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QUESTÕES DE PORTUGUÊS
1. (FCC/DPE-RS/2017)
d) divergem quanto aos métodos de atuação, mas não quanto aos ideais
perseguidos.
Sem privacidade
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tudo deixando ver que agora o sujeito só pode existir na medida em que
proclama para o mundo inteiro seu gosto, sua opinião, seu juízo, sua reação
emotiva. É como se todos se obrigassem a deixar bem claro para o resto da
humanidade o sentido de sua existência, seu propósito no mundo. A discrição,
a fala contida, o recolhimento íntimo parecem fazer parte de uma civilização
extinta, de quando fazia sentido proteger os limites da própria individualidade.
b) com relutância, mas não deixa de encaminhar sua adesão aos meios
técnicos que passaram a estabelecer novos vínculos entre as pessoas.
A literatura é uma arte solitária. Seu labor é da mente para a página. Sua
estranha fantasia é a de que alguém possa dar forma ao idioma para que outra
experiência mental e individual se realize: a do leitor. Apesar de saraus e
oficinas, a escrita raramente escapa de ser esta atividade insossa e desertada:
sentar e escrever sozinho. E, se também são solitárias a pintura e a escultura,
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ambas têm a vantagem de serem dinâmicas, físicas, performáticas, de um
modo que as aproxima mais das artes coletivas, como a dança, a música, o
teatro, o cinema.
Quando fui músico, muitas vezes reclamei dos ensaios, dos shows em que
o som estava péssimo, de contratantes que não entregavam o que prometiam,
mas, em especial, do trabalho que a difícil democracia de participar de uma
banda grande demandava. Quantas viagens, quantas discussões, quantas
concessões. E quantas alegrias, quantas vezes olhar para o lado e cruzar com
a mirada de alguém que estava ali junto contigo, numa construção maior
porque erguida por mais gentes. Mais artistas de um lado, mais espectadores
de outro.
jan. 2000
Provas? Basta comparar os tapes dos referidos gols. No meu caso, tratase
de um trabalho amador – foi feito por meu filho, de dez anos – mas mesmo
assim é bastante nítido. Vê-se que, como eu, o referido jogador estava num
campo de futebol. Nos dois casos, a partida estava sendo disputada por times
de 11 jogadores cada um. Nos dois casos havia uma bola, havia goleiros. Nos
dois casos havia um juiz. No meu caso, um juiz usando bermudões e chinelos
– mas juiz, de qualquer maneira.
Isto, quanto aos aspectos gerais. Vamos agora aos detalhes. No vídeo do
jogador inglês, mostrado no mundo inteiro, vê-se que ele pega a bola na
grande área, domina-a, livra-se de um adversário e chuta no canto esquerdo,
marcando, é forçoso admitir, um belo tento, um gol que faz jus aos direitos
autorais. No meu vídeo – feito uma semana antes, é importante que se diga
–, vê-se que eu pego a bola na grande área, que a domino, que livro-me de
um adversário e que chuto forte no canto esquerdo, marcando um belo tento.
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O jogador amador que escreve aos Prezados senhores dirige-se a eles com o
objetivo de
a) demandar que sejam pagos direitos autorais referentes à divulgação pela
mídia de um vídeo amador feito por seu filho.
b) informar que os ingleses Michael Owen e Ryan Giggs tiveram seus gols
plagiados por outros jogadores.
d) denunciar que teve um gol plagiado por um jogador famoso e exigir que
seja exemplarmente detido por seu delito.
a) insistir ter tido um de seus gols plagiado, muito embora confirme ainda
desconhecer a identidade do jogador responsável pelo delito.
d) ameaçar ir a juízo caso não seja atendido em sua reivindicação, mas não
dispor de um registro visual do gol que alega ter sido alvo de plágio.
Modos de disputa
São, não há dúvida, dois modos de disputar a razão de quem viu ofendido
um suposto direito seu. O primeiro indivíduo recua bastante na história e
reproduz a jurisprudência das cavernas: a pancada corretiva, o direito da
força, o recurso dos instintos primários; o segundo preferiu confiar numa
instituição, numa instância social, na mediação das leis, na força do direito. O
que não significa que, em outra situação, os mesmos indivíduos não pudessem
reagir de modo oposto: somos criaturas difíceis, sujeitas ao temperamento,
ao sentimento de ocasião.
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cabo do processo, todos os componentes de uma disputa tenham sido
devidamente apreciados e julgados, a partir do que se exare a sentença final.
Como todo rito complexo e minucioso, pode demorar muito até o bater do
martelo.
