0800132-23 2023 8 10 0112 PDF

Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão
PJe - Processo Judicial Eletrônico
12/05/2023
Número: 0800132-23.2023.8.10.0112
Classe: PETIÇÃO CÍVEL
Órgão julgador: Vara Única de Poção de Pedras
Última distribuição : 24/02/2023
Valor da causa: R$ 11.831,74
Assuntos: Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes, Indenização por Dano Material
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? SIM
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO
Partes Procurador/Terceiro vinculado
REGIVALDO ALMEIDA DE ARAUJO (REQUERENTE) MARIA DE JESUS LUCENA DE OLIVEIRA (ADVOGADO)
SIMPALA LANCADORA E ADMINISTRADORA DE DIEGO RODRIGUEZ VIANNA (ADVOGADO)
CONSORCIOS LTDA (REQUERIDO)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
90804 26/04/2023 09:08 Intimação Intimação
976
90546 22/04/2023 09:52 Contestação Contestação
182
90546 22/04/2023 09:52 Procuração Procuração
184
90546 22/04/2023 09:52 ID OAB Documento de identificação
185
90546 22/04/2023 09:52 ContratoSocial_1a Parte Documento de identificação
186
90546 22/04/2023 09:52 ContratoSocial_2a Parte Documento de identificação
187
90546 22/04/2023 09:52 Adesão Documento Diverso
189
90546 22/04/2023 09:52 Regulamento_A4 Documento Diverso
190
90546 22/04/2023 09:52 Comunicado REGIVALDO ALMEIDA DE ARAUJO - Documento Diverso
191 823.467.473-00
90546 22/04/2023 09:52 CartaBoasVindas82346747300 Documento Diverso
192
90546 22/04/2023 09:52 EXTRATO_470_75-00 Documento Diverso
193
90546 22/04/2023 09:52 20 Circular 3.432 Bacen Documento Diverso
194
88190 20/03/2023 10:40 Certidão Certidão
688
86633 07/03/2023 21:21 Despacho Despacho
754
86609 28/02/2023 10:01 Certidão Certidão
737
86444 24/02/2023 16:55 Petição Inicial Petição Inicial
793
86444 24/02/2023 16:55 doc 01 a 05 Documento Diverso
794
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE POÇÃO DE PEDRAS
Rua Manoel Máximo, s/nº - centro - CEP: 65740-000
Fone: (99) 3636-1429 - E-mail: vara1_pped@tjma.jus.br
INTIMAÇÃO ELETRÔNICA
Data da Distribuição: 24/02/2023 16:55:31
PROCESSO Nº: 0800132-23.2023.8.10.0112

Ação: PETIÇÃO CÍVEL (241)
PROMOVENTE: REGIVALDO ALMEIDA DE ARAUJO
Advogado(s) do reclamante: MARIA DE JESUS LUCENA DE OLIVEIRA (OAB 12113-MA)
PROMOVIDO: SIMPALA LANCADORA E ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA
Advogado(s) do reclamado: DIEGO RODRIGUEZ VIANNA (OAB 51750-RS)
FINALIDADE: INTIMAR a advogada da parte autora, MARIA DE JESUS LUCENA DE

OLIVEIRA - OAB/MA 12.113-A, para querendo apresentar RÉPLICA no prazo
de 15 (quinze) dias.
Dado e passado nesta cidade e Comarca de Poção de Pedras, Estado do

Maranhão, aos Quarta-feira, 26 de Abril de 2023. Eu, ANTONIO COSTA DE
MIRANDA, Servidor(a) Judiciário(a), digitei e fulcro ao art. 250, VI, e
Art. 270, ambos do Código de Processo Civil o assino digitalmente.
ANTONIO COSTA DE MIRANDA
Técnico Judiciário
Assinado eletronicamente por: ANTONIO COSTA DE MIRANDA - 26/04/2023 09:08:01 Num. 90804976 - Pág. 1
https://pje.tjma.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=23042609080141500000084702030
Número do documento: 23042609080141500000084702030
DIEGOVIANNA
ADVOCACIA
AO JUÍZO CÍVEL DA VARA ÚNICA DE POÇÃO DE PEDRAS/MA
SIMPALA LANÇADORA E ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS LTDA., devidamente

qualificada nestes autos (0800132-23.2023.8.10.0112), onde contende com
REGIVALDO ALMEIDA DE ARAÚJO, vem perante esse juízo, por seu advogado, ut
instrumento de mandato anexo, apresentar:
CONTESTAÇÃO
O faz, nos exatos termos a seguir.
1. SÍNTESE
Pretende o autor, em suma, a rescisão de contrato de adesão à grupo de con-

sórcio com a imediata devolução de parcelas pagas, alegado que teria avençado
outro negócio (compra e venda de veículos) e por motivos financeiros não con-
seguiria mais pagar. Todavia, a questão é de direito e não demanda qualquer
complexidade, pois a devolução dos valores obedece a legislação de regência,
devendo o autor aguardá-la, pois está fora do alcance do judiciário, interferir para
que essa se dê na forma como pretende, pois, matéria afeita ao Tema 312 do
STJ.
Vejamos.
2. PRELIMINARMENTE: NECESSÁRIA AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO
O r. juiz entendeu por postergar a audiência de mediação para depois da

contestação. Assim, diante do relato da inicial, se faz necessário ato, para que a.
demandada possa compreender, a partir dos esclarecimentos do autor o negócio
que teria encetado com seu parceiro local, uma vez que a narrativa não coaduna
com a atividade desenvolvida por essa: administração de gruo de consórcio.
Dado que a realização da audiência de mediação é norma cogente, desde já,
requer-se o aprazamento desta na modalidade híbrida (videoconferência).
d ieg o vi an na .a d v. br
Assinado eletronicamente por: DIEGO RODRIGUEZ VIANNA - 22/04/2023 09:52:28 Num. 90546182 - Pág. 1
3. FATOS
Conforme o autor assevera pelos documentos que junta aos autos e ora rei-
terado pela demandada (anexos), as partes firmaram negócio jurídico de adesão
à grupo de consórcio quando esse aderiu ao grupo 470, cota 0075 em data de
25/10/2022, concorrendo ao crédito de R$ 45.000,00 reajustável periodicamente
pelo índice do IPCA, com prazo de duração de 84 (oitenta e quatro). Ainda, optou
pelo pagamento parcial da parcela (75%) até a contemplação ou decorrido 50%
do prazo de duração do grupo.
A proposta de adesão lançada, esclarece as premissas para a conclusão do
negócio:
Adiante, conforme juntado pelo autor esse assentiu com as informações, além
de receber o regulamento do grupo acessado pelo respectivo QR Code:
De forma que, o autor contratou adesão a grupo de consórcio, não contrato de

compra e venda de veículo segundo relata a inicial, mesmo porque os atos consti-
tutivos ora juntados, dão conta da atividade desenvolvida pela demandada: forma-
ção e administração de grupos de consórcios.
Ainda, conforme documentação ora anexada, também, a demandada enviou
para o e-mail declarado na proposta de adesão (caiocharlison@icloud.com -
campo 30) a chamada “carta de boas-vindas”, onde ratifica as informações pres-
tadas na contratação (anexos):
Entretanto, por razões que tangem exclusivamente ao autor, esse, após de par-
ticipar de inúmeros assembleias concorrendo, entendeu por deixar de pagar os
boletos enviados, sob argumento de que teriam lhe assegurado outro negócio,
contudo, sem qualquer evidência do que hipoteticamente ocorrido. Assim, diante
da inadimplência, a exclusão do autor do grupo é consequência lógica decorrente
da lei, devendo esse aguardar pela respectiva contemplação dos consorciados de-
sistentes, conforme a Lei n° 11.795/08 estipula, o que adianta se demonstrará.
Sem qualquer delonga, as partes avençaram ato jurídico perfeito e acabado,
pois a demandada é empresa que atua há mais de 40 anos no mercado de con-
sórcio, regularmente autorizada pelo BACEN e agregada a associação brasileira
de administradoras de consórcios (ABAC), informações essas veiculadas osten-
sivamente em seu sítio eletrônico: simpalaconsorcios.com.br. Entretanto, ao que
parece, o autor não aceitou as regras, à vista disso, propondo a presente a ação.
4. DIREITO
A questão é comezinha nos foros do país, pois versa a pretensão de devolu-

ção imediata das parcelas destinadas à pagamento de quotas consorciais pelo
consorciado desistente ou excluído, o qual, pretende a rescisão do contrato.
Porém, a devolução obedece a norma especifica: Lei n° 11.795/08, indepen-
dentemente das circunstâncias que se passam com desistente/excluído, porque
em respeito ao requisito da isonomia estabelecido por essa, não pode haver qual-
quer vantagem dentre os participantes.
Todavia, existindo qualquer outro motivo afora a contratação, é incumbência
do autor provar o ocorrido, pois sua alegação sugere a existência de negócio
totalmente estranho a atividade da demandada, estando totalmente fora de seu
alcance, produzir prova de fato cuja natureza não se relaciona com essa.
4.1 AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL PARA RESTITUIÇÃO IMEDIATA DAS PARCELAS
Conforme já aventado, a relação entretida é regulada pela Lei n° 11.795/2008,

de onde, todo e qualquer regulamento de grupo de consórcio deve obediência,
para fim de assegurar o necessário requisito da isonomia entre os consorciados
(art.2º).
Destarte, exatamente para garantir a consecução dos fins sociais dos
respectivos contratos, é que o BACEN, órgão a quem compete fiscalizar as
operações de consórcio na forma do art. 6º da indigitada norma, publicou a
CIRCULAR n° 3.432, dispondo sobre o funcionamento e constituição dos grupos
de consórcio, regulamentando o também art. 14º da lei. Assim, no caso desses
autos, destaca-se o contido no Capítulo I, art. 5º, XVII, “a”, que versa sobre a
faculdade do consorciado desistir e que por seu turno, o item 8 do regulamento
do grupo em anexo, disciplina.
Logo, dentro dos limites contratados, o autor ao usar o poder de desistir de
pagar as quotas, opera-se a rescisão de pleno direito, a qual, por força legal e
contratual o reconhece como desistente. Tal condição está lançada no rol dos
que deverão aguardar a contemplação na forma do art. 22 da Lei n° 11.795/08,
ou senão contemplado em até 30 dias do encerramento do grupo; o que ocorrer
primeiro.
Referida norma estabeleceu por caráter especial todos os direitos e deveres
entre administradora, grupos de consórcios e consorciados, regulados e fiscali-
zados pelo BACEN conforme o art. 6. Destaca-se que o reconhecimento do sis-
tema de consorcio como instituto, esclarece e ratifica o necessário pressuposto
da isonomia nessa relação jurídica1. Assim, reconhecida a igualdade entre os
consorciados de forma cogente, todos, consorciados e administradora estão su-
jeitados a essa. Pretendendo o autor a restituição imediata dos valores pagos
essa encontra impeditivo legal, portanto, pedido juridicamente impossível.
O art. 30, por sua vez, impõe que o consorciado excluído não contemplado
terá direito à restituição da importância paga ao fundo comum do grupo. O valor
deve ser calculado com base no percentual amortizado do valor do bem ou ser-
viço vigente na data da assembleia de contemplação. Deverá, ainda, ser acres-
cido dos rendimentos da aplicação financeira a que estão sujeitos os recursos
dos consorciados enquanto não utilizados pelo participante na forma do art. 24,
§1º. Nessa esteira, o mencionado art. 22, conceitua a contemplação como atri-
buição que possui o consorciado ao crédito para a aquisição do bem ou serviço
e para a própria restituição das parcelas pagas, referindo ao consorciado desis-
tente/excluído nos termos do referido art. 30.
De maneira que o consorciado desistente/excluído, está obrigado a partici-
par do sorteio, ou, caso não contemplado, será restituído em até trinta dias do
encerramento do grupo na forma como determina a lei. Por isso é que a preten-
são à restituição imediata da quantia paga é pedido ilegal, na medida em que a
lei estabelece a forma e as condições para a devolução. O autor, a rigor, busca
vantagem sobre os demais participantes do grupo, e não sobre a administradora.
Não perca de vista o julgador que o autor assumiu deveres e obrigações junto
aos demais participantes do grupo, cuja relação assumida, obrigatoriamente
deve ser isonômica, e, tendo participado de sorteios, embora derrotado, deve
cumprir com o procedimento legal.
4.2 QUESTÃO AFETADA PELO TEMA 312/STJ
1Artigo2º. O consórcio é a reunião de pessoas naturais e jurídicas em grupo, com prazo de duração e número de
cotas previamente determinados, promovida por administradora de consórcio, com finalidade de propiciar a seus
integrantes, de forma isonômica, a aquisição de bens e serviços, por meio de autofinanciamento”
Nessa esteira, a discussão sobre a pretensão de devolução das parcelas pa-
gas aos consorciados desistentes somente ao final do grupo, foi pacificada para
os contratos anteriores a promulgação da Lei n° 11.975/08. O STJ assim decidiu
na Reclamação n° 3752/GO, lastreado no precedente do REsp. n° 1.119.300/RS,
o qual julgado em regime de recursos repetitivos. Todavia, a decisão conforme
constou, não contemplou, evidentemente, os contratos firmados ao abrigo da
nova lei, sobretudo porque devidamente normatizados.
Assim, inúmeras demandas seguiram questionando a forma da devolução dos
valores ao desistente/excluído, mesmo relativamente aos contratos protegidos pelo
novel regulamento culminando em reclamações perante o STJ, notadamente as de
números 16.390 - BA (2014/0026213-9) e 26.587 - BA (2015/0204492-8).
Dessas decisões, emanaram importantes precedentes pacificando a ques-
tão, notadamente, o REsp nº 1.661.533 – AC, o qual merece destaque. Esse res-
saltou que a Lei n° 11.795/2008 em nada afetou o entendimento consagrado no
julgamento do REsp nº 1.119.300/RS (recurso repetitivo). Conclusões essas que
tiveram por finalidade impedir a conversão indevida do sistema de consórcio em
uma simples aplicação financeira, da qual o participante poderia desvincular-se
a qualquer tempo. Ou seja, recebendo o capital investido com juros e correção
monetária, sob clara concessão de maior vantagem aos desistentes/excluídos
em detrimento dos demais integrantes do grupo.
Aliás, o precedente aponta que os demais participantes do grupo também
são consumidores, o que imporia o reconhecimento de violação ao princípio da
isonomia. Não há por isso qualquer infringência ao CODECON, porque o autor as-
sim como seus pares no grupo, todos são consumidores. Assim devido ao ne-
cessário requisito da igualdade, um não pode ter vantagem sobre o outro, de-
vendo a devolução ao consorciado desistente/excluído obedecer ao art. 22 da
lei em vigor.
Desta feita foi emanado o Tema Repetitivo 312 do STJ: “É devida a restituição
de valores vertidos por consorciado desistente ao grupo de consórcio, mas não de
imediato, e sim em até trinta dias a contar do prazo previsto contratualmente para
o encerramento do plano”. Entretanto, firmada a tese, fora invocado a controvér-
sia 76/STJ: “Aplicabilidade ou não do Tema repetitivo n. 312/STJ aos contratos de
consórcio firmados após o advento da Lei 11.795/2008”.
Porém, a situação da respectiva controvérsia de pendente foi alterada para
cancelada em razão do disposto no art. 256-G do RISTJ que prevê hipótese de
rejeição presumida da condição de representativo da controvérsia quando ultra-
passado o prazo de 60 dias úteis. Logo, resta evidente a afetação da matéria ao
Tema Repetitivo 312/STJ no caso desses autos.
4.3 DOS ABATIMENTOS LEGAIS A SEREM OPERADOS NO MOMENTO DA DEVOLUÇÃO
4.3.1 A TAXA DE ADMINISTRAÇÃO 2.
Única remuneração da administradora pela prestação do serviço vai descon-

tada na forma e percentual estipulado, pois entendimento pacificado pelo STJ3
de que a estipulação é livre, não podendo o judiciário intervir.
4.3.2 A CLÁUSULA PENAL
A Lei n° 11.795/08 prevê4 e o CODECON também em seu art. 53, §2º, como
lícita a penalização pelo descumprimento contratual o qual impõe prejuízo5. As-
sim, o desistente ao deixar de cumprir com sua obrigação contratual impede a
contemplação do número de bens previstos por participantes aptos a concorrer
nas assembleias.
Desta forma o consorciado ao deixar de contribuir até ser excluído, impõe a
realidade de que os demais consorciados haverão de arcar com o fato de inexis-
tir recursos suficientes à entrega de cartas de créditos previstas.
4.3.3 O SEGURO
O desistente ao mover ação a está movendo contra seus pares e não contra
a administradora. O seguro é rubrica que assegura ao grupo o cumprimento in-
tegral de todos os contratos para que sejam as cartas de créditos entregues a
todos os participantes. A obrigação está prevista dentre as do artigo 27 da lei6,
portanto, descrita no item 67 do contrato de adesão devidamente amparado na
Circular do Bacen 3.433 pelo artigo 5º, inciso VII, alínea “a”.7
4.4 DO VALOR A SER DEVOLVIDO NO MOMENTO DA CONTEMPLAÇÃO
2 Lei 11.795/08, artigo 5º, §3º: A administradora de consórcio tem direito à taxa de administração, a título de remu-
neração pela formação, organização e administração do grupo de consórcio até o encerramento deste, conforme o
art. 32, bem como o recebimento de outros valores, expressamente previstos no contrato de participação em grupo
de consórcio, por adesão, observados ainda os artigos 28 e 35.
3 Recurso Cível Nº 71002015477, Segunda Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relatora: Leila Vani Pandolfo Ma-
chado, Julgado em 03/06/2009).

