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Funções e organização do Função legislativa – Elaboração de leis que regulam a

vida do povo. Esta função é exercida pela assembleia


Estado da República e pelo Governo.

Estado Função executiva – Tem por fim a satisfação das


necessidades coletivas e desenvolve-se através da
Estado – sociedade politicamente organizada, fixa em execução das leis resultantes de opções políticas. Esta
determinado território e tendo como características a função é exercida pelas Administrações Públicas.
soberania e a independência.
Função judicial – tem a função de julgar, de impedir
O Estado tem como objetivo, a satisfação de conflitos de interesse público e privado. Está ao encargo
necessidades de toda a coletividade, garantido a vida dos Tribunais.
em sociedade.
Esfera política – garantir a satisfação das necessidades
Elementos do Estado do povo, intervindo em áreas como justiça, segurança
e defesa.

É constituído por um conjunto pessoas, que estão Esfera social – garantir a qualidade de vida da população
ligadas ao estado pelo vínculo jurídico permanente de (ex.: o mau funcionamento dos hospitais).
da nacionalidade ou cidadania.
Esfera económica – fornecer um desenvolvimento
População – É um conjunto de pessoas que residem económico (ex.: criar políticas de emprego).
em determinado território, incluindo estrangeiros e
Os Órgãos de Soberania
excluindo os nacionais emigrados.
Presidente da república – é o representante máximo
Nação – Designa uma comunidade com uma identidade
da república; garante o regular funcionamento das
cultural, linguística e histórica comum.
instituições democráticas e é comandante supremo das
Forças Armadas. É eleito pelos cidadãos, tornando-se
presidente no mínimo 5 anos, e no máximo 10 anos.
Espaço geográfico que está sobre o poder jurídico do
Estado. Assembleia da República – a assembleia representa
todos os cidadãos portugueses, sendo constituída por
Subdivide-se em:
pelo menos 180 e no máximo 230 deputados.
→ Território terrestre;
Governo – é o órgão superior da Administração Pública.
→ Território aéreo; É constituído pelo Primeiro-Ministro, pelos Ministros e
→ Território marítimo. pelos Secretários e Subsecretários de Estado. O
Governo é responsável perante o Presidente da
República e a Assembleia da República. O Primeiro-
Soberania – constitui um poder político, que pode ser,
Ministro é nomeado pelo Presidente da República,
supremo (o Estado, dentro das fronteiras do seu
ouvidos os partidos representados na Assembleia da
território, não está limitado por nenhum poder) e
República e tendo em conta os resultados eleitorais.
independente (o seu poder é equiparado ao poder de
todos os outros Estados). Tribunais - são órgãos de soberania com competência
para administrar a justiça em nome do povo, são
Funções e organização do estado
independentes e apenas estão sujeitos à lei.
Função política – tem em vista a definição e
Setor público
prossecução dos interesses gerais da comunidade,
mediante a livre escolha das opções e soluções
consideradas melhores em cada momento. Esta função O Estado tem como única finalidade, a satisfação das
é exercida pelo Presidente da República, Assembleia da necessidades coletivas, sem objetivo de receber lucro.
República e pelo Governo.
O Setor Público Administrativo subdivide-se em: Funções do Estado Liberal:

→ Administração Central – Ministérios, Secreta- → Criar um quadro jurídico para a atividade


rias, direções-gerais económica;
→ Administração Local – Municípios e Freguesias → Garantir a segurança externa e interna;
→ Administração Regional – Regiões Autónomas → Assegurar a igualdade entre os cidadãos;
dos Açores e da Madeira → Garantir os direitos individuais;
→ Segurança Social – tem um regime próprio e → Administrar a justiça;
que é dotada de fundos e orçamentos próprios. → Satisfazer algumas necessidades coletivas.
→ Serviços e Fundos Autónomos - são
Estado intervencionista
constituídos por organismos com autonomia
administrativa, financeira e patrimonial. Ex:
Hospitais Públicas, as Universidades Públicas, as
Regiões de Turismo e os Teatros Nacionais. Funções económicas e sociais do Estado