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(VERISSIMO, Luis Fernando. Banquete com os deuses. Rio de Janeiro: Objetiva,
2003, p. 85-86)
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16. (FCC/POLITEC-AP/2017) TEXTO P/QUESTÕES 16 ATÉ 18:
Sendo inevitável, nem por isso deixa a morte de prestar algum serviço
aos vivos. Não, não me refiro à morte dos monstros antropomórficos que volta
e meia põem em risco nossa humanidade; falo dos corpos que continuam de
alguma forma vivos nos órgãos transplantados, nas aulas de anatomia, corpos
que, investigados, ajudam a esclarecer os caminhos da moléstia que os
vitimou. Falo dos préstimos que os homens sabem tomar da morte.
Também no plano filosófico a morte pode surgir como estímulo para viver
melhor. É o que afirmavam os velhos pensadores estoicos, quando lembravam
que o bem viver é também a melhor preparação possível para a morte.
Lembrarmo-nos sempre de nossa finitude é mais do que uma lição de
humildade: é um convite para intensificar o sentido do tempo de que dispomos
para seguir na vida. É de Sêneca esta lição: “Vivo de modo que cada dia seja
para mim a vida toda; e não me apego a ele como se fosse o último, mas o
contemplo como se pudesse também ser o último”.
a) os justos serviços que nos presta a morte quando decide afastar do nosso
convívio o que se figura como monstros antropomórficos.
e) os estímulos que nos levam à leitura dos autores clássicos, em cujos textos
encontramos o menosprezo pela nossa condição de mortais.
b) como se cada dia fosse uma preparação para o que haverá de melhor nos
dias seguintes, em vez de se afligir com a possibilidade de morrer.
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d) O velho professor deu uma aula de humanidade ao jovem aluno,
lembrando-lhe de que a morte não vê causas próprias de acordo com nosso
ideal de longevidade.
De um poder concedido
Aqueles que somente por sorte se tornam príncipes pouco trabalho têm
para isso, é claro, mas se mantêm assim muito penosamente. Não têm
dificuldade nenhuma em alcançar o posto, porque para aí voaram; surge,
porém, toda sorte de dificuldades depois da chegada. (...) É o que acontece
quando o Estado foi concedido ao príncipe ou por dinheiro ou por graça de
quem o concede. Tais príncipes estão na dependência exclusiva da vontade e
da boa situação de quem lhes propiciou o poder, isto é, de duas coisas
extremamente volúveis e instáveis.
c) tendo devido a um terceiro a graça que o levou a esse alto posto, passa a
depender de quem o agraciou com o poder para de fato conseguir exercêlo.
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ao pretender que seus reais méritos de governante sejam reconhecidos,
verá que todos o acusarão de ter sido bafejado pela sorte ou pelo dinheiro.
20. (FCC/PC-AP/2017)
Crônicas contemporâneas
21. (FCC/PC-AP/2017)
Máquinas monstruosas
(Adaptado de: ECO, Umberto (org.) História da beleza. Trad. Eliane Aguiar.
Rio de Janeiro: Record, 2014, p. 382)
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d) se tornarem monstruosas graças à eficácia e à velocidade com que
desempenhavam as funções para as quais foram planejadas.
O lugar-comum
No segmento
c) Ouvem-se aqui e ali frases como esta, a forma verbal é exemplo de voz
ativa.
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d) a oração introduzida pela locução posto que (linha 5) exprime uma
circunstância que existe, mas que não é suficiente para realizar a aproximação
citada no segmento imediatamente anterior.
I, II e III.
b) I, apenas.
c) II, apenas.
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d) I e II, apenas.
e) III, apenas.
b) O uso das aspas em “república” indica que a palavra deve ser considerada
um neologismo, pois, a partir do século 20, passou a ser empregada com
um específico sentido.
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empréstimo para pensar e viver de modo mais autêntico. A ideia de cópia
discutida aqui opõe o nacional ao estrangeiro e o original ao imitado,
oposições que são irreais e não permitem ver a parte do estrangeiro no
próprio, a parte do imitado no original e também a parte original no imitado.
(Adaptado de: SCHWARZ, Roberto. Que horas são? São Paulo, Cia. Das
Letras, 1987, p. 29-48)
Considere:
a) I e IV.
b) I e III.
c) II e IV.
d) I, II e IV.
e) II e III.
30. (FCC/TRE-PR/2017) TEXTO P/QUESTÕES 31 E 31:
Quem conhece o amor sabe que ele habita entre nós. E sua presença nos
faz sentir vivos. Por isso, o ressentimento é cego ao amor.
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d) algo concreto, cujos desdobramentos podem ser percebidos na
realidade.
Pois bem: entendo perfeitamente que muitos trabalhos possam ser vistos
como castigo. Há incontáveis tarefas que podem ser desinteressantes,
tediosas, cansativas, que não trazem prazer nenhum para a maioria das
pessoas. Mas há outras nas quais nossa personalidade se realiza, que podem
perfeitamente constituir-se como nosso meio de expressão, nossa identidade
assumida e resolvida como vocação. Exemplo clássico é o de um professor
que tenha grande prazer em dar aula: ele verá a aposentadoria não como
uma bênção, mas como brusca interrupção de uma atividade vital. Ele vai
adiar o quanto puder o “gozo”, o “desfrute” (enganosas palavras) de uma
aposentadoria que mais lhe parece um castigo.