4 Artigo 28. O valor da multa e de juros moratórios a cargo do consorciado, se previstos no contrato de participação
em grupo de consórcio, por adesão, será destinado ao grupo e à administradora, não podendo o contrato estipular
para o grupo percentual inferior a 50% (cinquenta por cento).
5 Apelação Cível Nº 70049369549, Décima Quarta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Roberto Sbravati,
J.16/08/2012.
6
Art. 27. O consorciado obriga-se a pagar prestação cujo valor corresponde à soma das importâncias referentes
à parcela destinada ao fundo comum do grupo, à taxa de administração e às demais obrigações pecuniárias
que forem estabelecidas expressamente no contrato de participação em grupo de consórcio, por adesão.
7
Art. 5º. No contrato de participação em grupo de consórcio, por adesão, devem estar expressas as con-
dições da operação de consórcio, bem como, de forma clara e explícita, os direitos e os deveres das partes
contratantes, consubstanciados e aplicáveis a cada cota, observadas as disposições da Lei nº 11.795, de 8
de outubro de 2008, devendo dele constar, no mínimo:
VII - (...)
a) Contratação e seguro
Entretanto, não há de se falar de devolução até a respectiva contemplação.
De forma a ilustrar a impossibilidade jurídica do pedido, observe o julgador
que o valor do crédito deverá ser atualizado, para somente então incidirem os
encargos legais previstos para a respectiva devolução quando contemplado na
forma da lei demonstrada. Assim, somente diante da respectiva contemplação
do desistente, ou caso ela não venha a ocorrer até o final do plano, é que o cál-
culo poderá apurar o crédito a que tem direito o autor, pois esse será atualizado.
Importante frisar, destarte, que o consorciado ao aderir ao grupo de consórcio,
contribui para o fundo comum, o qual, é calculado percentualmente sob a quota que
adquiriu. Isso é fundamental destacar, pois as parcelas, as quais podem ser diferen-
tes, sempre estará atrelada percentualmente a obrigação, as quotas, cujo cálculo não
é aritmético, na exata medida em que depende da atualização do próprio crédito.
Nessa esteira, a adesão ao grupo de consórcio é vantajosa desde que o con-
trato seja cumprido. Não se pode perder de vista que o instituto objetiva a reunião
em grupo para aquisição de bens, logo, a desistência impõe prejuízo ao grupo,
cujo expectativa de contemplações por sorteio ficará alterada, lançado muitos
para o final do plano caso não recomposto o número de participantes, o que im-
põe retrabalho e, portanto, tempo para isso.
4.5 INEXISTÊNCIA DE NEXO A JUSTIFICAR COMPENSAÇÃO POR EXPERIÊNCIA EM DANO MORAL
De outro lado, referente a experiência em dano moral, melhor sorte não

acompanha o autor, ainda que fossem superadas a falta de interesse de agir e a
impossibilidade jurídica do pedido, a regra é a inexistência de dano extrapatrimo-
nial em relações contratuais, excetuando-se a eventos excepcionais no entender
de CARLOS ROBERTO GONÇALVES8:
A distinção que se pode fazer é de natureza fática, exigindo-se a prova,

em cada caso, da perturbação da esfera anímica do lesado, que nem
sempre se iguala à que sofre quem perde um ente querido ou tem a
sua honra agravada. (…) Na realidade, o dano moral pressupõe ofensa
anormal à personalidade. Embora a inobservância das cláusulas con-
tratuais por uma das partes possa trazer desconforto ao outro contra-
tante, trata-se, em princípio, de dissabor a que todos podem estar su-
jeitos, pela própria vida em sociedade. No entanto, o dano moral não
deve ser afastado em todos os casos de inadimplemento contratual,
mas limitado a situações excepcionais e que extrapolem o simples
descumprimento da avença
O caso dos autos não oferece qualquer excepcionalidade, mesmo porque

não há qualquer início de prova que sugira conduta negligente ou ilícita da ora
demandada ou de seus prepostos que tenham descumprido o contratado. Ade-
mais, a frustração do autor e não haver sido contemplado, não é condão a aferir
8 in Direito Civil Brasileiro: Teoria Geral das Obrigações. São Paulo, Saraiva, 2004.
nexo de causa e efeito, pois transita dentro do mero dissabor, não de violação da
esfera extrapatrimonial deste.
Nada obstante, na improvável hipótese de vencida a esse de defesa, o que se
admite apenas ao argumento, o valor pretendido como compensação (R$
11.000,00) se mostra desarrazoado, devendo ser revisto pelo julgador e ponderado,
dentro do princípio da razoabilidade, o que melhor se adequaria ao caso concreto.
ANTE O EXPOSTO, reitera-se o pedido de realização da audiência de mediação,
ou entendo o juízo diferente, requer-se seja julgada a ação no estado em que se
encontra, pois, questão de direito, observado o Tema Repetitivo 312 do STJ, por-
tanto impondo-se sua total improcedência, com a condenação do autor nos ônus
da sucumbência. Ao cabo, em obediência ao princípio da eventualidade, pugna-
se pela produção de todos os meios de prova em direito admitidos, na forma do
artigo 369 do CPC, notadamente o documental, testemunhal e pericial, cuja rati-
ficação se procederá oportunamente.
PORTO ALEGRE, 24 DE ABRIL DE 2023
PROCURAÇÕES
LIVRO Nº 1700 FOLHA Nº 113
Nº 059-32.710.-ESCRITURA PÚBLICA DE PROCURAÇÃO, que

faz SIMPALA LANCADORA E ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS
LTDA, na forma abaixo. SAIBAM os que este
instrumento virem que aos vinte e oito (28) dias do
mês de setembro, do ano de dois mil e vinte e dois
(2022), nesta cidade de Porto Alegre, Estado do Rio
Grande do Sul, neste Terceiro Tabelionato,
compareceu como outorgante SIMPALA LANCADORA E
ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA, inscrita no CNPJ
sob nº 87.945.218/0001-05, com sede na avenida
Ipiranga nº 6500, bairro Jardim Botânico, nesta
cidade de Porto Alegre/RS, neste ato representado
pelos seus administradores: FLAVIO AUGUSTO DEGRAZIA
VIANNA, brasileiro, empresário, portador da carteira
de identidade nº 8072936531, expedida pela SSP/RS,
inscrito no CPF sob número 932.199.970-15, casado,
filho de Flavio Sa Brito Vianna e Marcia Liziane
Degrazia Vianna, nascido em 18 de outubro de 1977,
natural de Porto Alegre/RS, residente e domiciliado
na Avenida Lajeado nº 1256, apartamento 401 bloco 01
Torre Lajeado, Bairro Petrópolis, nesta cidade de
Porto Alegre/RS; que assina digitalmente através da
plataforma e-Notariado, e GLAUCO KLUG VIEIRA,
brasileiro, economista, portador da carteira de
identidade nº 18920464, expedida pela SSP/SP,
inscrito no CPF sob número 148.113.638-09, casado,
filho de Eugenio Doin Vieira e Helga Klug Doin
Vieira, nascido em 17 de outubro de 1970, natural de
Itajaí/SC, residente e domiciliado na rua Barão de
Campos Gerais, nº 314, apartamento 51, Bairro Real
Parque, na cidade de São Paulo/SP; em conformidade
com Alteração de Contrato Social com Consolidação
Esse documento foi assinado por FLAVIO AUGUSTO DEGRAZIA VIANNA, GLAUCO KLUG VIEIRA e MARCO AURELIO
GIULIAN.
Para validar o documento e suas assinaturas acesse https://assinatura.e-notariado.org.br/validate e informe o código B2AGZ-
FQ3WD-YS9M3-WAZAC
devidamente registrado na Junta Comercial do Estado
do Rio Grande do Sul sob n° 8301054 aos 26/05/2022,
e Certidão Simplificada registrada na mesma Junta
Comercial sob nº 8301054 em 26/05/2022, aos quais
ficam arquivadas uma cópia neste Ofício de notas sob
o nº 38.838, na folha nº 168 do livro próprio nº
440, de registros; que assina digitalmente através
da plataforma e-Notariado; e por eles foi dito que
nomeavam e constituíam seu procurador: DIEGO
RODRIGUEZ VIANNA, brasileiro, advogado, registrado
na OAB/RS sob nº 51.750, inscrito no CPF sob número
504.029.510-34, solteiro, maior, nascido em 6 de
março de 1965, com endereço profissional na Rua
Washington LUiz nº 598, sala 401, Condomínio Centro
Comercial Washington, Bairro Centro Histórico, nesta
cidade de Porto Alegre/RS; aos quais conferem
poderes para representar a outorgante, perante o
foro em geral, para praticar todos os atos do
processo, perante quaisquer Juízos, Instâncias ou
Tribunais, inclusive na esfera Administrativa,
podendo promover ações em seu nome, promover a
execução de créditos representados por contratos,
defender e representá-la em ações contrárias,
quaisquer que sejam elas, conferindo-lhes ainda,
poderes especiais para confessar, reconhecer a
procedência do pedido, negociar e transigir, firmar
compromisso, desistir, renunciar ao direito sobre
que se funda a ação,fazer ajustes e acordos;
recorrer e variar de recursos, representá-la em
audiências de conciliação, instrução e julgamento ou
quaisquer outras; receber valores em nome da
outorgante, levantar alvarás provenientes de
GIULIAN.
FQ3WD-YS9M3-WAZAC
PROCURAÇÕES
LIVRO Nº 1700 FOLHA Nº 114
depósitos judiciais em processos que a envolva,

levantar consignações extrajudiciais relativas a
contratos firmados pela outorgante, receber e dar
quitação parcial ou total; bem como os poderes
especiais para representá-la perante Tabeliães de
Protesto de Títulos, com o fim de apontar a
protesto, inclusive por indicações, quando a lei
permitir, quaisquer títulos de crédito e documentos
de dívida nos quais a outorgante figure como
credora, podendo firmar requerimentos e demais
documentos necessários, apresentar documentos e
memórias de cálculos, dar quitação, requerer
certidões e praticar demais atos necessários;
nomear prepostos para representar a outorgante em
processos que a envolva, judiciais ou
administrativos, firmando as respectivas cartas de
preposição; podendo ainda, representá-la com todos
os poderes acima perante quaisquer repartições
públicas (da administração direta ou indireta)
Federais, Estaduais e Municipais, exceto Receita
Federal, praticar, enfim, todos os atos necessários
ao fiel desempenho do presente mandato, podendo,
inclusive renunciar ao mandato e substabelecer,
total ou parcialmente, com ou sem reserva de iguais
poderes, o que será tido como bom, firme e valioso.
O PRESENTE MANDATO NÃO CONFERE PODERES PARA RECEBER
CITAÇÃO, e terá validade por cinco (5) anos, a
contar desta data, exceto os poderes da cláusula "ad
judicia", os quais são outorgados por prazo
indeterminado. LAVRADA SOB MINUTA APRESENTADA. Ato
notarial eletrônico lavrado nos termos do Provimento
nº 100/2020-CNJ, com utilização da plataforma e-
GIULIAN.
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Notariado para realização de videoconferência
notarial e coleta das assinaturas digitais. Assim o
disseram e me pediram a lavratura deste ato que,
após lido aos comparecentes foi por eles achado
conforme, aceito e assinado. Eu Cristine Maria
Bruscato Pereira, Escrevente, digitei. E, eu,
Substituto do Tabelião, mandei lavrar a presente e a
subscrevo. De tudo dou fé. Consulte a autenticidade deste ato
acessando o site https://www.centraldecartorios.com.br/ informando a chave de
acesso 71EB8DY9B e o código validador 90D. Emolumentos: Procuração: R$88,80
(0455.04.2100001.11909 = R$4,40); Processamento eletrônico: R$6,00
(0455.01.2200001.45790 = R$1,80)
Assinado digitalmente por: Assinado digitalmente por:
FLAVIO AUGUSTO DEGRAZIA VIANNA GLAUCO KLUG VIEIRA
CPF: 932.199.970-15 CPF: 148.113.638-09
Certificado emitido por AC SAFEWEB RFB v5 Certificado emitido por 3º TABELIONATO DE
Data: 28/09/2022 11:16:19 -03:00 NOTAS - PORTO ALEGRE/RS
Data: 28/09/2022 16:19:04 -03:00
Assinado digitalmente por:

MARCO AURELIO GIULIAN
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11:16
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MARCO AURELIO GIULIAN (CPF 399.042.100-04) em 30/09/2022 09:06
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20/04/2023, 14:17 SIMPALA LANC ADM DE CONSORCIOS LTDA
A - PROPOSTA DE ADESÃO E PARTICIPAÇÃO EM GRUPO DE CONSÓRCIO

01- Grupo 02- Cota 03- Número 04- Série
000470 0075 04056768 A4
B- DADOS DO PROPONENTE
05 - Nome Completo/Razão Social 06 - CPF / CNPJ PEP:
REGIVALDO ALMEIDA DE ARAUJO 823.467.473-00 S ( ) N (X)
07- Identidade/ Órgão Emissor/ Inscr. Estadual 08 - Pessoa 09 - Est. Civil 10 - Sexo 11 - Nacionalidade 12 - Data Nascimento/Fundação
0000820846970 Fís (X) Jur ( ) Solteiro(a) M (X) F ( ) BRASILEIRO 24/10/1979
13 - Endereço Residencial 14 - Bairro
RUA RIO MEARIM SN CENTRO
15 - Cidade 16 - UF 17 - CEP 18 - (DDD) Fone Residencial
Poção de Pedras MA 65740-000
19 - Renda/Faturamento 20 -PROFI/CARGO/ATIV 21 -Empresa em que Trabalha 22 - (DDD) Celular
R$ 2.500,00 AUTONOMO (99) 985374421
23 - Endereço Comercial 24- Bairro

