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Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo

PJe - Processo Judicial Eletrônico

05/05/2023

Número: 5011552-09.2022.8.08.0000
Classe: AGRAVO DE INSTRUMENTO
Órgão julgador colegiado: 2ª Câmara Cível
Órgão julgador: 030 - Gabinete Des. RAIMUNDO SIQUEIRA RIBEIRO
Última distribuição : 21/11/2022
Valor da causa: R$ 1.000,00
Relator: RAIMUNDO SIQUEIRA RIBEIRO
Processo referência: 5010131-88.2022.8.08.0030
Assuntos: Planos de saúde
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? NÃO
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? SIM
Partes Procurador/Terceiro vinculado
EDP ESPIRITO SANTO DISTRIBUICAO DE ENERGIA S.A. PAULO GUILHERME DE MENDONCA LOPES (ADVOGADO)
(AGRAVANTE)
MERCEDES ANGELI SCHMIDEL (AGRAVADO) LORENA CALDONAZZI COSTA NOGUEIRA (ADVOGADO)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
38059 21/11/2022 18:18 Petição Inicial Petição Inicial
46
38059 21/11/2022 18:18 JURIDICO-#735191-v1- Petição inicial (PDF)
49 Agravo_EDP_ES_x_Mercedes
38059 21/11/2022 18:18 Custas Documento de comprovação
51
38059 21/11/2022 18:18 Doc. 00 - Representação Parte 01 Documento de representação
52
38059 21/11/2022 18:18 Doc. 00 - Representação Parte 02 Documento de representação
53
38059 21/11/2022 18:18 Doc. 00 - Representação Parte 03 - Documento de comprovação
54 Substabelecimento
38059 21/11/2022 18:18 Doc. 01.1 Documento de comprovação
57
38059 21/11/2022 18:18 Doc. 01.2 Documento de comprovação
58
38059 21/11/2022 18:18 Doc. 01.3 Documento de comprovação
60
38059 21/11/2022 18:18 Doc. 02 Documento de comprovação
62
38071 22/11/2022 06:39 Informações Informações
02
38489 01/12/2022 15:49 Decisão Decisão
79
38775 01/12/2022 17:52 Certidão Certidão
07
38775 01/12/2022 17:52 Comprovante de envio - 5011552-09 Comprovante de envio
08
39382 14/12/2022 16:49 Embargos de Declaração Embargos de Declaração
25
41514 30/01/2023 15:16 Contrarrazões Contrarrazões
83
41518 30/01/2023 15:16 Contrarrazoes de Agravo MERCEDESxEDP Contrarrazôes em PDF
87
41518 30/01/2023 15:16 Doc 01 - ACT 96 Documento de comprovação
89
41518 30/01/2023 15:16 Doc 02 ORI-BEM-01 Documento de comprovação
88
44703 20/03/2023 08:12 Relatório Relatório
91
46552 03/04/2023 17:32 Certidão - Disponibilização Certidão - Disponibilização
53
46732 05/04/2023 14:31 Certidão de julgamento Certidão - Julgamento
41
46733 05/04/2023 18:09 Acórdão Acórdão
79
44748 05/04/2023 18:09 Voto do Magistrado Voto
51
44765 05/04/2023 18:09 Ementa Ementa
31
Petição Inicial em PDF

Assinado eletronicamente por: PAULO GUILHERME DE MENDONCA LOPES - 21/11/2022 18:17:16 Num. 3805946 - Pág. 1
https://pje.tjes.jus.br/pje2g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22112118171658000000003715846
Número do documento: 22112118171658000000003715846
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO


LIMINAR CONTRÁRIA A JULGAMENTO REPETITIVO DO STJ (TEMA 989)

EDP ESPÍRITO SANTO DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA S.A. (“EDP”), pessoa jurídica de


direito privado, com sede na Rua Florentino Faller, nº 80, 3º andar, Enseada do Suá, CEP
29050-310, Vitória/ES, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 28.152.650/0001-71, endereço de e-mail
artigo319@tostoadv.com, por seu advogado e bastante procurador in fine assinado,
inconformada, data maxima venia, com a r. Decisão de ID 18138238, proferida pelo MM. Juízo
da 2ª Vara Cível e Comercial da Comarca de Linhares, nos autos da Ação de Obrigação de
Fazer, em trâmite sob o n. 5010131-88.2022.8.08.0030, em que litiga com MERCEDES ANGELI
SCHMIDEL (“Agravada ou “Sra. Mercedes”), vem, respeitosamente, à presença de Vossa
Excelência, com fundamento no artigo 1.015 do Código de Processo Civil, interpor o presente
AGRAVO DE INSTRUMENTO, nos termos a seguir expostos.
Nos termos do inciso IV do artigo 1.016 do Código de Processo Civil, a Agravante
informa o nome e o endereço dos procuradores das partes:

• pela Agravante: PAULO GUILHERME DE MENDONÇA LOPES (OAB/SP


98.709), com escritório na Rua Doutor Renato Paes de Barros, nº 1.017, 5º
andar, conjunto 51, Itaim Bibi, São Paulo/SP; e
• pela Agravada: LORENA CALDONAZZI COSTA NOGUEIRA (OAB/ES 26.224),
com escritório na Avenida Nossa Senhora da Penha, 2796, 8º andar, Santa
Luiza, Vitória/ES, CEP 29.045-002.
Consigna que, conforme o teor do artigo 1.017, § 5º, do Código de Processo Civil, está
dispensada a apresentação de documentos dos autos de origem, vez que tramitam em meio
eletrônico.
Termos em que, requerendo a juntada da anexa guia comprobatória de recolhimento
do preparo, devidamente solvida, pede deferimento.
São Paulo, 21 de novembro de 2022.

Paulo Guilherme de Mendonça Lopes


OAB/SP 98.709

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Assinado eletronicamente por: PAULO GUILHERME DE MENDONCA LOPES - 21/11/2022 18:17:16 Num. 3805949 - Pág. 1
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Número do documento: 22112118171682100000003715849
MINUTA DE AGRAVO DE INSTRUMENTO

Agravante: EDP ESPÍRITO SANTO DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA S.A.


Agravada: MERCEDES ANGELI SCHMIDEL
E. Juízo a quo: 2ª Vara Cível e Comercial da Comarca de Linhares
Autos de origem: 5010131-88.2022.8.08.0030

Egrégio Tribunal de Justiça,


Colenda Turma Julgadora,
Ínclitos Desembargadores,

I. A TEMPESTIVIDADE DO AGRAVO DE INSTRUMENTO


1. A r. Decisão de ID 18138238 deferiu o pedido de tutela de urgência formulado
pela Agravada. Conforme doc. 02 anexo, a EDP foi intimada dessa Decisão em 26/10/2022.
Dessa forma, o prazo para interposição deste Agravo de Instrumento começou a fluir em
27/10/2022, somente se encerrando em 21/11/2022.
2. A Agravante esclarece que a contagem do prazo recursal acima não
considerou como dias úteis as datas de 28/10 (Art. 293 da Lei Complementar Estadual n.
46/94, 02/11 e 15/11 (Art. 1º da Lei Federal n. 662/49, alterada pela Lei Federal n.
10.607/2002), nas quais não houve expediente forense.

II. OBJETO RECURSAL


3. Este Agravo de Instrumento busca reformar a r. Decisão de ID 18138238, visto
que procede em manifesta violação aos artigos 332, II, e 927, III, ambos do CPC, na medida
em que não reconheceu que a pretensão autoral é vedada pela Tese 989 do STJ, sendo
hipótese de improcedência liminar da Petição Inicial.
4. Com efeito, apesar de mencionar expressamente a Lei n. 9.656/98 (Lei dos
Planos de Saúde), a r. Decisão agravada, não verificou que a Agravada não faz jus à extensão
do plano de saúde.

III. QUESTÃO DE ORDEM PÚBLICA NÃO APRECIADA EM PRIMEIRO GRAU -


JULGAMENTO REPETITIVO – TESE 989 DO STJ – A AGRAVADA NÃO PREENCHE OS
REQUISITOS PARA A EXTENSÃO DO PLANO DE SAÚDE
5. A r. Decisão de ID 18138238 deferiu a tutela de urgência requerida pela
Agravada, mas não trouxe qualquer consideração sobre por que não aplicou a regra

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estabelecida após o julgamento do Recurso Especial Repetitivo 1.680.318/SP, que resultou
na Tese 989 do Superior Tribunal de Justiça, que é dotada da seguinte redação:
“Nos planos de saúde coletivos custeados exclusivamente pelo empregador
não há direito de permanência do ex-empregado aposentado ou demitido
sem justa causa como beneficiário, salvo disposição contrária expressa
prevista em contrato ou em acordo/convenção coletiva de trabalho, não
caracterizando contribuição o pagamento apenas de coparticipação,
tampouco se enquadrando como salário indireto”. (grifos nossos)
6. A aplicação desse julgamento é vinculativa, constituindo a omissão judicial
sobre ele uma nulidade, nos termos dos artigos 332, II; 489, § 1º, VI; e 927, III, todos do Código
de Processo Civil. Com efeito, além do dever de manifestar-se de ofício, cabia ao MM. Juízo
de primeiro grau julgar improcedente a Petição Inicial, em caráter liminar.
7. Decerto, porém, esse E. TJES não deixará essa flagrante nulidade se perpetuar
e verificará que a pretensão autoral é natimorta.
8. O plano de saúde que a Agravada usufruía como mera beneficiária
dependente tinha natureza coparticipativa. Ocorre que os artigos 30 e 31 da Lei n. 9.656/98
somente se aplicam a planos contributários.
9. Ocorre que MM. Juízo a quo deixou de observar o regramento do Superior
Tribunal de Justiça, pois A AGRAVADA E SEU ESPOSO JAMAIS CONTRIBUÍRAM COM O PLANO
DE SAÚDE, PELO QUE A PRIMEIRA NÃO FAZ JUS À MANUTENÇÃO.
10. Como é evidente, tratando-se de questão probatória, caberia à Agravada
demonstrar na Petição Inicial que seu plano de saúde seria contributário, o que não fez, não
cabendo que ela seja beneficiada pelo seu silêncio e inércia.
11. Ao regular as hipóteses de direito de permanência no plano de saúde coletivo
empresarial após o encerramento do vínculo laboral, o caput do Art. 30 da mencionada Lei n.
9.656/98 estabelece que os referidos dispositivos se aplicam “ao consumidor que contribuir
para produtos de que tratam o inciso I e o § 1º do art. 1º desta Lei [nº 9.656/98]” (grifos não
presentes no original). O direito à manutenção nos planos privados de assistência à saúde não
se aplica a todas as modalidades reguladas pela Lei nº 9.656/98, mas somente àquelas em que
há contribuição financeira mensal por parte do beneficiário.
12. Conforme Acordo Coletivo de Trabalho (doc. 02), prevê a Cláusula 23ª que o
plano de saúde fornecido aos funcionários aposentados será pago integralmente pela EDP, o
que afasta cogitar-se que haveria contribuição pela Agravada:

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Número do documento: 22112118171682100000003715849
13. Ressalte-se que o § 6º do Art. 30 da Lei n. 9.656/98 estabelece que não é
considerada contribuição quando o pagamento pelo beneficiário ocorre apenas quando
utiliza os serviços de assistência médica ou hospitalar, o que afasta os referidos artigos 30 e
31.
14. Como sabido, o mesmo regramento se aplica à hipótese de plano
odontológico, na medida em que a Agravada tampouco contribuía com seu custeio mensal.
15. O Tema Repetitivo 989 do STJ estabelece que somente nos planos de saúde
coletivos empresariais em que há contribuição financeira mensal pelo empregado, ele e seus
dependentes têm o direito de permanecer no plano com base nos artigos 30 e 31 da Lei
n. 9.656/98.
16. Aliás, o v. Acórdão do Recurso Especial Repetitivo 1680318/SP não deixa
dúvidas que a Agravada não pode se considerada como beneficiária de plano de saúde
contributário:
“Com efeito, nos termos do art. 30, § 6º, da Lei nº 9.656/1998, não é
considerada contribuição a coparticipação do consumidor, única e
exclusivamente, em procedimentos, como fator de moderação, na utilização
dos serviços de assistência médica ou hospitalar, como ocorre nos planos
coletivos custeados integralmente pela empresa. (...)
Desse modo, contribuir para o plano de saúde significa, nos termos da lei,
pagar uma mensalidade, independentemente de se estar usufruindo dos
serviços de assistência médica. (...)
O TST também perfilha do entendimento de ser indevida a manutenção de
plano de saúde para os empregados desligados quando o plano é custeado
inteiramente pelo empregador, não sendo os descontos a título de
coparticipação considerados como contribuição, nos termos do art. 30, § 6º,
da Lei nº 9.596/98 (AgR-AIRR nº 891-97.2012.5.03.0064, Rel. Ministro
Alexandre de Souza Agra Belmonte, DEJT 2/3/2018; AIRR nº 12462-
42.2015.5.15.0059, Rel. Ministro Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira,
DEJT 25/8/2017; e AIRR nº 94-16.2014.5.05.0026, Rel. Ministro Mauricio
Godinho Delgado, DEJT 3/7/2017)” – grifos nossos

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17. Por todo o demonstrado, a nulidade da r. Decisão agravada é manifesta, o que
deve ser consertado por E. Tribunal de Justiça, a fim de reconhecer que a Agravada não faz jus
à manutenção no plano de saúde coletivo empresarial e do plano odontológico contratado
pela EDP, uma vez que ela ou seu falecido esposo jamais contribuíram financeiramente com
o pagamento de mensalidades, de forma que não é aplicável ao presente caso a regra dos
Artigos 30 e 31 da Lei n. 9.656/1998, conforme Tese 989 do STJ, cuja aplicação é questão de
ordem pública.

IV. SUBSIDIARIAMENTE – AUTORA DEVE PAGAR AS MENSALIDADES INTEGRAIS E A


EXTENSÃO DO PLANO DEVE SE LIMITAR ATÉ 24 (VINTE E QUATRO) MESES APÓS O
ÓBITO DE SEU ESPOSO
18. Ainda que já tenham sido fartamente demonstrado os motivos pelos quais a
r. Decisão liminar deva ser integralmente revogada, por cautela, a Agravante também
demonstrará fundamentos pelos quais, mesmo na hipótese de que a Agravada seja mantida
no plano, isso não se dará da forma estabelecida pela r. Decisão de primeiro grau.
19. Primeiro, porque não há nenhuma possibilidade de que a Agravada usufrua
do plano de saúde de forma gratuita. Isso é um absurdo. Um absurdo tão grande, aliás, que a
r. Decisão agravada nem tentou justificar porque autorizou essa condição.
20. Aparentemente, a EDP nunca teve relação com a Agravada, mas agora tem
que custear seu plano de saúde, fazendo o papel de assistencialismo que cabe apenas ao
Estado!
21. Ademais, os próprios artigos 30 e 31, citados na r. Decisão agravada,
condicionam a permanência no plano de saúde ao pagamento integral da mensalidade pelo
beneficiário. Isso jamais se daria de forma gratuita, como determinou a r. Decisão. Confira-se
o que consta no caput do artigo 31:
“Art. 31. Ao aposentado que contribuir para produtos de que tratam o inciso I
e o § 1o do art. 1o desta Lei, em decorrência de vínculo empregatício, pelo
prazo mínimo de dez anos, é assegurado o direito de manutenção como
beneficiário, nas mesmas condições de cobertura assistencial de que gozava
quando da vigência do contrato de trabalho, desde que assuma o seu
pagamento integral.” (grifos nossos)
22. Repita-se: a Lei n. 9.656/98 condiciona essa permanência à obrigação de que
a Autora assuma a integralidade da mensalidade do plano de saúde, sem qualquer
contribuição da ex-empregadora.
23. Some-se a isso que eventual permanência no plano de saúde tampouco é
vitalícia, porquanto deve ser limitada ao prazo de 24 (vinte e quatro) meses após o
falecimento do titular.
24. Dessa forma, não há como conceber-se a manutenção da Agravada no plano
de saúde de forma gratuita, como pretende, especialmente porque isso incorreria em custos

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extras para as Rés que, fatalmente, seriam repassados à sociedade. Seria a inadmissível
retirada da riqueza social para benefício exclusivo de uma única pessoa.
25. No entanto, ainda que se entenda pelo direito da Autora de manter sua
condição de beneficiária, a Lei n. 9.656/98 limita esse direito ao prazo de 24 (vinte e quatro)
meses e obriga que a Autora faça o pagamento integral da mensalidade do plano, conforme
lhe será cobrado oportunamente pela operadora de plano de saúde.

V. DA NECESSÁRIA ATRIBUIÇÃO DE EFEITO SUSPENSIVO


26. O artigo 1.019, inciso I, do Código de Processo Civil, permite que, com o
recebimento do Agravo, o Relator possa deferir, em antecipação de tutela, total ou
parcialmente, a pretensão recursal. Por seu turno, o artigo 995, também do diploma
processual, permite a suspensão da eficácia da decisão recorrida, se, da imediata produção
de seus efeitos, houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar
demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.
27. A Agravante demonstrou, ao longo da presente peça recursal, a manifesta
probabilidade do direito invocado, vez que o MM. Juízo a quo deixou de observar que a
presente demanda é natimorta, porquanto a Agravada litiga contra a literalidade do Tema 989
do STJ.
28. Por outro lado, o fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação a
que está sujeita a Agravante decorre da injustificável demora no andamento do processo e da
prestação jurisdicional, especialmente diante de uma decisão que atenta contra a literalidade
do texto legal e vai de encontro ao que já restara decidido pelo STJ.
29. Dessa forma, mostra-se presente a existência dos fundamentos acerca da
probabilidade do direito e do perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo,
necessários para a atribuição de efeito suspensivo ao presente Agravo de Instrumento, a fim
de determinar-se a suspensão dos efeitos da r. Decisão de ID 18138238, indeferindo-se a
tutela de urgência requerida pela Agravada, porquanto flagrantemente ilegal.
30. É importante registrar que concessão de efeito suspensivo ao presente
Agravo de Instrumento não trará consequências irreversíveis, vez que é salutar para garantir
a efetividade do processo.

VI. PEDIDOS
31. Ante o todo exposto, a EDP requer, dado o contexto relatado ao longo desta
peça recursal, seja recebido o Agravo de Instrumento com efeito suspensivo, para determinar-
se a suspensão da r. Decisão de ID 18138238, indeferindo-se a tutela de urgência requerida
pela Agravada, com amparo no artigo 1.019, inciso I, do Código de Processo Civil,
comunicando-se, incontinenti, o MM. Juízo a quo.

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32. Após, a EDP requer a intimação da Agravada para, querendo, responder ao
presente, e, ao final, seja o recurso conhecido e provido para que se reconheça estar diante
da hipótese dos artigos 332, II; 489, § 1º, VI; e 927, III, todos do CPC, uma vez que a pretensão
autoral é contrária ao estabelecido pelo STJ no julgamento do Tema 989.
Nestes termos,
Pede deferimento.
São Paulo, 21 de novembro de 2022.

Paulo Guilherme de Mendonça Lopes


OAB/SP 98.709

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CUSTAS
RECURSAIS

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DUA - PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO NÚMERO DUA PJES

TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
JUIZO
LINHARES
220198477
CNPJ: 27.476.100/0001-45

IDENTIFICAÇÃO (CNPJ) NOME OU RAZÃO SOCIAL
28.152.650/0001-71  EDP ESPÍRITO SANTO DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA S.A. 

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Processo 1ª Instância PJe: 50101318820228080030 
Classe: 202 - Agravo de Instrumento - PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO 
Valor da Causa: R$ 0,00
Conta de Custas n.: 922090841
Detalhamento: 135 VRTES.
Requerente da ação: EDP ESPIRITO SANTO DISTRIBUIDORA DE ENERGIA

Pagável no Banestes, Banco do Brasil, Bradesco, Bancoob/Sicoob, Caixa Econômica Federal/Lotérica, REFERÊNCIA:2022
Itaú-Unibanco e Santander, exclusivamente nos canais de recebimento por eles disponibilizados, conforme VIGÊNCIA ATÉ:
previsto no art. 29 da Portaria nº 13-R de 15/08/2017. 2022
 
RECOLHIMENTO PARA FUNEPJ - CNPJ: 20.868.995/0001-14 

DESCRIÇÃO DA RECEITA  VALOR DA RECEITA
Custas Judiciais 544,73 
AUTENTICAÇÃO MECÂNICA

Via do Contribuinte

NÚMERO DUA PJES NOME OU RAZÃO SOCIAL IDENTIFICAÇÃO (CNPJ)


EDP ESPÍRITO SANTO DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA S.A.  28.152.650/0001-71 

220198477 COMARCA
LINHARES
REFERÊNCIA: 2022
VIGÊNCIA: 2022

RECOLHIMENTO PARA FUNEPJ - CNPJ: 20.868.995/0001-14  VALOR DA RECEITA
Custas Judiciais 544,73 

85890000005 0 44730256202 0 21231220198 9 47700000000 4 AUTENTICAÇÃO MECÂNICA
 

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Banco Itaú - Comprovante de Pagamento
Tributos Estaduais com código de barras
Identificação no extrato: SISPAG TRIBUTOS
Dados da conta debitada:
Nome: LEITE TOS BAR ADVOG ASSOC S C
Agência: 2000 Conta: 46383 - 2
Dados do pagamento:
Código de barras: 858900000050 447302562020 212312201989 477000000004
Controle: 23080463832196356705
Valor do documento: R$ 544,73
Informações fornecidas pelo
17980 DC4
pagador:
Operação efetuada em 04/11/2022 às 17:17:45 via Sispag, CTRL 396376586000099.
Autenticação:
D282393282F7AC4CB15F50BF4A586968A27A8435

Em caso de dúvidas, de posse do comprovante, contate seu gerente ou a Central no 40901685 (capitais e regiões metropolitanas) ou 0800 7701685(demais
localidades). Reclamações, informações e cancelamentos: SAC 0800 728 0728, 24 horas por dia ouFale Conosco: www.itau.com.br/empresasSe não ficar satisfeito com
a solução, contate a Ouvidoria: 0800 570 0011, em dias úteis, das 9h às 18h. Deficiente auditivo/fala: 0800 722 1722 22

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REPRESENTAÇÃO
PROCESSUAL

Rua Dr. Renato Paes de Barros 1017, 5º andar – Conjunto 51


Cep 04530 001 São Paulo / SP Brasil | Tel.: 55 11 3847 3939
htp://www.tostoadv.com.br

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Número do documento: 22112118171711900000003716052
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EDP ESPÍRITO SANTO DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA S.A.


Companhia Aberta
NIRE 32 3 0000247 1
CNPJ/MF nº 28.152.650/0001-71

EXTRATO DA ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

1. DATA, HORA E LOCAL: Realizada no dia 04 de janeiro de 2021, às 8 horas, na


sede social da EDP Espírito Santo Distribuição de Energia S.A. (“Companhia”), na cidade
de Vitória, Estado do Espírito Santo, na Rua Florentino Faller, nº 80, 3º andar, Edifício
Maxxi I, Enseada do Suá.

2. PRESENÇA: A reunião do Conselho de Administração foi instalada com a presença


do Presidente do Conselho de Administração, Sr. Miguel Nuno Simões Nunes Ferreira
Setas, do Vice-Presidente do Conselho de Administração, Sr. João Manuel Brito Martins,
e dos Conselheiros Srs. Carlos Emanuel Baptista Andrade, Henrique Manuel Marques
Faria Lima Freire, Luiz Otavio Assis Henriques, Helio Colombo e Edson Wilson Bernardes
França, todos por teleconferência.

3. MESA: Assumiu a presidência dos trabalhos o Sr. Miguel Nuno Simões Nunes
Ferreira Setas que escolheu o Sr. Alvim Lyrio Filho para secretariá-lo.

4. ORDEM DO DIA: O Senhor Presidente da Mesa informou a todos que a presente


reunião tinha por finalidade deliberar sobre a eleição de novo Diretor de Planejamento e
Engenharia.

5. DELIBERAÇÕES: Os membros do Conselho de Administração da Companhia, por


unanimidade:

5.1 Aprovaram a exoneração do Sr. José Roberto Pascon, brasileiro, solteiro


"vivendo em união estável", engenheiro, portador da cédula de identidade RG nº
17.366.472, inscrito no CPF/MF nº 137.561.498-38, com endereço comercial na Rua
Gomes de Carvalho, 1996, 7º andar, São Paulo – SP, CEP 04547-006, do cargo de
Diretor de Planejamento e Engenharia; e elegeram o Sr. Evandro Scopel Cometti,
brasileiro, casado, engenheiro, portador da cédula de identidade RG nº 1.125.877-
SPTC/ES, inscrito no CPF/MF sob o nº 034.816.527-71, residente e domiciliado na
Cidade de Vitória, Estado do Espírito Santo, com endereço comercial na Rua Florentino

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Faller, nº 80, 3º andar, Edifício Maxxi I, Bairro Enseada do Suá, Vitória – ES, CEP 29050-
310, para ocupar o cargo de Diretor de Planejamento e Engenharia, em
complementação ao mandato em curso, ou seja, até 07 de maio de 2022.

5.2 O Diretor, ora eleito, neste ato e/ou por declaração própria, tomou ciência de sua
eleição e a aceitou, declarando não estar incurso em nenhum crime que o impeça de
exercer atividades mercantis.

5.3 Dando seguimento, os membros do Conselho de Administração externaram uma


nota de reconhecimento ao Sr. José Roberto Pascon pelos trabalhos desempenhados e
resultados obtidos para a Companhia.

5.4 Tendo em vista a deliberação acima, a Diretoria da Companhia passa a ter a


seguinte composição, a partir da presente data e até 07 de maio de 2022:

I. Diretor Presidente: Sr. João Manuel Brito Martins


II. Diretor de Distribuição: Sr. Fernando Peixoto Saliba
III. Diretor Comercial: Sr. Fernando Peixoto Saliba
IV. Diretor Financeiro e de Relações com Investidores: Sr. Júlio César de Andrade
V. Diretor de Regulação: Sr. Luiz Felipe Falcone de Souza
VI. Diretor de Planejamento Energético: Sr. Dyogenes Rosi
VII. Diretor de Planejamento e Engenharia: Sr. Evandro Scopel Cometti
VIII. Diretor de Sustentabilidade: Sr. João Manuel Brito Martins

6. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a ser tratado e inexistindo qualquer outra


manifestação, foi encerrada a presente reunião, da qual se lavrou a presente ata que, lida
e achada conforme, foi assinada por todos os Conselheiros presentes. Assinaturas:
Miguel Nuno Simões Nunes Ferreira Setas, João Manuel Brito Martins, Carlos Emanuel
Baptista Andrade, Henrique Manuel Marques Faria Lima Freire, Luiz Otavio Assis
Henriques, Helio Colombo, Edson Wilson Bernardes França e Alvim Lyrio Filho –
Secretário da Mesa.
Declaro que a presente é cópia da original.

Alvim Lyrio Filho


Secretário da Mesa

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MINISTÉRIO DA ECONOMIA
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Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital
Secretaria de Governo Digital
Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração

ASSINATURA ELETRÔNICA

Certificamos que o ato da empresa EDP ESPÍRITO SANTO DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA S.A. consta assinado
digitalmente por:

IDENTIFICAÇÃO DO(S) ASSINANTE(S)


CPF Nome
85052043791

A validade deste documento, se impresso, fica sujeito à comprovação de sua autenticidade nos respectivos portais,
informando seus respectivos códigos de verificação.

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EDP ESPÍRITO SANTO DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA S.A.


Companhia Aberta
NIRE 32 3 0000247 1
CNPJ/ME no 28.152.650/0001-71

ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA


REALIZADA EM 30 DE ABRIL DE 2020

1. DATA, HORA E LOCAL: Realizada no dia 30 de abril de 2020, às 10 horas, na sede social
da EDP Espírito Santo Distribuição de Energia S.A. (“Companhia”), na Cidade de Vitória, Estado
do Espírito Santo, na Rua Florentino Faller, 80, 3ª andar, Bairro Enseada do Suá, CEP: 29.050-
310.

2. CONVOCAÇÃO: O edital de convocação desta Assembleia Geral foi publicado, na forma


do art. 124 da Lei n° 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das
Sociedades por Ações”), no “Diário Oficial do Estado do Espírito Santo” e no Jornal “A Tribuna”,
ambos nas edições de 01, 02 e 03 abril de 2020.

3. PRESENÇA: Presente a acionista EDP – Energias do Brasil S.A. representando a


totalidade das ações da Companhia, conforme assinaturas constantes do Livro de Presença de
Acionistas da Companhia.

4. MESA: Assumiu a presidência dos trabalhos o Presidente do Conselho de Administração


da Companhia, Sr. Miguel Nuno Simões Nunes Ferreira Setas, que escolheu o Sr. Fabio William
Loreti para secretariá-lo.

5. ORDEM DO DIA: O Sr. Presidente informou que a presente Assembleia tinha por
finalidade: (i) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar o relatório da
administração e as demonstrações financeiras, acompanhadas do parecer dos auditores
externos independentes, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2019; (ii) aprovar
a destinação do lucro líquido e a distribuição de dividendos referentes ao exercício de 2019; (iii)
definir o número de membros do Conselho de Administração e sua eleição; e (iv) fixar a
remuneração global dos administradores da Companhia.

6. DELIBERAÇÕES: Após prestados os devidos esclarecimentos, a única acionista, com


abstenção dos legalmente impedidos:

6.1. Aprovou o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras, acompanhadas


do Parecer dos Auditores Externos Independentes, relativas ao exercício social findo em
31.12.2019, os quais foram colocados à disposição da acionista para consulta na sede social da

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Companhia e enviados à Comissão de Valores Mobiliários - CVM, e ainda publicados, em


conformidade com os prazos e demais disposições aplicáveis da Lei 6.404/76, conforme
alterada, nas edições do “Diário Oficial do Estado do Espírito Santo” no jornal “A Tribuna” de
Vitória/ES, ambas no dia 20 de março de 2020.

6.2. Aprovou a destinação do lucro líquido do exercício social ajustado findo em 31.12.2019,
no valor de R$395.258.657,92 (trezentos e noventa e cinco milhões, duzentos e cinquenta e oito
mil, seiscentos e cinquenta e sete reais e noventa e dois centavos), a ser distribuído da seguinte
forma:

6.2.1. R$19.762.932,90 (dezenove milhões, setecentos e sessenta e dois mil, novecentos


e trinta e dois reais e noventa centavos), como Constituição de Reserva Legal equivalente
a 5% do lucro líquido ajustado do exercício, nos termos do Artigo 193 da Lei das
Sociedades Anônimas e alterações posteriores;

6.2.2. R$9.309.185,12 (nove milhões, trezentos e nove mil, cento e oitenta e cinco reais e
doze centavos) como Constituição de Reserva de Incentivos Fiscais, devido à redução da
alíquota do imposto de renda pessoa jurídica – IRPJ – esta subvenção governamental está
sendo excluída da base de cálculo dos dividendos, de acordo com o Art. 195-A da Lei nº
6.404/76 alterada pela Lei nº 11.638/07;

6.2.3. R$71.013.000,00 (setenta e um milhões e treze mil reais) como juros sobre o capital
próprio, equivalente a R$12,085237403 para cada ação ordinária (sendo o valor líquido de
R$60.361.050,00 (sessenta milhões, trezentos e sessenta e um mil e cinquenta reais),
imputáveis aos dividendos, objeto de deliberação e aprovação na Reunião do Conselho de
Administração realizada em 23 de dezembro de 2019, “ad referendum” desta Assembleia
Geral; e

6.2.4. R$295.173.539,90 (duzentos e noventa e cinco milhões, cento e setenta e três mil,
quinhentos e trinta e nove reais e noventa centavos) como dividendos, equivalente a
R$50,233651650 para cada ação ordinária, a serem pagos no decorrer do exercício social
de 2020.

6.2.5. Os Dividendos, objeto dos itens 6.2.3 e 6.2.4 acima, serão pagos à única
acionista, sem correção, no período após a realização desta Assembleia Geral e até 31 de
dezembro de 2020.

6.3. Definiu o número de 07 (sete) membros, como sendo o número total de conselheiros
para compor o Conselho de Administração da Companhia, e aprovou para um novo mandato de

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1 (um) ano, ou seja, até a data de realização da Assembleia Geral que examinar as contas do
exercício social a findar-se em 31 de dezembro de 2020, os seguintes membros:

(i) o Sr. Miguel Nuno Simões Nunes Ferreira Setas, português, divorciado, engenheiro,
portador do RG nº 56.230.191-4 SSP/SP, inscrito no CPF/ME sob o nº 233.022.348-05,
residente e domiciliado na Capital do Estado de São Paulo, com endereço comercial na
Rua Gomes de Carvalho, 1996, 8º andar, Vila Olímpia, CEP 04547-006, para o cargo de
“Presidente do Conselho de Administração” da Companhia;

(ii) o Sr. João Manuel Brito Martins, português, casado, economista, portador da cédula
de identidade RNE nº V5567747, inscrito no CPF/ME sob nº 233.315.238-95, residente e
domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com endereço comercial na
Rua Gomes de Carvalho, nº 1996, 8º andar, Vila Olímpia, CEP 04547-006, para exercer o
cargo de “Vice-Presidente do Conselho de Administração” da Companhia;

(iii) o Sr. Luiz Otavio Assis Henriques, brasileiro, casado, engenheiro, portador da
Cédula de Identidade RG nº 10.454.182 SSP/SP e inscrito no CPF/ME sob o nº
024.750.768-79, residente e domiciliado na Capital do Estado de São Paulo, com
endereço comercial Rua Gomes de Carvalho, 1996, 8º andar, Vila Olímpia, CEP 04547-
006, para exercer o cargo de “Conselheiro de Administração” da Companhia;

(iv) o Sr. Carlos Emanuel Baptista Andrade, brasileiro, casado, economista, portador da
Cédula de Identidade RG nº 1.699.133 SSP/PE, inscrito no CPF/ME sob nº. 364.349.064-
04, residente e domiciliado na Capital do Estado de São Paulo, com endereço comercial
na Rua Gomes de Carvalho, 1996, 8º andar, Vila Olímpia, CEP 04547-006, para exercer o
cargo de “Conselheiro de Administração” da Companhia;

(v) o Sr. Henrique Manuel Marques Faria Lima Freire, português, casado, engenheiro,
portador do RNE nº V821844-Y, inscrito no CPF/ME sob o nº 235.109.528-63, residente e
domiciliado na Capital do Estado de São Paulo, com endereço comercial na Rua Gomes
de Carvalho, 1996, 8º andar, Vila Olímpia, CEP 04547-006, para exercer o cargo de
“Conselheiro de Administração” da Companhia;

(vi) o Sr. Helio Colombo, brasileiro, casado, engenheiro eletricista, portador da Cédula de
Identidade RG nº 319668 MG RJ, inscrito no CPF/ME sob nº 049.827.467-53, residente e
domiciliado na Cidade de Vitória, Estado do Espírito Santo, na Rua Eudálio Fontes Correia,
nº 186, Mata da Praia, CEP 29065-400, para exercer o cargo de “Conselheiro de
Administração” da Companhia; eleito em atenção ao disposto pelo Artigo 13, Parágrafo
Segundo, do Estatuto Social da Companhia, e nos termos do Edital de Convocação; e

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(vii) o Sr. Edson Wilson Bernardes França, brasileiro, divorciado, economista, portador
da Cédula de Identidade RG nº 07.896.437-6 - IFP/RJ, inscrito no CPF/ME sob o nº
015.217.257-21, domiciliado na Rua Cel. Marcondes, nº 143, Centro, São José do
Calçado/ES – CEP 29.470-000, para exercer o cargo de “Conselheiro de
Administração” da Companhia.

6.3.1 Os membros do Conselho de Administração, ora eleitos, tomaram ciência de suas


eleições e a aceitaram, declarando não estarem incurso em nenhum crime que os
impeçam de exercer a atividade mercantil, conforme termos de posse anexos à presenta
ata.

6.4. Aprovou a fixação da verba anual de até R$100.000,00 (cem mil reais) como sendo a
remuneração global dos membros do Conselho de Administração e de até R$3.325.000,00 (três
milhões, trezentos e vinte mil reais), como sendo a remuneração global da Diretoria, para o
período de abril de 2019 a março de 2020, inclusive, cuja distribuição individual será deliberada
pelo Conselho de Administração nos termos do Estatuto Social da Companhia.

7. ENCERRAMENTO: Oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e como ninguém
se manifestou, foram encerrados os trabalhos e suspensa a Assembléia pelo tempo necessário
à lavratura desta ata em forma de sumário, conforme faculta o artigo 130, parágrafo 1º, da Lei nº
6.404/76, e sua impressão em lote de folhas soltas, a qual após ter sido reaberta a sessão, foi
lida, achada conforme, aprovada e assinada pelos presentes. Miguel Nuno Simões Nunes
Ferreira Setas: Presidente da Mesa. Fabio William Loreti: Secretário da Mesa. Acionista: EDP
– Energias do Brasil S.A., p.p. Fabio William Loreti.
Declaro que a presente é cópia fiel extraída do original.

Miguel Nuno Simões Nunes Ferreira Setas Fabio William Loreti


Presidente da Mesa Secretário da Mesa

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Secretaria de Governo Digital
Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração

ASSINATURA ELETRÔNICA

Certificamos que o ato da empresa EDP ESPÍRITO SANTO DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA S.A. consta assinado
digitalmente por:

IDENTIFICAÇÃO DO(S) ASSINANTE(S)


CPF Nome
19522465801
23302234805

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informando seus respectivos códigos de verificação.

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EDP ESPÍRITO SANTO DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA S.A.


Companhia Aberta
NIRE 32 3 0000247 1
CNPJ/MF nº 28.152.650/0001-71

ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

1. DATA, HORA E LOCAL: Realizada no dia 1º de abril de 2020, às 8 horas, na sede


social da EDP Espírito Santo Distribuição de Energia S.A. (“Companhia”), na cidade de
Vitória, Estado do Espírito Santo, na Rua Florentino Faller, nº 80, 3º andar, Edifício Maxxi
I, Enseada do Suá.

2. PRESENÇA: A reunião do Conselho de Administração foi instalada com a presença


do Presidente do Conselho de Administração, Sr. Miguel Nuno Simões Nunes Ferreira
Setas, do Vice-Presidente do Conselho de Administração, Sr. Michel Nunes Itkes, e dos
Conselheiros Srs. Carlos Emanuel Baptista Andrade, Henrique Manuel Marques Faria
Lima Freire, Luiz Otavio Assis Henriques, Helio Colombo e Edson Wilson Bernardes
França, todos por teleconferência.

3. MESA: Assumiu a presidência dos trabalhos o Sr. Miguel Nuno Simões Nunes
Ferreira Setas que escolheu o Sr. Denis Teixeira Ferreira Dias para secretariá-lo.

4. ORDEM DO DIA: O Senhor Presidente da Mesa informou a todos que a presente


reunião tinha por finalidade deliberar sobre a conclusão do processo de reestruturação da
Diretoria da Companhia, iniciado em 31.01.2020.

5. DELIBERAÇÕES: Os membros do Conselho de Administração da Companhia, por


unanimidade e sem quaisquer restrições, deliberaram o quanto segue:

5.1 Aprovaram a exoneração do Sr. Michel Nunes Itkes, brasileiro, divorciado,


engenheiro eletricista, portador da cédula de identidade RG nº M-2.354.296, inscrito no
CPF/MF nº 650.937.986-49, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de
São Paulo, com endereço comercial na Rua Gomes de Carvalho, nº 1996, 8º andar, Vila
Olímpia, CEP 04547-006; e elegeram para complementação do mandato em curso, ou
seja, até 07 de maio de 2022, o Sr. João Manuel Brito Martins, português, casado,
economista, portador da cédula de identidade RNE nº V5567747, inscrito no CPF/MF sob
nº 233.315.238-95, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São
Paulo, com endereço comercial na Rua Gomes de Carvalho, nº 1996, 8º andar, Vila
Olímpia, CEP 04547-006, para o cargo de Diretor Presidente, em substituição ao Sr.
Michel Nunes Itkes.

5.2 Elegeram o Sr. Fernando Peixoto Saliba, brasileiro, casado, engenheiro


eletricista, portador da cédula de identidade RG nº 301.048 SSP/ES, inscrito no CPF/MF
sob o nº 791.018.107-82, com endereço comercial na Rua Florentino Faller, nº 80, 3º
andar, Edifício Maxxi I, Bairro Enseada do Suá, Vitória – ES, CEP 29050-310, para os
cargos de (i) Diretor de Distribuição; e de (ii) Diretor Comercial, para
complementação dos mandatos em curso, ou seja, até 07 de maio de 2022, em
substituição ao Sr. João Manuel Brito Martins.

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5.3 Elegeram o Sr. João Manuel Brito Martins, português, casado, economista,
portador da cédula de identidade RNE nº V5567747, inscrito no CPF/MF sob nº
233.315.238-95, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo,
com endereço comercial na Rua Gomes de Carvalho, nº 1996, 8º andar, Vila Olímpia,
CEP 04547-006, para o cargo de Diretor de Sustentabilidade, para complementação
do mandato em curso, ou seja, até 07 de maio de 2022, em substituição ao Sr. Fernando
Peixoto Saliba.

5.4 Os Diretores, ora eleitos, neste ato e/ou por declaração própria, tomaram ciência
de suas eleições e as aceitaram, declarando não estarem incursos em nenhum crime que
os impeçam de exercer atividades mercantis.

5.5 Dando seguimento, os membros do Conselho de Administração externaram uma


nota de reconhecimento ao Sr. Michel Nunes Itkes pelos trabalhos desempenhados e
resultados obtidos para a Companhia.

5.6 Tendo em vista as deliberações acima, a Diretoria da Companhia passa a ter a


seguinte composição, a partir da presente data e até 07 de maio de 2022:

I. Diretor Presidente: Sr. João Manuel Brito Martins


II. Diretor de Distribuição: Sr. Fernando Peixoto Saliba
III. Diretor Comercial: Sr. Fernando Peixoto Saliba
IV. Diretor Financeiro e de Relações com Investidores: Sr. Júlio César de Andrade
V. Diretor de Regulação: Sr. Luiz Felipe Falcone de Souza
VI. Diretor de Planejamento Energético: Sr. Dyogenes Rosi
VII. Diretor de Planejamento e Engenharia: Sr. José Roberto Pascon
VIII. Diretor de Sustentabilidade: Sr. João Manuel Brito Martins

6. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a ser tratado e inexistindo qualquer outra


manifestação, foi encerrada a presente reunião, da qual se lavrou a presente ata que, lida
e achada conforme, foi assinada por todos os Conselheiros presentes. Assinaturas:
Miguel Nuno Simões Nunes Ferreira Setas, Michel Nunes Itkes, Carlos Emanuel Baptista
Andrade, Henrique Manuel Marques Faria Lima Freire, Luiz Otavio Assis Henriques, Helio
Colombo, Edson Wilson Bernardes França e Denis Teixeira Ferreira Dias – Secretário da
Mesa.
Declaro que a presente é cópia fiel extraída do original.

Miguel Nuno Simões Nunes Ferreira Setas Denis Teixeira Ferreira Dias
Presidente da Mesa Secretário da Mesa

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Secretaria de Governo Digital
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ASSINATURA ELETRÔNICA

Certificamos que o ato da empresa EDP ESPÍRITO SANTO DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA S.A. consta assinado
digitalmente por:

IDENTIFICAÇÃO DO(S) ASSINANTE(S)


CPF Nome
23302234805 MIGUEL NUNO SIMOES NUNES FERREIRA SETAS
27428378842 DENIS TEIXEIRA FERREIRA DIAS

CERTIFICO O REGISTRO EM 28/05/2020 12:51 SOB Nº 20200292498.


PROTOCOLO: 200292498 DE 27/05/2020. CÓDIGO DE VERIFICAÇÃO:
12002161516. NIRE: 32300002471.
EDP ESPÍRITO SANTO DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA S.A.

Paulo Cezar Juffo


SECRETÁRIO-GERAL
VITÓRIA, 28/05/2020
www.simplifica.es.gov.br

A validade deste documento, se impresso, fica sujeito à comprovação de sua autenticidade nos respectivos portais,
informando seus respectivos códigos de verificação.

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Companhia Aberta
NIRE 32 3 0000247 1
CNPJ/MF nº 28.152.650/0001-71

ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

1. DATA, HORA E LOCAL: Realizada no dia 31 de janeiro de 2020, às 18 horas, na sede social da
EDP Espírito Santo Distribuição de Energia S.A. (“Companhia”), na cidade de Vitória, Estado do
Espírito Santo, na Rua Florentino Faller, nº 80, 3º andar, Edifício Maxxi I, Enseada do Suá.

2. PRESENÇA: A reunião do Conselho de Administração foi instalada com a presença do


Presidente do Conselho de Administração, Sr. Miguel Nuno Simões Nunes Ferreira Setas, do Vice-
Presidente do Conselho de Administração, Sr. Michel Nunes Itkes, e dos Conselheiros Srs. Carlos
Emanuel Baptista Andrade, Henrique Manuel Marques Faria Lima Freire, Luiz Otavio Assis
Henriques, Helio Colombo e Edson Wilson Bernardes França.

3. MESA: Assumiu a presidência dos trabalhos o Sr. Miguel Nuno Simões Nunes Ferreira Setas
que escolheu o Sr. Denis Teixeira Ferreira Dias para secretariá-lo.

4. ORDEM DO DIA: O Senhor Presidente da Mesa informou a todos que a presente reunião
tinha por finalidade deliberar sobre a reestruturação da Diretoria da Companhia.

5. DELIBERAÇÕES: Dando início aos trabalhos, os membros do Conselho de Administração:

5.1 Aprovaram eleger, para o mandato em curso, ou seja até 07 de maio de 2022, o Sr. Júlio
César de Andrade, brasileiro, divorciado, engenheiro, portador da cédula de identidade RG nº
MG590.0017 SSP-MG, inscrito no CPF/MF nº CPF 050.708.336-93, residente e domiciliado na
Capital do Estado de São Paulo, com endereço comercial na Rua Gomes de Carvalho, nº 1996, 7º
andar, Vila Olímpia, CEP 04547-006 para o cargo de Diretor Financeiro e de Relações com
Investidores, em substituição ao Sr. Dyogenes Rosi, brasileiro, casado, engenheiro eletricista,
portador da cédula de identidade RG nº 1.123.608 SSP/ES, inscrito no CPF/MF sob o nº
024.590.637-17, residente e domiciliado na Capital do Estado de São Paulo, com endereço
comercial na Rua Gomes de Carvalho, nº 1996, 7º andar, Vila Olímpia, CEP 04547-006;

5.2 Aprovaram exonerar, a partir da presente data, o Sr. Donato da Silva Filho, brasileiro,
solteiro, engenheiro, portador da cédula de identidade RG nº 22.744.869-8 SSP/SP, inscrito no
CPF/MF sob o nº 172.222.108-90, residente e domiciliado na Capital do Estado de São Paulo, com
endereço comercial na Rua Gomes de Carvalho, nº 1996, 7º andar, Vila Olímpia, CEP 04547-006
dos cargos que até então ocupava de “Diretor de Regulação” e “Diretor de Gestão de Ativos e
Administrativo”. Ato contínuo e tendo em vista a realização da Assembleia Geral Extraordinária da
Companhia realizada nesta data, os membros do Conselho de Administração aprovaram as

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eleições, para o mandato em curso, ou seja até 07 de maio de 2022: (i) do Sr. Luiz Felipe Falcone
de Souza, brasileiro, casado, advogado, portador da cédula de identidade RG nº 27.761.267-6,
inscrito no CPF/MF sob o nº 221.270.568-92, residente e domiciliado na Capital do Estado de São
Paulo, com endereço comercial na Rua Gomes de Carvalho, nº 1996, 7º andar, Vila Olímpia, CEP
04547-006 para o cargo de “Diretor de Regulação”; e (ii) do Sr. Dyogenes Rosi, brasileiro, casado,
engenheiro eletricista, portador da cédula de identidade RG nº 1.123.608 SSP/ES, inscrito no
CPF/MF sob o nº 024.590.637-17, residente e domiciliado na Capital do Estado de São Paulo, com
endereço comercial na Rua Gomes de Carvalho, nº 1996, 7º andar, Vila Olímpia, CEP 04547-006,
para o cargo de “Diretor de Planejamento Energético”.

5.3 Os Diretores, ora eleitos, neste ato e/ou por declaração própria, tomaram ciência de suas
eleições e as aceitaram, declarando não estarem incursos em nenhum crime que os impeçam de
exercer atividades mercantis.

5.4 Dando seguimento, os membros do Conselho de Administração externaram uma nota de


reconhecimento pelos trabalhos desempenhados pelo Sr. Donato da Silva Filho na qualidade de
Diretor da Companhia.

5.5 Tendo em vista as deliberações acima, a Diretoria da Companhia passa a ter a seguinte
composição, a partir da presente data e até 07 de maio de 2022:

I. Diretor Presidente: Sr. Michel Nunes Itkes


II. Diretor de Distribuição: Sr. João Manuel Brito Martins
III. Diretor Comercial: Sr. João Manuel Brito Martins
IV. Diretor Financeiro e de Relações com Investidores: Sr. Júlio César de Andrade
V. Diretor de Regulação: Sr. Luiz Felipe Falcone de Souza
VI. Diretor de Planejamento Energético: Sr. Dyogenes Rosi
VII. Diretor de Planejamento e Engenharia: Sr. José Roberto Pascon
VIII. Diretor de Sustentabilidade: Sr. Fernando Peixoto Saliba

6. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a ser tratado e inexistindo qualquer outra


manifestação, foi encerrada a presente reunião, da qual se lavrou a presente ata que, lida e
achada conforme, foi assinada por todos os Conselheiros presentes. Conselheiros: Miguel Nuno
Simões Nunes Ferreira Setas, Michel Nunes Itkes, Carlos Emanuel Baptista Andrade, Henrique
Manuel Marques Faria Lima Freire, Luiz Otavio Assis Henriques, Helio Colombo, Edson Wilson
Bernardes França.
Declaro que a presente é cópia fiel extraída do original.

Miguel Nuno Simões Nunes Ferreira Setas Denis Teixeira Ferreira Dias
Presidente da Mesa Secretário da Mesa

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CPF Nome
23302234805
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Companhia Aberta
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CNPJ/MF n° 28.152.650/0001-71

ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA


REALIZADA EM 31 DE JANEIRO DE 2020

DATA, HORA E LOCAL: Realizada no dia 31 de janeiro de 2020, às 9 horas e 30 minutos, na sede
social da EDP Espírito Santo Distribuição de Energia S.A. ("Companhia"), na cidade de Vitória, Estado do
Espírito Santo, na Rua Florentino Faller, n2 80, 32 andar, Edifício Maxxi 1, Enseada do Suá.

CONVOCAÇÃO: Dispensada nos termos § 40 do artigo 124 da Lei 6.404/76 e alterações


posteriores.

PRESENÇA: Presente a acionista EDP - Energias do Brasil S.A. representando a totalidade das
ações da Companhia, conforme assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas da
Companhia.

MESA: Assumiu a presidência dos trabalhos o Presidente do Conselho de Administração da


Companhia, Sr. Miguel Nuno Simões Nunes Ferreira Setas, que escolheu o Sr. Fabio William Loreti para
secretariá-lo.

S. ORDEM DO DIA: O Sr. Presidente informou que a presente Assembleia tinha por finalidade: (a)
aprovar a alteração do artigo 21 e do parágrafo sexto do artigo 22 do Estatuto Social da Companhia, de
forma a reformular a estrutura da Diretoria da Companhia; e (b) aprovar a consolidação do Estatuto
Social da Companhia.

6. DELIBERAÇÕES: Após prestados os devidos esclarecimentos, a única acionista deliberou:

6.1. Aprovar a alteração do artigo 21 e do parágrafo sexto do artigo 22 do Estatuto Social da


Companhia, com o objetivo de alterar a denominação do cargo "Diretor de Gestão de Ativos e
Administrativo" para "Diretor de Planejamento Energético", bem como alterar as competências dos
cargos da Diretoria da Companhia. Desta forma, os referidos artigos passam a vigorar com as seguintes
redações:

"Artigo 21 A Diretoria será com posta por até 8 (oito) membros, residentes no país, eleitos
pelo Conselho de Administração, que terão as seguintes designações, sendo autorizada a
cumulação de funções por um mesmo Diretor: (i) Diretor Presidente; (II) Diretor de Distribuição;
(iii) Diretor Comercial; (iv) Diretor Financeiro e de Relações com Investidores; (v) Diretor de
Regulação; (vi) Diretor de Planejamento Energético; (vii) Diretor de Sustentabilidade; e (viii)
Diretor de Planejamento e Engenharia."

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"Artigo 22 (...)
Parágrafo Primeiro - Compete ao Diretor Presidente: (i) executar e fazer executar as
deliberações das Assembleias Gerais e do Conselho de Administração; (ii) coordenar as
atividades dos demais Diretores, observadas as atribuições especificas estabelecidas neste
Estatuto Social; (iii) definir as competências dos demais membros da Diretoria nas áreas não
especificadas neste Estatuto "ad referendum" do Conselho de Administração; (iv) coordenar e
promover a política de representação institucional da Companhia nas suas relações com a
imprensa e autoridades governamentais; (v) encaminhar ao Conselho de Administração as
demonstrações financeiras da Companhia, acompanhadas do Relatório de Administração; (vi)
emitir e aprovar instruções e regulamentos internos que julgar necessários; (vii) coordenar a
aplicação das políticas e diretrizes de recursos humanos da Companhia quanto à admissão e
demissão, desenvolvimento profissional, remuneração e incentivos; (viii) coordenar as
atividades de natureza jurídica da Companhia; (ix) coordenar as atividades relacionadas à
comunicação, imagem, propaganda e marketing da Companhia; (x) definir as políticas de
compras, infraestrutura, e tecnologia da informação; (xi) elaborar o Orçamento, o Plano de
Investimentos e o Plano de Negócios da Companhia; (xü) coordenar e gerir os procedimentos de
recursos humanos; (xiii) coordenar e supervisionar as atividades de Ouvidoria da Companhia;
(xiv) assegurar a representação institucional da empresa junto as entidades de regulação
nacional, estadual e municipal; e (xv) garantir a aplicação das políticas corporativas e dos
princípios de desenvolvimento sustentável em todas as atividades sob sua responsabilidade.