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Quando o trabalho vira sinônimo de criação, e quem o faz se sente como
um genuíno criador, temos, é forçoso admitir, uma situação de privilégio, em
vez de se constituir uma possibilidade de realização ao alcance de todos.
(Felício Godói, inédito)
b) todo trabalho que exija um alto grau de criatividade só pode ser exercido
por pessoas naturalmente privilegiadas.
e) deveria ser mais do que uma simples utopia um mundo onde a realização
pelo trabalho deixasse de ser um privilégio.
35. (FCC/FUNAPE/2017) Considere as seguinte afirmações:
I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.
Civilização e infelicidade
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medida de privação que a sociedade lhe impõe, em prol de seus ideais
culturais, e concluiu-se então que, se estas exigências fossem abolidas ou
bem atenuadas, isto significaria um retorno a possibilidades de felicidade.
d) admite que a razão principal das nossas neuroses está nas privações que
persistem dos tempos primitivos, anteriores à criação das instituições.
38. (FCC/FUNAPE/2017)
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d) batalha pela distribuição e reconhecimento de direitos conflitantes.
Acaso e planejamento
“Deus não joga dados com o Universo”, disse o físico Albert Einstein, para
nos assegurar que existe um plano por trás de, literalmente, tudo, e que o
comportamento da matéria é lógico e previsível. A física quântica depois
revelou que a matéria é mais maluca do que Einstein pensava e que o acaso
rege o Universo mais do que gostaríamos de imaginar. Mas fiquemos com a
palavra do velho. Deus não é um jogador, o Universo não está aí para ele
jogar contra a sorte e contra Ele mesmo.
I. Ao afirmar que “Deus não joga dados com o Universo”, Einstein referiase,
segundo o autor do texto, à ação de eventos imprevisíveis que acabam
determinando nosso futuro dentro do Universo.
II. A frase Mas fiquemos com a palavra do velho propõe que aceitemos
como fato o eventual comportamento caprichoso da matéria, sujeita às
intervenções do acaso.
b) II.
c) II e III.
d) I e II.
e) III.
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espumas fugazes... O que fazer, capturá-la em seu melhor instante
cenográfico, considerando luzes e sombras, e comê-la depois, já desfigurada,
derretida, escorrida? Ou prová-la imediatamente, abrindo mão da imagem?
Nunca tive dúvidas desse tipo (o que talvez faça de mim um bom comensal,
mas um mau divulgador).
(Adaptado de: CAMARGO, Luiz Américo. Comeu e não postou? Então, não
valeu. Disponível em:
http://brasil.elpais.com/brasil/2017/01/09/opinion/1483977251_216185.ht
ml)
Percebe-se uma relação de causa e efeito, nessa ordem, entre as orações na
seguinte passagem do texto:
b) Sendo tudo tão novo nessa área, ainda engatinhamos a respeito de uma
etiqueta que equilibre a convivência entre câmeras, pratos, extroversão,
intimidade. (2º parágrafo)
b) ... acho que já estamos nos acostumando. (4º parágrafo) / ... tenho a
impressão que já tornamo-nos resignados.
c) ... não precisava contar nada para ninguém. (1º parágrafo) / ... não era
impelido de me reportar à quem quer que fosse.
Esse fato primordial de nosso ser no mundo, em primeiro lugar, como uma
condição de escolha moral não promete uma vida alegre e despreocupada.
Pelo contrário, torna nossa condição bastante desagradável. Enfrentar a
escolha entre bem e mal significa encontrar-se em situação de ambivalência.
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Esta poderia ser uma preocupação relativamente menor, estivesse a
ambiguidade de escolha limitada à preferência direta por bem ou mal, cada
um definido de forma clara e inequívoca; limitada em particular à escolha
entre atuar baseado na responsabilidade pelo outro ou desistir dessa ação –
de novo com uma ideia bastante clara do que envolve “atuar baseado na
responsabilidade”.
a) em ... muito antes de alguma autoridade nos dizer o que é “bem” e “mal”
(e por vezes o que não é uma coisa nem outra)... (2º parágrafo), os
parênteses intercalam uma expressão que precisa o sentido do vocábulo
autoridade.
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45. (FCC/TRT – 24º REGIÃO/2017) No segundo parágrafo,
46. (FCC/TRT – 24º REGIÃO/2017) Visível a olho nu. Mas não só, uma vez
que se trata de um processo que tem sido há décadas acompanhado
atentamente, e comprovado a frio reiteradamente, pelas estatísticas
censitárias.
