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Para que haja sangramento de um vaso deve haver uma pequena ruptura em sua parede
e a pressão interna do vaso deve ser maior do que a externa forçando o sangue para fora
através da ruptura. Os pequenos capilares, arteriolas e venulas são frequentemente
rompidos por pequenos traumas quotidianos, esses traumas são a fonte mais comum de
sangramento, embora frequentemente nem saibamos que houve algum dano, os
mecanismos hemostáticos intrínsecos do organismo normalmente são suficientes para
parar os defeitos e evitar a perda de sangue atrvés desses vasos microcirculatórios
pequenos. [ CITATION Lau11 \l 2070 ]
O sangramento de uma artéria rompida é mais profuso e portanto mais perigoso do que
um sangramento venoso porque a pessão sanguínea anterial é muito maior do que
apressão venosa, medidas de primeiros socorros para uma artéria rompida imcluem a
aplicação de pressão externa ao ferimento maior do que a pressão sanguínea arterial de
froma a imterromper temporariamente o sangramento até que vaso rompido possa ser
cirugicamente fechado. [ CITATION Lau11 \l 2070 ]
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OBJECTIVO GERAL
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
Hemostasia e Coagulação
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visam manter o sangue em um estado
líquido dentro do sistema vascular. Diversos mecanismos sistémicos complexos
interrelacionam-se para manter um equilíbrio entre coagulação e anticoagulação.
(Ganon, 2014)
Constrição Vascular
Os reflexos nervosos são desencadeados por impulsos nervosos dolorosos ou por outros
impulsos sensoriais, originados no vaso traumatizado ou nos tecidos vizinhos.
(Guyton,2011)
Quanto maior for a gravidade do trauma ao vaso, maior será o grau do espasmo
vascular. O espasmo pode durar vários minutos ou mesmo horas, tempo no qual
ocorrem os processos de formação dos tampões plaquetários e de coagulação do sangue.
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(Guyton,2011)
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As palquetas permanecem funcionais por, em média 10 dias e então são retiradas de
circulação pelos macrôfagos do tecido, especialmente aqueles no baço e no fígado, e
subistituidas por plaquetas recem liberadas pela medula óssea. O hormônio
trombopoetina, produzido pelo fígado aumenta o número de megacariócitos na medúla
óssea e estimula cada mecariócito a produzir mais plaquetas. Os factores que controlam
a secreção da trombopoetina e regulam o nivel de plaquetas estão sendo investigados
actualmente. [ CITATION Lau11 \l 2070 ]
As plaquetas não saiem do sangue como os GBs, mais a qualquer momento cerca
de um terço delas está armazenados em espaços cheios de sangue no baço. Essas
plaquetas armazenadas podem ser liberadas do baço para circulção sanguínea conforme
necessário (por exemplo, durante uma hemorragia). [ CITATION Lau11 \l 2070 ]
a) Dilatam
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FvW forma uma ponte entre a parede do vaso lesada e as plaquetas. [ CITATION Wid13 \l
2070 ]
O tampão de plaquetas agregadas não apenas veda fisicamente a roptura nos vaso mas
também desempenha outras três funções importantes:
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ruputuras maiores nos vasos exigem a formação de um coágulo sanguíneo para
interroper completamente o sangramento.
Coagulação sanguínea
Dentro de 3 e a 6 minutos, apos a ruputura do vaso se a abertura não for muito grande
toda a abertura ou a extremiodade aberta do vaso é ocupada pelo coagúlo. Apos periudo
de 20 minutos a uma hora, o coagulo se retrai, essa retração feicha ainda mais o vaso.
