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DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA – UFRPE

DISCIPLINA TÉCNICA CIRÚRGICA VETERINÁRIA


TURMA SV3 – PROF EDUARDO A TUDURY
PRIMEIRO SEMESTRE DE 2020 – AULAS REMOTAS
DURANTE PANDEMIA DE COVID 19

ASSUNTO: Hemostasia cirúrgica DATA: 19/05/2021

Vídeos: https://www.youtube.com/watch?v=Oxq3Gs6lb0M
https://www.youtube.com/watch?v=SfZHotgkYAo
https://www.youtube.com/watch?v=9SNnysxjkDY
https://www.youtube.com/watch?v=zPhFWRIi6X0
https://www.youtube.com/watch?v=PZYvXY8qR2A

1. Mencione 8 fatores que dificultam a hemostasia cirúrgica e 5 fatores que a facilitam

Fatores que facilitam:

Contração dos órgãos e vaso  A vasoconstrição diminui o tamanho da abertura pelo qual o sangue
escapa do vaso, assim como, a quantidade de sangue naquela região do vaso.

Compressão do/no tecido  Estanca temporariamente o sangramento, dando o tempo necessário


para que ocorra a coagulação dentro do vaso.

Elasticidade e contratilidade  A capacidade do vaso de se contrair.

Coágulo e plaquetas  Níveis plaquetários adequados para que ocorra a hemostasia primaria e
secundaria de forma adequada.

Queda da pressão arterial  Diminuição do fluxo sanguíneo.

Fatores que atrapalham:

Trombocitopenia/patia  A baixa de plaquetas, ou plaquetas defeituosas, impossibilitam a


formação dos coágulos e, consequentemente, a hemostasia do vaso.

Coagulopatias Distúrbios na coagulação (produção de fatores de coagulação) sanguínea


impossibilitam a hemostasia fisiológica.

Tamanho do vaso  Vasos mais calibrosos demoram mais tempo, e são mais difíceis, de coagularem.

Espaços não restritos 

Movimento  O movimento pode fazer com que o trombo se solte do vaso. Pode fazer com
aumente o fluxo de sangue no local.

↑ pressão arterial  Aumenta o fluxo de sangue no local, aumentando o sangramento e


dificultando a coagulação.

Fluidoterapia  As plaquetas, e os fatores de coagulação, podem ter sua concentração no sangue


diminuída, dificultando a formação do coagulo.
Hiperemia / neovasc.  Na hiperemia acontece o aumento do fluxo sanguíneo para um
determinado órgão ou tecido, causada por alguma disfunção circulatória, já na neovascularização
acontece a formação de pequenos vasos anômalos e frágeis.

Hiperfibrinólise  O aumento da degradação da fibrina (formada no final da cascata dos fatores de


coagulação) impossibilita a formação do trombo, quando se necessita de uma coagulação secundária.
(Ex; Fibrinolisina ou plasmina).

2. Mencione 5 motivos pelos quais é importante se fazer correta hemostasia nas cirurgias

Visão campo operatório  A grande quantidade de sangue dificulta a visualização do local, ou órgão,
que está sendo operado.

Retardo da cicatrização  Um dos requisitos para que a cicatrização aconteça de maneira adequada
é que as bordas da ferida estejam limpas, sendo que, a constante saída de sangue também impede a
coaptação adequada das bordas.

Meio de cultura  O sangue é um excelente meio de cultura bacteriana, tanto nas bradas das feridas
quanto em espaços mortos deixados pelo cirurgião.

Compressão (SNC, Coração) e deformação  Órgãos que necessitam de um fluxo constante de


sangue podem sofrer deformação.

Hemorragia excessiva  Leva a queda das concentrações de tudo que circula no sangue, incluindo o
O2, além do choque hipovolêmico.

3. Que tipo de hemorragias (duas) são estas acima ? O que indicam quanto ao funcionamento dos
mecanismos de coagulação.

A primeira imagem mostra uma hemorragia do tipo interna, petéquia (pontos menores) e
equimose (mancha maior) ou purpura. A segunda imagem é de uma hemorragia externa. A
primeira imagem, por ser petéquias, indica um problema nas plaquetas. Já a segunda imagem
pode indicar que exista um problema nos fatores de coagulação, impossibilitando assim, a
formação dos coágulos e a hemostasia fisiológica.
4. O que deveria ser feito imediatamente ao se perceber este tipo de hemorragia ?