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e metade dos estragos de inundações poderiam ser evitados com
alterações de práticas humanas ligadas à ocupação do solo e a melhorias nas
condições socioeconômicas da população em áreas de risco.
b) o Brasil, dado que está fora do alcance dos grandes furacões, não tem
vulcões ativos ou regiões sujeitas a terremotos, não está exposto a
catástrofes geológicas e climáticas.
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b) O talento para exercer um determinado trabalho está intimamente
relacionado à capacidade de ponderar cuidadosamente sobre a escolha
profissional.
a) I e II.
b) II e III.
c) I e III.
d) I.
e) II.
Embora
c) Porquanto
d) Já que
e) Mesmo que
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paredes, o visitante tem de caminhar ao seu lado. Isso produz um efeito
completamente diferente, especialmente se não queremos que ele apenas
olhe para o trabalho, mas o veja. Isso é ainda mais verdadeiro em relação
aos grandes museus de arte contemporânea. Eles são grandes porque o
artista moderno quer nos envolver com o seu trabalho e deseja que entremos
em sua obra. Ao organizar o nosso museu, devemos ter consciência da
mudança de mentalidade da nova geração. Abolir todas as marcas do
establishment: uniformes, cerimoniais, formalismo. Quando eu era jovem, as
pessoas entravam nos museus nas pontas dos pés, não ousavam falar ou rir
alto, apenas cochichavam.
II. substituir a conjunção “e” por dois-pontos, pois o que se segue pode ser
entendido como uma explicação da primeira parte da frase.
III. isolar com vírgulas a expressão “em contato”, uma vez que se trata de
locução adverbial, sem alteração do sentido original. Está correto o que consta
em
a) II, apenas.
b) I, II e III.
c) II e III, apenas.
d) I e III, apenas.
e) I e II, apenas.
52. (FCC/TRE-SP/2017) Eles são grandes porque o artista moderno quer nos
envolver com o seu trabalho... (3° parágrafo)
b) conquanto
c) em conformidade com
d) de maneira que
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Um dos problemas que ocuparam Platão e Aristóteles foi a acrasia, que
leva uma pessoa a tomar uma atitude contrária à que sabe ser a correta. Se
está claro, por exemplo, que uma moderada dose diária de exercícios é
suficiente para prevenir uma série de doenças graves e trazer benefícios à
saúde, por que alguém optaria por passar horas deitado no sofá e se
locomover apenas de carro? Para Sócrates, a resposta era simples: guiado
pela razão, o ser humano só deixa de fazer o que é melhor se lhe faltar o
conhecimento.
a) para Sócrates, por razões insondáveis, o ser humano muitas vezes deixa
de buscar o que é melhor para si mesmo, ainda que tal atitude contrarie a
razão.
a) consecutivo.
b) causal.
c) concessivo.
d) temporal.
e) condicional.
Amizade
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Há quem julgue que cabe ao amigo reconhecer e estimular nossas
melhores qualidades. Mas por que não esperar que o valor maior da amizade
está em ser ela um necessário e fiel espelho de nossos defeitos? Não é preciso
contar com o amigo para conhecermos melhor nossas mais agudas
imperfeições? Não cabe ao amigo a sinceridade de quem aponta nossa falha,
pela esperança de que venhamos a corrigi-la? Se o nosso adversário aponta
nossas faltas no tom destrutivo de uma acusação, o amigo as identifica com
lealdade, para que nos compreendamos melhor.
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II.Há discussões nas quais, por excesso de paixão, os argumentos sequer
são considerados, dada a exacerbação dos ânimos.
II.
b) I.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.
O direito de opinar
b) No caso dela não convier aos usuários da internet, essa nova legislação
será duramente contestada.
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incrível que pareça como seu território particular, a partir do qual todas as
opiniões, mesmo as mais preconceituosas, podem ser emitidas.
59. (FCC/ARTES/2017)
Apesar do título, o livro não se dirige apenas a pais e mães, mas a "todos
os que pensam no feminismo como uma palavra negativa e que associam o
movimento a posições extremistas", explica a autora. "É minha maneira de
dizer 'olhe por esse lado'. A questão da injustiça de gênero é que as coisas
são feitas assim há tanto tempo que elas são vistas como normais."
d) Haja vista que o tema consolide − mesmo que também houvesse algum
dano.
60. (FCC/SEDU-ES/2016)
MINISTÉRIO DA CULTURA
O MULATO (fragmento)
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Aluísio de Azevedo
Os dados coletados, de acordo com nota publicada pela Mix Mag, mostram
que, a partir dos 35 anos, as pessoas começam a preferir ficar em casa ao
invés de sair. E, após esse ponto da vida, metade das pessoas que
participaram da pesquisa afirmaram que preferem ficar em casa em frente à
TV, seja lá qual for o clima, ao invés de se preocupar com os gastos de uma
noite fora, detalhe que costuma ser uma das grandes desculpas para não ir a
nenhum lugar.