Parágrafo Segundo - Compete ao Diretor de Distribuição: (i) gerir o negócio de distribuição de


energia elétrica, as atividades de meio ambiente, incluindo a supervisão de estudos e projetos de
meio ambiente, bem como sua implementação; as políticas e procedimentos de atendimento
técnico aos consumidores; o controle da programação e operação dos sistemas de energia e os
indicadores da qualidade dos produtos; (ii) coordenar os serviços e funcionamento das
instalações,, da programação e operação dos sistemas de energia e controle da qualidade dos
produtos, os serviços e funcionamento das instalações; (üi) gerir e acompanhar o andamento de
obras e a manutenção de redes, linhas, subestações, sistemas de comando e correspondentes
controles, compreendendo o acompanhamento do correspondente cronogramafísicofinanceiro;
(iv) acompanhar a gestão de estudos, projetos e obras de atendimento a clientes e dos sistemas
de mediação de energia; (v) acompanhar e apoiar a contratação e gestão de contratos com
fornecedores e prestadores de serviços; (vi) gerir a prestação de serviços comerciais de
distribuição; (vü) acompanhar o orçamento de investimentos em ativos elétricos da empresa;
(viii) acompanhar a execução dos projetos de investimento de acordo com o projetado e
orçamentado; (ix) calcular e divulgar indicadores e metas de Gestão de Ativos na avaliação de
performance da empresa; (x) implementar e garantir a rotina de apresentação mensal de
acompanhamento do relatório de indicadores nas reuniões da empresa; (xi) definir os
indicadores de performance operacional e de custo em conjunto com áreas Técnica e Comercial
da empresa; (xii) garantir o envio, recebimento e qualidade das informações necessárias para
gestão de performance das empreiteiras e fornecedores; (xiii) elaborar relatórios periódicos dos
resultados de performance dos fornecedores, abrangendo quantidades realizadas, qualidade
das ações e custo para empresa; (xiv) realizar periodicamente análise da solidez financeira e
operacional das empreiteiras; (xv) acompanhar a aplicação uniforme da gestão de consequência
(positiva e negativa) das empreiteiras; (xvi) identificar, propor, validar e monitorar a execução
dos planos de melhoria dos fornecedores; (xvii) participar no processo de negociação,

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contratação e substituição de fornecedores, minimizando riscos às operações; (xviii) coordenar
loca/mente os recursos e processos de gestão de infraestrutura; e (xix) garantir a aplicação dos
políticas corporativas e dos princípios de desenvolvimento sustentável em todas as atividades
sob sua responsabilidade

Parágrafo Terceiro - Compete ao Diretor Comercial: (1) definir as estratégias de mercado, de


atendimento a grandes clientes, dos sistemas comerciais e de serviços e perdas comerciais;; (ii)
definir o planejamento em marketing e normalização comercial; (iii) coordenar o
desenvolvimento de projetos de otimização comercial e a implementação e manutenção de
sistemas comerciais; (iv) assegurar adequados níveis de leitura, faturamento e arrecadação
comercial; (v) assegurar adequados níveis de performance no atendimento comercial; (vi)
padronizar, otimizar e monitorar os processos comerciais, identificando novas oportunidades de
negócios; (vii) coordenar a realização dos programas de eficiência energética e de combate as
perdas comerciais; (viii) gerir o call center e o Programa de Eficiência Energética; (ix) definir
sistemas de medição, integrados aos sistemas de controle e garantir o gerenciamento do parque
de medição; (x) assegurar níveis adequados dos serviços técnicos e comerciais de ligação, corte,
religação e inspeção; e (xi) garantir a aplicação dos políticas corporativas e dos princípios de
desenvolvimento sustentável em todas as atividades sob sua responsabilidade.

Parágrafo Quarto - Compete ao Diretor Financeiro e de Relações com Investidores: (i) realizar
a supervisão de toda a área econômica da Companhia; (ii) exercer a coordenação e
gerenciamento da programação de investimentos, projeção e controle de receitas e despesas,
custo de serviços e de pessoal, e estudos de mercado; (iii) realizar a supervisão e controle dos
contas bancárias e da aplicação dos recursos financeiros disponíveis no mercado de capitais; (iv)
realizar a supervisão dos controles dos direitos dos acionistas, compreendendo o pagamento de
dividendos e bonificações aprovadas pelas Assembleias Gerais, compras, vendas e
transferências de ações e cumprimento dos demais obrigações legais e estatutárias pertinentes;
(v) coordenar e promover a política de representação da Companhia nas suas relações com o
mercado de capitais; (vi) coordenar o planejamento financeiro e tributário da Companhia; (vii)
apoiar o Diretor Presidente no elaboração do Orçamento, do Plano de Investimentos e do Plano
de Negócios da Companhia, bem como no implementação dos mesmos; (viii) gerir os serviços de
Contabilidade e Tesouraria, incluindo a contratação de empréstimos, financiamentos e suas
aplicações e elaboração dos fluxos de caixa da Companhia; e (ix) garantir a aplicação dos
políticas corporativas e dos princípios de desenvolvimento sustentável em todas as atividades
sob sua responsabilidade.

Parágrafo Quinto - Compete ao Diretor de Regula ção: (i) coordenar a realização dos estudos
de revisões e reajustes tarifários; (ii) apoiar o Diretor Presidente no representação da
Companhia junto a entidades de regulação nacional, estadual e municipal; (iii) elaborar
procedimentos internos para assegurar o cumprimento de exigências regulatórias; e (iv)
garantir a aplicação das políticas corporativas e dos princípios de desenvolvimento sustentável
em todas as atividades sob sua responsabilidade.

Parágrafo Sexto - Compete ao Diretor de Planejamento Energético: (i) acompanhar o


planejamento energético da Companhia e, de forma geral, as atividades de compra e venda de
energia, contabilização e liquidação de energia; (ii) identificar, propor, validar e monitorar a
execução dos planos de melhoria da gestão energética da Companhia; (iii) acompanhar as

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diretrizes de política energética brasileira; (iv) coordenar e monitorar os estudos e pesquisas, do
ciclo de planejamento energético compreendendo os planos de curto, médio e longo prazo; e (v)
garantir a aplicação dos políticas corporativas e dos princípios de desenvolvimento sustentável
em todas as atividades sob sua responsabilidade.

Parágrafo Sétimo - Compete ao Diretor de Sustentabilidade: (i) promover, juntamente com o


Diretor Presidente, as políticas corporativas e os princípios de desenvolvimento sustentável; (ii)
apoiar o Diretor Presidente na promoção e aplicações das políticas de ética, em particular,
asse gurando o relacionamento com o Comitê e Provedor de Ética do Grupo; (iii) representar
localmente o Diretor Presidente na sua ausência; (iv) apoiar o Diretor Presidente na
representação institucional da Companhia, bem como junto às entidades de regulação nacional,
estadual e municipal; e (v) garantir a aplicação dos políticas corporativas e dos princípios de
desenvolvimento sustentável em todas as atividades sob sua responsabilidade.

Parágrafo Oitavo - Compete ao Diretor de Planejamento e Engenharia: (i) definir as políticas de


planejamento, operação, manutenção e modernização dos sistemas de energia e de
investimentos; (ii) coordenar o planejamento do sistema de distribuição e da sua operação e
manutenção; (iii) coordenar o desenvolvimento tecnológico e o manutenção de sistemas
técnicos e comerciais; (iv) gerir os cadastros técnico e comercial; (v) promover a implementação
e execução do Plano de Negócios da Companhia numa ótica de aplicação criteriosa de recursos;
(vi) controlar o Ativo Imobilizado em Serviço da empresa, identificar inconsistências e promover
as melhorias necessárias para sua atualização de acordo com as regras regulatórias; (vii)
controlar o Ativo Imobilizado em Curso da empresa com o objetivo de minimizar o seu valor; e
(viii) garantir a aplicação dos políticas corporativas e dos princípios de desenvolvimento
sustentável em todas as atividades sob sua responsabilidade."

6.2. Aprovar a consolidação do Estatuto Social, de modo a refletir as alterações acima aprovadas,
que passa a vigorar, a partir desta data, com a redação constante do documento "Anexo" que integra a
presente Ata para todos os fins de direito.

7. ENCERRAMENTO: Oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e como ninguém se
manifestou, foram encerrados os trabalhos e suspensa a Assembleia pelo tempo necessário à lavratura
desta ata em forma de sumário, conforme faculta o artigo 130, parágrafo 12, da Lei n2 6.404/76, e sua
impressão em lote de folhas soltas, a qual após ter sido reaberta a sessão, foi lida, achada conforme,
aprovada e assinada pelos presentes. Assinaturas: Miguel Nuno Simões Nunes Ferreira Setas:
Presidente da Mesa; Fabio William Loreti: Secretário da Mesa. ACIONISTA: EDP - ENERGIAS DO BRASIL
S.A.: Miguel Nuno Simões Nunes Ferreira Setas - Diretor Presidente e de Relações com Investidores e
Henrique Manuel Marques Faria Lima Freire - Diretor Vice-Presidente de Finanças.
Declaro que a presente é cópia fiel extraída do original.

M,jueI Nuno Simões Nunes Ferreira Setas Fabio Williarr Loreti


Presidente da Mesa Secretário da esa

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ANEXO À ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
REALIZADA EM 31 DE JANEIRO DE 2020
(ESTATUTO SOCIAL CONSOLIDADO)

EDP ESPÍRITO SANTO DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA S.A.


(Companhia Aberta)
NIRE 32 30000247 1
CNPJ/MF n° 28.152.650/0001-71

ESTATUTO SOCIAL

CAPÍTULO
Denominação, Sede, Prazo e Objeto

Artigo 12 A EDP ESPÍRITO SANTO DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA S.A. é uma sociedade por ações
regida pelo presente Estatuto Social e pelas disposições legais que lhe forem aplicáveis, incluindo a Lei
n2 6.404/76, conforme alterada (a "Lei das Sociedades por Ações").

Artigo 22 A Companhia tem sede e foro na cidade de Vitória, Estado do Espírito Santo.

Parágrafo Único Mediante deliberação da Diretoria, a Companhia poderá abrir ou fechar filiais,
agências, escritórios e representações e quaisquer outros estabelecimentos para a realização das
atividades da Companhia em qualquer parte do território nacional ou no exterior.

Artigo 32 A Companhia terá prazo de duração indeterminado.

Artigo 42 A Companhia tem por objeto:

a exploração de serviços públicos de energia elétrica, podendo estudar, planejar, projetar,


desenvolver, construir e explorar os respectivos sistemas, bem como prestar serviços correlatos que lhe
tenham sido ou venham a ser delegados, e praticar os demais atos necessários à consecução dos seus
objetivos;

gerir ativos de distribuição de energia, em suas diversas formas e modalidades, bem como estudar,
planejar, desenvolver e implantar projetos de distribuição de energia;

prestar quaisquer serviços, de natureza pública ou privada, correlatos à gestão de ativos de


distribuição de energia, em suas diversas formas e modalidades; e

contribuir para a preservação do meio ambiente no âmbito de suas atividades, bem como participar
em programas sociais de interesse comunitário.

CAPÍTULO II
Do Capital Social e das Ações

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Artigo 5° O capital social da Companhia é de R$650.572.403,40 (seiscentos e cinquenta milhões,
quinhentos e setenta e dois mil, quatrocentos e três reais e quarenta centavos), totalmente subscrito e
integralizado, representado por 5.876.012 (cinco milhões, oitocentas e setenta e seis mil e doze) ações
ordiná rias nominativas, sem valor nominal.

Parágrafo Primeiro Cada ação ordinária dará direito a um voto nas deliberações das
Assembleias Gerais da Companhia.

Parágrafo Segundo As ações serão indivisíveis em relação à Companhia. Quando a ação


pertencer a mais de uma pessoa, os direitos a ela conferidos serão exercidos pelo representante do
condomínio.

Parágrafo Terceiro A propriedade de ações presumir-se-á pela inscrição do nome do


acionista no livro de "Registro das Ações Nominativas". Qualquer transferência de ações será feita por
meio da assinatura do respectivo termo no livro de "Transferência de Ações Nominativas". Mediante
solicitação de qualquer acionista, a Companhia deverá emitir certificados de ações. Os certificados de
ações deverão ser assinados por 2 (dois) Diretores ou por 1 (um) Diretor juntamente com 1 (um)
procurador legal com poderes especiais.

CAPÍTULO III
Das Assembleias Gerais

Artigo 69 A Assembleia Geral reunir-se-á, ordinariamente, dentro dos 4 (quatro) meses seguintes
ao término de cada exercício social e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais o exigirem.

Parágrafo Primeiro As Assembleias Gerais serão convocadas pelo Conselho de


Administração, representado pelo seu Presidente, por seu Vice-Presidente ou por 2 (dois) dos seus
membros em conjunto, ou ainda de acordo com as demais disposições legais aplicáveis, com, no
mínimo, 15 (quinze) dias de antecedência.

Parágrafo Segundo A Assembleia Geral será presidida pelo Presidente do Conselho de


Administração ou, na sua ausência, pelo Vice-Presidente do Conselho de Administração ou, na ausência
de ambos, por um acionista escolhido pela maioria de votos dos acionistas presentes, cabendo ao
presidente da Assembleia designar o secretário.

1
Artigo 72 O acionista poderá ser representado na Assembleia Geral por procurador constituído há
menos de 1 (um) ano, que seja acionista, administrador da Companhia, advogado, instituição financeira
ou administrador de fundos de investimento que represente os condôminos.

Artigo 82 As deliberações da Assembleia Geral serão tomadas por sua acionista, devendo ser
lavrada Ata no competente Livro.

CAPÍTULO IV
Da Administração
Das Disposições Gerais

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Artigo 99 A Companhia será administrada por um Conselho de Administração e por uma Diretoria,
com os poderes conferidos pela lei aplicável e de acordo com o presente Estatuto Social.

Artigo 10 O mandato dos membros da Dirètoria será de 3 (três) anos e dos membros do Conselho
de Administração será de 1(um) ano, podendo ser reeleitos. Os membros do Conselho de Administração
e da Diretoria permanecerão no exercício de seus cargos até a eleição e posse de seus sucessores.

Artigo 11 A remuneração global do Conselho de Administração e da Diretoria será anualmente


fixada pela Assembleia Geral, cabendo ao Conselho de Administração deliberar sobre a respectiva
distribuição.

Artigo 12 Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria tomarão posse mediante


assinatura do respectivo termo nos livros das Atas do Conselho de Administração e da Diretoria,
permanecendo sujeitos aos requisitos, impedimentos, deveres, obrigações e responsabilidades
previstos nos Artigos 145 a 158 da Lei das Sociedades por Ações.

Do Conselho de Administração

Artigo 13 O Conselho de Administração será composto por no mínimo 5 (cinco) e no máximo 8


(oito) membros, dos quais um será o seu Presidente e outro o seu Vice-Presidente, eleitos pela
Assembleia Geral e por ela destituíveis a qualquer tempo.

Parágrafo Primeiro A Assembleia Geral determinará, previamente à eleição, o número de


membros do Conselho de Administração da Companhia em cada exercício.

Parágrafo Segundo Será assegurada a eleição de 1 (um) membro do Conselho de


Administração a ser indicado em conjunto pelos empregados e aposentados da Companhia, os
empregados e aposentados originalmente da ESCELSOS, enquanto estes detiverem ininterruptamente
ações da EDP Energias do Brasil S.A. que lhes foram conferidas em decorrência da conversão da
Companhia em subsidiária integral da EDP Energias do Brasil S.A., conforme Ata de Assembleia Geral da
Companhia e da EDP Energias do Brasil S.A., ambas de 29 de abril de 2005, de acordo com a obrigação
prevista no inciso V do item 4.4 - Obrigações especiais dos Adquirentes, do Edital n2 PN13-01/95.

Parágrafo Terceiro Na hipótese de os empregados e aposentados mencionados no


Parágrafo Segundo acima não elegerem o membro do Conselho de Administração na forma que lhes é
assegurada, será deliberado se referido cargo permanecerá vago ou se será eleito o membro que
ocupará esse cargo juntamente com os demais membros eleitos na forma da legislação societária
aplicável.

Artigo 14 O Conselho de Administração reunir-se-á, ordinariamente, a cada 3 (três) meses e,


extraordinariamente, sempre que necessário.

Artigo 15 As reuniões do Conselho de Administração poderão ser convocadas por seu Presidente,
por seu Vice-Presidente ou por quaisquer 2 (dois) membros em conjunto, mediante notificação escrita
entregue com antecedência mínima de 5 (cinco) dias e com apresentação da pauta dos assuntos a
serem tratados.

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Parágrafo Único Independentemente das formalidades previstas no "caput", será
considerada regular a reunião a que comparecerem todos os Conselheiros por si ou representados na
forma do Parágrafo Segundo do Artigo 16.

Artigo 16 As reuniões do Conselho de Administração somente se instalarão com a presença da


maioria de seus membros em exercício.

Parágrafo Primeiro As reuniões do Conselho de Administração serão presididas pelo


Presidente do Conselho de Administração e secretariadas por quem ele indicar. No caso de
impedimento ou ausência temporária do Presidente do Conselho de Administração, as reuniões do
Conselho de Administração serão presididas pelo Vice-Presidente do Conselho de Administração ou, na
sua ausência, por Conselheiro escolhido por maioria dos votos dos demais membros do Conselho,
cabendo ao presidente da reunião indicar o secretário.

Parágrafo Segundo No caso de impedimento ou ausência temporária de qualquer membro


do Conselho de Administração, este poderá nomear outro membro para representá-lo, caso em que,
em se tratando de ausência temporária, o membro assim nomeado para representá-lo deverá votar nas
reuniões do Conselho de Administração em seu próprio nome e em nome do membro por ele
representado. A nomeação deverá ser expressamente aceita pelo membro nomeado, bem como
notificada ao Presidente do Conselho de Administração. Alternativamente, em se tratando de ausência
temporária, o membro do Conselho de Administração poderá, com base na pauta dos assuntos a serem
tratados, manifestar seu voto por escrito, por meio de carta ou fac-símile entregue ao Presidente do
Conselho de Administração, ou ainda, por correio eletrônico que identifique de forma inequívoca o
remetente, com prova de recebimento pelo Presidente do Conselho de Administração.

Parágrafo Terceiro Em caso de vacância do cargo de qualquer membro do Conselho de


Administração, o substituto será nomeado pelos conselheiros remanescentes e servirá até a primeira
Assembleia Geral que se realizar após a caracterização da vacância do cargo.

Artigo 17 As deliberações do Conselho de Administração serão tomadas mediante o voto


favorável da maioria dos membros em exercício, computados os votos proferidos na forma do Artigo
16, Parágrafo Segundo, sendo que, no caso de empate, caberá ao Presidente do Conselho de
Administração o voto de qualidade.

Artigo 18 As reuniões do Conselho de Administração serão realizadas, preferencialmente, na sede


da Companhia. Serão admitidas reuniões por meio de teleconferência, videoconferência ou outros
meios de comunicação, e tal participação será considerada presença pessoal em referida reunião. Neste
caso, os membros do Conselho de Administração que participarem remotamente da reunião do
Conselho deverão expressar seus votos por meio de carta, fac-símile ou correio eletrônico que
identifique de forma inequívoca o remetente.

Parágrafo Primeiro Ao término da reunião, deverá ser lavrada ata, a qual deverá ser
assinada por todos os Conselheiros fisicamente presentes à reunião, e posteriormente transcrita no
Livro de Registro de Atas do Conselho de Administração da Companhia. Os votos proferidos por
Conselheiros que participarem remotamente da reunião do Conselho ou que tenham se manifestado na
forma do Artigo 16, Parágrafo Segundo infine deverão igualmente constar no Livro de Registro de Atas

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do Conselho de Administração, devendo a cópia da carta, fac-símile ou mensagem eletrônica, conforme
ocaso, contendo o voto do Conselheiro ser juntada ao Livro logo após a transcrição da ata.

Parágrafo Segundo Deverão ser publicadas e arquivadas no registro do comércio as atas de


reunião do Conselho de Administração da Companhia que contiverem deliberação destinada a produzir
efeitos perante terceiros.

Artigo 19 Compete ao Conselho de Administração:

fixar a orientação geral dos negócios da Companhia;

eleger e destituir a Diretoria da Companhia, fixando as atribuições dos seus membros, observadas as
disposições aplicáveis deste Estatuto Social;

fiscalizar a gestão da Diretoria, examinar a qualquer tempo os livros e papéis da Companhia, solicitar
informações sobre contratos celebrados ou em vias de celebração pela Companhia, e praticar quaisquer
outros atos necessários ao exercício de suas funções;

convocar a Assembleia Geral nos casos previstos em lei ou quando julgar conveniente;

manifestar-se sobre o relatório e as contas da Diretoria, bem como sobre as demonstrações


financeiras do exercício que deverão ser submetidas à Assembleia Geral Ordinária;

estabelecer os limites e valores de alçada da Diretoria para aquisição, alienação ou oneração de


direitos, bens móveis ou imóveis, incluindo participações societárias, bem como a contratação de bens
e serviços, de empréstimos e financiamentos, prestação de garantia em favor de terceiros e de outras
obrigações pela Companhia;

deliberar sobre qualquer negócio entre, de um lado, a Companhia e, de outro lado, seu acionista
direto ou acionistas indiretos;

escolher e destituir auditores independentes;

deliberar sobre os assuntos que lhe forem submetidos pela Diretoria;

submeter à Assembleia Geral propostas de aumento de capital, bem como de reforma do Estatuto
Social;

deliberar sobre a emissão, colocação, preço e condições de integralização de ações, debêntures


conversíveis e bônus de subscrição;

(1) deliberar sobre a oportunidade da emissão de debêntures, o modo de subscrição ou colocação e o


tipo das debêntures a serem emitidas, à época, as condições de pagamento dos juros, da participação
nos lucros e do prêmio de reembolso das debêntures, se houver, bem como a época e condições de
vencimento, amortização ou resgate das debêntures;

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aprovar os planos de negócios e orçamentos anuais e os planos plurianuais, operacionais e de
investimento da Companhia;

autorizar a emissão de títulos de dívida no mercado internacional e de debêntures simples, não


conversíveis em ações e sem garantia real, para distribuição pública ou privada, bem como dispor sobre
os termos e as condições da emissão;

autorizar a emissão de notas promissórias (commercial papers) para distribuição pública no Brasil ou
no exterior, bem como dispor sobre os termos e as condições da emissão;

propor à deliberação da Assembleia Geral a destinação a ser dada ao saldo remanescente dos lucros
de cada exercício;

declarar dividendos intermediários e intercalares, bem como juros sobre o capital, nos termos da Lei
das Sociedades por Ações e das demais disposições legais aplicáveis; e

dispor a respeito da ordem de seus trabalhos e estabelecer as normas regimentais de seu


funcionamento, observadas as disposições deste Estatuto Social.

Artigo 20 O Conselho de Administração, para seu assessoramento, poderá estabelecer a formação


de Comitês técnicos e consultivos, com objetivos e funções definidos, compostos por integrantes dos
órgãos de administração da Companhia ou não.

Parágrafo Único Caberá ao Conselho de Administração estabelecer as normas aplicáveis


aos Comitês, incluindo regras sobre composição, prazo de gestão, remuneração e funcionamento.

Da Diretoria

Artigo 21 A Diretoria será composta por até 8 (oito) membros, residentes no país, eleitos pelo
Conselho de Administração, que terão as seguintes designações, sendo autorizada a cumulação de
funções por um mesmo Diretor: (i) Diretor Presidente; (ii) Diretor de Distribuição; (iii) Diretor
Comercial; (iv) Diretor Financeiro e de Relações com Investidores; (v) Diretor de Regulação; (vi) Diretor
de Planejamento Energético; (vii) Diretor de Sustentabilidade; e (viii) Diretor de Planejamento e
Engenharia.

Artigo 22 Compete à Diretoria a administração dos negócios sociais em geral e a prática, para
tanto, de todos os atos necessários ou convenientes, ressalvados aqueles para os quais seja por lei ou
pelo presente Estatuto atribuída a competência à Assembleia Geral ou ao Conselho de Administração.
No exercício de suas funções, os Diretores poderão realizar todas as operações e praticar todos os atos
de administração necessários à consecução dos objetivos de seu cargo, de acordo com a orientação
geral dos negócios estabelecida pelo Conselho de Administração, incluindo resolver sobre a aplicação
de recursos, transigir, renunciar, ceder direitos, confessar dívidas, fazer acordos, firmar compromissos,
contrair obrigações, celebrar contratos, adquirir, alienar e onerar bens móveis e imóveis, prestar
caução, avais e fianças, emitir, endossar, caucionar, descontar, sacar e avalizar títulos em geral, assim
como abrir, movimentar e encerrar contas em estabelecimentos de crédito, observadas as restrições
legais e aquelas estabelecidas neste Estatuto Social.

A validade deste documento, se impresso, fica sujeito à comprovação de sua autenticidade nos respectivos portais.
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Parágrafo Primeiro - Compete ao Diretor Presidente: (i) executar e fazer executar as deliberações das
Assembleias Gerais e do Conselho de Administração; (ii) coordenar as atividades dos demais Diretores,
observadas as atribuições específicas estabelecidas neste Estatuto Social; (!ii) definir as competências
dos demais membros da Diretoria nas áreas não especificadas neste Estatuto "ad referendum" do
Conselho de Administração; (iv) coordenar e promover a política de representação institucional da
Companhia nas suas relações com a imprensa e autoridades governamentais; (v) encaminhar ao
Conselho de Administração as demonstrações financeiras da Companhia, acompanhadas do Relatório
de Administração; (vi) emitir e aprovar instruções e regulamentos internos que julgar necessários; (vii)
coordenar a aplicação das políticas e diretrizes de recursos humanos da Companhia quanto à admissão
e demissão, desenvolvimento profissional, remuneração e incentivos; (viii) coordenar as atividades de
natureza jurídica da Companhia; (ix) coordenar as atividades relacionadas à comunicação, imagem,
propaganda e marketing da Companhia; (x) definir as políticas de compras, infraestrutura, e tecnologia
da informação; (xi) elaborar o Orçamento, o Plano de Investimentos e o Plano de Negócios da
Companhia; (xii) coordenar e gerir os procedimentos de recursos humanos; (xiii) coordenar e
supervisionar as atividades de Ouvidoria da Companhia; (xiv) assegurar a representação institucional da
empresa junto as entidades de regulação nacional, estadual e municipal; e (xv) garantir a aplicação das
políticas corporativas e dos princípios de desenvolvimento sustentável em todas as atividades sob sua
responsabilidade.

Parágrafo Segundo - Compete ao Diretor de Distribuição: (i) gerir o negócio de distribuição de energia
elétrica, as atividades de meio ambiente, incluindo a supervisão de estudos e projetos de meio
ambiente, bem como sua implementação; as políticas e procedimentos de atendimento técnico aos
consumidores; o controle da programação e operação dos sistemas de energia e os indicadores da
qualidade dos produtos; (ii) coordenar os serviços e funcionamento das instalações, da programação e
operação dos sistemas de energia e controle da qualidade dos produtos, os serviços e funcionamento
das instalações; (iii) gerir e acompanhar o andamento de obras e a manutenção de redes, linhas,
subestações, sistemas de comando e correspondentes controles, compreendendo o acompanhamento
do correspondente cronograma físico financeiro; (iv) acompanhar a gestão de estudos, projetos e obras
de atendimento a clientes e dos sistemas de mediação de energia; (v) acompanhar e apoiar a
contratação e gestão de contratos com fornecedores e prestadores de serviços; (vi) gerir a prestação de
serviços comerciais de distribuição; (vii) acompanhar o orçamento de investimentos em ativos elétricos
da empresa; (viii) acompanhar a execução dos projetos de investimento de acordo com o projetado e
orçamentado; (ix) calcular € divulgar indicadores e metas de Gestão de Ativos na avaliação de
performance da empresa; (x) implementar e garantir a rotina de apresentação mensal de
acompanhamento do relatório de indicadores nas reuniões da empresa; (xi) definir os indicadores de
performance operacional e de custo em conjunto com áreas Técnica e Comercial da empresa; (xii)
garantir o envio, recebimento e qualidade das informações necessárias para gestão de performance das
empreiteiras e fornecedores; (xiii) elaborar relatórios periódicos dos resultados de performance dos
fornecedores, abrangendo quantidades realizadas, qualidade das ações e custo para empresa; (xiv)
realizar periodicamente análise da solidez financeira e operacional das empreiteiras; (xv) acompanhar a
aplicação uniforme da gestão de consequência (positiva e negativa) das empreiteiras; (xvi) identificar,
propor, validar e monitorar a execução dos planos de melhoria dos fornecedores; (xvii) participar no
processo de negociação, contratação e substituição de fornecedores, minimizando riscos às operações;
(xviii) coordenar localmente os recursos e processos de gestão de infraestrutura; e (xix) garantir a
aplicação das políticas corporativas e dos princípios de desenvolvimento sustentável em todas as
atividades sob sua responsabilidade

A validade deste documento, se impresso, fica sujeito à comprovação de sua autenticidade nos respectivos portais.
Informando seus respectivos códigos de verificação

Assinado eletronicamente por: PAULO GUILHERME DE MENDONCA LOPES - 21/11/2022 18:17:17 Num. 3805952 - Pág. 29
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Número do documento: 22112118171711900000003716052
Parágrafo Terceiro - Compete ao Diretor Comercial: (i) definir as estratégias de mercado, de
atendimento a grandes clientes, dos sistemas comerciais e de serviços e perdas comerciais; ; (ii) definir
o planejamento em marketing e normalização comercial; (iii) coordenar o desenvolvimento de projetos
de otimização comercial e a implementação e manutenção de sistemas comerciais; (iv) assegurar
adequados níveis de leitura, faturamento e arrecadação comercial; (v) assegurar adequados níveis de
performance no atendimento comercial; (vi) padronizar, otimizar e monitorar os processos comerciais,
identificando novas oportunidades de negócios; (vii) coordenar a realização dos programas de eficiência
energética e de combate as perdas comerciais; (viii) gerir o calI center e o Programa de Eficiência
Energética; (ix) definir sistemas de medição, integrados aos sistemas de controle e garantir o
gerenciamento do parque de medição; (x) assegurar níveis adequados dos serviços técnicos e
comerciais de ligação, corte, religação e inspeção; e (xi) garantir a aplicação das políticas corporativas e
dos princípios de desenvolvimento sustentável em todas as atividades sob sua responsabilidade.

Parágrafo Quarto - Compete ao Diretor Financeiro e de Relações com Investidores: (i) realizar a
supervisão de toda a área econômica da Companhia; (iii) exercer a coordenação e gerenciamento da
programação de investimentos, projeção e controle de receitas e despesas, custo de serviços e de
pessoal, e estudos de mercado; (iii) realizar a supervisão e controle das contas bancárias e da aplicação
dos recursos financeiros disponíveis no mercado de capitais; (iv) realizar a supervisão dos controles dos
direitos dos acionistas, compreendendo o pagamento de dividendos e bonificações aprovadas pelas
Assembleias Gerais, compras, vendas e transferências de ações e cumprimento das demais obrigações
legais e estatutárias pertinentes; (v) coordenar e promover a política de representação da Companhia
nas suas relaçôes com o mercado de capitais; (vi) coordenar o planejamento financeiro e tributário da
Companhia; (vii) apoiar o Diretor Presidente na elaboração do Orçamento, do Plano de Investimentos e
do Plano de Negócios da Companhia, bem como na implementação dos mesmos; (viii) gerir os serviços
de Contabilidade e Tesouraria, incluindo a contratação de empréstimos, financiamentos e suas
aplicações e elaboração dos fluxos de caixa da Companhia; e (ix) garantir a aplicação das políticas
corporativas e dos princípios de desenvolvimento sustentável em todas as atividades sob sua
responsabilidade.

Parágrafo Quinto - Compete ao Diretor de Regulação: (i) coordenar a realização dos estudos de
revisões e reajustes tarifários; (ii) apoiar o Diretor Presidente na representação da Companhia junto a
entidades de regulação nacional, estadual e municipal; (iii) elaborar procedimentos internos para
assegurar o cumprimento de exigências regulatórias; e (iv) garantir a aplicação das políticas
corporativas e dos princípios de desenvolvimento sustentável em todas as atividades sob sua
responsabilidade.

Parágrafo Sexto - Compete ao Diretor de Planejamento Energético: (i) acompanhar o planejamento


energético da Companhia e, de forma geral, as atividades de compra e venda de energia, contabilização
e liquidação de energia; (ii) identificar, propor, validar e monitorar a execução dos planos de melhoria
da gestão energética da Companhia; (iii) acompanhar as diretrizes de política energética brasileira; (iv)
coordenar e monitorar os estudos e pesquisas, do ciclo de planejamento energético compreendendo os
planos de curto, médio e longo prazo; e (v) garantir a aplicação das políticas corporativas e dos
princípios de desenvolvimento sustentável em todas as atividades sob sua responsabilidade.

Parágrafo Sétimo - Compete ao Diretor de Sustentabilidade: (i) promover, juntamente com o Diretor
Presidente, as políticas corporativas e os princípios de desenvolvimento sustentável; (ii) apoiar o Diretor
Presidente na promoção e aplicações das políticas de ética, em particular, assegurando o

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relacionamento com o Comitê e Provedor de Ética do Grupo; (iii) representar localmente o Diretor
Presidente na sua ausência; (iv) apoiar o Diretor Presidente na representação institucional da
Companhia, bem como junto às entidades de regulação nacional, estadual e municipal; e (v) garantir a
aplicação das políticas corporativas e dos princípios de desenvolvimento sustentável em todas as
atividades sob sua responsabilidade.

Parágrafo Oitavo - Compete ao Diretor de Planejamento e Engenharia: (i) definir as políticas de


planejamento, operação, manutenção e modernização dos sistemas de energia e de investimentos; (ii)
coordenar o planejamento do sistema de distribuição e da sua operação e manutenção; (iii) coordenar
o desenvolvimento tecnológico e a manutenção de sistemas técnicos e comerciais; iv) gerir os
cadastros técnico e comercial; (v) promover a implementação e execução do Plano de Negócios da
Companhia numa ótica de aplicação criteriosa de recursos; (vi) controlar o Ativo Imobilizado em Serviço
da empresa, identificar inconsistências e promover as melhorias necessárias para sua atualização de
acordo com as regras regulatórias; (vii) controlar o Ativo Imobilizado em Curso da empresa com o
objetivo de minimizar o seu valor; e (viii) garantir a aplicação das políticas corporativas e dos princípios
de desenvolvimento sustentável em todas as atividades sob sua responsabilidade.

Artigo 23 A Diretoria reunir-se-á sempre que convocada pelo Diretor Presidente ou por quaisquer
dois Diretores, em conjunto, sempre que assim exigirem os negócios sociais, com antecedência mínima
de 02 (dois) dias, e a reunião somente será instalada com a presença da maioria de seus membros.

Parágrafo Primeiro No caso de impedimento ou ausência temporária de qualquer Diretor,


este poderá nomear outro Diretor para representá-lo nas reuniões, caso em que, Diretor assim
nomeado para representá-lo deverá votar nas reuniões da Diretoria em seu próprio nome e em nome
do Diretor por ele representado. A nomeação deverá ser realizada mediante notificação escrita ao
Diretor Presidente, que deverá conter claramente o nome do Diretor designado e os poderes a ele
conferidos e será anexada à ata da respectiva reunião. Alternativamente, em se tratando de ausência
temporária, o Diretor poderá, com base na pauta dos assuntos a serem tratados, manifestar seu voto
por escrito, por meio de carta, fac-símile ou correio eletrônico entregue ao Diretor-Presidente.

Parágrafo Segundo Ocorrendo vaga na Diretoria, compete aos demais Diretores indicar,
entre os mesmos, um substituto que acumulará, interinamente, as funções do substituído, perdurando
a substituição interina até o provimento definitivo do cargo a ser decidido pela primeira reunião do
Conselho de Administração que se realizar, atuando o substituto então eleito até o término do mandato
da Diretoria.

Parágrafo Terceiro As reuniões da Diretoria poderão ser realizadas por meio de


teleconferência, videoconferência ou outros meios de comunicação, e tal participação será considerada
presença pessoal em referida reunião. Neste caso, os membros da Diretoria que participarem
remotamente da reunião da Diretoria deverão expressar seus votos por meio de carta, fac-símile ou
correio eletrônico que identifique de forma inequívoca o remetente.

Parágrafo Quarto Ao término da reunião, deverá ser lavrada ata, a qual deverá ser
assinada por todos os Diretores fisicamente presentes à reunião, e posteriormente transcrita no Livro
de Registro de Atas da Diretoria da Companhia. Os votos proferidos por Diretores que participarem
remotamente da reunião da Diretoria ou que tenham se manifestado na forma do Artigo 23, Parágrafo
Primeiro infine deverão igualmente constar no Livro de Registro de Atas da Diretoria, devendo a cópia

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da carta, fac-símile ou mensagem eletrônica, conforme o caso, contendo o voto do Diretor ser juntada
ao Livro logo após a transcrição da ata.

Artigo 24 As deliberações nas reuniões da Diretoria serão tomadas por maioria de votos dos
presentes em cada reunião ou que tenham manifestado seu voto na forma do Artigo 23, Parágrafo
Primeiro, sendo que, no caso de empate, caberá ao Diretor Presidente o voto de qualidade.

Artigo 25 A Companhia considerar-se-á obrigada quando representada:

por 2 (dois) Diretores em conjunto;

por 1 (um) Diretor em conjunto com 1 (um) procurador com poderes especiais, devidamente
constituído;

por 2 (dois) procuradores em conjunto, com poderes especiais, devidamente constituídos; e

por 1 (um) só Diretor ou 1 (um) procurador com poderes especiais, devidamente constituído, para a
prática dos seguintes atos:

de representação da Companhia perante quaisquer órgãos públicos federais, estaduais e


municipais, entidades de classes, bem como nas Assembleias ou Reuniões de entidades de direito
privado nas quais a Companhia participe como patrocinadora, membro fundador ou simplesmente
membro participante;

de endosso de cheques para depósito em contas bancárias da Companhia; e

de representação da Companhia perante sindicatos ou Justiça do Trabalho; para matérias de


admissão, suspensão ou demissão de empregados; e para acordos trabalhistas.

Parágrafo Primeiro As procurações serão outorgadas em nome da Companhia por 2 (dois)


Diretores em conjunto, devendo especificar os poderes conferidos e salvo aquelas previstas no
parágrafo segundo deste artigo, terão período de validade limitado a, no máximo, 01 (um) ano.

Parágrafo Segundo As procurações para fins judiciais poderão ser outorgadas por prazo
indeterminado e aquelas outorgadas para fins de cumprimento de cláusula contratual poderão ser
outorgadas pelo prazo de validade do contrato a que estiverem vinculadas.

CAPÍTULO V
Do Conselho Fiscal

Artigo 26 A Companhia terá um Conselho Fiscal não permanente composto por 3 (três) membros
efetivos e igual número de suplentes, eleitos pela Assembleia Geral que deliberar sua instalação e que
lhes fixará os honorários, respeitados os limites legais. Quando de seu funcionamento, o Conselho Fiscal
terá as atribuições e os poderes conferidos por lei. O período de funcionamento do Conselho Fiscal
terminará na primeira Assembleia Geral Ordinária realizada após a sua instalação.

CAPÍTULO VI

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Do Exercício Social, Lucros e Dividendos

Artigo 27 O exercício social terá início em 12 de janeiro e encerrar-se-á em 31 de dezembro de


cada ano, quando serão elaboradas as demonstrações financeiras previstas na legislação aplicável.

Artigo 28 O lucro líquido apurado no exercício terá a seguinte destinação:

a parcela de 5% (cinco por cento) será deduzida para a constituição da reserva legal, que não
excederá 20% (vinte por cento) do capital social;

a parcela correspondente a, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido, calculado
sobre o saldo obtido com as deduções e acréscimos previstos no Artigo 202, 1, II e III da Lei das
Sociedades por Ações, será distribuída ao acionista como dividendo anual mínimo obrigatório;

o saldo remanescente, após atendidas as disposições contidas nos itens anteriores deste Artigo, terá
a destinação determinada pela Assembleia Geral com base na proposta da Administração, conforme o
disposto nos Artigo 176, parágrafo 32 e 196 da Lei das Sociedades por Ações, observadas as disposições
contidas no Artigo 134, parágrafo 42 da referida Lei. Caso o saldo das reservas de lucros ultrapasse o
capital social, a Assembleia Geral deliberará sobre a aplicação do excesso na integralização ou no
aumento do capital social ou, ainda, na distribuição de dividendos adicionais ao seu acionista.

Parágrafo Único Os dividendos não reclamados no prazo de 3 (três) anos, contado da data em
que tenham sido postos à disposição de seu acionista, prescreverão em benefício da Companhia.

Artigo 29 A Companhia poderá levantar balanços semestrais e/ou trimestrais, podendo com base
neles declarar, por deliberação do Conselho de Administração, dividendos intermediários e intercalares.
Os dividendos intermediários e intercalares previstos neste Artigo poderão ser imputados ao dividendo
mínimo obrigatório.

Artigo 30 A Companhia poderá pagar ao seu acionista juros sobre o capital próprio, os quais
poderão ser imputados ao dividendo mínimo obrigatório.

Parágrafo Único Revertem em favor da Companhia os juros sobre o capital próprio que não
forem reclamados dentro do prazo de 3 (três) anos após a data em que forem colocados à disposição de
seu acionista.

CAPÍTULO VII
Da Liquidação

Artigo 31 A Companhia será liquidada nos casos previstos em lei, sendo a Assembleia Geral o
órgão competente para determinar a forma de liquidação e nomear o liquidante e o Conselho Fiscal que
deverá funcionar no período de liquidação.

CAPÍTULO VIII
Das Disposições Gerais

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Artigo 32 O acionista da Companhia obriga-se a no transferir, ceder ou de qualquer forma
alienar, direta ou indiretamente, gratuita ou onerosamente, a totalidade ou parte das ações e/ou
direitos de subscrição ou bonificações distribuídas em decorrência da capitalização de lucros ou
reservas, sem a prévia e expressa concordância da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL.

***

i4uei Nuno Simões Nunes Ferreira Setas "


FabioWiliriiaLor
Presidente da Mesa Mesa

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EDP ESPÍRITO SANTO DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA S.A. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSR
Companhia Aberta
NIRE 32 3 0000247 1
CNPJ/MF n° 28.152.650/0001-71

EXTRATO DA ATA DA ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

DATA, HORA E LOCAL: Realizada no dia 07 de maio de 2019, às 11 horas, na sede


social da EDP Espírito Santo Distribuição de Energia S.A. ("Companhia"), na cidade de
Vitória, Estado do Espírito Santo, na Rua Fiorentino Faller, n° 80, 30 andar, Edifício Maxxi I,
Enseada do Suá.

PRESENÇA: A reunião do Conselho de Administração foi instalada com a presença


do Presidente do Conselho de Administração, Sr. Miguel Nuno Simões Nunes Ferreira
Setas, do Vice-Presidente do Conselho de Administração, Sr. Michel Nunes Itkes, e dos
Conselheiros Srs. Carlos Emanuel Baptista Andrade, Henrique Manuel Marques Faria Lima
Freire, Luiz Otavio Assis Henriques, Helio Colombo e Edson Wilson Bernardes França.
Como convidados compareceram os Srs. João Manuel Brito Martins — Diretor Comercial e
Diretor de Distribuição, Jose Roberto Pascon — Diretor de Planejamento e Engenharia e
Dyogenes Rosi — Diretor Financeiro e de Relações com Investidores.

MESA: Assumiu a presidência dos trabalhos o Sr. Miguel Nuno Simões Nunes
Ferreira Setas que escolheu o Sr. Fabio William Loreti para secretariá-lo.

DELIBERAÇÃO: Dentre outros assuntos, os membros do Conselho de Administração:

4.1 Aprovaram, por unanimidade, a reeleição dos atuais membros da Diretoria, para um
novo mandato de 3 (três) anos, a partir da presente data, a saber: (i) Diretor Presidente:
Sr. Michel Nunes ltkes, brasileiro, divorciado, engenheiro eletricista, portador da cédula
de identidade RG n° M-2.354.296, inscrito no CPF/MF n° 650.937.986-49, residente e
domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com endereço comercial na
Rua Gomes de Carvalho, n° 1996, 8° andar, Vila Olímpia, CEP 04547-006; (ii) Diretor de
Distribuição: Sr. João Manuel Brito Martins, português, casado, economista, portador da
cédula de identidade RNE n° V5567747, inscrito no CPF/MF sob n° 233.315.238-95,
residente e domiciliado na Cidade de Vitória, Estado do Espírito Santo, com endereço
comercial na Rua Fiorentino Faller, n° 80, 30 andar, Edifício Maxxi I, Bairro Enseada do
Suá, Vitória — ES, CEP 29050-310; (iii) Diretor Comercial: Sr. João Manuel Brito
Martins, português, casado, economista, portador da cédula de identidade RNE zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYX

V5567747, inscrito no CPF/MF sob n° 233.315.238-95, residente e domiciliado na Cidade
de Vitória, Estado do Espírito Santo, com endereço comercial na Rua Fiorentino Faller, n°
80, 30 andar, Edifício Maxxi I, Bairro Enseada do Suá, Vitória — ES, CEP 29050-310; (iv)
Diretor Financeiro e de Relações com Investidores: Sr. Dyogenes Rosi, brasileiro,

CERTIFICO O REGISTRO EM 27/05/2019 12:00 SOB Nº 20192242776.


PROTOCOLO: 192242776 DE 22/05/2019. CÓDIGO DE VERIFICAÇÃO:
11902366878. NIRE: 32300002471.
EDP ESPÍRITO SANTO DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA S.A.

Paulo Cezar Juffo


SECRETÁRIO-GERAL
VITÓRIA, 27/05/2019
www.simplifica.es.gov.br

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Número do documento: 22112118171711900000003716052
casado, engenheiro eletricista, portador da cédula de identidade RG n° 1.123.608 SSP/ES,
inscrito no CPF/MF sob o n° 024.590.637-17, residente e domiciliado na Capital do Estado
de São Paulo, com endereço comercial na Rua Gomes de Carvalho, n° 1996, 7° andar,
Vila Olímpia, CEP 04547-006; zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
(v) Diretor de Regulação: Sr. Donato da Silva Filho,
brasileiro, solteiro, engenheiro, portador da cédula de identidade RG n° 22.744.869-8
SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob o n° 172.222.108-90, residente e domiciliado na Capital
do Estado de São Paulo, com endereço comercial na Rua Gomes de Carvalho, n° 1996, 7°
andar, Vila Olímpia, CEP 04547-006; (vi) Diretor de Planejamento e Engenharia: Sr.
José Roberto Pascon, brasileiro, solteiro "vivendo em união estável", engenheiro,
portador da cédula de identidade RG n° 17.366.472, inscrito no CPF/MF n° 137.561.498-
38, com endereço comercial na Rua Gomes de Carvalho, 1996, 7° andar, São Paulo — SP;
(vii) Diretor de Gestão de Ativos e Administrativo: Sr. Donato da Silva Filho, brasileiro,
solteiro, engenheiro, portador da cédula de identidade RG n° 22.744.869-8 SSP/SP,
inscrito no CPF/MF sob o n° 172.222.108-90, residente e domiciliado na Capital do Estado
de São Paulo, com endereço comercial na Rua Gomes de Carvalho, n° 1996, 7° andar,
Vila Olímpia, CEP 04547-006; e (viii) Diretor de Sustentabilidade: Sr. Fernando Peixoto
Saliba, brasileiro, casado, engenheiro eletricista, portador da cédula de identidade RG n°
301.048 SSP/ES, inscrito no CPF/MF sob o n° 791.018.107-82, com endereço comercial
na Rua Fiorentino Faller, n° 80, 3° andar, Edifício Maxxi I, Bairro Enseada do Suá, Vitória —
ES, CEP 29050-310.

4.1.1 Os Diretores, ora eleitos, neste ato e/ou por declaração própria, tomaram ciência de
suas eleições e as aceitaram, declarando não estarem incursos em nenhum crime que os
impeçam de exercer atividades mercantis.

5. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a ser tratado e inexistindo qualquer outra


manifestação, foi encerrada a presente reunião, da qual se lavrou a presente ata que, lida
e achada conforme, foi assinada por todos os Conselheiros presentes. Assinaturas:
Miguel Nuno Simões Nunes Ferreira Setas, Michel Nunes itkes, Carlos Emanuel Baptista
Andrade, Henrique Manuel Marques Faria Lima Freire, Luiz Otavio Assis Henriques, Helio
Colombo, Edson Wilson Bernardes França e Fabio William Loreti — Secretário da Mesa.
Declaro que a presente é cópia fiel extraída do original.

Migu I Nuno Simões Nunes Ferreira Setas Fabio Willia Loreti


Presidente da Mesa Secretário d Mesa

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Certifico o Registro em 27/03/2017
Arquivamento de 23/03/2017 Protocolo 175455716 de 23/03/2017
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Junta Comercial do Estado do Espirito Santo 27/03/2017
Certifico o Registro em 27/03/2017
Arquivamento de 23/03/2017 Protocolo 175455716 de 23/03/2017
Nome da empresa EDP ESPÍRITO SANTO DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA S.A. NIRE 32300002471
Este documento pode ser verificado em http://regin.jucees.es.gov.br/tax.juntaes/TELAVALIDADOCS.aspx
Chancela 12133351826888
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Número do documento: 22112118171711900000003716052
Junta Comercial do Estado do Espirito Santo 27/03/2017
Certifico o Registro em 27/03/2017
Arquivamento de 23/03/2017 Protocolo 175455716 de 23/03/2017
Nome da empresa EDP ESPÍRITO SANTO DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA S.A. NIRE 32300002471
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Número do documento: 22112118171711900000003716052
Junta Comercial do Estado do Espirito Santo 27/03/2017
Certifico o Registro em 27/03/2017
Arquivamento de 23/03/2017 Protocolo 175455716 de 23/03/2017
Nome da empresa EDP ESPÍRITO SANTO DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA S.A. NIRE 32300002471
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SUBSTABELECIMENTO

Substabeleço, com reserva de iguais, os poderes da cláusula “ad judicia” a mim conferidos
pela EDP ESPÍRITO SANTO DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA S.A., pessoa jurídica de direito privado,
com sede na Rua Florentino Faller, n. 80, 3º andar, Enseada do Suá, CEP 29050-310, Vitória/ES,
inscrita no CNPJ/ME sob o n. 28.152.650/0001-71, aos advogados RICARDO TOSTO DE OLIVEIRA
CARVALHO, brasileiro, casado, inscrito na OAB/SP sob o n. 103.650, ZANON ROZZANTI DE PAULA
BARROS, brasileiro, casado, inscrito na OAB/RJ sob o n. 18.329, PAULO GUILHERME DE
MENDONÇA LOPES, brasileiro, casado, inscrito na OAB/SP sob o n. 98.709, JORGE NEMR,
brasileiro, casado, inscrito na OAB/SP sob o n. 117.256, PATRÍCIA RIOS SALLES DE OLIVEIRA,
brasileira, casada, inscrita na OAB/SP sob o n. 156.383, DANIEL ALBOLEA JUNIOR, brasileiro,
casado, inscrito na OAB/SP sob o n. 134.368, RODRIGO EDUARDO QUADRANTE, brasileiro,
casado, inscrito na OAB/SP sob o nº 183.748, RAFAEL GUARILHA PIMENTEL DE FREITAS,
brasileiro, casado, inscrito na OAB/SP sob o n. 233.952 e CLAUDIO DE JESUS CAVALCANTI,
brasileiro, solteiro, inscrito na OAB/SP sob o n. 368.449, integrantes da sociedade Leite, Tosto e
Barros Advogados Associados S/C, inscrita na OAB/SP sob o n. 1.762, com sede na Rua Dr. Renato
Paes de Barros, 1.017, 5º andar, conjunto 51, Itaim Bibi, CEP 04530 001, São Paulo/SP,
transmitindo-lhes, ainda, os poderes especiais para confessar, desistir, transigir, firmar
compromissos ou acordo, efetuar levantamentos, receber e dar quitação, agindo em conjunto ou
separadamente, nos autos da Ação de Obrigação de Fazer de n. 5010131-88.2022.8.08.0030,
ajuizada por Mercedes Angeli Schmidel, em trâmite perante a 2ª Vara Cível e Comercial de
Linhares/ES.

São Paulo, 1º de novembro de 2022.

Maria Gabriela de Aguiar Barbosa de Souza


OAB/SP nº. 414.597

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Rua Dr. Renato Paes de Barros 1017, 5º andar – Conjunto 51


Cep 04530 001 São Paulo / SP Brasil | Tel.: 55 11 3847 3939
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Acordo Coletivo de Trabalho que, entre si celebram, na forma abaixo, de um lado a
ESPÍRITO SANTO CENTRAIS ELÉTRICAS S.A. - ESCELSA, inscrita no CNPJ sob o nº
28.152.650/0001-71, com sede na Praça Costa Pereira, nº 210, 3º andar - Centro -
Vitória - ES - Brasil - CEP 29010-080, doravante denominada EMPRESA, neste ato,
representada por seus representantes legais abaixo assinados e, do outro lado o
SINDICATO DOS TRABALHADORES NO SETOR DE ENERGIA E GÁS E NAS
EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS NO SETOR DE ENERGIA E GÁS NO
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - SINERGIA-ES (sob registro sindical nº SD 77674)
inscrito no CNPJ nº 27.398.841/0001-55, situado na Avenida Lourival Nunes, 486 -
Jardim Limoeiro - Serra - ES, Cep. 29164-050, a seguir denominado SINDICATO, neste
ato, representado por seu Presidente Edson Wilson Bernardes França, brasileiro,
divorciado, economista, portador da Carteira de Identidade IFP/RJ nº 07896437-6 e, do
CPF nº 015.217.257-21

CLÁUSULA 1ª - ABRANGÊNCIA
O presente acordo abrange todos os(as) empregados(as) da EMPRESA, pertencentes à
categoria profissional representada pelo Sindicato dos Trabalhadores no Setor de
Energia e Gás e nas Empresas Prestadoras de Serviços no Setor de Energia e Gás
no Estado do Espírito Santo - SINERGIA-ES, ao final assinado, em sua respectiva
base territorial.

CLÁUSULA 2ª - DATA-BASE
A data-base dos empregados da EMPRESA fica mantida no dia 1º de novembro.

CLÁUSULA 3ª - VIGÊNCIA DO ACORDO


O presente Acordo terá vigência de 01 de novembro de 2015 a 31 de outubro de 2016.

CLÁUSULA 4ª - REAJUSTE SALARIAL


A EMPRESA concederá aos seus empregados classificados nos cargos: Operacional
Técnico, Operacional Administrativo e Profissional, a partir de 1º de novembro de 2015,
reajuste salarial de 7% (sete por cento). A EMPRESA concederá ainda, a partir de
fevereiro de 2016, mais um reajuste salarial de 3% (três por cento), com base no salário
de 31/10/2015.
Parágrafo Único - Com o reajuste mencionado no “caput” desta cláusula, fica
consumada a recomposição salarial, referente ao período de 1º de novembro de 2014 a
31 de outubro de 2015.

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CLÁUSULA 5ª - REMUNERAÇÃO
A remuneração citada no presente Acordo compõe-se do salário fixo mensal do
empregado(a), acrescido do adicional ADL - 1971 e do Adicional por Tempo de Serviço -
ATS, observadas as restrições da cláusula 6ª.
Parágrafo Primeiro - A EMPRESA efetuará o pagamento de adiantamento quinzenal, na
primeira quinzena da cada mês, utilizando fórmula de cálculo simplificada, aplicando o
percentual de 40% (quarenta por cento) sobre o salário fixo, objetivando dividir o
pagamento mensal previsto, em partes aproximadamente iguais.
Parágrafo Segundo - A EMPRESA não concederá o adiantamento quinzenal para o
empregado que se encontrar:
a) Em gozo de férias por período superior a 10 (dez) dias no mês de cálculo;
b) Em afastamento por Auxílio-Doença, enquanto este durar;
c) Em afastamento por Acidente do Trabalho, enquanto este durar;
d) Em afastamento por Licença-Maternidade, enquanto este durar;
e) Em afastamento por Licença-sem-Vencimento, enquanto este durar.