25- Cidade 26 - UF 27 - CEP 28 - (DDD) Fone Comercial / 29 - Ramal

/
30 - Endereço eletrônico (e-mail) 31-Forma de envio dos boletos mensais
caiocharlison@icloud.com E-mail( ) Correio(X)
32 - Endereço Alternativo de Cobrança do Proponente 33 - Bairro

34 - Cidade 35 - UF 36 - CEP 37- Endereço de Cobrança
Residencial (X) Comercial ( )
38 - Nome do cônjuge/Sócio responsável 39 - CPF (Cônjuge/Sócio responsável) 40 - Data Nascimento

41 - Fonte de referência ou contato da empresa (nome) 42 - Fonte de Ref(End/Tel)

43- Dados Bancários para depósito de valores remanescentes: (X)C/C ()Poupança (X)Autoriza ( ) Não Autoriza
Cód. Banco: Banco: Agencia: Conta: ( )Não Possui ou não deseja informar
C- DADOS DA ADMINISTRADORA
44 - Razão Social 45 - CNPJ 46 - (DDD) Fone
SIMPALA LANC ADM DE CONSORCIOS LTDA 87945218000105 (51) 35353311
47 - Endereço 48 - Bairro 49 - Cidade 50 - UF 51 - CEP
AV CARLOS GOMES BOA VISTA PORTO ALEGRE RS 90480-000
52 - Endereço eletrônico -
53 - Site 54 - Fone - Ouvidoria 55 - Endereço eletrônico - Ouvidoria
Atendimento
consorcio@simpala.com.br www.simpalaconsorcios.com.br 0800-6426500 ouvidoria.consorcio@simpala.com.br
D - DADOS DO BEM OBJETO DO PLANO
56 - Código 57 - Descrição do Bem: marca/modelo/código fabricante 58 - Espécie 59 - Fabricação
1005 Automoveis, Automóveis - 45.000, AUTOMOVEIS NACIONAL
60 - Valor do Bem/Carta de Crédito 61 - Índice para correção do crédito:
R$45.000,00 () Tabela de Preços do Fabricante (X) Índice de Preço - IPCA/IBGE
E - CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO DO GRUPO
62 - Prazo de duração 63 - Nº. Max. de Cons. 64 - Local de Constituição do Grupo e Realização das Assembleias
084 meses Ativos: 999 Sede da administradora - Av. Ipiranga, 6500 - Porto Alegre/RS
66 - Fundo de Reserva (%)
65 - Percentual de Taxa de Administração do grupo:
3,0000
65.1 - Total Cobrado 65.2 - Total Antecipado 65.3 - Qtd. parcelas antecipadas 67 - Seguro de Vida em Grupo Mensal (%)
23,0000 % 9,07142857142857 % 018 0,0840
69 - Plano e Prazo da cota:
68 - Opção de parcela até contemplação ou 50% do 69.1 - Código Plano/Descrição

andamento do plano: 831-PLANO AUTO BR 831
-Integral 100% - sem percentual residual 69.2 - Prazos/Meses
084 meses
-Reduzida 75% -Implica geração de resíduo cfe. Tabela de
Vendas/percentuais do plano escolhido, cfe. Item 4.3 do 69.3 - Tipo Venda/Descrição
regulamento. 21-TABELA DELTA 75% BR
F - TERMO DE COMPROMISSO DAS PARCELAS VENCIDAS POR ADESÃO A GRUPO EM ANDAMENTO
71 - Forma de pagamento
70 - Parcelas vencidas:
( ) à ( ) ( ) Rateadas nas parcelas vincendas desde a adesão
( ) Pagamento ou renegociação até a contemplação
G - DADOS PARA PAGAMENTO DA PARCELA
72 - Valor 73 - Valor por extenso
R$ 722,63 Setecentos e vinte e dois reais e sessenta e três centavos
74 - Forma de Pagamento
() Depósito/Crédito em conta corrente da administradora () Boleto
Obs: A efetivação da adesão está condicionada a confirmação do pagamento de parcela de adesão
75 - Data 76 - Código e Nome do Representante/Vendedor Autorizado 77 - Assinatura do Representante/Vendedor
27/10/2022 005874 - EZ CONSORCIOS LTDA
10.1.116.9/intranet_plus/datafiles/formularios/contrato/contrato_Adesao_SL.asp?Numero_Contrato=&nome_agen=BELEM&nome_agen_estado=… 1/3
Pelo presente instrumento particular o interessado, qualificado nos campos 05 a 42, doravante
denominado Proponente, formaliza seu pedido de participação no Grupo de Consórcio perante Simpala
Lançadora e Administradora de Consórcios Ltda., qualificada nos campos 44 a 55, doravante
denominada Administradora, cuja presente Proposta de Adesão se converterá em Contrato na data de
constituição do grupo, forte na Lei 11.795 de 8 de outubro de 2008, criando vínculo jurídico obrigacional
entre as partes, através da Cota referenciada ao bem objeto descrito nos campos 56 a 61, se efetivado o
pagamento da parcela de adesão e aprovado pela Administradora, a qual tem a responsabilidade pela
constituição, organização e administração, observados os termos e condições estabelecidas aqui e no
Regulamento de Grupos de Consórcios - Série A4, registrado junto ao Serviço de Registros de
Porto Alegre - 1º. Títulos e Documentos Pessoas Jurídicas sob o nº 1715541, em 11.06.2019 desde
já parte integrante nessa contratação, observado o seguinte:
01 - A participação do Proponente corresponderá a uma Cota do Fundo Comum do Grupo
representada por 100% (cem por cento) do valor do crédito referenciado no bem objeto cujas
características estão mencionadas nos campos 56 a 61.
02 - O prazo de duração do Grupo será o indicado no campo 62, a contar da data de realização da 1ª
(primeira) Assembléia Geral Ordinária - AGO.
03 - As contribuições mensais compõem-se do Fundo Comum, Taxa de Administração, Fundo de
Reserva e Seguro, parcelas, as quais, cobradas de acordo com a Tabela de Percentuais do plano e
prazo indicados nos campos 68 e 69 (item 4.3 do regulamento).
04 - Na contratação de seguro de vida, o valor do premio será o percentual indicado no campo 67,
aplicado sobre o valor do saldo devedor, acrescido da Taxa de Administração Total e do Fundo de
Reserva , a ser pago mensalmente pelo prazo de duração do Grupo.
05 - O contrato de participação em grupo de consórcio contemplado é título executivo extrajudicial nos
termos do artigo 10, 6º, da Lei 11.795/08.
06 - O proponente/consorciado outorga neste ato, poderes para que a administradora, na qualidade de
gestora dos negócios do grupo e de mandatária de seus interesses e direitos, possa representá-lo na
Assembleia Geral Ordinária, quando a ela ausente, podendo assinar lista de presença, votar e deliberar
sobre as matérias pertinentes e praticar todos os atos necessários ao fiel cumprimento deste mandato.
07 - Tratando-se de adesão a Grupo em andamento, compromete-se o Proponente a efetuar o
pagamento das parcelas vencidas identificadas no campo 70, no prazo e na forma optada no campo 71 e
de acordo com o item 9.1 do Regulamento.
08 - O Proponente declara ainda que:
a) Possui capacidade financeira compatível com o compromisso assumido neste contrato, e que
deverá ser comprovada e ratificada na contemplação mediante necessária análise de crédito,
conforme item 16 do Regulamento.
b) Está ciente que caso venha a ficar inadimplente após a contemplação, terá a inclusão de seu
nome nos órgãos de proteção ao crédito.
c) AUTORIZA ( ) NÃO AUTORIZA (X) a divulgação de meus dados cadastrais aos demais
participantes do grupo.
d) AUTORIZA (X) NÃO AUTORIZA ( ) a realização de depósitos na conta bancária informada no
campo 43.
e) SOU ( ) NÂO SOU NEM FUI NOS ÚLTIMOS 5 ANOS (X) pessoa politicamente exposta, nem
representante, familiar ou pessoa de relacionamento próximo de pessoas politicamente expostas,
conforme dispõe a Lei 9.613/98.
f) AUTORIZA ( ) NÃO AUTORIZA (X) o envio dos boletos/demonstrativos mensais exclusivamente
através do e-mail indicado no campo 30, deixando de receber a via impressa pelo correio.
g) Lhe foram franqueados os esclarecimentos necessários ante a presente Proposta, conjuntamente
com a entrega do Regulamento acima mencionado, e uma vez que não restando qualquer dúvida
pendente, e na melhor forma de direito, manifesta nesta oportunidade sua concordância com todos
os seus termos.
09 - Fica eleito o foro da comarca do proponente para a solução de qualquer problema oriundo dessa
relação contratual. E por estarem justos e contratados, assinam o presente instrumento em três vias de
igual teor e forma, na melhor forma da lei e livre de qualquer vício.
Porto Alegre, 27 de Outubro de 2022.

