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INSTITUTO POLITÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DA

CATUMBELA
ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS
CURSO DE GESTÃO EMPRESARIAL
11a CLASSE

A DELINQUÊNCIA JUVENIL NA SOCIEDADE ACTUAL

Ana Sangu Barros; Cristiano Filipe; Maria Muteca; Sérgio Jeremia.

CATUMBELA, 2024
INSTITUTO POLITÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DA
CATUMBELA
ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS
CURSO DE GESTÃO EMPRESARIAL
11a CLASSE

A DELINQUÊNCIA JUVENIL NA SOCIEDADE ACTUAL

TRABALHO DE PESQUISA ELABORADO


NO ÂMBITO DA CADEIRA DE FAI, SOB A
ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR JÓRGE
MÁRIO CRUZEIRO.

Ana Sangu Barros; Cristiano Filipe; Maria Muteca; Sérgio Jeremia.


Pensamento

Se houver família saudável e estruturada realmente teremos uma sociedade


saudável e estruturada.

Autor: “Jorge Tchinhama”


Dedicatória

Aos nossos Pais, Amigos, Colegas e Professores desta Instituição


Agradecimentos

Primeiramente a Deus porque sem ele nada seria possível realizar, e ao nosso
Professor Jorge Mário Cruzeiro por ter sempre a paciência e disponibilidade em
partilhar o seu conhecimento científico para conosco.
Índice

Pensamento

Dedicatória

Agradecimentos

Introdução..........................................................................................................................7

A Deliquência Juvenil........................................................................................................8

Causas Da Delinquência Juvenil.......................................................................................9

Consequências Da Delinquência.....................................................................................11

O combate a este problema..............................................................................................11

Devia começar na escola e na família.............................................................................11

A polícia precisa traçar novas técnicas de combate ao crime..........................................12

Alguns esforços têm sido tentados para lutar contra este fenómeno...............................13

Conclusão........................................................................................................................14

Recomendações...............................................................................................................15

Referências Bibliográficas...............................................................................................16

ANEXOS
Introdução

Num mundo em constante mutação, é expectável e natural a emersão de factos


sociais que provoquem instabilidade na ordem social. Um desses fenómenos é a
delinquência juvenil, tida como um problema social bastante complexo, existente em
todas as sociedades e caracterizada pela adoção de condutas desviantes ou censuráveis
por parte dos jovens. Os comportamentos delinquentes praticados por adolescentes têm
estado sempre na ordem do dia, fomentando a curiosidade dos especialistas na área das
ciências humanas e sociais.

A delinquência juvenil constitui um fenómeno complexo, em crescente


desenvolvimento, com consequências sociais devido ao sentimento de insegurança
provocado nas populações. Este fenómeno tem atingido a juventude de um modo
especialmente preocupante, dadas as inúmeras alterações de cariz social, cultural e
económicas. A delinquência juvenil surge como uma consequência de falhas em vários
aparelhos sociais. Portanto, para que exista uma ação interventiva e preventiva deste
fenómeno, importa perceber quais os fatores que estão implícitos à delinquência juvenil,
na medida em que os mesmos aumentam a possibilidade de ocorrência de condutas
desviantes.

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A adolescência é uma fase onde surgem diversas mudanças psicológicas, físicas
e sociais que transformam a conduta dos jovens. A adolescência é assim vista como uma
fase elementar na vida de um indivíduo, podendo ser um processo longo e difícil no que
diz respeito às inúmeras transformações intrínsecas à própria etapa. É neste período que
aparecem problemas de diversos níveis, designadamente com a identidade, a autonomia,
as alterações de comportamentos e as novas descobertas. É uma etapa marcada por
modificações desde o nível físico, familiar, afetivo e psicológico, mas é igualmente
nesta etapa “que o adolescente reforça os laços com grupo de pares (amigos), define o
seu projeto de vida, e o sucesso ou o insucesso desta fase pode determinar ou explicar
grande parte do fenómeno da delinquência juvenil”. De modo consequente, caso estas
transformações não sejam acompanhadas devidamente, podem direcionar o adolescente
a fugas para direções que geralmente não são favoráveis, pois guiam o jovem na adoção
de comportamentos de risco ou desviantes.

Estando o adolescente a atravessar uma fase de mudanças, encontra-se mais


facilmente vulnerável, levando a que, para corresponder às pressões sociais e grupais,
pretenda ultrapassar os limites, protagonizando, assim, uma ação transgressiva”.

A Deliquência Juvenil

A delinquência juvenil se refere a todos aqueles delitos que as crianças que ainda
são menores de idade cometem. Utilizando uma definição jurídica, nos concentraríamos
nas idades compreendidas entre os 14 e os 18 anos, de acordo com a Lei de
Responsabilidade do Menor. Uma definição mais criminológica contemplaria não
somente os comportamentos constitutivos de infrações penais, mas também outras
como o alcoolismo, o vício em drogas, a evasão escolar... E até mesmo seria possível
ampliar a faixa de idade, incluindo pessoas que estão abaixo dos 25 anos, não dos 18.