CLÁUSULA 6ª - ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO


A EMPRESA pagará mensalmente aos seus empregados, admitidos até 30 de outubro
de 1996, a título de Adicional por Tempo de Serviço (ATS), 1% (um por cento) do salário-
base, acrescido do ADL 1971/82, por ano completo de efetivo serviço na EMPRESA,
cessando a partir de 31 de outubro de 1997 a contagem de tempo para esse efeito.

CLÁUSULA 7ª - PISO SALARIAL


A partir da vigência deste Acordo Coletivo de Trabalho, o piso salarial da EMPRESA será
de R$ 1.337,98 (um mil, trezentos e trinta e sete reais e noventa e oito centavos).

CLÁUSULA 8ª - PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS DO ANO DE 2016


Pelo presente Acordo Coletivo, fica ajustado que a EMPRESA concederá aos seus
trabalhadores Participação nos Resultados, referente ao ano de 2016, nos termos da Lei
nº. 10.101, de 19/12/2000, e se regerá pelas cláusulas e condições estabelecidas entre
as partes.

CLÁUSULA 9ª - ABONO DE FÉRIAS


A EMPRESA pagará aos empregados, a título de abono de férias, na forma do artigo 144
da CLT, no mínimo, o valor correspondente a 1,75 (um vírgula setenta e cinto) vezes o
piso salarial (Cláusula 7ª), respeitado o limite de 1/3 (um terço) da remuneração de férias
acrescido de 15% (quinze por cento) da diferença entre aquele valor e a remuneração do
empregado (a), se positiva.

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CLÁUSULA 10ª - CREDENCIAMENTO
Os empregados classificados nos cargos: Operacional Técnico, Operacional
Administrativo e Profissional, com contrato de trabalho ativo, e que estejam credenciados
a dirigir veículos motorizados de propriedade da EMPRESA, receberão gratificação no
valor único de R$ 200,00 (duzentos reais), conforme condições abaixo:
Parágrafo Primeiro - Para os empregados descredenciados ou que estejam há mais de
01 ano sem dirigir veículos motorizados de propriedade da empresa, terão os respectivos
valores integralmente incorporados ao salário. Os casos previstos neste parágrafo
deverão ser apresentados as justificativas e acordados com o Sindicato.
Parágrafo Segundo - Os valores mencionados no caput não serão utilizados para
apuração de remuneração para o plano de cargos e salários, ou seja, não fará parte do
fator de comparação de mercado.
Parágrafo Terceiro - Nos casos de dolo ou culpa, devidamente comprovados, o
empregado (a) responderá pelos danos causados ao veículo ou a terceiros, ficando a
EMPRESA autorizada a efetuar o referido desconto em folha de pagamento.
Parágrafo Quarto - Fica acordado que apenas os trabalhadores credenciados poderão
dirigir veículos automotores de propriedade da EMPRESA.
Parágrafo Quinto - A EMPRESA reembolsará o valor da renovação da Carteira Nacional
de Habilitação (CNH), Categorias “B”, “C,” “D” e “E” para todos os empregados
credenciados a dirigir veículos automotores de propriedade da empresa para executar
atividades profissionais.
A) Quando por solicitação e necessidade da EMPRESA, for exigida a mudança de
categoria da CNH do empregado para um nível superior, a EMPRESA assumirá o
custo dessa mudança.
B) Os dispêndios contidos neste parágrafo serão suportados pela área de lotação do
empregado.
Parágrafo Sexto - Tendo em vista a necessidade de observância da previsão
orçamentária da EMPRESA, em hipótese alguma o presente benefício não poderá ser
concedido a mais de 60% (sessenta por cento) dos empregados desta,
independentemente do acima disposto, sendo que caso este percentual seja atingido, o
benefício será concedido preferencialmente aos empregados com maior freqüência de
utilização de veículos da EMPRESA para realização de suas atividades profissionais.

CLÁUSULA 11ª - GRATIFICAÇÃO REGIME DE ESCALA/PENOSIDADE


A EMPRESA pagará, a título de penosidade, uma gratificação de 10% (dez por cento) da
remuneração (Cláusula 5ª) aos empregados que trabalham em regime de escala de
revezamento previamente elaborada.

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CLÁUSULA 12ª - HORAS DE SOBREAVISO
O empregado que for escalado pela EMPRESA para permanecer em regime de
sobreaviso, previsto no artigo 244 da CLT, terá as horas sob este título, contadas à razão
de 50% (cinqüenta por cento) do valor da hora normal.
Parágrafo Único - As horas relativas ao caput desta cláusula poderão ser compensadas
no mês da apuração da ocorrência, por iniciativa do empregado, considerando a mesma
razão (meia hora de compensação para cada hora de sobreaviso) desde que
previamente aprovada pelo superior imediato do empregado.

CLÁUSULA 13ª - AJUDA DE CUSTO DE TRANSFERÊNCIA


A EMPRESA efetuará o pagamento único equivalente a 02 (duas) remunerações
(Cláusula 5ª) ao empregado(a) transferido(a) (artigo 470 da CLT), quando esta provocar
a mudança de domicílio para outro município e desde que a transferência seja por
interesse e iniciativa da EMPRESA.

CLÁUSULA 14ª - PROGRAMA DE REFEIÇÃO E ALIMENTAÇÃO


A EMPRESA concederá a todos os seus empregados, sem limite salarial, a título de
Programa de Refeição e Alimentação, estes unificados a partir de 1º de novembro de
2011, o valor total de R$ 900,00 (novecentos reais) por mês para os empregados,
através de cartão magnético, conforme determina a legislação vigente, na forma de
auxílio refeição.
Parágrafo Primeiro - Fica acordado entre as partes que, em virtude da extinção da
cláusula 15ª - PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO, do acordo 2010/2011, a unificação dos
valores dos programas refeição e alimentação, estabelecida no caput da presente
cláusula, será composta da seguinte forma:
a) O valor de R$ 755,78 (setecentos e cinquenta e cinco reais e setenta e oito centavos),
referente ao programa de refeição. Este valor deverá ser utilizado como base para
apuração do Vale Lanche disposto na cláusula 29ª LANCHE EM HORA EXTRA
/PRORROGAÇÃO DE JORNADA - do presente acordo.
b) O valor de R$ 144,22 (cento e quarenta e quatro reais e vinte e dois centavos)
referente ao valor líquido da extinta cláusula 15ª - PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO, do
acordo 2010/2011.
Parágrafo Segundo - Fica ajustado pelo presente acordo, que o empregado participará,
na forma da regulamentação do Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT, com o
valor de R$ 2,00 (dois reais) por mês, descontados em folha de pagamento.
Parágrafo Terceiro - O empregado poderá converter até 50% do valor do auxílio
refeição em auxílio alimentação e vice-versa, a cada 6 (seis) meses, entre os dias 01 e
31 de março e de 01 a 30 de setembro, permanecendo inalterado, neste caso, o critério
de participação do empregado no valor total de R$ 2,00 (dois reais).

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Parágrafo Quarto - Excepcionalmente, no dia 18 de dezembro de 2015, a EMPRESA
concederá a todos os empregados ativos, auxílio refeição e/ou alimentação adicional, no
valor de R$ 1.350,00 (um mil trezentos e cinquenta reais), além do previsto no caput
desta cláusula, tendo como base na prestação de serviços realizados no período de
01/11/2014 a 31/10/2015, conforme critérios abaixo:

• Funcionários que prestaram serviços acima de 6 meses no período acima citado,


receberão o crédito integral (R$ 1.350,00);
• Funcionários que prestaram serviços inferiores a 6 meses com base no período
acima citado, receberão 50% do crédito (R$ 675,00);
• Funcionários que não prestaram serviços no período acima citado, não receberão
o crédito.
• Excepcionalmente os (as) funcionários (as) admitidos no mês 11/2015 também
receberão o crédito conforme a regra estabelecida.

Parágrafo Quinto - O valor extra (R$ 1.350,00) estabelecido no parágrafo quarto será
creditado da seguinte forma:
• R$ 900,00: este valor será creditado no cartão VA ou VR, conforme opção do
empregado, dentro das regras estabelecidas no parágrafo terceiro;
• R$ 450,00: este valor será creditado apenas no cartão VA.

Parágrafo Sexto - A partir de 1º de novembro de 2011, a EMPRESA concederá a todos


os empregados, auxílio refeição e/ou alimentação adicional, no valor de R$ 450,00
(quatrocentos e cinquenta reais), no início das férias do empregado, ou no primeiro
período de gozo para os casos de concessão de férias fracionadas.

CLÁUSULA 15ª - COMPLEMENTAÇÃO AUXÍLIO-ACIDENTE


A título de Complementação de Auxílio Acidente, a EMPRESA pagará a todos os
empregados que ficarem incapacitados para o trabalho por mais de 15 (quinze) dias, o
equivalente à diferença entre a sua remuneração (cláusula 5ª) acrescida do adicional de
periculosidade e o valor do benefício a ser concedido a título de auxílio acidente pago
pela Previdência Social, inclusive referente ao 13º salário, após aquele período e
enquanto durar o afastamento.
Parágrafo Primeiro - Para os empregados que estão nas condições mencionadas no
caput, aposentados pela Previdência Social e com a idade a partir de 60 anos, o referido
benefício será calculado entre a diferença de sua remuneração (cláusula 5ª) acrescida
do adicional de periculosidade e o valor do benefício da sua aposentadoria pago pela
Previdência Social. Entretanto, a condição estabelecida neste parágrafo cessará após o
período de 12 (doze) meses.

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Parágrafo Segundo - Os atestados médicos que indicarem afastamento do empregado
do trabalho deverão ser apresentados a EMPRESA, através de sua gerência imediata,
no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, desde que não haja qualquer fato
impeditivo à apresentação.
Parágrafo Terceiro - Aos empregados enquadrados na presente cláusula, inclusive aos
que já se encontram afastados por Auxílio Acidente, fica garantido, a partir de 1º de
novembro de 2013, a concessão de Vale Refeição e/ou Alimentação nas condições
estipuladas na cláusula 14ª do presente Acordo, pelo período máximo de 02 (dois) anos,
a contar da data do afastamento ou a partir do dia 1º de Novembro de 2013 aos que já
se encontram na condição estipulada no caput desta cláusula.

CLÁUSULA 16ª - AUXÍLIO-CRECHE


A EMPRESA concederá reembolso a título de Auxílio-Creche (pessoa física ou pessoa
jurídica), no valor até R$ 643,40 (seiscentos e quarenta e três reais e quarenta centavos)
para filhos(as), com idade inferior a 06 (seis) anos, de empregadas e de empregados
quando separados judicialmente, divorciados ou viúvos que mantenham a guarda do
filho.
Parágrafo Primeiro - Para o reembolso à pessoa física é necessário o registro em
carteira na função de Babá.
Parágrafo Segundo - O reembolso só será concedido se o dependente não estiver
sendo contemplado na Cláusula - Auxílio-Dependente Especial (cláusula 17ª).

CLÁUSULA 17ª - AUXÍLIO-DEPENDENTE ESPECIAL


A EMPRESA concederá, a título de auxílio ao dependente especial, 70% (setenta por
cento) do piso salarial da EMPRESA (cláusula 7ª), por dependente, aos empregados (as)
que tenham filhos portadores de necessidades especiais, sem limite de idade, e sem
prejuízo de outros benefícios patrocinados pela EMPRESA.
Parágrafo Primeiro - Anualmente os empregados deverão apresentar atestado médico
constatando a deficiência do dependente.
Parágrafo Segundo - Adicionalmente serão reembolsadas as despesas com transporte
e escola para os dependentes citados no Caput desta cláusula, ficando esse valor
limitado a 70% (setenta por cento) do piso salarial (cláusula 7ª) praticado pela
EMPRESA.
Parágrafo Terceiro - Nos comprovados casos de existência de dependente especial, a
EMPRESA repassará o equivalente a 50% (cinquenta por cento) do piso salarial
(cláusula 7ª) aos trabalhadores (as) abrangidos na cláusula 23ª, cujo contrato de trabalho
tenha sido rescindido a partir do ano de vigência do presente Acordo e que já recebiam,
no momento do desligamento, os benefícios constantes nesta cláusula.

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CLÁUSULA 18ª - INCENTIVO À EDUCAÇÃO FORMAL
A EMPRESA concederá bolsas de estudo de 50% (cinqüenta por cento) para o curso de
graduação com limite mensal de R$ 1.784,37, 80% (oitenta por cento) para cursos de
pós-graduação com limite mensal de R$ 2.676,53, 80% (oitenta por cento) para curso de
MBA com limite mensal de R$ 3.568,74 e 100% para curso técnico com limite mensal de
R$ 892,18 e obedecerá aos seguintes critérios de elegibilidade:
a) Estar o empregado na ativa;
b) Mínimo de 02 (dois) anos de trabalho na EMPRESA;
c) Índice de avaliação de desempenho favorável;
d) Estar o curso relacionado às atividades desenvolvidas na EMPRESA;
e) Não ter sofrido medida disciplinar no último ano, a contar da data de solicitação do
incentivo;
f) Parecer favorável do superior imediato.
Parágrafo Primeiro - A concessão do Incentivo fica condicionada a aprovação pela
Diretoria da EMPRESA.
Parágrafo Segundo - A EMPRESA decidirá no prazo máximo de 45 dias, a concessão
do benefício a que alude a presente cláusula e, em igual prazo, em caso de
indeferimento ao pedido de concessão do benefício, deverá manifestar-se no sentido de
informar ao empregado interessado, as razões da negativa.
Parágrafo Terceiro - A concessão do benefício, ainda que já iniciado o curso, terá efeito
financeiro retroativo favorável ao empregado.

CLÁUSULA 19ª - MATERIAL ESCOLAR - CONVÊNIO


A EMPRESA manterá convênios com estabelecimentos comerciais, de modo a propiciar
a seus empregados, opcionalmente, meios para adquirir material escolar no primeiro mês
de cada semestre do ano letivo, cujos gastos serão parcelados em até 04 (quatro) vezes
e descontados em folha de pagamento, os quais ficam desde já autorizados, sendo que
nas épocas próprias fará a divulgação dos convênios firmados.

CLÁUSULA 20ª - ASSISTÊNCIA MÉDICA E ODONTOLÓGICA


A empresa concederá a todos os seus empregados, Plano de Assistência Médico,
Hospitalar e Odontológico oferecido pela EMPRESA aos empregados, já adaptado à Lei
nº 9656/98.
Parágrafo Primeiro - O Plano de assistência médico, hospitalar e odontológico,
obedecidas às regras legais, deverá ter cobertura a nível nacional, inclusive em relação a
acidente de trabalho.
Parágrafo Segundo - O plano de assistência médico, hospitalar e odontológico, será
contratado na modalidade co-participativa de todos os seus usuários, no percentual de
20% (vinte inteiros por cento) do valor de tabela para consultas e exames simples

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conforme regras próprias do plano. Para exames complexos e internações não haverá
co-participação dos empregados, devendo ser observadas as regras próprias do plano.
Parágrafo Terceiro - Além das coberturas básicas da Agência Nacional de Saúde -
ANS, o Plano Médico-Hospitalar oferecerá cobertura complementar, de acordo com as
regras próprias, para os seguintes procedimentos exemplificativos: psicoterapia,
psicologia, hidroterapia, fonoaudiologia e psicopedagogia.
Parágrafo Quarto - O Plano Odontológico prevê a co-participação dos usuários (titulares
ou não), quando de sua utilização, no percentual de 20% (vinte inteiros por cento) do
valor de tabela para procedimentos odontológicos, devendo ser observadas as regras
próprias do plano. Para os tratamentos preventivos não haverá co-participação do
empregado.
Parágrafo Quinto - Os procedimentos de ortodontia e com materiais cerâmicos serão
cobertos conforme regras próprias do Plano Odontológico, com co-participação de 20%
para os empregados. Os implantes dentários, se realizados na rede referenciada, terão
preços inferiores aos praticados para tratamentos fora do convênio, de acordo com as
regras próprias do plano.
Parágrafo Sexto - A EMPRESA garantirá que a operadora contratada para administrar e
oferecer o novo Plano de ativos de Assistência Médico-Hospitalar e Odontológico
disponibilizará plano específico, também adaptado à Lei nº 9656/98, abrangendo
aposentados e agregados.
Parágrafo Sétimo - O referido plano, no que diz respeito aos aposentados e agregados,
será auto-sustentável apenas e tão somente pelas mensalidades de seus participantes,
não havendo contribuição por parte da EMPRESA, que a este efeito utilizará a mesma
rede referenciada do plano dos ativos, observadas as regras próprias da operadora
contratada, e com tabelas negociadas por faixa etária, tudo de acordo com as regras
próprias do citado plano.
Parágrafo Oitavo - A EMPRESA se compromete a divulgar as tabelas de procedimentos
médicos, hospitalares e odontológicos para todos os abrangidos por essa cláusula e
suas alterações quando houver.
Parágrafo Nono - Fica garantido que serão contemplados pelo benefício do Plano de
Assistência Médico-Hospitalar e Odontológico todos os empregados, esposas(os) ou
companheira(o), filhos solteiros até 21 (vinte e um) anos, filhos cursando curso de
graduação até 24 (vinte e quatro) anos, filhos inválidos enquanto durar a invalidez,
enteados e tutelados dependentes nos mesmos limites de idade dos filhos. Os
empregados solteiros, admitidos até o início da vigência do plano, poderão incluir como
dependentes a mãe, e o pai inválido.
Parágrafo Décimo - O pagamento dos reembolsos médicos e odontológicos
apresentados a EMPRESA deverão ser efetuados em folha de pagamento até, no
máximo, o mês subseqüente a data de apresentação, desde que seja coberto pelo

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Bradesco ou previsto na Agência Nacional de Saúde - ANS.

CLÁUSULA 21ª - FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS E VACINAS


A EMPRESA oferecerá aos empregados ativos e a seus dependentes o benefício de
auxílio farmácia, vinculado à utilização na rede de farmácias e laboratórios conveniados.
Parágrafo Primeiro - O benefício de auxílio farmácia consistirá em um subsídio pago
pela EMPRESA, de 40% (quarenta inteiros por cento) do valor dos medicamentos.
Parágrafo Segundo - A EMPRESA arcará com 80% (oitenta inteiros por cento) do custo
dos medicamentos necessários ao tratamento de doenças, nos casos onde o diagnóstico
médico as considere crônicas.
Parágrafo Terceiro - Nos casos onde não houver na localidade, farmácia credenciada
ou quando a farmácia credenciada não estiver de plantão ou ainda, quando o
equipamento que processa o desconto não estiver disponível, a empresa fará o
reembolso dos medicamentos, diretamente ao trabalhador.
Parágrafo Quarto - O pagamento dos reembolsos apresentados a EMPRESA deverá
ser efetuado em folha de pagamento até, no máximo, o mês subseqüente a data de
apresentação.
Parágrafo Quinto - A EMPRESA cobrirá integralmente para todas as vacinas que não
são dadas no setor público, para crianças até 7 anos de idade.

CLÁUSULA 22ª - COMPLEMENTAÇÃO AUXÍLIO-DOENÇA


A título de Complementação de Auxilio Doença, a EMPRESA pagará a todos os
empregados que ficarem incapacitados para o trabalho por mais de 15 (quinze) dias, o
equivalente à diferença entre a sua remuneração (cláusula 5ª) acrescida do adicional de
periculosidade e o valor do benefício a ser concedido a título de auxilio doença pago pela
Previdência Social, inclusive referente ao 13º salário, após aquele período e enquanto
durar o afastamento.
Parágrafo Primeiro - Para os empregados que estão nas condições mencionadas no
caput, aposentados pela Previdência Social e com a idade a partir de 60 anos, o referido
benefício será calculado entre a diferença de sua remuneração (cláusula 5ª) acrescida
do adicional de periculosidade e o valor do benefício da sua aposentadoria pago pela
Previdência Social. Entretanto, a condição estabelecida neste parágrafo cessará após o
período de 12 (doze) meses.
Parágrafo Segundo - Os atestados médicos que indicarem afastamento do empregado
do trabalho deverão ser apresentados a EMPRESA, através de sua gerência imediata,
no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, desde que não haja qualquer fato
impeditivo à apresentação.
Parágrafo Terceiro - Aos empregados enquadrados na presente cláusula, inclusive aos
que já se encontram afastados por Auxílio Doença, fica garantido, a partir de 1º de

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novembro de 2013, a concessão de Vale Refeição e/ou Alimentação nas condições
estipuladas na cláusula 14ª do presente Acordo, pelo período máximo de 02 (dois) anos,
a contar da data do afastamento ou a partir do dia 1º de novembro de 2013 aos que já se
encontram na condição estipulada no caput desta cláusula.

CLÁUSULA 23ª- BENEFÍCIOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICA, ODONTOLÓGICA,


SEGURO DE VIDA E DESPESAS COM MEDICAMENTOS AOS TRABALHADORES
ADMITIDOS ATÉ 31/12/1990
Os empregados admitidos pela EMPRESA até 31/12/1990, farão jus na forma de direito
adquirido, aos benefícios da assistência médica, odontológica, medicamental e seguro
de vida, custeados integralmente pela empresa (ORI-BEN-01 de 1986, RES 289/86, RES
020/88, RES-083/89, RES-303/1986, RES-273/89, CIRCULARES-DA 036/85 e 048/85 e,
suas demais alterações posteriormente praticadas), sendo que a concessão de tais
benefícios poderá se dar nas mesmas formas praticadas atualmente para os
empregados ativos.

CLÁUSULA 24ª - CONTINUIDADE DE TRATAMENTO MÉDICO E ODONTOLÓGICO


AOS DESLIGADOS DA EMPRESA
A EMPRESA concederá aos trabalhadores que se desligarem da empresa por iniciativa
própria ou por interesse da mesma e não contemplados pela cláusula 23º, a continuidade
dos benefícios médico e odontológico, a fim de garantir a continuidade de tratamento que
estiverem submetidos por orientação de profissional devidamente habilitado, mediante
apresentação de atestado médico/odontológico.
Parágrafo Único - O beneficio constante no “caput” da presente cláusula será mantido
por, no máximo, 06 (seis) meses, a contar da data do desligamento do trabalhador.

CLÁUSULA 25ª - BENEFÍCIOS AOS APOSENTADOS


A EMPRESA repassará mensalmente, a todos os aposentados não abrangidos pela
cláusula 23ª, o equivalente a R$ 474,92 (quatrocentos e setenta e quatro reais e noventa
o dois centavos) para cada ex-empregado desligado por aposentadoria, destinados à
cobertura com despesas assistenciais, tais como: assistência médica, odontológica,
medicamentos, seguro de vida.
Parágrafo Primeiro - Nos comprovados casos de existência de dependente especial, a
EMPRESA repassará o equivalente a 70% (setenta por cento) do piso salarial (cláusula
7ª).
Parágrafo Segundo - Fica acordado que será deduzida do valor mencionado no caput
desta cláusula, a parcela relativa ao seguro de vida, garantindo ao ex-empregado
desligado por aposentadoria a cobertura do seguro de vida conforme a apólice mantida
pela EMPRESA.

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CLÁUSULA 26ª - SEGURO DE VIDA E AUXÍLIO FUNERAL
A EMPRESA participará com 100% (cem por cento) do prêmio de seguro de vida em
grupo dos empregados ativos, conforme plano de seguro em vigor, até o valor
equivalente a 24 (vinte e quatro) remunerações.
Parágrafo Primeiro - A EMPRESA se compromete a contratar seguro de vida em grupo
com garantia de capital mínimo de R$ 60.856,42 (sessenta mil, oitocentos e cinquenta e
seis reais e quarenta e dois centavos) para todos os empregados(as).
Parágrafo Segundo - Na hipótese de falecimento do empregado, a EMPRESA
concederá ao cônjuge ou ascendente ou descendente responsável, o valor de R$
5.679,90 (cinco mil, seiscentos e setenta e nove reais e noventa centavos) a título de
Auxílio-Funeral.
Parágrafo Terceiro - A Empresa se compromete a aplicar anualmente à apólice de
seguro dos trabalhadores(as) aposentados(as) a que fazem jus ao benefício, correção
dos valores pelo índice salarial negociado nos ACT’s da Escelsa.

CLÁUSULA 27ª - INCENTIVO À APOSENTADORIA


Fica assegurado a todos os empregados admitidos até 31/12/81 o Auxílio Incentivo à
Aposentadoria, previsto nas Resoluções nºs 478/85 e 150/89, alteradas pela RD de
26/01/93, que deverá ser pago por ocasião da rescisão do Contrato de Trabalho,
independentemente do motivo do desligamento, pelo seguinte critério:
Será considerada a proporcionalidade de acordo com o tempo de contribuição ao INSS
devidamente comprovado até 31/10/96, sendo para homens na relação de x/35 avos e
x/25 avos, respectivamente para tipo de aposentadoria comum ou especial e para mulher
x/30 avos e x/25 avos, respectivamente para tipo de aposentadoria comum ou especial,
onde x representa o tempo de contribuição ao INSS. O valor encontrado nesta
proporcionalidade será convertido em quantidade de salários fixos de cada empregado,
daquela data, de acordo com a seguinte fórmula:
AIA acordado (em valor) = (At ) x Tc
Tn
Onde:
- At = AIA total = (12 x RM) + 6 (RM - VBINSS)
- RM = Remuneração (Salário fixo + ADL + ATS em 31/10/96)
- VBINSS = Valor do benefício do INSS em 31/10/96
- Tc = Tempo de contribuição (em meses) ao INSS até 31/10/96
- Tn = Tempo de serviço necessário para aposentadoria (em meses), conforme
acima.
Parágrafo Primeiro - O valor encontrado no critério acima será dividido pelo salário fixo
do empregado em 31/10/1996.

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Parágrafo Segundo - O número de salários fixos apurados na forma do parágrafo
primeiro, será multiplicado pelo salário fixo vigente na data da rescisão contratual do
empregado.
Parágrafo Terceiro - Não terão direito ao AIA os empregados que forem demitidos da
EMPRESA por justa causa.

CLÁUSULA 28ª - HORAS EXTRAS


A EMPRESA efetuará o pagamento das horas extraordinárias com base nos
procedimentos em vigor, nos seguintes percentuais:
DIAS ÚTEIS - Duas primeiras horas 50% (cinqüenta por cento)
- Excedente de duas horas 75% (setenta e cinco por cento)
SÁBADOS, DOMINGOS e FERIADOS 100% (cem por cento).
A jornada semanal de trabalho permanecerá de no máximo 40 horas e que as horas
extras serão calculadas mediante aplicação do divisor de 220 horas/mensais
(considerando o DSR nesse total de horas), com exceção dos empregados que
cumprirem jornada de 06 (seis) horas diárias, para os quais se aplicará o divisor de 180
(cento e oitenta) horas/ mensais.
Parágrafo Primeiro - A EMPRESA pagará as horas extraordinárias em dinheiro ou
mediante compensação a razão de 02 (duas) horas de descanso remunerado por hora
extraordinária realizada.
Parágrafo Segundo - A partir de dezembro/2014, as horas extras trabalhadas aos
domingos serão quitadas no mês subsequente a prestação dos serviços, com o adicional
de 100%. Esta condição será aplicada a todos os funcionários, exceto àqueles que
trabalham em escala de revezamento. Independente das regras ora estabelecidas, será
mantido o Banco de Horas conforme condições estabelecidas nesta cláusula.
Parágrafo Terceiro - As horas excedentes à jornada normal de trabalho serão levadas a
crédito do banco de horas para compensação, sendo quitadas no terceiro mês
subsequente ao mês de realização das horas extras, e assim sucessivamente, gerando
a possibilidade de compensação entre o mês de realização das horas extras e o mês de
pagamento, através do abatimento das horas negativas realizadas diariamente neste
período, conforme exemplo:
MÊS REALIZAÇÃO PERIODO DE MÊS DE
CONPENSAÇÃO PAGAMENTO
JANEIRO FEVEREIRO/MARÇO ABRIL
FEVEREIRO MARÇO/ABRIL MAIO
MARÇO ABRIL/MAIO JUNHO
ABRIL MAIO/JUNHO JULHO
MAIO JUNHO/JULHO AGOSTO
JUNHO JULHO/AGOSTO SETEMBRO

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JULHO AGOSTO/SETEMBRO OUTUBRO
AGOSTO SETEMBRO/OUTUBRO NOVEMBRO
SETEMBRO OUTUBRO/NOVEMBRO DEZEMBRO
OUTUBRO NOVEMBRO/DEZEMBRO JANEIRO
NOVEMBRO DEZEMBRO/JANEIRO FEVEREIRO
DEZEMBRO JANEIRO/FEVEREIRO MARÇO
Parágrafo Quarto - A definição quanto ao dia da compensação será objeto de acordo
entre a gerência da área e o empregado, no mínimo 48 (quarenta e oito) horas antes do
início.
Parágrafo Quinto - A EMPRESA adotará os procedimentos previstos na Lei n.º
9.601/98, e alterações nela introduzidas posteriormente, com relação ao Banco de
Horas, nos termos delineados no parágrafo primeiro.
Parágrafo Sexto - No caso de desligamento, o saldo acumulado negativo do Banco de
Horas será assumido pela empresa e se tiver saldo acumulado positivo será pago;
Parágrafo Sétimo - Os feriados trabalhados, abrangidos por escala de revezamento,
serão pagos no mês subsequente, com adicional de 100%.
Parágrafo Oitavo - Os empregados lotados no Centro Operativo de Carapina - COC
ficam dispensados da marcação do ponto no horário do almoço, ficando-lhes assegurado
o intervalo mínimo de uma hora para repouso e alimentação.
Parágrafo Nono - A empresa manterá o controle de ponto atualmente praticado, ficando
assim dispensada a impressão de comprovante de registro no relógio ponto, conforme
determina a Portaria 1.510/09 em seu artigo 4.º, inciso III. O sistema de marcação de
ponto da empresa atende as demais orientações constantes na referida portaria e na
Portaria 373/11 do Ministério do Trabalho e Emprego.

CLÁUSULA 29ª - LANCHE EM HORA EXTRA /PRORROGAÇÃO DE JORNADA


O empregado (a) que, após o horário normal de trabalho, fizer horas extras consecutivas,
fará jus ao recebimento de vale-lanche, relacionado à hora extra, conforme descrito nos
parágrafos abaixo.
Parágrafo Primeiro - Para os dias úteis (segunda-feira à sexta-feira), a partir da 2ª
(segunda) hora extra consecutiva será devido 01 (um) vale-lanche por dia aos
empregados (as), correspondente ao valor nominal mensal do auxílio refeição dividido
pelos 22 dias úteis do mês.
Parágrafo Segundo - Para sábados, domingos, feriados e nos dias de folga quando o
empregado laborar em turno de revezamento, a partir da 4ª (quarta) hora extra
consecutiva, será devido 01 (um) vale-lanche por dia, correspondente ao valor nominal
mensal do auxílio refeição dividido pelos 22 dias úteis do mês.
Parágrafo Terceiro - Ainda, para os sábados, domingos, feriados e nos dias de folga
quando o empregado laborar em turno de revezamento, a partir da 6ª (sexta) hora extra

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realizada será devido o 2º (segundo) vale-lanche por dia, correspondente ao valor
nominal mensal do auxílio refeição dividido pelos 22 dias úteis do mês.
Parágrafo Quarto - Nos casos em que houver labor extraordinário entre 01 (uma) hora
extra e 2 (duas) horas que fora estabelecido no parágrafo primeiro e segundo, será
devido 50% (cinqüenta por cento) do valor referente ao tíquete alimentação/refeição, de
cada caso específico.
Parágrafo Quinto - Para a apuração dos valores de vale-lanche, estabelecidos nesta
cláusula, deverá ser observado o disposto na cláusula 14ª, Parágrafo Primeiro, item a, do
presente acordo.

CLÁUSULA 30ª - TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO


Conforme previsto no artigo 7º, inciso XIV, segunda parte, da Constituição Federal, fica
estabelecida a jornada de 08 (oito) horas para o trabalho realizado em turnos
ininterruptos de revezamento.
Parágrafo Primeiro - A EMPRESA permanecerá com a quinta turma nos aludidos
serviços considerados ininterruptos, mantida, porém, a jornada diária de 08 (oito) horas,
compensando as 02 (duas) horas excedentes em 06 (seis) horas por folgas semanais,
totalizando a média mensal de 144 horas de trabalho, conforme escala abaixo:

DIA DO MÊS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
DIAS DA SEMANA S T Q Q S S D S T Q
TURMA A 1 1 2 2 3 3 D D D D
TURMA B 2 2 3 3 D D D D 1 1
TURMA C 3 3 D D D D 1 1 2 2
TURMA D D D 1 1 2 2 3 3 D D
TURMA E D D D D 1 1 2 2 3 3

Parágrafo Segundo - Considera-se trabalho realizado em turnos ininterruptos de


revezamento o que atenda aos seguintes requisitos concomitantemente:
a) Escalas abrangendo trabalho em 24 (vinte e quatro) horas diárias, sem qualquer
intervalo;
b) Escalas contínuas ao longo do mês/ano, isto é, cobrindo todos os dias sem
exceção, do mês/ano de trabalho;
c) Cada empregado que conste de uma determinada escala deve revezar em todos
os 03 (três) horários constantes da mesma.
Parágrafo Terceiro - O regime de trabalho a ser implantado decorrerá exclusivamente
da condição especial de trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento.
Parágrafo Quarto - Na hipótese da necessidade de implantar novos turnos ininterruptos
de revezamento, sendo estes independentes dos atualmente existentes nos órgãos, a
implantação dar-se-á nos termos da Constituição Federal, na forma prevista no artigo 7º,
inciso XIV, com a participação do Sindicato.

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Parágrafo Quinto - Na hipótese de necessidade do serviço, as equipes poderão ser
remanejadas, mantendo, porém, a média mensal de 144 (cento e quarenta e quatro)
horas, sem prejuízo das folgas previstas.
Parágrafo Sexto - O trabalho nos feriados será considerado como extraordinário, para
fins de remuneração.
Parágrafo Sétimo - A empresa concederá a todos os trabalhadores abrangidos por esta
cláusula um vale-lanche no valor de R$ 11,68 (onze reais e sessenta e oito centavos) por
dia que o empregado estiver escalado para laborar no horário de 22:00 às 06:00.

CLÁUSULA 31ª - TRANSPORTE DE EMPREGADOS


A EMPRESA concederá, nos termos da Lei n.º 7.418/85 e do Decreto n.º 95.247/87,
vale-transporte a todos empregados que assim optarem, sendo que desconto decorrente
não poderá exceder a 4,50% (quatro vírgula cinqüenta por cento) do salário básico do
empregado beneficiado, independentemente de sua data de admissão.

CLÁUSULA 32ª - TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA


A EMPRESA manterá convênio com empresa de transporte de emergência médica para
atendimento de todos seus empregados(as) ativos.
Parágrafo Primeiro - O empregado para utilização deste serviço deverá aderir ao
referido convênio, autorizando por escrito o desconto das mensalidades em folha de
pagamento.
Parágrafo Segundo - A EMPRESA será mera repassadora dos valores correspondentes
às mensalidades.

CLÁUSULA 33ª - INDENIZAÇÃO APOSENTADORIA


A EMPRESA compromete-se a não efetuar desligamento de empregado(a) que estiver a
menos de 24 (vinte e quatro) meses para o recebimento de qualquer benefício de
aposentadoria.
Parágrafo Primeiro. Não obstante o disposto no “caput” desta cláusula, caso vier a
ocorrer desligamento de empregado(a) nessa condição, a EMPRESA indenizará
adicionalmente com os valores correspondentes as mensalidades restantes da
ENERPREV (parte da EMPRESA e parte do Empregado) e do INSS (naquilo que for
devido pelo(a) trabalhador(a)), pelo período necessário para o início do recebimento de
qualquer benefício de aposentadoria, desde que não seja superior a 24 (vinte e quatro)
meses. Esclareça-se que ambas as situações (ENERPREV e INSS) poderão ocorrer
separadamente (caso já tenha adquirido um dos benefícios) ou concomitantemente.
Parágrafo Segundo - A EMPRESA concederá, também, ao empregado(a) desligado(a)
sem justa causa, inclusive aos atuais dependentes no plano médico, que se enquadre na
situação prevista no caput desta cláusula, a manutenção de plano médico, similar ao
contratado para os empregados ativos, pelo período faltante para o início do recebimento

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de qualquer benefício de aposentadoria, ficando, porém, esta concessão limitada ao
período máximo de 12 (doze) meses.

CLÁUSULA 34ª - LIBERAÇÃO DE DIRIGENTES SINDICAIS


Para tratar de assuntos de interesse da categoria que representam, a EMPRESA
liberará, em tempo integral, 05 (cinco) dirigentes para o SINERGIA-ES, sem prejuízo de
suas funções e remuneração (cláusula 5ª).
Parágrafo Único - Eventuais solicitações de liberação de outros dirigentes do
SINDICATO signatário deste Acordo, para participação em eventos, estudos e projetos
de interesse da categoria que representa, deverão ser formalizadas e endereçadas à
EMPRESA, com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas, de modo a permitir
a avaliação de cada caso e seu possível atendimento.

CLÁUSULA 35ª - MENSALIDADE SINDICAL/SINERGIA-ES


A EMPRESA compromete-se a descontar em folha de pagamento de seus empregados,
o valor referente à mensalidade sindical expressamente autorizada pelos empregados
que deverá ser depositada na conta corrente do Sinergia-ES, Banco BANESTES,
agencia 093, conta corrente nº 11252707, até o 5º dia útil de cada mês, enviando a
relação nominal com os respectivos valores dos descontos efetuados dos empregados e
os depósitos identificáveis ao Sinergia-ES.
A empresa repassará ainda os valores aprovados extraordinariamente, nos termos e
condições estabelecidas e deliberadas em Assembléia Geral, para atender necessidades
excepcionais e nas negociações.
Parágrafo Único - Neste procedimento a Empresa será mera repassadora dos valores
descontados.

CLÁUSULA 36ª - NEGOCIAÇÃO PERMANENTE


A EMPRESA e o SINDICATO se comprometem a realizar reuniões, com periodicidade
máxima bimestral, a fim de acompanhar a boa aplicação deste acordo, bem como,
estabelecer um permanente diálogo sobre os interesses da categoria profissional
representada.
Parágrafo Primeiro - As partes se comprometem a discutir a política de relacionamento
sindical, ficando acordado desde já, que não haverá qualquer desconto na remuneração
do empregado, quando da participação em assembléias.
Parágrafo Segundo - As partes, para o exercício desse procedimento, deverão
encaminhar mediante ofício, com antecedência de quinze dias, a pauta dos assuntos a
serem tratados.

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CLÁUSULA 37ª - LICENÇA PATERNIDADE E POR PERDA DE DEPENDENTE
A empresa concederá aos seus trabalhadores (as) licença de 5 (cinco) dias úteis, a
contar do dia do acontecimento, nos casos de nascimento de filhos (as) e falecimento de
seus dependentes.

CLÁUSULA 38ª - PARCELAMENTO DE FÉRIAS


A empresa procederá o fracionamento do período das férias adquiridas, conforme a
legislação vigente, inclusive aos trabalhadores com idade acima de 50 (cinqüenta)
anos, quando o mesmo for solicitado.

CLÁUSULA 39ª - PAGAMENTO DO 13º SALÁRIO


Fica acordado que o pagamento da primeira parcela do 13º (décimo terceiro) salário,
por ocasião das férias, poderá ocorrer entre os meses de janeiro a junho de cada ano,
por opção do empregado.

CLÁULULA 40ª - ABONO PECUNIÁRIO


A EMPRESA se compromete a cumprir a legislação em vigor sobre o tema,
garantindo inclusive a conversão em dinheiro de 1/3 (um terço) dos dias de férias a
que o(a) empregado(a) tem direito, quando for por opção do(a) trabalhador(a),
independente da concordância do empregador.

CLÁUSULA 41ª - TAXA ASSISTENCIAL/NEGOCIAL


Em compensação às condições operacionais neste Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e
como retribuição à assistência especializada e representativa, observadas as
formalidades, demais providências e recursos despendidos das negociações trabalhistas
anuais, conforme aprovado em assembleia, a empresa abrangida por este instrumento
promoverá o desconto do valor correspondente a 1,5% (um vírgula cinco por cento) do
salário base por mês e somente nos meses de janeiro, abril, julho e outubro de 2016,
do(a) empregado(a) não associados ao SINERGIA-ES, limitado o valor a R$ 90,00
(noventa reais), repassando os valores apurados até o 5º dia útil de cada mês para a
conta corrente do SINERGIA-ES, no Banco Banestes - Agência 093 - Conta Corrente
11252707 ou diretamente ao Sinergia-ES.
Parágrafo Primeiro - O valor mensal desta Taxa Assistencial/Negocial abrangerá
somente os salários nominais contratuais, excetuando qualquer outro valor recebido pelo
empregado, tais como férias individuais, adicional constitucional, gratificação natalina,
Participação nos Lucros e ou Resultados, adicionais fixos ou variáveis e das parcelas do
13º Salário, sendo que a aludida Taxa somente será descontada de todos(as)
trabalhadores(as) não sindicalizados.

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Parágrafo Segundo: Os descontos em folha de pagamento previstos no caput e no
Parágrafo Primeiro não serão efetuados caso o(a) empregado(a), individualmente,
expresse sua oposição ao desconto diretamente ao SINERGIA-ES, o que poderá
ser feito pessoalmente, ou por carta simples, ou por carta com aviso de
recebimento “AR”, podendo ser uma vez ou para cada evento até o dia 10 (dez) de
cada mês previsto para o desconto, sendo que, para efeito de carta simples ou
“AR”, será observada a data da postagem.
Parágrafo Terceiro - Em atendimento à Orientação nº 03 (três) da Coordenadoria
Nacional da Liberdade Sindical (CONALIS) do Ministério Público do Trabalho, o Direito
de Oposição descrito no Parágrafo Segundo poderá ser exercido em qualquer tempo,
resguardando o mês do evento já vencido, que não poderá ser objeto de pedido de
objeção retroativo, garantindo desta forma a ausência dos descontos nos meses
declarados na carta de objeção.
Parágrafo Quarto - O SINERGIA-ES promoverá ampla divulgação da presente cláusula
por meio de informativo à categoria, no site www.sinergia-es.org.br, além da publicação
em jornal de grande circulação, providenciará uma cartilha contendo todo o Acordo
Coletivo de Trabalho e distribuirá para os(as) trabalhadores(as), viabilizando assim o
exercício do direito a oposição.
Parágrafo Quinto - Para efeito de controle do SINERGIA-ES, a empresa se compromete
a remeter ao sindicato laboral, no prazo de 10 (dez) dias após os descontos realizados
nos meses descritos no Caput, a relação, de forma ordenada, da qual conste o nome do
empregado e o valor da contribuição.
Parágrafo Sexto - Por se tratar de cláusula para gestão do SINERGIA-ES, a
responsabilidade pela instituição, percentuais de cobrança, abrangência do desconto
e a comunicação por ofício com a listagem dos(as) trabalhadores(as) que se
opuseram a contribuição da taxa assistencial/negocial, até o dia 10 de cada mês
do referido desconto, conforme caput, para o Setor de Recursos Humanos é do
sindicato, ficando isenta a empresa.

CLÁUSULA 42ª - MULTA


No caso de descumprimento por qualquer das partes das obrigações assumidas no
presente Acordo Coletivo de Trabalho, a parte descumpridora pagará à outra, a título
de multa, o valor de 5% (cinco por cento) do piso salarial (Cláusula 7ª), por infração e
por empregado.

CLÁUSULA 43ª - DO FORO


Fica eleito o Foro da Cidade de Vitória - ES, para dirimir quaisquer dúvidas oriundas do
presente Acordo Coletivo de Trabalho.

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As partes se comprometem a cumprir e fazer cumprir o presente Acordo, em todos os
seus termos e condições durante o prazo de sua vigência.
E, por estarem as partes justas e de acordo, firmam o presente Acordo Coletivo de
Trabalho em 03 (três) vias, de igual teor e forma, para um só efeito.

Vitória, 23 de dezembro de 2015.

ESPÍRITO SANTO CENTRAIS ELÉTRICAS S.A. - ESCELSA


CNPJ nº 28.152.650/0001-71

_________________________________ _____________________________

SINDICATO DOS TRABALHADORES NO SETOR DE ENERGIA E GÁS E NAS


EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS NO SETOR DE ENERGIA E GÁS NO
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - SINERGIA-ES
CNPJ nº 27.398.841/0001-55

EDSON WILSON BERNARDES FRANÇA


Presidente
Testemunhas:

Valdemir de Macedo Teixeira Jr Paulo Sergio Valadares


Escelsa Sinergia

Hernandez Orsini Garcia Robson Nicolini


Escelsa Sinergia

Ary Medina Sobrinho Bernardino Gomes


Senge Sintec

Silvio Mateus Toscano


Sinergia

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Acordo Coletivo de Trabalho que, entre si celebram, na forma abaixo, de um lado a
ESPÍRITO SANTO CENTRAIS ELÉTRICAS S.A. - ESCELSA, inscrita no CNPJ sob o nº
28.152.650/0001-71, com sede na Praça Costa Pereira, nº 210, 3º andar - Centro -
Vitória - ES – Brasil - CEP 29010-080, doravante denominada EMPRESA, neste ato,
representada por seus representantes legais abaixo assinados e, do outro lado o
SINDICATO DOS TRABALHADORES NO SETOR DE ENERGIA E GÁS E NAS
EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS NO SETOR DE ENERGIA E GÁS NO
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO – SINERGIA-ES (sob registro sindical nº SD 77674)
inscrito no CNPJ nº 27.398.841/0001-55, situado na Avenida Lourival Nunes, 486 –
Jardim Limoeiro – Serra – ES, Cep. 29164-050, a seguir denominado SINDICATO, neste
ato, representado por seu Presidente Edson Wilson Bernardes França.

CLÁUSULA 1ª – ABRANGÊNCIA
O presente acordo abrange todos os(as) empregados(as) da EMPRESA, pertencentes à
categoria profissional representada pelo Sindicato dos Trabalhadores no Setor de
Energia e Gás e nas Empresas Prestadoras de Serviços no Setor de Energia e Gás
no Estado do Espírito Santo – SINERGIA-ES, ao final assinado, em sua respectiva
base territorial.

CLÁUSULA 2ª – DATA-BASE
A data-base dos empregados da EMPRESA fica mantida no dia 1º de novembro.

CLÁUSULA 3ª – VIGÊNCIA DO ACORDO


O presente Acordo terá vigência de 01 de novembro de 2016 a 31 de outubro de 2017.

CLÁUSULA 4ª – REAJUSTE SALARIAL


A EMPRESA concederá aos seus empregados classificados nos cargos: Operacional
Técnico, Operacional Administrativo e Profissional, a partir de 1º de novembro de 2016,
reajuste salarial de 6% (seis por cento). A EMPRESA concederá ainda, a partir de janeiro
de 2017, mais um reajuste salarial de 2% (três por cento), com base no salário
reajustado.
Parágrafo Primeiro – Com o reajuste mencionado no “caput” desta cláusula, fica
consumada a recomposição salarial, referente ao período de 1º de novembro de 2015 a
31 de outubro de 2016.
Parágrafo Segundo – Não fará jus ao reajuste deste Caput os trabalhadores/as já
aposentados pelo INSS que estiverem afastados das suas atividades laborais na
empresa, por um período ininterrupto superior a 5 (cinco) anos, excetuando-se os
liberados e cedidos.

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CLÁUSULA 5ª – REMUNERAÇÃO
A remuneração citada no presente Acordo compõe-se do salário fixo mensal do
empregado(a), acrescido do adicional ADL – 1971 e do Adicional por Tempo de Serviço
– ATS, observadas as restrições da cláusula 6ª.
Parágrafo Primeiro – A EMPRESA efetuará o pagamento de adiantamento quinzenal,
na primeira quinzena da cada mês, utilizando fórmula de cálculo simplificada, aplicando o
percentual de 40% (quarenta por cento) sobre o salário fixo, objetivando dividir o
pagamento mensal previsto, em partes aproximadamente iguais.
Parágrafo Segundo - A EMPRESA não concederá o adiantamento quinzenal para o
empregado que se encontrar:
a) Em gozo de férias por período superior a 10 (dez) dias no mês de cálculo;
b) Em afastamento por Auxílio-Doença, enquanto este durar;
c) Em afastamento por Acidente do Trabalho, enquanto este durar;
d) Em afastamento por Licença-Maternidade, enquanto este durar;
e) Em afastamento por Licença-sem-Vencimento, enquanto este durar.

CLÁUSULA 6ª - ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO


A EMPRESA pagará mensalmente aos seus empregados, admitidos até 30 de outubro
de 1996, a título de Adicional por Tempo de Serviço (ATS), 1% (um por cento) do salário-
base, acrescido do ADL 1971/82, por ano completo de efetivo serviço na EMPRESA,
cessando a partir de 31 de outubro de 1997 a contagem de tempo para esse efeito.

CLÁUSULA 7ª – PISO SALARIAL


A partir da vigência deste Acordo Coletivo de Trabalho, o piso salarial da EMPRESA será
de R$ 1.420,00 (um mil, quatrocentos e vinte reais).

CLÁUSULA 8ª – PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS DO ANO DE 2017


Pelo presente Acordo Coletivo, fica ajustado que a EMPRESA concederá aos seus
trabalhadores Participação nos Resultados, referente ao ano de 2017, nos termos da Lei
nº. 10.101, de 19/12/2000, e se regerá pelas cláusulas e condições estabelecidas entre
as partes.

CLÁUSULA 9ª – ABONO DE FÉRIAS


A EMPRESA pagará aos empregados, a título de abono de férias, na forma do artigo 144
da CLT, no mínimo, o valor correspondente a 1,75 (um vírgula setenta e cinto) vezes o
piso salarial (Cláusula 7ª), respeitado o limite de 1/3 (um terço) da remuneração de férias
acrescido de 15% (quinze por cento) da diferença entre aquele valor e a remuneração do
empregado (a), se positiva.

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CLÁUSULA 10ª – CREDENCIAMENTO
Os empregados classificados nos cargos: Operacional Técnico, Operacional
Administrativo e Profissional, com contrato de trabalho ativo, e que estejam credenciados
a dirigir veículos motorizados de propriedade da EMPRESA, receberão gratificação no
valor único de R$ 205,00 (duzentos e cinco reais), conforme condições abaixo:
Parágrafo Primeiro - Para os empregados descredenciados ou que estejam há mais de
01 ano sem dirigir veículos motorizados de propriedade da empresa, terão os respectivos
valores integralmente incorporados ao salário. Os casos previstos neste parágrafo
deverão ser apresentados as justificativas e acordados com o Sindicato.
Parágrafo Segundo – Os valores mencionados no caput não serão utilizados para
apuração de remuneração para o plano de cargos e salários, ou seja, não fará parte do
fator de comparação de mercado.
Parágrafo Terceiro – Nos casos de dolo ou culpa, devidamente comprovados, o
empregado (a) responderá pelos danos causados ao veículo ou a terceiros, ficando a
EMPRESA autorizada a efetuar o referido desconto em folha de pagamento.
Parágrafo Quarto – Fica acordado que apenas os trabalhadores credenciados poderão
dirigir veículos automotores de propriedade da EMPRESA.
Parágrafo Quinto – Tendo em vista a necessidade de observância da previsão
orçamentária da EMPRESA, em hipótese alguma o presente benefício não poderá ser
concedido a mais de 60% (sessenta por cento) dos empregados desta,
independentemente do acima disposto, sendo que caso este percentual seja atingido, o
benefício será concedido preferencialmente aos empregados com maior freqüência de
utilização de veículos da EMPRESA para realização de suas atividades profissionais.
Parágrafo Sexto – A EMPRESA reembolsará o valor da renovação da Carteira Nacional
de Habilitação (CNH), Categorias “B”, “C,” “D” e “E” para todos os empregados
credenciados a dirigir veículos automotores de propriedade da empresa para executar
atividades profissionais.
A) Quando por solicitação e necessidade da EMPRESA, for exigida a mudança de
categoria da CNH do empregado para um nível superior, a EMPRESA assumirá o
custo dessa mudança.
B) Os dispêndios contidos neste parágrafo serão suportados pela área de lotação do
empregado.

CLÁUSULA 11ª – GRATIFICAÇÃO REGIME DE ESCALA/PENOSIDADE


A EMPRESA pagará, a título de penosidade, uma gratificação de 10% (dez por cento) da
remuneração (Cláusula 5ª) aos empregados que trabalham em regime de escala de
revezamento previamente elaborada.

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CLÁUSULA 12ª – HORAS DE SOBREAVISO
O empregado que for escalado pela EMPRESA para permanecer em regime de
sobreaviso, previsto no artigo 244 da CLT, terá as horas sob este título, contadas à razão
de 50% (cinqüenta por cento) do valor da hora normal.
Parágrafo Único – As horas relativas ao caput desta cláusula poderão ser compensadas
no mês da apuração da ocorrência, por iniciativa do empregado, considerando a mesma
razão (meia hora de compensação para cada hora de sobreaviso) desde que
previamente aprovada pelo superior imediato do empregado.

CLÁUSULA 13ª – AJUDA DE CUSTO DE TRANSFERÊNCIA


A EMPRESA efetuará o pagamento único equivalente a 02 (duas) remunerações
(Cláusula 5ª) ao empregado(a) transferido(a) (artigo 470 da CLT), quando esta provocar
a mudança de domicílio para outro município e desde que a transferência seja por
interesse e iniciativa da EMPRESA.

CLÁUSULA 14ª – PROGRAMA DE REFEIÇÃO E ALIMENTAÇÃO


A EMPRESA concederá a todos os seus empregados, sem limite salarial, a título de
Programa de Refeição e Alimentação, estes unificados a partir de 1º de novembro de
2011, o valor total de R$ 970,83 (novecentos e setenta reais e oitenta e três centavos)
por mês para os empregados, através de cartão magnético, conforme determina a
legislação vigente, na forma de auxílio refeição.
Parágrafo Primeiro – Fica acordado entre as partes que, em virtude da extinção da
cláusula 15ª – PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO, do acordo 2010/2011, a unificação dos
valores dos programas refeição e alimentação, estabelecida no caput da presente
cláusula, será composta da seguinte forma:
a) O valor de R$ 815,25 (oitocentos e quinze reais e vinte e cinco centavos), referente ao
programa de refeição. Este valor deverá ser utilizado como base para apuração do Vale
Lanche disposto na cláusula 29ª LANCHE EM HORA EXTRA /PRORROGAÇÃO DE
JORNADA - do presente acordo.
b) O valor de R$ 155,58 (cento e cinquenta e cinco reais e cinquenta e oito centavos)
referente ao valor líquido da extinta cláusula 15ª – PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO, do
acordo 2010/2011.
Parágrafo Segundo – Fica ajustado pelo presente acordo, que o empregado participará,
na forma da regulamentação do Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT, com o
valor de R$ 2,00 (dois reais) por mês, descontados em folha de pagamento.
Parágrafo Terceiro – O empregado poderá converter até 50% do valor do auxílio
refeição em auxílio alimentação e vice-versa, a cada 6 (seis) meses, entre os dias 01 e
31 de março e de 01 a 30 de setembro, permanecendo inalterado, neste caso, o critério
de participação do empregado no valor total de R$ 2,00 (dois reais).