PROPONENTE SIMPALA LANÇ. E ADM. DE CONSÓRCIOS LTDA.
V3.5 - 05/2019 - Regulamento Séries A1/A2/A3/A4
REGULAMENTO DE GRUPOS DE CONSÓRCIOS – Série A4
1. O CONSÓRCIO XII. Colocar à disposição dos consorciados em
assembleia, relação completa e atualizada com nome e
1.1 Consórcio é a reunião de pessoas naturais e endereço de todos os consorciados ativos do grupo a
jurídicas em grupo, com prazo de duração e número de que pertençam, fornecendo cópia sempre que
cotas previamente determinados, promovida por solicitada, desde que devidamente autorizada a
administradora de consórcio, com a finalidade de divulgação dessas informações (item 08, letra “c” da
propiciar a seus integrantes, de forma isonômica, a Proposta de Adesão);
aquisição de bens ou serviços, por meio de XIII. Lavrar atas das Assembleias Gerais Ordinárias e
autofinanciamento. Extraordinárias;
1.2 Grupo de Consórcio é uma sociedade não XIV. Proceder à definitiva prestação de contas do
personificada constituída por consorciados para os fins grupo quando de seu definitivo encerramento;
estabelecidos no item 1.1 acima. XV. Encaminhar ao consorciado, juntamente com o
documento de cobrança, a Demonstração das
1.3 O interesse do grupo de consórcio prevalece
Variações nas Disponibilidades do Grupo.
sobre o interesse individual do consorciado.
1.9 O grupo de consórcio é representado por sua
1.4 O grupo de consórcio é autônomo em relação aos
administradora, em caráter irrevogável e irretratável,
demais e possui patrimônio próprio, que não se
ativa ou passivamente, em juízo ou fora dele, na defesa
confunde com o de outro grupo, nem com o da própria
dos direitos e interesses coletivamente considerados e
administradora.
para a execução do contrato de participação em grupo
1.5 Os recursos dos grupos geridos pela de consórcio por adesão.
administradora serão contabilizados separadamente.
1.10 O Consorciado é a pessoa natural ou jurídica que
1.6 A Administradora de consórcios é a pessoa integra o grupo e assume a obrigação de contribuir
jurídica prestadora de serviços com objeto social para o cumprimento integral de seus objetivos,
principal voltado à administração de grupos de observado o disposto no item 1.1 acima.
consórcio, devidamente autorizados e fiscalizados pelo
1.11 O consorciado obriga-se ainda:
BACEN, sendo a Simpala Lançadora e Administradora
I. Quitar integralmente o valor do bem móvel
de Consórcios constituída sob a forma de sociedade
constante no contrato de adesão, até a data de
limitada.
encerramento do grupo, mediante o pagamento
1.7 A administradora tem o direito a receber a taxa de prestações mensais nas datas de seus
de administração a título de remuneração pela vencimentos, bem como os demais pagamentos
formação, organização e administração do grupo de estabelecidos no item 4.8 deste Regulamento;
consórcio, bem como o recebimento de outros valores II. Manter suas informações cadastrais
expressamente previstos neste regulamento. atualizadas perante a administradora, em
1.8 São obrigações da administradora: especial quanto ao endereço, números de
X. Efetuar o controle diário da movimentação telefones e dados relativos à conta de depósitos,
das contas componentes das disponibilidades dos se a possuir, e informada no campo 43 da
grupos, inclusive os depósitos bancários; Proposta de Adesão.
XI. Colocar à disposição dos consorciados em 1.12 O consorciado poderá outorgar poderes
assembleia, cópia do seu último balancete patrimonial, específicos à administradora para representá-lo na
remetido ao BACEN, bem como da respectiva Assembleia Geral Extraordinária.
Demonstração dos Recursos de Consórcios do Grupo e,
1.13 As regras gerais de organização, funcionamento e
ainda, da Demonstração das Variações nas
de administração valem uniformemente e obrigam
Disponibilidades do Grupo, relativa ao período
todas as partes: consorciado, administradora e grupo.
compreendido entre a data da última Assembleia e o
dia anterior, ou do próprio dia da realização da 1.14 A administração de grupos de consórcios terá
Assembleia do mês; como referencia a Lei nº 11.795/08 (Lei do Consórcio),
Série-A4 - Reg. 1715541 – 11/06/2019 1/26
ou normativo do BACEN que a venha discipliná-la e ao o período, considerados os créditos de maior valor do
Código de Defesa do Consumidor. grupo, bem como a verificação da capacidade de
pagamento dos proponentes, relativamente às
2. O BEM OBJETO obrigações financeiras assumidas perante o grupo e a
administradora.
2.1 O grupo de consórcio terá por objeto bens ou 3.2 A administradora se compromete a constituir o
conjunto de bens móveis de preços diferenciados, grupo no prazo de 90 (noventa) dias, contado da
referenciado na Proposta de Adesão. assinatura da proposta de adesão. Caso isso não
2.2 O consorciado não contemplado poderá alterar o ocorra, a importância adiantada e descrita no campo
bem móvel referenciado em sua cota de participação 72 da Proposta de Adesão será restituída a partir do 1º
por outro de maior ou menor valor, observadas as dia útil subsequente ao prazo aqui estabelecido,
seguintes condições: acrescidas dos rendimentos provenientes de sua
I. Obedecer a composição de bens do grupo; aplicação financeira, conforme estabelece a Lei
II. Estar disponível no mercado; 11.795/08.
III. A diferença de preço não ultrapasse 50% 3.3 Constituído o grupo, a Proposta de Adesão,
(cinquenta por cento) do valor do bem objeto da conjuntamente com o presente Regulamento, tornam-
participação inicial do consorciado; se instrumento contratual plurilateral de natureza
IV. Na hipótese da escolha por bem de menor valor, associativa, cujo objetivo é a constituição de fundo
o preço do bem escolhido não poderá ser inferior à comum para as finalidades previstas no item 1.1 acima,
importância já paga pelo consorciado ao fundo comum criando vinculo jurídico obrigacional entre os
do grupo; consorciados, e destes com a administradora, podendo
V. A indicação de bem móvel de maior ou menor a qualquer tempo ser transferido a terceiros, mediante
valor implicará no recálculo do percentual amortizado anuência expressa da administradora, e desde que
mediante comparação entre o preço do bem original e aprovadas as garantias ofertadas pelo pretendente,
o escolhido, sendo que na hipótese da escolha por bem caso esteja contemplado.
de maior valor, a diferença deverá ser paga no 3.4 O contrato de participação em grupo de consórcio
momento da troca ou rateada nas parcelas vincendas; contemplado é titulo executivo extrajudicial nos
VI. Na hipótese de indicação por bem de menor termos do artigo 10, § 6º, da Lei 11.795/08.
valor, se restar saldo devedor, o percentual de
3.5 O grupo constituído tem identificação própria e é
amortização não será alterado, devendo o percentual
autônomo em relação aos demais formados pela
de crédito apurado, ser utilizado para amortização de
Administradora.
parcelas vincendas;
VII. Não havendo saldo devedor, o consorciado 3.6 O grupo terá seu prazo de duração estabelecido
deverá aguardar sua contemplação por sorteio, ficando conforme o campo 62 da Proposta de Adesão, contado
responsável pelas diferenças apuradas na forma do da data de realização da primeira A.G.O.
disposto nos itens 6.2 e 6.3 abaixo, até a data da 3.7 O número máximo de participantes de cada
respectiva efetivação. grupo, na data da constituição, será aquele indicado no
2.3 A opção de alteração de bem se dará mediante campo 63 da Proposta de Adesão.
respectivo termo. 3.8 O percentual de cotas de um mesmo consorciado
em um mesmo grupo em relação ao número máximo
3. DA CONSTITUIÇÃO DO GRUPO de cotas de consorciados ativos do grupo é limitado a
10% (dez por cento).
3.1 O grupo será considerado constituído na data da
primeira Assembleia Geral Ordinária (A.G.O.), 4. PRESTAÇÕES MENSAIS, TAXAS E ENCARGOS
convocada pela Administradora, observando que a
convocação será feita depois de assegurada a 4.1 A obrigação e o direito do consorciado que tiver
viabilidade econômico-financeiro do grupo, que expressão pecuniária será identificado em percentual
pressupõe a existência de recursos suficientes na data do valor do crédito indicado no contrato.
da primeira A.G.O., para a realização do número de 4.2 Considera-se prestação mensal o valor
contemplações via sorteio previsto regularmente para representado pela soma das importâncias referente ao
Série-A4 - Reg. 1715541 – 11/06/2019 2/26
fundo comum, fundo de reserva, taxa de automaticamente para o primeiro dia de expediente
administração, taxa de administração antecipada, comercial que se seguir.
seguro de vida, assim como os demais encargos 4.7 O consorciado receberá em seu domicilio
previstos nas cláusulas seguintes deste contrato. declarado o documento de cobrança contendo todas
4.3 O valor da prestação mensal será apurado as informações pertinentes ao andamento do grupo,
conforme percentuais definidos no ANEXO I - TABELAS assim como, para fins de eventuais atrasos ou extravios
DE PERCENTUAIS DOS PLANOS indicadas no final do referido documento é possível o acompanhamento
deste Regulamento, de acordo com o plano, prazo, das realizações das A.G.O.s pela página eletrônica
tabela de vendas e opção de percentual de pagamento www.simpalaconsorcios.com.br.
da parcela exercido pelo consorciado (integral ou 4.8 O consorciado estará obrigado ainda, aos
reduzida) e indicado nos campos 68 e 69 da proposta seguintes pagamentos:
de adesão. Assim sendo, exercida eventual opção por I. A contratação de seguros;
fracionamento, a mesma se dará somente até a II. As despesas realizadas com taxas, emolumentos,
contemplação. A integralização do percentual residual avaliação e registros das garantias prestadas;
das parcelas já pagas deverá ser negociada mediante III. A antecipação da taxa de administração;
desconto da carta de crédito ou rateadas nas parcelas IV. As despesas decorrentes da compra e entrega do
vincendas. bem, por solicitação do consorciado, em praça diversa
4.4 Para efeito de cálculo do valor do crédito daquela constante do contrato;
contratado, considera-se o preço do bem móvel V. As despesas de entrega, a pedido do consorciado,
constante da lista de preços públicos do fabricante do de segunda via de documento;
bem objeto, vigente na data da A.G.O. VI. Taxa de permanência destinada à administradora,
I. A atualização do crédito contratado se dará no valor de 5% (cinco por cento) por mês sobre os
conforme a modalidade constante na tabela de recursos não procurados pelos consorciados ou pelos
vendas do grupo, indicada também na Ata da participantes excluídos;
primeira A.G.O. e no campo 61 da proposta de VII. Multa compensatória destinada ao grupo, de 2%
adesão, de acordo com as seguintes opções: (dois por cento) sobre o total amortizado do bem, em
a) Tabela do Fabricante: de acordo com o preço virtude de rompimento total do contrato por
do bem móvel constante da lista de preços consorciado não contemplado;
públicos do fabricante do bem objeto, vigente na VIII. Multa de 2% (dois por cento) e juros moratórios
data da A.G.O. de 1% (um por cento) ao mês, calculados sobre o valor
b) Índice de Preço: Anualmente, à partir da atualizado da prestação paga fora da data do
primeira A.G.O., pelo índice oficial do IPCA (Índice respectivo vencimento.
de Preços ao Consumidor Amplo – IBGE), ou em IX. IPVA, multas, taxas, vencidas e não pagas, e
menor prazo, caso seja estabelecido em lei. demais encargos incorridos na busca e apreensão do
II. Em caso de extinção do índice para bem objeto da alienação fiduciária em garantia;
atualização do preço do bem, e não havendo a X. Tarifa bancária;
indicação de índice substitutivo ao extinto pelo XI. Diferença de prestação a menor nas hipóteses
Governo Federal, a ADMINISTRADORA convocará previstas nos itens 6.1 e 6.2 abaixo;
Assembleia Geral Extraordinária nos termos do XII. Despesas referentes ao registro e substituição das
item 12.6, inciso VII deste instrumento, para garantias prestadas e da cessão do contrato.
deliberação do novo índice a ser adotado para XIII. Despesas e honorários advocatícios na cobrança
atualização do crédito. extrajudicial e judicial.
4.5 A administradora manterá informado o XIV. Multa compensatória destinada a administradora,
consorciado, quanto à data de vencimento das de 10% (dez por cento) sobre o total amortizado do
parcelas e da realização de A.G.O., através de bem, em virtude de rompimento total do contrato por
calendário, instrumento ou qualquer meio destinado a consorciado não contemplado;
esse fim. 4.9 A Administradora poderá, observados os
limites estabelecidos para a fixação do valor da
4.6 O vencimento da prestação recairá até o 4º. dia
contribuição mensal, sem prejuízo dos demais
útil anterior ao da realização da A.G.O., que caso
percentuais descritos no item 4.2, efetuar a
coincida com dia não útil, o vencimento, passará
Série-A4 - Reg. 1715541 – 11/06/2019 3/26
apropriação de percentual diferenciado, a título de correspondente convertido em percentual do preço do
fundo comum, objetivando viabilizar e compatibilizar bem, devendo ainda ser observado o seguinte:
a formação dos grupos e as despesas iniciais a) Ocorrendo aumento do preço, eventual deficiência
incorridas para sua formação, de tal forma que, no do saldo do fundo comum deve ser coberta por
prazo estabelecido de duração do grupo, a recursos provenientes do fundo de reserva do grupo
somatória das contribuições destinadas ao fundo ou, se inexistente ou insuficiente, do rateio entre os
comum não ultrapassem a 100% (cem por cento) do participantes do grupo;
crédito contratado objeto do plano de consórcio. II. Ocorrendo redução do preço, o excesso do saldo
do fundo comum deve ficar acumulado para a A.G.O.
5. DA PRESTAÇÃO EM ATRASO seguinte e compensado na prestação subsequente
mediante rateio.
5.1 A prestação paga após a data do vencimento terá a) Na ocorrência da situação de que trata o inciso I
seu valor atualizado de acordo com o preço do bem deste item 6.2, é devida a cobrança de parcela relativa
móvel objeto do contrato vigente na data da A.G.O. à remuneração da administradora sobre as
subsequente à data do pagamento. Além disso, a transferências do fundo de reserva e sobre o rateio
prestação paga em atraso ficará sujeita aos juros e entre os participantes do grupo, assim como a
multa nos percentuais indicados no item 4.8, inciso VIII compensação dessa parcela na ocorrência do disposto
acima. no inciso II deste item 6.2.
5.2 O consorciado que não efetuar o pagamento da b) A parcela da prestação referente ao fundo de
prestação até a data fixada para seu vencimento ficará reserva não pode ser objeto de cobrança suplementar
impedido de concorrer ao sorteio ou de ofertar lance ou compensação, na ocorrência do disposto neste item
na respectiva A.G.O. 6.2.
c) As importâncias pagas pelo consorciado na forma
5.3 A administradora adotará, de imediato, os
do disposto neste item 6.2 devem ser escrituradas
procedimentos legais necessários à execução de
destacadamente em sua conta corrente.
garantias, se o consorciado contemplado que tiver
d) Nas situações previstas nos incisos I e II acima a
utilizado seu crédito, atrasar o pagamento das
parcela referente ao fundo de reserva, se previsto, não
prestações, ficando sujeito a ter seu nome incluído no
poderá ser cobrado nem compensado.
cadastro de proteção ao crédito.
e) O rateio de que trata os incisos I e II acima será
5.4 Os valores recebidos relativos a juros e multas, proporcional ao percentual pago pelo consorciado.
conforme previsto no item 4.8, inciso VIII acima, serão f) A importância paga na forma prevista no inciso I
destinados em igualdade ao grupo e à administradora. deste item 6.2 será escriturada destacadamente na
conta corrente do consorciado e o percentual
6. DIFERENÇA DE PRESTAÇÃO PAGA E A correspondente não será considerado para efeito de
MANUTENÇAO DO PODER AQUISITIVO DO amortização do preço do bem móvel.
CAIXA DO GRUPO
6.3 A diferença de prestação de que trata o item 6.2
acima, convertida em percentual do preço do bem,
6.1 A importância recolhida pelo consorciado que, em
será cobrada ou compensada até o vencimento da 2ª
face do valor do bem móvel vigente à data da A.G.O.
prestação imediatamente seguinte à data da sua
resulte em percentual maior ou menor ao estabelecido
verificação.
para o pagamento da prestação mensal denomina-se
diferença de prestação.
7. ANTECIPAÇÃO DE PAGAMENTO DO SALDO
6.2 A diferença de prestação pode, também, ser DEVEDOR E DE PRESTAÇÕES
decorrente da variação do saldo de fundo comum do
grupo que passar de uma para a outra A.G.O. em 7.1 É facultado o pagamento de prestação vincenda.
relação à variação ocorrida no preço do bem verificada
7.2 A antecipação de pagamento de parcelas poderá
nesse período.
ser efetuada a qualquer momento, no entanto em se
I. Sempre que o preço do bem referenciado no
tratando de consorciado não contemplado, isto não
contrato for alterado, o montante do saldo do fundo
lhe dará o direito de exigir contemplação.
comum que passar de uma A.G.O. para outra deve ser
alterado na mesma proporção, e o valor
Série-A4 - Reg. 1715541 – 11/06/2019 4/26
7.3 O consorciado contemplado poderá antecipar, no I. O consorciado excluído contemplado terá direito
todo ou em parte, o saldo devedor, nas seguintes à restituição da importância paga ao fundo comum do
formas: grupo, cujo valor deve ser calculado com base no
I. Por meio de lance vencedor: percentual amortizado do valor do bem vigente na
a) Para quitação de parcelas na ordem inversa; data de sua contemplação por sorteio, acrescido dos
b) Abatendo o valor sobre o saldo devedor, rendimentos da aplicação financeira a que estão
mantendo-se a quantidade de parcelas vincendas, sujeitos os recursos dos consorciados enquanto não
antes da contemplação, com a consequente redução utilizados pelo participante.
do valor da prestação mensal. II. Do valor do crédito, apurado conforme inciso I
II. Com parte do crédito, quando da compra de bem acima, será descontada a importância que resultar do
de valor inferior ao daquele: índice previsto no item 4.8, incisos VII e XIV.
a) Para quitação de parcelas na ordem inversa; 8.4 Na hipótese de exclusão, o consorciado excluído
b) Para quitação de uma única parcela vincenda na manterá a mesma numeração da cota originalmente
ordem direta, e o restante na ordem inversa a contar contratada, sendo identificado entre o intervalo
da última; numérico de “01” a “39”, sendo que o primeiro
c) Abatendo do saldo devedor, mantendo-se a excluído receberá a sequência numérica “01” e assim
quantidade de parcelas vincendas, com a consequente sucessivamente para os próximos consorciados
redução do valor da prestação mensal. excluídos, e o consorciado ativo será identificado pela
7.4 O saldo devedor compreende o valor não pago sequência numérica “00”.
relativo às prestações, às eventuais diferenças de
prestações e aos pagamentos previstos no item 4.8 9. ADESÃO A GRUPO EM ANDAMENTO
acima.
7.5 As antecipações de parcelas obedecem aos 9.1 O consorciado que for admitido em grupo em
dispositivos constantes nos itens 6.1, 6.2, 7.2 acima e andamento ficará obrigado ao pagamento das
demais obrigações previstas neste instrumento. prestações do contrato, observadas as seguintes
7.6 A quitação total do saldo devedor somente pode disposições:
I. As prestações a vencer deverão ser recolhidas
ser obtida pelo consorciado contemplado, cujo crédito
normalmente, na forma prevista para os demais
tenha sido utilizado, observadas as disposições
participantes;
contratuais, encerrando sua participação no grupo,
II. As prestações vencidas deverão ser pagas até o
com a consequente liberação das garantias oferecidas,
final do prazo para o encerramento do grupo,
se for o caso.
conforme optado pelo consorciado nos campos 70 e
71 da Proposta de Adesão, atualizadas na forma do
8. DESCUMPRIMENTO DO PAGAMENTO E
item 4.4 acima.
EXCLUSÃO DO CONSORCIADO
10. RECURSOS DO GRUPO
8.1 O consorciado não contemplado, que deixar de
cumprir suas obrigações financeiras correspondentes a
10.1 O Fundo Comum será constituído pelos recursos:
2 (duas) prestações mensais, consecutivas ou não, ou
I. Proveniente das importâncias destinadas à sua
de montante equivalente, poderá ser excluído do
formação, recolhidas através da prestação paga pelo
grupo, independentemente de notificação judicial ou
consorciado;
extrajudicial.
II. Oriundos dos rendimentos de aplicações
8.2 O consorciado não contemplado que desistir de financeiras dos recursos do próprio fundo;
participar do grupo, mediante manifestação expressa e III. Proveniente de juro e multa, de acordo com a
inequívoca à administradora, será dele excluído para disposição contida no item 5.4 acima;
todos os efeitos. IV. Oriundos da aplicação do índice previsto no item
8.3 O consorciado excluído terá restituída a 4.8, inciso VII acima.
importância que tiver pago ao fundo comum, tão logo 10.2 O Fundo de Reserva será constituído pelos
seja contemplado por sorteio em A.G.O., respeitadas recursos:
as disponibilidades de caixa e da seguinte forma:
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I. Oriundos das importâncias destinadas à sua a) Cobertura de eventual insuficiência dos recursos
formação; do Fundo Comum;
II. Provenientes dos rendimentos de aplicação b) Pagamento de prêmio de seguro para cobertura
financeira dos recursos do próprio fundo; de inadimplência de prestações de consorciados
10.3 Os Recursos dos Grupos coletados pela contemplados;
administradora serão obrigatoriamente depositados c) Pagamento de despesas bancárias de
em banco múltiplo com carteira comercial, banco responsabilidade exclusiva do grupo;
comercial ou caixa econômica. d) Pagamento de despesas e custos de adoção de
medidas judiciais ou extrajudiciais com vistas ao
10.4 A administradora efetuará o controle diário da
recebimento de crédito do grupo;
movimentação das contas componentes das
e) Contemplação, por sorteio, desde que não
disponibilidades dos grupos, inclusive os depósitos
comprometida a utilização do Fundo de Reserva para
bancários, com vistas à conciliação dos recebimentos
as finalidades previstas nas alíneas “a” a “d”.
globais, para a identificação analítica por grupo e por
consorciado contemplado cujos recursos relativos ao
11. REMUNERAÇÃO DA ADMINISTRADORA
crédito estejam aplicados financeiramente.
10.5 Os recursos de que trata o item 10.1 acima 11.1 A administradora tem direito à Taxa de
somente podem ser aplicados em títulos públicos Administração, a título de remuneração pela formação,
federais registrados no Sistema Especial de Liquidação organização e administração do grupo de consórcio até
e de Custódia (Selic), em fundos de investimentos e em o encerramento deste, bem como o recebimento dos
fundos de investimentos em cotas de fundos de valores expressamente previstos no item 4.8 acima.
investimentos constituídos sob a forma de condomínio 11.2 Após o encerramento do grupo, a Administradora
aberto, classificados como fundos de curto prazo e tem direito a Taxa de Permanência sobre os recursos
fundos referenciados, nos termos da Instrução CVM nº não procurados pelos consorciados ou pelos
409, de 18 de agosto de 2004, e alterações posteriores, participantes excluídos, conforme estabelecido no item
da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), vedada a 4.8, inciso VI acima.
aplicação de recursos:
I. Da própria administradora no mesmo fundo de 12. ASSEMBLEIA GERAL
investimento;
II. Em fundos exclusivos; 12.1 A Assembleia Geral Ordinária (A.G.O.), cuja
III. Em fundos destinados exclusivamente a primeira realização constitui o Grupo de Consórcio, é
investidores qualificados. mensal e obrigatória, e, destina-se à apreciação de
10.6 A utilização dos recursos do grupo, bem como contas prestadas pela administradora e a realização de
dos rendimentos provenientes de sua aplicação, só contemplações, bem como eventual apreciação do
poderá ser feita mediante identificação da finalidade cancelamento de contemplação de consorciado que se
do pagamento: tornar inadimplente.
I. No Fundo Comum, a favor: 12.2 A A.G.O. será realizada mensalmente com
a) Do vendedor do bem móvel que vendeu ao qualquer número de consorciados presentes, em local,
consorciado contemplado, para efeito do respectivo dia e horário estabelecidos pela administradora,
pagamento, devendo ser especificado o número e a informados através de calendário, instrumento ou
data da nota fiscal, e na forma indicada nos itens 15.7 e qualquer meio destinado a esse fim.
16 abaixo.
12.3 Constituído o grupo, esse deve escolher, na
b) Dos consorciados ativos e excluídos, para
primeira A.G.O., até 3 (três) consorciados, que o
devolução de eventuais e comprovados valores;
representarão perante a administradora com a
c) Dos consorciados ativos e excluídos do grupo, por
finalidade de acompanhar a regularidade de sua
ocasião do seu encerramento ou dissolução;
gestão, com mandato igual à duração do grupo,
d) Do pagamento de despesas na forma do item 15.6,
facultada a substituição por decisão da maioria dos
inciso II, alínea “b” abaixo, com parte do crédito
consorciados em Assembleia Geral.
não utilizado pelo consorciado contemplado.
II. No Fundo de Reserva serão observados 12.4 No exercício de sua função, os 3 (três)
prioritariamente e na seguinte ordem, para: representantes escolhidos terão, a qualquer tempo,
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acesso a todos os documentos e demonstrativos correspondência eletrônica, sempre com até 8 (oito)
pertinentes às operações do grupo, podendo solicitar dias úteis de antecedência da sua realização, devendo
informações e representar contra a administradora na dela constar, obrigatoriamente, informações relativas
defesa dos interesses do grupo, perante o órgão ao dia, hora e local em que será realizada a Assembleia,
regulador e fiscalizador. bem como os assuntos a serem deliberados.
12.5 A Assembleia Geral Extraordinária (A.G.E.) será X. O prazo de que trata o inciso IX acima, será
convocada pela administradora, por iniciativa própria contado incluindo-se o dia da realização da Assembleia
ou por solicitação de 30% (trinta por cento) dos e excluindo-se o dia da expedição da carta, telegrama
consorciados ativos do grupo, para deliberar sobre ou correspondência eletrônica.
quaisquer outros assuntos que não os afetos à A.G.O. 12.7 Nas Assembleias Gerais:
12.6 É competência da A.G.E. deliberar dentre outros I. A cada cota de consorciado ativo corresponderá
assuntos: um voto nas deliberações das Assembleias Gerais, que
I. Substituição da administradora, com serão tomadas por maioria simples.
comunicação da decisão ao BACEN; II. A representação do ausente pela A.G.O. dar-se-á
II. Fusão do grupo a outro da própria com a outorga de poderes para assinar lista de
administradora; presença, votar e deliberar sobre as matérias
III. Dilação do prazo de duração do grupo, com pertinentes e praticar todos os atos necessários ao fiel
suspensão ou não do pagamento de prestações por cumprimento do mandato.
igual período, na ocorrência de fatos que onerem em III. A representação de ausentes nas A.G.E. dar-se-á
demasia os consorciados ou de outros eventos que por mandato com a outorga de poderes específicos,
dificultem a satisfação de suas obrigações; inclusive à administradora, constando,
IV. Dissolução do grupo: obrigatoriamente, informações relativas ao dia, hora e
a) Na ocorrência de irregularidades no cumprimento local e assuntos a serem deliberados.
das disposições legais relativas à administração do IV. Somente o consorciado ativo não contemplado
grupo ou das cláusulas estabelecidas no contrato; participará da tomada de decisão em A.G.E. convocada
b) Nos casos de exclusões em número que para deliberar sobre:
comprometa a contemplação dos consorciados no a) Suspensão ou retirada de produção do bem objeto
prazo estabelecido no contrato; do contrato;
c) Na hipótese da descontinuidade de produção do b) Extinção do índice de atualização do valor do
bem referenciado no contrato; crédito e das parcelas, indicado no contrato;
V. Substituição do bem ou, ainda, do índice de c) Encerramento antecipado do grupo;
atualização do crédito, na hipótese da descontinuidade d) Assuntos de seus interesses exclusivos.
de produção do bem ou da extinção do índice de V. Para os fins do disposto nos itens 12.5 e 12.7,
atualização referenciado no contrato; inciso I acima, é consorciado ativo aquele que mantém
VI. Quaisquer outras matérias de interesse do grupo, vínculo obrigacional com o grupo, excetuado o
desde que não colidam com as disposições legais. participante inadimplente não contemplado e o
VII. No tocante ao inciso V acima, é incumbência da excluído, nos termos dos itens 8.1 e 8.2 acima.
administradora convocar A.G.E. no prazo máximo de 5 VI. Poderão votar os participantes em dia com o
(cinco) dias úteis após o conhecimento da pagamento das prestações, seus representantes legais
descontinuidade de produção do bem ou do índice de ou procuradores devidamente constituídos;
atualização referenciado no contrato para fins de VII. Serão instaladas com qualquer número de
deliberação. consorciados do grupo, representantes legais ou
VIII. A A.G.E., quando por solicitação de no mínimo procuradores devidamente constituídos, cujas
30% (trinta por cento) dos consorciados do grupo, deve deliberações serão tomadas por maioria simples dos
ser convocada pela administradora, que se obriga a votos dos presentes, não se computando os votos em
fazê-lo no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis, branco.
contado da data de solicitação. VIII. Para efeito do inciso VII acima, consideram-se
IX. A convocação da A.G.E. deve ser feita mediante presentes os consorciados que, atendendo as
envio a todos os participantes do grupo: a) de carta condições de que trata o inciso VI acima, enviarem seus
com Aviso de Recebimento (AR), ou b) telegrama; ou c) votos por carta, com AR, telegrama ou
correspondência eletrônica.
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IX. Os votos enviados na forma do inciso VIII acima 13.4 O consorciado apto à contemplação, que não a
serão considerados válidos, desde que recebidos pela desejar, deverá manifestar-se por escrito à
administradora até o último dia útil que anteceder o administradora, antes da realização da A.G.O. Não
dia da realização da Assembleia Geral. havendo outras cotas a serem contempladas, todas as
X. A Administradora, nas A.G.O. deve disponibilizar solicitações perderão automaticamente sua vigência,
aos consorciados as demonstrações financeiras do independente de aviso ou notificação, podendo a
respectivo grupo e a relação completa e atualizada administradora, proceder normalmente as
com nome e endereço de todos os consorciados ativos contemplações, nos critérios definidos neste
do grupo a que pertençam, fornecendo cópia sempre regulamento.
que solicitada e apresentando, quando for o caso, 13.5 A modalidade de apuração da contemplação por
documento em que esteja formalizada a discordância sorteio poderá ocorrer pelo sistema de “bingo”, ou
do consorciado com a divulgação dessas informações, pelos resultados da Loteria Federal, opção, a qual,
bem como fornecer quaisquer outras informações deverá ser indicada e escolhida na primeira A.G.O.
relacionadas ao grupo, quando solicitadas. (inaugural), e que será adotada a partir da segunda
A.G.O., em diante.
13. A CONTEMPLAÇÃO
13.6 A modalidade de apuração da contemplação por
sorteio, na primeira A.G.O. (inaugural), será sempre
13.1 A contemplação é a atribuição do crédito ao pelo sistema de “bingo”.
consorciado para a aquisição do bem, assim como para
13.7 A contemplação na modalidade de sorteio pelo
a restituição das parcelas pagas, no caso dos
sistema de “bingo” se processará a vista dos
consorciados excluídos, observadas as disposições do
consorciados presentes, bem como dos
contrato, e tendo como base o valor do crédito vigente
representantes do grupo, ou, na falta dos mesmos, por
na data da assembleia de contemplação.
outros consorciados do grupo, manifestados dentre os
I. A contemplação ocorre exclusivamente por meio
presentes.
de sorteio ou de lance, considerando que a apuração
obedece rigorosamente às formas previstas neste 13.8 A apuração do contemplado na modalidade
instrumento, e atende ao fim social do contrato de sorteio pelo sistema de “bingo” se dará em rodadas
consórcio que é a aquisição de bens ou serviços pelo independentes, obedecendo a seguinte ordem: sorteio
autofinanciamento em grupo, na forma da lei do consorciado ativo e posteriormente o do
11.795/08. consorciado excluído.
II. Somente concorrerá à contemplação o 13.9 O processo de apuração se dará pelo sorteio de
consorciado ativo, de que trata o item 12.7, inciso V bolas numeradas, cujos números representam os
acima, e os excluídos, para efeito de restituição dos números das cotas dos consorciados aptos ao sorteio,
valores pagos, na forma do item 8.3 acima. colocadas em um globo giratório vazado (“bingo”), o
13.2 A contemplação está condicionada à existência de qual será girado várias vezes, quando por fim será
recursos suficientes no grupo para a aquisição do bem disparada uma bolinha, cuja numeração identificará o
ou conjunto de bens de maior valor em que o grupo contemplado.
esteja referenciado e para a restituição aos excluídos. 13.10 No sorteio dos consorciados ativos pelo sistema
13.3 O crédito a que faz jus o consorciado de “bingo”, se por algum motivo não for possível a
contemplado será o valor equivalente ao do bem contemplação da cota sorteada, o critério para
indicado no contrato, vigente na data da A.G.O. de apuração suplementar se dará pela escolha da primeira
contemplação. cota de numeração superior a descartada, desde que
I. O crédito de que trata este artigo será acrescido apta, do contrário, passar-se-á a escolha para a cota de
dos rendimentos líquidos financeiros proporcionais ao numeração imediatamente inferior à primeira cota
período que ficar aplicado, compreendido entre a data descartada, e assim subsequentemente, obedecendo
em que colocado à disposição até a sua utilização pelo sempre ora a cota superior, ora a inferior, até se
consorciado contemplado. encontrar a cota apta a contemplação, sempre
II. A restituição ao consorciado excluído, calculada considerando o mesmo crédito referente a primeira
nos termos do item 8.3 acima, será considerada crédito cota descartada.
parcial.
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13.11 No sorteio dos consorciados excluídos pelo sucessivamente, até que se obtenha um consorciado
sistema de “bingo”, a identificação das respectivas ativo com direito à contemplação.
cotas obedecerá a sequencia numeral crescente, a ser II – CONSORCIADOS EXCLUÍDOS: Se a centena ou
fornecida pela administradora em Assembleia, tendo dezena sorteada corresponder à cota que não possua
em vista as peculiaridades de controle administrativo. nenhum consorciado excluído, será desclassificada,
13.12 O SISTEMA DE RESULTADOS DA LOTERIA sendo contemplada a cota excluída imediatamente
FEDERAL quando escolhido pela A.G.O. (Inaugural), e a acima; se ainda não existente, a imediatamente abaixo,
partir da segunda A.G.O., observará a utilização dos e assim sucessivamente, até que se obtenha um
resultados, aproveitando-se para fins de cálculo do consorciado excluído para contemplação, observado
desfecho da contemplação, o primeiro prêmio da ainda:
última extração da Loteria Federal anterior à realização a) Na hipótese de a centena ou dezena sorteada
da respectiva A.G.O., de acordo com os critérios abaixo: corresponder à cota que possua mais de um
I. Divide-se o número do primeiro prêmio da Loteria consorciado excluído, será contemplada a cota com
Federal pelo número máximo de consorciados ativos data de exclusão mais antiga, nos termos do item 8.4.
para o grupo;
13.17 Quando o número sorteado for
II. A fração do número resultante desta operação
correspondente à cota de maior número no grupo,
será multiplicada pelo número máximo de
será considerado como número imediatamente
consorciados ativos para o grupo;
superior, a cota de n.º 001 (zero, zero, um), e quando o
III. O resultado desta operação indica o número da
número sorteado corresponder à cota de n.º 001 (zero,
cota sorteada, conforme exemplo abaixo:
Nº
zero, um) considerar-se-á como cota imediatamente
Res 1º Res. Res. Cota inferior, a cota de maior número no grupo.
Plano Máx. Fração
Prêmio Divisão Sorteada
meses Part. (d) 13.18 Na hipótese de distribuição de mais de uma
(a) c=(a/b) e=(d*b)
(b)
contemplação por sorteio, será contemplada a cota de
36 35.233 108 326,2314 0,2314 025
número imediatamente acima da cota sorteada, ou
60 35.233 180 195,7388 0,7388 133
caso esta não tenha condições de ser contemplada, a
80 35.233 400 88,0825 0,0825 033 imediatamente abaixo, e assim sucessivamente, até
13.13 Caso o resultado apresente casas decimais, será que se obtenha um consorciado com direito a
utilizado critério de arredondamento: para baixo, se a contemplação.
primeira casa decimal for de 0 até 5, ou para cima se 13.19 A contemplação por lance somente pode
for superior a 5. ocorrer após a contemplação por sorteio ou se essa
13.14 Caso o resultado da cota sorteada seja igual a não for realizada por insuficiência de recursos.
ZERO, a cota sorteada será a última Cota de cada 13.20 Lance é a antecipação de parcelas ou
grupo, ou seja, a cota correspondente ao número percentual equivalente ofertado por consorciado com
máximo de consorciados ativos do grupo. o objetivo de antecipar sua contemplação.
13.15 Se, por qualquer motivo, não ocorrer extração da 13.21 O consorciado que aderir a grupo em
Loteria Federal na data prevista para a sua realização, andamento, ou que tenha firmado termo para
serão utilizados para fins de contemplação por sorteio, o pagamento de prestação em atraso, não poderá
resultado da extração da Loteria Federal imediatamente ofertar lance em percentual superior ao do saldo
anterior. devedor de consorciado que tenha aderido ao grupo
13.16 Para fins de determinação do contemplado, quando de sua constituição e não tenha realizado
observar-se-á: antecipações.
I. CONSORCIADOS ATIVOS: Se a centena ou dezena 13.22 A disputa à contemplação por lance se dará por
sorteada corresponder à cota vaga, cota já meio de propostas fechadas, sagrando-se vencedor
contemplada ou se esta não estiver em dia com suas aquele que ao final do escrutínio oferecer o maior
obrigações, ou ainda se esta estiver na situação de percentual do bem, ficando os demais imediatamente
exclusão do sorteio, será desclassificada, sendo inferiores como reservas; eventuais lances empatados
contemplada a cota imediatamente acima; se ainda haverão de ser desempatados da seguinte forma:
não definida, a imediatamente abaixo, e assim I. Nos grupos em que a modalidade de apuração da
contemplação por sorteio ocorrer pelo sistema de
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“bingo”, o desempate ocorrerá nessa mesma forma, A.G.O. que se realizar imediatamente após o
de acordo com o item 13.7 acima (“bingo”); inadimplemento.
II. Nos grupos em que a modalidade de apuração da 14.2 A administradora deverá comunicar ao
contemplação por sorteio ocorrer pelo sistema de consorciado contemplado inadimplente, com
resultados da Loteria Federal, para desempate será antecedência de quinze dias, a data da A.G.O. em que
considerado vencedor o lance correspondente a cota será apreciada sua situação.
de número mais próximo do número da cota
14.3 Caso a A.G.O. decida manter a contemplação do
contemplada por sorteio, mesmo que esta não tenha
consorciado, os valores em atraso acrescidos de multas
sido confirmada, em virtude da insuficiência de saldo
e juros, conforme disposto no item 4.8, inciso VIII
de caixa na respectiva A.G.O; persistindo o empate,
acima, serão deduzidos de sua carta de crédito.
será contemplado o mais próximo em ordem
crescente. 14.4 Aprovado na A.G.O. o cancelamento da
contemplação, o consorciado voltará a condição de
13.23 Os consorciados presentes realizarão seu lance
participante ativo não contemplado, e o crédito
na cédula específica, depositando-a em seguida na
retornará ao fundo comum.
urna.
14.5 Se o valor do crédito que retornar ao fundo
13.24 Os consorciados ausentes poderão exercer seu
comum, acrescido dos rendimentos de aplicação
direito ao lance através da área do cliente na página da
financeira, for inferior ao do crédito vigente na data da
Internet www.simpalaconsorcios.com.br, por meio de
A.G.O., a diferença será de responsabilidade do
telefone, carta, telegrama, fax ou mensagem
consorciado, cuja contemplação foi cancelada, e a
eletrônica, os quais serão recebidos por preposto
mesma convertida em percentual do preço do bem e
específico que procederá ao imediato registro no
cobrada juntamente com a prestação subsequente.
sistema e/ou depósito na urna.
14.6 A fim de manter o poder aquisitivo do grupo,
13.25 O consorciado contemplado por lance deverá
poderão ser utilizados temporariamente os recursos
efetuar o pagamento do mesmo em 2 (dois) dias úteis
do fundo de reserva para cobertura de eventual
da data da respectiva A.G.O., ou de sua notificação de
diferença apurada conforme item anterior, até que
contemplação, caso esteja ausente a A.G.O.
seja efetivamente paga pelo Consorciado gerador do
13.26 O não cumprimento do disposto no item fato.
anterior caracteriza a desistência do lance, devendo ser
contemplado o lance reserva, na forma do item 13.22
15. O CRÉDITO, SUA UTILIZAÇÃO E AQUISIÇÃO DO
acima.
BEM MÓVEL
13.27 É admitida a contemplação por meio de lance
embutido, assim considerada a oferta de recursos, para
15.1 A Administradora colocará à disposição do
fins de contemplação, mediante utilização de parte do
contemplado respectivo crédito, vigente na data da
valor do crédito previsto para distribuição na respectiva
A.G.O., até o 3º. dia útil subsequente, o valor do
A.G.O.
crédito, enquanto não utilizado pelo contemplado,
13.28 O consorciado ausente à A.G.O. será deverá permanecer depositado em conta vinculada e
comunicado de sua contemplação pela administradora será aplicado financeiramente na forma prevista em
através de carta ou telegrama notificatório, expedido lei.
no 1º dia útil que se seguir.
15.2 O contemplado poderá utilizar o crédito para
13.29 Se a administradora proceder a contemplação adquirir o bem referenciado na proposta de adesão ou
sem a existência de recursos suficientes ficará outro pertencente a mesma categoria, novo ou usado,
responsável pelos prejuízos causados ao consorciado de fabricação nacional ou estrangeira.
contemplado.
15.3 O contemplado poderá também destinar o
crédito para a quitação total de financiamento de sua
14. CANCELAMENTO DA CONTEMPLAÇÃO titularidade, sujeita à prévia anuência da
administradora e ao atendimento de condições
14.1 O consorciado contemplado que deixar de pagar estabelecidas na lei.
uma prestação, e que não tenha utilizado seu crédito,
terá sua contemplação submetida à apreciação da
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15.4 O contemplado deverá comunicar a sua opção à 15.9 Após 180 (cento e oitenta) dias da contemplação,
administradora, formalmente, da qual deverá constar: o consorciado adimplente poderá requerer a
I. A identificação completa do contemplado e do conversão do crédito em dinheiro, desde que pague
fornecedor do bem, com endereço e o número de integralmente seu saldo devedor.
inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF/MF) ou 15.10 Se o crédito não for utilizado até o prazo de 60
do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ/MF); (sessenta) dias após a distribuição de todos os créditos
II. As características do bem, objeto da opção e as e a realização da última A.G.O. a administradora, no
condições de pagamento acordadas entre o primeiro dia útil seguinte ao seu término, comunicará
contemplado e o fornecedor do bem. ao contemplado que está a disposição o valor do
15.5 Para aquisição de bem, o consorciado deverá crédito em espécie, acrescido dos rendimentos
obter da administradora o consentimento e financeiros.
autorização prévios quanto às garantias oferecidas, a
saber: 16. AS GARANTIAS PARA ADQUIRIR O BEM MÓVEL
I. Tratando-se de bem novo, Nota Fiscal e Certidão
de Registro.
II. Tratando-se de bem usado, carta de avaliação a 16.1 Para garantir o pagamento do saldo devedor será
ser fornecida pela Simpala Veículos S/A., documento exigido do contemplado garantia de alienação
fiscal ou de compra e venda, Documento Único de fiduciária do bem adquirido, a contratação de seguro
Transferência (DUT) devidamente preenchido, de vida em grupo e seguro de quebra de garantia.
Certidões Negativas do Foro Federal, Trabalhista, Cível, 16.2 A administradora disporá de até 5 (cinco) dias
DETRAN (multas e furto), Certificado de Propriedade. úteis para apreciar a documentação relativa as
15.6 Se o valor do bem, novo ou usado, em relação ao garantias exigidas, contados de seu protocolo de
valor do crédito for: entrega pelo contemplado.
I. Superior, o contemplado ficará responsável pelo 16.3 Caso a administradora não se manifeste no prazo
pagamento da diferença; estabelecido no item anterior, ficará responsável pelo
II. Inferior, o contemplado poderá destinar, a seu aumento no preço do bem móvel ocorrido após a data
critério, a diferença para: de apresentação das garantias exigidas do
a) Adquirir outro bem, sujeito à alienação fiduciária contemplado.
em garantia. 16.4 Tratando-se de garantia adicional, a critério da
b) Pagamento de taxas junto ao DETRAN, cartórios, administradora, poderá ser essa na forma de fiança de
seguradoras, despachantes, devidamente pessoa idônea, fiança bancária, títulos de crédito
comprovadas e limitando-se a 10% (dez por cento) do avalizados ou outro meio idôneo assegurado em lei.
valor do crédito objeto da contemplação;
16.5 Na hipótese de título de crédito entregue em
c) Antecipação de parcelas, conforme item 7.3, inciso II
garantia, o mesmo é inegociável, condição essa que
acima;
constará expressamente no verso do mesmo.
d) Recebimento em espécie, caso esteja com seu
plano quitado. 16.6 O objeto em garantia poderá ser substituído
mediante anuência da administradora, observados os
15.7 A administradora efetuará o pagamento do preço
procedimentos descritos no item 15.5 acima.
do bem móvel ao vendedor/fornecedor, indicado pelo
contemplado, em até 3 (três) dias úteis subsequentes à 16.7 A administradora deverá ressarcir ao grupo,
apresentação e aprovação dos documentos exigidos, eventual prejuízo decorrente de aprovação de
atendido o disposto no item 16.4 abaixo. garantias insuficientes prestadas pelo consorciado para
utilizar o crédito, ou substituição de garantia já
15.8 O consorciado que, após a contemplação, tiver
prestada, bem como de liberação de garantias sem o
pago com recursos próprios importância para a
pagamento integral do débito.
aquisição do bem, é facultado receber esse valor em
espécie, até o montante do crédito, observando-se as
disposições estabelecidas nos itens 15.7 acima e 16 17. SUBSTITUIÇÃO DO BEM
abaixo.
17.1 Deliberada em A.G.E. a substituição do bem
móvel de referência, conforme o disposto no item
Série-A4 - Reg. 1715541 – 11/06/2019 11/26
12.6, inciso V acima, serão aplicados os seguintes mediante a aplicação do índice de preço igualmente
critérios na cobrança: deliberado na respectiva Assembleia;
I. As prestações dos consorciados contemplados, 18.3 As importâncias recolhidas devem ser restituídas
vincendas ou em atraso, permanecem no valor mensalmente, em conformidade com os
anterior, sendo atualizadas somente quando houver procedimentos definidos na respectiva Assembleia, em
alteração no preço do novo bem a que o contrato igualdade de condições aos consorciados ativos e aos
esteja referenciado, na mesma proporção; participantes excluídos, de acordo com a
II. As prestações dos consorciados ainda não disponibilidade de caixa, por rateio proporcional ao
contemplados devem ser calculadas com base no percentual amortizado do preço do bem, vigente na
preço do novo bem a que o contrato esteja data da Assembleia geral extraordinária de dissolução
referenciado na data da substituição e posteriores do grupo.
alterações, observado que:
a) As prestações pagas devem ser atualizadas, na
data da substituição, de acordo com o novo preço, 19. O ENCERRAMENTO DO GRUPO
devendo o valor resultante ser somado às prestações
devidas ou das mesmas subtraído, conforme o novo
19.1 Dentro de 60 (sessenta) dias, contados da data da
preço seja superior ou inferior, respectivamente, ao
realização da última A.G.O., a administradora
originalmente previsto no contrato;
comunicará:
b) Tendo sido paga importância igual ou superior ao
I. Aos consorciados que não tenham utilizado os
novo preço vigente na data da A.G.E., o consorciado
respectivos créditos, que os mesmos estão à disposição
tem direito à aquisição, após sua contemplação
para recebimento em espécie;
exclusivamente por sorteio, e à devolução da
II. Aos participantes excluídos que não tenham
importância recolhida a maior, independentemente de
utilizado ou resgatado os respectivos créditos, que os
contemplação, na medida da disponibilidade de
mesmos estão à disposição para recebimento em
recursos do grupo.
espécie;
III. Aos consorciados ativos, que estão à disposição,
18. DISSOLUÇÃO DO GRUPO
para devolução em espécie, o saldo remanescente no
fundo comum e, se for o caso, no fundo de reserva,
18.1 É de competência da A.G.E. deliberar sobre a rateado proporcionalmente ao valor das respectivas
dissolução do grupo nas seguintes hipóteses: prestações pagas.
I. Na ocorrência de irregularidades no cumprimento
19.2 O encerramento do grupo ocorrerá no prazo
das disposições legais relativas à administração do
máximo de 120 (cento e vinte) dias, contado da data da
grupo ou das cláusulas estabelecidas no contrato;
realização da última A.G.O., e desde que decorridos, no
II. Nos casos de exclusões em número que
mínimo, 30 (trinta) dias da comunicação de que trata o
comprometa a contemplação dos consorciados no
item 19.1 acima, ocasião em que se dará a definitiva
prazo estabelecido no contrato;
prestação de contas do grupo, discriminando-se:
III. Na hipótese da descontinuidade de produção do
I. As disponibilidades remanescentes dos
bem referenciado no contrato;
respectivos consorciados e participantes excluídos;
18.2 Deliberada a dissolução do grupo: II. Os valores pendentes de recebimento, objeto de
I. Quando por assunto tratado no item 18.1, inciso I cobrança judicial.
acima, os consorciados que tiverem recebido o crédito
19.3 Os valores pendentes de recebimento, uma vez
recolherão, na data de vencimento, as prestações
recuperados, serão rateados proporcionalmente entre
vincendas, excluída a parcela relativa ao fundo de
os beneficiários, e, em até 120 (cento e vinte) dias após
reserva, reajustadas de acordo com o preço do bem
o seu recebimento, ser-lhe-ão comunicados que os
móvel, na forma do critério estabelecido no contrato;
respectivos saldos estarão à disposição para devolução
II. No caso do disposto no item 18.1, inciso III acima
em espécie.
as parcelas vincendas dos consorciados contemplados,
serão calculadas com base no preço do bem móvel 19.4 O encerramento do grupo será precedido da
cuja fabricação tiver sido descontinuada e atualizadas realização pela administradora de depósito dos valores
remanescentes ainda não devolvidos aos consorciados
Série-A4 - Reg. 1715541 – 11/06/2019 12/26
e participantes excluídos, de que trata o item 19.1 ao crédito, assim como a ratificação da condição do
acima, se autorizado previamente pelos mesmos, nas consorciado cumprir com as obrigações perante o
respectivas contas de depósitos informadas na grupo.
Proposta de Adesão, se o consorciado possuir. 20.3 A diferença da indenização referente ao seguro de
19.5 Os valores pendentes de recebimento objeto de vida, se houver, após amortizado o saldo devedor do
cobrança judicial sujeitam-se também aos consorciado, deverá ser imediatamente entregue pela
procedimentos previstos no item anterior, decorridos administradora ao beneficiário indicado pelo titular da
trinta dias da comunicação de que trata o item 19.1 cota, ou, na sua falta, a seus sucessores legais.
acima. 20.4 Nos casos em que ocorrer a retomada do bem,
19.6 As disponibilidades financeiras remanescentes na judicial ou extrajudicialmente, a administradora deverá
data do encerramento do grupo são consideradas aliená-lo.
recursos não procurados pelos respectivos 20.5 Os recursos arrecadados destinar-se-ão ao
consorciados e participantes excluídos. pagamento das prestações em atraso e vincendas, com
19.7 A cessão de dívida relativa a recursos não apropriação aos fundos comum ou de reserva,
procurados pressupõe a obtenção prévia de conforme o caso.
autorização dos consorciados, vedada a sua 20.6 O saldo positivo porventura existente será
transferência à empresa não integrante do Sistema de devolvido ao consorciado cujo bem tenha sido
Consórcios. retomado, ficando responsável pelo saldo negativo, se
19.8 Será aplicada taxa de administração de 5% (cinco houver.
por cento) sobre o recurso não procurado, a cada 20.7 São considerados dias não úteis, para efeito da
período de 30 dias, extinguindo-se a exigibilidade do contagem de prazos previstos na regulamentação das
crédito quando seu valor for inferior a R$ 50,00 operações de consórcio, os sábados, domingos e
(cinquenta reais). feriados de âmbito nacional, bem como os feriados
19.9 A administradora providenciará o pagamento no estaduais e municipais que afetarem os municípios em
prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos a contar do que constituídos os grupos.
comparecimento do consorciado com direito a 20.8 É franqueado aos consorciados a Ouvidoria, para
recursos não procurados. fins de formalização e adequação das reclamações dos
19.10 Prescreverá em 5 (cinco) anos a pretensão do consorciados que não forem solucionadas pelo
consorciado ou do excluído contra o grupo ou a atendimento habitual realizado pela administradora e
administradora, e destes contra aqueles, a contar da quaisquer outros pontos de atendimento, cujo
data da definitiva prestação de contas do grupo, de atendimento se dará pelos meios informados nos
que trata o item 19.2 acima, conforme artigo 32, inciso campos 54 e 55 da Proposta de Adesão.
II, parágrafo 2º. da Lei 11.795/08. 20.9 Na hipótese de falecimento do consorciado, seus
19.11 A administradora assume a condição de gestora herdeiros e/ou sucessores deverão, para fazer jus aos
dos recursos não procurados, os quais devem ser efeitos do contrato, apresentarem documentação
aplicados e remunerados em conformidade com os referente ordem judicial, alvará judicial, partilha ou
recursos de grupos de consórcio em andamento, na certidão cartorária de inventário extrajudicial para fim
forma da regulamentação aplicável. de comprovação da condição. A não apresentação
implicará em consignação judicial do direito do
20. DISPOSIÇÕES GERAIS consorciado falecido.
20.10 Os casos omissos neste regulamento, quando de
20.1 Na hipótese da opção de que trata o item 4.3, natureza administrativa, serão resolvidos pela
quando prevista, seja ao alcançar 50% do andamento administradora e comunicados a A.G.O.
do grupo, ou a contemplação, o consorciado terá 20.11 As relações entre Administradora e consorciado,
recalculado o seu percentual de amortização mensal em eventual omissão neste regulamento, serão
conforme lá constante. dirimidas observados os princípios da boa fé e da
20.2 A análise de cadastro de que trata o item 16.1 razoabilidade.
acima diz respeito à consulta aos órgãos de proteção
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ANEXO I – TABELA DE PERCENTUAIS DOS PLANOS
1 - PLANO PRIME-BR
1.1 - Parcela Integral - 100%
Tabela DELTA Tabela GAMA Tabela SIGMA
% %
% Mensal % % % % % %
Prazo Assembleias Mensal Mensal
Taxa Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal Mensal
Taxa Taxa
Adminis- Fundo Fundo Adminis- Fundo Fundo Adminis- Fundo Fundo
Meses inicial final
tração Comum Reserva tração Comum Reserva tração Comum Reserva
1 1 1,0000 0,5125 0,0375 1,7500 0,5031 0,0375 2,0000 0,5000 0,0375
80 2 16 0,6000 0,9125 0,0375 0,6000 0,9031 0,0375 0,6000 0,9000 0,0375
17 80 0,1719 1,3406 0,0375 0,1602 1,3430 0,0375 0,1563 1,3438 0,0375
Total 21,00 100,00 3,00 21,00 100,00 3,00 21,00 100,00 3,00
1 1 1,0000 0,9917 0,0500 1,7500 0,9792 0,0500 2,0000 0,9750 0,0500
60 2 16 0,6000 1,3917 0,0500 0,6000 1,3792 0,0500 0,6000 1,3750 0,0500
17 60 0,2159 1,7758 0,0500 0,1989 1,7803 0,0500 0,1932 1,7818 0,0500
Total 19,50 100,00 3,00 19,50 100,00 3,00 19,50 100,00 3,00
1 1 1,0000 1,4583 0,0625 1,7500 1,4427 0,0625 2,0000 1,4375 0,0625
48 2 16 0,6000 1,8583 0,0625 0,6000 1,8427 0,0625 0,6000 1,8375 0,0625
17 48 0,2500 2,2083 0,0625 0,2266 2,2161 0,0625 0,2188 2,2188 0,0625
Total 18,00 100,00 3,00 18,00 100,00 3,00 18,00 100,00 3,00
1 1 1,0000 2,2500 0,0833 1,7500 2,2292 0,0833 2,0000 2,2222 0,0833
36 2 16 0,6000 2,6500 0,0833 0,6000 2,6292 0,0833 0,6000 2,6222 0,0833
17 36 0,3500 2,9000 0,0833 0,3125 2,9167 0,0833 0,3000 2,9222 0,0833
Total 17,00 100,00 3,00 17,00 100,00 3,00 17,00 100,00 3,00
1.2 - Parcela Reduzida - 75%