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d) existem pessoas que preferem clubes após os 35 anos, mas sentem-se
desconfortáveis nesse tipo de ambiente.
62. (FCC/DPE-RS/2017)
c) a evolução social dos homens ocorre para além dos mesmos princípios
de mutação que condicionam a evolução das demais espécies.
63. (FCC/ARTES/2017)
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c) ao desconhecimento, por parte dos clientes, de que o GPS tem função
localizadora.
(Adaptado de: SERVA, Leão. Cidades discutem regras para carros autônomos,
que já chegam com tudo. Disponível em: www.folha.uol.com.br)
(Adaptado de: SERVA, Leão. Cidades discutem regras para carros autônomos,
que já chegam com tudo. Disponível em: www.folha.uol.com.br)
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d) Um caminhão autônomo, já rodou cerca de 200 km, nos Estados Unidos
para fazer a entrega de uma grande carga, de cerveja.
A teoria unificada
Por esta, as casas de aposta britânicas não esperavam: o cantor Bob Dylan
ganhou o Prêmio Nobel de Literatura de 2016. Seria um sinal de que as já
questionáveis fronteiras entre a cultura pop e a chamada alta literatura estão
se desfazendo? Deixemos essa questão a quem interessa: os círculos
acadêmicos obcecados por categorizar os gêneros do discurso.
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Mesmo assim, entre nós, as manchetes denunciam a surpresa diante do
compositor nobelizado. Como se não fosse ele sério o suficiente. Como se ele
fosse produto de outro mundo... popular demais, enfim.
(Adaptado de: LOZANO, José Ruy. Com o Nobel para Bob Dylan, é hora de
redescobrir os trovadores. El país – Brasil, 13.10.2016. Disponível em:
http://brasil.elpais.com)
d) Vale notar que a lacuna de percepção que os menosprezou por 600 anos
tem uma estreita relação com o esnobismo acadêmico...
a) por conseguinte
b) porquanto
c) quiçá
d) de sorte que
e) conquanto
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Um estudo publicado por um instituto de pesquisas indica que o debate
político nas redes sociais mobiliza paixões, mas, na prática, resulta em quase
nenhum entendimento, porque o ambiente virtual convida ao confronto
irracional e à manutenção irredutível de opiniões − o que é a negação da
política. O estudo evidencia que o melhor da política, entendida como a
atividade por meio da qual se convence o outro a aderir a determinado ponto
de vista, manifestase em sua plenitude principalmente no contato pessoal,
olho no olho, situação em que os argumentos tendem a prevalecer aos
punhos.
A pesquisa em questão foi feita nos Estados Unidos, mas pode-se presumir
que seus resultados sirvam para o cenário brasileiro. Lá como cá, não é
incomum que amigos rompam relacionamentos em razão da defesa de
posições conflitantes.
Para não perder os amigos por conta das paixões políticas, a maioria dos
usuários das redes sociais diz que quando conhecidos postam comentários
políticos dos quais discordam é melhor ignorá-los a alimentar uma discussão
que, no mais das vezes, resulta em tensão.
(Adaptado de: A política nas redes sociais. O Estado de São Paulo, p. A3,
6/11/16)
Sem prejuízo da correção e do sentido, os termos Logo e No entanto (último
parágrafo) podem ser substituídos, respectivamente, por:
a) Assim – Já que
d) Já que – Contudo
e) Contudo – Conquanto
b) ... mas pode-se presumir que seus resultados sirvam para o cenário
brasileiro.
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possibilitadas no debate pela internet. Está correto o que se afirma APENAS
em
a) I e II.
b) II.
c) I e III.
d) II e III.
e) III.
Melhor ainda: são ideais para a sala de aula. Entre rimas, estrofes e melodias,
muitos assuntos pertinentes podem ser tratados e debatidos.
Nos últimos quatro anos, desde que comecei a publicar os meus cordéis,
recebi centenas de mensagens com depoimentos de educadores que
compram meus folhetos e utilizam minhas rimas para falar sobre questões
raciais, de gênero, de diversidade sexual e história. Com a série Heroínas
Negras na História do Brasil, séculos de esquecimento começam a ser
rompidos e muita gente escuta falar, pela primeira vez, sobre as mulheres
negras que foram líderes quilombolas e guerreiras na luta contra a escravidão.
Com a literatura de cordel como aliada, o clichê de “mudar o mundo” não soa
tão inalcançável. Os folhetos de cordel são baratos, acessíveis e extremamente
fáceis de transportar e de compartilhar com outras pessoas. (1o parágrafo).
b) conquanto
c) de maneira que
e) caso
II. A vírgula imediatamente após “cordéis” justifica-se pelo fato de que todo
o trecho anterior a ela, de caráter adverbial, antecede a oração principal.
a) II e III, apenas.