Este fenômeno foi estudado durante décadas, sobretudo as causas que podem
levar um menor a cometer delitos, já que normalmente se trata de um fenômeno
multicausal como veremos mais adiante. Quase todos os países contam com jurisdições
específicas para tratar deste tipo de delinquência (Juizado de Menores), assim como
centros de detenção destinados unicamente a menores de idade. A deliquência juvenil é
um dos problemas que preocupa a sociedade e faz com que as autoridades procurem
soluções para se acabar com os casos de jovens envolvidos em crimes.

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Causas Da Delinquência Juvenil

A delinquência juvenil pode ser causada por diversos motivos, incluindo o


desequilíbrio mental, a desintegração familiar, a promiscuidade sexual e a falta de
valores morais. Esses fatores contribuem para o surgimento de comportamentos
antissociais nos jovens, levando-os a cometerem crimes. Além disso, as doenças sexuais
comuns podem afetar negativamente a saúde mental e emocional dos jovens,
aumentando o risco de envolvimento em atividades criminosas.

É indiscutível que o crescimento físico, e as modificações psicológicas, são


considerados como porções de um todo que é o ser humano.

Assim, O aumento da delinquência juvenil, como as rebeliões, a falta de respeito


aos adultos tem preocupado o governo, bem como a sociedade e até a Mídia, deixando,
em certo sentido, sem resposta para esse fenômeno que aflige a sociedade. Entre os
comentários e discussões sobre o assunto, as principais causas apresentadas foram a
desagregação familiar, o envolvimento com drogas e as más companhias. Assim
podemos citar os dois primeiros pontos das causas de delinquências:

O primeiro modelo concebe que o desvio resulta de um colapso entre as


estruturas de autoridade e de controlo social.

E o segundo, que o desvio surge como resposta a problemas com que os jovens
se confrontam no processo de construção das suas identidades sociais.

Os dados apontam que 30% dos infratores possuem algum tipo de problema
familiar. No grupo de não-infratores apenas 8,7% apresentam o mesmo distúrbio. "Há,
principalmente, uma grande quantidade de problemas nessa organização familiar que,
está na sobrecarga de atividades para o chefe do núcleo familiar e a atribuição precoce
de responsabilidades para o adolescente.

Muito dos pais desses infratores tem um grande distanciamento da vida


quotidiana de seus filhos, se mantivermos o conceito de que a educação que é a
transmissão de conhecimentos e valores da geração adulta a geração nova, muitos
desses pais, não teriam dificuldades em responder quem eram os amigos de seus filhos,
quais eram os lugares de lazer que eles mas frequentavam, quais os sonhos e
expectativas que eles almejam ser no futuro. Esses pais, se envolvem pouco com a vida

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dos filhos e tem uma organização pouco rigorosa, não sabem a hora que eles chegavam
em casa, nem sugeriam um limite aos mesmos.

Outro fator de risco para a inserção desses jovens na criminalidade constatado na


pesquisa é a desafastamento escolar.

O diagnóstico feito demonstra que as causas que originam os atos de


delinquência juvenil neste bairro são motivadas pelo consumo de álcool, divórcio dos
pais, falta de controlo dos adultos, falta de acompanhamento psicológico e consumo de
drogas.

Como o consumo de drogas está diretamente ligado à revolta da sociedade, ao


fazer o uso dela, você está obtendo prazer e esquece-se dos dilemas, de uma forma
superficial, viajando num mundo de fantasia e que pode fazer o que tiver vontade, ou
ainda ao querer viver uma vida diferente de um cidadão comum; existem drogas que
estimulam, e fazem sentir forte, sob o efeito delas, você deixa de se apresentar como
realmente é.

A compreensão dos problemas relacionado ao consumo de álcool e outras drogas


entre adolescentes deve-se estender para além da prevalência do uso, e considerar
também os diversos fatores que influenciam o comportamento de beber. Conhecer os
motivos que levam os adolescentes a abusar do álcool e de outras drogas, é
particularmente importante para a implementação de políticas públicas de prevenção e
combate ao consumo destas, infelizmente, de vez em vez, vimos os comerciantes a
venderem bebidas alcoólicas aos menores de idades, e não se esquecendo das
publicidades enganosas por parte da mídia.

O problema é muito sério e nada valem as restrições, se não houver uma luta
titânica contra as drogas, por parte da nossa ordem pública, partindo de uma repreensão
muito forte aos traficantes.