Se tratando de petéquias, deveria ser feito o teste de tempo de sangria e contagem de plaquetas,
para que se identifique qual a origem do problema plaquetário, e se trate da maneira mais adequada
possível. Já se tratando de uma hemorragia externa, medidas mais urgentes devem ser tomadas para
que se estanque o sangramento como; curativo compressivo no local, torniquete, bandagem
(compressão circular), uso de água oxigenada, caso a lesão seja pequena, isso dará tempo para que
ocorra a hemostasia fisiológica (caso as plaquetas e os fatores de coagulação estejam normais), caso
o sangramento não cesse, e se necessário, deve ser feito o pinçamento e a ligadura dos vasos que
estão sangrando (dentro de todos os parâmetros de assepsia e analgesia do paciente).

5. Esta hemorragia acima, é uma hemorragia petequial, sufusão, equimose ou hematoma ? O que
significam cada um destes termos, qual a diferença entre equimose e hematoma?

Essa hemorragia é um hematoma no pavilhão auricular (otohematoma).

Hemorragia petequial  São pequenos pontos vermelhos na pele (pequenas hemorragias) e estão
ligadas a problemas plaquetários, que influenciam na hemostasia primaria.

Sufusão  Dentre essas, a sufusão é um tipo hemorragia mais extensa, que consiste no
derramamento de sangue para tecidos vizinhos.

Equimose  Equimose é um sangramento no tecido subcutâneo, com diâmetro maior que 1cm,
originado da ruptura de um ou mais capilares sanguíneos.

Hematoma  são lesões em órgãos e tecidos que ocorrem geralmente após um choque
(traumatismo) que leva ao rompimento de pequenos vasos sanguíneos (capilares) e ao acúmulo de
sangue no local. Pode apresentar diferentes coloração, decorrentes da metabolização da
hemoglobina em biliverdina.
6. Quais são as características macroscópicas das hemorragias externas e internas, arterial,
venosa, capilar e mista?

Externas: Extravasamento de sangue por meio da pele, em grande ou pequena quantidade.

Internas: Manchas na pele (petéquias, equimoses, hematomas e/ou sufusões), presença de


liquido livre, se tratando de hemorragias cavitarias.

Arterial: Como a pressão do sangue dentro dos vasos artérias é maior, quando lesados, esses
vasos liberam o sangue em “jatos” ou em “pulsos”, além do sangue arterial ser um sangue mais
claro, quando comparado ao sangue venoso.

Venosa: Diferente da hemorragia decorrente de um vaso arterial, o sangue tende a ser liberado
com pouca pressão, geralmente escorrendo, além do sangue venoso ser mais escuro que o sangue
arterial (pela maior presença de CO2).

Capilar: São hemorragias externas pequenas, com pouco extravasamento de sangue, provenientes
de capilares venosos mais superficiais.

Mista: Quando se tem tanto uma hemorragia interna quanto uma hemorragia externa. Comum
em casos de atropelamento. (quando se atinge veias e artérias)

7. Que tipo clinico de hemorragia apresentará um cão com trombocitopenia, hemofilia,


hepatopatia e intoxicação por rodenticidas dicumarinicos? Qual teste de hemostasia estará
alterado em cada caso? Como trato rapidamente cada um se estiver ocorrendo uma
hemorragia?

Trombocitopenia: Hemorragia interna, decorrente da baixa de plaquetas, petéquias ou equimoses. A


alteração se dará no teste de tempo de sangria. A origem dessa queda de plaquetas deve ser
identificada para se seja tratada adequadamente e, se necessário fazer transfusão sanguínea.