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Parágrafo Quarto – Excepcionalmente, em dezembro de 2016, a EMPRESA concederá
a todos os empregados ativos, auxílio refeição e/ou alimentação adicional, no valor de
R$ 1.456,24 (um mil, quatrocentos e cinquenta e seis reais e vinte e quatro centavos),
além do previsto no caput desta cláusula, tendo como base na prestação de serviços
realizados no período de 01/11/2015 a 31/10/2016, conforme critérios abaixo:

 Funcionários que prestaram serviços acima de 6 meses no período acima citado,


receberão o crédito integral (R$ 1.456,24);
 Funcionários que prestaram serviços inferiores a 6 meses com base no período
acima citado, receberão 50% do crédito (R$ 728,12);
 Funcionários que não prestaram serviços no período acima citado, não receberão
o crédito.

Parágrafo Quinto – O valor extra (R$ 1.456,24) estabelecido no parágrafo quarto será
creditado da seguinte forma:
 R$ 970,83: este valor será creditado no cartão VA ou VR, conforme opção do
empregado, dentro das regras estabelecidas no parágrafo terceiro;
 R$ 485,41: este valor será creditado apenas no cartão VA.

Parágrafo Sexto – A partir de 1º de novembro de 2011, a EMPRESA concederá a todos


os empregados, auxílio refeição e/ou alimentação adicional, no valor de R$ 485,41
(quatrocentos e oitenta e cinco reais e quarenta e um centavos), no início das férias do
empregado, ou no primeiro período de gozo para os casos de concessão de férias
fracionadas.

CLÁUSULA 15ª – COMPLEMENTAÇÃO AUXÍLIO-ACIDENTE


A título de Complementação de Auxílio Acidente, a EMPRESA pagará a todos os
empregados que ficarem incapacitados para o trabalho por mais de 15 (quinze) dias, o
equivalente à diferença entre a sua remuneração (cláusula 5ª) acrescida do adicional de
periculosidade e o valor do benefício a ser concedido a título de auxílio acidente pago
pela Previdência Social, inclusive referente ao 13º salário, após aquele período e
enquanto durar o afastamento.
Parágrafo Primeiro – Para os empregados que estão nas condições mencionadas no
caput, aposentados pela Previdência Social e com a idade a partir de 60 anos, o referido
benefício será calculado entre a diferença de sua remuneração (cláusula 5ª) acrescida
do adicional de periculosidade e o valor do benefício da sua aposentadoria pago pela
Previdência Social. Entretanto, a condição estabelecida neste parágrafo cessará após o
período de 12 (doze) meses.

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Parágrafo Segundo – Os atestados médicos que indicarem afastamento do empregado
do trabalho deverão ser apresentados a EMPRESA, através de sua gerência imediata,
no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, desde que não haja qualquer fato
impeditivo à apresentação.
Parágrafo Terceiro – Aos empregados enquadrados na presente cláusula, inclusive aos
que já se encontram afastados por Auxílio Acidente, fica garantido, a partir de 1º de
novembro de 2013, a concessão de Vale Refeição e/ou Alimentação nas condições
estipuladas na cláusula 14ª do presente Acordo, pelo período máximo de 02 (dois) anos,
a contar da data do afastamento ou a partir do dia 1º de novembro de 2013 aos que já se
encontram na condição estipulada no caput desta cláusula.

CLÁUSULA 16ª – AUXÍLIO-CRECHE


A EMPRESA concederá reembolso a título de Auxílio-Creche (pessoa física ou pessoa
jurídica), no valor até R$ 694,03 (seiscentos e noventa e quatro reais e três centavos)
para filhos(as), com idade inferior a 06 (seis) anos, de empregadas e de empregados
quando separados judicialmente, divorciados ou viúvos que mantenham a guarda do
filho.
Parágrafo Primeiro – Para o reembolso à pessoa física é necessário o registro em
carteira na função de Babá.
Parágrafo Segundo – O reembolso só será concedido se o dependente não estiver
sendo contemplado na Cláusula – Auxílio-Dependente Especial (cláusula 17ª).

CLÁUSULA 17ª – AUXÍLIO-DEPENDENTE ESPECIAL


A EMPRESA concederá, a título de auxílio ao dependente especial, 70% (setenta por
cento) do piso salarial da EMPRESA (cláusula 7ª), por dependente, aos empregados (as)
que tenham filhos portadores de necessidades especiais, sem limite de idade, e sem
prejuízo de outros benefícios patrocinados pela EMPRESA.
Parágrafo Primeiro – Anualmente os empregados deverão apresentar atestado médico
constatando a deficiência do dependente.
Parágrafo Segundo – Adicionalmente serão reembolsadas as despesas com transporte
e escola para os dependentes citados no Caput desta cláusula, ficando esse valor
limitado a 70% (setenta por cento) do piso salarial (cláusula 7ª) praticado pela
EMPRESA.
Parágrafo Terceiro – Nos comprovados casos de existência de dependente especial, a
EMPRESA repassará o equivalente a 50% (cinquenta por cento) do piso salarial
(cláusula 7ª) aos trabalhadores (as) abrangidos na cláusula 23ª, cujo contrato de trabalho
tenha sido rescindido a partir do ano de vigência do presente Acordo e que já recebiam,
no momento do desligamento, os benefícios constantes nesta cláusula.

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CLÁUSULA 18ª – INCENTIVO À EDUCAÇÃO FORMAL
A EMPRESA concederá bolsas de estudo de 50% (cinqüenta por cento) para o curso de
graduação com limite mensal de R$ 1.924,79, 80% (oitenta por cento) para cursos de
pós-graduação com limite mensal de R$ 2.887,17, 80% (oitenta por cento) para curso de
MBA com limite mensal de R$ 3.849,59 e 100% para curso técnico com limite mensal de
R$ 962,39 e obedecerá aos seguintes critérios de elegibilidade:
a) Estar o empregado na ativa;
b) Mínimo de 02 (dois) anos de trabalho na EMPRESA;
c) Índice de avaliação de desempenho favorável;
d) Estar o curso relacionado às atividades desenvolvidas na EMPRESA;
e) Não ter sofrido medida disciplinar no último ano, a contar da data de solicitação do
incentivo;
f) Parecer favorável do superior imediato.
Parágrafo Primeiro – A concessão do Incentivo fica condicionada a aprovação pela
Diretoria da EMPRESA.
Parágrafo Segundo – A EMPRESA decidirá no prazo máximo de 45 dias, a concessão
do benefício a que alude a presente cláusula e, em igual prazo, em caso de
indeferimento ao pedido de concessão do benefício, deverá manifestar-se no sentido de
informar ao empregado interessado, as razões da negativa.
Parágrafo Terceiro – A concessão do benefício, ainda que já iniciado o curso, terá
efeito financeiro retroativo favorável ao empregado.

CLÁUSULA 19ª – MATERIAL ESCOLAR – CONVÊNIO


A EMPRESA manterá convênios com estabelecimentos comerciais, de modo a propiciar
a seus empregados, opcionalmente, meios para adquirir material escolar no primeiro mês
de cada semestre do ano letivo, cujos gastos serão parcelados em até 04 (quatro) vezes
e descontados em folha de pagamento, os quais ficam desde já autorizados, sendo que
nas épocas próprias fará a divulgação dos convênios firmados.

CLÁUSULA 20ª – ASSISTÊNCIA MÉDICA E ODONTOLÓGICA


A empresa concederá a todos os seus empregados, Plano de Assistência Médico,
Hospitalar e Odontológico oferecido pela EMPRESA aos empregados, já adaptado à Lei
nº 9656/98.
Parágrafo Primeiro – O Plano de assistência médico, hospitalar e odontológico,
obedecidas às regras legais, deverá ter cobertura a nível nacional, inclusive em relação a
acidente de trabalho.
Parágrafo Segundo – O plano de assistência médico, hospitalar e odontológico, será
contratado na modalidade co-participativa de todos os seus usuários, no percentual de
20% (vinte inteiros por cento) do valor de tabela para consultas e exames simples

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conforme regras próprias do plano. Para exames complexos e internações não haverá
co-participação dos empregados, devendo ser observadas as regras próprias do plano.
Parágrafo Terceiro - Além das coberturas básicas da Agência Nacional de Saúde –
ANS, o Plano Médico-Hospitalar oferecerá cobertura complementar, de acordo com as
regras próprias, para os seguintes procedimentos exemplificativos: psicoterapia,
psicologia, hidroterapia, fonoaudiologia e psicopedagogia.
Parágrafo Quarto - O Plano Odontológico prevê a co-participação dos usuários (titulares
ou não), quando de sua utilização, no percentual de 20% (vinte inteiros por cento) do
valor de tabela para procedimentos odontológicos, devendo ser observadas as regras
próprias do plano. Para os tratamentos preventivos não haverá co-participação do
empregado.
Parágrafo Quinto – Os procedimentos de ortodontia e com materiais cerâmicos serão
cobertos conforme regras próprias do Plano Odontológico, com co-participação de 20%
para os empregados. Os implantes dentários, se realizados na rede referenciada, terão
preços inferiores aos praticados para tratamentos fora do convênio, de acordo com as
regras próprias do plano.
Parágrafo Sexto - A EMPRESA garantirá que a operadora contratada para administrar e
oferecer o novo Plano de ativos de Assistência Médico-Hospitalar e Odontológico
disponibilizará plano específico, também adaptado à Lei nº 9656/98, abrangendo
aposentados e agregados.
Parágrafo Sétimo - O referido plano, no que diz respeito aos aposentados e agregados,
será auto-sustentável apenas e tão somente pelas mensalidades de seus participantes,
não havendo contribuição por parte da EMPRESA, que a este efeito utilizará a mesma
rede referenciada do plano dos ativos, observadas as regras próprias da operadora
contratada, e com tabelas negociadas por faixa etária, tudo de acordo com as regras
próprias do citado plano.
Parágrafo Oitavo – A EMPRESA se compromete a divulgar as tabelas de
procedimentos médicos, hospitalares e odontológicos para todos os abrangidos por essa
cláusula e suas alterações quando houver.
Parágrafo Nono - Fica garantido que serão contemplados pelo benefício do Plano de
Assistência Médico-Hospitalar e Odontológico todos os empregados, esposas(os) ou
companheira(o), filhos solteiros até 21 (vinte e um) anos, filhos cursando curso de
graduação até 24 (vinte e quatro) anos, filhos inválidos enquanto durar a invalidez,
enteados e tutelados dependentes nos mesmos limites de idade dos filhos. Os
empregados solteiros, admitidos até o início da vigência do plano, poderão incluir como
dependentes a mãe, e o pai inválido.
Parágrafo Décimo – O pagamento dos reembolsos médicos e odontológicos
apresentados a EMPRESA deverão ser efetuados em folha de pagamento até, no
máximo, o mês subseqüente a data de apresentação, desde que seja coberto pelo

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Bradesco ou previsto na Agência Nacional de Saúde – ANS.

CLÁUSULA 21ª – FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS E VACINAS


A EMPRESA oferecerá aos empregados ativos e a seus dependentes o benefício de
auxílio farmácia, vinculado à utilização na rede de farmácias e laboratórios conveniados.
Parágrafo Primeiro - O benefício de auxílio farmácia consistirá em um subsídio pago
pela EMPRESA, de 40% (quarenta inteiros por cento) do valor dos medicamentos.
Parágrafo Segundo - A EMPRESA arcará com 80% (oitenta inteiros por cento) do custo
dos medicamentos necessários ao tratamento de doenças, nos casos onde o diagnóstico
médico as considere crônicas.
Parágrafo Terceiro - Nos casos onde não houver na localidade, farmácia credenciada
ou quando a farmácia credenciada não estiver de plantão ou ainda, quando o
equipamento que processa o desconto não estiver disponível, a empresa fará o
reembolso dos medicamentos, diretamente ao trabalhador.
Parágrafo Quarto – O pagamento dos reembolsos apresentados a EMPRESA deverá
ser efetuado em folha de pagamento até, no máximo, o mês subseqüente a data de
apresentação.
Parágrafo Quinto – A EMPRESA cobrirá integralmente para todas as vacinas que não
são dadas no setor público, para crianças até 7 anos de idade.

CLÁUSULA 22ª – COMPLEMENTAÇÃO AUXÍLIO-DOENÇA


A título de Complementação de Auxilio Doença, a EMPRESA pagará a todos os
empregados que ficarem incapacitados para o trabalho por mais de 15 (quinze) dias, o
equivalente à diferença entre a sua remuneração (cláusula 5ª) acrescida do adicional de
periculosidade e o valor do benefício a ser concedido a título de auxilio doença pago pela
Previdência Social, inclusive referente ao 13º salário, após aquele período e enquanto
durar o afastamento.
Parágrafo Primeiro – Para os empregados que estão nas condições mencionadas no
caput, aposentados pela Previdência Social e com a idade a partir de 60 anos, o referido
benefício será calculado entre a diferença de sua remuneração (cláusula 5ª) acrescida
do adicional de periculosidade e o valor do benefício da sua aposentadoria pago pela
Previdência Social. Entretanto, a condição estabelecida neste parágrafo cessará após o
período de 12 (doze) meses.
Parágrafo Segundo – Os atestados médicos que indicarem afastamento do empregado
do trabalho deverão ser apresentados a EMPRESA, através de sua gerência imediata,
no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, desde que não haja qualquer fato
impeditivo à apresentação.
Parágrafo Terceiro – Aos empregados enquadrados na presente cláusula, inclusive aos
que já se encontram afastados por Auxílio Doença, fica garantido, a partir de 1º de

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novembro de 2013, a concessão de Vale Refeição e/ou Alimentação nas condições
estipuladas na cláusula 14ª do presente Acordo, pelo período máximo de 02 (dois) anos,
a contar da data do afastamento ou a partir do dia 1º de novembro de 2013 aos que já se
encontram na condição estipulada no caput desta cláusula.

CLÁUSULA 23ª– BENEFÍCIOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICA, ODONTOLÓGICA,


SEGURO DE VIDA E DESPESAS COM MEDICAMENTOS AOS TRABALHADORES
ADMITIDOS ATÉ 31/12/1990
Os empregados admitidos pela EMPRESA até 31/12/1990, farão jus na forma de direito
adquirido, aos benefícios da assistência médica, odontológica, medicamental e seguro
de vida, custeados integralmente pela empresa (ORI-BEN-01 de 1986, RES 289/86, RES
020/88, RES-083/89, RES-303/1986, RES-273/89, CIRCULARES-DA 036/85 e 048/85 e,
suas demais alterações posteriormente praticadas), sendo que a concessão de tais
benefícios poderá se dar nas mesmas formas praticadas atualmente para os
empregados ativos.

CLÁUSULA 24ª – CONTINUIDADE DE TRATAMENTO MÉDICO E ODONTOLÓGICO


AOS DESLIGADOS DA EMPRESA
A EMPRESA concederá, aos trabalhadores que se desligarem da empresa por iniciativa
própria ou por interesse da mesma e não contemplados pela cláusula 23º e seus
dependentes, a continuidade dos benefícios médico e odontológico, a fim de garantir a
continuidade de tratamento aos que estiverem submetidos por orientação de profissional
devidamente habilitado, mediante apresentação de atestado médico/odontológico.
Parágrafo Único – O beneficio constante no “caput” da presente cláusula será mantido
por, no máximo, 06 (seis) meses, a contar da data do desligamento do trabalhador.

CLÁUSULA 25ª – BENEFÍCIOS AOS APOSENTADOS


A EMPRESA repassará mensalmente, a todos os aposentados não abrangidos pela
cláusula 23ª, o equivalente a R$ 512,29 (quinhentos e doze reais e vinte e nove
centavos) para cada ex-empregado desligado por aposentadoria, destinados à cobertura
com despesas assistenciais, tais como: assistência médica, odontológica,
medicamentos, seguro de vida.
Parágrafo Primeiro – Nos comprovados casos de existência de dependente especial, a
EMPRESA repassará o equivalente a 70% (setenta por cento) do piso salarial (cláusula
7ª).
Parágrafo Segundo – Fica acordado que será deduzida do valor mencionado no caput
desta cláusula, a parcela relativa ao seguro de vida, garantindo ao ex-empregado
desligado por aposentadoria a cobertura do seguro de vida conforme a apólice mantida
pela EMPRESA.

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CLÁUSULA 26ª – SEGURO DE VIDA E AUXÍLIO FUNERAL
A EMPRESA participará com 100% (cem por cento) do prêmio de seguro de vida em
grupo dos empregados ativos, conforme plano de seguro em vigor, até o valor
equivalente a 24 (vinte e quatro) remunerações.
Parágrafo Primeiro – A EMPRESA se compromete a contratar seguro de vida em grupo
com garantia de capital mínimo de R$ 65.645,82 (sessenta e cinco mil, seiscentos e
quarenta e cinco reais e oitenta e dois centavos) para todos os empregados(as).
Parágrafo Segundo - Na hipótese de falecimento do empregado, a EMPRESA
concederá ao cônjuge ou ascendente ou descendente responsável, o valor de R$
6.126,90 (seis mil, cento e vinte e seis reais e noventa centavos) a título de Auxílio-
Funeral.
Parágrafo Terceiro – A Empresa se compromete a aplicar anualmente à apólice de
seguro dos trabalhadores(as) aposentados(as) a que fazem jus ao benefício, correção
dos valores pelo índice salarial negociado nos ACT’s da Escelsa.

CLÁUSULA 27ª - INCENTIVO À APOSENTADORIA


Fica assegurado a todos os empregados admitidos até 31/12/81 o Auxílio Incentivo à
Aposentadoria, previsto nas Resoluções nºs 478/85 e 150/89, alteradas pela RD de
26/01/93, que deverá ser pago por ocasião da rescisão do Contrato de Trabalho,
independentemente do motivo do desligamento, pelo seguinte critério:
Será considerada a proporcionalidade de acordo com o tempo de contribuição ao INSS
devidamente comprovado até 31/10/96, sendo para homens na relação de x/35 avos e
x/25 avos, respectivamente para tipo de aposentadoria comum ou especial e para mulher
x/30 avos e x/25 avos, respectivamente para tipo de aposentadoria comum ou especial,
onde x representa o tempo de contribuição ao INSS. O valor encontrado nesta
proporcionalidade será convertido em quantidade de salários fixos de cada empregado,
daquela data, de acordo com a seguinte fórmula:
AIA acordado (em valor) = (At ) x Tc
Tn
Onde:
- At = AIA total = (12 x RM) + 6 (RM – VBINSS)
- RM = Remuneração (Salário fixo + ADL + ATS em 31/10/96)
- VBINSS = Valor do benefício do INSS em 31/10/96
- Tc = Tempo de contribuição (em meses) ao INSS até 31/10/96
- Tn = Tempo de serviço necessário para aposentadoria (em meses), conforme
acima.
Parágrafo Primeiro – O valor encontrado no critério acima será dividido pelo salário fixo
do empregado em 31/10/1996.

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Parágrafo Segundo – O número de salários fixos apurados na forma do parágrafo
primeiro, será multiplicado pelo salário fixo vigente na data da rescisão contratual do
empregado.
Parágrafo Terceiro – Não terão direito ao AIA os empregados que forem demitidos da
EMPRESA por justa causa.

CLÁUSULA 28ª – HORAS EXTRAS


A EMPRESA efetuará o pagamento das horas extraordinárias com base nos
procedimentos em vigor, nos seguintes percentuais:
DIAS ÚTEIS - Duas primeiras horas 50% (cinqüenta por cento)
- Excedente de duas horas 75% (setenta e cinco por cento)
SÁBADOS, DOMINGOS e FERIADOS 100% (cem por cento).
A jornada semanal de trabalho permanecerá de no máximo 40 horas e que as horas
extras serão calculadas mediante aplicação do divisor de 220 horas/mensais
(considerando o DSR nesse total de horas), com exceção dos empregados que
cumprirem jornada de 06 (seis) horas diárias, para os quais se aplicará o divisor de 180
(cento e oitenta) horas/ mensais.
Parágrafo Primeiro – A EMPRESA pagará as horas extraordinárias em dinheiro ou
mediante compensação a razão de 02 (duas) horas de descanso remunerado por hora
extraordinária realizada.
Parágrafo Segundo – A partir de dezembro/2014, as horas extras trabalhadas aos
domingos serão quitadas no mês subsequente a prestação dos serviços, com o adicional
de 100%. Esta condição será aplicada a todos os funcionários, exceto àqueles que
trabalham em escala de revezamento. Independente das regras ora estabelecidas, será
mantido o Banco de Horas conforme condições estabelecidas nesta cláusula.
Parágrafo Terceiro - As horas excedentes à jornada normal de trabalho serão levadas a
crédito do banco de horas para compensação, sendo quitadas no terceiro mês
subsequente ao mês de realização das horas extras, e assim sucessivamente, gerando
a possibilidade de compensação entre o mês de realização das horas extras e o mês de
pagamento, através do abatimento das horas negativas realizadas diariamente neste
período, conforme exemplo:

MÊS REALIZAÇÃO PERIODO DE MÊS DE


CONPENSAÇÃO PAGAMENTO
JANEIRO FEVEREIRO/MARÇO ABRIL
FEVEREIRO MARÇO/ABRIL MAIO
MARÇO ABRIL/MAIO JUNHO
ABRIL MAIO/JUNHO JULHO

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MAIO JUNHO/JULHO AGOSTO
JUNHO JULHO/AGOSTO SETEMBRO
JULHO AGOSTO/SETEMBRO OUTUBRO
AGOSTO SETEMBRO/OUTUBRO NOVEMBRO
SETEMBRO OUTUBRO/NOVEMBRO DEZEMBRO
OUTUBRO NOVEMBRO/DEZEMBRO JANEIRO
NOVEMBRO DEZEMBRO/JANEIRO FEVEREIRO
DEZEMBRO JANEIRO/FEVEREIRO MARÇO
Parágrafo Quarto – A definição quanto ao dia da compensação será objeto de acordo
entre a gerência da área e o empregado, no mínimo 48 (quarenta e oito) horas antes do
início.
Parágrafo Quinto – A EMPRESA adotará os procedimentos previstos na Lei n.º
9.601/98, e alterações nela introduzidas posteriormente, com relação ao Banco de
Horas, nos termos delineados no parágrafo primeiro.
Parágrafo Sexto – No caso de desligamento, o saldo acumulado negativo do Banco de
Horas será assumido pela empresa e se tiver saldo acumulado positivo será pago;
Parágrafo Sétimo – Os feriados trabalhados, abrangidos por escala de revezamento,
serão pagos no mês subsequente, com adicional de 100%.
Parágrafo Oitavo – Os feriados nacionais trabalhados, tais como: Ano Novo, Sexta-
Feira Santa, Tiradentes, Dia do Trabalhador, Dia da Independência, Nossa Senhora
Aparecida – Padroeira do Brasil, Finados, Proclamação da República, Natal e Dia de
Eleições Gerais, excetuando terça-feira de carnaval e Corpus Christi, serão pagos no
mês subsequente, com adicional de 100%, tendo como abrangência todos/as os/as
trabalhadores/as, com exceção aos que laboram em turno ininterrupto de revezamento,
cujo a regra específica está estabelecida no Parágrafo 6º da Cláusula 30ª.
Parágrafo Nono – Os empregados lotados no Centro Operativo de Carapina – COC
ficam dispensados da marcação do ponto no horário do almoço, ficando-lhes assegurado
o intervalo mínimo de uma hora para repouso e alimentação.
Parágrafo Décimo – A empresa manterá o controle de ponto atualmente praticado,
ficando assim dispensada a impressão de comprovante de registro no relógio ponto,
conforme determina a Portaria 1.510/09 em seu artigo 4.º, inciso III. O sistema de
marcação de ponto da empresa atende as demais orientações constantes na referida
portaria e na Portaria 373/11 do Ministério do Trabalho e Emprego.

CLÁUSULA 29ª – LANCHE EM HORA EXTRA /PRORROGAÇÃO DE JORNADA


O empregado (a) que, após o horário normal de trabalho, fizer horas extras consecutivas,
fará jus ao recebimento de vale-lanche, relacionado à hora extra, conforme descrito nos
parágrafos abaixo.

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Parágrafo Primeiro – Para os dias úteis (segunda-feira à sexta-feira), a partir da 2ª
(segunda) hora extra consecutiva será devido 01 (um) vale-lanche por dia aos
empregados (as), correspondente ao valor nominal mensal do auxílio refeição dividido
pelos 22 dias úteis do mês.
Parágrafo Segundo – Para sábados, domingos, feriados e nos dias de folga quando o
empregado laborar em turno de revezamento, a partir da 4ª (quarta) hora extra
consecutiva, será devido 01 (um) vale-lanche por dia, correspondente ao valor nominal
mensal do auxílio refeição dividido pelos 22 dias úteis do mês.
Parágrafo Terceiro – Ainda, para os sábados, domingos, feriados e nos dias de folga
quando o empregado laborar em turno de revezamento, a partir da 6ª (sexta) hora extra
realizada será devido o 2º (segundo) vale-lanche por dia, correspondente ao valor
nominal mensal do auxílio refeição dividido pelos 22 dias úteis do mês.
Parágrafo Quarto – Nos casos em que houver labor extraordinário entre 01 (uma) hora
extra e 2 (duas) horas que fora estabelecido no parágrafo primeiro e segundo, será
devido 50% (cinqüenta por cento) do valor referente ao tíquete alimentação/refeição, de
cada caso específico.
Parágrafo Quinto – Para a apuração dos valores de vale-lanche, estabelecidos nesta
cláusula, deverá ser observado o disposto na cláusula 14ª, Parágrafo Primeiro, item a, do
presente acordo.

CLÁUSULA 30ª – TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO


Conforme previsto no artigo 7º, inciso XIV, segunda parte, da Constituição Federal, fica
estabelecida a jornada de 08 (oito) horas para o trabalho realizado em turnos
ininterruptos de revezamento.
Parágrafo Primeiro – A EMPRESA permanecerá com a quinta turma nos aludidos
serviços considerados ininterruptos, mantida, porém, a jornada diária de 08 (oito) horas,
compensando as 02 (duas) horas excedentes em 06 (seis) horas por folgas semanais,
totalizando a média mensal de 144 horas de trabalho, conforme escala abaixo:

DIA DO MÊS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
DIAS DA SEMANA S T Q Q S S D S T Q
TURMA A 1 1 2 2 3 3 D D D D
TURMA B 2 2 3 3 D D D D 1 1
TURMA C 3 3 D D D D 1 1 2 2
TURMA D D D 1 1 2 2 3 3 D D
TURMA E D D D D 1 1 2 2 3 3

Parágrafo Segundo – Considera-se trabalho realizado em turnos ininterruptos de


revezamento o que atenda aos seguintes requisitos concomitantemente:
a) Escalas abrangendo trabalho em 24 (vinte e quatro) horas diárias, sem qualquer
intervalo;

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b) Escalas contínuas ao longo do mês/ano, isto é, cobrindo todos os dias sem
exceção, do mês/ano de trabalho;
c) Cada empregado que conste de uma determinada escala deve revezar em todos
os 03 (três) horários constantes da mesma.
Parágrafo Terceiro – O regime de trabalho a ser implantado decorrerá exclusivamente
da condição especial de trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento.
Parágrafo Quarto – Na hipótese da necessidade de implantar novos turnos ininterruptos
de revezamento, sendo estes independentes dos atualmente existentes nos órgãos, a
implantação dar-se-á nos termos da Constituição Federal, na forma prevista no artigo 7º,
inciso XIV, com a participação do Sindicato.
Parágrafo Quinto – Na hipótese de necessidade do serviço, as equipes poderão ser
remanejadas, mantendo, porém, a média mensal de 144 (cento e quarenta e quatro)
horas, sem prejuízo das folgas previstas.
Parágrafo Sexto – O trabalho nos feriados municipais, estaduais e federais, inclusive os
dias de “Terça-Feira de Carnaval”, Corpus Christi e Dia de Eleições Gerais, mesmo que
que coincidam com o domingo, serão considerados como extraordinário, para fins de
remuneração e pagos no mês subsequente com adicional de 100%.
Parágrafo Sétimo – A empresa concederá a todos os trabalhadores abrangidos por esta
cláusula um vale-lanche no valor de R$ 12,59 (doze reais e cinquenta e nove centavos)
por dia que o empregado estiver escalado para laborar no horário de 22:00 às 06:00.

CLÁUSULA 31ª – TRANSPORTE DE EMPREGADOS


A EMPRESA concederá, nos termos da Lei n.º 7.418/85 e do Decreto n.º 95.247/87,
vale-transporte a todos empregados que assim optarem, sendo que desconto decorrente
não poderá exceder a 4,50% (quatro vírgula cinqüenta por cento) do salário básico do
empregado beneficiado, independentemente de sua data de admissão.

CLÁUSULA 32ª – TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA


A EMPRESA manterá convênio com empresa de transporte de emergência médica para
atendimento de todos seus empregados(as) ativos.
Parágrafo Primeiro – O empregado para utilização deste serviço deverá aderir ao
referido convênio, autorizando por escrito o desconto das mensalidades em folha de
pagamento.
Parágrafo Segundo – A EMPRESA será mera repassadora dos valores
correspondentes às mensalidades.

CLÁUSULA 33ª - INDENIZAÇÃO APOSENTADORIA


A EMPRESA compromete-se a não efetuar desligamento de empregado(a) que estiver a
menos de 24 (vinte e quatro) meses para o recebimento de qualquer benefício de
aposentadoria.

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Parágrafo Primeiro. Não obstante o disposto no “caput” desta cláusula, caso vier a
ocorrer desligamento de empregado(a) nessa condição, a EMPRESA indenizará
adicionalmente com os valores correspondentes as mensalidades restantes da
ENERPREV (parte da EMPRESA e parte do Empregado) e do INSS (naquilo que for
devido pelo(a) trabalhador(a)), pelo período necessário para o início do recebimento de
qualquer benefício de aposentadoria, desde que não seja superior a 24 (vinte e quatro)
meses. Esclareça-se que ambas as situações (ENERPREV e INSS) poderão ocorrer
separadamente (caso já tenha adquirido um dos benefícios) ou concomitantemente.
Parágrafo Segundo – A EMPRESA concederá, também, ao empregado(a) desligado(a)
sem justa causa, inclusive aos atuais dependentes no plano médico, que se enquadre na
situação prevista no caput desta cláusula, a manutenção de plano médico, similar ao
contratado para os empregados ativos, pelo período faltante para o início do recebimento
de qualquer benefício de aposentadoria, ficando, porém, esta concessão limitada ao
período máximo de 12 (doze) meses.

CLÁUSULA 34ª – LIBERAÇÃO DE DIRIGENTES SINDICAIS


Para tratar de assuntos de interesse da categoria que representam, a EMPRESA
liberará, em tempo integral, 05 (cinco) dirigentes para o SINERGIA-ES, sem prejuízo de
suas funções e remuneração (cláusula 5ª).
Parágrafo Único – Eventuais solicitações de liberação de outros dirigentes do
SINDICATO signatário deste Acordo, para participação em eventos, estudos e projetos
de interesse da categoria que representa, deverão ser formalizadas e endereçadas à
EMPRESA, com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas, de modo a permitir
a avaliação de cada caso e seu possível atendimento.

CLÁUSULA 35ª – MENSALIDADE SINDICAL/SINERGIA-ES


A EMPRESA compromete-se a descontar em folha de pagamento de seus empregados,
o valor referente à mensalidade sindical expressamente autorizada pelos empregados
que deverá ser depositada na conta corrente do Sinergia-ES, Banco BANESTES (021),
agência 107, conta corrente nº 11252707, até o 5º dia útil de cada mês, enviando a
relação nominal com os respectivos valores dos descontos efetuados dos empregados e
os depósitos identificáveis ao Sinergia-ES.
A empresa repassará ainda os valores aprovados extraordinariamente, nos termos e
condições estabelecidas e deliberadas em Assembléia Geral, para atender necessidades
excepcionais e nas negociações.
Parágrafo Único – Neste procedimento a Empresa será mera repassadora dos valores
descontados.

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CLÁUSULA 36ª – NEGOCIAÇÃO PERMANENTE
A EMPRESA e o SINDICATO se comprometem a realizar reuniões, com periodicidade
máxima bimestral, a fim de acompanhar a boa aplicação deste acordo, bem como,
estabelecer um permanente diálogo sobre os interesses da categoria profissional
representada.
Parágrafo Primeiro – As partes se comprometem a discutir a política de relacionamento
sindical, ficando acordado desde já, que não haverá qualquer desconto na remuneração
do empregado, quando da participação em assembléias.
Parágrafo Segundo – As partes, para o exercício desse procedimento, deverão
encaminhar mediante ofício, com antecedência de quinze dias, a pauta dos assuntos a
serem tratados.

CLÁUSULA 37ª – LICENÇA PATERNIDADE E POR PERDA DE DEPENDENTE


A empresa concederá aos seus trabalhadores (as) licença de 5 (cinco) dias úteis, a
contar do dia do acontecimento, nos casos de nascimento de filhos (as) e falecimento de
seus dependentes.

CLÁUSULA 38ª – PARCELAMENTO DE FÉRIAS


A empresa procederá o fracionamento do período das férias adquiridas, conforme a
legislação vigente, inclusive aos trabalhadores com idade acima de 50 (cinqüenta)
anos, quando o mesmo for solicitado.

CLÁUSULA 39ª - PAGAMENTO DO 13º SALÁRIO


Fica acordado que o pagamento da primeira parcela do 13º (décimo terceiro) salário,
por ocasião das férias, poderá ocorrer entre os meses de janeiro a junho de cada ano,
por opção do empregado.

CLÁULULA 40ª – ABONO PECUNIÁRIO


A EMPRESA se compromete a cumprir a legislação em vigor sobre o tema,
garantindo inclusive a conversão em dinheiro de 1/3 (um terço) dos dias de férias a
que o(a) empregado(a) tem direito, quando for por opção do(a) trabalhador(a),
independente da concordância do empregador.

CLÁUSULA 41ª – TAXA ASSISTENCIAL/NEGOCIAL


Em compensação às condições operacionais neste Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e
como retribuição à assistência especializada e representativa, observadas as
formalidades, demais providências e recursos despendidos das negociações trabalhistas
anuais, conforme aprovado em assembleia, a empresa abrangida por este instrumento
promoverá o desconto do valor correspondente a 1,5% (um vírgula cinco por cento) do

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salário base por mês e somente nos meses de fevereiro, abril, julho e outubro de
2017, do(a) empregado(a) não associados ao SINERGIA-ES, limitado o valor a R$ 90,00
(noventa reais), repassando os valores apurados até o 5º dia útil de cada mês para a
conta corrente do SINERGIA-ES, no Banco Banestes (021) – Agência 107 – Conta
Corrente 11252707 ou diretamente ao Sinergia-ES.
Parágrafo Primeiro: O valor mensal desta Taxa Assistencial/Negocial abrangerá
somente os salários nominais contratuais, excetuando qualquer outro valor recebido pelo
empregado, tais como férias individuais, adicional constitucional, gratificação natalina,
Participação nos Lucros e ou Resultados, adicionais fixos ou variáveis e das parcelas do
13º Salário, sendo que a aludida Taxa somente será descontada de todos(as)
trabalhadores(as) não sindicalizados.
Parágrafo Segundo: Os descontos em folha de pagamento previstos no caput e no
Parágrafo Primeiro não serão efetuados caso o(a) empregado(a), individualmente,
expresse sua oposição ao desconto diretamente ao SINERGIA-ES, o que poderá
ser feito pessoalmente, ou por carta simples, ou por carta com aviso de
recebimento “AR”, podendo ser uma vez ou para cada evento até o dia 10 (dez) de
cada mês previsto para o desconto, sendo que, para efeito de carta simples ou
“AR”, será observada a data da postagem.
Parágrafo Terceiro: Em atendimento à Orientação nº 03 (três) da Coordenadoria
Nacional da Liberdade Sindical (CONALIS) do Ministério Público do Trabalho, o Direito
de Oposição descrito no Parágrafo Segundo poderá ser exercido em qualquer tempo,
resguardando o mês do evento já vencido, que não poderá ser objeto de pedido de
objeção retroativo, garantindo desta forma a ausência dos descontos nos meses
declarados na carta de objeção.
Parágrafo Quarto: O SINERGIA-ES promoverá ampla divulgação da presente cláusula
por meio de informativo à categoria, no site www.sinergia-es.org.br, além da publicação
em jornal de grande circulação, providenciará uma cartilha contendo todo o Acordo
Coletivo de Trabalho e distribuirá para os(as) trabalhadores(as), viabilizando assim o
exercício do direito a oposição.
Parágrafo Quinto: Para efeito de controle do SINERGIA-ES, a empresa se compromete
a remeter ao sindicato laboral, no prazo de 10 (dez) dias após os descontos realizados
nos meses descritos no Caput, a relação, de forma ordenada, da qual conste o nome do
empregado e o valor da contribuição.
Parágrafo Sexto: Por se tratar de cláusula para gestão do SINERGIA-ES, a
responsabilidade pela instituição, percentuais de cobrança, abrangência do desconto
e a comunicação por ofício com a listagem dos(as) trabalhadores(as) que se
opuseram a contribuição da taxa assistencial/negocial, até o dia 10 de cada mês
do referido desconto, conforme caput, para o Setor de Recursos Humanos é do
sindicato, ficando isenta a empresa.

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CLÁUSULA 42ª – MULTA
No caso de descumprimento por qualquer das partes das obrigações assumidas no
presente Acordo Coletivo de Trabalho, a parte descumpridora pagará à outra, a título
de multa, o valor de 5% (cinco por cento) do piso salarial (Cláusula 7ª), por infração e
por empregado.

CLÁUSULA 43ª – DO FORO


Fica eleito o Foro da Cidade de Vitória – ES, para dirimir quaisquer dúvidas oriundas do
presente Acordo Coletivo de Trabalho.

As partes se comprometem a cumprir e fazer cumprir o presente Acordo, em todos os


seus termos e condições durante o prazo de sua vigência.
E, por estarem as partes justas e de acordo, firmam o presente Acordo Coletivo de
Trabalho em 03 (três) vias, de igual teor e forma, para um só efeito.

Vitória, 22 de dezembro de 2016.

ESPÍRITO SANTO CENTRAIS ELÉTRICAS S.A. – ESCELSA


CNPJ nº 28.152.650/0001-71

_________________________________ _____________________________

SINDICATO DOS TRABALHADORES NO SETOR DE ENERGIA E GÁS E NAS


EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS NO SETOR DE ENERGIA E GÁS NO
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO – SINERGIA-ES
CNPJ nº 27.398.841/0001-55

EDSON WILSON BERNARDES FRANÇA


Presidente
CPF: 015.217.257-21
Testemunhas:

Valdemir de Macedo Teixeira Jr Marcelo Zeni Serafini


Escelsa Sinergia
CPF: 266.666.538-07 CPF: 832.476.537-91

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Hernandez Orsini Garcia Robson Nicolini
Escelsa Sinergia
CPF: 276.931.608-76 CPF: 834.895.337-04

Ary Medina Sobrinho Bernardino Gomes


Senge Sintec
CPF: 729.947.627-49 CPF: 806.737.597-68

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Acordo Coletivo de Trabalho que, entre si celebram, na forma abaixo, de um lado a EDP
ESPIRITO SANTO DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA S.A. (nova denominação social de
ESPIRITO SANTO CENTRAIS ELETRICAS S.A. – ESCELSA), inscrita no CNPJ sob o nº
28.152.650/0001-71, com sede na Praça Costa Pereira, nº 210, 3º andar - Centro -
Vitória - ES – Brasil - CEP 29010-080, doravante denominada EMPRESA, neste ato,
representada por seus representantes legais abaixo assinados e, do outro lado o
SINDICATO DOS TRABALHADORES NO SETOR DE ENERGIA E GÁS E NAS
EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS NO SETOR DE ENERGIA E GÁS NO
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO – SINERGIA-ES (sob registro sindical nº SD 77674)
inscrito no CNPJ nº 27.398.841/0001-55, situado na Avenida Lourival Nunes, 486 –
Jardim Limoeiro – Serra – ES, Cep. 29164-050, a seguir denominado SINDICATO, neste
ato, representado por seu Presidente Edson Wilson Bernardes França.

CLÁUSULA 1ª – ABRANGÊNCIA
O presente acordo abrange todos(as) empregados(as) da EMPRESA, pertencentes à
categoria representada pelo Sindicato dos Trabalhadores no Setor de Energia e Gás
e nas Empresas Prestadoras de Serviços no Setor de Energia e Gás no Estado do
Espírito Santo – SINERGIA-ES, ao final assinado, em sua respectiva base territorial.

CLÁUSULA 2ª – DATA-BASE
A data-base dos empregados da EMPRESA fica mantida no dia 1º de novembro.

CLÁUSULA 3ª – VIGÊNCIA DO ACORDO


O presente Acordo terá vigência de 01 de novembro de 2017 a 31 de outubro de 2018.

CLÁUSULA 4ª – REAJUSTE SALARIAL


A EMPRESA concederá aos seus empregados classificados nos cargos: Operacional
Técnico, Operacional Administrativo e Profissional, a partir de 1º de novembro de 2017,
reajuste salarial de 2,7% (dois vírgula sete por cento), com base no salário de
31/10/2017.
Parágrafo Primeiro – Aos empregados que ocupam os cargos de Especialistas,
Consultores e Gestores Operacionais, que recebem salários até R$ 11.500,00, a
empresa concederá um reajuste salarial de 2,7% (dois vírgula sete por cento), a partir de

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janeiro de 2018, com base no salário de 31/10/2017. Já àqueles que recebem salários
acima do teto estabelecido (R$ 11.500,00), não haverá a aplicação de reajuste salarial.
Parágrafo Segundo – Com o reajuste mencionado no “caput” desta cláusula, fica
consumada a recomposição salarial, referente ao período de 1º de novembro de 2016 a
31 de outubro de 2017.
Parágrafo Terceiro – Não fará jus ao reajuste deste Caput os trabalhadores/as já
aposentados pelo INSS que estiverem afastados das suas atividades laborais na
empresa, por um período ininterrupto superior a 5 (cinco) anos, excetuando-se os
liberados e cedidos.

CLÁUSULA 5ª – REMUNERAÇÃO
A remuneração citada no presente Acordo compõe-se do salário fixo mensal do
empregado(a), acrescido do adicional ADL – 1971 e do Adicional por Tempo de Serviço
– ATS, observadas as restrições da cláusula 6ª.
Parágrafo Primeiro – A EMPRESA efetuará o pagamento de adiantamento quinzenal,
na primeira quinzena da cada mês, utilizando fórmula de cálculo simplificada, aplicando o
percentual de 40% (quarenta por cento) sobre o salário fixo, objetivando dividir o
pagamento mensal previsto, em partes aproximadamente iguais.
Parágrafo Segundo - A EMPRESA não concederá o adiantamento quinzenal para o
empregado que se encontrar:
a) Em gozo de férias por período superior a 10 (dez) dias no mês de cálculo;
b) Em afastamento por Auxílio-Doença, enquanto este durar;
c) Em afastamento por Acidente do Trabalho, enquanto este durar;
d) Em afastamento por Licença-Maternidade, enquanto este durar;
e) Em afastamento por Licença-sem-Vencimento, enquanto este durar.

CLÁUSULA 6ª - ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO


A EMPRESA pagará mensalmente aos seus empregados, admitidos até 30 de outubro
de 1996, a título de Adicional por Tempo de Serviço (ATS), 1% (um por cento) do salário-
base, acrescido do ADL 1971/82, por ano completo de efetivo serviço na EMPRESA,
cessando a partir de 31 de outubro de 1997 a contagem de tempo para esse efeito.

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CLÁUSULA 7ª – PISO SALARIAL
A partir da vigência deste Acordo Coletivo de Trabalho, o piso salarial da EMPRESA será
de R$ 1.458,34 (um mil, quatrocentos e cinquenta e oito reais e trinta e quatro centavos).

CLÁUSULA 8ª – PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS DO ANO DE 2018


Pelo presente Acordo Coletivo, fica ajustado que a EMPRESA concederá aos seus
trabalhadores Participação nos Resultados, referente ao ano de 2018, nos termos da Lei
nº. 10.101, de 19/12/2000, e se regerá pelas cláusulas e condições estabelecidas entre
as partes.

CLÁUSULA 9ª – ABONO DE FÉRIAS


A EMPRESA pagará aos empregados, a título de abono de férias, na forma do artigo 144
da CLT, no mínimo, o valor correspondente a 1,75 (um vírgula setenta e cinto) vezes o
piso salarial (Cláusula 7ª), respeitado o limite de 1/3 (um terço) da remuneração de férias
acrescido de 15% (quinze por cento) da diferença entre aquele valor e a remuneração do
empregado (a), se positiva.

CLÁUSULA 10ª – CREDENCIAMENTO


Os/as empregados/as classificados/as nos cargos: Operacional Técnico, Operacional
Administrativo e Profissional, com contrato de trabalho ativo, que estejam credenciados a
dirigir veículos motorizados de propriedade da EMPRESA, receberão mensalmente
gratificação no valor de R$ 210,00 (duzentos e dez reais), conforme condições abaixo:
Parágrafo Primeiro – Os(as) empregados(as) que forem descredenciados ou que
estejam há mais de 01 ano sem dirigir veículos motorizados de propriedade da
EMPRESA, deverão ser apresentados as justificativas e acordados com o SINDICATO.
Parágrafo Segundo – Os valores mencionados no caput não serão utilizados para
apuração de remuneração para o plano de cargos e salários, ou seja, não fará parte do
fator de comparação de mercado.
Parágrafo Terceiro – Nos casos de dolo ou culpa, devidamente comprovados, o
empregado (a) responderá pelos danos causados ao veículo ou a terceiros, ficando a
EMPRESA autorizada a efetuar o referido desconto em folha de pagamento.
Parágrafo Quarto – Fica acordado que apenas os trabalhadores credenciados poderão
dirigir veículos automotores de propriedade da EMPRESA.

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Parágrafo Quinto – Tendo em vista a necessidade de observância da previsão
orçamentária da EMPRESA, em hipótese alguma o presente benefício poderá ser
concedido a mais de 60% (sessenta por cento) dos empregados desta,
independentemente do acima disposto. A concessão, incorporação ou supressão do
presente benefício se dará exclusivamente mediante acordo prévio entre o SINDICATO e
a EMPRESA.
Parágrafo Sexto – A EMPRESA reembolsará o valor da renovação da Carteira Nacional
de Habilitação (CNH), Categorias “B”, “C,” “D” e “E” para todos os empregados
credenciados a dirigir veículos automotores de propriedade da empresa para executar
atividades profissionais.
A) Quando por solicitação e necessidade da EMPRESA, for exigida a mudança de
categoria da CNH do empregado para um nível superior, a EMPRESA assumirá o
custo dessa mudança.
B) Os dispêndios contidos neste parágrafo serão suportados pela área de lotação do
empregado.

CLÁUSULA 11ª – GRATIFICAÇÃO REGIME DE ESCALA/PENOSIDADE


A EMPRESA pagará, a título de penosidade, uma gratificação de 10% (dez por cento) da
remuneração (Cláusula 5ª) aos empregados que trabalham em regime de escala de
revezamento previamente elaborada.

CLÁUSULA 12ª – HORAS DE SOBREAVISO


O empregado que for escalado pela EMPRESA para permanecer em regime de
sobreaviso, previsto no artigo 244 da CLT, terá as horas sob este título, contadas à razão
de 50% (cinqüenta por cento) do valor da hora normal.
Parágrafo Único – As horas relativas ao caput desta cláusula poderão ser compensadas
no mês da apuração da ocorrência, por iniciativa do empregado, considerando a mesma
razão (meia hora de compensação para cada hora de sobreaviso) desde que
previamente aprovada pelo superior imediato do empregado.

CLÁUSULA 13ª – AJUDA DE CUSTO DE TRANSFERÊNCIA


A EMPRESA efetuará o pagamento único equivalente a 02 (duas) remunerações
(Cláusula 5ª) ao empregado(a) transferido(a) (artigo 470 da CLT), quando esta provocar

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a mudança de domicílio para outro município e desde que a transferência seja por
interesse e iniciativa da EMPRESA.

CLÁUSULA 14ª – PROGRAMA DE REFEIÇÃO E ALIMENTAÇÃO


A EMPRESA concederá a todos os seus empregados, sem limite salarial, a título de
Programa de Refeição e Alimentação, estes unificados a partir de 1º de novembro de
2011, o valor total de R$ 1.000,00 (hum mil reais) por mês para os empregados, através
de cartão magnético, conforme determina a legislação vigente, na forma de auxílio
refeição.
Parágrafo Primeiro – Fica acordado entre as partes que, em virtude da extinção da
cláusula 15ª – PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO, do acordo 2010/2011, a unificação dos
valores dos programas refeição e alimentação, estabelecida no caput da presente
cláusula, será composta da seguinte forma:
a) O valor de R$ 839,70 (oitocentos e trinta e nove reais e setenta centavos), referente
ao programa de refeição. Este valor deverá ser utilizado como base para apuração do
Vale Lanche disposto na cláusula 29ª LANCHE EM HORA EXTRA /PRORROGAÇÃO
DE JORNADA - do presente acordo.
b) O valor de R$ 160,30 (cento e sessenta reais e trinta centavos) referente ao valor
líquido da extinta cláusula 15ª – PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO, do acordo 2010/2011.
Parágrafo Segundo – Fica ajustado pelo presente acordo, que o empregado participará,
na forma da regulamentação do Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT, com o
valor de R$ 2,00 (dois reais) por mês, descontados em folha de pagamento.
Parágrafo Terceiro – O empregado poderá converter até 50% do valor do auxílio
refeição em auxílio alimentação e vice-versa, a cada 6 (seis) meses, entre os dias 01 e
31 de março e de 01 a 30 de setembro, permanecendo inalterado, neste caso, o critério
de participação do empregado no valor total de R$ 2,00 (dois reais).
Parágrafo Quarto – Excepcionalmente, em dezembro de 2017, em virtude dos impactos
causados pela mudança da sede administrativa ocorrida em 2017, será concedido a
todos os empregados ativos, auxílio refeição e/ou alimentação adicional, no valor de R$
1.650,00 (um mil, seiscentos e cinquenta reais), além do previsto no caput desta
cláusula, tendo como base na prestação de serviços realizados no período de
01/11/2016 a 31/10/2017, conforme critérios abaixo:
 Funcionários que prestaram serviços acima de 6 meses no período acima citado,
receberão o crédito integral (R$ 1.650,00);

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 Funcionários que prestaram serviços inferiores a 6 meses com base no período
acima citado, receberão 50% do crédito (R$ 825,00);
 Funcionários que não prestaram serviços no período acima citado, não receberão
o crédito.
Parágrafo Quinto – O valor extra (R$ 1.650,00) estabelecido no parágrafo quarto será
creditado da seguinte forma:
 R$ 1.000,00: este valor será creditado no cartão VA ou VR, conforme opção do
empregado, dentro das regras estabelecidas no parágrafo terceiro;
 R$ 650,00: este valor será creditado apenas no cartão VA.
Parágrafo Sexto – A partir de 1º de novembro de 2011, a EMPRESA concederá a todos
os empregados, auxílio refeição e/ou alimentação adicional, no valor de R$ 500,00
(quinhentos reais), no início das férias do empregado, ou no primeiro período de gozo
para os casos de concessão de férias fracionadas.

CLÁUSULA 15ª – COMPLEMENTAÇÃO AUXÍLIO-ACIDENTE


A título de Complementação de Auxílio Acidente, a EMPRESA pagará a todos os
empregados que ficarem incapacitados para o trabalho por mais de 15 (quinze) dias, o
equivalente à diferença entre a sua remuneração (cláusula 5ª) acrescida do adicional de
periculosidade e o valor do benefício a ser concedido a título de auxílio acidente pago
pela Previdência Social, inclusive referente ao 13º salário, após aquele período e
enquanto durar o afastamento.
Parágrafo Primeiro – Para os empregados que estão nas condições mencionadas no
caput, aposentados pela Previdência Social e com a idade a partir de 60 anos, o referido
benefício será calculado entre a diferença de sua remuneração (cláusula 5ª) acrescida
do adicional de periculosidade e o valor do benefício da sua aposentadoria pago pela
Previdência Social. Entretanto, a condição estabelecida neste parágrafo cessará após o
período de 12 (doze) meses.
Parágrafo Segundo – Os atestados médicos que indicarem afastamento do empregado
do trabalho deverão ser apresentados a EMPRESA, através de sua gerência imediata,
no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, desde que não haja qualquer fato
impeditivo à apresentação.
Parágrafo Terceiro – Aos empregados enquadrados na presente cláusula, inclusive aos
que já se encontram afastados por Auxílio Acidente, fica garantido, a partir de 1º de
novembro de 2013, a concessão de Vale Refeição e/ou Alimentação nas condições

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estipuladas na cláusula 14ª do presente Acordo, pelo período máximo de 02 (dois) anos,
a contar da data do afastamento ou a partir do dia 1º de novembro de 2013 aos que já se
encontram na condição estipulada no caput desta cláusula.

CLÁUSULA 16ª – AUXÍLIO-CRECHE


A EMPRESA concederá reembolso a título de Auxílio-Creche (pessoa física ou pessoa
jurídica), no valor até R$ 712,76 (setecentos e doze reais e setenta e seis centavos) para
filhos(as), com idade inferior a 06 (seis) anos, de empregadas e de empregados quando
separados judicialmente, divorciados ou viúvos que mantenham a guarda do filho.
Parágrafo Primeiro – Para o reembolso à pessoa física é necessário o registro em
carteira na função de Babá.
Parágrafo Segundo – O reembolso só será concedido se o dependente não estiver
sendo contemplado na Cláusula – Auxílio-Dependente Especial (cláusula 17ª).

CLÁUSULA 17ª – AUXÍLIO-DEPENDENTE ESPECIAL


A EMPRESA concederá, a título de auxílio ao dependente especial, 70% (setenta por
cento) do piso salarial da EMPRESA (cláusula 7ª), por dependente, aos empregados (as)
que tenham filhos portadores de necessidades especiais, sem limite de idade, e sem
prejuízo de outros benefícios patrocinados pela EMPRESA.
Parágrafo Primeiro – Anualmente os empregados deverão apresentar atestado médico
constatando a deficiência do dependente.
Parágrafo Segundo – Adicionalmente serão reembolsadas as despesas com transporte
e escola para os dependentes citados no Caput desta cláusula, ficando esse valor
limitado a 70% (setenta por cento) do piso salarial (cláusula 7ª) praticado pela
EMPRESA.
Parágrafo Terceiro – Nos comprovados casos de existência de dependente especial, a
EMPRESA repassará o equivalente a 50% (cinquenta por cento) do piso salarial
(cláusula 7ª) aos trabalhadores (as) abrangidos na cláusula 23ª, cujo contrato de trabalho
tenha sido rescindido a partir do ano de vigência do presente Acordo e que já recebiam,
no momento do desligamento, os benefícios constantes nesta cláusula.

