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IPI
O IPI é um imposto não cumulativo, sendo que a maneira escolhida pelo legislador para
viabilizar esse princípio foi a sistemática de débitos e créditos, onde o saldo decorrente
da confrontação de ambos resulta no valor a recolher, caso os débitos superem os
créditos, ou a recuperar em períodos seguintes, caso os créditos superem os débitos. O
período de apuração é, como regra geral, mensal.
Os créditos são calculados sobre o valor das entradas de insumos e produtos adquiridos
para ser utilizado no processo de produção. Também é devido na importação de bens e
produtos em geral, sendo que o valor pago no desembaraço aduaneiro gera crédito para
o contribuinte. O valor do imposto, na maior parte dos casos, vem destacado na nota
fiscal.
ICMS
Segue as mesmas regras do IPI, sendo que as alíquotas internas são definidas na
legislação de cada estado da federação. No caso do RGS, há uma alíquota maior para as
mercadorias consideradas menos essenciais (30%), uma menor para as mercadorias
mais essenciais (12%) e uma alíquota geral (18%) que se aplica aos demais produtos
não especificados nas alíquotas anteriores. Para as operações interestaduais, as alíquotas
são fixadas pelo Senado Federal da seguinte forma: (1) 12%, no caso de saídas para
contribuintes do RS, SC, PR, SP, RJ e MG; e (2) 7%, no caso de saídas para os demais
estados.
ISSQN
Incide sobre o valor dos serviços constantes da lista anexa à LC 116/03. Cada município
tem a competência para definir as suas alíquotas, respeitado o limite mínimo de 2% e o
máximo de 5%. A alíquota para os serviços em geral, em Porto Alegre, é 5%. Há
alíquotas específicas para determinados serviços. O valor a recolher é calculado
simplesmente aplicando a alíquota sobre o valor total dos serviços prestados no mês.
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A idéia que está por trás da não cumulatividade introduzida na apuração do PIS e da
COFINS foi inspirada no IPI e no ICMS. Assim, o valor a recolher é apurado
deduzindo-se o valor do crédito calculado sobre a aquisição de bens e serviços do débito
calculado sobre a receita bruta da empresa.
Uma das principais diferenças em relação ao IPI e ao ICMS é que não há destaque do
valor do tributo no documento fiscal. Isso implica na necessidade de controles
adicionais para que os créditos sejam todos aproveitados.
O FGTS, apesar de não ser um tributo, é usualmente considerado nos estudos sobre
carga tributária. A alíquota é de 8% sobre o valor do salário do trabalhador.
O IRPJ e a CSLL são calculados sobre o lucro contábil da empresa, ajustado por
adições, exclusões e compensações. Assim, depois de feitos os ajustes no lucro contábil,
apuram-se a base de cálculo do IRPJ, denominado lucro real, e a base de cálculo da
CSLL. Os esquemas de apuração da base de cálculos desses tributos constam dos
anexos C e D.
As adições ao lucro líquido decorrem, como regra geral, de despesas e outros valores
não dedutíveis; as exclusões, por sua vez, decorrem, como regra geral, de receitas e
outros valores não tributáveis. Após ajustado o lucro líquido pelas adições e exclusões,
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Lucro líquido do exercício (antes do IRPJ e da CSLL e após as participações nos lucros)
(+) Ajustes do lucro líquido
Adições
(-) Exclusões
=Lucro líquido ajustado
(-) Compensação da base de cálculo negativa da CSLL de períodos anteriores (limitada a 30% do lucro
líquido ajustado)
=Resultado Ajustado (Base de Cálculo da CSLL)