Hemofilia (deficiência dos fatores de coagulação): Presente em hemorragias externas, decorrente da


deficiência de fatores de coagulação ( fator VIII do tipo A, fator IX tipo B). O teste que deve ser feito é
o tempo de coagulação. O sangramento deve ser estancado, seja por métodos físicos ou químicos,
além da transfusão sanguínea, para que o organismo tenha a disposição os fatores de coagulação.
Hepatopatia: Hemorragia externa, tendo em vista que todos os fatores de coagulação são
sintetizados no fígado, e caso esse apresente alguma diminuição de sua função, o processo de
coagulação será afetado e o sangramento tende a persistir. O teste que deve ser feito é tempo de
coagulação. O sangramento deve ser estancado, seja por métodos físicos ou químicos, além da
administração de vitamina K e transfusão sanguínea.

Rodenticidas dicumarinicos: Hemorragia externa, já que os derivados dicumarinicos reduzem a


quantidade de vitamina K ativa no sangue, sendo essa, necessária para a sínteses de fatores de
coagulação ( II, VII, IX, X). O teste que apresentará alteração é o tempo de coagulação. A
administração de vitamina K1 deve ser feita, porém, o tempo de resposta é de 6 a 12 horas, caso a
hemorragia seja intensa, medidas como; transfusão sanguínea devem ser feitas.

8. Como são feitos os testes tempo de coagulação e tempo de sangria e o que indica a falha de
cada um destes? Em quanto tempo ocorre resposta indicando o teste ser normal? Onde são
formadas as plaquetas e os fatores de coagulação?

No tempo de coagulação, o sangue é coletado e colocado em um tubo de microhematocrito, sendo


protegido com as mãos para que a temperatura fique o mais próxima possível da temperatura
fisiológica do animal, mantendo assim por um período de 3 a 5 minutos, em seguida, o tubo é
quebrado e observado se o sangue presente ali coagulou. A falha nesse teste indica difidência nos
fatores de coagulação.

No tempo de sangria, é cortado um pequeno pedaço da unha do animal, até que comece a sangrar, e
observado em quanto tempo o sangramento cessa, devendo estar entre 3 a 5 minutos. A falha nesse
teste indica queda no número de plaquetas, ou plaquetas defeituosas.

As plaquetas são formadas na medula óssea e os fatores de coagulação são sintetizados no fígado.

9. Detalhe passo por passo como deve se proceder para pinçar uma arteríola sangrando no
subcutâneo e logo liga-la? Quais fios e nós são mais indicados para se fazer a ligadura ?

O primeiro passo é localizar o vaso que está sangrando, para isso pode-se utilizar gaze, compressa,
aspirador ou lavar e aspirar simultaneamente. Já identificado o local do sangramento, utilizando uma
pinça hemostática, deve-se pinçar o vaso no local do sangramento, com a ponta da pinça, e a
curvatura virada para baixo. Em seguida, o auxiliar deve girar a pinça para que a ponta e a curvatura
apontem para cima, para que o cirurgião passe o fio em torno do vaso e faça o nó para a ligadura,
apertando o nó para baixo com as mãos. São indicados fios absorvíveis, como poliglactina 910 (vicryl),
Catgut Cromado, caso não aja infecção ou polidioxanona (PDS). Deve ser usado uma ligadura simples,
sendo necessário apenas uma volta no primeiro nó e mais três semi-nós, e caso necessite pode-se
fazer uma transfixação no vaso.

10. Mencione 6 perguntas que faria na anamnese de uma cirurgia visando saber se o paciente tem
problemas de hemostasia. Porque o ácido acetil salicílico e os antinflamatorios não esteroides se
dados antes de uma cirurgia prejudicam a hemostasia?
1 - Os ferimentos do animal sangram excessivamente, por um tempo muito longo?
2 – O animal sangra mais que o normal durante o cio? (caso seja fêmea)
3 – O animal te muitos carrapatos, ou teve alguma infestação recente?
4 – O animal faz uso de algum antinflamatorio? Se sim, qual?
5 – O animal faz uso de quimioterápicos?
6 – O animal possui diagnostico de hemofilia?

O ácido acetil salicílico e os antinflamatorios não esteroides agem inibindo a COX-1, sendo que
essa, é fundamental para a síntese do tromboxano A2, que favorece a adesão e a agregação
plaquetária, aumentado assim o risco de sangramentos.