CLÁUSULA 18ª – INCENTIVO À EDUCAÇÃO FORMAL


A EMPRESA concederá bolsas de estudo de 50% (cinqüenta por cento) para o curso de
graduação com limite mensal de R$ 1.976,75, 80% (oitenta por cento) para cursos de

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pós-graduação com limite mensal de R$ 2.965,12, 80% (oitenta por cento) para curso de
MBA com limite mensal de R$ 3.953,52 e 100% para curso técnico com limite mensal de
R$ 988,37 e obedecerá aos seguintes critérios de elegibilidade:
a) Estar o empregado na ativa;
b) Mínimo de 02 (dois) anos de trabalho na EMPRESA;
c) Índice de avaliação de desempenho favorável;
d) Estar o curso relacionado às atividades desenvolvidas na EMPRESA;
e) Não ter sofrido medida disciplinar no último ano, a contar da data de solicitação do
incentivo;
f) Parecer favorável do superior imediato.
Parágrafo Primeiro – A concessão do Incentivo fica condicionada a aprovação pela
Diretoria da EMPRESA.
Parágrafo Segundo – A EMPRESA decidirá no prazo máximo de 45 dias, a concessão
do benefício a que alude a presente cláusula e, em igual prazo, em caso de
indeferimento ao pedido de concessão do benefício, deverá manifestar-se no sentido de
informar ao empregado interessado, as razões da negativa.
Parágrafo Terceiro – A concessão do benefício, ainda que já iniciado o curso, terá efeito
financeiro retroativo favorável ao empregado.

CLÁUSULA 19ª – MATERIAL ESCOLAR – CONVÊNIO


A EMPRESA manterá convênios com estabelecimentos comerciais, de modo a propiciar
a seus empregados, opcionalmente, meios para adquirir material escolar no primeiro mês
de cada semestre do ano letivo, cujos gastos serão parcelados em até 04 (quatro) vezes
e descontados em folha de pagamento, os quais ficam desde já autorizados, sendo que
nas épocas próprias fará a divulgação dos convênios firmados.

CLÁUSULA 20ª – ASSISTÊNCIA MÉDICA E ODONTOLÓGICA


A empresa concederá a todos os seus empregados, Plano de Assistência Médico,
Hospitalar e Odontológico oferecido pela EMPRESA aos empregados, já adaptado à Lei
nº 9656/98.
Parágrafo Primeiro – O Plano de Assistência Médico, Hospitalar e Odontológico,
obedecidas às regras legais, deverá ter cobertura a nível nacional, inclusive em relação a
acidente de trabalho.
Parágrafo Segundo – O plano de Assistência Médico, Hospitalar e Odontológico, será

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contratado na modalidade co-participativa de todos os seus usuários, no percentual de
20% (vinte inteiros por cento) do valor de tabela para consultas e exames simples
conforme regras próprias do plano. Para exames complexos e internações não haverá
co-participação dos empregados, devendo ser observadas as regras próprias do plano.
Parágrafo Terceiro - Além das coberturas básicas da Agência Nacional de Saúde –
ANS, o Plano Médico-Hospitalar oferecerá cobertura complementar, de acordo com as
regras próprias, para os seguintes procedimentos exemplificativos: psicoterapia,
psicologia, hidroterapia, fonoaudiologia e psicopedagogia.
Parágrafo Quarto - O Plano Odontológico prevê a co-participação dos usuários (titulares
ou não), quando de sua utilização, no percentual de 20% (vinte inteiros por cento) do
valor de tabela para procedimentos odontológicos, devendo ser observadas as regras
próprias do plano. Para os tratamentos preventivos não haverá co-participação do
empregado.
Parágrafo Quinto – Os procedimentos de ortodontia e com materiais cerâmicos serão
cobertos conforme regras próprias do Plano Odontológico, com co-participação de 20%
para os empregados. Os implantes dentários, se realizados na rede referenciada, terão
preços inferiores aos praticados para tratamentos fora do convênio, de acordo com as
regras próprias do plano.
Parágrafo Sexto - A EMPRESA garantirá que a operadora contratada para administrar e
oferecer o novo Plano de ativos de Assistência Médico-Hospitalar e Odontológico
disponibilizará plano específico, também adaptado à Lei nº 9656/98, abrangendo
aposentados e agregados.
Parágrafo Sétimo - O referido plano, no que diz respeito aos aposentados e agregados,
será auto-sustentável apenas e tão somente pelas mensalidades de seus participantes,
não havendo contribuição por parte da EMPRESA, que a este efeito utilizará a mesma
rede referenciada do plano dos ativos, observadas as regras próprias da operadora
contratada, e com tabelas negociadas por faixa etária, tudo de acordo com as regras
próprias do citado plano.
Parágrafo Oitavo – A EMPRESA se compromete a divulgar as tabelas de
procedimentos médicos, hospitalares e odontológicos para todos os abrangidos por essa
cláusula e suas alterações quando houver.
Parágrafo Nono - Fica garantido que serão contemplados pelo benefício do Plano de
Assistência Médico-Hospitalar e Odontológico todos os empregados, esposas(os) ou
companheira(o), filhos solteiros até 21 (vinte e um) anos, filhos cursando curso de

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graduação até 24 (vinte e quatro) anos, filhos inválidos enquanto durar a invalidez,
enteados e tutelados dependentes nos mesmos limites de idade dos filhos. Os
empregados solteiros, admitidos até o início da vigência do plano, poderão incluir como
dependentes a mãe, e o pai inválido.
Parágrafo Décimo – O pagamento dos reembolsos médicos e odontológicos
apresentados a EMPRESA deverão ser efetuados em folha de pagamento até, no
máximo, o mês subseqüente a data de apresentação, desde que seja coberto pelo
Bradesco ou previsto na Agência Nacional de Saúde – ANS.

CLÁUSULA 21ª – FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS E VACINAS


A EMPRESA oferecerá aos empregados ativos e a seus dependentes o benefício de
auxílio farmácia, vinculado à utilização na rede de farmácias e laboratórios conveniados.
Parágrafo Primeiro - O benefício de auxílio farmácia consistirá em um subsídio pago
pela EMPRESA, de 40% (quarenta inteiros por cento) do valor dos medicamentos.
Parágrafo Segundo - A EMPRESA arcará com 80% (oitenta inteiros por cento) do custo
dos medicamentos necessários ao tratamento de doenças, nos casos onde o diagnóstico
médico as considere crônicas.
Parágrafo Terceiro - Nos casos onde não houver na localidade, farmácia credenciada
ou quando a farmácia credenciada não estiver de plantão ou ainda, quando o
equipamento que processa o desconto não estiver disponível, a empresa fará o
reembolso dos medicamentos, diretamente ao trabalhador.
Parágrafo Quarto – O pagamento dos reembolsos apresentados a EMPRESA deverá
ser efetuado em folha de pagamento até, no máximo, o mês subseqüente a data de
apresentação.
Parágrafo Quinto – A EMPRESA cobrirá integralmente para todas as vacinas que não
são dadas no setor público, para crianças até 7 anos de idade.

CLÁUSULA 22ª – COMPLEMENTAÇÃO AUXÍLIO-DOENÇA


A título de Complementação de Auxilio Doença, a EMPRESA pagará a todos os
empregados que ficarem incapacitados para o trabalho por mais de 15 (quinze) dias, o
equivalente à diferença entre a sua remuneração (cláusula 5ª) acrescida do adicional de
periculosidade e o valor do benefício a ser concedido a título de auxilio doença pago pela
Previdência Social, inclusive referente ao 13º salário, após aquele período e enquanto
durar o afastamento.

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Parágrafo Primeiro – Para os empregados que estão nas condições mencionadas no
caput, aposentados pela Previdência Social e com a idade a partir de 60 anos, o referido
benefício será calculado entre a diferença de sua remuneração (cláusula 5ª) acrescida
do adicional de periculosidade e o valor do benefício da sua aposentadoria pago pela
Previdência Social. Entretanto, a condição estabelecida neste parágrafo cessará após o
período de 12 (doze) meses.
Parágrafo Segundo – Os atestados médicos que indicarem afastamento do empregado
do trabalho deverão ser apresentados a EMPRESA, através de sua gerência imediata,
no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, desde que não haja qualquer fato
impeditivo à apresentação.
Parágrafo Terceiro – Aos empregados enquadrados na presente cláusula, inclusive aos
que já se encontram afastados por Auxílio Doença, fica garantido, a partir de 1º de
novembro de 2013, a concessão de Vale Refeição e/ou Alimentação nas condições
estipuladas na cláusula 14ª do presente Acordo, pelo período máximo de 02 (dois) anos,
a contar da data do afastamento ou a partir do dia 1º de novembro de 2013 aos que já se
encontram na condição estipulada no caput desta cláusula.

CLÁUSULA 23ª– BENEFÍCIOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICA, ODONTOLÓGICA,


SEGURO DE VIDA E DESPESAS COM MEDICAMENTOS AOS TRABALHADORES
ADMITIDOS ATÉ 31/12/1990
Os empregados admitidos pela EMPRESA até 31/12/1990, farão jus na forma de direito
adquirido, aos benefícios da assistência médica, odontológica, medicamental e seguro
de vida, custeados integralmente pela empresa (ORI-BEN-01 de 1986, RES 289/86, RES
020/88, RES-083/89, RES-303/1986, RES-273/89, CIRCULARES-DA 036/85 e 048/85 e,
suas demais alterações posteriormente praticadas), sendo que a concessão de tais
benefícios poderá se dar nas mesmas formas praticadas atualmente para os
empregados ativos.

CLÁUSULA 24ª – CONTINUIDADE DE TRATAMENTO MÉDICO E ODONTOLÓGICO


AOS DESLIGADOS DA EMPRESA
A EMPRESA concederá, aos trabalhadores que se desligarem da empresa por iniciativa
própria ou por interesse da mesma e não contemplados pela cláusula 23º e seus
dependentes, a continuidade dos benefícios médico e odontológico, a fim de garantir a
continuidade de tratamento aos que estiverem submetidos por orientação de profissional

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devidamente habilitado, mediante apresentação de atestado médico/odontológico.
Parágrafo Único – O beneficio constante no “caput” da presente cláusula será mantido
por, no máximo, 06 (seis) meses, a contar da data do desligamento do trabalhador.

CLÁUSULA 25ª – BENEFÍCIOS AOS APOSENTADOS


A EMPRESA repassará mensalmente, a todos os aposentados não abrangidos pela
cláusula 23ª, o equivalente a R$ 526,12 (quinhentos e vinte e seis reais e doze centavos)
para cada ex-empregado desligado por aposentadoria, destinados à cobertura com
despesas assistenciais, tais como: assistência médica, odontológica, medicamentos,
seguro de vida.
Parágrafo Primeiro – Nos comprovados casos de existência de dependente especial, a
EMPRESA repassará o equivalente a 70% (setenta por cento) do piso salarial (cláusula
7ª).
Parágrafo Segundo – Fica acordado que será deduzida do valor mencionado no caput
desta cláusula, a parcela relativa ao seguro de vida, garantindo ao ex-empregado
desligado por aposentadoria a cobertura do seguro de vida conforme a apólice mantida
pela EMPRESA.

CLÁUSULA 26ª – SEGURO DE VIDA E AUXÍLIO FUNERAL


A EMPRESA participará com 100% (cem por cento) do prêmio de seguro de vida em
grupo dos empregados ativos, conforme plano de seguro em vigor, até o valor
equivalente a 24 (vinte e quatro) remunerações.
Parágrafo Primeiro – A EMPRESA se compromete a contratar seguro de vida em grupo
com garantia de capital mínimo de R$ 65.645,82 (sessenta e cinco mil, seiscentos e
quarenta e cinco reais e oitenta e dois centavos) para todos os empregados(as).
Parágrafo Segundo - Na hipótese de falecimento do empregado, a EMPRESA
concederá ao cônjuge ou ascendente ou descendente responsável, o valor de R$
6.126,90 (seis mil, cento e vinte e seis reais e noventa centavos) a título de Auxílio-
Funeral.
Parágrafo Terceiro – A Empresa se compromete a aplicar anualmente à apólice de
seguro dos trabalhadores(as) aposentados(as) a que fazem jus ao benefício, correção
dos valores pelo índice salarial negociado nos ACT’s da Escelsa.

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CLÁUSULA 27ª - INCENTIVO À APOSENTADORIA
Fica assegurado a todos os empregados admitidos até 31/12/81 o Auxílio Incentivo à
Aposentadoria, previsto nas Resoluções nºs 478/85 e 150/89, alteradas pela RD de
26/01/93, que deverá ser pago por ocasião da rescisão do Contrato de Trabalho,
independentemente do motivo do desligamento, pelo seguinte critério:
Será considerada a proporcionalidade de acordo com o tempo de contribuição ao INSS
devidamente comprovado até 31/10/96, sendo para homens na relação de x/35 avos e
x/25 avos, respectivamente para tipo de aposentadoria comum ou especial e para mulher
x/30 avos e x/25 avos, respectivamente para tipo de aposentadoria comum ou especial,
onde x representa o tempo de contribuição ao INSS. O valor encontrado nesta
proporcionalidade será convertido em quantidade de salários fixos de cada empregado,
daquela data, de acordo com a seguinte fórmula:
AIA acordado (em valor) = ( At ) x Tc/Tn
Onde:
- At = AIA total = (12 x RM) + 6 (RM – VBINSS)
- RM = Remuneração (Salário fixo + ADL + ATS em 31/10/96)
- VBINSS = Valor do benefício do INSS em 31/10/96
- Tc = Tempo de contribuição (em meses) ao INSS até 31/10/96
- Tn = Tempo de serviço necessário para aposentadoria (em meses), conforme acima.
Parágrafo Primeiro – O valor encontrado no critério acima será dividido pelo salário fixo
do empregado em 31/10/1996.
Parágrafo Segundo – O número de salários fixos apurados na forma do parágrafo
primeiro será multiplicado pelo salário fixo vigente na data da rescisão contratual do
empregado.
Parágrafo Terceiro – Não terão direito ao AIA os empregados que forem demitidos da
EMPRESA por justa causa.

CLÁUSULA 28ª – HORAS EXTRAS


A EMPRESA efetuará o pagamento das horas extraordinárias com base nos
procedimentos em vigor, nos seguintes percentuais:
DIAS ÚTEIS - Duas primeiras horas 50% (cinqüenta por cento)
- Excedente de duas horas 75% (setenta e cinco por cento)
SÁBADOS, DOMINGOS e FERIADOS 100% (cem por cento).
A jornada semanal de trabalho permanecerá de no máximo 40 horas e que as horas

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extras serão calculadas mediante aplicação do divisor de 220 horas/mensais
(considerando o DSR nesse total de horas), com exceção dos empregados que
cumprirem jornada de 06 (seis) horas diárias, para os quais se aplicará o divisor de 180
(cento e oitenta) horas/ mensais.
Parágrafo Primeiro – A EMPRESA pagará as horas extraordinárias em dinheiro ou
mediante compensação a razão de 02 (duas) horas de descanso remunerado por hora
extraordinária realizada.
Parágrafo Segundo – A partir de dezembro/2014, as horas extras trabalhadas aos
domingos serão quitadas no mês subsequente a prestação dos serviços, com o adicional
de 100%. Esta condição será aplicada a todos os funcionários, exceto àqueles que
trabalham em escala de revezamento. Independente das regras ora estabelecidas, será
mantido o Banco de Horas conforme condições estabelecidas nesta cláusula.
Parágrafo Terceiro - As horas excedentes à jornada normal de trabalho serão levadas a
crédito do banco de horas para compensação, sendo quitadas no terceiro mês
subsequente ao mês de realização das horas extras, e assim sucessivamente, gerando a
possibilidade de compensação entre o mês de realização das horas extras e o mês de
pagamento, através do abatimento das horas negativas realizadas diariamente neste
período, conforme exemplo:

MÊS REALIZAÇÃO PERIODO DE CONPENSAÇÃO MÊS DE PAGAMENTO


JANEIRO FEVEREIRO/MARÇO ABRIL
FEVEREIRO MARÇO/ABRIL MAIO
MARÇO ABRIL/MAIO JUNHO
ABRIL MAIO/JUNHO JULHO
MAIO JUNHO/JULHO AGOSTO
JUNHO JULHO/AGOSTO SETEMBRO
JULHO AGOSTO/SETEMBRO OUTUBRO
AGOSTO SETEMBRO/OUTUBRO NOVEMBRO
SETEMBRO OUTUBRO/NOVEMBRO DEZEMBRO
OUTUBRO NOVEMBRO/DEZEMBRO JANEIRO
NOVEMBRO DEZEMBRO/JANEIRO FEVEREIRO
DEZEMBRO JANEIRO/FEVEREIRO MARÇO

Parágrafo Quarto – A definição quanto ao dia da compensação será objeto de acordo

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entre a gerência da área e o empregado, no mínimo 48 (quarenta e oito) horas antes do
início.
Parágrafo Quinto – A EMPRESA adotará os procedimentos previstos na Lei n.º
9.601/98, e alterações nela introduzidas posteriormente, com relação ao Banco de
Horas, nos termos delineados no parágrafo primeiro.
Parágrafo Sexto – No caso de desligamento, o saldo acumulado negativo do Banco de
Horas será assumido pela empresa e se tiver saldo acumulado positivo será pago;
Parágrafo Sétimo – Os feriados trabalhados, abrangidos por escala de revezamento,
serão pagos no mês subsequente, com adicional de 100%.
Parágrafo Oitavo – Os feriados nacionais trabalhados, tais como: Ano Novo, Sexta-
Feira Santa, Tiradentes, Dia do Trabalhador, Dia da Independência, Nossa Senhora
Aparecida – Padroeira do Brasil, Finados, Proclamação da República, Natal e Dia de
Eleições Gerais, excetuando terça-feira de carnaval e Corpus Christi, serão pagos no
mês subsequente, com adicional de 100%, tendo como abrangência todos/as os/as
trabalhadores/as, com exceção aos que laboram em turno ininterrupto de revezamento,
cujo a regra específica está estabelecida no Parágrafo 6º da Cláusula 30ª.
Parágrafo Nono – Os empregados lotados no Centro Operativo de Carapina – COC
ficam dispensados da marcação do ponto no horário do almoço, ficando-lhes assegurado
o intervalo mínimo de uma hora para repouso e alimentação.
Parágrafo Décimo – No que se refere a tolerância do ponto eletrônico na entrada e
saída dos(as) trabalhadores(as), não serão descontadas nem computadas como jornada
extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de 10
minutos, observado o limite máximo de 20 minutos diários.
Parágrafo Décimo Primeiro – A empresa manterá o controle de ponto atualmente
praticado, ficando assim dispensada a impressão de comprovante de registro no relógio
ponto, conforme determina a Portaria 1.510/09 em seu artigo 4.º, inciso III. O sistema de
marcação de ponto da empresa atende as demais orientações constantes na referida
portaria e na Portaria 373/11 do Ministério do Trabalho e Emprego.

CLÁUSULA 29ª – LANCHE EM HORA EXTRA /PRORROGAÇÃO DE JORNADA


O empregado (a) que, após o horário normal de trabalho, fizer horas extras consecutivas,
fará jus ao recebimento de vale-lanche, relacionado à hora extra, conforme descrito nos
parágrafos abaixo.

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Parágrafo Primeiro – Para os dias úteis (segunda-feira à sexta-feira), a partir da 2ª
(segunda) hora extra consecutiva será devido 01 (um) vale-lanche por dia aos
empregados (as), correspondente ao valor nominal mensal do auxílio refeição dividido
pelos 22 dias úteis do mês.
Parágrafo Segundo – Para sábados, domingos, feriados e nos dias de folga quando o
empregado laborar em turno de revezamento, a partir da 4ª (quarta) hora extra
consecutiva, será devido 01 (um) vale-lanche por dia, correspondente ao valor nominal
mensal do auxílio refeição dividido pelos 22 dias úteis do mês.
Parágrafo Terceiro – Ainda, para os sábados, domingos, feriados e nos dias de folga
quando o empregado laborar em turno de revezamento, a partir da 6ª (sexta) hora extra
realizada será devido o 2º (segundo) vale-lanche por dia, correspondente ao valor
nominal mensal do auxílio refeição dividido pelos 22 dias úteis do mês.
Parágrafo Quarto – Nos casos em que houver labor extraordinário entre 01 (uma) hora
extra e 2 (duas) horas que fora estabelecido no parágrafo primeiro e segundo, será
devido 50% (cinqüenta por cento) do valor referente ao tíquete alimentação/refeição, de
cada caso específico.
Parágrafo Quinto – Para a apuração dos valores de vale-lanche, estabelecidos nesta
cláusula, deverá ser observado o disposto na cláusula 14ª, Parágrafo Primeiro, item a, do
presente acordo.

CLÁUSULA 30ª – TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO


Conforme previsto no artigo 7º, inciso XIV, segunda parte, da Constituição Federal, fica
estabelecida a jornada de 08 (oito) horas para o trabalho realizado em turnos
ininterruptos de revezamento.
Parágrafo Primeiro – A EMPRESA permanecerá com a quinta turma nos aludidos
serviços considerados ininterruptos, mantida, porém, a jornada diária de 08 (oito) horas,
compensando as 02 (duas) horas excedentes em 06 (seis) horas por folgas semanais,
totalizando a média mensal de 144 horas de trabalho, conforme escala abaixo:

DIA DO MÊS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
DIAS DA SEMANA S T Q Q S S D S T Q
TURMA A 1 1 2 2 3 3 D D D D
TURMA B 2 2 3 3 D D D D 1 1
TURMA C 3 3 D D D D 1 1 2 2

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TURMA D D D 1 1 2 2 3 3 D D
TURMA E D D D D 1 1 2 2 3 3

Parágrafo Segundo – Considera-se trabalho realizado em turnos ininterruptos de


revezamento o que atenda aos seguintes requisitos concomitantemente:
a) Escalas abrangendo trabalho em 24 (vinte e quatro) horas diárias, sem qualquer
intervalo;
b) Escalas contínuas ao longo do mês/ano, isto é, cobrindo todos os dias sem
exceção, do mês/ano de trabalho;
c) Cada empregado que conste de uma determinada escala deve revezar em todos
os 03 (três) horários constantes da mesma.
Parágrafo Terceiro – O regime de trabalho a ser implantado decorrerá exclusivamente
da condição especial de trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento.
Parágrafo Quarto – Na hipótese da necessidade de implantar novos turnos ininterruptos
de revezamento, sendo estes independentes dos atualmente existentes nos órgãos, a
implantação dar-se-á nos termos da Constituição Federal, na forma prevista no artigo 7º,
inciso XIV, com a participação do Sindicato.
Parágrafo Quinto – Na hipótese de necessidade do serviço, as equipes poderão ser
remanejadas, mantendo, porém, a média mensal de 144 (cento e quarenta e quatro)
horas, sem prejuízo das folgas previstas.
Parágrafo Sexto – O trabalho nos feriados municipais, estaduais e federais, inclusive os
dias de “Terça-Feira de Carnaval”, Corpus Christi e Dia de Eleições Gerais, mesmo que
que coincidam com o domingo, serão considerados como extraordinário, para fins de
remuneração e pagos no mês subsequente com adicional de 100%.
Parágrafo Sétimo – A empresa concederá a todos os trabalhadores abrangidos por esta
cláusula um vale-lanche no valor de R$ 12,96 (doze reais e noventa e seis centavos) por
dia que o empregado estiver escalado para laborar no horário de 22:00 às 06:00.

CLÁUSULA 31ª – TRANSPORTE DE EMPREGADOS


A EMPRESA concederá nos termos da Lei n.º 7.418/85 e do Decreto n.º 95.247/87, vale-
transporte a todos empregados que assim optarem, sendo que desconto decorrente não
poderá exceder a 4,50% (quatro vírgula cinqüenta por cento) do salário básico do
empregado beneficiado, independentemente de sua data de admissão.

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CLÁUSULA 32ª – TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA
A EMPRESA manterá convênio com empresa de transporte de emergência médica para
atendimento de todos seus empregados(as) ativos.
Parágrafo Primeiro – O empregado para utilização deste serviço deverá aderir ao
referido convênio, autorizando por escrito o desconto das mensalidades em folha de
pagamento.
Parágrafo Segundo – A EMPRESA será mera repassadora dos valores
correspondentes às mensalidades.

CLÁUSULA 33ª - INDENIZAÇÃO APOSENTADORIA


A EMPRESA compromete-se a não efetuar desligamento de empregado(a) que estiver a
menos de 24 (vinte e quatro) meses para o recebimento de qualquer benefício de
aposentadoria.
Parágrafo Primeiro. Não obstante o disposto no “caput” desta cláusula, caso vier a
ocorrer desligamento de empregado(a) nessa condição, a EMPRESA indenizará
adicionalmente com os valores correspondentes as mensalidades restantes da
ENERPREV (parte da EMPRESA e parte do Empregado) e do INSS (naquilo que for
devido pelo(a) trabalhador(a)), pelo período necessário para o início do recebimento de
qualquer benefício de aposentadoria, desde que não seja superior a 24 (vinte e quatro)
meses. Esclareça-se que ambas as situações (ENERPREV e INSS) poderão ocorrer
separadamente (caso já tenha adquirido um dos benefícios) ou concomitantemente.
Parágrafo Segundo – A EMPRESA concederá, também, ao empregado(a) desligado(a)
sem justa causa, inclusive aos atuais dependentes no plano médico, que se enquadre na
situação prevista no caput desta cláusula, a manutenção de plano médico, similar ao
contratado para os empregados ativos, pelo período faltante para o início do recebimento
de qualquer benefício de aposentadoria, ficando, porém, esta concessão limitada ao
período máximo de 12 (doze) meses.

CLÁUSULA 34ª – LIBERAÇÃO DE DIRIGENTES SINDICAIS


Para tratar de assuntos de interesse da categoria que representam, a EMPRESA
liberará, em tempo integral, 05 (cinco) dirigentes para o SINERGIA-ES, sem prejuízo de
suas funções e remuneração (cláusula 5ª).
Parágrafo Único – Eventuais solicitações de liberação de outros dirigentes do
SINDICATO signatário deste Acordo, para participação em eventos, estudos e projetos

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de interesse da categoria que representa, deverão ser formalizadas e endereçadas à
EMPRESA, com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas, de modo a permitir
a avaliação de cada caso e seu possível atendimento.

CLÁUSULA 35ª – MENSALIDADE SINDICAL/SINERGIA-ES


A EMPRESA compromete-se a descontar em folha de pagamento de seus empregados,
o valor referente à mensalidade sindical expressamente autorizada pelos empregados
que deverá ser depositada na conta corrente do Sinergia-ES, Banco BANESTES (021),
agência 107, conta corrente nº 11252707, até o 5º dia útil de cada mês, enviando a
relação nominal com os respectivos valores dos descontos efetuados dos empregados e
os depósitos identificáveis ao SINDICATO.
A empresa repassará ainda os valores aprovados extraordinariamente, nos termos e
condições estabelecidas e deliberadas em Assembléia Geral, para atender necessidades
excepcionais e nas negociações.
Parágrafo Único – Neste procedimento a EMPRESA será mera repassadora dos
valores descontados.

CLÁUSULA 36ª – NEGOCIAÇÃO PERMANENTE


A EMPRESA e o SINDICATO se comprometem a realizar reuniões, com periodicidade
máxima bimestral, a fim de acompanhar a boa aplicação deste acordo, bem como,
estabelecer um permanente diálogo sobre os interesses da categoria profissional
representada.
Parágrafo Primeiro – As partes se comprometem a discutir a política de relacionamento
sindical, ficando acordado desde já, que não haverá qualquer desconto na remuneração
do empregado, quando da participação em assembléias.
Parágrafo Segundo – As partes, para o exercício desse procedimento, deverão
encaminhar mediante ofício, com antecedência de quinze dias, a pauta dos assuntos a
serem tratados.

CLÁUSULA 37ª – LICENÇA PATERNIDADE E POR PERDA DE DEPENDENTE


A EMPRESA concederá aos seus trabalhadores (as) licença de 5 (cinco) dias úteis, a
contar do dia do acontecimento, nos casos de nascimento de filhos (as) e falecimento de
seus dependentes.

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CLÁUSULA 38ª – PARCELAMENTO DE FÉRIAS
A EMPRESA procederá o fracionamento do período das férias adquiridas, conforme a
legislação vigente, inclusive aos trabalhadores com idade acima de 50 (cinqüenta) anos,
quando o mesmo for solicitado.

CLÁUSULA 39ª - PAGAMENTO DO 13º SALÁRIO


Fica acordado que o pagamento da primeira parcela do 13º (décimo terceiro) salário, por
ocasião das férias, poderá ocorrer entre os meses de janeiro a junho de cada ano, por
opção do empregado.

CLÁULULA 40ª – ABONO PECUNIÁRIO


A EMPRESA se compromete a cumprir a legislação em vigor sobre o tema, garantindo
inclusive a conversão em dinheiro de 1/3 (um terço) dos dias de férias a que o(a)
empregado(a) tem direito, quando for por opção do(a) trabalhador(a), independente da
concordância do empregador.

CLÁUSULA 41ª – TAXA ASSISTENCIAL/NEGOCIAL


Em compensação às condições operacionais neste Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e
como retribuição à assistência especializada e representativa, observadas as
formalidades, demais providências e recursos despendidos das negociações trabalhistas
anuais, conforme aprovado em assembleia, a empresa abrangida por este instrumento
promoverá o desconto do valor correspondente a 1,5% (um vírgula cinco por cento) do
salário base por mês e somente nos meses de janeiro, abril, julho e outubro de 2018,
do(a) empregado(a) não associados ao SINERGIA-ES, limitado o valor a R$ 90,00
(noventa reais), repassando os valores apurados até o 5º dia útil de cada mês para a
conta corrente do SINERGIA-ES, no Banco Banestes (021) – Agência 107 – Conta
Corrente 11252707 ou diretamente ao SINERGIA-ES.
Parágrafo Primeiro: O valor mensal desta Taxa Assistencial/Negocial abrangerá
somente os salários nominais contratuais, excetuando qualquer outro valor recebido pelo
empregado, tais como férias individuais, adicional constitucional, gratificação natalina,
Participação nos Lucros e ou Resultados, adicionais fixos ou variáveis e das parcelas do
13º Salário, sendo que a aludida Taxa somente será descontada de todos(as)
trabalhadores(as) não sindicalizados.

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Parágrafo Segundo: Os descontos em folha de pagamento previstos no caput e no
Parágrafo Primeiro não serão efetuados caso o(a) empregado(a), individualmente,
expresse sua oposição ao desconto diretamente ao SINERGIA-ES, o que poderá ser
feito pessoalmente, ou por carta simples, ou por carta com aviso de recebimento “AR”,
podendo ser uma vez ou para cada evento até o dia 10 (dez) de cada mês previsto para
o desconto, sendo que, para efeito de carta simples ou “AR”, será observada a data da
postagem.
Parágrafo Terceiro: Em atendimento à Orientação nº 03 (três) da Coordenadoria
Nacional da Liberdade Sindical (CONALIS) do Ministério Público do Trabalho, o Direito
de Oposição descrito no Parágrafo Segundo poderá ser exercido em qualquer tempo,
resguardando o mês do evento já vencido, que não poderá ser objeto de pedido de
objeção retroativo, garantindo desta forma a ausência dos descontos nos meses
declarados na carta de objeção.
Parágrafo Quarto: O SINERGIA-ES promoverá divulgação da presente cláusula por
meio de informativo à categoria, no site www.sinergia-es.org.br, providenciará uma
cartilha contendo todo o Acordo Coletivo de Trabalho e distribuirá para os(as)
trabalhadores(as), viabilizando assim o exercício do direito a oposição.
Parágrafo Quinto: Para efeito de controle do SINERGIA-ES, a empresa se compromete
a remeter ao sindicato laboral, no prazo de 10 (dez) dias após os descontos realizados
nos meses descritos no Caput, a relação, de forma ordenada, da qual conste o nome do
empregado e o valor da contribuição.
Parágrafo Sexto: Por se tratar de cláusula para gestão do SINERGIA-ES, a
responsabilidade pela instituição, percentuais de cobrança, abrangência do desconto e a
comunicação por ofício com a listagem dos(as) trabalhadores(as) que se opuseram a
contribuição da taxa assistencial/negocial, até o dia 10 de cada mês do referido
desconto, conforme caput, para o Setor de Recursos Humanos é do SINDICATO, ficando
isenta a EMPRESA.

CLÁUSULA 42ª – HOMOLOGAÇÃO DE RECISÃO DE CONTRATO


A EMPRESA se compromete a fazer no SINDICATO as homologações das rescisões
dos contratos de trabalho de todos(as) os(as) trabalhadores(as) associados(as) ao
SINERGIA-ES e com mais de 01(ano) de trabalho ininterrupto.

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Parágrafo Único – Nas homologações das rescisões dos contratos de trabalho dos
trabalhadores não associados ao SINERGIA-ES, ficará facultado sua realização no
SINDICATO mediante custeio por parte do trabalhador ou da EMPRESA.

CLÁUSULA 43ª – NEGOCIAÇÃO COLETIVA


A EMPRESA se compromete que todas as negociações coletivas e/ou específicas serão
feitas exclusivamente com o SINERGIA-ES, ficando assegurado que o presente Acordo
Coletivo de Trabalho é válido para todos os empregados representados pelo
SINDICATO.

CLÁUSULA 44ª – GESTANTES E LACTANTES


A EMPRESA se compromete a não manter trabalhando em locais insalubres funcionárias
grávidas e lactantes.

CLÁUSULA 45ª – MULTA


No caso de descumprimento por qualquer das partes das obrigações assumidas no
presente Acordo Coletivo de Trabalho, a parte descumpridora pagará à outra, a título de
multa, o valor de 5% (cinco por cento) do piso salarial (cláusula 7ª), por infração e por
empregado.

CLÁUSULA 46ª – DO FORO


Fica eleito o Foro da Cidade de Vitória – ES para dirimir quaisquer dúvidas oriundas do
presente Acordo Coletivo de Trabalho.

As partes se comprometem a cumprir e fazer cumprir o presente Acordo, em todos os


seus termos e condições durante o prazo de sua vigência.
E, por estarem as partes justas e de acordo, firmam o presente Acordo Coletivo de
Trabalho em 03 (três) vias, de igual teor e forma, para um só efeito.

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Vitória, 28 de dezembro de 2017.

EDP ESPIRITO SANTO DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA S.A.


CNPJ nº 28.152.650/0001-71

_________________________________ _____________________________

SINERGIA-ES
CNPJ nº 27.398.841/0001-55

_________________________________
Edson Wilson Bernardes França
Presidente

Testemunhas:

Valdemir de Macedo Teixeira Jr Marcelo Angelo Zeni Serafini


EDP ES Sinergia

Hernandez Orsini Garcia Robson Nicolini


EDP ES Sinergia

Ary Medina Sobrinho Bernardino José Gomes


Senge Sintec

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Acordo C oletivo de Trabalho que, entre si celebram, na forma abaixo, de um lado a E DP
E S P IR ITO S ANTO DIS TR IB UIÇ Ã O DE E NE R GIA S .A. (nova denominaçã o social de
E S P IR ITO S ANTO C E NTR AIS E LE TR IC AS S .A. – E S C E LS A), inscrita no C NPJ sob o nº
28.152.650/0001-71, com sede na Praça C osta Pereira, nº 210, 3º andar - C entro -
V itória - E S – Brasil - C E P 29010-080, doravante denominada E MPR E S A, neste ato,
representada por seus representantes legais abaixo assinados e, do outro lado o
S INDIC ATO DOS TR AB AL HADOR E S NO S E TOR DE E NE R GIA E GÁ S E NA S
E MPR E S AS PR E S T A DOR AS DE S E R V IÇ OS NO S E TOR DE E NE R GIA E GÁ S NO
E S T ADO DO E S PÍR ITO S ANTO – S INE R GIA-E S (sob registro sindical nº S D 77674)
inscrito no C NPJ nº 27.398.841/0001-55, situado na Avenida Lourival Nunes, 486 –
J ardim Limoeiro – S erra – E S , C ep. 29164-050, a seguir denominado S INDIC ATO.

C L Á US UL A 1ª – AB R ANGÊNC IA
O presente acordo abrange todos os(as) empregados(as) da E MPR E S A, pertencentes à
categoria representada pelo S indicato dos Trabalhadores no S etor de E nergia e Gás
e nas E mpres as Pres tadoras de S erviços no S etor de E nergia e Gás no E s tado do
E s pírito S anto – S INE R GIA-E S , ao final assinado, em sua respectiva base territorial.

C L Á US UL A 2ª – DATA -B AS E
A partir do presente Acordo, a data-base dos empregados da E MPR E S A seráo dia 1º de
outubro.

C L Á US UL A 3ª – V IGÊNC IA DO AC OR DO
O presente Acordo terávigê ncia de 01 de novembro de 2018 a 30 de setembro de 2019.

C L Á US UL A 4ª – R E A J US TE S AL AR IAL
A E MPR E S A concederá aos seus empregados classificados nos cargos: Operacional
Técnico, Operacional Administrativo e Profissional, a partir de 1º de novembro de 2018,
reajuste salarial de 4,56% (quatro vírgula cinquenta e seis por cento), com base no
salário de 31/10/2018.
Parágrafo Primeiro – Aos empregados que ocupam os cargos de E specialistas,
C onsultores e Gestores Operacionais que recebem salários até R $ 11.500,00, a empresa
concederá um reajuste salarial de 4,56% (quatro vírgula cinquenta e seis por cento), a
partir de 1º de novembro de 2018, com base no salário de 31/10/2018. J á à queles que
recebem salários acima do teto estabelecido (R $ 11.500,00), nã o haverá a aplicaçã o de
reajuste salarial.
Parágrafo S egundo – C om o reajuste mencionado no “caput” desta cláusula, fica
consumada a recomposiçã o salarial, referente ao período de 1º de novembro de 2017 a
31 de outubro de 2018.

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Parágrafo Terceiro – Nã o fará jus ao reajuste deste C aput os trabalhadores/as já
aposentados pelo INS S que estiverem afastados das suas atividades laborais na
empresa, por um período ininterrupto superior a 5 (cinco) anos, excetuando-se os
liberados e cedidos.

C L Á US UL A 5ª – R E MUNE R AÇ Ã O
A remuneraçã o citada no presente Acordo compõe-se do salário fixo mensal do
empregado(a), acrescido do adicional ADL – 1971, do Adicional por Tempo de S erviço –
ATS , observadas as restrições da cláusula 6ª.
Parágrafo Primeiro – A E MPR E S A efetuará o pagamento de adiantamento quinzenal,
na primeira quinzena da cada mê s, utilizando fórmula de cálculo simplificada, aplicando o
percentual de 40% (quarenta por cento) sobre o salário fixo, objetivando dividir o
pagamento mensal previsto, em partes aproximadamente iguais.
Parágrafo S egundo - A E MPR E S A nã o concederá o adiantamento quinzenal para o
empregado que se encontrar:
a) E m gozo de férias por período superior a 10 (dez) dias no mê s de cálculo;
b) E m afastamento por Auxílio-Doença, enquanto este durar;
c) E m afastamento por Acidente do Trabalho, enquanto este durar;
d) E m afastamento por Licença-Maternidade, enquanto este durar;
e) E m afastamento por Licença-sem-V encimento, enquanto este durar.

C L Á US UL A 6ª - ADIC IONAL POR TE MPO DE S E R V IÇ O


A E MPR E S A pagará mensalmente aos seus empregados, admitidos até 30 de outubro
de 1996, a título de Adicional por Tempo de S erviço (ATS ), 1% (um por cento) do salário-
base, acrescido do ADL 1971/82, por ano completo de efetivo serviço na E MPR E S A,
cessando a partir de 31 de outubro de 1997 a contagem de tempo para esse efeito.

C L Á US UL A 7ª – PIS O S AL AR IAL
A partir da vigê ncia deste Acordo C oletivo de Trabalho, o piso salarial da E MPR E S A será
de R $ 1.531,26 (um mil, quinhentos e trinta e um reais e vinte e seis centavos).

C L Á US UL A 8ª – P AR TIC IP AÇ Ã O NOS R E S UL TADOS DO ANO DE 2019


Pelo presente Acordo C oletivo, fica ajustado que a E MPR E S A concederá aos seus
trabalhadores Participaçã o nos R esultados, referente ao ano de 2019, nos termos da Lei
nº . 10.101, de 19/12/2000, e se regerá pelas cláusulas e condições estabelecidas entre
as partes.
C L Á US UL A 9ª – AB ONO DE F É R IAS
A E MPR E S A pagaráaos empregados, a título de abono de férias, na forma do artigo 144
da C LT, no mínimo, o valor correspondente a 1,75 (um vírgula setenta e cinto) vezes o

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piso salarial (C láusula 7ª), respeitado o limite de 1/3 (um terço) da remuneraçã o de férias
acrescido de 15% (quinze por cento) da diferença entre aquele valor e a remuneraçã o do
empregado (a), se positiva.

C L Á US UL A 10ª – C R E DE NC IAME NTO


Os/as empregados/as classificados/as nos cargos: Operacional Técnico, Operacional,
Administrativo e Profissional, com contrato de trabalho ativo, e que estejam credenciados
a dirigir veículos motorizados de propriedade da E MPR E S A, passará de R $ 210,00
(duzentos e dez reais) para R $ 230,00 (duzentos e trinta reais), sendo que R $ 50,00
(cinquenta reais) deste valor será incorporado ao salário. Dessa forma, o novo valor
deste benefício, a partir de mar/19, seráde R $ 180,00 (cento e oitenta reais). A diferença
de R $ 80,00 (oitenta reais), referente aos meses entre novembro/2018 e fevereiro/2019,
serápaga em março de 2019.
Parágrafo Primeiro – Os(as) empregados(as) que forem descredenciados ou que
estejam há mais de 01 ano sem dirigir veículos motorizados de propriedade da empresa,
deverã o ser apresentados as justificativas e acordados com o S INDIC ATO.
Parágrafo S egundo – Os valores mencionados no caput nã o serã o utilizados para
apuraçã o de remuneraçã o para o plano de cargos e salários, ou seja, nã o fará parte do
fator de comparaçã o de mercado.
Parágrafo Terceiro – Nos casos de dolo ou culpa, devidamente comprovados, o
empregado (a) responderá pelos danos causados ao veículo ou a terceiros, ficando a
E MPR E S A autorizada a efetuar o referido desconto em folha de pagamento.
Parágrafo Quarto – F ica acordado que apenas os trabalhadores credenciados poderã o
dirigir veículos automotores de propriedade da E MPR E S A.
Parágrafo Quinto – Tendo em vista a necessidade de observâ ncia da previsã o
orçamentária da E MPR E S A, em hipótese alguma o presente benefício poderá ser
concedido a mais de 60% (sessenta por cento) dos empregados desta,
independentemente do acima disposto. A concessã o do presente benefício se dará
exclusivamente pelo S INDIC AT O por critérios estipulados pelo mesmo. A incorporaçã o,
descrendenciamento, suspensã o ou supressã o e aumento na quantidade de
beneficiados do presente benefício se dará mediante acordo prévio entre S INDIC ATO e
E MPR E S A.
Parágrafo S exto – A E MPR E S A reembolsaráo valor da renovaçã o da C arteira Nacional
de Habilitaçã o (C NH), C ategorias “B”, “C ,” “D” e “E ” para todos os empregados
credenciados a dirigir veículos automotores de propriedade da empresa para executar
atividades profissionais.
A) Quando por solicitaçã o e necessidade da E MPR E S A, for exigida a mudança de
categoria da C NH do empregado para um nível superior, a E MPR E S A assumiráo
custo dessa mudança.

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B) Os dispê ndios contidos neste parágrafo serã o suportados pela área de lotaçã o do
empregado.

C L Á US UL A 11ª – GR ATIF IC AÇ Ã O R E GIME DE E S C AL A/PE NOS IDADE


A E MPR E S A pagará, a título de penosidade, uma gratificaçã o de 10% (dez por cento) do
salário fixo mensal do empregado(a), acrescido do adicional ADL – 1971, do Adicional
por Tempo de S erviço – ATS , aos empregados que trabalham em regime de escala de
revezamento previamente elaborada. O pagamento do referido benefício se dará de
forma integral, ou seja, independente do número de horas e/ou dias trabalhados.

C L Á US UL A 12ª – HOR AS DE S OB R E AV IS O
O empregado que for escalado pela E MPR E S A para permanecer em regime de
sobreaviso, previsto no artigo 244 da C LT, teráas horas sob este título, contadas à razã o
de 50% (cinqüenta por cento) do valor da hora normal.
Parágrafo Único – As horas relativas ao caput desta cláusula poderã o ser compensadas
no mê s da apuraçã o da ocorrê ncia, por iniciativa do empregado, considerando a mesma
razã o (meia hora de compensaçã o para cada hora de sobreaviso) desde que
previamente aprovada pelo superior imediato do empregado.

C L Á US UL A 13ª – AJ UDA DE C US TO DE TR ANS F E R ÊNC IA


A E MPR E S A efetuará o pagamento único equivalente a 02 (duas) remunerações
(C láusula 5ª) ao empregado(a) transferido(a) (artigo 470 da C LT), quando esta provocar
a mudança de domicílio para outro município e desde que a transferê ncia seja por
interesse e iniciativa da E MPR E S A.

C L Á US UL A 14ª – PR OGR AMA DE R E F E IÇ Ã O E AL IME NT AÇ Ã O


A E MPR E S A concederá a todos os seus empregados, sem limite salarial, a título de
Programa de R efeiçã o e Alimentaçã o, estes unificados a partir de 1º de novembro de
2011, o valor total de R $ 1.050,00 (mil e cinquenta reais) por mê s para os empregados,
através de cartã o magnético, conforme determina a legislaçã o vigente, na forma de
auxílio refeiçã o.
Parágrafo Primeiro – F ica acordado entre as partes que, em virtude da extinçã o da
cláusula 15ª – PR OGR AMA DE ALIME NTAÇ ÃO, do acordo 2010/2011, a unificaçã o dos
valores dos programas refeiçã o e alimentaçã o, estabelecida no caput da presente
cláusula, serácomposta da seguinte forma:

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Número do documento: 22112118171825800000003716056
a) O valor de R $ 881,68 (oitocentos e oitenta e um reais e sessenta e oito centavos),
referente ao programa de refeiçã o. E ste valor deverá ser utilizado como base para
apuraçã o do V ale Lanche disposto na cláusula 29ª LANC HE E M HOR A E X TR A
/PR OR R OGAÇ ÃO DE J OR NADA - do presente acordo.
b) O valor de R $ 168,32 (cento e sessenta e oito reais e trinta e dois centavos) referente
ao valor líquido da extinta cláusula 15ª – PR OGR AMA DE ALIME NTAÇ ÃO, do
acordo 2010/2011.
Parágrafo S egundo – F ica ajustado pelo presente acordo, que o empregado participará,
na forma da regulamentaçã o do Programa de Alimentaçã o do Trabalhador – PAT, com o
valor de R $ 2,00 (dois reais) por mê s, descontados em folha de pagamento.
Parágrafo Terceiro – O empregado poderá converter até 50% do valor do auxílio
refeiçã o em auxílio alimentaçã o e vice-versa, a cada 6 (seis) meses, entre os dias 01 e
31 de março e de 01 a 30 de setembro, permanecendo inalterado, neste caso, o critério
de participaçã o do empregado no valor total de R $ 2,00 (dois reais).
Parágrafo Quarto – E xcepcionalmente, em dezembro de 2018, a E MPR E S A concederá
a todos os empregados, auxílio refeiçã o e/ou alimentaçã o adicional, no valor de R $
1.050,00 (mil e cinquenta reais), além do previsto no caput desta cláusula.
Parágrafo Quinto – A partir de 1º de novembro de 2011, a E MPR E S A concederá a
todos os empregados, auxílio refeiçã o e/ou alimentaçã o adicional, no valor de R $ 525,00
(quinhentos e vinte e cinco reais), no início das férias do empregado, ou no primeiro
período de gozo para os casos de concessã o de férias fracionadas.

C L Á US UL A 15ª – C OMPL E ME NTAÇ Ã O A UX ÍL IO-AC IDE NTE


A título de C omplementaçã o de Auxílio Acidente, a E MPR E S A pagará a todos os
empregados que ficarem incapacitados para o trabalho por mais de 15 (quinze) dias, o
equivalente à diferença entre a sua remuneraçã o (cláusula 5ª) acrescida do adicional de
periculosidade e o valor do benefício a ser concedido a título de auxílio acidente pago
pela Previdê ncia S ocial, inclusive referente ao 13º salário, após aquele período e
enquanto durar o afastamento.
Parágrafo Primeiro – Para os empregados que estã o nas condições mencionadas no
caput, aposentados pela Previdê ncia S ocial e com a idade a partir de 60 anos, o referido
benefício será calculado entre a diferença de sua remuneraçã o (cláusula 5ª) e o valor do
benefício da sua aposentadoria pago pela Previdê ncia S ocial. E ntretanto, a condiçã o
estabelecida neste parágrafo cessaráapós o período de 12 (doze) meses.
Parágrafo S egundo – Os atestados médicos que indicarem afastamento do empregado
do trabalho deverã o ser apresentados a E MPR E S A, através de sua gerê ncia imediata,
no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, desde que nã o haja qualquer fato
impeditivo à apresentaçã o.

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Parágrafo Terc eiro – Aos empregados enquadrados na presente cláusula, inclusive aos
que jáse encontram afastados por Auxílio Acidente, fica garantido, a partir de 1º de
novembro de 2013, a concessã o de V ale R efeiçã o e/ou Alimentaçã o nas condições
estipuladas na cláusula 14ª do presente Acordo, pelo período máximo de 02 (dois) anos,
a contar da data do afastamento ou a partir do dia 1º de novembro de 2013 aos que jáse
encontram na condiçã o estipulada no caput desta cláusula.

C L Á US UL A 16ª – AUX ÍL IO-C R E C HE


A E MPR E S A concederá reembolso a título de Auxílio-C reche (pessoa física ou pessoa
jurídica), no valor até R $ 748,40 (setecentos e quarenta e oito reais e quarenta centavos)
para filhos(as), com idade inferior a 06 (seis) anos, de empregadas e de empregados
quando separados judicialmente, divorciados ou viúvos que mantenham a guarda do
filho.
Parágrafo Primeiro – Para os filhos que completarem a idade máxima estabelecida no
caput, será garantido que o referido reembolso seja realizado nos meses subsequentes
até o final do ano em que completar a referida idade.
Parágrafo S egundo – Para o reembolso à pessoa física é necessário o registro em
carteira na funçã o de Babá.
Parágrafo Terceiro – O reembolso só será concedido se o dependente nã o estiver
sendo contemplado na C láusula – Auxílio-Dependente E special (cláusula 17ª).

C L Á US UL A 17ª – AUX ÍL IO-DE PE NDE NTE E S PE C IAL


A E MPR E S A concederá, a título de auxílio ao dependente especial, 70% (setenta por
cento) do piso salarial da E MPR E S A (cláusula 7ª), por dependente, aos empregados (as)
que tenham filhos portadores de necessidades especiais, sem limite de idade, e sem
prejuízo de outros benefícios patrocinados pela E MPR E S A.
Parágrafo Primeiro – Anualmente os empregados deverã o apresentar atestado médico
constatando a deficiê ncia do dependente.
Parágrafo S egundo – Adicionalmente serã o reembolsadas as despesas com transporte
e escola para os dependentes citados no C aput desta cláusula, ficando esse valor
limitado a 70% (setenta por cento) do piso salarial (cláusula 7ª) praticado pela
E MPR E S A.
Parágrafo Terceiro – Nos comprovados casos de existê ncia de dependente especial, a
E MPR E S A repassará o equivalente a 50% (cinquenta por cento) do piso salarial
(cláusula 7ª) aos trabalhadores (as) abrangidos na cláusula 23ª, cujo contrato de trabalho
tenha sido rescindido a partir do ano de vigê ncia do presente Acordo e que já recebiam,
no momento do desligamento, os benefícios constantes nesta cláusula.

C L Á US UL A 18ª – INC E NTIV O À E DUC AÇ Ã O F OR MAL


A E MPR E S A concederábolsas de estudo de 50% (cinquenta por cento) para o curso de

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graduaçã o com limite mensal de R $ 2.075,59 e 100% para curso técnico com limite
mensal de R $ 1.037,79 e obedeceráaos seguintes critérios de elegibilidade:
a) E star o empregado na ativa;
b) Mínimo de 02 (dois) anos de trabalho na E MPR E S A;
c) Índice de avaliaçã o de desempenho favorável;
d) E star o curso relacionado à s atividades desenvolvidas na E MPR E S A;
e) Nã o ter sofrido medida disciplinar no último ano, a contar da data de solicitaçã o do
incentivo;
f) Parecer favorável do superior imediato.
Parágrafo Primeiro – A concessã o do Incentivo fica condicionada a aprovaçã o pela
Diretoria da E MPR E S A, devendo esta informar ao S INE R GIA-E S os beneficiários,
quando solicitado.
Parágrafo S egundo – A E MPR E S A decidirá no prazo máximo de 45 dias, a concessã o
do benefício a que alude a presente cláusula e, em igual prazo, em caso de
indeferimento ao pedido de concessã o do benefício, deverá manifestar-se no sentido de
informar ao empregado interessado, as razões da negativa.
Parágrafo Terceiro – A concessã o do benefício, ainda que já iniciado o curso, terá
efeito financeiro retroativo favorável ao empregado.

C L Á US UL A 19ª – MA TE R IAL E S C OL AR – C ONV ÊNIO


A E MPR E S A manterá convê nios com estabelecimentos comerciais, de modo a propiciar
a seus empregados, opcionalmente, meios para adquirir material escolar no primeiro mê s
de cada semestre do ano letivo, cujos gastos serã o parcelados em até 04 (quatro) vezes
e descontados em folha de pagamento, os quais ficam desde já autorizados, sendo que
nas épocas próprias faráa divulgaçã o dos convê nios firmados.

