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Direito
Unidade 2 – Estado e Economia
GRAU, EROS ROBERTO. A ORDEM ECONÔMICA NA CONSTITUIÇÃO DE 1988 (INTERPRETAÇÃO E
CRÍTICA). 3. ED. SÃO PAULO: MALHEIROS, 1997. CAPÍTULOS 1, 2 E 3.
Unidade 2 – Estado e Economia
◦2.1 - A intervenção econômica do Estado e sua função social.
◦Complementar;
◦Substituir;
◦Compensar.
O Estado (do século XIX para o século
XX)
◦Constituir e Preservar:
◦ O Estado garante o sistema de direito civil, com as instituições básicas da propriedade e da
liberdade de contratar;
◦ Protege o sistema de mercado contra efeitos secundários autodestrutíveis: jornada especial
de trabalho, legislação antitruste, estabilização do sistema monetário;
◦ Assegura as premissas da produção dentro da economia global - tais como educação,
transportes e comunicações;
◦ Promove a capacidade da economia nacional para competir internacionalmente - política
comercial e aduaneira;
◦ Se reproduz mediante a conservação da integridade nacional, no exterior com meios
militares e, no interior, mediante a eliminação paramilitar dos inimigos do sistema.
O Estado (do século XIX para o século
XX)
◦Complementar:
◦Para complementar o mercado, o sistema jurídico é adequado a novas
formas de organização empresarial, de concorrência e de
financiamento;
◦Atua, por exemplo, na criação de novas instituições no direito bancário
e empresarial e da manipulação do sistema fiscal;
◦Porém, sem conturbar a dinâmica do processo de acumulação.
O Estado (do século XIX para o século
XX)
◦Substituir:
◦ Tendo em vista a substituição do mercado, em reação frente a debilidade das forças
motrizes econômicas, reativa a fluência do processo de acumulação, que já não resta,
então, abandonado a sua própria dinâmica, criando novas situações econômicas;
◦ Com esse panorama contrasta a "era dourada" dos trinta anos posteriores à II
Guerra, quando vivemos um tempo mais próspero, caracterizado por altas taxas
de crescimento do produto e incrementos da produtividade, elevação dos
salários reais, reduzidas taxas de desemprego, ampliação do consumo de massa e
criação de abrangentes sistemas de proteção ao bem-estar dos trabalhadores e
dos cidadãos.
O declínio do neoliberalismo
O Estado é transformado no grande vilão e a receita passada é:
◦ Desregulamentação dos mercados domésticos e eliminação das barreiras à
entrada e saída de capital-dinheiro:
◦ Para os mercados de bens, submissão das empresas à concorrência global,
eliminando-se os resquícios do protecionismo e de quaisquer políticas
deliberadas de fomento;
◦ Para os mercados de trabalho, flexibilização e remoção das cláusulas sociais.
Globalização
◦ A globalização é um fato histórico; o neoliberalismo, uma ideologia;
◦ A "globalização" decorre da terceira Revolução Industrial - informática,
microeletrônica e telecomunicações -, realizando-se como "globalização financeira“;
◦ Com isso pode-se afirmar que:
◦ Não há uma relação necessária entre globalização e neoliberalismo;
◦ Outras fossem as condições político-sociais, a globalização poderia conviver com outras ideologias que se
tornassem hegemônicas;
◦ Há marcante contradição entre o neoliberalismo - que exclui, marginaliza - e a
democracia, que supõe o acesso de um número cada vez maior de cidadãos aos
bens sociais;
◦ Por isso dizemos que a racionalidade econômica do neoliberalismo já elegeu seu
principal inimigo: o Estado Democrático de Direito.
2.1 - A intervenção
econômica do Estado e
sua função social.
GRAU, EROS ROBERTO. A ORDEM ECONÔMICA NA CONSTITUIÇÃO DE 1988
(INTERPRETAÇÃO E CRÍTICA). 3. ED. SÃO PAULO: MALHEIROS, 1997. CAPÍTULO
1.
2.2 - A ordem econômica na Constituição
Federal.
2.3 - Aspectos jurídicos da intervenção do
Estado na economia.
GRAU, EROS ROBERTO. A ORDEM ECONÔMICA NA CONSTITUIÇÃO DE 1988
(INTERPRETAÇÃO E CRÍTICA). 3. ED. SÃO PAULO: MALHEIROS, 1997. CAPÍTULOS
2 E 3.