As plaquetas têm também papel importante nessa retração do coágulo. (Guyton,2011)
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Na corrente sanguínea normalmente predomina os anticoagulantes, de modo que o
sangue não coagula enquanto esta circulando pelos vasos sanguíneos. Quando o vaso é
rompido, pró-coagulantes da área da lesão tecidual são ativados e predominam sobres os
anticoagulantes com o consequente desenvlvimento de coágulo. (Guyton,2011)
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viatmina k e apresença de doenças hepática que impeça a formação normal de
protrombina pode diminuir o nivel de protrombina a valores tam baixos que resultam
em aumento da tendência a sangramento. (Guyton,2011)
Funções da trombina
A trombina, além de converter fibrinogênio em fibrina também ativa o fator XIII para
estabilizar a malha de fibrina resultante, atua em retroalimentação positiva para facilitar
sua própria formação e aumenta a agregação de plaquetas, o que por sua vez é essencial
ao processo de coagulção. [ CITATION Lau11 \l 2070 ]
A plasmina fibrinolítica dissolve o coágulo um coágulo não deve ser uma solução
permanete para uma ruputura em um vaso é um dispositivo temporário para parar o
sangramento até que o vaso possa ser repardo. Simultaneamente ao processo de cura o
cágulo quando não é mais necessário para evitar a hemorragia é lentamente dissolvido
por uma ezima fibrinolítica denominada plasmina, se os coágulos não fossem removidos
depois de excutar sua função hemostáticas os vasos especialmente mais cedo ou mais
tarde ficariam obstruidos por coágulos.[ CITATION Lau11 \l 2070 ]
Cascata de coagulação:
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Outro fator de coagulação ativado do plasma o fator X, coverte a protrombina em
trombina. O fator X em se normalmente está presente no sangue em forma inativa e
deve ser convertido para forma ativa por outro fator ativado e assim por diante. No total,
doze fatores de coagulação do plasma participam dos passos essenciais que causam a
conversão final de fibrinogênio em uma malha de fibrina estabilizada. Esses fatores são
desiguinados por (números romanos), na ordem em que os fatores foram descobertos,
não na ordem emque participam do processo de coagulação. [ CITATION Lau11 \l 2070 ]
Vias de coagulação
Via de coagulação extrinseca e assim designada por ser desencadeada por factores
quimicos por factores quimicos que são exteriores ou extrinsecos ao sangue. Os tecidos
lesados libertam uma mistura de lipoproteinas e fosfolipidos, denominada
tromboplastina também conhecida como factor tecidual( FT), ou factor III. A
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tromboplastina na presença de iões de Ca2+, forma complexo com factor VII, o qual
activa o factor X, dando inicio à via comum. ( Tate, 2011)
Via comum
A via comum se inicia com ativação do fator X, pela combinação de várias substâncias,
fator III, cálcio, fator VII e fosfolipídios teciduais na via extrínseca
e, da mesma forma, o FP3, fator IX e o fator VII na via intrínseca.
O fator X ativado combina-se com os fosfolipídios teciduais ou com fosfolipídios
liberados pelas plaquetas, bem como fator V para formar o complexo denominado
ativador de protrombina ( A substância ativadora de protrombina inicia a ativação do
fator II(protrombina) em fator IIa (trombina), onde a principal ação da trombina é a
conversão do fibrinogênio (fator I) em monômeros de fibrina, que são interligados pelo
fator XIII ativado, formando polímeros insolúveis de fibrina. A transformação ou
“estabilização” da fibrina solúvel em um coágulo de fibrina insolúvel é catalisada pelo
fator XIII, na presença de cálcio, onde o fator XIII normalmente circula no plasma sob a
forma de proenzima inativa e é convertido em sua forma ativa
pela trombina. ( Carlos & Freitas, 2007)
Função dos íons Cálcio nas Vias Intrínseca e Extrínseca
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Exceto as duas primeiras etapas da via intrínseca, os íons cálcio são necessários para a
promoção ou para a aceleração de todas as reações da coagulação sanguínea. Por
consequência, na ausência de íons cálcio, a coagulação sanguínea não ocorre por
qualquer dasvias. No corpo vivo, a concentração de íons cálcio raramente cai até níveis
significativos que afetem a cinética da coagulação sanguínea. Mas quando o sangue é
removido da pessoa, pode-se evitar sua coagulação pela redução dos níveis de íon
cálcio, até valores abaixo do limiar para a coagulação pela desionização do cálcio,
fazendo-o reagir com substâncias, como o íon citrato,ou pela precipitação do cálcio com
o uso de substâncias, como o íon oxalato.
Exames de coagulação
Importância
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sangramento. Se o coagulograma indicar qualquer alteração, o procedimento deve ser
suspenso.
Na clínica médica diária, é pedido para investigar sangramentos espontâneos ou fazer
diagnóstico diferencial de sangramentos uterinos disfuncionais nas mulheres. Pode
também ser utilizado em muitas patologias hematológicasque cursam com distúrbios da
coagulação ou em casos em que o paciente tem história prévia de sangramentos. O
coagulograma também é solicitado quando um paciente é picado por algum animal ou
inseto que possui toxina que altera a coagulação sanguínea.
Nos dias atuais, a dengue é uma enfermidade importante e muitas vezes é necessário um
coagulograma para definir condutas no paciente com dengue. O exame permite,
também, a monitoração do estado de pacientes que utilizam medicamentos
antiagregantes plaquetários ou anticoagulantes, como forma de prevenir certas doenças
cardíacas daí decorrentes. (Paez,2018)
Como é feito
Exames do coagulograma
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O coagulograma é constituído por alguns exames que avaliam a presença de todos os
fatores envolvidos na coagulação sanguínea e, consequentemente, a hemostasia Os
principais exames presentes no coagulograma são:
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2. Tempo de Protrombina (TP)
A protrombina, também conhecida como Fator II da coagulação, é uma proteína que é
ativada durante o processo de coagulação e que tem como função promover a conversão
do fibrinogênio em fibrina, formando o tampão plaquetário secundário ou definitivo.