% %
% Mensal % % % % % %
Taxa Taxa
Meses inicial final
1 1 1,0000 0,5125 0,0375 1,7500 0,5031 0,0375 2,0000 0,5000 0,0375
2 16 0,6000 0,5250 0,0375 0,6000 0,5180 0,0375 0,6000 0,5156 0,0375
80 17 40 0,1719 0,9531 0,0375 0,1602 0,9578 0,0375 0,1563 0,9594 0,0375
41 80 0,1719 1,3406 0,0375 0,1602 1,3430 0,0375 0,1563 1,3438 0,0375
80 80 0,0000 15,1125 0,0000 0,0000 15,0211 0,0000 0,0000 14,9906 0,0000
Total 21,00 100,00 3,00 21,00 100,00 3,00 21,00 100,00 3,00
1 1 1,0000 0,9917 0,0500 1,7500 0,9792 0,0500 2,0000 0,9750 0,0500
2 16 0,6000 0,8813 0,0500 0,6000 0,8719 0,0500 0,6000 0,8688 0,0500
60 17 30 0,2159 1,2653 0,0500 0,1989 1,2730 0,0500 0,1932 1,2756 0,0500
31 60 0,2159 1,7758 0,0500 0,1989 1,7803 0,0500 0,1932 1,7818 0,0500
60 60 0,0000 14,8021 0,0000 0,0000 14,7115 0,0000 0,0000 14,6812 0,0000
Total 19,50 100,00 3,00 19,50 100,00 3,00 19,50 100,00 3,00
1 1 1,0000 1,4583 0,0625 1,7500 1,4427 0,0625 2,0000 1,4375 0,0625
2 16 0,6000 1,2281 0,0625 0,6000 1,2164 0,0625 0,6000 1,2125 0,0625
48 17 24 0,2500 1,5781 0,0625 0,2266 1,5898 0,0625 0,2188 1,5938 0,0625
25 48 0,2500 2,2083 0,0625 0,2266 2,2161 0,0625 0,2188 2,2188 0,0625
48 48 0,0000 14,4948 0,0000 0,0000 14,4049 0,0000 0,0000 14,3750 0,0000
Total 18,00 100,00 3,00 18,00 100,00 3,00 18,00 100,00 3,00
Série-A4 - Reg. 1715541 – 11/06/2019 14/26
2 - PLANO PRIME-RS
2.1 - Parcela Integral - 100% 2.2 - Parcela Reduzida - 75%
Tabela DELTA Tabela DELTA
% %
% % % %
Prazo Assembleias Mensal Prazo Assembleias Mensal
Mensal Mensal Mensal Mensal
Taxa Taxa
Adminis- Fundo Fundo Adminis- Fundo Fundo
Meses inicial final Meses inicial final
tração Comum Reserva tração Comum Reserva
1 1 1,0000 0,4625 0,0375 1 1 1,0000 0,4625 0,0375
80 2 16 0,6000 0,8625 0,0375 2 16 0,6000 0,4875 0,0375
17 80 0,1094 1,3531 0,0375 80 17 40 0,1094 0,9781 0,0375
Total 17,00 100,00 3,00 41 80 0,1094 1,3531 0,0375
1 1 1,0000 0,9333 0,0500 80 80 0,0000 14,6250 0,0000
60 2 16 0,6000 1,3333 0,0500 Total 17,00 100,00 3,00
17 60 0,1364 1,7970 0,0500 1 1 1,0000 0,9333 0,0500
Total 16,00 100,00 3,00 2 16 0,6000 0,8375 0,0500
1 1 1,0000 1,3958 0,0625 60 17 30 0,1364 1,3011 0,0500
48 2 16 0,6000 1,7958 0,0625 31 60 0,1364 1,7970 0,0500
17 48 0,1563 2,2396 0,0625 60 60 0,0000 14,3792 0,0000
Total 15,00 100,00 3,00 Total 16,00 100,00 3,00
1 1 1,0000 2,1667 0,0833 1 1 1,0000 1,3958 0,0625
36 2 16 0,6000 2,5667 0,0833 2 16 0,6000 1,1813 0,0625
17 36 0,2000 2,9667 0,0833 48 17 24 0,1563 1,6250 0,0625
Total 14,00 100,00 3,00 25 48 0,1563 2,2396 0,0625
48 48 0,0000 14,1354 0,0000
Total 15,00 100,00 3,00
Série-A4 - Reg. 1715541 – 11/06/2019 15/26
3 - PLANO PRATA-BR
% %
% Mensal % % % % % %
Taxa Taxa
Meses inicial final
1 1 1,0000 0,5000 0,0500 1,7500 0,4906 0,0500 2,0000 0,4875 0,0500
80 2 16 0,6000 0,9000 0,0500 0,6000 0,8906 0,0500 0,6000 0,8875 0,0500
17 80 0,1563 1,3438 0,0500 0,1445 1,3461 0,0500 0,1406 1,3469 0,0500
Total 20,00 100,00 4,00 20,00 100,00 4,00 20,00 100,00 4,00
1 1 1,0000 0,9750 0,0667 1,7500 0,9625 0,0667 2,0000 0,9583 0,0667
60 2 16 0,6000 1,3750 0,0667 0,6000 1,3625 0,0667 0,6000 1,3583 0,0667
17 60 0,1932 1,7818 0,0667 0,1761 1,7864 0,0667 0,1705 1,7879 0,0667
Total 18,50 100,00 4,00 18,50 100,00 4,00 18,5 100,00 4,00
1 1 1,0000 1,4375 0,0833 1,7500 1,4219 0,0833 2,0000 1,4167 0,0833
48 2 16 0,6000 1,8375 0,0833 0,6000 1,8219 0,0833 0,6000 1,8167 0,0833
17 48 0,2188 2,2188 0,0833 0,1953 2,2266 0,0833 0,1875 2,2292 0,0833
Total 17,00 100,00 4,00 17,00 100,00 4,00 17,00 100,00 4,00
1 1 1,0000 2,2083 0,1111 1,7500 2,1875 0,1111 2,0000 2,1806 0,1111
36 2 16 0,6000 2,6083 0,1111 0,6000 2,5875 0,1111 0,6000 2,5806 0,1111
17 36 0,2750 2,9333 0,1111 0,2375 2,9500 0,1111 0,2250 2,9556 0,1111
Total 15,50 100,00 4,00 15,50 100,00 4,00 15,50 100,00 4,00