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b) I e II, apenas.
c) I, II e III.
d) I, apenas.
e) III, apenas.
b) o cordel, por ser barato e de fácil difusão, pode ser usado como um
instrumento de educação para um mundo mais igualitário, a começar pelo
modo como ele próprio é visto pela sociedade.
c) o cordel presta-se aos mais variados fins ideológicos, por ser um suporte
barato para ideias facilmente aceitáveis pelas minorias políticas, como
mulheres e negros.
e) por mais que o cordel possa ser usado em aulas de língua portuguesa,
não é este seu uso primordial, uma vez que se caracteriza por uma linguagem
nem sempre recomendável.
Hoje há algo novo nesse cenário. Vivemos a era dos adultos infantilizados.
Não é por acaso que proliferaram os coaches. Coach, em inglês, significa
treinador. Originalmente, treinador de esportistas. Nesse conceito importado
dos Estados Unidos, país que transformou a infância numa bilionária indústria
de consumo, a ideia é a de que, embora estejamos na idade adulta, não
sabemos lidar com a vida sozinhos. Precisamos de um treinador que nos ajude
a comer, conseguir amigos e emprego, lidar com conflitos matrimoniais e
profissionais, arrumar as finanças e até mesmo organizar os armários. Uma
espécie de infância permanente do indivíduo.
Afirma-se corretamente:
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d) Mantendo-se a correção e o sentido, o segmento sublinhado em país que
transformou a infância numa bilionária indústria de consumo (3° parágrafo)
pode ser substituído por: “cuja a infância foi transformada”.
A competência do escritor
O grande escritor russo formula aqui uma proposição cuja prática exemplar
representa-se, entre nós, na obra madura de Machado de Assis. Também este
parece adotar a tese de que mais vale formular bem uma questão do que
tentar de qualquer modo sua solução. Quem lê os contos e romances maduros
de Machado de Assis fica com a sensação de que cabe a ele, como leitor, o
juízo de valor final a ser aplicado à forma de pensar e de agir das personagens.
a) representá-la de tal modo que o problema pareça ser muito mais simples
do que efetivamente é.
b) buscar resolvê-la parcialmente, de modo a sugerir qual seria o caminho
da solução definitiva.
A competência do escritor
O grande escritor russo formula aqui uma proposição cuja prática exemplar
representa-se, entre nós, na obra madura de Machado de Assis. Também este
parece adotar a tese de que mais vale formular bem uma questão do que
tentar de qualquer modo sua solução. Quem lê os contos e romances maduros
de Machado de Assis fica com a sensação de que cabe a ele, como leitor, o
juízo de valor final a ser aplicado à forma de pensar e de agir das personagens.
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a) Um ponto comum, de cujo fica difícil discordar, entre os dois escritores
referidos, são as confluências entre seus modos de avaliar, um problema, a
partir de sua mais imediata solução.
d) O amigo à quem Tchékhov enviou a carta recebeu com ela uma lição: de
que os escritores têm uma função que não pode ser relegada, ou seja, divisar
um problema que não pretendem solucionar.
III. Ele não confia muito nos escritores, que apresentam soluções mais ou
menos óbvias.
a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I e III, apenas.
e) II, apenas.
[Civilização e sofrimento]
É uma afirmação corrente que boa parte da culpa dos sofrimentos humanos
vem do que é chamado de nossa civilização. Seríamos bem mais felizes se a
abandonássemos e retrocedêssemos a condições primitivas, satisfazendo
nossos instintos básicos. Tal asserção me parece espantosa, porque é fato
estabelecido – como quer que se defina o conceito de civilização – que tudo
aquilo com que nos protegemos da ameaça das fontes do sofrer é parte da
civilização.
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80. (FCC/TRT – 20ª/2016) Atenção: Leia os versos abaixo para responder
à questão.
O Gênio da Humanidade
maldito,
os mares,
Satisfazendo ao anelo Do
(...)
a) I e II.
b) II.
c) II e III.
d) I.
e) III.
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moderno das artes, da ciência, da medicina, da tecnologia e das interações
sociais.
Pode-se dizer que uma boa parte da inteligência de guerra dos aliados
vinha desses dois cérebros privilegiados.
a) consecutivo.
b) condicional.
c) concessivo.
d) temporal.
e) causal.
A Geografia
− Visitei Paris, Londres, Madri... − dizia ele, com ênfase, sacudindo a perna
direita, o charuto ao canto da boca, a mão no bolso da calça. − Fui ao Cairo,
a Roma, a Berlim, a Viena...
E após um instante:
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− Estive em Tóquio, em Pequim, em Singapura...