Subdivide-se em: Eficiência – Gestão racional dos recursos no sentido de


satisfazer o maior número de necessidades possíveis a
→ Setor Empresarial do Estado (SEE) – o Estado menor custo.
entrevem diretamente nas empresas:
Falhas no mercado – são situações em que o
o Empresas Públicas – são muito poucas
mecanismo de mercado se revela incapaz de adotar as
em Portugal, mas é quando o Estado
soluções eficientes:
é sócio maioritário.
o Empresas participadas – quando o → Concorrência imperfeita – são mercados
Estado é sócio mais não maioritário. dominados por monopólios ou oligopólios, que
→ Setor Empresarial Local – é quando, por impedem a formação do preço de equilíbrio,
exemplo, uma empresa municipal pode anulando a concorrência.
exercer uma influência dominante.
Quando o mercado não funciona de maneira eficiente,
Nacionalização – transferência para o Estado, com ou o Estado deve intervir, elaborando leis que evitem a
sem indemnizações, da propriedade de empresas que concentração e cirando mecanismos que fiscalizem as
pertencem a privados, tornando-as propriedade pública condições efetivas de concorrência, ex.: Autoridade da
nacional. Concorrência (AdC).
Privatização – transferência da propriedade de uma Antitrust – regras de concorrência que se aplicam a
empresa estatal para o setor privado. acordos e práticas comerciais que visam eliminar a
concorrência através de situações de monopólio e de
Reprivatização – privatização de empresas que se
abuso de posição dominante (exclusão de
tornaram estatais através do processo de
concorrentes através de uma utilização indevida de
nacionalizações.
atuações limitadoras da concorrência).
A intervenção do Estado na → Externalidades – são efeitos que a ação de um
atividade económica agente económico tem sobre os outros que
não participam nessa ação, e podem ser:
O Estado Liberal o Positivas – beneficias muito as pessoas,
ex.: descobertas e invenções realizadas
→ Livre iniciativa; por cientistas.
→ Livre concorrência; o Negativas – é o caso da poluição
→ Propriedade privada dos meios de produção; ambiental provocada pelas fábricas,
→ Não há intervenção do Estado na Economia; que afeta a população, que não teve
→ Liberdade de trocas entre países. qualquer intervenção na emissão
desta poluição.
→ Bens Públicos – são aqueles de que podem → Limitação das despesas, pois não poderão ser
usufruir várias pessoas sem que se possa realizadas despesas não previstas no
impedir alguém de os utilizar. As suas orçamento ou por montantes superiores aos
características são: previstos.
o Não rivalidade: a utilização destes bens → Exposição do plano financeiro do Estado, ao
não impede que outros de usar. mostrar as despesas que a administração vai
o Não exclusividade: não se pode realizar e ao indicar as respetivas fontes de
impedir o acesso a qualquer pessoa a receita.
esse bem.

Subdivide-se em:
Consiste na garantia de uma justa repartição dos
rendimentos de modo a que todas as pessoas tenham → Despesas correntes – garantem o normal
acesso aos bens e serviços. funcionamento da Administração Pública.
→ Despesas de capital – estão relacionadas com
o aumento da capacidade produtiva do país.
Corresponde a uma situação em que não existem
variações relevantes no nível de preços, no nível de
emprego, na taxa de crescimento e no equilíbrio das As receitas públicas podem ser:
contas externas. → Patrimoniais ou voluntárias – entrada de
Instrumentos de intervenção económica e social do dinheiro de exportações, arrendamento ou
Estado alienação de bens.
→ Tributárias ou coativas – impostos, taxas e
contribuições que o Estado cobra aos cidadãos.
Permite ao Estado, fixar um conjunto de objetivo → Creditícias – empréstimos.
económicos e sociais, tendo em conta os recursos
A nível económico, as receitas públicas dividem-se em:
existentes, maximizar a satisfação das necessidades
individuais e coletivas. → Receitas correntes – incluem impostos, as
taxas
Plano imperativo – são obrigatórios.
→ Receitas de capital – venda de património, os
Plano indicativos – não são obrigatórios. bens de capital, a aplicação das poupanças ou
a obtenção de empréstimos.

Documento onde estão previstas as despesas e Impostos - prestações em dinheiro pagas


receitas do Estado por um período de tempo. obrigatoriamente ao Estado pelas famílias e pelas
empresas, de forma unilateral e sem contrapartida.
O OE constitui um importante instrumento de Dividem-se em:
intervenção económica e social do Estado, pois, através
da análise da origem, do tipo de recursos e da sua → Impostos indiretos – recaem sore a utilização
afetação a programas, projetos, medidas e políticas, de b/s. (EX.: IVA, ISV, ISP).
podemos conhecer as prioridades atribuídas por um → Impostos diretos – incidem sobre o rendimento
determinado governo, num dado momento. ou património. (EX.: IRS, IRC).

Funções do OE: Taxas e impostos são coisas diferente pois as taxas são
impostas na troca de um serviço.
→ Adaptação das receitas às despesas, o que
significa que não serão previstas despesas
superiores às receitas e que serão arrecadadas Diferença entre receitas e despesas públicas.
as receitas estritamente necessárias á
efetivação das despesas previstas. Superavit – R > D
Défice – R < D
forma a diminuir as desigualdades verificadas,
Total de empréstimos que o estado tem de contrair assegurando ao mesmo tempo um nível de bem-estar
para cobrir o défice orçamental. adequado às famílias de menores rendimentos.

Principais objetivos:

→ Incentivar o crescimento económico;


→ Diminuir as desigualdades sociais através da
redistribuição dos rendimentos;
→ Reduzir o desemprego;
→ Promover a estabilidade dos preços e equilíbrio
das contas externas.
Política estrutural – política levada a cabo pelo Estado
cujo efeitos se fazem sentir a médio e longo prazo.
Política conjetural – política implementada pelo estado
a curto prazo.

É o conjunto de medidas inscritas no Orçamento do


Estado que visam corrigir a distribuição primária do
rendimento. É o uso de despesas e receitas publicas
pelos governos com a intenção de influenciar a
economia.
Objetivos: satisfazer as necessidades da coletividade;
redistribuição do rendimento; estabilização da
economia.

Conjunto de medidas de natureza fiscal que se


destinam a subsidiar outras políticas económica e sociais.
Neste tipo de política, estão incluídas medidas como a
criação ou alteração de impostos e a aplicação de taxas
progressivas que se destinam a promover a justiça
social.

O conjunto de decisões e medidas tomadas pelo Banco


Central Europeu com vista a regular a liquidez (moeda
em circulação) e assegurar a estabilidade monetária
(inflação).
Objetivos: Enquadramento do crédito; operações de
mercado aberto; reservas obrigatórias; política de
desconto ou de refinamento.

Uma das funções do Estado é a promoção da equidade


social, devendo atuar na repartição dos rendimentos de

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