Esse exame tem como objetivo verificar o funcionamento da via extrínseca da
coagulação, já que consiste na avaliação do tempo em que o sangue leva para formar o
tampão secundário após a exposição à tromboplastina cálcica, que é o reagente usado no
teste.
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Como entender o resultado: Em condições normais, o TTPA é de 21 a 32 segundos.
No entanto, quando a pessoa faz uso de anticoagulantes, como a heparina, ou possui
deficiência de fatores específicos da via intrínseca, como os fatores XII, XI ou VIII
e IX, que são indicativos de hemofilia, o tempo normalmente é superior ao de
referência, sendo indicado no exame que o TTPA está alargado.(Lemos,2017)
5. Quantidade de plaquetas
As plaquetas são fragmentos de células presentes circulantes no sangue que possuem
papel essencial para a hemostasia, uma vez que contêm fatores importantes para o
processo de coagulação, como o fator de von Willebrand, por exemplo.
Quando há uma lesão tecidual, as plaquetas dirigem-se rapidamente para o local da
lesão, com o objetivo de auxiliar no processo de estancamento do sangue. As plaquetas
ativadas fixam-se no endotélio do vaso lesado por meio do fator de von Willebrand e,
em seguida, alteram o seu formado e liberam substâncias no plasma para recrutar mais
plaquetas para o local da lesão e, assim, formar o tampão plaquetário primário.
Assim, a verificação da quantidade de plaquetas é importante no coagulograma pois
permite que o médico saiba se há alteração no processo de hemostasia primária,
recomendando um tratamento mais específico. .(Lemos,2017)
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Como entender o resultado: A quantidade normal de plaquetas no sangue é entre
150000 e 450000 /mm³. Valores menores que o de referência são indicados no exame
como trombocitopenia, indicando que há menor quantidade de plaquetas circulantes, o
que pode resultar em problemas de coagulação do sangue, favorecendo
sangramentos, além de poder ser indicativo de deficiências nutricionais, alterações na
medula óssea ou infecções, por exemplo.
Valores acima do de referência recebem o nome de trombocitose, o que pode resultar
em coagulação em excesso, o que pode acontecer devido a hábitos de vida, como
tabagismo ou alcoolismo, por exemplo, ou devido a condições patológicas, como
anemia ferropriva, síndrome mieloproliferativas e leucemia, por exemplo.
( Lemos,2017)
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Qualquer evidência clínica de sangramento ativo dos tratos gastrintestinal, respiratório
e geniturinário contraindica o uso dos anticoagulantes orais (ACO). Hemorragia
cerebrovascular, aneurisma cerebral, hipertensão arterial severa, pericardite e
endocardite bacteriana também são situações de risco para sangramentos. Via de regra,
pacientes alcoólatras, psicopatas ou que não possam ser supervisionados não têm
indicação para o uso dessa classe de drogas, pois podem apresentar resultados clínicos
graves (Gimarães,2007).
A eficácia dos ACO geralmente é superior à da aspirina, mas o uso combinado desses
dois agentes antitrombóticos é mais efetivo para doença arterial e permite que a
intensidade da ACO seja diminuída. A diferença do tratamento da doença arterial e
venosa é explicada pela maior formação de agregados plaquetários no coágulo da
doença arterial. As condições que apresentam baixo risco de tromboembolismo podem
ser manejadas com aspirina apenas. (Gimarães,2007).
Conclusão
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acelulares, incluindo a parede vascular e a membrana basal, microfibrilas e colágeno,
ativação plaquetária e as cascatas de coagulação e da fibrinólise.
Bibliografia
C.Rizzo, Donald. Fundamentos de Anatomia e Fisiologia . São Paulo : cungage
Learning , 2012.
Carlos L. M. Maria & Freitas de Sousa F.D. Polyanna. Estudo de cascata de coagulação e seus
valores de referencia, 2007.
Coagulação ambulatorial Gimarães Jordana 2007
Costa e Freitas Manuel: Dicionario Médico,2014
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Guyton & Hall Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro: Elservier, 2011.
Lemos Marcela. Para que serve o Coagulograma e como é feito, 2017.
Sherwood, Lauralee. Fsiologia Humana das células aos sistemas. São Paulo: Cungage
Learning, 2011.
Tate Stephens Seeley. Anatomia e Fisiologia, 2011
Widmaier, Raff & Strang. Vander Fisiologia humana . Rio de Janeiro : Guanabara
Koogan, 2013.
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