Enquanto isso, é imprescindível compreender e enfrentar esses elementos para


combater de maneira eficaz a delinquência juvenil, uma vez que eles contribuem para o
desenvolvimento de comportamentos antiéticos nos jovens, os quais os levam a cometer
atos criminosos.

Em Angola, o ensino básico é débil. Infelizmente, e apesar dos esforços que o


Executivo tem feito para a atenuar a pobreza, por ora ainda insuficientes, nas escolas a
fraca formação dos pedagogos e a conjuntura a que diariamente estão sujeitos resultam

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na ausência de profissionais-modelo para o adolescente. A desmotivação que se instala
no espírito destes jovens traduz-se na sua classificação de “falidos sociais”, ou mesmo
de casos perdidos da nação. Neste sentido, a escola e a família perdem o seu lugar de
instituições basilares para o desenvolvimento sadio dos jovens em sociedade.

Consequências Da Delinquência

A morte: assassinado por policiais ou por delinquentes de gang rival. Nunca nos
enfrentamos tanto com o mistério da nossa finitude como no momento em que nos
deixas um ser querido e amado.

Se a morte parece ainda mais escandalosa quando arrebata um ser jovem e cheio
de promessas inacabadas, ela mantém sempre o caráter de uma rotura absurda que vem,
contradizer o dinamismo da nossa vida.

Aflição por parte dos pais: porque nenhum pai quer perder o seu filho, mesmo
que esse seja uma questão perturbadora para a sociedade?

Os pais sempre tencionam coisa boas para os seus filhos, quando tentam
transmitir as suas experiências ao filho adolescente, afim de evitar que ele sofra.

A prisão: por furtarem e roubarem os bens dos cidadãos.

A descriminação: para com os ex-presos a sociedade, de vez em vez, é incapaz


de aceita-los porque pensam que quem comete um crime não pode socializar-se.

Assim os acontecimentos negativos, servem para levar ao amadurecimento, e


podem extrair desse sofrimento e dessa reflexão coisas positivas e negativas que
evitarão que esses momentos se repitam.

O combate a este problema

Devia começar na escola e na família

O combate a estes problemas devia começar na escola, na idade em que ainda se


consegue educar uma criança de modo a este poder distinguir o bem do mal, o certo do
errado. Parece simples e demasiado fácil, mas temos que começar por algum lado. Se
conseguirmos que uma criança, habituada no seu dia-a-dia a assistir a situações ilícitas e
moralmente condenáveis, adquira essa percepção básica do que viver em sociedade, é o
princípio para se poder se reduzir drasticamente a delinquência juvenil. A escola pode, e

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deve, desempenhar um papel importante, não só na formação cultural dos alunos, como
também na formação do seu próprio comportamento moral e social. Quando se chega ao
ponto de ouvir de uma pequenita com apenas 10 anos, moradora num bairro degradado,
que eu cá quero ser traficante, porque dá muito dinheiro, ou então de um rapaz de 14
anos que, todo orgulhoso, afirma que até a bófia tem medo de nós. Aqui só entra de
caçadeira. É sinal de que algo vai mal neste país.

No entanto, não devemos remeter estes jovens para um estatuto de incapazes,


vendo-os como uns coitadinhos. Temos é de compreender o meio que os envolve e o
modo como vivem. A maioria deles reside em locais fechados, onde não há mistura
social e onde se concentrem referências negativas. Jovens que têm, na sua grande
maioria, insucesso escolar garantido, que faltam às aulas sistematicamente, mantendo-se
matriculados até 16 anos (porque é obrigatório) para saírem, depois, sem qualquer
preparação para enfrentar a vida real. Já sei ler e escrever, e isso já é suficiente para
viver, dizem muitos deles quando se lhes pergunta porque razão não querem continuar
na escola, ou porque faltam tanto às aulas. Esta é uma realidade preocupante que em vez
de estar a ser combatida e prevenida, está, pelo contrário, a ser desvalorizada pelos
responsáveis institucionais, apenas por não quererem admitir o que já se tornou óbvio.

A polícia precisa traçar novas técnicas de combate ao crime

Enoc Muhongo, técnico de laboratório, afirmou que a segurança pública, se


existe, ainda não se fez sentir, uma vez que as pessoas não circulam à vontade e os
assaltos ainda têm sido uma constante, principalmente no período noturno. Enoc
Muhongo apontou também a fraca iluminação como um dos factores que motiva os
delinquentes para o crime. Se alguma coisa for feita neste sentido, certamente que os
resultados serão satisfatórios. Pedro Silva, funcionário público, comentou que é
complicado falar-se de segurança pública, principalmente em Luanda. Apontou também
o elevado número de habitantes como um dos factores do crescimento da criminalidade.
Com a falta de empregos, a tendência dos jovens é recorrer às drogas e ao crime.
Acredito que, com campanhas de sensibilização, palestras, mostrando que o crime não
compensa, podemos inverter o quadro actual. Mauro Pedro, designer, opinou que não
existe ainda segurança pública no verdadeiro sentido da palavra.