% %
% Mensal % % % % % %
Taxa Taxa
Meses inicial final
1 1 1,0000 0,5000 0,0500 1,7500 0,4906 0,0500 2,0000 0,4875 0,0500
2 16 0,6000 0,5125 0,0500 0,6000 0,5055 0,0500 0,6000 0,5031 0,0500
80 17 40 0,1563 0,9563 0,0500 0,1445 0,9609 0,0500 0,1406 0,9625 0,0500
41 80 0,1563 1,3438 0,0500 0,1445 1,3461 0,0500 0,1406 1,3469 0,0500
80 80 0,0000 15,1125 0,0000 0,0000 15,0211 0,0000 0,0000 14,9906 0,0000
Total 20,00 100,00 4,00 20,00 100,00 4,00 20,00 100,00 4,00
1 1 1,0000 0,9750 0,0667 1,7500 0,9625 0,0667 2,0000 0,9583 0,0667
2 16 0,6000 0,8646 0,0667 0,6000 0,8552 0,0667 0,6000 0,8521 0,0667
60 17 30 0,1932 1,2714 0,0667 0,1761 1,2791 0,0667 0,1705 1,2816 0,0667
31 60 0,1932 1,7818 0,0667 0,1761 1,7864 0,0667 0,1705 1,7879 0,0667
60 60 0,0000 14,8021 0,0000 0,0000 14,7115 0,0000 0,0000 14,6813 0,0000
Total 18,50 100,00 4,00 18,50 100,00 4,00 18,50 100,00 4,00
1 1 1,0000 1,4375 0,0833 1,7500 1,4219 0,0833 2,0000 1,4167 0,0833
2 16 0,6000 1,2073 0,0833 0,6000 1,1956 0,0833 0,6000 1,1917 0,0833
48 17 24 0,2188 1,5885 0,0833 0,1953 1,6003 0,0833 0,1875 1,6042 0,0833
25 48 0,2188 2,2188 0,0833 0,1953 2,2266 0,0833 0,1875 2,2292 0,0833
48 48 0,0000 14,4948 0,0000 0,0000 14,4049 0,0000 0,0000 14,3750 0,0000
Total 17,00 100,00 4,00 17,00 100,00 4,00 17,00 100,00 4,00
Série-A4 - Reg. 1715541 – 11/06/2019 16/26
4 - PLANO PRATA-RS
% %
% % % %
Taxa Taxa
1 1 1,0000 0,4500 0,0500 1 1 1,0000 0,4500 0,0500
80 2 16 0,6000 0,8500 0,0500 2 16 0,6000 0,4750 0,0500
17 80 0,0938 1,3562 0,0500 80 17 40 0,0938 0,9813 0,0500
Total 16,00 100,00 4,00 41 80 0,0938 1,3562 0,0500
1 1 1,0000 0,9166 0,0667 80 80 0,0000 14,6250 0,0000
60 2 16 0,6000 1,3166 0,0667 Total 16,00 100,00 4,00
17 60 0,1136 1,8030 0,0667 1 1 1,0000 0,9166 0,0667
Total 15,00 100,00 4,00 2 16 0,6000 0,8208 0,0667
1 1 1,0000 1,3750 0,0833 60 17 30 0,1136 1,3072 0,0667
48 2 16 0,6000 1,7750 0,0833 31 60 0,1136 1,8030 0,0667
17 48 0,1250 2,2500 0,0833 60 60 0,0000 14,3792 0,0000
Total 14,00 100,00 4,00 Total 15,00 100,00 4,00
1 1 1,0000 2,1389 0,1111 1 1 1,0000 1,3750 0,0833
36 2 16 0,6000 2,5389 0,1111 2 16 0,6000 1,1604 0,0833
17 36 0,1500 2,9889 0,1111 48 17 24 0,1250 1,6354 0,0833
Total 13,00 100,00 4,00 25 48 0,1250 2,2500 0,0833
48 48 0,0000 14,1354 0,0000
Total 14,00 100,00 4,00
Série-A4 - Reg. 1715541 – 11/06/2019 17/26
5 - PLANO OURO-BR
% %
% Mensal % % % % % %
Taxa Taxa
Meses inicial final
1 1 1,0000 0,4938 0,0500 1,7500 0,4844 0,0500 2,0000 0,4813 0,0500
80 2 16 0,6000 0,8938 0,0500 0,6000 0,8844 0,0500 0,6000 0,8813 0,0500
17 80 0,1484 1,3453 0,0500 0,1367 1,3477 0,0500 0,1328 1,3484 0,0500
Total 19,50 100,00 4,00 19,50 100,00 4,00 19,50 100,00 4,00
1 1 1,0000 0,9667 0,0667 1,7500 0,9542 0,0667 2,0000 0,9500 0,0667
60 2 16 0,6000 1,3667 0,0667 0,6000 1,3542 0,0667 0,6000 1,3500 0,0667
17 60 0,1818 1,7848 0,0667 0,1648 1,7894 0,0667 0,1591 1,7909 0,0667
Total 18,00 100,00 4,00 18,00 100,00 4,00 18,00 100,00 4,00
1 1 1,0000 1,4271 0,0833 1,7500 1,4115 0,0833 2,0000 1,4063 0,0833
48 2 16 0,6000 1,8271 0,0833 0,6000 1,8115 0,0833 0,6000 1,8063 0,0833
17 48 0,2031 2,2240 0,0833 0,1797 2,2318 0,0833 0,1719 2,2344 0,0833
Total 16,50 100,00 4,00 16,50 100,00 4,00 16,50 100,00 4,00
1 1 1,0000 2,1944 0,1111 1,7500 2,1736 0,1111 2,0000 2,1667 0,1111
36 2 16 0,6000 2,5944 0,1111 0,6000 2,5736 0,1111 0,6000 2,5667 0,1111
17 36 0,2500 2,9444 0,1111 0,2125 2,9611 0,1111 0,2000 2,9667 0,1111
Total 15,00 100,00 4,00 15,00 100,00 4,00 15,00 100,00 4,00

