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O preservativo deve ser utilizado sempre e desde o início da relação sexual para
proteção de infeções sexualmente transmissíveis (IST) ou da gravidez. Um único
contacto sexual sem preservativo pode conduzir a uma IST (existem várias, não
apenas o VIH/ SIDA).
Para os pais e educadores nem sempre é fácil perceber os motivos pelos quais os
jovens acabam por ter certos tipos de comportamentos online, muitos dos quais
acarretam riscos. De acordo com a psicóloga Rosário Carmona Costa é preciso
compreender em primeiro lugar que, na nossa vida, estamos num contínuo onde
de um lado temos a nossa força de vontade e de outro a impulsividade.
Na fase da adolescência este é um autêntico campo de batalha, onde o cérebro
por um lado diz “controla-te, concentra-te e faz o que está certo” e por outro diz
“Faz o que te sabe bem e fá-lo agora”.
Os pais devem dar significado às situações que estão a acontecer e falar aberta e
calmamente com os seus filhos para encontrar um motivo para o que está a
acontecer. O estabelecimento de limites é também importante, mas os pais não
se podem esquecer de saber “liderar por exemplo”, ou seja, se dizem aos jovens
que devem passar menos tempo em frente aos ecrãs, devem também esforçar-se
por ter bons hábitos.
Muitas vezes, os jovens têm medo de revelar certos problemas aos pais porque
têm medo de receber um castigo, como que lhes seja tirado o smartphone ou que
o seu acesso à Internet seja limitado. Rosário Costa defende que os pais têm de
ser um “porto seguro” e que não podem simplesmente castigar ou impor limites
sem antes compreender com os jovens o que se está a verdadeiramente a passar.
Por exemplo, é muito diferente uma criança de 9-10 anos andar a navegar e ir
parar a uma imagem com um cariz sexual e um adolescente de 16-17 anos andar
mesmo à procura desse tipo de conteúdo porque quer ter esse tipo de informação.
Importa realçar que há uma clara diferença entre género e idade: geralmente são
os rapazes mais velhos que vão ativamente à procura deste tipo de conteúdo.
Além disso, no que toca às crianças até aos 10 anos, a maioria sente mais
incómodo perante estas situações.
Ricardo Vieira apela em especial aos jovens para que tenham atenção em relação
à informação partilhada nas plataformas online, particularmente em relação à
idade, pois “Mentir sobre a idade pode levar a situações de perigo”, e no que toca
às fotografias que colocam, por exemplo, nas redes sociais.
Fontes:
ipdj.gov.pt
tek.sapo.pt