C L Á US UL A 20ª – AS S IS TÊNC IA MÉ DIC A E ODONTOL ÓGIC A


A empresa concederá a todos os seus empregados, Plano de Assistê ncia Médico,
Hospitalar e Odontológico oferecido pela E MPR E S A aos empregados, já adaptado à Lei
nº 9656/98.
Parágrafo Primeiro – O Plano de assistê ncia médico, hospitalar e odontológico,
obedecidas à s regras legais, deveráter cobertura a nível nacional, inclusive em relaçã o a
acidente de trabalho e quarto privativo.
Parágrafo S egundo – O plano de assistê ncia médico, hospitalar e odontológico, será
contratado na modalidade co-participativa de todos os seus usuários, no percentual de
20% (vinte inteiros por cento) do valor de tabela para consultas e exames simples
conforme regras próprias do plano. Para exames complexos e internações nã o haverá
co-participaçã o dos empregados, devendo ser observadas as regras próprias do plano.
Parágrafo Terceiro - Além das coberturas básicas da Agê ncia Nacional de S aúde –

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ANS , o Plano Médico-Hospitalar oferecerá cobertura complementar, de acordo com as
regras próprias, para os seguintes procedimentos exemplificativos: psicoterapia,
psicologia, hidroterapia, fonoaudiologia e psicopedagogia.
Parágrafo Quarto - O Plano Odontológico prevê a co-participaçã o dos usuários (titulares
ou nã o), quando de sua utilizaçã o, no percentual de 20% (vinte inteiros por cento) do
valor de tabela para procedimentos odontológicos, devendo ser observadas as regras
próprias do plano. Para os tratamentos preventivos nã o haverá co-participaçã o do
empregado.
Parágrafo Quinto – Os procedimentos de ortodontia e com materiais cerâ micos serã o
cobertos conforme regras próprias do Plano Odontológico, com co-participaçã o de 20%
para os empregados. Os implantes dentários, se realizados na rede referenciada, terã o
preços inferiores aos praticados para tratamentos fora do convê nio, de acordo com as
regras próprias do plano.
Parágrafo S exto - A E MPR E S A garantiráque a operadora contratada para administrar e
oferecer o novo Plano de ativos de Assistê ncia Médico-Hospitalar e Odontológico
disponibilizará plano específico, também adaptado à Lei nº 9656/98, abrangendo
aposentados e agregados.
Parágrafo S étimo - O referido plano, no que diz respeito aos aposentados e agregados,
será auto-sustentável apenas e tã o somente pelas mensalidades de seus participantes,
nã o havendo contribuiçã o por parte da E MPR E S A, que a este efeito utilizará a mesma
rede referenciada do plano dos ativos, observadas as regras próprias da operadora
contratada, e com tabelas negociadas por faixa etária, tudo de acordo com as regras
próprias do citado plano.
Parágrafo Oitavo – A E MPR E S A se compromete a divulgar as tabelas de
procedimentos médicos, hospitalares e odontológicos para todos os abrangidos por essa
cláusula e suas alterações quando houver.
Parágrafo Nono - F ica garantido que serã o contemplados pelo benefício do Plano de
Assistê ncia Médico-Hospitalar e Odontológico todos os empregados, esposas(os) ou
companheira(o), filhos solteiros até 21 (vinte e um) anos, filhos cursando curso de
graduaçã o até 24 (vinte e quatro) anos, filhos inválidos enquanto durar a invalidez,
enteados e tutelados dependentes nos mesmos limites de idade dos filhos. Os
empregados solteiros, admitidos até o início da vigê ncia do plano Bradesco, poderã o
incluir como dependentes a mã e, e o pai inválido.
Parágrafo Décimo – O pagamento dos reembolsos médicos e odontológicos
apresentados a E MPR E S A deverã o ser efetuados em folha de pagamento até, no
máximo, o mê s subseqüente a data de apresentaçã o, desde que seja coberto pela C NU
Unimed (saúde) / S ulAmérica (odonto) ou previsto na Agê ncia Nacional de S aúde – ANS .
Parágrafo Décimo Primeiro – F ica garantido que o translado de urgê ncia e emergê ncia
entre hospitais seráde responsabilidade do plano de saúde.

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Parágrafo Décimo S egundo – E m caso de falecimento do titular, fica garantido a seus
dependentes (Parágrafo Nono) a continuidade do atendimento do plano de assistê ncia
médico, hospitalar e odontológico por um período de 01(um) ano.

C L Á US UL A 21ª – F OR NE C IME NTO DE ME DIC AME NTOS E V AC INAS


A E MPR E S A oferecerá aos empregados ativos e a seus dependentes o benefício de
auxílio farmácia, vinculado à utilizaçã o na rede de farmácias e laboratórios conveniados.
Parágrafo Primeiro - O benefício de auxílio farmácia consistirá em um subsídio pago
pela E MPR E S A, de 40% (quarenta inteiros por cento) do valor dos medicamentos.
Parágrafo S egundo - A E MPR E S A arcarácom 80% (oitenta inteiros por cento) do custo
dos medicamentos necessários ao tratamento de doenças, nos casos onde o diagnóstico
médico as considere crônicas.
Parágrafo Terceiro - Nos casos onde nã o houver na localidade, farmácia credenciada
ou quando a farmácia credenciada nã o estiver de plantã o ou ainda, quando o
equipamento que processa o desconto nã o estiver disponível, a empresa fará o
reembolso dos medicamentos, diretamente ao trabalhador.
Parágrafo Quarto – O pagamento dos reembolsos apresentados a E MPR E S A deverá
ser efetuado em folha de pagamento até, no máximo, o mê s subsequente a data de
apresentaçã o.
Parágrafo Quinto – A E MPR E S A cobrirá integralmente todas as vacinas que nã o sã o
dadas no setor público, para crianças até 7 anos de idade.

C L Á US UL A 22ª – C OMPL E ME NTAÇ Ã O A UX ÍL IO-DOE NÇ A


A título de C omplementaçã o de Auxilio Doença, a E MPR E S A pagará a todos os
empregados que ficarem incapacitados para o trabalho por mais de 15 (quinze) dias, o
equivalente à diferença entre a sua remuneraçã o (cláusula 5ª) acrescida do adicional de
periculosidade e o valor do benefício a ser concedido a título de auxilio doença pago pela
Previdê ncia S ocial, inclusive referente ao 13º salário, após aquele período e enquanto
durar o afastamento.
Parágrafo Primeiro – Para os empregados que estã o nas condições mencionadas no
caput, aposentados pela Previdê ncia S ocial e com a idade a partir de 60 anos, o referido
benefício será calculado entre a diferença de sua remuneraçã o (cláusula 5ª) e o valor do
benefício da sua aposentadoria pago pela Previdê ncia S ocial. E ntretanto, a condiçã o
estabelecida neste parágrafo cessaráapós o período de 12 (doze) meses.
Parágrafo S egundo – Os atestados médicos que indicarem afastamento do empregado
do trabalho deverã o ser apresentados a E MPR E S A, através de sua gerê ncia imediata,
no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, desde que nã o haja qualquer fato
impeditivo à apresentaçã o.
Parágrafo Terceiro – Aos empregados enquadrados na presente cláusula, inclusive aos

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que já se encontram afastados por Auxílio Doença, fica garantido, a partir de 1º de
novembro de 2013, a concessã o de V ale R efeiçã o e/ou Alimentaçã o nas condições
estipuladas na cláusula 14ª do presente Acordo, pelo período máximo de 02 (dois) anos,
a contar da data do afastamento ou a partir do dia 1º de novembro de 2013 aos que jáse
encontram na condiçã o estipulada no caput desta cláusula.

C L Á US UL A 23ª – B E NE F ÍC IOS DE A S S IS TÊNC IA MÉ DIC A, ODONTOL ÓGIC A ,


S E GUR O DE V IDA E DE S P E S AS C OM ME DIC AME NTOS AOS TR AB AL HADOR E S
ADMITIDOS ATÉ 31/12/1990
Os empregados admitidos pela E MPR E S A até 31/12/1990, farã o jus na forma de direito
adquirido, aos benefícios da assistê ncia médica, odontológica, medicamental e seguro
de vida, custeados integralmente pela empresa (OR I-BE N-01 de 1986, R E S 289/86, R E S
020/88, R E S -083/89, R E S -303/1986, R E S -273/89, C IR C ULAR E S -DA 036/85 e 048/85 e,
suas demais alterações posteriormente praticadas), sendo que a concessã o de tais
benefícios poderá se dar nas mesmas formas praticadas atualmente para os
empregados ativos.

C L Á US UL A 24ª – C ONTINUIDADE DE TR A TAME NTO MÉ DIC O E ODONTOL ÓGIC O


AOS DE S L IGADOS DA E MPR E S A
A E MPR E S A concederá, aos trabalhadores que se desligarem da empresa por iniciativa
própria ou por interesse da mesma e nã o contemplados pela cláusula 23º e seus
dependentes, a continuidade dos benefícios médico e odontológico, a fim de garantir a
continuidade de tratamento aos que estiverem submetidos por orientaçã o de profissional
devidamente habilitado, mediante apresentaçã o de atestado médico/odontológico.
Parágrafo Único – O beneficio constante no “caput” da presente cláusula será mantido
por, no máximo, 06 (seis) meses, a contar da data do desligamento do trabalhador.

C L Á US UL A 25ª – B E NE F ÍC IOS AOS APOS E NTADOS


A E MPR E S A repassará mensalmente, a todos os aposentados nã o abrangidos pela
cláusula 23ª, o equivalente a R $ 552,43 (quinhentos e cinquenta e dois reais e quarenta
e trê s centavos) para cada ex-empregado desligado por aposentadoria, destinados à
cobertura com despesas assistenciais, tais como: assistê ncia médica, odontológica,
medicamentos, seguro de vida.
Parágrafo Primeiro – Nos comprovados casos de existê ncia de dependente especial, a
E MPR E S A repassaráo equivalente a 70% do piso salarial (cláusula 7ª).
Parágrafo S egundo – F ica acordado que será deduzida do valor mencionado no caput
desta cláusula, a parcela relativa ao seguro de vida, garantindo ao ex-empregado
desligado por aposentadoria a cobertura do seguro de vida conforme a apólice mantida
pela E MPR E S A.

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C L Á US UL A 26ª – S E GUR O DE V IDA E AUX ÍL IO F UNE R AL
A E MPR E S A participará com 100% (cem por cento) do prê mio de seguro de vida em
grupo dos empregados ativos, conforme plano de seguro em vigor, até o valor
equivalente a 24 (vinte e quatro) remunerações.
Parágrafo Primeiro – A E MPR E S A se compromete a contratar seguro de vida em grupo
com garantia de capital mínimo de R $ 68.928,11 (sessenta e oito reais cinco mil,
seiscentos e quarenta e cinco reais e oitenta e dois centavos) para todos os
empregados(as).
Parágrafo S egundo - Na hipótese de falecimento do empregado, a E MPR E S A
concederá ao cônjuge ou ascendente ou descendente responsável, o valor de R $
6.433,24 (seis mil, quatrocentos e trinta e trê s reais e vinte e quatro centavos) a título de
Auxílio-F uneral.
Parágrafo Terceiro – A E mpresa se compromete a aplicar anualmente à apólice de
seguro dos trabalhadores(as) aposentados(as) a que fazem jus ao benefício, correçã o
dos valores pelo índice salarial negociado nos AC T’s da E DP/E S .

C L Á US UL A 27ª - INC E NTIV O À APOS E NTADOR IA


F ica assegurado a todos os empregados admitidos até 31/12/81 o Auxílio Incentivo à
Aposentadoria, previsto nas R esoluções nº s 478/85 e 150/89, alteradas pela R D de
26/01/93, que deverá ser pago por ocasiã o da rescisã o do C ontrato de Trabalho,
independentemente do motivo do desligamento, pelo seguinte critério:
S erá considerada a proporcionalidade de acordo com o tempo de contribuiçã o ao INS S
devidamente comprovado até 31/10/96, sendo para homens na relaçã o de x/35 avos e
x/25 avos, respectivamente para tipo de aposentadoria comum ou especial e para mulher
x/30 avos e x/25 avos, respectivamente para tipo de aposentadoria comum ou especial,
onde x representa o tempo de contribuiçã o ao INS S . O valor encontrado nesta
proporcionalidade será convertido em quantidade de salários fixos de cada empregado,
daquela data, de acordo com a seguinte fórmula:
AIA acordado (em valor) = (At ) x Tc
Tn
Onde:
- At = AIA total = (12 x R M) + 6 (R M – V BINS S )
- RM = R emuneraçã o (S alário fixo + ADL + AT S em 31/10/96)
- V BINS S = Valor do benefício do INS S em 31/10/96
- Tc = Tempo de contribuiçã o (em meses) ao INS S até 31/10/96
- Tn = Tempo de serviço necessário para aposentadoria (em meses), conforme
acima.
Parágrafo Primeiro – O valor encontrado no critério acima serádividido pelo salário fixo
do empregado em 31/10/1996.

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Parágrafo S egundo – O número de salários fixos apurados na forma do parágrafo
primeiro, será multiplicado pelo salário fixo vigente na data da rescisã o contratual do
empregado.
Parágrafo Terceiro – Nã o terã o direito ao AIA os empregados que forem demitidos da
E MPR E S A por justa causa.

C L Á US UL A 28ª – HOR AS E X TR AS
A E MPR E S A efetuará o pagamento das horas extraordinárias com base nos
procedimentos em vigor, nos seguintes percentuais:
DIAS ÚTE IS - Duas primeiras horas 50% (cinqüenta por cento)
- E xcedente de duas horas 75% (setenta e cinco por cento)
S Á BADOS , DOMINGOS e F E R IADOS 100% (cem por cento).
A jornada semanal de trabalho permanecerá de no máximo 40 horas e que as horas
extras serã o calculadas mediante aplicaçã o do divisor de 220 horas/mensais
(considerando o DS R nesse total de horas), com exceçã o dos empregados que
cumprirem jornada de 06 (seis) horas diárias, para os quais se aplicará o divisor de 180
(cento e oitenta) horas/ mensais.
Parágrafo Primeiro – A E MPR E S A pagará as horas extraordinárias em dinheiro ou
mediante compensaçã o a razã o de 02 (duas) horas de descanso remunerado por hora
extraordinária realizada.
Parágrafo S egundo – A partir de dezembro/2014, as horas extras trabalhadas aos
domingos serã o quitadas no mê s subsequente a prestaçã o dos serviços, com o adicional
de 100%. E sta condiçã o será aplicada a todos os funcionários, exceto à queles que
trabalham em escala de revezamento. Independente das regras ora estabelecidas, será
mantido o Banco de Horas conforme condições estabelecidas nesta cláusula.
Parágrafo Terceiro - As horas excedentes à jornada normal de trabalho serã o levadas a
crédito do banco de horas para compensaçã o, sendo quitadas no terceiro mê s
subsequente ao mê s de realizaçã o das horas extras, e assim sucessivamente, gerando
a possibilidade de compensaçã o entre o mê s de realizaçã o das horas extras e o mê s de
pagamento, através do abatimento das horas negativas realizadas diariamente neste
período, conforme exemplo:

MÊS R E AL IZAÇ Ã O PE R IODO DE MÊS DE


C ONPE NS AÇ Ã O P AG AME NTO
J ANE IR O F E V E R E IR O/MAR Ç O ABR IL
F E V E R E IR O MAR Ç O/ABR IL MAIO
MAR Ç O ABR IL/MAIO J UNHO
ABR IL MAIO/J UNHO J ULHO
MAIO J UNHO/J ULHO AGOS TO

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J UNHO J ULHO/AGOS TO S E TE MBR O
J ULHO AGOS TO/S E TE MBR O OUTUBR O
AGOS TO S E TE MBR O/OUTUBR O NOV E MBR O
S E TE MBR O OUTUBR O/NOVE MBR O DE ZE MBR O
OUTUBR O NOV E MBR O/DE ZE MBR O J ANE IR O
NOV E MBR O DE ZE MBR O/J ANE IR O F E V E R E IR O
DE ZE MBR O J ANE IR O/F E V E R E IR O MAR Ç O

Parágrafo Quarto – A definiçã o quanto ao dia da compensaçã o será objeto de acordo


entre a gerê ncia da área e o empregado, no mínimo 48 (quarenta e oito) horas antes do
início.
Parágrafo Quinto – A E MPR E S A adotará os procedimentos previstos na Lei n.º
9.601/98, e alterações nela introduzidas posteriormente, com relaçã o ao Banco de
Horas, nos termos delineados no parágrafo primeiro.
Parágrafo S exto – No caso de desligamento, o saldo acumulado negativo do Banco de
Horas seráassumido pela empresa e se tiver saldo acumulado positivo serápago;
Parágrafo S étimo – Os feriados trabalhados, abrangidos por escala de revezamento,
serã o pagos no mê s subsequente, com adicional de 100%.
Parágrafo Oitavo – Os feriados nacionais trabalhados, tais como: Ano Novo, S exta-
F eira S anta, Tiradentes, Dia do Trabalhador, Dia da Independê ncia, Nossa S enhora
Aparecida – Padroeira do Brasil, F inados, Proclamaçã o da R epública, Natal e Dia de
E leições Gerais, excetuando terça-feira de carnaval e C orpus C hristi, serã o pagos no
mê s subsequente, com adicional de 100%, tendo como abrangê ncia todos/as os/as
trabalhadores/as, com exceçã o aos que laboram em turno ininterrupto de revezamento,
cujo a regra específica estáestabelecida no Parágrafo 6º da C láusula 30ª.
Parágrafo Nono – Os empregados lotados no C entro Operativo de C arapina – C OC
ficam dispensados da marcaçã o do ponto no horário do almoço, ficando-lhes assegurado
o intervalo mínimo de uma hora para repouso e alimentaçã o.
Parágrafo Décimo – No que se refere a tolerâ ncia do ponto eletrônico na entrada e
saída dos(as) trabalhadores(as), nã o serã o descontadas nem computadas como jornada
extraordinária as variações de horário no registro de ponto nã o excedentes de 10
minutos, observado o limite máximo de 20 minutos diários.
Parágrafo Décimo Primeiro – A empresa manterá o controle de ponto atualmente
praticado, ficando assim dispensada a impressã o de comprovante de registro no relógio
ponto, conforme determina a Portaria 1.510/09 em seu artigo 4.º , inciso III. O sistema de
marcaçã o de ponto da empresa atende as demais orientações constantes na referida
portaria e na Portaria 373/11 do Ministério do Trabalho e E mprego.

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C L Á US UL A 29ª – L A NC HE E M HOR A E X T R A /PR OR R OG AÇ Ã O DE J OR NADA
O empregado (a) que, após o horário normal de trabalho, fizer horas extras consecutivas,
fará jus ao recebimento de vale-lanche, relacionado à hora extra, conforme descrito nos
parágrafos abaixo.
Parágrafo Primeiro – Para os dias úteis (segunda-feira à sexta-feira), a partir da 2ª
(segunda) hora extra consecutiva será devido 01 (um) vale-lanche por dia aos
empregados (as), correspondente ao valor nominal mensal do auxílio refeiçã o dividido
pelos 22 dias úteis do mê s.
Parágrafo S egundo – Para sábados, domingos, feriados e nos dias de folga quando o
empregado laborar em turno de revezamento, a partir da 4ª (quarta) hora extra
consecutiva, s erá devido 01 (um) vale-lanche por dia, correspondente ao valor nominal
mensal do auxílio refeiçã o dividido pelos 22 dias úteis do mê s.
Parágrafo Terceiro – Ainda, para os sábados, domingos, feriados e nos dias de folga
quando o empregado laborar em turno de revezamento, a partir da 6ª (sexta) hora extra
realizada s erá devido o 2º (segundo) vale-lanche por dia, correspondente ao valor
nominal mensal do auxílio refeiçã o dividido pelos 22 dias úteis do mê s.
Parágrafo Quarto – Nos casos em que houver labor extraordinário entre 01 (uma) hora
extra e 2 (duas) horas que fora estabelecido no parágrafo primeiro e segundo, será
devido 50% (cinqüenta por cento) do valor referente ao tíquete alimentaçã o/refeiçã o, de
cada caso específico.
Parágrafo Quinto – Para a apuraçã o dos valores de vale-lanche, estabelecidos nesta
cláusula, deveráser observado o disposto na cláusula 14ª, Parágrafo Primeiro, item a, do
presente acordo.

C L Á US UL A 30ª – TUR NO ININTE R R UPTO DE R E V E ZAME NTO


C onforme previsto no artigo 7º , inciso X IV , segunda parte, da C onstituiçã o F ederal, fica
estabelecida a jornada de 08 (oito) horas para o trabalho realizado em turnos
ininterruptos de revezamento.
Parágrafo Primeiro – A E MPR E S A permanecerá com a quinta turma nos aludidos
serviços considerados ininterruptos, mantida, porém, a jornada diária de 08 (oito) horas,
compensando as 02 (duas) horas excedentes em 06 (seis) horas por folgas semanais,
totalizando a média mensal de 144 horas de trabalho, conforme escala abaixo:

DIA DO MÊS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
DIAS DA S E MANA S T Q Q S S D S T Q
TUR MA A 1 1 2 2 3 3 D D D D
TUR MA B 2 2 3 3 D D D D 1 1
TUR MA C 3 3 D D D D 1 1 2 2
TUR MA D D D 1 1 2 2 3 3 D D
TUR MA E D D D D 1 1 2 2 3 3

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Parágrafo S egundo – C onsidera-se trabalho realizado em turnos ininterruptos de
revezamento o que atenda aos seguintes requisitos concomitantemente:
a) E scalas abrangendo trabalho em 24 (vinte e quatro) horas diárias, sem qualquer
intervalo;
b) E scalas contínuas ao longo do mê s/ano, isto é, cobrindo todos os dias sem
exceçã o, do mê s/ano de trabalho;
c) C ada empregado que conste de uma determinada escala deve revezar em todos
os 03 (trê s) horários constantes da mesma.
Parágrafo Terceiro – O regime de trabalho a ser implantado decorrerá exclusivamente
da condiçã o especial de trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento.
Parágrafo Quarto – Na hipótese da necessidade de implantar novos turnos ininterruptos
de revezamento, sendo estes independentes dos atualmente existentes nos órgã os, a
implantaçã o dar-se-ános termos da C onstituiçã o F ederal, na forma prevista no artigo 7º ,
inciso X IV , com a participaçã o do S indicato.
Parágrafo Quinto – Na hipótese de necessidade do serviço, as equipes poderã o ser
remanejadas, mantendo, porém, a média mensal de 144 (cento e quarenta e quatro)
horas, sem prejuízo das folgas previstas.
Parágrafo S exto – O trabalho nos feriados municipais, estaduais e federais, inclusive os
dias de “Terça-F eira de C arnaval”, C orpus C hristi e Dia de E leições Gerais, mesmo que
que coincidam com o domingo, serã o considerados como extraordinário, para fins de
remuneraçã o e pagos no mê s subsequente com adicional de 100%.
Parágrafo S étimo – A empresa concederáa todos os trabalhadores abrangidos por esta
cláusula um vale-lanche no valor de R $ 13,60 (treze reais e sessenta centavos) por dia
que o empregado estiver escalado para laborar no horário de 22:00 à s 06:00.

C L Á US UL A 31ª – TR ANS POR TE DE E MPR E G ADOS


A E MPR E S A concederá, nos termos da Lei n.º 7.418/85 e do Decreto n.º 95.247/87,
vale-transporte a todos empregados que assim optarem, sendo que desconto decorrente
nã o poderá exceder a 4,50% (quatro vírgula cinqüenta por cento) do salário básico do
empregado beneficiado, independentemente de sua data de admissã o.

C L Á US UL A 32ª – AB ONO INDE NIZATÓR IO


E m razã o dos resultados obtidos pela companhia no ano de 2018, em caráter de
exceçã o, a E MPR E S A compromete-se a pagar, no mê s de janeiro de 2019, aos seus
empregados ativos, que laboraram no ano de 2018, e que foram admitidos até
31/10/2018, um Abono Indenizatório Individual no valor de R $ 700,00 (setecentos reais).
Parágrafo Único: Tratando-se de Abono de natureza indenizatória, sem caráter de
habitualidade, os valores pagos nã o se equiparam ou incorporam ao salário, para

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quaisquer fins ou efeitos, nã o constituindo, assim, base de incidê ncia de encargos
trabalhistas ou previdenciários.

C L Á US UL A 33ª - INDE NIZAÇ Ã O APOS E NTADOR IA


A E MPR E S A compromete-se a nã o efetuar desligamento de empregado(a) que estiver a
menos de 24 (vinte e quatro) meses para o recebimento de qualquer benefício de
aposentadoria.
Parágrafo Primeiro. Nã o obstante o disposto no “caput” desta cláusula, caso vier a
ocorrer desligamento de empregado(a) nessa condiçã o, a E MPR E S A indenizará
adicionalmente com os valores correspondentes as mensalidades restantes da
E NE R PR E V (parte da E MPR E S A e parte do E mpregado) e do INS S (naquilo que for
devido pelo(a) trabalhador(a)), pelo período necessário para o início do recebimento de
qualquer benefício de aposentadoria, desde que nã o seja superior a 24 (vinte e quatro)
meses. E sclareça-se que ambas as situações (E NE R PR E V e INS S ) poderã o ocorrer
separadamente (caso játenha adquirido um dos benefícios) ou concomitantemente.
Parágrafo S egundo – A E MPR E S A concederá, também, ao empregado(a) desligado(a)
sem justa causa, inclusive aos atuais dependentes no plano médico, que se enquadre na
situaçã o prevista no caput desta cláusula, a manutençã o de plano médico, similar ao
contratado para os empregados ativos, pelo período faltante para o início do recebimento
de qualquer benefício de aposentadoria, ficando, porém, esta concessã o limitada ao
período máximo de 12 (doze) meses.

C L Á US UL A 34ª – L IB E R AÇ Ã O DE DIR IGE NTE S S INDIC AIS


Para tratar de assuntos de interesse da categoria que representam, a E MPR E S A
liberará, em tempo integral, 05 (cinco) dirigentes para o S INE R GIA-E S , sem prejuízo de
suas funções e remuneraçã o (cláusula 5ª).
Parágrafo Único – E ventuais solicitações de liberaçã o de outros dirigentes do
S INDIC ATO signatário deste Acordo, para participaçã o em eventos, estudos e projetos
de interesse da categoria que representa, deverã o ser formalizadas e endereçadas à
E MPR E S A, com antecedê ncia mínima de 72 (setenta e duas) horas, de modo a permitir
a avaliaçã o de cada caso e seu possível atendimento.

C L Á US UL A 35ª – ME NS AL IDADE S INDIC A L /S INE R GIA-E S


A E MPR E S A compromete-se a descontar em folha de pagamento de seus empregados,
o valor, a partir de fevereiro de 2019 limitado a R $ 120,00 (cento e vinte reais) mensal,
referente à mensalidade sindical expressamente autorizada pelos empregados que
deverá ser depositada na conta corrente do S inergia-E S , Banco BANE S TE S (021),
agê ncia 107, conta corrente nº 11252707, até o 5º dia útil de cada mê s, enviando a
relaçã o nominal com os respectivos valores dos descontos efetuados dos empregados e
os depósitos identificáveis ao S inergia-E S .

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A empresa repassará ainda os valores aprovados extraordinariamente, nos termos e
condições estabelecidas e deliberadas em Assembleia Geral, para atender necessidades
excepcionais e nas negociações.
Parágrafo Único – Neste procedimento a E mpresa será mera repassadora dos valores
descontados.

C L Á US UL A 36ª – NE GOC IAÇ Ã O PE R MANE NTE


A E MPR E S A e o S INDIC AT O se comprometem a realizar reuniões, com periodicidade
máxima bimestral, a fim de acompanhar a boa aplicaçã o deste acordo, bem como,
estabelecer um permanente diálogo sobre os interesses da categoria profissional
representada.
Parágrafo Primeiro – As partes se comprometem a discutir a política de relacionamento
sindical, ficando acordado desde já, que nã o haverá qualquer desconto na remuneraçã o
do empregado, quando da participaçã o em assembleias.
Parágrafo S egundo – As partes, para o exercício desse procedimento, deverã o
encaminhar mediante ofício, com antecedê ncia de quinze dias, a pauta dos assuntos a
serem tratados.

C L Á US UL A 37ª – L IC E NÇ A P ATE R NIDADE E POR PE R DA DE DE PE NDE NTE


A empresa concederá aos seus trabalhadores (as) licença de 5 (cinco) dias úteis, a
contar do dia do acontecimento, nos casos de nascimento de filhos (as) e falecimento de
seus dependentes.

C L Á US UL A 38ª – P AR C E L AME NTO DE F É R IAS


A empresa procederá o fracionamento do período das férias adquiridas, conforme a
legislaçã o vigente, inclusive aos trabalhadores com idade acima de 50 (cinquenta) anos,
quando o mesmo for solicitado.

C L Á US UL A 39ª - P A GAME NTO DO 13º S AL Á R IO


F ica acordado que o pagamento da primeira parcela do 13º (décimo terceiro) salário, por
ocasiã o das férias, poderá ocorrer entre os meses de janeiro a junho de cada ano, por
opçã o do empregado.

C L Á UL UL A 40ª – AB ONO PE C UNIÁ R IO


A E MPR E S A se compromete a cumprir a legislaçã o em vigor sobre o tema, garantindo
inclusive a conversã o em dinheiro de 1/3 (um terço) dos dias de férias a que o(a)
empregado(a) tem direito, quando for por opçã o do(a) trabalhador(a), independente da
concordâ ncia do empregador.

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C L Á US UL A 41ª – TA X A AS S IS TE NC IAL /NE GOC IA L
E m compensaçã o à s condições operacionais neste Acordo C oletivo de Trabalho (AC T) e
como retribuiçã o à assistê ncia especializada e representativa, observadas as
formalidades, demais providê ncias e recursos despendidos das negociações trabalhistas
anuais, conforme aprovado em assembleia, a empresa abrangida por este instrumento
promoverá o desconto do valor correspondente a 1,5% (um vírgula cinco por cento) do
salário base por mê s e s omente nos mes es de janeiro, março, maio, julho, s etembro
e novembro de 2019, do(a) empregado(a) nã o associados ao S INE R GIA-E S , limitado o
valor a R $ 100,00 (cem reais), repassando os valores apurados até o 5º dia útil de cada
mê s para a conta corrente do S INE R GIA-E S , no Banco Banestes (021) – Agê ncia 107 –
C onta C orrente 11252707 ou diretamente ao S inergia-E S .
Parágrafo Primeiro: O valor mensal desta Taxa Assistencial/Negocial abrangerá
somente os salários nominais contratuais, excetuando qualquer outro valor recebido pelo
empregado, tais como férias individuais, adicional constitucional, gratificaçã o natalina,
Participaçã o nos Lucros e ou R esultados, adicionais fixos ou variáveis e das parcelas do
13º S alário, sendo que a aludida Taxa somente será descontada de todos(as)
trabalhadores(as) nã o sindicalizados.
Parágrafo S egundo: Os descontos em folha de pagamento previstos no caput e no
Parágrafo Primeiro nã o serã o efetuados caso o(a) empregado(a), individualmente,
expresse sua oposiçã o ao desconto diretamente ao S INE R GIA-E S , o que poderá ser
feito pessoalmente, ou por carta simples, ou por carta com aviso de recebimento “AR ”,
podendo ser uma vez ou para cada evento até o dia 10 (dez) de cada mê s previsto para
o desconto, sendo que, para efeito de carta simples ou “AR ”, será observada a data da
postagem.
Parágrafo Terceiro: E m atendimento à Orientaçã o nº 03 (trê s) da C oordenadoria
Nacional da Liberdade S indical (C ONALIS ) do Ministério Público do Trabalho, o Direito
de Oposiçã o descrito no Parágrafo S egundo poderá ser exercido em qualquer tempo,
resguardando o mê s do evento já vencido, que nã o poderá ser objeto de pedido de
objeçã o retroativo, garantindo desta forma a ausê ncia dos descontos nos meses
declarados na carta de objeçã o.
Parágrafo Quarto: O S INE R GIA-E S promoverá divulgaçã o da presente cláusula no site
www.sinergia-es.org.br, e providenciaráuma cartilha contendo todo o Acordo C oletivo de
Trabalho e distribuirá para os(as) trabalhadores(as), viabilizando assim o exercício do
direito a oposiçã o.
Parágrafo Quinto: Para efeito de controle do S INE R GIA-E S , a empresa se compromete
a remeter ao sindicato laboral, no prazo de 10 (dez) dias após os descontos realizados
nos meses descritos no C aput, a relaçã o, de forma ordenada, da qual conste o nome do
empregado e o valor da contribuiçã o.
Parágrafo S exto: Por se tratar de cláusula para gestã o do S INE R GIA-E S , a

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responsabilidade pela instituiçã o, percentuais de cobrança, abrangê ncia do desconto e a
comunicaçã o por ofício com a listagem dos(as) trabalhadores(as) que se opuseram a
contribuiçã o da taxa assistencial/negocial, até o dia 10 de cada mê s do referido
desconto, conforme caput, para o S etor de R ecursos Humanos é do sindicato, ficando
isenta a empresa.

C L Á US UL A 42ª – HOMOL OGAÇ Ã O DE R E C IS Ã O DE C ONTR ATO


A E MPR E S A se compromete a fazer no S INDIC AT O as homologações das rescisões
dos contratos de trabalho de todos os trabalhadores associados ao S INE R GIA-E S e com
mais de 01 (um) ano de trabalho ininterrupto.
Parágrafo Único – Nas homologações das rescisões dos contratos de trabalho dos
trabalhadores nã o associados ao S INE R GIA-E S , ficará facultado sua realizaçã o no
S INDIC ATO mediante custeio por parte do trabalhador ou da E MPR E S A.

C L Á US UL A 43ª – NE GOC IAÇ Ã O C OL E TIV A


A E MPR E S A se compromete que todas as negociações coletivas e/ou específicas serã o
feitas exclusivamente com o S INE R GIA-E S , ficando assegurado que o presente Acordo
C oletivo de Trabalho é válido para todos os empregados representados pelo
S INDIC ATO.

C L Á US UL A 44ª – GE S TANTE S E L AC T ANTE S


A E MPR E S A se compromete a nã o manter trabalhando em locais insalubres funcionárias
grávidas e lactantes.

C L Á US UL A 45ª – MUL TA
No caso de descumprimento por qualquer das partes das obrigações assumidas no
presente Acordo C oletivo de Trabalho, a parte descumpridora pagaráà outra, a título de
multa, o valor de 5% (cinco por cento) do piso salarial (C láusula 7ª), por infraçã o e por
empregado.

C L Á US UL A 46ª – DO F OR O
F ica eleito o F oro da C idade de V itória – E S , para dirimir quaisquer dúvidas oriundas do
presente Acordo C oletivo de Trabalho.
As partes se comprometem a cumprir e fazer cumprir o presente Acordo, em todos os
seus termos e condições durante o prazo de sua vigê ncia.
E , por estarem as partes justas e de acordo, firmam o presente Acordo C oletivo de
Trabalho em 03 (trê s) vias, de igual teor e forma, para um sóefeito.

V itória, 3 de janeiro de 2019.

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E DP E S PIR ITO S ANTO DIS TR IB UIÇ Ã O DE E NE R GIA S .A.
C NPJ nº 28.152.650/0001-71

S INE R GIA-E S
C NPJ nº 27.398.841/0001-55

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Acordo Coletivo de Trabalho que, entre si celebram, na forma abaixo, de um lado a EDP
ESPIRITO SANTO DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA S.A. (nova denominação social de
ESPIRITO SANTO CENTRAIS ELETRICAS S.A. – ESCELSA), inscrita no CNPJ sob o nº
28.152.650/0001-71, com sede na Praça Costa Pereira, nº 210, 3º andar - Centro -
Vitória - ES – Brasil - CEP 29010-080, doravante denominada EMPRESA, neste ato,
representada por seus representantes legais abaixo assinados e, do outro lado o
SINDICATO DOS TRABALHADORES NO SETOR DE ENERGIA E GÁS E NAS
EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS NO SETOR DE ENERGIA E GÁS NO
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO – SINERGIA-ES (sob registro sindical nº SD 77674)
inscrito no CNPJ nº 27.398.841/0001-55, situado na Avenida Lourival Nunes, 486 –
Jardim Limoeiro – Serra – ES, Cep. 29164-050, a seguir denominado SINDICATO, neste
ato, representado por seu Presidente Edson Wilson Bernardes França.

CLÁUSULA 1ª – ABRANGÊNCIA
O presente acordo abrange todos os(as) empregados(as) da EMPRESA, pertencentes à
categoria representada pelo Sindicato dos Trabalhadores no Setor de Energia e Gás
e nas Empresa Prestadoras de Serviços no Setor de Energia e Gás no Estado do
Espírito Santo – SINERGIA-ES, ao final assinado, em sua respectiva base territorial.

CLÁUSULA 2ª – DATA-BASE
A data-base dos empregados da EMPRESA fica mantida no dia 1º de outubro.

CLÁUSULA 3ª – VIGÊNCIA DO ACORDO


O presente Acordo terá vigência de 01 de outubro de 2019 a 30 de setembro de 2020.

CLÁUSULA 4ª – REAJUSTE SALARIAL


A EMPRESA concederá aos seus empregados classificados nos cargos: Operacional
Técnico, Operacional Administrativo e Profissional, a partir de 1º de outubro de 2019,
reajuste salarial de 3,39% (três vírgula trinta e nove por centos), com base no salário de
30/09/2019.
Parágrafo Primeiro – Aos empregados que ocupam os cargos de Especialistas,
Consultores e Gestores Operacionais que recebem salários até R$ 11.678,90, a
EMPRESA concederá um reajuste salarial de 3,39% (três vírgula trinta e nove por cento),
a partir de 1º de outubro de 2019, com base no salário de 30/09/2019.
Parágrafo Segundo – Com o reajuste mencionado no “caput” desta cláusula, fica
consumada a recomposição salarial, referente ao período de 1º de outubro de 2018 a 30
de setembro de 2019.
Parágrafo Terceiro – Não fará jus ao reajuste deste Caput os trabalhadores/as já
aposentados pelo INSS que estiverem afastados das suas atividades laborais na
EMPRESA, por um período ininterrupto superior a 5 (cinco) anos, excetuando-se os
liberados e cedidos.

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CLÁUSULA 5ª – REMUNERAÇÃO
A remuneração citada no presente Acordo compõe-se do salário fixo mensal do
empregado(a), acrescido do adicional ADL – 1971, do Adicional por Tempo de Serviço –
ATS, observadas as restrições da cláusula 6ª.
Parágrafo Primeiro – A EMPRESA efetuará o pagamento de adiantamento quinzenal,
na primeira quinzena de cada mês, utilizando fórmula de cálculo simplificada, aplicando o
percentual de 40% (quarenta por cento) sobre o salário fixo, objetivando dividir o
pagamento mensal previsto, em partes aproximadamente iguais.
Parágrafo Segundo - A EMPRESA não concederá o adiantamento quinzenal para o
empregado que se encontrar:
a) Em gozo de férias por período superior a 10 (dez) dias no mês de cálculo;
b) Em afastamento por Auxílio-Doença, enquanto este durar;
c) Em afastamento por Acidente do Trabalho, enquanto este durar;
d) Em afastamento por Licença-Maternidade, enquanto este durar;
e) Em afastamento por Licença-sem-Vencimento, enquanto este durar.

CLÁUSULA 6ª - ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO


A EMPRESA pagará mensalmente aos seus empregados, admitidos até 30 de outubro
de 1996, a título de Adicional por Tempo de Serviço (ATS), 1% (um por cento) do salário-
base, acrescido do ADL 1971/82, por ano completo de efetivo serviço na EMPRESA,
cessando a partir de 31 de outubro de 1997 a contagem de tempo para esse efeito.

CLÁUSULA 7ª – PISO SALARIAL


A partir da vigência deste Acordo Coletivo de Trabalho, o piso salarial da EMPRESA será
de R$ 1.583,16 (um mil, quinhentos e oitenta e três reais e dezesseis centavos).

CLÁUSULA 8ª – PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS DO ANO DE 2020


Pelo presente Acordo Coletivo, fica ajustado que a EMPRESA concederá aos seus
trabalhadores Participação nos Resultados, referente ao ano de 2020, nos termos da Lei
nº. 10.101, de 19/12/2000, e se regerá pelas cláusulas e condições estabelecidas entre
as partes.

CLÁUSULA 9ª – ABONO DE FÉRIAS


A EMPRESA pagará aos empregados, a título de abono de férias, na forma do artigo 144
da CLT, no mínimo, o valor correspondente a 1,75 (um vírgula setenta e cinto) vezes o
piso salarial (Cláusula 7ª), respeitado o limite de 1/3 (um terço) da remuneração de férias
acrescido de 15% (quinze por cento) da diferença entre aquele valor e a remuneração do
empregado (a), se positiva.

CLÁUSULA 10ª – CREDENCIAMENTO


Os/as empregados/as classificados/as nos cargos: Operacional Técnico, Operacional,
Administrativo e Profissional, com contrato de trabalho ativo, e que estejam credenciados
a dirigir veículos motorizados de propriedade da EMPRESA, o valor deste benefício

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passará para R$ 190,00 (cento e noventa reais).
Parágrafo Primeiro – Os(as) empregados(as) que forem descredenciados ou que
estejam há mais de 01 ano sem dirigir veículos motorizados de propriedade da
EMPRESA, deverão ser apresentados as justificativas e acordados com o SINDICATO.
Parágrafo Segundo – Os valores mencionados no caput não serão utilizados para
apuração de remuneração para o plano de cargos e salários, ou seja, não fará parte do
fator de comparação de mercado.
Parágrafo Terceiro – Nos casos de dolo ou culpa, devidamente comprovados, o
empregado (a) responderá pelos danos causados ao veículo ou a terceiros, ficando a
EMPRESA autorizada a efetuar o referido desconto em folha de pagamento.
Parágrafo Quarto – Fica acordado que apenas os trabalhadores credenciados poderão
dirigir veículos automotores de propriedade da EMPRESA.
Parágrafo Quinto – Tendo em vista a necessidade de observância da previsão
orçamentária da EMPRESA, em hipótese alguma o presente benefício poderá ser
concedido a mais de 60% (sessenta por cento) dos empregados desta,
independentemente do acima disposto. A concessão do presente benefício se dará
exclusivamente pelo SINDICATO por critérios estipulados pelo mesmo. A incorporação,
descrendenciamento, suspensão ou supressão e aumento na quantidade de
beneficiados do presente benefício se dará mediante acordo prévio entre SINDICATO e
EMPRESA.
Parágrafo Sexto – A EMPRESA reembolsará o valor da renovação da Carteira Nacional
de Habilitação (CNH), Categorias “B”, “C,” “D” e “E” para todos os empregados
credenciados a dirigir veículos automotores de propriedade da EMPRESA para executar
atividades profissionais.
A) Quando por solicitação e necessidade da EMPRESA, for exigida a mudança de
categoria da CNH do empregado para um nível superior, a EMPRESA assumirá o
custo dessa mudança.
B) Os dispêndios contidos neste parágrafo serão suportados pela área de lotação do
empregado.

CLÁUSULA 11ª – GRATIFICAÇÃO REGIME DE ESCALA/PENOSIDADE


A EMPRESA pagará, a título de penosidade, uma gratificação de 10% (dez por cento) do
salário fixo mensal do empregado(a), acrescido do adicional ADL – 1971, do Adicional
por Tempo de Serviço – ATS, aos empregados que trabalham em regime de escala de
revezamento previamente elaborada. O pagamento do referido benefício se dará de
forma integral, ou seja, independente do número de horas e/ou dias trabalhados.

CLÁUSULA 12ª – HORAS DE SOBREAVISO


O empregado que for escalado pela EMPRESA para permanecer em regime de
sobreaviso, previsto no artigo 244 da CLT, terá as horas sob este título, contadas à razão
de 50% (cinquenta por cento) do valor da hora normal.
Parágrafo Único – As horas relativas ao caput desta cláusula poderão ser compensadas
no mês da apuração da ocorrência, por iniciativa do empregado, considerando a mesma

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razão (meia hora de compensação para cada hora de sobreaviso) desde que
previamente aprovada pelo superior imediato do empregado.

CLÁUSULA 13ª – AJUDA DE CUSTO DE TRANSFERÊNCIA


A EMPRESA efetuará o pagamento único equivalente a 02 (duas) remunerações
(Cláusula 5ª) ao empregado(a) transferido(a) (artigo 470 da CLT), quando esta provocar
a mudança de domicílio para outro município e desde que a transferência seja por
interesse e iniciativa da EMPRESA.

CLÁUSULA 14ª – PROGRAMA DE REFEIÇÃO E ALIMENTAÇÃO


A EMPRESA concederá a todos os seus empregados, sem limite salarial, a título de
Programa de Refeição e Alimentação, estes unificados a partir de 1º de novembro de
2011, o valor total de R$ 1.085,60 (mil, oitenta e cinco reais e sessenta centavos) por
mês para os empregados, através de cartão magnético, conforme determina a legislação
vigente, na forma de auxílio refeição.
Parágrafo Primeiro – Fica acordado entre as partes que, em virtude da extinção da
cláusula 15ª – PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO, do acordo 2010/2011, a unificação dos
valores dos programas refeição e alimentação, estabelecida no caput da presente
cláusula, será composta da seguinte forma:
a) O valor de R$ 911,56 (novecentos e onze reais e cinquenta e seis centavos), referente
ao programa de refeição. Este valor deverá ser utilizado como base para apuração
do Vale Lanche disposto na cláusula 29ª LANCHE EM HORA EXTRA
/PRORROGAÇÃO DE JORNADA - do presente acordo.
b) O valor de R$ 174,04 (cento e setenta e quatro reais e quatro centavos) referente ao
valor líquido da extinta cláusula 15ª – PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO, do acordo
2010/2011.
Parágrafo Segundo – Fica ajustado pelo presente acordo, que o empregado participará,
na forma da regulamentação do Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT, com o
valor de R$ 2,00 (dois reais) por mês, descontados em folha de pagamento.
Parágrafo Terceiro – O empregado poderá converter até 50% do valor do auxílio
refeição em auxílio alimentação e vice-versa, a cada 6 (seis) meses, entre os dias 01 e
31 de março e de 01 a 30 de setembro, permanecendo inalterado, neste caso, o critério
de participação do empregado no valor total de R$ 2,00 (dois reais).
Parágrafo Quarto – Excepcionalmente, em dezembro de 2019, a EMPRESA concederá
a todos os empregados, auxílio refeição e/ou alimentação adicional, no valor de R$
1.085,60 (mil, oitenta e cinco reais e sessenta centavos), além do previsto no caput desta
cláusula.
Parágrafo Quinto – A partir de 1º de novembro de 2011, a EMPRESA concederá a
todos os empregados, auxílio refeição e/ou alimentação adicional, no valor de R$ 542,80
(quinhentos e quarenta e dois reais e oitenta centavos), no início das férias do
empregado, ou no primeiro período de gozo para os casos de concessão de férias
fracionadas.

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Parágrafo Sexto – Adicionalmente, de forma excepcional, no mês de dezembro de
2019, será concedido a todos os empregados ativos (exceto aos menores aprendizes,
estagiários, gestores executivos e cargos acima) um crédito extra no VA/VR, no valor de
R$ 700,00 (setecentos reais), além do previsto no caput desta cláusula. Este crédito
extra será concedido apenas aos colaboradores admitidos até 01/10/2019.

CLÁUSULA 15ª – COMPLEMENTAÇÃO AUXÍLIO-ACIDENTE


A título de Complementação de Auxílio Acidente, a EMPRESA pagará a todos os
empregados que ficarem incapacitados para o trabalho por mais de 15 (quinze) dias, o
equivalente à diferença entre a sua remuneração (Cláusula 5ª) acrescida do adicional de
periculosidade e o valor do benefício a ser concedido a título de auxílio acidente pago
pela Previdência Social, inclusive referente ao 13º salário, após aquele período e
enquanto durar o afastamento.
Parágrafo Primeiro – Para os empregados que estão nas condições mencionadas no
caput, aposentados pela Previdência Social e com a idade a partir de 60 anos, o referido
benefício será calculado entre a diferença de sua remuneração (Cláusula 5ª) e o valor do
benefício da sua aposentadoria pago pela Previdência Social. Entretanto, a condição
estabelecida neste parágrafo cessará após o período de 12 (doze) meses.
Parágrafo Segundo – Os atestados médicos que indicarem afastamento do empregado
do trabalho deverão ser apresentados a EMPRESA, através de sua gerência imediata,
no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, desde que não haja qualquer fato
impeditivo à apresentação.
Parágrafo Terceiro – Aos empregados enquadrados na presente cláusula, inclusive aos
que já se encontram afastados por Auxílio Acidente, fica garantido, a partir de 1º de
novembro de 2013, a concessão de Vale Refeição e/ou Alimentação nas condições
estipuladas na cláusula 14ª do presente Acordo, pelo período máximo de 02 (dois) anos,
a contar da data do afastamento ou a partir do dia 1º de novembro de 2013 aos que já se
encontram na condição estipulada no caput desta cláusula.

CLÁUSULA 16ª – AUXÍLIO-CRECHE


A EMPRESA concederá reembolso a título de Auxílio-Creche (pessoa física ou pessoa
jurídica), no valor até R$ 770,85 (setecentos e setenta reais e oitenta e cinco centavos)
para filhos(as), com idade inferior a 06 (seis) anos, de empregadas e de empregados
quando separados judicialmente, divorciados ou viúvos que mantenham a guarda do
filho.
Parágrafo Primeiro – Para os filhos que completarem a idade máxima estabelecida no
caput, será garantido que o referido reembolso seja realizado nos meses subsequentes
até o final do ano em que completar a referida idade.
Parágrafo Segundo – Para o reembolso à pessoa física é necessário o registro em
carteira na função de Babá.
Parágrafo Terceiro – O reembolso só será concedido se o dependente não estiver
sendo contemplado na Cláusula – Auxílio-Dependente Especial (Cláusula 17ª).

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CLÁUSULA 17ª – AUXÍLIO-DEPENDENTE ESPECIAL
A EMPRESA concederá, a título de auxílio ao dependente especial, 70% (setenta por
cento) do piso salarial da EMPRESA (Cláusula 7ª), por dependente, aos empregados
(as) que tenham filhos portadores de necessidades especiais, sem limite de idade, e sem
prejuízo de outros benefícios patrocinados pela EMPRESA.
Parágrafo Primeiro – Anualmente os empregados deverão apresentar atestado médico
constatando a deficiência do dependente.
Parágrafo Segundo – Adicionalmente serão reembolsadas as despesas com transporte
e escola para os dependentes citados no Caput desta Cláusula, ficando esse valor
limitado a 70% (setenta por cento) do piso salarial (Cláusula 7ª) praticado pela
EMPRESA.
Parágrafo Terceiro – Nos comprovados casos de existência de dependente especial, a
EMPRESA repassará o equivalente a 50% (cinquenta por cento) do piso salarial
(Cláusula 7ª) aos trabalhadores (as) abrangidos na Cláusula 23ª, cujo contrato de
trabalho tenha sido rescindido a partir do ano de vigência do presente Acordo e que já
recebiam, no momento do desligamento, os benefícios constantes nesta cláusula.

CLÁUSULA 18ª – INCENTIVO À EDUCAÇÃO FORMAL


A EMPRESA concederá bolsas de estudo de 50% (cinquenta por cento) para o curso de
graduação com limite mensal de R$ 2.137,86 e 100% para curso técnico com limite
mensal de R$ 1.068,92 e obedecerá aos seguintes critérios de elegibilidade:
a) Estar o empregado na ativa;
b) Mínimo de 02 (dois) anos de trabalho na EMPRESA;
c) Índice de avaliação de desempenho favorável;
d) Estar o curso relacionado às atividades desenvolvidas na EMPRESA;
e) Não ter sofrido medida disciplinar no último ano, a contar da data de solicitação do
incentivo;
f) Parecer favorável do superior imediato.
Parágrafo Primeiro – A concessão do Incentivo fica condicionada a aprovação pela
Diretoria da EMPRESA, devendo esta informar ao SINERGIA-ES os beneficiários,
quando solicitado.
Parágrafo Segundo – A EMPRESA decidirá no prazo máximo de 45 dias, a concessão
do benefício a que alude a presente cláusula e, em igual prazo, em caso de
indeferimento ao pedido de concessão do benefício, deverá manifestar-se no sentido de
informar ao empregado interessado, as razões da negativa.
Parágrafo Terceiro – A concessão do benefício, ainda que já iniciado o curso, terá
efeito financeiro retroativo favorável ao empregado.

CLÁUSULA 19ª – MATERIAL ESCOLAR – CONVÊNIO


A EMPRESA manterá convênios com estabelecimentos comerciais, de modo a propiciar
a seus empregados, opcionalmente, meios para adquirir material escolar no primeiro mês
de cada semestre do ano letivo, cujos gastos serão parcelados em até 04 (quatro) vezes

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e descontados em folha de pagamento, os quais ficam desde já autorizados, sendo que
nas épocas próprias fará a divulgação dos convênios firmados.

CLÁUSULA 20ª – ASSISTÊNCIA MÉDICA E ODONTOLÓGICA


A EMPRESA concederá a todos os seus empregados, Plano de Assistência Médico,
Hospitalar e Odontológico oferecido pela EMPRESA aos empregados, já adaptado à Lei
nº 9656/98.
Parágrafo Primeiro – O Plano de assistência médico, hospitalar e odontológico,
obedecidas às regras legais, deverá ter cobertura a nível nacional, inclusive em relação a
acidente de trabalho e quarto privativo.
Parágrafo Segundo – O plano de assistência médico, hospitalar e odontológico, será
contratado na modalidade co-participativa de todos os seus usuários, no percentual de
20% (vinte inteiros por cento) do valor de tabela para consultas e exames simples
conforme regras próprias do plano. Para exames complexos e internações não haverá
co-participação dos empregados, devendo ser observadas as regras próprias do plano.
Parágrafo Terceiro - Além das coberturas básicas da Agência Nacional de Saúde –
ANS, o Plano Médico-Hospitalar oferecerá cobertura complementar, de acordo com as
regras próprias, para os seguintes procedimentos exemplificativos: psicoterapia,
psicologia, hidroterapia, fonoaudiologia e psicopedagogia.
Parágrafo Quarto - O Plano Odontológico prevê a co-participação dos usuários (titulares
ou não), quando de sua utilização, no percentual de 20% (vinte inteiros por cento) do
valor de tabela para procedimentos odontológicos, devendo ser observadas as regras
próprias do plano. Para os tratamentos preventivos não haverá co-participação do
empregado.
Parágrafo Quinto – Os procedimentos de ortodontia e com materiais cerâmicos serão
cobertos conforme regras próprias do Plano Odontológico, com co-participação de 20%
para os empregados. Os implantes dentários, se realizados na rede referenciada, terão
preços inferiores aos praticados para tratamentos fora do convênio, de acordo com as
regras próprias do plano.
Parágrafo Sexto - A EMPRESA garantirá que a operadora contratada para administrar e
oferecer o novo Plano de ativos de Assistência Médico-Hospitalar e Odontológico
disponibilizará plano específico, também adaptado à Lei nº 9656/98, abrangendo
aposentados e agregados.
Parágrafo Sétimo - O referido plano, no que diz respeito aos aposentados e agregados,
será auto-sustentável apenas e tão somente pelas mensalidades de seus participantes,
não havendo contribuição por parte da EMPRESA, que a este efeito utilizará a mesma
rede referenciada do plano dos ativos, observadas as regras próprias da operadora
contratada, e com tabelas negociadas por faixa etária, tudo de acordo com as regras
próprias do citado plano.
Parágrafo Oitavo – A EMPRESA se compromete a divulgar as tabelas de
procedimentos médicos, hospitalares e odontológicos para todos os abrangidos por essa
cláusula e suas alterações quando houver.
Parágrafo Nono - Fica garantido que serão contemplados pelo benefício do Plano de

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Assistência Médico-Hospitalar e Odontológico todos os empregados, esposas(os) ou
companheira(o), filhos solteiros até 24 (vinte quatro) anos, filhos inválidos enquanto durar
a invalidez, enteados e tutelados dependentes nos mesmos limites de idade dos filhos.
Os empregados solteiros, admitidos até o início da vigência do plano Bradesco, poderão
incluir como dependentes a mãe, e o pai inválido.
Parágrafo Décimo – O pagamento dos reembolsos médicos e odontológicos
apresentados a EMPRESA deverão ser efetuados em folha de pagamento até, no
máximo, o mês subsequente a data de apresentação, desde que seja coberto pelos
planos (saúde / odontológico) ou previsto na Agência Nacional de Saúde – ANS.
Parágrafo Décimo Primeiro – Fica garantido que o translado de urgência e emergência
entre hospitais será de responsabilidade do plano de saúde.
Parágrafo Décimo Segundo – Em caso de falecimento do titular, fica garantido a seus
dependentes (Parágrafo Nono) a continuidade do atendimento do plano de assistência
médico, hospitalar e odontológico por um período de 01(um) ano.

