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UNIDADE CURRICULAR: Introdução às Ciências Sociais

CÓDIGO: 41036

DOCENTE: Sara Monteiro e Susana Vilas Boas

A preencher pelo estudante

NOME:

N.º DE ESTUDANTE:

CURSO:

DATA DE ENTREGA:

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TRABALHO / RESOLUÇÃO:

1. O problema sociológico identificado, consiste na


compreensão da relação entre a subcultura do hip-hop e
o aumento da criminalidade juvenil, em específico em
grandes centros urbanos. Neste caso, um possível
obstáculo epistemológico será a familiaridade do
investigador com o contexto social, e o etnocentrismo, a
nossa sociedade tem certas ideias enraizadas, muitas
delas erradas, acabando por criar juízos de valor. Nesta
subcultura em particular, criam estereótipos de que os
jovens que ouvem hip-hop ou que estão mais envolvidos
nesta subcultura, estão mais propensos à criminalidade,
também se pensa que estes, tem mais dificuldades
económicas, daí o envolvimento em atividades criminais.
Nem todos os jovens que ouvem hip-hop, cometem
crimes e vandalizam, muitos deles o fazem, mas a que
fazer uma pesquisa mais aprofundada para descobrir as
motivações e contextos que levam alguns jovens a
participar em gangues ou cometer crimes. Será
necessário investigar as dinâmicas de cada grupo,
incluindo as rivalidades entre si, estas podem ser
formadas por questões históricas, sociais e económicas.

2. Os membros dos grupos criminais, podem ter passado por uma


socialização primária, que os preparou para uma futura integração
em determinados grupos na sociedade. Numa fase inicial, a família
desempenha um papel muito importante, se os indivíduos foram
criados com familiares disfuncionais, violência, falta de
acompanhamento e atos criminosos, isto pode influenciar
negativamente a sua socialização primária. Na socialização
secundária, já com a personalidade formada, o individuo faz novas
escolhas em relação ao grupo em que se insere, neste caso pode

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estar a procura de algum tipo de aprovação, e se inserir na
subcultura do hip-hop. Além da família, outros agentes da
socialização, podem estar envolvidos nesta fase, como amigos,
escola, os meios de comunicação social, entre outros. Qualquer
agente da socialização, influencia de alguma forma o processo de
socialização, portanto, caso não haja comportamentos positivos,
vindos destes agentes, os indivíduos podem ser mais suscetíveis a
influências negativas, o que os leva ao envolvimento em atividades
criminosas. Ou seja, os grupos criminais, podem ser vistos como
resultado de um processo de socialização que falhou, a falta de
acompanhamento adequado por partes dos agentes de socialização
pode contribuir para a formação e continuação destes grupos.

3. A abordagem funcionalista da sociedade de Merton, destaca como


as instituições sociais contribuem para o funcionamento e
estabilidade da sociedade como um todo. Merton distingue dois tipos
de funções, função latente e função manifesta. A função latente é
uma consequência não planeada e apercebida por quem a
desencadeia, por outro lado a função manifesta, é planeada, ou seja,
o oposto da função latente. Um exemplo de função latente retirado
do texto, pode ser a influência da subcultura do hip-hop na formação
de grupos criminosos.

Bibliografia:

Sistema de Segurança Interna – Gabinete do Secretário Geral, s.d,


p.11 e p.48

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