% %
% Mensal % % % % % %
Taxa Taxa
Meses inicial final
1 1 1,0000 0,4938 0,0500 1,7500 0,4844 0,0500 2,0000 0,4813 0,0500
2 16 0,6000 0,5078 0,0500 0,6000 0,5008 0,0500 0,6000 0,4984 0,0500
80 17 40 0,1484 0,9594 0,0500 0,1367 0,9641 0,0500 0,1328 0,9656 0,0500
41 80 0,1484 1,3453 0,0500 0,1367 1,3477 0,0500 0,1328 1,3484 0,0500
80 80 0,0000 15,0516 0,0000 0,0000 14,9602 0,0000 0,0000 14,9297 0,0000
Total 19,50 100,00 4,00 19,50 100,00 4,00 19,50 100,00 4,00
1 1 1,0000 0,9667 0,0667 1,7500 0,9542 0,0667 2,0000 0,9500 0,0667
2 16 0,6000 0,8583 0,0667 0,6000 0,8490 0,0667 0,6000 0,8458 0,0667
60 17 30 0,1818 1,2765 0,0667 0,1648 1,2842 0,0667 0,1591 1,2867 0,0667
31 60 0,1818 1,7848 0,0667 0,1648 1,7894 0,0667 0,1591 1,7909 0,0667
60 60 0,0000 14,7417 0,0000 0,0000 14,6510 0,0000 0,0000 14,6208 0,0000
Total 18,00 100,00 4,00 18,00 100,00 4,00 18,00 100,00 4,00
1 1 1,0000 1,4271 0,0833 1,7500 1,4115 0,0833 2,0000 1,4063 0,0833
2 16 0,6000 1,1995 0,0833 0,6000 1,1878 0,0833 0,6000 1,1839 0,0833
48 17 24 0,2031 1,5964 0,0833 0,1797 1,6081 0,0833 0,1719 1,6120 0,0833
25 48 0,2031 2,224 0,0833 0,1797 2,2318 0,0833 0,1719 2,2344 0,0833
48 48 0,0000 14,4349 0,0000 0,0000 14,3451 0,0000 0,0000 14,3151 0,0000
Total 16,50 100,00 4,00 16,50 100,00 4,00 16,50 100,00 4,00
Série-A4 - Reg. 1715541 – 11/06/2019 18/26
6 - PLANO OURO-RS
% %
% % % %
Taxa Taxa
1 1 1,0000 0,4500 0,0500 1 1 1,0000 0,4500 0,0500
80 2 16 0,6000 0,8500 0,0500 2 16 0,6000 0,4750 0,0500
17 80 0,0938 1,3562 0,0500 80 17 40 0,0938 0,9813 0,0500
Total 16,00 100,00 4,00 41 80 0,0938 1,3563 0,0500
1 1 1,0000 0,9167 0,0667 80 80 0,0000 14,6250 0,0000
60 2 16 0,6000 1,3167 0,0667 Total 16,00 100,00 4,00
17 60 0,1136 1,8030 0,0667 1 1 1,0000 0,9167 0,0667
Total 15,00 100,00 4,00 2 16 0,6000 0,8208 0,0667
1 1 1,0000 1,3750 0,0833 60 17 30 0,1136 1,3072 0,0667
48 2 16 0,6000 1,7750 0,0833 31 60 0,1136 1,8030 0,0667
17 48 0,1250 2,2500 0,0833 60 60 0,0000 14,3792 0,0000
Total 14,00 100,00 4,00 Total 15,00 100,00 4,00
1 1 1,0000 2,1389 0,1111 1 1 1,0000 1,3750 0,0833
36 2 16 0,6000 2,5389 0,1111 2 16 0,6000 1,1604 0,0833
17 36 0,1500 2,9889 0,1111 48 17 24 0,1250 1,6354 0,0833
Total 13,00 100,00 4,00 25 48 0,1250 2,2500 0,0833
48 48 0,0000 14,1354 0,0000
Total 14,00 100,00 4,00
Série-A4 - Reg. 1715541 – 11/06/2019 19/26
7 - PLANO PREMIUM-BR
% %
% Mensal % % % % % %
Taxa Taxa
Meses inicial final
1 1 1,0000 0,4813 0,0625 1,7500 0,4719 0,0625 2,0000 0,4688 0,0625
80 2 16 0,6000 0,8813 0,0625 0,6000 0,8719 0,0625 0,6000 0,8688 0,0625
17 80 0,1328 1,3484 0,0625 0,1211 1,3508 0,0625 0,1172 1,3516 0,0625
Total 18,50 100,00 5,00 18,50 100,00 5,00 18,50 100,00 5,00
1 1 1,0000 0,9500 0,0833 1,7500 0,9375 0,0833 2,0000 0,9333 0,0833
60 2 16 0,6000 1,3500 0,0833 0,6000 1,3375 0,0833 0,6000 1,3333 0,0833
17 60 0,1591 1,7909 0,0833 0,1420 1,7955 0,0833 0,1364 1,7970 0,0833
Total 17,00 100,00 5,00 17,00 100,00 5,00 17,00 100,00 5,00
1 1 1,0000 1,4063 0,1042 1,7500 1,3906 0,1042 2,0000 1,3854 0,1042
48 2 16 0,6000 1,8063 0,1042 0,6000 1,7906 0,1042 0,6000 1,7854 0,1042
17 48 0,1719 2,2344 0,1042 0,1484 2,2422 0,1042 0,1406 2,2448 0,1042
Total 15,50 100,00 5,00 15,50 100,00 5,00 15,50 100,00 5,00
1 1 1,0000 2,1667 0,1389 1,7500 2,1458 0,1389 2,0000 2,1389 0,1389
36 2 16 0,6000 2,5667 0,1389 0,6000 2,5458 0,1389 0,6000 2,5389 0,1389
17 36 0,2000 2,9667 0,1389 0,1625 2,9833 0,1389 0,1500 2,9889 0,1389
Total 14,00 100,00 5,00 14,00 100,00 5,00 14,00 100,00 5,00

