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Curso de Psicologia
PSICOLOGIA SOCIAL:
2023
RESUMO
Este trabalho visa discutir o papel do psicólogo social frente ao grande número de
adolescentes envolvidos com o tráfico de drogas, promovendo então a maior
comprometimento de ações sociais para esse grupo marginalizado da sociedade.
Primeiramente, foi visto uma alta taxa de adolescentes que faziam parte ativa no
tráfico de drogas, logo foi pensado numa ação psicosocial dentro desta realidade. É
possível dizer que o tráfico de drogas tem repercussões negativas no campo psicológico e
social dos jovens que fazem parte deste meio. Isso se dá a partir do momento em que
esse adolescente é recrutado como “aviãozinho” (termo usado para designar a pessoa
que vende drogas na rua), sendo preciso então ter uma visão ampla e empática sobre a
situação desses jovens.
O psicólogo nesse meio tem a função de de acolher esse adolescente e ajudá-lo
em sua reincerssão a sociedade após a saída desse jovem do tráfico de drogas. Isso sem
citar as práticas preventivas, visto que o psicólogo escolar pode contribuir na prevenção
da evasão escolar, fator que é visto em diversos jovens que entram para o “mundo do
crime”.
Além disso, deve ser considerado pelo psicólogo os diversos fatores de risco que
colaboram para que o adolescente entre para o tráfico de drogas. Sendo necessário ter
sempre uma visão empática e acolhedora, visto que esses jovens devem ser vistos além
das suas enfrações de lei, mas sim como indivíduos complexos que exercem vários
papéis sociais ativos.
Os fatores de risco presentes na vida do jovem podem incluir a presença de uma
família mal estruturada como também a falta de perspectiva de vida além do crime. A
psicologia por trás desses fatores deve ser sempre levada em conta, de acordo com a
ampla ocorrência deste problema social.
Dito isso, o papel do psicólogo no trabalho deste problema social, além de amplo,
é de extrema importancia, levando em conta a necessidade de ações psicosociais na vida
desses adolescentes. É possível dizer que o psicólogo social envolvido nesse trabalho
deve ter seu trabalho valorizado, frente a grande necessidade de resultados de
reincerssão desses jovens na sociedade.
DISCUSSÃO
Outro dado a ser levado em conta é como se dá a maioria dos óbitos desses
adolescentes. O Atlas da Violência demonstra que 51,8% dos óbitos de pessoas entre
15 e 19 anos se deu por homicídio, sendo a maioria das vítimas jovens negros,
moradores de comunidades periféricas e com pouca escolaridade. É possível dizer que
esses dados se correlacionam diretamente com o tráfico de drogas e o enfrentamento da
polícia na luta contra as drogas.
Entre os intrevistados era comum a citação de práticas violentas da polícia contra
esses adolescentes, demonstrando novamente que a polícia enxerga esses jovens como
enfratores de lei, inimigos que precisam ser eliminados.
Apesar do rápido acúmulo de capital que o tráfico de drogas trás para esses
adolescentes,o processos de exclusão e impedimento à participação social efetiva se
mostram como fatores que influenciam a ocorrência dessas violações da lei.
Além disso, muitos dos jovens que participaram da pesquisa de Coimbra e
Pessoa demonstraram que suas famílias eram desestruturadas, carentes de meios para
romper com a parentalidade tóxica, e acima de tudo, experienciavam vilolência
cotianamente. (Coimbra e Pessoa (2020), p. 16).
Neste estudo, também foi correlacionado a alta taxa de evasão escolar com a
inserção do adolescente no tráfico, concluindo que o adolescente envolvido no tráfico de
drogas não tem nem tempo, nem vê sentido em continuar estudando. Assim, se mostrou
necessário medidas educacionais e psicológicas mais preparadas para a realidade dos
jovens envolvidos com o “mundo do crime”.
INTERVENÇÃO
https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/relatorio_institucional/
190605_atlas_da_violencia_2019.pdf
https://www.gov.br/mdh/pt-br/navegue-por-temas/crianca-e-adolescente/
Levantamento_2016Final.pdf
https://www.redalyc.org/journal/4518/451864487007/451864487007.pdf