CLÁUSULA 21ª – FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS E VACINAS


A EMPRESA oferecerá aos empregados ativos e a seus dependentes o benefício de
auxílio farmácia, vinculado à utilização na rede de farmácias e laboratórios conveniados.
Parágrafo Primeiro – O benefício de auxílio farmácia consistirá em um subsídio pago
pela EMPRESA, de 40% (quarenta inteiros por cento) do valor dos medicamentos.
Parágrafo Segundo – A EMPRESA arcará com 80% (oitenta inteiros por cento) do custo
dos medicamentos necessários ao tratamento de doenças, nos casos onde o diagnóstico
médico as considere crônicas.
Parágrafo Terceiro – Nos casos onde não houver na localidade, farmácia credenciada
ou quando a farmácia credenciada não estiver de plantão ou ainda, quando o
equipamento que processa o desconto não estiver disponível, a EMPRESA fará o
reembolso dos medicamentos, diretamente ao trabalhador.
Parágrafo Quarto – O pagamento dos reembolsos apresentados a EMPRESA deverá
ser efetuado em folha de pagamento até, no máximo, o mês subsequente a data de
apresentação.
Parágrafo Quinto – A EMPRESA cobrirá integralmente todas as vacinas que não são
dadas no setor público, para crianças até 7 anos de idade.

CLÁUSULA 22ª – COMPLEMENTAÇÃO AUXÍLIO-DOENÇA


A título de Complementação de Auxilio Doença, a EMPRESA pagará a todos os
empregados que ficarem incapacitados para o trabalho por mais de 15 (quinze) dias, o
equivalente à diferença entre a sua remuneração (Cláusula 5ª) acrescida do adicional de
periculosidade e o valor do benefício a ser concedido a título de auxilio doença pago pela
Previdência Social, inclusive referente ao 13º salário, após aquele período e enquanto
durar o afastamento.
Parágrafo Primeiro – Para os empregados que estão nas condições mencionadas no
caput, aposentados pela Previdência Social e com a idade a partir de 60 anos, o referido
benefício será calculado entre a diferença de sua remuneração (Cláusula 5ª) e o valor do

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benefício da sua aposentadoria pago pela Previdência Social. Entretanto, a condição
estabelecida neste parágrafo cessará após o período de 12 (doze) meses.
Parágrafo Segundo – Os atestados médicos que indicarem afastamento do empregado
do trabalho deverão ser apresentados a EMPRESA, através de sua gerência imediata,
no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, desde que não haja qualquer fato
impeditivo à apresentação.
Parágrafo Terceiro – Aos empregados enquadrados na presente cláusula, inclusive aos
que já se encontram afastados por Auxílio Doença, fica garantido, a partir de 1º de
novembro de 2013, a concessão de Vale Refeição e/ou Alimentação nas condições
estipuladas na cláusula 14ª do presente Acordo, pelo período máximo de 02 (dois) anos,
a contar da data do afastamento ou a partir do dia 1º de novembro de 2013 aos que já se
encontram na condição estipulada no caput desta cláusula.

CLÁUSULA 23ª – BENEFÍCIOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICA, ODONTOLÓGICA,


SEGURO DE VIDA E DESPESAS COM MEDICAMENTOS AOS TRABALHADORES
ADMITIDOS ATÉ 31/12/1990
Os empregados admitidos pela EMPRESA até 31/12/1990 farão jus na forma de direito
adquirido, aos benefícios da assistência médica, odontológica, medicamental e seguro
de vida, custeados integralmente pela EMPRESA (ORI-BEN-01 de 1986, RES 289/86,
RES 020/88, RES-083/89, RES-303/1986, RES-273/89, CIRCULARES-DA 036/85 e
048/85 e, suas demais alterações posteriormente praticadas), sendo que a concessão de
tais benefícios poderá se dar nas mesmas formas praticadas atualmente para os
empregados ativos.

CLÁUSULA 24ª – CONTINUIDADE DE TRATAMENTO MÉDICO E ODONTOLÓGICO


AOS DESLIGADOS DA EMPRESA
A EMPRESA concederá, aos trabalhadores que se desligarem da EMPRESA por
iniciativa própria ou por interesse da mesma e não contemplados pela Cláusula 23º e
seus dependentes, a continuidade dos benefícios médico e odontológico, a fim de
garantir a continuidade de tratamento aos que estiverem submetidos por orientação de
profissional devidamente habilitado, mediante apresentação de atestado
médico/odontológico.
Parágrafo Único – O beneficio constante no “caput” da presente cláusula será mantido
por, no máximo, 06 (seis) meses, a contar da data do desligamento do trabalhador.

CLÁUSULA 25ª – BENEFÍCIOS AOS APOSENTADOS


A EMPRESA repassará mensalmente, a todos os aposentados não abrangidos pela
cláusula 23ª, o equivalente a R$ 569,00 (quinhentos e sessenta e nove reais) para cada
ex-empregado desligado por aposentadoria, destinados à cobertura com despesas
assistenciais, tais como: assistência médica, odontológica, medicamentos, seguro de
vida.
Parágrafo Primeiro – Nos comprovados casos de existência de dependente especial, a
EMPRESA repassará o equivalente a 70% do piso salarial (Cláusula 7ª).

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Parágrafo Segundo – Fica acordado que será deduzida do valor mencionado no caput
desta cláusula, a parcela relativa ao seguro de vida, garantindo ao ex-empregado
desligado por aposentadoria a cobertura do seguro de vida conforme a apólice mantida
pela EMPRESA.

CLÁUSULA 26ª – SEGURO DE VIDA E AUXÍLIO FUNERAL


A EMPRESA participará com 100% (cem por cento) do prêmio de seguro de vida em
grupo dos empregados ativos, conforme plano de seguro em vigor, até o valor
equivalente a 24 (vinte e quatro) remunerações.
Parágrafo Primeiro – A EMPRESA se compromete a contratar seguro de vida em grupo
com garantia de capital mínimo de R$ 70.995,95 (setenta mil, novecentos e noventa e
cinco reais e noventa e cinco centavos) para todos os empregados(as).
Parágrafo Segundo – Na hipótese de falecimento do empregado, a EMPRESA
concederá ao cônjuge ou ascendente ou descendente responsável, o valor de R$
6.433,24 (seis mil, quatrocentos e trinta e três reais e vinte e quatro centavos) a título de
Auxílio-Funeral.
Parágrafo Terceiro – Para acionar o benefício vinculado à apólice de seguro em vigor,
os segurados poderão realizar este contato através do Programa de Assistência Social
da EDP pelo telefone: 08007749467, considerando o seu funcionamento por 24 horas,
ou diretamente à Seguradora pelo telefone: 08007070211, ou ainda, através da Enervida
pelo telefone (027) 3348-4350 ou 3348-4276, para que tomem as devidas providências.
Parágrafo Quarto – Fica facultado aos segurados solicitar o Certificado Individual do
Seguro contratado pela EMPRESA, atualizado, através da Central de Atendimento da
seguradora pelo telefone 08007070211.
Parágrafo Quinto – A Empresa se compromete a aplicar anualmente à apólice de
seguro dos trabalhadores(as) aposentados(as) a que fazem jus ao benefício, correção
dos valores pelo índice salarial negociado nos ACT’s da EDP/ES no prazo máximo de 30
(trinta) dias após o fechamento do Acordo.

CLÁUSULA 27ª - INCENTIVO À APOSENTADORIA


Fica assegurado a todos os empregados admitidos até 31/12/81 o Auxílio Incentivo à
Aposentadoria, previsto nas Resoluções nº 478/85 e 150/89, alteradas pela RD de
26/01/93, que deverá ser pago por ocasião da rescisão do Contrato de Trabalho,
independentemente do motivo do desligamento, pelo seguinte critério:
Será considerada a proporcionalidade de acordo com o tempo de contribuição ao INSS
devidamente comprovado até 31/10/96, sendo para homens na relação de x/35 avos e
x/25 avos, respectivamente para tipo de aposentadoria comum ou especial e para mulher
x/30 avos e x/25 avos, respectivamente para tipo de aposentadoria comum ou especial,
onde x representa o tempo de contribuição ao INSS. O valor encontrado nesta
proporcionalidade será convertido em quantidade de salários fixos de cada empregado,
daquela data, de acordo com a seguinte fórmula:
AIA acordado (em valor) = (At ) x Tc
Tn
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Número do documento: 22112118171849700000003716057
Onde:
- At = AIA total = (12 x RM) + 6 (RM – VBINSS)
- RM = Remuneração (Salário fixo + ADL + ATS em 31/10/96)
- VBINSS = Valor do benefício do INSS em 31/10/96
- Tc = Tempo de contribuição (em meses) ao INSS até 31/10/96
- Tn = Tempo de serviço necessário para aposentadoria (em meses), conforme
acima.
Parágrafo Primeiro – O valor encontrado no critério acima será dividido pelo salário fixo
do empregado em 31/10/1996.
Parágrafo Segundo – O número de salários fixos apurados na forma do parágrafo
primeiro, será multiplicado pelo salário fixo vigente na data da rescisão contratual do
empregado.
Parágrafo Terceiro – Não terão direito ao AIA os empregados que forem demitidos da
EMPRESA por justa causa.

CLÁUSULA 28ª – HORAS EXTRAS


A EMPRESA efetuará o pagamento das horas extraordinárias com base nos
procedimentos em vigor, nos seguintes percentuais:
DIAS ÚTEIS - Duas primeiras horas 50% (cinqüenta por cento)
- Excedente de duas horas 75% (setenta e cinco por cento)
SÁBADOS, DOMINGOS e FERIADOS 100% (cem por cento).
A jornada semanal de trabalho permanecerá de no máximo 40 horas e que as horas
extras serão calculadas mediante aplicação do divisor de 220 horas/mensais
(considerando o DSR nesse total de horas), com exceção dos empregados que
cumprirem jornada de 06 (seis) horas diárias, para os quais se aplicará o divisor de 180
(cento e oitenta) horas/ mensais.
Parágrafo Primeiro – A EMPRESA pagará as horas extraordinárias em dinheiro ou
mediante compensação a razão de 02 (duas) horas de descanso remunerado por hora
extraordinária realizada.
Parágrafo Segundo – A partir de dezembro/2014, as horas extras trabalhadas aos
domingos serão quitadas no mês subsequente a prestação dos serviços, com o adicional
de 100%. Esta condição será aplicada a todos os funcionários, exceto àqueles que
trabalham em escala de revezamento. Independente das regras ora estabelecidas, será
mantido o Banco de Horas conforme condições estabelecidas nesta cláusula.
Parágrafo Terceiro - As horas excedentes à jornada normal de trabalho serão levadas a
crédito do banco de horas para compensação, sendo quitadas no terceiro mês
subsequente ao mês de realização das horas extras, e assim sucessivamente, gerando
a possibilidade de compensação entre o mês de realização das horas extras e o mês de
pagamento, através do abatimento das horas negativas realizadas diariamente neste
período, conforme exemplo:
MÊS REALIZAÇÃO PERIODO DE CONPENSAÇÃO MÊS DE PAGAMENTO
JANEIRO FEVEREIRO/MARÇO ABRIL

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FEVEREIRO MARÇO/ABRIL MAIO
MARÇO ABRIL/MAIO JUNHO
ABRIL MAIO/JUNHO JULHO
MAIO JUNHO/JULHO AGOSTO
JUNHO JULHO/AGOSTO SETEMBRO
JULHO AGOSTO/SETEMBRO OUTUBRO
AGOSTO SETEMBRO/OUTUBRO NOVEMBRO
SETEMBRO OUTUBRO/NOVEMBRO DEZEMBRO
OUTUBRO NOVEMBRO/DEZEMBRO JANEIRO
NOVEMBRO DEZEMBRO/JANEIRO FEVEREIRO
DEZEMBRO JANEIRO/FEVEREIRO MARÇO
Parágrafo Quarto – A definição quanto ao dia da compensação será objeto de acordo
entre a gerência da área e o empregado, no mínimo 48 (quarenta e oito) horas antes do
início.
Parágrafo Quinto – A EMPRESA adotará os procedimentos previstos na Lei n.º
9.601/98, e alterações nela introduzidas posteriormente, com relação ao Banco de
Horas, nos termos delineados no parágrafo primeiro.
Parágrafo Sexto – No caso de desligamento, o saldo acumulado negativo do Banco de
Horas será assumido pela EMPRESA e se tiver saldo acumulado positivo será pago;
Parágrafo Sétimo – Os feriados trabalhados, abrangidos por escala de revezamento,
serão pagos no mês subsequente, com adicional de 100%.
Parágrafo Oitavo – Os feriados nacionais trabalhados, tais como: Ano Novo, Sexta-
Feira Santa, Tiradentes, Dia do Trabalhador, Dia da Independência, Nossa Senhora
Aparecida – Padroeira do Brasil, Finados, Proclamação da República, Natal e Dia de
Eleições Gerais, excetuando terça-feira de carnaval e Corpus Christi, serão pagos no
mês subsequente, com adicional de 100%, tendo como abrangência todos/as os/as
trabalhadores/as, com exceção aos que laboram em turno ininterrupto de revezamento,
cujo a regra específica está estabelecida no Parágrafo 6º da Cláusula 30ª.
Parágrafo Nono – Os empregados lotados no Centro Operativo de Carapina – COC e
Edifício Maxxi ficam dispensados da marcação do ponto no horário do almoço, ficando-
lhes assegurado o intervalo mínimo de uma hora para repouso e alimentação.
Parágrafo Décimo – No que se refere a tolerância do ponto eletrônico na entrada e
saída dos(as) trabalhadores(as), não serão descontadas nem computadas como jornada
extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de 10
minutos, observado o limite máximo de 20 minutos diários.
Parágrafo Décimo Primeiro – A EMPRESA manterá o controle de ponto atualmente
praticado, ficando assim dispensada a impressão de comprovante de registro no relógio
ponto, conforme determina a Portaria 1.510/09 em seu artigo 4.º, inciso III. O sistema de
marcação de ponto da EMPRESA atende as demais orientações constantes na referida
portaria e na Portaria 373/11 do Ministério do Trabalho e Emprego.

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CLÁUSULA 29ª – LANCHE EM HORA EXTRA /PRORROGAÇÃO DE JORNADA
O empregado (a) que, após o horário normal de trabalho, fizer horas extras consecutivas,
fará jus ao recebimento de vale-lanche, relacionado à hora extra, conforme descrito nos
parágrafos abaixo.
Parágrafo Primeiro – Para os dias úteis (segunda-feira à sexta-feira), a partir da 2ª
(segunda) hora extra consecutiva será devido 01 (um) vale-lanche por dia aos
empregados (as), correspondente ao valor nominal mensal do auxílio refeição dividido
pelos 22 dias úteis do mês.
Parágrafo Segundo – Para sábados, domingos, feriados e nos dias de folga quando o
empregado laborar em turno de revezamento, a partir da 4ª (quarta) hora extra
consecutiva, será devido 01 (um) vale-lanche por dia, correspondente ao valor nominal
mensal do auxílio refeição dividido pelos 22 dias úteis do mês.
Parágrafo Terceiro – Ainda, para os sábados, domingos, feriados e nos dias de folga
quando o empregado laborar em turno de revezamento, a partir da 6ª (sexta) hora extra
realizada será devido o 2º (segundo) vale-lanche por dia, correspondente ao valor
nominal mensal do auxílio refeição dividido pelos 22 dias úteis do mês.
Parágrafo Quarto – Nos casos em que houver labor extraordinário entre 01 (uma) hora
extra e 2 (duas) horas que fora estabelecido no parágrafo primeiro e segundo, será
devido 50% (cinquenta por cento) do valor referente ao tíquete alimentação/refeição, de
cada caso específico.
Parágrafo Quinto – Para a apuração dos valores de vale-lanche, estabelecidos nesta
cláusula, deverá ser observado o disposto na cláusula 14ª, Parágrafo Primeiro, item a, do
presente acordo.

CLÁUSULA 30ª – TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO


Conforme previsto no artigo 7º, inciso XIV, segunda parte, da Constituição Federal, fica
estabelecida a jornada de 08 (oito) horas para o trabalho realizado em turnos
ininterruptos de revezamento.
Parágrafo Primeiro – A EMPRESA permanecerá com a quinta turma nos aludidos
serviços considerados ininterruptos, mantida, porém, a jornada diária de 08 (oito) horas,
compensando as 02 (duas) horas excedentes em 06 (seis) horas por folgas semanais,
totalizando a média mensal de 144 horas de trabalho, conforme escala abaixo:
DIA DO MÊS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
DIAS DA SEMANA S T Q Q S S D S T Q
TURMA A 1 1 2 2 3 3 D D D D
TURMA B 2 2 3 3 D D D D 1 1
TURMA C 3 3 D D D D 1 1 2 2
TURMA D D D 1 1 2 2 3 3 D D
TURMA E D D D D 1 1 2 2 3 3
Parágrafo Segundo – Considera-se trabalho realizado em turnos ininterruptos de
revezamento o que atenda aos seguintes requisitos concomitantemente:
a) Escalas abrangendo trabalho em 24 (vinte e quatro) horas diárias, sem qualquer
intervalo;

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b) Escalas contínuas ao longo do mês/ano, isto é, cobrindo todos os dias sem
exceção, do mês/ano de trabalho;
c) Cada empregado que conste de uma determinada escala deve revezar em todos
os 03 (três) horários constantes da mesma.
Parágrafo Terceiro – O regime de trabalho a ser implantado decorrerá exclusivamente
da condição especial de trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento.
Parágrafo Quarto – Na hipótese da necessidade de implantar novos turnos ininterruptos
de revezamento, sendo estes independentes dos atualmente existentes nos órgãos, a
implantação dar-se-á nos termos da Constituição Federal, na forma prevista no artigo 7º,
inciso XIV, com a participação do Sindicato.
Parágrafo Quinto – Na hipótese de necessidade do serviço, as equipes poderão ser
remanejadas, mantendo, porém, a média mensal de 144 (cento e quarenta e quatro)
horas, sem prejuízo das folgas previstas.
Parágrafo Sexto – O trabalho nos feriados municipais, estaduais e federais, inclusive os
dias de “Terça-Feira de Carnaval”, Corpus Christi e Dia de Eleições Gerais, mesmo que
que coincidam com o domingo, serão considerados como extraordinário, para fins de
remuneração e pagos no mês subsequente com adicional de 100%.
Parágrafo Sétimo – A EMPRESA concederá a todos os trabalhadores abrangidos por
esta cláusula um vale-lanche no valor de R$ 14,00 (quatorze reais) por dia que o
empregado estiver escalado para laborar no horário de 22:00 as 06:00.

CLÁUSULA 31ª – TRANSPORTE DE EMPREGADOS


A EMPRESA concederá, nos termos da Lei n.º 7.418/85 e do Decreto n.º 95.247/87,
vale-transporte a todos empregados que assim optarem, sendo que desconto decorrente
não poderá exceder a 4,50% (quatro vírgula cinquenta por cento) do salário básico do
empregado beneficiado, independentemente de sua data de admissão.

CLÁUSULA 32ª - INDENIZAÇÃO APOSENTADORIA


A EMPRESA compromete-se a não efetuar desligamento de empregado(a) que estiver a
menos de 24 (vinte e quatro) meses para o recebimento de qualquer benefício de
aposentadoria.
Parágrafo Primeiro. Não obstante o disposto no “caput” desta cláusula, caso vier a
ocorrer desligamento de empregado(a) nessa condição, a EMPRESA indenizará
adicionalmente com os valores correspondentes as mensalidades restantes da
ENERPREV (parte da EMPRESA e parte do Empregado) e do INSS (naquilo que for
devido pelo(a) trabalhador(a)), pelo período necessário para o início do recebimento de
qualquer benefício de aposentadoria, desde que não seja superior a 24 (vinte e quatro)
meses. Esclareça-se que ambas as situações (ENERPREV e INSS) poderão ocorrer
separadamente (caso já tenha adquirido um dos benefícios) ou concomitantemente.
Parágrafo Segundo – A EMPRESA concederá, também, ao empregado(a) desligado(a)
sem justa causa, inclusive aos atuais dependentes no plano médico, que se enquadre na
situação prevista no caput desta cláusula, a manutenção de plano médico, similar ao
contratado para os empregados ativos, pelo período faltante para o início do recebimento

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de qualquer benefício de aposentadoria, ficando, porém, esta concessão limitada ao
período máximo de 12 (doze) meses.

CLÁUSULA 33ª – LIBERAÇÃO DE DIRIGENTES SINDICAIS


Para tratar de assuntos de interesse da categoria que representam, a EMPRESA
liberará, em tempo integral, 05 (cinco) dirigentes para o SINERGIA-ES, sem prejuízo de
suas funções e remuneração (Cláusula 5ª).
Parágrafo Único – Eventuais solicitações de liberação de outros dirigentes do
SINDICATO signatário deste Acordo, para participação em eventos, estudos e projetos
de interesse da categoria que representa, deverão ser formalizadas e endereçadas à
EMPRESA, com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas, de modo a permitir
a avaliação de cada caso e seu possível atendimento.

CLÁUSULA 34ª – MENSALIDADE SINDICAL/SINERGIA-ES


A EMPRESA compromete-se a descontar em folha de pagamento e na rescisão de
contrato de seus empregados, o valor, a partir de janeiro de 2020 limitado a R$ 125,00
(cento e vinte e cinco reais) mensal, referente à mensalidade sindical expressamente
autorizada pelos empregados que deverá ser depositada na conta corrente do Sinergia-
ES, Banco BANESTES (021), agência 107, conta corrente nº 11252707, até o 5º dia útil
de cada mês, enviando a relação nominal com os respectivos valores dos descontos
efetuados dos empregados e os depósitos identificáveis ao Sinergia-ES.
A EMPRESA repassará ainda os valores aprovados extraordinariamente, nos termos e
condições estabelecidas e deliberadas em Assembleia Geral, para atender necessidades
excepcionais e nas negociações.
Parágrafo Único – Neste procedimento a EMPRESA será mera repassadora dos
valores descontados.

CLÁUSULA 35ª – NEGOCIAÇÃO PERMANENTE


A EMPRESA e o SINDICATO se comprometem a realizar reuniões, com periodicidade
máxima bimestral, a fim de acompanhar a boa aplicação deste acordo, bem como,
estabelecer um permanente diálogo sobre os interesses da categoria profissional
representada.
Parágrafo Primeiro – As partes se comprometem a discutir a política de relacionamento
sindical, ficando acordado desde já, que não haverá qualquer desconto na remuneração
do empregado, quando da participação em assembleias.
Parágrafo Segundo – As partes, para o exercício desse procedimento, deverão
encaminhar mediante ofício, com antecedência de quinze dias, a pauta dos assuntos a
serem tratados.

CLÁUSULA 36ª – LICENÇA PATERNIDADE E POR PERDA DE DEPENDENTE


A EMPRESA concederá aos seus trabalhadores (as) licença de 30 (trinta) dias, a contar
do dia do acontecimento, nos casos de nascimento de filhos (as) e de 5 (cinco) dias úteis
no caso de falecimento de seus dependentes.

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CLÁUSULA 37ª – LICENÇA MATERNIDADE
A partir do presente Acordo Coletivo, a EMPRESA concederá licença maternidade de
180 (cento e oitenta) dias, sendo distribuída da seguinte forma:
- 120 (cento e vinte) dias estabelecidos no §1º do art. 10 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias, e mais 60 (sessenta) dias de prorrogação da licença-
maternidade pela EMPRESA Cidadã.

CLÁUSULA 38ª – PARCELAMENTO DE FÉRIAS


A EMPRESA procederá o fracionamento do período das férias adquiridas, conforme a
legislação vigente, inclusive aos trabalhadores com idade acima de 50 (cinquenta) anos,
quando o mesmo for solicitado.

CLÁUSULA 39ª - PAGAMENTO DO 13º SALÁRIO


Fica acordado que o pagamento da primeira parcela do 13º (décimo terceiro) salário, por
ocasião das férias, poderá ocorrer entre os meses de janeiro a junho de cada ano, por
opção do empregado.

CLÁULULA 40ª – ABONO PECUNIÁRIO


A EMPRESA se compromete a cumprir a legislação em vigor sobre o tema, garantindo
inclusive a conversão em dinheiro de 1/3 (um terço) dos dias de férias a que o(a)
empregado(a) tem direito, quando for por opção do(a) trabalhador(a), independente da
concordância do empregador.

CLÁUSULA 41ª – TAXA DE REFORÇO SINDICAL/CONTRIBUIÇÃO SOLIDÁRIA


Em compensação às condições operacionais neste Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e
como retribuição à assistência especializada e representativa, observadas as
formalidades, demais providências e recursos despendidos das negociações trabalhistas
anuais, conforme aprovado em assembleia, a EMPRESA abrangida por este instrumento
promoverá o desconto do valor correspondente a 1,5% (um vírgula cinco por cento) do
salário base por mês e somente nos meses de janeiro, março, maio, julho, setembro
e novembro de 2020, do(a) empregado(a) não associados ao SINERGIA-ES, limitado o
valor a R$ 110,00 (cento e dez reais), repassando os valores apurados até o 5º dia útil
de cada mês para a conta corrente do SINERGIA-ES, no Banco Banestes (021) –
Agência 107 – Conta Corrente 11252707 ou diretamente ao Sinergia-ES.
Parágrafo Primeiro: O valor mensal desta Taxa de Reforço Sindical/Contribuição
Solidária abrangerá somente os salários nominais contratuais, excetuando qualquer
outro valor recebido pelo empregado, tais como férias individuais, adicional
constitucional, gratificação natalina, Participação nos Lucros e ou Resultados, adicionais
fixos ou variáveis e das parcelas do 13º Salário, sendo que a aludida Taxa/Contribuição
somente será descontada de todos(as) trabalhadores(as) não sindicalizados.
Parágrafo Segundo: Os descontos em folha de pagamento previstos no caput e no
Parágrafo Primeiro não serão efetuados caso o(a) empregado(a), individualmente,

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expresse sua oposição ao desconto diretamente ao SINERGIA-ES, o que poderá ser
feito pessoalmente, ou por carta simples, ou por carta com aviso de recebimento “AR”,
podendo ser uma vez ou para cada evento até o dia 10 (dez) de cada mês previsto para
o desconto, sendo que, para efeito de carta simples ou “AR”, será observada a data da
postagem.
Parágrafo Terceiro: Em atendimento à Orientação nº 03 (três) da Coordenadoria
Nacional da Liberdade Sindical (CONALIS) do Ministério Público do Trabalho, o Direito
de Oposição descrito no Parágrafo Segundo poderá ser exercido em qualquer tempo,
resguardando o mês do evento já vencido, que não poderá ser objeto de pedido de
objeção retroativo, garantindo desta forma a ausência dos descontos nos meses
declarados na carta de objeção.
Parágrafo Quarto: O SINERGIA-ES promoverá divulgação da presente cláusula no site
www.sinergia-es.org.br, e providenciará uma cartilha contendo todo o Acordo Coletivo de
Trabalho e distribuirá para os(as) trabalhadores(as), viabilizando assim o exercício do
direito a oposição.
Parágrafo Quinto: Para efeito de controle do SINERGIA-ES, a EMPRESA se
compromete a remeter ao sindicato laboral, no prazo de 10 (dez) dias após os descontos
realizados nos meses descritos no Caput, a relação, de forma ordenada, da qual conste
o nome do empregado e o valor da contribuição.
Parágrafo Sexto: Por se tratar de cláusula para gestão do SINERGIA-ES, a
responsabilidade pela instituição, percentuais de cobrança, abrangência do desconto e a
comunicação por ofício com a listagem dos(as) trabalhadores(as) que se opuseram a
contribuição da Taxa de Reforço Sindical/Contribuição Solidária, até o dia 10 de cada
mês do referido desconto, conforme caput, para o Setor de Recursos Humanos é do
sindicato, ficando isenta a EMPRESA.

CLÁUSULA 42ª – HOMOLOGAÇÃO DE RECISÃO DE CONTRATO


A EMPRESA se compromete a fazer no SINDICATO as homologações das rescisões
dos contratos de trabalho de todos os trabalhadores associados ao SINERGIA-ES e com
mais de 01 (um) ano de trabalho ininterrupto.
Parágrafo Único – Nas homologações das rescisões dos contratos de trabalho dos
trabalhadores não associados ao SINERGIA-ES, ficará facultado sua realização no
SINDICATO mediante custeio por parte do trabalhador no valor correspondente a 1,5%
(um vírgula cinco por cento) da sua remuneração (Cláusula 5ª) em favor do SINDICATO.

CLÁUSULA 43ª – NEGOCIAÇÃO COLETIVA


A EMPRESA se compromete que todas as negociações coletivas e/ou específicas serão
feitas exclusivamente com o SINERGIA-ES, ficando assegurado que o presente Acordo
Coletivo de Trabalho é válido para todos os empregados representados pelo
SINDICATO.

CLÁUSULA 44ª – GESTANTES E LACTANTES


A EMPRESA se compromete a não manter trabalhando em locais insalubres funcionárias

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grávidas e lactantes.

CLÁUSULA 45ª – MULTA


No caso de descumprimento por qualquer das partes das obrigações assumidas no
presente Acordo Coletivo de Trabalho, a parte descumpridora pagará à outra, a título de
multa, o valor de 5% (cinco por cento) do piso salarial (Cláusula 7ª), por infração e por
empregado.

CLÁUSULA 46ª – DO FORO


Fica eleito o Foro da Cidade de Vitória – ES, para dirimir quaisquer dúvidas oriundas do
presente Acordo Coletivo de Trabalho.
As partes se comprometem a cumprir e fazer cumprir o presente Acordo, em todos os
seus termos e condições durante o prazo de sua vigência.
E, por estarem as partes justas e de acordo, firmam o presente Acordo Coletivo de
Trabalho em 03 (três) vias, de igual teor e forma, para um só efeito.

Vitória, 12 de dezembro de 2019.

EDP ESPIRITO SANTO DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA S.A.


CNPJ nº 28.152.650/0001-71

_________________________________ _____________________________

SINERGIA-ES
CNPJ nº 27.398.841/0001-55

_________________________________
EDSON WILSON BERNARDES FRANÇA
Presidente

Testemunhas:

Valdemir de Macedo Teixeira Jr Robson Nicolini


EDP ES Sinergia

Ary Medina Sobrinho Bernardino Gomes


Senge Sintec

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JOAO MANUEL BRITO Assinado de forma digital por
JOAO MANUEL BRITO
MARTINS:2333152389 MARTINS:23331523895
5 Dados: 2021.02.02 18:59:18 -03'00'

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DOC. 02

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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
PODER JUDICIÁRIO
Coordenadoria de Protocolo, Registro e Distribuição - TRIBUNAL DE JUSTIÇA

PROCESSO Nº 5011552-09.2022.8.08.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202)
AGRAVANTE: EDP ESPIRITO SANTO DISTRIBUICAO DE ENERGIA S.A.

AGRAVADO: MERCEDES ANGELI SCHMIDEL

Advogado do(a) AGRAVANTE: PAULO GUILHERME DE MENDONCA LOPES - SP98709-A

Advogado do(a) AGRAVADO: LORENA CALDONAZZI COSTA NOGUEIRA - ES26224-A

CERTIDÃO DE TRIAGEM INICIAL

Certifico que, na forma do artigo 12 do Ato Normativo nº 119/2021, realizei a conferência dos
dados cadastrais destes autos, conforme informações da(o) petição inicial/recurso, no cadastro
dos seguintes dados:

1. Classe da ação/recurso de acordo com os recursos encaminhados para apreciação do Tribunal


ou com a petição inicial;

2. As partes do recurso/ação;

3. Os advogados da ação/recurso;

4. Os assuntos cadastrados e os constantes nas peças de recurso ou petição inicial;

5. O processo referência indicado;

6. Características do processo.

CERTIFICO que o(s) item(ns) 3 não se encontrava(m) em conformidade, razão pela qual procedi
à(s) alteração (ões) necessária(s).

Vitória-ES, 22 de novembro de 2022

Assinado eletronicamente por: ANDERSON DE ANDRADE CARNEIRO - 22/11/2022 06:39:48 Num. 3807102 - Pág. 1
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Assinado eletronicamente por: ANDERSON DE ANDRADE CARNEIRO - 22/11/2022 06:39:48 Num. 3807102 - Pág. 2
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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
PODER JUDICIÁRIO
2ª Câmara Cível
Endereço: Rua Desembargador Homero Mafra 60, Enseada do
Suá, VITÓRIA - ES - CEP: 29050-906
Número telefone:( )

PROCESSO Nº 5011552-09.2022.8.08.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202)
AGRAVANTE: EDP ESPIRITO SANTO DISTRIBUICAO DE ENERGIA S.A.
AGRAVADO: MERCEDES ANGELI SCHMIDEL
Advogado do(a) AGRAVANTE: PAULO GUILHERME DE MENDONCA LOPES -
SP98709-
Advogado do(a) AGRAVADO: LORENA CALDONAZZI COSTA NOGUEIRA -
ES26224-A

DECISÃO

Cuida-se de agravo de instrumento interposto por EDP ESPÍRITO


SANTO DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA S/A, contra decisão proferida pelo
Juízo de Direito da Segunda Vara Cível e Comercial da Comarca de
Linhares/ES, no bojo de ação de nº 0033821-60.2019.8.08.0024,
nos autos da Ação de Obrigação de Fazer, em trâmite sob o n.
5010131-88.2022.8.08.0030, em que litiga com MERCEDES ANGELI
SCHMIDEL, pela qual foi deferido o pedido de antecipação dos
efeitos da tutela, mantendo a requerente no plano de saúde das
requeridas, nos mesmos moldes e condições e com a correspondente
contraprestação, assim como o restabelecimento das assistências
odontológica e a medicamentos, no prazo de 5(cinco) dias, sob
pena de multa diária no valor de R$ 1.000,00 (mil reais).
Em sua razões, a agravante sustenta que a decisão impugnada
violou os Arts. 332, II, e 927, III, ambos do CPC, na medida em
que não reconheceu que a pretensão autoral é vedada pela Tese
989 do STJ, sendo hipótese de improcedência liminar da Petição
Inicial.
Inconformada com a concessão da medida liminar, a operadora
recorrente argui, prefacialmente, que apesar de mencionar
expressamente a Lei n. 9.656/98 (Lei dos Planos de Saúde), a r.
Decisão agravada, não verificou que a Agravada não faz jus à
extensão do plano de saúde, sob o argumento de que nos planos de
saúde coletivos custeados exclusivamente pelo empregador, não há
direito de permanência do ex-empregado, aposentado ou demitido
sem justa causa, como beneficiário.

Assinado eletronicamente por: RAIMUNDO SIQUEIRA RIBEIRO - 01/12/2022 15:49:55 Num. 3848979 - Pág. 1
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Número do documento: 22120115495501300000003757308
Aduz, nesse particular, que o agravado “não é pessoa incapaz e
não está em situação que o impossibilita de manifestar sua
vontade”, motivo pelo qual o processo deveria “ser suspenso para
que seja oportunizada a correção do problema”. (fls. 05/06).
Alega também que O plano de saúde que a Agravada usufruía como
mera beneficiária dependente tinha natureza coparticipativa.
Ocorre que os artigos 30 e 31 da Lei n. 9.656/98 somente se
aplicam a planos contributários.
Por considerar presentes os pressupostos que autorizam o
deferimento de tutelas de urgência nesta instância recursal,
protesta pela atribuição de efeito suspensivo à vertente
insurgência, sustando-se a eficácia da decisão agravada até
ulterior manifestação deste egrégio Sodalício.
Pugna, ao final, pelo provimento do recurso “para determinar-se
a suspensão da r. Decisão de ID 18138238, indeferindo-se a
tutela de urgência requerida pela Agravada, com amparo no artigo
1.019, inciso I, do Código de Processo Civil".

É o relatório.
DECIDO.

Os pressupostos de admissibilidade do agravo de instrumento,


incluída a hipótese típica de seu cabimento (1.015, I, CPC),
encontram-se aparentemente preenchidos e, por não ser caso, em
princípio, de julgamento monocrático com fulcro no artigo 932,
III e IV, do Código de Processo Civil, procedo à análise do
pleito liminar elaborado pela agravante.
De acordo com o artigo 932, II, primeira parte, c/c artigo
1.019, I, do estatuto processual em vigor, o relator, a quem
incumbe apreciar o pedido de tutela provisória formulado em
recurso, poderá atribuir-lhe efeito suspensivo ou deferir, em
antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão
recursal, comunicando ao juiz sua decisão.
Os requisitos que justificam a concessão de tutela provisória
qualificada pela urgência, por sua vez, são aqueles previstos no
artigo 300 do estatuto processual, que pressupõem a convergência
(i) de elementos que evidenciem a probabilidade do direito
invocado com (ii) o perigo de dano ou o risco ao resultado útil
do processo.
Em um exame perfunctório dos autos, próprio desta etapa de
cognição, não reputo configurados os elementos que autorizam a
atribuição de efeito suspensivo ao recurso.
Sabe-se que a cláusula contratual que fixa o período de carência

Assinado eletronicamente por: RAIMUNDO SIQUEIRA RIBEIRO - 01/12/2022 15:49:55 Num. 3848979 - Pág. 2
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Número do documento: 22120115495501300000003757308
para fins de cobertura de plano de saúde só é válida se não
obstar a cobertura do segurado em casos de emergência ou
urgência, conforme entendimento pacífico do Superior Tribunal de
Justiça que decorre do artigo 12, V, “c”, da Lei Federal nº
9.656/1998.
Isso porque, conforme fundamentado pelo magistrado na decisão
combatida, foi entregue comunicado, informando que após 1 (um)
ano de falecimento do titular do plano, no caso o Sr. Donato
Geraldo Schmidel, a autora, ora agravada, teria seu plano
cancelado automaticamente, sem qualquer outro aviso e que os
benefícios de assistência odontológica e auxílio de medicamento
seriam imediatamente suspensos, a contar do falecimento.
Mas ocorre que o caso em concreto trata de situação excepcional,
tendo em vista que a agravada, pessoa idosa, com mais de 80
(oitenta) anos de idade, encontra-se em tratamento médico para
degeneração macular exsudativa, de modo que, independentemente
da aplicação da Lei dos Planos de Saúde, prevalece o
posicionamento do Colendo Superior Tribunal de Justiça, no
sentido de “ser abusiva a rescisão do contrato de plano de
saúde, seja coletivo ou individual, do usuário que se encontra
em tratamento médico garantidor da sobrevivência e/ou
incolumidade física” (AgInt no AREsp 1544028/SP, Rel. Ministro
PAULO DE TARSO SANSEVERINO, Terceira Turma, julgado em
31.8.2020, DJe 04/09/2020).
Nesse sentido já se posicionou esse eg. Tribunal de Justiça:
[...] 2. O Tribunal da Cidadania reconhece como
abusiva a extinção do contrato coletivo ou
individual de seguro-saúde enquanto o segurado
estiver submetido a tratamento médico de doença
grave (AgInt no REsp 1903727/SP, Rel. Ministro
MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em
22/03/2021, DJe 25/03/2021).

3. Hipótese na qual os documentos colacionados aos


autos demonstram que a parte autora, beneficiária
do plano de saúde, encontra-se em tratamento de
carcinoma de mama, havendo sido identificado
quadro de colelitíase e lesão no reto, o que
demanda a continuidade do acompanhamento médico
especializado.

4. Em situações como esta, acaso haja a reversão


da decisão, há um perigo de dano maior à autora do
que os reflexos econômicos que serão suportados
pela UNIMED, devendo o direito à saúde e à vida
prevalecer em face do segundo. Precedentes. (TJES
, Agravo de Instrumento nº 0002124-
66.2020.8.08.0030, Rel. Des. RAIMUNDO SIQUEIRA
RIBEIRO, Segunda Câmara Cível, DJe: 30.11.2021).

Assinado eletronicamente por: RAIMUNDO SIQUEIRA RIBEIRO - 01/12/2022 15:49:55 Num. 3848979 - Pág. 3
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Número do documento: 22120115495501300000003757308
Posto isso, INDEFIRO o pedido de atribuição de efeito suspensivo
à vertente insurgência.
INTIME-SE a Agravante desta decisão.
COMUNIQUE-SE ao Juízo de origem (1.019, I, CPC).
INTIME-SE a Agravada, desta decisão e para, querendo, responder
aos termos do recurso, facultando-lhe juntar a documentação que
entender necessária ao seu julgamento (1.019, II, CPC).
Após, conclusos.
Diligencie-se.

VITÓRIA-ES, 28 de novembro de 2022.


RAIMUNDO SIQUEIRA RIBEIRO
Desembargador Relator

Assinado eletronicamente por: RAIMUNDO SIQUEIRA RIBEIRO - 01/12/2022 15:49:55 Num. 3848979 - Pág. 4
https://pje.tjes.jus.br/pje2g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22120115495501300000003757308
Número do documento: 22120115495501300000003757308
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
PODER JUDICIÁRIO
2ª Câmara Cível
Endereço: Rua Desembargador Homero Mafra 60, Enseada do Suá, VITÓRIA - ES -
CEP: 29050-906
Número telefone:( )

PROCESSO Nº 5011552-09.2022.8.08.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202)
AGRAVANTE: EDP ESPIRITO SANTO DISTRIBUICAO DE ENERGIA S.A.

AGRAVADO: MERCEDES ANGELI SCHMIDEL

Advogado do(a) AGRAVANTE: PAULO GUILHERME DE MENDONCA LOPES - SP98709-A

Advogado do(a) AGRAVADO: LORENA CALDONAZZI COSTA NOGUEIRA - ES26224-A

CERTIDÃO
Certifico que foi encaminhada cópia da r. Decisão retro exarada ao Juízo de Origem para ciência e cumprimento.

VITÓRIA-ES, 1 de dezembro de 2022.

Assinado eletronicamente por: CLEITON LIMA DA CRUZ - 01/12/2022 17:52:56 Num. 3877507 - Pág. 1
https://pje.tjes.jus.br/pje2g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22120117525615700000003784553
Número do documento: 22120117525615700000003784553
01/12/2022 17:34 https://sistemas.tjes.jus.br/malotedigital/popup.jsf

Impresso em: 01/12/2022 às 17:14

RECIBO DE DOCUMENTO ENVIADO E NÃO LIDO


Código de
80820223409944
rastreabilidade:
Documento: Decisão no AI 5011552-09.pdf
Remetente: SEGUNDA CÂMARA CÍVEL (
CLEITON LIMA DA CRUZ
)
Destinatário: LINHARES - 2ª VARA CÍVEL E COMERCIAL ( TJES )
Data de Envio: 01/12/2022 17:14:22
Cópia da decisão no Agravo de Instrumento (Pje) nº 5011552-09.2022.8.08.0000; processo de origem nº
Assunto:
5010131-88.2022.8.08.0030.

https://sistemas.tjes.jus.br/malotedigital/popup.jsf 1/1

Assinado eletronicamente por: CLEITON LIMA DA CRUZ - 01/12/2022 17:52:56 Num. 3877508 - Pág. 1
https://pje.tjes.jus.br/pje2g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22120117525636200000003784554
Número do documento: 22120117525636200000003784554
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR RELATOR RAIMUNDO SIQUEIRA
RIBEIRO, DA COLENDA 2ª CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESPÍRITO SANTO

Agravo de Instrumento n. 5011552-09.2022.8.08.0000

EDP ESPÍRITO SANTO DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA S.A. (“EDP”), já qualificada nos


autos do Agravo de Instrumento em epígrafe, que interpôs contra MERCEDES ANGELI
SCHMIDEL, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no Art.
1022, incisos I e II, do Código de Processo Civil, opor os presentes EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO a fim de aclarar a r. decisão ID 9180551, conforme fundamentos que seguem.

I. TEMPESTIVIDADE
1. A EDP, ora Embargante, foi intimada sobre a v. Decisão monocrática no dia
07/12/2022, começando a fluir o prazo de cinco dias em 12/12/2022, pelo que somente
terminaria em 16/12/2022. Diante disso, resta demonstrada a tempestividade do presente
recurso.

II. OBJETIVO DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO


2. Inicialmente, a EDP manifesta seu respeito e acato devido a essa Colenda
Câmara. Porém, pede-se vênia para buscar o aclaramento da v. Decisão embargada em
aspectos que padece de omissão sobre questão de ordem pública, que foi objeto do Agravo
de Instrumento, mas não foi mencionada, tampouco afastada, no julgado ora embargado.

III. OMISSÃO SOBRE JULGAMENTO REPETITIVO – TESE 989 DO STJ


3. O artigo 927, inciso III, do Código de Processo Civil, prevê que os juízes devem
seguir os entendimentos firmados em julgamento de recurso especial repetitivo. Ocorre que
a matéria discutida na lide já foi pacificada em julgamento repetitivo pelo STJ, conforme
REsp 1.680.318/SP, sobre o qual, no entanto, a V. Decisão embargada não teceu qualquer
comentário.

Rua Dr. Renato Paes de Barros 1017, 5º andar – Conjunto 51 1


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Assinado eletronicamente por: PAULO GUILHERME DE MENDONCA LOPES - 14/12/2022 16:49:57 Num. 3938225 - Pág. 1
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Número do documento: 22121416495706900000003842255
4. Já o artigo 332, inciso II, também do Código de Processo Civil, autoriza a
improcedência liminar da Petição Inicial que contrarie acórdão proferido pelo Superior
Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos. Por esse motivo, compete a esse
e. Juízo esclarecer por que não aplicada essa norma ao caso concreto.
5. Como se verifica na minuta de Agravo de Instrumento de ID 3805946, a
existência de julgamento repetitivo contrário à pretensão da ora Agravada foi devolvida a esse
Tribunal, especialmente às fls. 002/005 do citado recurso.
6. De acordo com o Tema Repetitivo 989 do STJ, somente nos planos de saúde
coletivos empresariais em que há contribuição financeira mensal pelo empregado, ele e seus
dependentes têm o direito de permanecer no plano com base nos artigos 30 e 31 da Lei
n. 9.656/98:
“Nos planos de saúde coletivos custeados exclusivamente pelo empregador
não há direito de permanência do ex-empregado aposentado ou demitido
sem justa causa como beneficiário, salvo disposição contrária expressa
prevista em contrato ou em acordo/convenção coletiva de trabalho, não
caracterizando contribuição o pagamento apenas de coparticipação,
tampouco se enquadrando como salário indireto” (grifos nossos).
7. Como a EDP mencionou no Agravo de Instrumento, o plano de saúde que
oferecia a seus empregados e parcela de seus aposentados era de natureza coparticipativa –
aqui em oposição à contributiva.
8. Todavia, a v. Decisão monocrática, a despeito do dever de conhecer de ofício
da matéria, não trouxe qualquer consideração sobre esse tema, daí resultando sua omissão.
9. Veja-se que a r. Decisão agravada e a Petição Inicial igualmente não
mencionaram porque o referido entendimento não seria aplicável, deixando de expor porque
o caso concreto seria diferente do entendimento consolidado do STJ, ex vi do artigo 489, § 1º,
inciso VI, parte final (distinguishing), do Código de Processo Civil.
10. Para evitar confusões, a EDP ressalta que a discussão em comento não se
confunde com cobertura em período de carência, com atendimento de urgência ou com
emergência. A discussão somente diz respeito à ausência de direito da Agravada à continuar
no plano de saúde, porque o direito de permanência somente é aplicável quando o
beneficiário contribuía financeiramente para o custeio mensal do plano, o que não é o caso
dos autos.
11. Assim, a EDP requer seja sanada a omissão a respeito da observância da Tese
989 do STJ ao caso concreto.
12. Uma vez sanada essa omissão, a v. Decisão embargada terá seu conteúdo
modificado, eis que restará evidenciado que não há como deferir a manutenção da
Embargada no plano de saúde coletivo empresarial contratado pela EDP, uma vez que ela ou

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Número do documento: 22121416495706900000003842255
seu falecido esposo jamais contribuíram com o pagamento de mensalidades, de forma que
não é aplicável ao presente caso a regra dos artigos 30 e 31 da Lei n. 9.656/1998.

IV. PEDIDO
13. Dessa forma, a EDP requer seja conhecido e provido o presente recurso, a fim
de que seja suprida a omissão quanto à incidência da Tese 989 do STJ, já que essa estabelece
que não há direito de permanência do beneficiário e seus dependentes quando esses não
contribuíam para o pagamento da mensalidade do plano coletivo empresarial oferecido por
seu empregador.

14. Uma vez aclarada a v. Decisão, restará evidenciada a necessidade de


concessão de efeitos infringentes aos presentes Embargos, que levarão à revogação da tutela
de urgência deferida à Embargada.
15. Por fim, requer que todas as intimações atinentes ao presente feito sejam
publicadas unicamente em nome de PAULO GUILHERME DE MENDONÇA LOPES, OAB/SP
98.709, com endereço profissional na Rua Dr. Renato Paes de Barros, 1017, 5º Andar, conjunto
51, Itaim Bibi, São Paulo, CEP 04530-001, sob pena de nulidade.
Termos em que,
Pede deferimento.
São Paulo, 14 de dezembro de 2022.

Paulo Guilherme de Mendonça Lopes


OAB/SP 98.709

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anexo

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Número do documento: 23013015160335700000004049091
Excelentíssimo Senhor Doutor Desembargador Relator RAIMUNDO SIQUEIRA
RIBEIRO, Colenda Segunda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado do Espírito Santo.

Agravo de Instrumento nº: 5011552-09.2022.8.08.0000

MERCEDES ANGELI SCHIMIDEL, brasileira, viúva, do lar, portadora da cédula


de identidade nº 728.561- ES, inscrita sob o CPF nº 045.877.377-80, residente
e domiciliada Rua Augusto Carvalho nº1104, Centro Linhares-ES, CEP: 29.900-
152, por intermédio de sua advogada, com endereço profissional indicado no
rodapé desta página, vem respeitosamente, à presença Vossa Excelência, com
fulcro no inciso II do art. 1.019 do CPC, apresentar suas

CONTRARRAZÕES

ao “Agravo de Instrumento”, interposto pela EDP ESPIRITO SANTO


DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA S.A, já identificada, pelas razões de fato e de
direito que passa a expor.

Assinado eletronicamente por: LORENA CALDONAZZI COSTA NOGUEIRA - 30/01/2023 15:16:03 Num. 4151887 - Pág. 1
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Número do documento: 23013015160343200000004049095
I – PRELIMINARMENTE

I.I – DA TEMPESTIVIDADE

1. Foi a agravada intimada para apresentar contrarrazões ao Agravo de


Instrumento interposto pela agravante através do sistema, no dia 12/02/2022,
devido a suspensão dos prazos processuais no período de 20/12/2022 a
20/01/2023 de acordo com o art. 220 do CPC.

2. O prazo de 15 (quinze) dias úteis para apresentar a contraminuta tem o


seu termo fatal no dia 03/02/2023.

3. Dessa forma, as contrarrazões ao agravo de instrumento mostram-se


tempestivas.

II – SINTESE DA AÇÃO E DA DECISÃO AGRAVADA

4. Por meio da “Ação Ordinária com Pedido de Tutela de Urgência” em face


de CENTRAL NACIONAL UNIMED e EDP ESPÍRITO SANTO DISTRIBUIÇÃO
DE ENERGIA S.A, tombada sob o nº 5010131-88.2022.8.08.0030 em síntese,
buscou a ora Agravada a sua manutenção no plano de saúde, na assistência
odontológica e no auxílio a medicamentos, fornecidos pelas Requeridas, visto
ser beneficiária dos mesmos, como dependente de seu falecido cônjuge, por
aproximadamente 59 anos.

5. Ao analisar o pedido liminar, o MM. Juiz de piso assim decidiu. Veja-se o


que restou transcrito na parte dispositiva:

Ante o exposto, DEFIRO a medida de urgência reclamada na exordial para que


a requerente seja mantida no Plano de saúde das requeridas, nos mesmos
moldes e condições e com a correspondente contraprestação, assim como o
restabelecimento das assistências odontológica e a medicamentos, no prazo de
05 dias, sob pena de multa diária no valor de R$ 1.000,00 (mil reais)

Assinado eletronicamente por: LORENA CALDONAZZI COSTA NOGUEIRA - 30/01/2023 15:16:03 Num. 4151887 - Pág. 2
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Número do documento: 23013015160343200000004049095
6. Em razão desta decisão, a EDP interpôs o presente agravo de
instrumento.

7. Conforme será demonstrado pelos fundamentos a seguir, a r. decisão


liminar concedida pelo Juízo de piso, merece ser mantida, negando-se
provimento ao presente Agravo de Instrumento, que desde já se requer.

III – RAZÕES PARA A NÃO CONCESSÃO DO EFEITO SUSPENSIVO AO


RECURSO

8. Pugna a Agravante para que seja aplicado efeito suspensivo ao recurso .

9. Contudo, para que o presente Agravo seja recebido em seu efeito


suspensivo, necessário que a decisão liminar, proferida pelo juízo a quo, cause
danos graves, de difícil ou impossível reparação à agravada, o que não se
verifica dos autos.

Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído


imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e
IV , o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:

I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em


antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal,
comunicando ao juiz sua decisão; (grifo)

Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo


disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.

Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser


suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de seus
efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível
reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do
recurso. (grifo)

10. Observa-se que a manutenção da liminar não enseja à Agravante um


risco de dano iminente e grave, como por ela informada. Ao contrário, a
suspensão da Liminar causará danos irreparáveis para a Agravada, que
sem o plano de saúde, se mal passar, e necessitar de algum atendimento,

Assinado eletronicamente por: LORENA CALDONAZZI COSTA NOGUEIRA - 30/01/2023 15:16:03 Num. 4151887 - Pág. 3
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por exemplo, poderá vir até a óbito, já que estará desamparada e, com a
devida vênia, sabe-se que com o SUS não se pode contar.

11. A agravada é idosa, portadora de degeneração macular exsudativa


encontrando-se em tratamento mensal com medicamentos de alto custo
para evitar a perda de sua visão. É portadora de hipertensão arterial
necessitando de exames cardiológicos periódicos, diabetes mellitus e
dislipidemia, conforme laudos médicos acostados aos autos do processo de
piso.