11. Mencione 3 formas de se fazer hemostasia temporária, sem lesar o vaso sanguíneo pinçado.

Uso de pinça atraumatica (pinça hemostática com elástico de luva)


Pinça Bulldog
Clips vasculares
Cera óssea
Hemospon

12. Detalhe passo por passo como deve se proceder para pinçar, seccionar e ligar uma artería
ovárica pelo método das 3 pinças? Quais fios e nós são mais indicados para se fazer a ligadura?

Geralmente, as aterias e veias ovarianas são ligadas em massa, juntamente com as demais estruturas
que formam o coto ovariano (mesovario, ligamento suspensor do ovário e gordura periovariana). O
primeiro passo é, isolar esse coto ovariano, em seguida, as três pinças são colocadas em paralelo,
uma próxima da outra e, com o bisturi, seccionar o coto entre a primeira e a segunda pinça. Em
seguida, a ligadura é feita a baixo da última pinça, com um seminó simples para promover a isquemia
dos vascular, que deverá ser apertado enquanto a pinça é retirada, sendo completada a hemostasia
com mais dois seminós simples. Os mais indicados são fios absorvíveis (Vicryl, Monocryl, PDS,
categute cromado).

13. Por qual mecanismo o emasculador usado na castração de equinos funciona, porque deve se
deixar aplicado no mínimo por 5 minutos?

Ele causa uma angiotripsia (esmagamento do vaso), e também o corte. Deve-se deixar por 5 minutos,
pois esse é o tempo mínimo necessário para que ocorra a coagulação do sangue e se forme o
trombo.

14. Porque a transfusão de sangue recém colhido atua como terapêutica hemostática, e porque não
serve o sangue conservado na geladeira?

O sangue fresco ainda contem grande quantidade de fibrinogênio, plaquetas, protrombina e fatores
de coagulação, e isso é fundamental para a hemostasia. No sangue conservado acontece a degradação
de grande parte desses componentes.
15. Qual a função da vitamina K? Ela permite ou estimula a formação de fatores de coagulação?
Quais fatores de coagulação ela permite sejam formados e aonde? Qual seria sua ação num cão
com epistaxis se o teste tempo de coagulação deu 3 minutos? Que procedimentos clínicos e
cirúrgicos podem ser implementados (ver you tube vários vídeos).

A função da vitamina K em mamíferos é atuar como co-fator na produção de alguns fatores de


coagulação (2, 7, 9 e 10), produzidos no fígado. Ela permite a formação de fatores de coagulação que
são vitamina K-dependentes. O tempo de coagulação dentro do normal descartaria um problema
relacionado aos fatores de coagulação, nesse caso, a administração de vitamina K não surtiria efeito.
Caso as tentativas de conter a hemorragia não funcionem, poderia ser feita a transfusão sanguínea,
para a reposição de plaquetas. Em último caso, poderia ser feita a obstrução cirúrgica temporária das
aterias carótidas, por um período de até 30min, caso o sangramento não cesse, pode-se fazer a
ligadura definitiva desses vasos (nunca fazer em gatos).

16. Mencione 7 regras básicas de se fazer hemostasia cirúrgica.

Hemostasia plano por plano  Promover hemostasia a cada camada de tecido seccionado, e vasos
das cavidades.

Hemorragias capilares  Devem ser controladas por métodos manuais (compressão) ou por
equipamentos geradores de frio ou calor.

Vasos maiores  Receberão ligaduras transitórias ou definitivas.

Mínimo de tecido  O vaso deve sempre, que possível, ser individualizado dos demais tecidos, para
minimizar a necrose tecidual.

Fistulas arteriovenosas  Nunca se deve ligar uma artéria e uma veia juntas (calibrosas), pois
podem gerar a longo prazo problemas vasculares importantes.

Neoplasias e infecções  Ligar primeiro as veias de drenagem, visando evitar a disseminação de


células neoplasias ou microrganismos patogênicos .

Tratar os tecidos com delicadeza  Evitar traumas desnecessários aos tecidos, quando for fazer a
hemostasia.

17. Descreva passo por passo como se faz um torniquete e por quanto tempo pode ficar aplicado.
Cite 3 tipos de cirurgias em órgãos diferentes de cães no qual seria indicado.