83. (FCC/SEGEP-MA/2016)
A tragédia vinha sendo anunciada: desde o começo do ano, Nabiré parecia
cansada. Portadora de um cisto no ovário, carregava seu corpo de 31 anos e
2 toneladas com mais dificuldade. Ainda assim, atravessou aquele 27 de julho
em relativa normalidade. Comeu feno, caminhou na areia, rolou na poça de
lama para proteger-se do sol. Ao fim da tarde, recolheu-se aos seus aposentos
– uma área fechada no zoológico Dvůr Králové, na República Tcheca.
Deitouse, dormiu – e nunca mais acordou. No dia seguinte, o diretor da
instituição descreveria a perda como “terrível”, definindo-a como “um símbolo
do declínio catastrófico dos rinocerontes devido à ganância humana”.
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funcionado, havia a esperança última de que um habitat selvagem pudesse
surtir algum efeito. Porém, não houve resultado.
Nabiré não viajou com o grupo por ser portadora de uma doença: nasceu
com ovário policístico, o que a tornava infértil. “Foi a rinoceronte mais doce
que tivemos no zoológico”, disse o diretor de projetos internacionais do
zoológico. “Nasceu e cresceu aqui. Foi como perder um membro da família.”
d) Portanto – Embora
e) Todavia − Porquanto
quais
b) nos quais
c) onde
d) os quais
e) aonde
Como a dialética é uma via de mão dupla, também o lado suave de Lennon
se nutria da presença benfazeja de Paul. Gemas preciosas como Julia têm as
impressões digitais do parceiro, embora escritas na mais monástica solidão.
85
abria mentes; McCartney aquecia corações. Lennon trazia vigor e energia;
McCartney impunha senso estético e coesão.
a) conformidade.
b) tempo.
c) comparação.
d) proporcionalidade.
e) consequência.
87
d) conquanto − porquanto
e) portanto − entretanto
88. (FCC/SEGEP-MA/2016)
De quati
1. confusão, tumulto
2. moita formada por galhos e ramagens de árvores, cipós, trepadeiras
(BARROS, Manoel de. Livro de pré-coisas. In: Poesia completa. São Paulo,
Leya, 2010, p. 235)
89. (FCC/SEDU-ES/2016)
Medo da eternidade
Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo
em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala
ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para
comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.
− Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura
a vida inteira.
89
para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa
cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível
do qual eu já começara a me dar conta.
− E agora que é que eu faço? − perguntei para não errar no ritual que
certamente deveria haver.
O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E,
ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola. − Acabou-se o
docinho. E agora?
− Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ela não acaba nunca. Mas a gente
às vezes perde. Até de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir
no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou
outro, e esse você não perderá.
Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã,
envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra da boca por
acaso.
Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.
06 de junho de 1970
III. – E agora que é que eu faço? – perguntei para não errar no ritual que
certamente deveria haver. (9° parágrafo)
a) I, II e IV.
b) II e IV.
c) II e III.
d) I e III.
e) I, III e IV.
91
a) africana, as duas primeiras; tupi, a terceira.
91. (FCC/DPE-RR/2015)
E se uma frutinha já faz bem ao organismo, que tal misturar duas ou três?
É aí que entram em cena as misturas de sucos como parceiras da saúde.
Pesquisadores da Embrapa Agroindústria Tropical pesquisaram 90 misturas
de sucos tropicais que aliassem sabor a uma boa quantidade de componentes
funcionais. Duas dessas misturas − preparadas com camucamu, acerola, açaí,
cajá, caju e abacaxi − foram testadas em cobaias animais. O resultado foi o
aumento de enzimas antioxidantes e do colesterol bom (HDL). (RIBEIRO,
Clara. Viva Saúde, n. 140, Fev. 2015, p. 31)
b) do
c) perante o
d) pelo
e) no
92. (FCC/DPE-RR/2015)
Internet
93
Está redigida com clareza e correção a seguinte frase, formulada a partir
do texto.
d) Quando o Porta dos Fundos foi apresentado à televisão, foi regeitado por
que parecia que não haveria pessoas suficiente interessadas de assistilos.
Fez muito sucesso, entre os colegas, o meu boi no asfalto; sei até onde
está o velho caderno com o velho poema. Mas não vou pegá-lo − o poema já
foi reescrito várias vezes em outros poemas; e o meu boi no asfalto ainda me
enche de luz, transformado em minha própria estrela.
... sei até onde está o velho caderno com o velho poema. (último parágrafo)
Quanto ao termo sublinhado no segmento acima, é correto afirmar que se
trata de
95
d) advérbio de afirmação, que modifica o sentido de "saber", e pode ser
substituído por "sim", entre vírgulas.
c) caso.
d) contanto que.
e) a fim de que.