12. Portanto, não pode ficar sem o plano de saúde, pois necessita de
assistência médica constante, e contratar um novo plano, certamente de custo
exacerbado, diante de sua idade avançada, suas comorbidades e realidade
financeira se mostra inviável.

13. Neste diapasão, a exclusão de tais benefícios. com consequente


suspensão dos efeitos da liminar causará danos irreparáveis à Agravada e não
a Agravante.

14. Todos os requisitos para concessão da tutela de Urgência foram


devidamente comprovados na petição inicial.

15. A decisão recorrida, proferida em juízo de cognição sumária, restou


devidamente fundamentada e amparada na prova documental, bem como no
ordenamento jurídico pátrio, razão pela qual não merece reforma.

16. Presentes os requisitos autorizadores da concessão da medida de


urgência pelo juízo a quo e não demonstrado os riscos de dano grave, de difícil
ou impossível reparação para a Agravante, vez que meramente de cunho
financeiro, não há que se falar em atribuição de efeito suspensivo ao presente
recurso.

IV – DO MÉRITO
4

Assinado eletronicamente por: LORENA CALDONAZZI COSTA NOGUEIRA - 30/01/2023 15:16:03 Num. 4151887 - Pág. 4
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IV.I – DA POSSIBILIDADE DO SEU RESTABELECIMENTO À LUZ DO
ACORDO COLETIVO DE TRABALHO, DA APLICAÇÃO DA LEI Nº 9.656/98 E
DO BENEFICIÁRIO CONTRIBUTÁRIO.

17. A Agravante afirma que o titular do plano de saúde, falecido cônjuge da


Agravada, fazia parte de um Acordo Coletivo de Trabalho, e que na cláusula
23 deste acordo dizia que: “somente empregados admitidos até 31/12/1990,
farão jus na forma de direito adquirido, aos benefícios da assistência médica
(...) e seriam integralmente custeados pela própria empregadora.” s.n.

18. Entretanto, Nobre Julgadores, tem-se aqui uma informação inverídica.


Já que o acordo coletivo vigente para o autor foi negociado em 1996, contudo a
Agravante apresenta um acordo coletivo posterior, do ano de 2016.

19. O verdadeiro acordo coletivo de 1996 (doc. 01), em sua cláusula 23,
simplesmente garante aos aposentados a manutenção dos benefícios nos
mesmos moldes praticados aos empregados da ativa, veja-se:

20. Ou seja, a Agravante traz aos autos documentos e informações que


não condizem com a realidade dos fatos.

21. No Agravo interposto, a Agravante também menciona que a clausula 23


está vinculada ao dispositivo Normativo ORI-BEM-01(doc. 02), e o que se pode
perceber é que a cláusula 7.2 diz que:

O falecimento do empregado ou do aposentado implica na


suspensão do benefício aos respectivos dependentes.

22. Assim, o que se entende desta cláusula é que o plano seria suspenso e
não extinto, ou seja, que a partir da remissão caso a dependente não fizesse a
contraprestação do plano (nos mesmos moldes), o benefício seria suspenso e
5

Assinado eletronicamente por: LORENA CALDONAZZI COSTA NOGUEIRA - 30/01/2023 15:16:03 Num. 4151887 - Pág. 5
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não extinto. Todavia o que aconteceu foi que após o período de remissão a
ora Agravante não oportunizou a autora a possibilidade de arcar com os
custos do plano na forma que possuía, apenas a informou que o plano seria
cancelado após período de remissão.

23. Importante destacar que o princípio da boa-fé, na forma do art.422 do


código civil caracteriza a lealdade e clareza das informações prestadas pelas
partes.

Art.422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na


conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de
probidade e boa-fé.

24. Esse artigo evidencia a necessidade de que os contratantes possuam


pleno entendimento das condições do contrato, o que não ocorreu. As
agravantes não deixaram claras tais condições, prova disso é o fato de a
Agravada nunca ter tido conhecimento das condições previstas no contrato do
plano de saúde nem acesso a qualquer documento.

25. A Agravante a todo momento utiliza-se de cláusulas de um acordo coletivo


diverso do acordo de 1996, que garantiu a manutenção dos benefícios aos
aposentados da EDP.

26. Diante de tais informações, verifica-se que o acordo coletivo de 1996


e a ORI-BEM 01, não traz qualquer óbice quanto à manutenção dos
dependentes nos benefícios, ainda mais, assumindo com a devida
contraprestação.

27. No caso em tela, é de suma importância que seja feito um sopesamento


de princípios como mecanismo de encontrar uma solução razoável e
proporcional., o presente caso trata-se de proteção ao direito à vida, garantido
constitucionalmente pelo art. 5º, caput, da CF:

Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer


natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
6

Assinado eletronicamente por: LORENA CALDONAZZI COSTA NOGUEIRA - 30/01/2023 15:16:03 Num. 4151887 - Pág. 6
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Número do documento: 23013015160343200000004049095
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes: (...)

28. O direito à vida é um direito fundamental com preponderância sobre os


demais princípios e direitos e deve ser entendido à luz da dignidade da pessoa
humana, fundamento para o Estado Democrático de Direito, conforme art. 1º, III,
CF/88:

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união


indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-
se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
III - a dignidade da pessoa humana;

30. Inclusive, este é o entendimento recentíssimo deste Egrégio Tribunal


de Justiça, com o intuito de resguardar o direito à vida, vejamos:

E M E N T A AGRAVO DE INSTRUMENTO AÇÃO ORDINÁRIA


PRELIMINARES DE INCOMPETÊNCIA ILEGITIMIDADE E COISA
JULGADA AFASTADAS PLANO DE SAÚDE COLETIVO
CANCELAMENTO APÓS FALECIMENTO DO BENEFICIÁRIO
DEPENDENTE EM TRATAMENTO MÉDICO PARA CÂNCER
APARENTE ÓBICE AO CANCELAMENTO OU SUSPENSÃO DO
PLANO DE SAÚDE RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. 1-
Quanto aos planos de saúde em geral, o entendimento desta Corte
Superior é de competir à Justiça Comum estadual o julgamento das
ações relativas aos contratos de cobertura médico-hospitalar, a
exemplo da manutenção em plano de saúde, por se tratar o feito de
natureza eminentemente civil, em que o pedido e a causa de pedir são
dissociados de qualquer pleito trabalhista, a afastar, desse modo, a
competência da Justiça trabalhista (REsp 1695986/SP) conclusão que
afasta as alegações de incompetência da Justiça Estadual e ocorrência
de coisa julgada em razão da Reclamação Trabalhista que tramitou na
Justiça do Trabalho. 2- Aplicada a Teoria da Asserção ao caso em
testilha, há que ser mantida a entidade de previdência complementar
no polo passivo da lide até o julgamento de mérito da demanda
originária. 3- Caso concreto que apresenta situação excepcional,
em que a Agravada, pessoa idosa, com mais de 70 anos, se
encontra em tratamento médico para câncer de mama desde o ano
de 2015, de modo que, independentemente da aplicação da Lei nº
9.656/1998 à hipótese, mister que, nesse momento incipiente,
prevaleça o posicionamento no sentido de ser abusiva a rescisão
do contrato de plano de saúde, seja coletivo ou individual, do
usuário que se encontra em tratamento médico garantidor da
sobrevivência e/ou incolumidade física (AgInt no AREsp
1544028/SP). 4- Recurso conhecido e desprovido. (TJES, Classe:
Agravo de Instrumento, 012199002606, Relator : ARTHUR JOSÉ
NEIVA DE ALMEIDA, Órgão julgador: QUARTA CÂMARA CÍVEL ,
Data de Julgamento: 15/03/2021, Data da Publicação no Diário:
27/04/2021) (grifo)

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Número do documento: 23013015160343200000004049095
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0010547-34.2019.8.08.0035.
AGRAVANTE: UNIMED VITÓRIA COOPERATIVA DE TRABALHO
MÉDICO. AGRAVADO: EWERTON CALMON SILY (representado por
sua curadora DENISE CALMON SILY). RELATOR: DESEMB. SUBST.
RAIMUNDO SIQUEIRA RIBEIRO. ACÓRDÃO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. OBRIGAÇÃO DE FAZER. TUTELA DE URGÊNCIA.
PLANO DE SAÚDE COLETIVO. MORTE DO TITULAR.
DEPENDENTE. INCAPAZ. PRAZO DE REMISSÃO VENCIDO.
PEDIDO DE CONTINUIDADE NO PLANO ORIGINÁRIO MEDIANTE
O PAGAMENTO DAS MENSALIDADES RESPECTIVAS.
PRECEDENTES FAVORÁVEIS À TESE AUTORAL.
PROBABILIDADE DO DIREITO E PERIGO NA DEMORA
DEMONSTRADOS. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. 1.
Tratando-se de contrato de plano de saúde coletivo, após o
período de remissão, também admite-se a aplicação da Súmula nº
13, da Agência Nacional de Saúde, que garante aos dependentes
já inscritos a manutenção de contrato de plano de saúde familiar,
nas mesmas condições contratuais. Precedentes do STJ e do
TJES. 2. Hipótese em que o agravado demonstrou a necessidade de
obter liminarmente a sua manutenção no plano de saúde coletivo,
mediante o pagamento das mensalidades respectivas, pois é portador
de necessidades especiais (padece de disfunção cerebral), com 58
(cinquenta e oito) anos e um estado de saúde fragilizado, que demanda
tratamento contínuo, sendo que há quase vinte anos figura como
dependente do plano de saúde em questão. 3. Privilegia-se o direito
à vida e à saúde, assim como os princípios da dignidade e da boa-
fé contratual, sobretudo considerando o tempo de contratação, a
idade e o estado de saúde do dependente. 4. Vencida a tese de que,
findo o prazo de remissão, o dependente deve contratar nova apólice,
pagando os preços praticados no momento do novo ajuste, não
havendo previsão contratual ou legal para sua manutenção no plano
de saúde coletivo, já que não possui relação de classe com a entidade
contratante. 5. Recurso conhecido e desprovido. VISTOS , relatados e
discutidos, estes autos em que estão as partes acima indicadas,
ACORDA a Egrégia Segunda Câmara Cível, na conformidade da ata e
notas taquigráficas que integram este julgado, POR MAIORIA de votos,
conhecer do presente recurso e NEGAR-LHE PROVIMENTO, nos
termos do voto proferido pelo E. Relator. Vitória(ES), 22 de outubro de
2019. DES. PRESIDENTE DES. RELATOR (TJES, Classe: Agravo de
Instrumento, 035199002714, Relator: ÁLVARO MANOEL ROSINDO
BOURGUIGNON - Relator Substituto : RAIMUNDO SIQUEIRA
RIBEIRO, Órgão julgador: SEGUNDA CÂMARA CÍVEL, Data de
Julgamento: 22/10/2019, Data da Publicação no Diário: 11/11/2019)

31. Para reforçar esse entendimento, a súmula Normativa nº 13, de 03 de


novembro de 2010, da Agência Nacional de Saúde - ANS determina que “o
término da remissão não extingue o contrato de plano familiar, sendo
assegurado aos dependentes já inscritos o direito à manutenção
das mesmas condições contratuais, com a assunção das obrigações
decorrentes, para os contratos a qualquer tempo”.
8

Assinado eletronicamente por: LORENA CALDONAZZI COSTA NOGUEIRA - 30/01/2023 15:16:03 Num. 4151887 - Pág. 8
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32. A norma exposta anteriormente deixa clara a garantia de manutenção do
plano de saúde aos dependentes em caso de falecimento do titular, “para os
contratos a qualquer tempo”.

33. Em suma, os dependentes possuem o direito de manter-se no plano de


saúde, em caso de falecimento do titular (empregado ou aposentado) nas
mesmas condições anteriormente contratadas, arcando apenas com o custo do
plano.

34. De qualquer forma, o pedido da Agravada foi pela manutenção no plano


de saúde, com as mesmas condições de que tinha quando o titular era
vivo, assumindo todas as obrigações e encargos decorrentes de tal.

35. Inclusive, importante destacar que as cláusulas contratuais que impedem,


após a morte do titular, a inclusão da dependente remida em plano, após o
período de remissão, observadas as mesmas condições anteriores, têm
sido interpretadas como abusivas. Veja-se:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ORDINÁRIA. PLANO DE


SAÚDE COLETIVO. MORTE DO TITULAR. DEPENDENTE.
MANUTENÇÃO DA CONDIÇÃO DE BENEFICIÁRIO. MESMAS
CONDIÇÕES DO PLANO CONTRATADO PELO TITULAR. TUTELA
PROVISÓRIA DE URGÊNCIA. MANUTENÇÃO.
1. - Conforme disposto no artigo 30, §3º, da Lei n. 9.656/1998, é
assegurado aos dependentes a manutenção do vínculo com a
operadora do plano de saúde, nas mesmas condições firmadas
originalmente pelo titular de plano coletivo, mesmo após a morte deste,
desde que assuma o pagamento integral da contraprestação devida.
2. - A Súmula Normativa n. 13, de 03 de novembro de 2010, da
Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, que garante aos
dependentes já inscritos, ao término da remissão, a não extinção
do contrato de plano de saúde familiar e a manutenção das
mesmas condições contratuais anteriores, deve ser aplicada
indistintamente aos planos de saúde individuais e coletivos, face
ao princípio constitucional da dignidade humana e aos princípios
de proteção e defesa do consumidor veiculados na Lei n.
8.078/1990. Precedentes do TJES: agravos de instrumento nn.
17.16.900017-5 e 35.15.900393-4; apelação cível n. 24.13.041830-4.
3. - A agravada é a parte hipossuficiente da relação contratual, usuária
antiga do plano de saúde coletivo e pela idade avançada não pode se
privar de prestação contínua de cuidados à sua saúde, perfazendo-se
o perigo de dano a justificar, ao lado da demonstrada probabilidade do
direito, a concessão da tutela provisória de urgência em seu favor.
4. - Recurso desprovido.” (TJES, Agravo de Instrumento,
035169006869, Relator Desembargador DAIR JOSÉ BREGUNCE DE
9

Assinado eletronicamente por: LORENA CALDONAZZI COSTA NOGUEIRA - 30/01/2023 15:16:03 Num. 4151887 - Pág. 9
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Número do documento: 23013015160343200000004049095
OLIVEIRA, Órgão julgador: TERCEIRA CÂMARA CÍVEL, Data de
Julgamento: 30/05/2017, Data da Publicação no Diário: 09/06/2017)

PLANO DE SAUDE COLETIVO. MORTE DO TITULAR.


CONTINUIDADE DO PLANO COM A VIUVA DEPENDENTE
PELO PERIODO DE REMISSAO DE DOISA NOS, SEM
QUALQUER PAGAMENTO, RECUSA DA RE A MANTER A
COBERTURA APÓS O PERIODO DE REMISSAO DO
CONTRATO, NAS CONDICOES ORIGINALMENTE
ESTIPULADAS, MEDIANTE PAGAMENTO DE PREMIO
MENSAL. CLAUSULA ABUSIVA. RSEOLUCAO 13/2012DA
ANS. OBITO DA AUTORA NO CURSO DO PROCESSO (...) 1.
A clausula contratual que impede a inclusão da dependente
remida em plano individual após o período de remissão,
observadas as mesmas condições do seguro coletivo, tem
sido interpretada pela jurisprudência deste Tribunal como
abusiva. 2. Ate no plano administrativo, foi editada a Sumula
Normativa n. 13 da ANS, que dispõe que “o termino da
remissão não extingue o contrato de plano familiar, sendo
assegurado aos dependentes já inscritos o direito a
manutencao das mesmas condições contratuais, com
assuncao das obrigações decorrentes, para os contratos
firmados a qualquer tempo. (...)TJ-RJ – APELACAO APL
009599654120168120001.

36. Quanto à alegação de que não houve contribuição por parte do falecido,
tal premissa não fora corroborada por qualquer prova, ainda que tenha a
Agravada solicitado nos autos da Ação Ordinária, a exibição de eventual
documento nesse sentido. As Agravantes não se desincumbiram do ônus
imposto pelo art. 373, II, do CPC, não comprovaram fato extintivo, impeditivo ou
modificativo do direito da Agravada.

37. Ademais, o pedido da Agravada foi pela manutenção no plano de


saúde, com as mesmas condições de que tinha quando o titular era vivo,
não se esquivando de assumir todas as obrigações e encargos decorrentes
de tal.

VI- DOS PEDIDOS

38. Ante o exposto, requer seja negado provimento ao presente recurso,


mantendo-se, assim, incólume a decisão agravada.

Termos em que pede e espera deferimento.


10

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Vitória - ES, 30 de janeiro de 2023.

Lorena Caldonazzi Costa Nogueira


OAB\ES 26.224

11

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Número do documento: 21052115155043400000001227247

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Número do documento: 21052115155043400000001227247

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Número do documento: 21052115155043400000001227247

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Número do documento: 21052115155043400000001227247

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Número do documento: 21052115155043400000001227247

Assinado eletronicamente por: LORENA CALDONAZZI COSTA NOGUEIRA - 30/01/2023 15:16:03 Num. 4151889 - Pág. 10
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Número do documento: 23013015160357800000004049097
*-

ESCELSA J R A N U A L DE B E N E F í ^ ^ f s ^ ^ " ^ * ^ MAN-BE '


Assunto: UTILIZJ^O OA ASSISTÊNCIA MãOICA SUPLETIVA .NOR-BEN-Ol.C

1 - FINALIDADE

Estabelecer procedimentos para u t i l i z a ç ã o do benefício Assistênci


Médica S u p l e t i v a .

2 - I A H B I T O DE APLICAÇÃO

A'presente Norma aplica-se a todos os empregados dá Empresa.

3 - CONCEITOS BÁSICOS

"3.1 - Credenciado

Profissional e/ou instituição, selecionados e autorizados pel


ESCELSA para prestação de serviços médicos aos empregados e
seus dependentes.
• ' t . . . • .

3,2 - Reprc^sentante Responsável _'

Pessoa designada pelo empregado, dependente ou não, apta


•atestar serviços prestados e assinar todos os documento
referentes à assistência médica supletiva.

4 - IDENTIFICAÇÃO DOS BENEFICIÁRIOS

4,1 - Empregados e Dependentes

Os empregados e seus dependentes, para utilização do Sistema d


Credenciamento, serão identificados através dos seguinte
documentos:

Instr.aprcv.DEC-DA-021/86 . * ViQCncia:19.12.06

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Número do documento: 21031715345366300000001070005

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Número do documento: 23013015160370400000004049096
ESCELSA cOd. inst. NOR-BEN-Ol.Ol Pág

a) Identidade Funcional e Relação de Dependentes

'• ••••— 'N


f 0 ESCELSA IDENTIDADE FUNCIONAL^ f -.-joXo D\ sn.TA
C«f v.ifOaJC
••••• . 31 Maria da Silva • .
JOXO DA SZLVA
32 Manoel da Silva 20.12.90
Aux. de Administração 33 Scbastiana d» Silva I5.O6.9Ó

5010-5 04.02.83
> 14


J •
V

b) Credencial para Benefícios

i (Q ESCELSA
J0;\0 DA SILVA
Maria da Silva
CREDENCIAL PARA
B E N E F Í C I O SM.f afcvlâ
5010 - 5
CM

pi Maria da Silva
C2 Manoel da Silva

- -
20.12.90 ;
33 Sebastiana da .«•.ilva 15.0S.50 !
*HimAt»a* ttttnttltkumn »t$r»»$A*n

• • . . , ; • • . . • • • . •,.,.., ; . > . .;.


• • • • • ' • :

tnuilêt'êimtn'€i*t € ntrit» êtfk


' , - . * , • . . . • • • ' • * * '

'/
\_ )':

4.1.1 - A Credencial para Bjsnefícios será utilizada pelo ropresentar;*^


.responsável desi<gnado. pelo empregado.

4.2.- O aposentado e seus dependentes, para utilização dos serviçi


prestados pelos' credenciados, serão identificados pe.
"Identidade do Aposentado".

Í 70^ ESCELSA liDENTIDADE DO APOSENTADO


fAltlHArVtA OOÁ^OtCMTAeO - ^

ÍCfCNOCHTC»

OivitJto ot ãCktrieios t itnvieo teciAi

iL ^
il i
Instr.aprav.DEC-DA-021/86 Vlgencia:19.12.86 _

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Número do documento: 21031715345366300000001070005

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Número do documento: 23013015160370400000004049096
ESCELSA cOd. inst. NOR-DEN-Ol.Ol Dáa.~3 '^*^'
'. •.• <)^

i
5 - CREDENCIAMENTO "^

5.1 - As solicitações para credenciamento serão analisadas pel


Divisão de Benefícios e Serviço Social.

5.2 - A aprovação e divulgação dos credenciados, obedecerá un


.periodicidade em função do volume de alteraçOes a sere
processadas (inclusOes e exclusOes de credenciados).

I •• ' ' • .

6 - PROCEDIMENTOS

6.1 -Sistema de Credenciamento

(
6.1.1 - Consultas, Exames Complementares e Atendimento Ambulatorial.
. s- ^, .
6.1.1.1 - O aposentado, o empregado ou o seu representante responsávt
verifica no "Manual do Empregado", o médico de si
preferência.

6.1.1.2 - Apresenta, ao credenciado, o documento de identificação.

6.1.1.2.1 - Se for exame complementar, apresenta, ao credenciado,


requisição do médico assistente.

6.1.1.3 - Apds o término do evento, o empregado.ou o seu-representant


responsável toma as seguintes providências:
a) confere o Comprovante de Prestação de Serviços - CPS-
(Anexo I) apresentado pelo credenciado;
b) assina as 2 (duas) primeiras vias e retém a 3a. via.

'6.1.1.3,1 - Se for aposentado,- procede:


a) solicita o recibo ou a nota fiscal correspondente .\
servJíço.prestado;
_,...—.. ^^ confere e paga ao credenciado;

.Instr.aprov.DEC-DA-021/86 Vigencia:19.12.06 _.

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Número do documento: 21031715345366300000001070005

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Número do documento: 23013015160370400000004049096
• ^ .
ESCELSA " "" cddf inst. NOR-BEN-Ol.Ol pág. 4 Ir,
' ' aí
c) solicita o reembolso conforme item 6;2.1. ^

6.1.2 - Internações Hospitalares "


% % •

6.1.2.1 r O aposentado, o empregado ou o seu representante responsávi(


tona as seguintes providências: '
a) solicita do médico assistente um relatório informando
caráter da internação (eletiva ou.urgência) , numero <.]
. dias, laudo técnico (impressão diaçndstica) e a cirurg:'
proposta;
b) apresenta o relatúrio a Divisão de Benefícios e Serviiij
Social - DAIB.

6.1.2.2 - A Divisão de Benefícios e Serviço Social - DAIB de posse c


relatório .médico emite a "Autorização para Realização c
Serviços Médicos" (Anexo II) em 3 (trSs) vias, retém a 3c
* * • • . •

via e libera as Ia. e 2a. vias.

6.1.2.2.1 - Em caso de urgência, isto ó, aqueles em que se fa^


. necessário a internação o mais rápido, a apresentação c
"Autorização para Realização de Serviços Médicos" dever
ser feita no prazo máximo de até 3 (trSs) dias Úteis apc
a internação.

\ • • • . •

6.1.2.3 -.0 aposentado, o empregado ou o seu representante reâponsáve /


: \ • • . . • . ,'

\ entrega a Ia. e 2a. vias, respectivamente, ao médic / <


^^ assistente e ao hospital.

6.1.2.3.1 - Se o.médico assistente não for credenciado, entrega soment


a 2a. via ao hospital.

6.1.2.4 - Na data de alta médica, o hospital apresenta o Comprovant


de Prestação de Serviços - CPS-2 (Anexo III) ao empregado c
ao seu representante responsável.

Instr.aprov.DEC-DA-021/86..__ * VlQfincia:19.12.86 __

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANTONIO FERES PAIXAO - 17/03/2021 15:34:53 Num. 1083918 - Pág. 11
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Número do documento: 21031715345366300000001070005

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Número do documento: 23013015160370400000004049096
- V^%1
ESCELSA ccJd. inst. NOR-BEN-Ol.Ol pág. 5 .ot>"
6.1.2.5 - O empregado ou o representante responsável procede conform
, .Item 6.1.1.3. Se for aposentado, procede conform
6.1.1.3.1.

6.2 - Sistema de Reembolso • .

6.2.1 - O empregado ou o aposentado emite a Solicitação de Reembols


(Anexo IV) em duas vias.

6.2||2 - Encaminha a Ia. via da "Solicitação de Reembolso" para


Divi-Bão. de Benefícios e Serviço Social - DAIB até o dia 2.'
(vinte e cinco), para reembolso no mês seguinte, acompanhad.
; dos documentos comprobatOrios, conforme os casos a seguir:
a)' honorários profissionais - recibo em forma original, firmadi
' em papel timbrado, devendo nele constar:
L nçme do profissional, CPF, numero e Conselho Regiona!
respectivo, nome da pessoa assistida, natureza do serviçc
prestado, quantidade e preço unitário;
a'.l) os recibos ou comprovantes referentes as despesas coi
anestesia, devem conter a especificação do tipo t
duração das mesmas; .. - ' .
b) despesas hospitalares - nota fiscal constando,
detalhadamente: natureza, numero e preço unitário doí
serviços prestados (diárias, taxas, exames complementares,
etc.) e dos medicamentos e'materiais utilizados, -além ài
solicitação médica;
vc) exames complementares - requisição do profissional
habilitado em formulário prdprio.e recibo de honorários oi
nota fiscal de laboratórios ou clínicas,, indicando: nome ài
.. pessoa assistida, numero e espécie dos exames realizados c
respectivos preços unitários;
\;.d) lentes corretoras - prescrição do oftalmologista, eu
receituário próprio, e nota fiscal do estabelecimentc
comercial, devendo constar: nome da pessoa atendida i
discriminação dos preços;
e) remoção do paciente era ambulância - recibo ou nota fiscal; .
f) aquisição de aparelhos protéticos e ortopédicos -
prescrição médica, em receituário próprio, e nota fiscal dt
venda ao coíisumidor, devidamente esóecif'icád.aT. /
o) aluguel de equipamentos - prescrição médici','Sem receituáric
próprio e nota fiscal do locador, devidamente esjj^ítj.ficada.

__ Instr.aprov_.D'EC-DA-021/86. ' Vig6ncia:19.12.86 •

Assinado eletronicamente por: GUSTAVO ANTONIO FERES PAIXAO - 17/03/2021 15:34:53 Num. 1083918 - Pág. 12
https://sistemas.tjes.jus.br/pje2g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=21031715345366300000001070005
Número do documento: 21031715345366300000001070005

Assinado eletronicamente por: LORENA CALDONAZZI COSTA NOGUEIRA - 30/01/2023 15:16:03 Num. 4151888 - Pág. 5
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Número do documento: 23013015160370400000004049096
_ _ _ _ ^ _ _ ^ :
* ESCELSA !Z!^ Cód. inst. NORrBEN-01.01 pág. 6.. V^

6.2.3 - A Divisão de Benefícios e Serviço Social - DAIB recebe a lã


via da* Solicitação de Reembolso acompanhada dos documento
comprobatórios de gastos e procede:
a) efetua conferência; -'
'b) efetua o reembolso em folha de pagamento;
b.l) no caso de aposentado efetua o reembolso através d
crédito em conta bancária;
c) devolve os documentos comprobatórios de gastos a
BOllcitante.

1-^ • . . ' • ' . '


7. - DISPOSIÇÕES. FINAIS

7»! - Os documentos comprobatórios de gastos, para' efeito de reembolso.


' terão uma validade de 60 (sessenta) dias, a contar dá data d
. emissão.-

7.2 - O fal'ècimento do empregado ou do aposentado, implica n


suspensão do benefício aos respectivos dependentes.

Instr.aprov.pEC-DA-021/86.. Vig6ncia:19.12.86

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Número do documento: 23013015160370400000004049096
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ANEXO I

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ANEXO n

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ANEXO 32

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Número do documento: 23013015160370400000004049096
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
PODER JUDICIÁRIO
2ª Câmara Cível
Endereço: Rua Desembargador Homero Mafra 60, Enseada do Suá, VITÓRIA - ES -
CEP: 29050-906
Número telefone:( )

PROCESSO Nº 5011552-09.2022.8.08.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202)
AGRAVANTE: EDP ESPÍRITO SANTO DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA S.A.
AGRAVADO: MERCEDES ANGELI SCHMIDEL
Advogado do(a) AGRAVANTE: PAULO GUILHERME DE MENDONÇA LOPES -
SP98709-A
Advogado do(a) AGRAVADO: LORENA CALDONAZZI COSTA NOGUEIRA -
ES26224-A

RELATÓRIO

Cuida-se de agravo de instrumento interposto por EDP ESPÍRITO


SANTO DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA S/A, contra decisão proferida pelo
Juízo de Direito da Segunda Vara Cível e Comercial da Comarca de
Linhares/ES,, nos autos da Ação de Obrigação de Fazer, em
trâmite sob o n. 5010131-88.2022.8.08.0030, em que litiga com
MERCEDES ANGELI SCHMIDEL, na qual foi deferido o pedido de
antecipação dos efeitos da tutela, mantendo a requerente no
plano de saúde da requerida, nos mesmos moldes e condições e com
a correspondente contraprestação, assim como o restabelecimento
das assistências odontológica e a medicamentosa, no prazo de 5
(cinco) dias, sob pena de multa diária no valor de R$ 1.000,00
(mil reais).
Em sua razões, a agravante sustenta que a decisão impugnada
violou os Arts. 332, II, e 927, III, ambos do CPC, na medida em
que não reconheceu que a pretensão autoral é vedada pela Tese
989 do STJ, sendo hipótese de improcedência liminar da Petição
Inicial.
Inconformada com a concessão da medida liminar, a operadora
recorrente argui, prefacialmente, que apesar de mencionar
expressamente a Lei n. 9.656/98 (Lei dos Planos de Saúde), a r.
Decisão agravada, não verificou que a Agravada não faz jus à
extensão do plano de saúde, sob o argumento de que nos planos de
saúde coletivos custeados exclusivamente pelo empregador, não há
direito de permanência do ex-empregado, aposentado ou demitido
sem justa causa, como beneficiário.
Aduz, nesse particular, que o agravado “não é pessoa incapaz e
não está em situação que o impossibilita de manifestar sua
vontade”, motivo pelo qual o processo deveria “ser suspenso para

Assinado eletronicamente por: RAIMUNDO SIQUEIRA RIBEIRO - 20/03/2023 08:12:58 Num. 4470391 - Pág. 1
https://pje.tjes.jus.br/pje2g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23032008125795100000004353587
Número do documento: 23032008125795100000004353587
que seja oportunizada a correção do problema”. (fls. 05/06).
Alega também que o plano de saúde que a Agravada usufruía como
mera beneficiária dependente tinha natureza co-participativa.
Ocorre que os artigos 30 e 31 da Lei n. 9.656/98 somente se
aplicam a planos contributários.
Por considerar presentes os pressupostos que autorizam o
deferimento de tutelas de urgência nesta instância recursal,
protesta pela atribuição de efeito suspensivo à vertente
insurgência, sustando-se a eficácia da decisão agravada até
ulterior manifestação deste egrégio Sodalício.
Pugna, ao final, pelo provimento do recurso “para determinar-se
a suspensão da r. Decisão de ID 18138238, indeferindo-se a
tutela de urgência requerida pela Agravada, com amparo no artigo
1.019, inciso I, do Código de Processo Civil".
P ed i do de a t ri b ui çã o de e f ei t o s u s p en s i v o i nd e f e r i d o
(id. 3848979).
Embargos de declaração opostos (id. 3938225).
Contrarrazões (id. 4151483), pelo não provimento do recurso, mantendo
inalterada a decisão.

É o relatório.
Inclua-se em pauta de julgamento.

VITÓRIA/ES, 10 de março de 2023.


RAIMUNDO SIQUEIRA RIBEIRO
Desembargador Relator

Assinado eletronicamente por: RAIMUNDO SIQUEIRA RIBEIRO - 20/03/2023 08:12:58 Num. 4470391 - Pág. 2
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Número do documento: 23032008125795100000004353587
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
PODER JUDICIÁRIO
2ª Câmara Cível
Endereço: Rua Desembargador Homero Mafra 60, Enseada do Suá,
VITÓRIA - ES - CEP: 29050-906
Número telefone:( )

PROCESSO Nº 5011552-09.2022.8.08.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202)
AGRAVANTE: EDP ESPIRITO SANTO DISTRIBUICAO DE ENERGIA S.A.

AGRAVADO: MERCEDES ANGELI SCHMIDEL

CERTIDÃO

Certifico que a pauta da Sessão do dia 04/04/2023 foi disponibilizada no Diário da Justiça em
24/03/2023.

-ES, 3 de abril de 2023.

Assinado eletronicamente por: KARINE SANTOS IZOTON - 03/04/2023 17:32:20 Num. 4655253 - Pág. 1
https://pje.tjes.jus.br/pje2g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23040317322020500000004530724
Número do documento: 23040317322020500000004530724
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
PODER JUDICIÁRIO
2ª Câmara Cível
Endereço: Rua Desembargador Homero Mafra 60, Enseada do Suá,
VITÓRIA - ES - CEP: 29050-906
Número telefone:( )

CERTIDÃO DE JULGAMENTO
10ª Sessão Ordinária

Órg 030 - Gabinete Des. RAIMUNDO SIQUEIRA RIBEIRO


ão
Cla AGRAVO DE INSTRUMENTO (202)
sse
Pro 5011552-09.2022.8.08.0000
ces
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Rel RAIMUNDO SIQUEIRA RIBEIRO
ato
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Dat 04/04/2023
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Órg 030 - Gabinete Des. RAIMUNDO SIQUEIRA RIBEIRO
ão
Jul
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Ve
nce
dor
Co [005 - Gabinete Des. SAMUEL MEIRA BRASIL JUNIOR - RODRIGO FERREIRA
mp MIRANDA (Vogal), 030 - Gabinete Des. RAIMUNDO SIQUEIRA RIBEIRO -
osi RAIMUNDO SIQUEIRA RIBEIRO (Relator), 006 - Gabinete Des. JOSÉ PAULO
ção CALMON NOGUEIRA DA GAMA - JOSE PAULO CALMON NOGUEIRA DA
de GAMA (Vogal)]
julg
am
ent
o
De À unanimidade, conhecer do recurso e negar-lhe provimento, nos termos
cis do voto do
ão relator.

VITÓRIA-ES, 5 de abril de 2023.

Assinado eletronicamente por: KARINE SANTOS IZOTON - 05/04/2023 14:31:24 Num. 4673241 - Pág. 1
https://pje.tjes.jus.br/pje2g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23040514312458400000004547647
Número do documento: 23040514312458400000004547647
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
PODER JUDICIÁRIO

PROCESSO Nº 5011552-09.2022.8.08.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202)
AGRAVANTE: EDP ESPIRITO SANTO DISTRIBUICAO DE ENERGIA S.A.
AGRAVADO: MERCEDES ANGELI SCHMIDEL
RELATOR(A):RAIMUNDO SIQUEIRA RIBEIRO
Composição de julgamento: 030 - Gabinete Des. RAIMUNDO SIQUEIRA RIBEIRO - RAIMUNDO
SIQUEIRA RIBEIRO - Relator / 005 - Gabinete Des. SAMUEL MEIRA BRASIL JUNIOR -
RODRIGO FERREIRA MIRANDA - Vogal / 006 - Gabinete Des. JOSÉ PAULO CALMON
NOGUEIRA DA GAMA - JOSE PAULO CALMON NOGUEIRA DA GAMA - Vogal
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
___________________

RELATÓRIO

NOTAS ORAIS

VOTOS COM DOCUMENTO (EXCETO VOTO VENCEDOR)

VOTO VENCEDOR

PROCESSO Nº 5011552-09.2022.8.08.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202)
AGRAVANTE: EDP ESPÍRITO SANTO DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA S.A.
AGRAVADO: MERCEDES ANGELI SCHMIDEL
Advogado do(a) AGRAVANTE: PAULO GUILHERME DE MENDONÇA LOPES -
SP98709-
Advogado do(a) AGRAVADO: LORENA CALDONAZZI COSTA NOGUEIRA -
ES26224-A
RELATOR: DES. RAIMUNDO SIQUEIRA RIBEIRO

VOTO
Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do
recurso.
Conforme relatado, cuida-se de agravo de instrumento interposto
por EDP ESPÍRITO SANTO DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA S/A., contra
decisão proferida pelo Juízo de Direito da Segunda Vara Cível e
Comercial da Comarca de Linhares/ES,, nos autos da Ação de
Obrigação de Fazer, em trâmite sob o n. 5010131-

Assinado eletronicamente por: RAIMUNDO SIQUEIRA RIBEIRO - 05/04/2023 18:09:35 Num. 4673379 - Pág. 1
https://pje.tjes.jus.br/pje2g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23040518093518000000004547931
Número do documento: 23040518093518000000004547931
88.2022.8.08.0030, em que litiga com MERCEDES ANGELI SCHMIDEL,
pela qual foi deferido o pedido de antecipação dos efeitos da
tutela, mantendo a requerente no plano de saúde da requerida,
nos mesmos moldes e condições e com a correspondente
contraprestação, assim como o restabelecimento das assistências
odontológica e a medicamentosa, no prazo de 5 (cinco) dias, sob
pena de multa diária no valor de R$ 1.000,00 (mil reais).
Em sua razões, a agravante sustenta que a decisão impugnada
violou os Arts. 332, II, e 927, III, ambos do CPC, na medida em
que não reconheceu que a pretensão autoral é vedada pela Tese
989 do STJ, sendo hipótese de improcedência liminar da Petição
Inicial.
Inconformada com a concessão da medida liminar, a operadora
recorrente argui, prefacialmente, que apesar de mencionar
expressamente a Lei n. 9.656/98 (Lei dos Planos de Saúde), a r.
Decisão agravada, não verificou que a Agravada não faz jus à
extensão do plano de saúde, sob o argumento de que nos planos de
saúde coletivos custeados exclusivamente pelo empregador, não há
direito de permanência do ex-empregado, aposentado ou demitido
sem justa causa, como beneficiário.
Aduz, nesse particular, que o agravado “não é pessoa incapaz e
não está em situação que o impossibilita de manifestar sua
vontade”, motivo pelo qual o processo deveria “ser suspenso para
que seja oportunizada a correção do problema”. (fls. 05/06).
Alega também que O plano de saúde que a Agravada usufruía como
mera beneficiária dependente, tinha natureza co-participativa.
Ocorre que os artigos 30 e 31 da Lei n. 9.656/98 somente se
aplicam a planos contributários.
Por considerar presentes os pressupostos que autorizam o
deferimento de tutelas de urgência nesta instância recursal,
protesta pela atribuição de efeito suspensivo à vertente
insurgência, sustando-se a eficácia da decisão agravada até
ulterior manifestação deste egrégio Sodalício.
Pugna, ao final, pelo provimento do recurso “para determinar-se
a suspensão da r. Decisão de ID 18138238, indeferindo-se a
tutela de urgência requerida pela Agravada, com amparo no artigo
1.019, inciso I, do Código de Processo Civil".
Em nova análise dos documentos e das fundamentações lançadas nos
autos, não verifico elementos capazes de mudar o entendimento
firmado na análise da liminar (id. 3848979).
Naquela oportunidade, restou consignado que a cláusula
contratual que fixa o período de carência para fins de cobertura
de plano de saúde só é válida se não obstar a cobertura do
s eg u rado em ca s os d e e me r g ên c i a o u u r g ên c i a , c o nf o r m e
entendimento pacífico do Superior Tribunal de Justiça que
decorre do artigo 12, V, “c”, da Lei Federal nº 9.656/1998.

Assinado eletronicamente por: RAIMUNDO SIQUEIRA RIBEIRO - 05/04/2023 18:09:35 Num. 4673379 - Pág. 2
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Número do documento: 23040518093518000000004547931
Isso porque, conforme fundamentado pelo magistrado na decisão
combatida, foi entregue comunicado, informando que após 1 (um)
ano de falecimento do titular do plano, no caso o Sr. Donato
Geraldo Schmidel, a autora, ora agravada, teria seu plano
cancelado automaticamente, sem qualquer outro aviso e que os
benefícios de assistência odontológica e auxílio de medicamento
seriam imediatamente suspensos, a contar do falecimento.
Dessa forma, embora sabedor da tese nº 989, do Superior Tribunal
de Justiça, no qual afirma que "Nos planos de saúde coletivos
custeados exclusivamente pelo empregador não há direito de
permanência do ex-empregado aposentado ou demitido sem justa
causa como beneficiário, salvo disposição contrária expressa
prevista em contrato ou em acordo/convenção coletiva de
trabalho, não caracterizando contribuição o pagamento apenas de
coparticipação, tampouco se enquadrando como salário indireto",
destaque-se que no presente caso concreto essa tese não se
aplica, tendo em vista tratar-se de situação excepcional.
Isso porque a agravada, pessoa idosa, com mais de 80 (oitenta)
anos de idade, encontra-se em tratamento médico para degeneração
macular exsudativa, de modo que, independentemente da aplicação
da Lei dos Planos de Saúde, prevalece o posicionamento também
firmado pelo próprio Tribunal da Cidadania no sentido de “ser
abusiva a rescisão do contrato de plano de saúde, seja coletivo
ou individual, do usuário que se encontra em tratamento médico
garantidor da sobrevivência e/ou incolumidade física” (AgInt no
AREsp 1544028/SP, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO,
Terceira Turma, julgado em 31.8.2020, DJe 04/09/2020).
Desse modo, em situações como esta, acaso haja a reversão da decisão, há um perigo
de dano maior à autora do que os reflexos econômicos que serão suportados pela
agravante, devendo o direito à saúde e à vida prevalecer em face do segundo.

Nesse mesmo sentido já se posicionou esta Segunda Câmara Cível:


[...] 2. O Tribunal da Cidadania reconhece como
abusiva a extinção do contrato coletivo ou individual
de seguro-saúde enquanto o segurado estiver submetido
a tratamento médico de doença grave (AgInt no REsp
1903727/SP, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE,
TERCEIRA TURMA, julgado em 22/03/2021, DJe
25/03/2021). 3. Hipótese na qual os documentos
colacionados aos autos demonstram que a parte autora,
beneficiária do plano de saúde, encontra-se em
tratamento de carcinoma de mama, havendo sido
identificado quadro de colelitíase e lesão no reto, o
que demanda a continuidade do acompanhamento médico
especializado. 4. Em situações como esta, acaso haja
a reversão da decisão, há um perigo de dano maior à
autora do que os reflexos econômicos que serão
suportados pela UNIMED, devendo o direito à saúde e à
vida prevalecer em face do segundo. Precedentes. (
TJES, Agravo de Instrumento nº 0002124-

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Número do documento: 23040518093518000000004547931
66.2020.8.08.0030, Rel. Des. RAIMUNDO SIQUEIRA
RIBEIRO, Segunda Câmara Cível, DJe: 30.11.2021).

Mediante tais fundamentos, NEGO PROVIMENTO ao agravo de


instrumento.
Em razão do julgamento do mérito do recurso, JULGO PREJUDICADOS
os embargos de declaração opostos em face da decisão liminar
(id. 3938225).
É como voto.

VOTOS VOGAIS
005 - Gabinete Des. SAMUEL MEIRA BRASIL JUNIOR - RODRIGO FERREIRA MIRANDA
(Vogal)
Acompanhar

006 - Gabinete Des. JOSÉ PAULO CALMON NOGUEIRA DA GAMA - JOSE PAULO CALMON
NOGUEIRA DA GAMA (Vogal)
Acompanhar

EMENTA

AGRAVO DE INSTRUMENTO - RESCISÃO UNILATERAL DO CONTRATO DE PLANO


DE SAÚDE - BENEFICIÁRIA QUE SE ENCONTRA EM TRATAMENTO DE
DEGENERAÇÃO MACULAR EXSUDATIVA - ABUSIVIDADE DA RESCISÃO -
PRECEDENTES DO STJ - TESE 989 DO STJ - SITUAÇÃO EXCEPCIONAL -
PERICULUM IN MORA QUE MILITA EM FAVOR DA BENEFICIÁRIA DO PLANO
DE SAÚDE - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
1. O Tribunal da Cidadania reconhece como abusiva a extinção
do contrato coletivo ou individual de seguro-saúde enquanto o
segurado estiver submetido a tratamento médico de doença grave
(AgInt no REsp 1903727/SP, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO
BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 22/03/2021, DJe
25/03/2021).
2. Os documentos colecionados aos autos demonstram que a parte
autora, pessoa idosa, com mais de 80 (oitenta) anos de idade,
encontra-se em tratamento médico para degeneração macular
exsudativa, o que demanda a continuidade do tratamento
especializado.
3. Em situações que tais, acaso haja a reversão da decisão, há um
perigo de dano maior à autora do que os reflexos econômicos que
serão suportados pela agravante, devendo o direito à saúde e à vida
prevalecer em face do segundo.

4. Em razão do julgamento do mérito do presente Agravo de Instrumento, restam

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Número do documento: 23040518093518000000004547931
prejudicados os embargos de declaração opostos em face da decisão que não
atribuiu efeito suspensivo ao recurso.

5. Recurso conhecido e não provido.

DECISÃO
À unanimidade, conhecer do recurso e negar-lhe provimento, nos termos do voto do
relator.

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Número do documento: 23040518093518000000004547931
PROCESSO Nº 5011552-09.2022.8.08.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO (202)
AGRAVANTE: EDP ESPÍRITO SANTO DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA S.A.
AGRAVADO: MERCEDES ANGELI SCHMIDEL
Advogado do(a) AGRAVANTE: PAULO GUILHERME DE MENDONÇA LOPES -
SP98709-
Advogado do(a) AGRAVADO: LORENA CALDONAZZI COSTA NOGUEIRA -
ES26224-A
RELATOR: DES. RAIMUNDO SIQUEIRA RIBEIRO

VOTO
Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do
recurso.
Conforme relatado, cuida-se de agravo de instrumento interposto
por EDP ESPÍRITO SANTO DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA S/A., contra
decisão proferida pelo Juízo de Direito da Segunda Vara Cível e
Comercial da Comarca de Linhares/ES,, nos autos da Ação de
Obrigação de Fazer, em trâmite sob o n. 5010131-
88.2022.8.08.0030, em que litiga com MERCEDES ANGELI SCHMIDEL,
pela qual foi deferido o pedido de antecipação dos efeitos da
tutela, mantendo a requerente no plano de saúde da requerida,
nos mesmos moldes e condições e com a correspondente
contraprestação, assim como o restabelecimento das assistências
odontológica e a medicamentosa, no prazo de 5 (cinco) dias, sob
pena de multa diária no valor de R$ 1.000,00 (mil reais).
Em sua razões, a agravante sustenta que a decisão impugnada
violou os Arts. 332, II, e 927, III, ambos do CPC, na medida em
que não reconheceu que a pretensão autoral é vedada pela Tese
989 do STJ, sendo hipótese de improcedência liminar da Petição
Inicial.
Inconformada com a concessão da medida liminar, a operadora
recorrente argui, prefacialmente, que apesar de mencionar
expressamente a Lei n. 9.656/98 (Lei dos Planos de Saúde), a r.
Decisão agravada, não verificou que a Agravada não faz jus à
extensão do plano de saúde, sob o argumento de que nos planos de
saúde coletivos custeados exclusivamente pelo empregador, não há
direito de permanência do ex-empregado, aposentado ou demitido
sem justa causa, como beneficiário.
Aduz, nesse particular, que o agravado “não é pessoa incapaz e
não está em situação que o impossibilita de manifestar sua
vontade”, motivo pelo qual o processo deveria “ser suspenso para
que seja oportunizada a correção do problema”. (fls. 05/06).
Alega também que O plano de saúde que a Agravada usufruía como
mera beneficiária dependente, tinha natureza co-participativa.
Ocorre que os artigos 30 e 31 da Lei n. 9.656/98 somente se
aplicam a planos contributários.

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Número do documento: 23040518093365700000004358461
Por considerar presentes os pressupostos que autorizam o
deferimento de tutelas de urgência nesta instância recursal,
protesta pela atribuição de efeito suspensivo à vertente
insurgência, sustando-se a eficácia da decisão agravada até
ulterior manifestação deste egrégio Sodalício.
Pugna, ao final, pelo provimento do recurso “para determinar-se
a suspensão da r. Decisão de ID 18138238, indeferindo-se a
tutela de urgência requerida pela Agravada, com amparo no artigo
1.019, inciso I, do Código de Processo Civil".
Em nova análise dos documentos e das fundamentações lançadas nos
autos, não verifico elementos capazes de mudar o entendimento
firmado na análise da liminar (id. 3848979).
Naquela oportunidade, restou consignado que a cláusula
contratual que fixa o período de carência para fins de cobertura
de plano de saúde só é válida se não obstar a cobertura do
s eg u rado em ca s os d e e me r g ên c i a o u u r g ên c i a , c o nf o r m e
entendimento pacífico do Superior Tribunal de Justiça que
decorre do artigo 12, V, “c”, da Lei Federal nº 9.656/1998.
Isso porque, conforme fundamentado pelo magistrado na decisão
combatida, foi entregue comunicado, informando que após 1 (um)
ano de falecimento do titular do plano, no caso o Sr. Donato
Geraldo Schmidel, a autora, ora agravada, teria seu plano
cancelado automaticamente, sem qualquer outro aviso e que os
benefícios de assistência odontológica e auxílio de medicamento
seriam imediatamente suspensos, a contar do falecimento.
Dessa forma, embora sabedor da tese nº 989, do Superior Tribunal
de Justiça, no qual afirma que "Nos planos de saúde coletivos
custeados exclusivamente pelo empregador não há direito de
permanência do ex-empregado aposentado ou demitido sem justa
causa como beneficiário, salvo disposição contrária expressa
prevista em contrato ou em acordo/convenção coletiva de
trabalho, não caracterizando contribuição o pagamento apenas de
coparticipação, tampouco se enquadrando como salário indireto",
destaque-se que no presente caso concreto essa tese não se
aplica, tendo em vista tratar-se de situação excepcional.
Isso porque a agravada, pessoa idosa, com mais de 80 (oitenta)
anos de idade, encontra-se em tratamento médico para degeneração
macular exsudativa, de modo que, independentemente da aplicação
da Lei dos Planos de Saúde, prevalece o posicionamento também
firmado pelo próprio Tribunal da Cidadania no sentido de “ser
abusiva a rescisão do contrato de plano de saúde, seja coletivo
ou individual, do usuário que se encontra em tratamento médico
garantidor da sobrevivência e/ou incolumidade física” (AgInt no
AREsp 1544028/SP, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO,
Terceira Turma, julgado em 31.8.2020, DJe 04/09/2020).
Desse modo, em situações como esta, acaso haja a reversão da decisão, há um perigo
de dano maior à autora do que os reflexos econômicos que serão suportados pela

Assinado eletronicamente por: RAIMUNDO SIQUEIRA RIBEIRO - 20/03/2023 08:44:01, RAIMUNDO SIQUEIRA RIBEIRO - 05/04/2023 18:09:33
Num. 4474851 - Pág. 2
https://pje.tjes.jus.br/pje2g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23040518093365700000004358461
Número do documento: 23040518093365700000004358461
agravante, devendo o direito à saúde e à vida prevalecer em face do segundo.

Nesse mesmo sentido já se posicionou esta Segunda Câmara Cível:


[...] 2. O Tribunal da Cidadania reconhece como
abusiva a extinção do contrato coletivo ou individual
de seguro-saúde enquanto o segurado estiver submetido
a tratamento médico de doença grave (AgInt no REsp
1903727/SP, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE,
TERCEIRA TURMA, julgado em 22/03/2021, DJe
25/03/2021). 3. Hipótese na qual os documentos
colacionados aos autos demonstram que a parte autora,
beneficiária do plano de saúde, encontra-se em
tratamento de carcinoma de mama, havendo sido
identificado quadro de colelitíase e lesão no reto, o
que demanda a continuidade do acompanhamento médico
especializado. 4. Em situações como esta, acaso haja
a reversão da decisão, há um perigo de dano maior à
autora do que os reflexos econômicos que serão
suportados pela UNIMED, devendo o direito à saúde e à
vida prevalecer em face do segundo. Precedentes. (
TJES, Agravo de Instrumento nº 0002124-
66.2020.8.08.0030, Rel. Des. RAIMUNDO SIQUEIRA
RIBEIRO, Segunda Câmara Cível, DJe: 30.11.2021).

Mediante tais fundamentos, NEGO PROVIMENTO ao agravo de


instrumento.
Em razão do julgamento do mérito do recurso, JULGO PREJUDICADOS
os embargos de declaração opostos em face da decisão liminar
(id. 3938225).
É como voto.

Assinado eletronicamente por: RAIMUNDO SIQUEIRA RIBEIRO - 20/03/2023 08:44:01, RAIMUNDO SIQUEIRA RIBEIRO - 05/04/2023 18:09:33
Num. 4474851 - Pág. 3
https://pje.tjes.jus.br/pje2g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23040518093365700000004358461
Número do documento: 23040518093365700000004358461
AGRAVO DE INSTRUMENTO - RESCISÃO UNILATERAL DO CONTRATO DE PLANO
DE SAÚDE - BENEFICIÁRIA QUE SE ENCONTRA EM TRATAMENTO DE
DEGENERAÇÃO MACULAR EXSUDATIVA - ABUSIVIDADE DA RESCISÃO -
PRECEDENTES DO STJ - TESE 989 DO STJ - SITUAÇÃO EXCEPCIONAL -
PERICULUM IN MORA QUE MILITA EM FAVOR DA BENEFICIÁRIA DO PLANO
DE SAÚDE - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
1. O Tribunal da Cidadania reconhece como abusiva a extinção
do contrato coletivo ou individual de seguro-saúde enquanto o
segurado estiver submetido a tratamento médico de doença grave
(AgInt no REsp 1903727/SP, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO
BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 22/03/2021, DJe
25/03/2021).
2. Os documentos colecionados aos autos demonstram que a parte
autora, pessoa idosa, com mais de 80 (oitenta) anos de idade,
encontra-se em tratamento médico para degeneração macular
exsudativa, o que demanda a continuidade do tratamento
especializado.
3. Em situações que tais, acaso haja a reversão da decisão, há um
perigo de dano maior à autora do que os reflexos econômicos que
serão suportados pela agravante, devendo o direito à saúde e à vida
prevalecer em face do segundo.

4. Em razão do julgamento do mérito do presente Agravo de Instrumento, restam


prejudicados os embargos de declaração opostos em face da decisão que não
atribuiu efeito suspensivo ao recurso.

5. Recurso conhecido e não provido.

Assinado eletronicamente por: RAIMUNDO SIQUEIRA RIBEIRO - 20/03/2023 08:44:15, RAIMUNDO SIQUEIRA RIBEIRO - 05/04/2023 18:09:34
Num. 4476531 - Pág. 1
https://pje.tjes.jus.br/pje2g/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23040518093440600000004359885
Número do documento: 23040518093440600000004359885

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