É uma ligadura elástica que envolve o membro e que pode ser feita de material elástico ou não e
deve ser aplicada acima do local que sofrerá a intervenção, para evitar hemorragias artérias, e abaixo
deste para prevenir as venosas. Seu uso é contraindicado acima de superfícies ósseas por onde
passam nervos e em cirurgias prolongadas, porque a anoxia prolongada provoca danos no tecido.
Como pode ocorrer necrose após o uso prolongado, sugerem-se períodos máximos de 30 minutos.
18. Estando você de plantão no hospital chega um cão Doberman , 1 ano de idade, supostamente
sadio, com um corte na almofada plantar que não para de sangrar. Os tutores trouxeram com
pano comprimindo o membro e no pano tem sangue coagulada, mas de casa ate a clinica se
passaram 30 minutos. Esse sangue coagulado indicaria o que? Quais exames para avaliar a
hemostasia solicitaria?. Ao fazer os teste de coagulação e sangria o segundo esta alterado. Quais
doenças podem dar esse teste alterado? A vitamina K seria importante para parar essa
hemorragia? Contagem de plaquetas de 30.000/ul. Quais procedimento físicos e biológicos de
hemostasia você implementaria? O que é a doença de von Willebrand? Poderia ser este o
caso?

O sangue coagulado indicaria que o problema não está relacionado aos fatores de coagulação,
porém, se passaram 30 minutos. Os exames solicitados seriam o de contagem de plaquetas e o RC
(retração do coágulo, que analisa função plaquetária). Doenças relacionadas a medula óssea (anemia
ou leucemia), linfoma, erliquiose, doenças auto-imunes (como lúpus), infecção bacteriana etc. A
vitamina K não seria eficaz para esse caso, visto que, o problema não está relacionado aos fatores de
coagulação. A quantidade normal de plaquetas para cães está entre 150 mil e 450 mil /mm3.
Torniquete por até 30min e ligadura simples (se possível), transfusão sanguínea (caso necessário),
espoja de fibrina, hemospon.

A adesão e a agregação plaquetaria se dá por meio de clicoproteinas presentes no endotelio, e até


mesmo nas plaquetas, e uma proteina fundamental para esse processo é o fator de Von Willebrande,
que vai fazer justamente a ligação das plaquetas com o endotelio. Animais que possuem deficiência
dessa proteina apresentam problemas de coagulação, prinpalmente na hemostasia promaria.

ESCLARECIMENTO: Aula prática do dia 26 de maio de 2021. Profº. Eduardo A. Tudury.

Hemostasia: Conjunto de ação que visam manter o sangue fluindo dentro dos vasos.

Hemostasia primaria: Ação vascular das plaquetas.


O sangue em contato com substancias presentes na parede dos vasos da inicio ao processo de
coagulação sanquinea. Ocorre vasoconstrição no local da lesão, isso diminui o tamando do espaço
por onde o sangue está saindo assim como o fluxo sanguineo no local. As plaquetas circulantes no
sangue irão aumentar seu tamando e mudar a sua forma (formato irregular), e irão dar inicio a
adesão plaquetaria, se aderindo ao vaso (principalmente ao colageno) e liberando substâncias que
atraem mais plaquetas, dando incio a agregação plaquetaria (uma plaqueta se liga a outra). A adesão
e a agregação plaquetaria se dá por meio de clicoproteinas presentes no endotelio, e até mesmo nas
plaquetas, e uma proteina fundamental para esse processo é o fator de Von Willebrande, que vai
fazer justamente a ligação das plaquetas com o endotelio. Animais que possuem deficiência dessa
proteina apresentam problemas de coagulação, prinpalmente na hemostasia primaria.
Hemostasia secundaria: Fatores de coagulação, fibrina.
Se dá por meio dos fatores de coagulação, que também são proteinas (e algumas enzimas),
produzidas pelo fígado. Esses fatores de cogulção estão circulando no sangue na forma inativa, e para
serem ativados precisam do estimulo da lesão vascular, promovidos pelo colágeno e calicreina, por
exemplo. A ativação dos fatores de coagulação se dá por cascata, um dependendo do outro, podendo
ser por duas vias; intrínseca ou extrínseca.
A posterior eliminação desse coágulo é necessária para que esse não venha se soltar na corrente
sanguinea em forma de embolo.

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