Terceira idade é uma expressão que surge na década de 1970, quando foi
criada na França a primeira universidade voltada para pessoas com setenta
anos ou mais. Essa expressão não é apenas uma forma de nomear os mais
velhos sem uma conotação pejorativa. Sinaliza, antes, mudanças no
significado da velhice. Trata-se de celebrar a velhice como sendo um
momento privilegiado para o lazer. A invenção da terceira idade, ou "melhor
idade", indicaria assim uma experiência inusitada de envelhecimento, em que
o prolongamento da vida nas sociedades contemporâneas ofereceria aos mais
velhos a oportunidade de dispor de saúde, independência financeira e outros
meios apropriados para tornar reais as expectativas de que essa etapa da vida
é propícia à satisfação pessoal.
97
c) as mudanças no significado da velhice para a sociedade // a criação da
expressão "terceira idade".
A literatura foi fonte para modos de comportamento no século 19, tal e qual o
cinema inspirou comportamentos culturais do século 20. Podemos antever um
pouco os suportes que pautam nosso comportamento na chamada nova era?
É preciso então parar, com calma, e ver o videogame como forma simbólica
– a possibilidade de criação de mundos imaginários e interface do jogador
com esses mundos. A tendência é a de maior participação no mundo
narrativo, de tal forma que a identificação, que se estabelecia de forma
passiva, passe à forma ativa. Essa é a mudança que poderia haver, mas que
ainda não se deu.
Estamos vivendo a transição entre uma geração que cresceu com a televisão
para uma geração que cresceu com internet. A tendência é que seja uma
geração mais criativa?
99
Sem prejuízo da correção e do sentido, o elemento sublinhado acima pode
ser substituído por:
a) porquanto
b) em detrimento disso
c) desse modo
d) embora
e) todavia
Há uma explicação para a escultura de Picasso não ter sido reunida com
frequência. Picasso, o filho de pintor, treinado como pintor, não se levava a
sério como escultor. Não considerava as esculturas vendáveis ou tema de
exposição. Ele as guardava em casa e no estúdio, misturadas aos objetos da
decoração. Depois de sua morte, em 1973, a organização do espólio permitiu
que obras fossem adquiridas por outras coleções. Embora as esculturas
ficassem longe do público, elas foram vistas por artistas que visitavam
Picasso.
Embora as esculturas ficassem longe do público, elas foram vistas por artistas
que visitavam Picasso.
b) Apesar de
c) Contudo
d) Conquanto
e) A despeito de
101
país natal quase não se conhece ou se lê a obra de Kafka. “A Metamorfose”,
por exemplo, teve de esperar até 1929 para ser traduzida ao tcheco, o idioma
oficial da então Tchecoslováquia.
Kafka nunca foi profeta em sua terra. Seu biógrafo tcheco, o filólogo Josef
Cermak, lembra que suas primeiras traduções foram realizadas por
intelectuais de tendência anarquista, o que criou a ideia de que era um autor
revolucionário. Após a guerra e a instauração da ditadura comunista, mudou
o regime e a produção de Kafka esteve proibida por ser considerado um autor
“reacionário”, destacou Cermak.
(Adaptado de:
http://g1.globo.com/poparte/noticia/2015/10/metamorfosede-kafka-
faz100anos-ignorado-narepublica-tcheca.html)
a) A partir de
b) Em virtude de
c) Consoante a
d) Com vistas a
e) A despeito de
99. (FCC/DPE-SP/2015) “A Metamorfose”, por exemplo, teve de esperar até
1929 para ser traduzida ao tcheco, o idioma oficial da então
Tchecoslováquia. (3° parágrafo)
qualidade.
b) modo.
c) lugar.
d) dúvida.
e) tempo.
100. (FCC/DPE-RR/2015)
Campo e cidade
103
A visão que se pode ter do campo ou da cidade pode variar conforme a
perspectiva pessoal. Vejam-se estes versos do poeta inglês Wordsworth, do
século XIX, vindo do campo e chegando a Londres pela manhã, compostos a
partir de sua primeira visão da cidade:
(...)
11-A 12-C 13-D 14-B 15-A 16-D 17-E 18-C 19-C 20-D
21-B 22-A 23-C 24-A 25-C 26-D 27-E 28-D 29-A 30-D
31-A 32-D 33-C 34-E 35-A 36-B 37-E 38-D 39-E 40-B
41-B 42-D 43-C 44-E 45-D 46-B 47-C 48-C 49-A 50-A
51-E 52-D 53-C 54-C 55-C 56-A 57-A 58-E 59-B 60-C
61-A 62-C 63-A 64-D 65-B 66-C 67-E 68-E 69-C 70-E
71-B 72-A 73-C 74-B 75-E 76-D 77-B 78-C 79-B 80-D
81-C 82-D 83-C 84-D 85-B 86-B 87-D 88-E 89-D 90-B
91-E 92-C 93-E 94-B 95-C 96-E 97-D 98-E 99-E 100-D
105