Quando estão na rua, as pessoas não se sentem seguras, algumas até são
assaltadas em pleno luz do dia e ninguém faz nada. As pessoas que presenciam assaltos

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não reagem sequer por temerem represálias. Que a Polícia Nacional tem feito o seu
trabalho, disso não tenho dúvidas, mas ainda assim é pouco, porque, mesmo no centro
da cidade, os meliantes agem com toda naturalidade. São palavras de Mauro Pedro. A
cada dia que passa surgem novos grupos de bandidos porque eles sabem como agirem
sem que a Polícia se aperceba. Às vezes até, os bandidos afrontam agentes da
autoridade, o que piora ainda mais a situação.

Alguns esforços têm sido tentados para lutar contra este fenómeno

Como tem sido inúmeras vezes demonstrado, as causas da delinquência juvenil


são diversas e devem ser analisadas a vários níveis. Muito há a fazer para sinalizar casos
de crianças com comportamento antissocial e para prevenir o agravamento do que pode
vir tornar-se num verdadeiro distúrbio de conduta ou, mais tarde, numa personalidade
anti-social. Como é sabido, a delinquência é o resultado de uma escalada de
aprendizagem de comportamentos anti-sociais, com um início muito precoce (por volta
dos três anos de idade). Mas, para isso, seria necessário adoptar as escolas de uma rede
técnica de apoio competente e especializada. O caso específico da deliquência é por
demais complexo para que possa ser eficazmente combatido por não especialistas, e os
professores dos diversos ciclos do ensino básico bem o sabem. Por outro lado, sentem-
se na obrigação de sinalizar e ajudar os alunos com problemas de comportamento; por
outro lado, sentem-se frequentemente impotentes para o fazer e não dispõem de técnicos
especializados que possam apoiar a instituição, os alunos em causa e as respectivas
famílias. Na nossa realidade, regra geral parece ocorrer o oposto, ou seja, muitas
crianças com um comportamento agressivo evidente não progredindo no sistema
escolar, agravando os seus problemas de comportamento sem que nenhuma intervenção
especializada ocorra.

Nalguns casos, quando a instituição escolar já não sabe como lidar com eles,
surge a solução miraculosa da expulsão e transferência para outra instituição que, não
resolvendo o problema do aluno, resolve certamente o da escola. Ainda ao nível da
prevenção, é importante referir que existe experiência acumulada de programas de
promoção do comportamento pró-social que têm sido utilizados com sucesso
considerável em diversos países.

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Conclusão

Em suma, em todo o universo, a violência é um desafio urgente; uma questão de


ordem psicológica e social, grande importância que se tem vindo a combater, por parte
de muitos psicólogos e sociólogos. A delinquência juvenil refere-se aos actos criminosos
cometidos por adolescentes. A delinquência juvenil, normalmente inicia-se em idades
entre os 10-11 anos, indo até aos 16-18 anos dependendo do país que se encontra.

A deliquência juvenil, só pelo facto de ter como base os jovens, também se vê


como causas, o abandono dos familiares. Os jovens por não encontrarem o que no seio
familiar não tem, partem para a rua procurando coisas que no qual irão se apoderar. Em
alguns casos eles acabam por prejudicar a sociedade.

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Recomendações

Recomendamos à instituição, para que passe a fazer palestra sobre o tema em


causa, sensibilizando os jovens a contentarem-se com as condições que se encontram
nas suas famílias, para evitar cometer crimes, uma vês que eles não compensam.

Ainda os jovens, devem também evitar praticar qualquer tipo de acto que possa
levar à violência, tanto física como verbal.

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Referências Bibliográficas

 ARDITTI, J. A. “Factors relating to custody, visitation, and child support for


divorced fathers: an exploratory analysis”. In: Journal of divorce and remarriage,
v. 17, p.23-42, 1992.

 AROZO, Maria Amália Soares. Da conveniência do serviço social junto à justiça


gratuita na capital do Rio de Janeiro, 1953, 78 f. Monografia (Trabalho de
Conclusão de Curso). Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 1953.

 BARSTED, Leila L. “Permanência ou mudança? O discurso legal sobre a


família”. In: Pensando a família brasileira: da colônia à modernidade. Rio de
Janeiro: Espaço e Tempo/ UFFRJ, 1987, p. 103-113.

 GUIMARÃES, Marcello Ouvideo Lopes, Nova Lei Antidrogas. São Paulo:


Quater Latin, 2007

 link: https://www.galvaoesilva.com/divorcio/

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ANEXOS

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