% %
% Mensal % % % % % %
Taxa Taxa
Meses inicial final
1 1 1,0000 0,4813 0,0625 1,7500 0,4719 0,0625 2,0000 0,4688 0,0625
2 16 0,6000 0,4953 0,0625 0,6000 0,4883 0,0625 0,6000 0,4859 0,0625
80 17 40 0,1328 0,9625 0,0625 0,1211 0,9672 0,0625 0,1172 0,9688 0,0625
41 80 0,1328 1,3484 0,0625 0,1211 1,3508 0,0625 0,1172 1,3516 0,0625
80 80 0,0000 15,0516 0,0000 0,0000 14,9602 0,0000 0,0000 14,9297 0,0000
Total 18,50 100,00 5,00 18,50 100,00 5,00 18,50 100,00 5,00
1 1 1,0000 0,9500 0,0833 1,7500 0,9375 0,0833 2,0000 0,9333 0,0833
2 16 0,6000 0,8417 0,0833 0,6000 0,8323 0,0833 0,6000 0,8292 0,0833
60 17 30 0,1591 1,2826 0,0833 0,1420 1,2902 0,0833 0,1364 1,2928 0,0833
31 60 0,1591 1,7909 0,0833 0,1420 1,7955 0,0833 0,1364 1,7970 0,0833
60 60 0,0000 14,7417 0,0000 0,0000 14,6510 0,0000 0,0000 14,6208 0,0000
Total 17,00 100,00 5,00 17,00 100,00 5,00 17,00 100,00 5,00
1 1 1,0000 1,4063 0,1042 1,7500 1,3906 0,1042 2,0000 1,3854 0,1042
2 16 0,6000 1,1786 0,1042 0,6000 1,1669 0,1042 0,6000 1,1630 0,1042
48 17 24 0,1719 1,6068 0,1042 0,1484 1,6185 0,1042 0,1406 1,6224 0,1042
25 48 0,1719 2,2344 0,1042 0,1484 2,2422 0,1042 0,1406 2,2448 0,1042
48 48 0,0000 14,4349 0,0000 0,0000 14,3451 0,0000 0,0000 14,3151 0,0000
Total 15,50 100,00 5,00 15,50 100,00 5,00 15,50 100,00 5,00
Série-A4 - Reg. 1715541 – 11/06/2019 20/26
8 - PLANO PREMIUM-RS
% %
% % % %
Taxa Taxa
1 1 1,0000 0,4375 0,0625 1 1 1,0000 0,4375 0,0625
80 2 16 0,6000 0,8375 0,0625 2 16 0,6000 0,4625 0,0625
17 80 0,0781 1,3594 0,0625 80 17 40 0,0781 0,9844 0,0625
Total 15,00 100,00 5,00 41 80 0,0781 1,3594 0,0625
1 1 1,0000 0,9000 0,0833 80 80 0,0000 14,6250 0,0000
60 2 16 0,6000 1,3000 0,0833 Total 15,00 100,00 5,00
17 60 0,0909 1,8091 0,0833 1 1 1,0000 0,9000 0,0833
Total 14,00 100,00 5,00 2 16 0,6000 0,8042 0,0833
1 1 1,0000 1,3542 0,1042 60 17 30 0,0909 1,3133 0,0833
48 2 16 0,6000 1,7542 0,1042 31 60 0,0909 1,8091 0,0833
17 48 0,0938 2,2604 0,1042 60 60 0,0000 14,3792 0,0000
Total 13,00 100,00 5,00 Total 14,00 100,00 5,00
1 1 1,0000 2,1111 0,1389 1 1 1,0000 1,3542 0,1042
36 2 16 0,6000 2,5111 0,1389 2 16 0,6000 1,1396 0,1042
17 36 0,1000 3,0111 0,1389 48 17 24 0,0938 1,6458 0,1042
Total 12,00 100,00 5,00 25 48 0,0938 2,2604 0,1042
48 48 0,0000 14,1354 0,0000
Total 13,00 100,00 5,00
Série-A4 - Reg. 1715541 – 11/06/2019 21/26
9 - TOP FÁCIL-BR
% %
% Mensal % % % % % %
Taxa Taxa
Meses inicial final
1 1 1,0000 0,4625 0,0625 1,7500 0,4531 0,0625 2,0000 0,4500 0,0625
80 2 16 0,6000 0,8625 0,0625 0,6000 0,8531 0,0625 0,6000 0,8500 0,0625
17 80 0,1094 1,3531 0,0625 0,0977 1,3555 0,0625 0,0938 1,3563 0,0625
Total 17,00 100,00 5,00 17,00 100,00 5,00 17,00 100,00 5,00
1 1 1,0000 0,9167 0,0833 1,7500 0,9042 0,0833 2,0000 0,9000 0,0833
60 2 16 0,6000 1,3167 0,0833 0,6000 1,3042 0,0833 0,6000 1,3000 0,0833
17 60 0,1136 1,8030 0,0833 0,0966 1,8076 0,0833 0,0909 1,8091 0,0833
Total 15,00 100,00 5,00 15,00 100,00 5,00 15,00 100,00 5,00
1 1 1,0000 1,3750 0,1042 1,7500 1,3594 0,1042 2,0000 1,3542 0,1042
48 2 16 0,6000 1,7750 0,1042 0,6000 1,7594 0,1042 0,6000 1,7542 0,1042
17 48 0,1250 2,2500 0,1042 0,1016 2,2578 0,1042 0,0938 2,2604 0,1042
Total 14,00 100,00 5,00 14,00 100,00 5,00 14,00 100,00 5,00
1 1 1,0000 2,1111 0,1389 1,7500 2,0903 0,1389 2,0000 2,0833 0,1389
36 2 16 0,6000 2,5111 0,1389 0,6000 2,4903 0,1389 0,6000 2,4833 0,1389
17 36 0,1000 3,0111 0,1389 0,0625 3,0278 0,1389 0,0500 3,0333 0,1389
Total 12,00 100,00 5,00 12,00 100,00 5,00 12,00 100,00 5,00

% %
% Mensal % % % % % %
Taxa Taxa
Meses inicial final
1 1 1,0000 0,4625 0,0625 1,7500 0,4531 0,0625 2,0000 0,4500 0,0625
2 16 0,6000 0,4813 0,0625 0,6000 0,4742 0,0625 0,6000 0,4719 0,0625
80 17 40 0,1094 0,9719 0,0625 0,0977 0,9766 0,0625 0,0938 0,9781 0,0625
41 80 0,1094 1,3531 0,0625 0,0977 1,3555 0,0625 0,0938 1,3563 0,0625
80 80 0,0000 14,8688 0,0000 0,0000 14,7773 0,0000 0,0000 14,7469 0,0000
Total 17,00 100,00 5,00 17,00 100,00 5,00 17,00 100,00 5,00
1 1 1,0000 0,9167 0,0833 1,7500 0,9042 0,0833 2,0000 0,9000 0,0833
2 16 0,6000 0,8167 0,0833 0,6000 0,8073 0,0833 0,6000 0,8042 0,0833
60 17 30 0,1136 1,3030 0,0833 0,0966 1,3107 0,0833 0,0909 1,3133 0,0833
31 60 0,1136 1,8030 0,0833 0,0966 1,8076 0,0833 0,0909 1,8091 0,0833
60 60 0,0000 14,5000 0,0000 0,0000 14,4094 0,0000 0,0000 14,3792 0,0000
Total 15,00 100,00 5,00 15,00 100,00 5,00 15,00 100,00 5,00
1 1 1,0000 1,3750 0,1042 1,7500 1,3594 0,1042 2,0000 1,3542 0,1042
2 16 0,6000 1,1552 0,1042 0,6000 1,1435 0,1042 0,6000 1,1396 0,1042
48 17 24 0,1250 1,6302 0,1042 0,1016 1,6419 0,1042 0,0938 1,6458 0,1042
25 48 0,1250 2,2500 0,1042 0,1016 2,2578 0,1042 0,0938 2,2604 0,1042
48 48 0,0000 14,2552 0,0000 0,0000 14,1654 0,0000 0,0000 14,1354 0,0000
Total 14,00 100,00 5,00 14,00 100,00 5,00 14,00 100,00 5,00
Série-A4 - Reg. 1715541 – 11/06/2019 22/26
10 - PLANO TOP FÁCIL-RS
% %
% % % %
Taxa Taxa
1 1 1,0000 0,4375 0,0625 1 1 1,0000 0,4375 0,0625
80 2 16 0,6000 0,8375 0,0625 2 16 0,6000 0,4625 0,0625
17 80 0,0781 1,3594 0,0625 80 17 40 0,0781 0,9844 0,0625
Total 15,00 100,00 5,00 41 80 0,0781 1,3594 0,0625
1 1 1,0000 0,9000 0,0833 80 80 0,0000 14,6250 0,0000
60 2 16 0,6000 1,3000 0,0833 Total 15,00 100,00 5,00
17 60 0,0909 1,8091 0,0833 1 1 1,0000 0,9000 0,0833
Total 14,00 100,00 5,00 2 16 0,6000 0,8042 0,0833
1 1 1,0000 1,3542 0,1042 60 17 30 0,0909 1,3133 0,0833
48 2 16 0,6000 1,7542 0,1042 31 60 0,0909 1,8091 0,0833
17 48 0,0938 2,2604 0,1042 60 60 0,0000 14,3792 0,0000
Total 13,00 100,00 5,00 Total 14,00 100,00 5,00
1 1 1,0000 2,1111 0,1389 1 1 1,0000 1,3542 0,1042
36 2 16 0,6000 2,5111 0,1389 2 16 0,6000 1,1396 0,1042
17 36 0,1000 3,0111 0,1389 48 17 24 0,0938 1,6458 0,1042
Total 12,00 100,00 5,00 25 48 0,0938 2,2604 0,1042
48 48 0,0000 14,1354 0,0000
Total 13,00 100,00 5,00
Série-A4 - Reg. 1715541 – 11/06/2019 23/26
11 - PLANO FÁCIL
% %
% Mensal % % % % % %
Taxa Taxa
Meses inicial final
1 1 1,0000 0,4500 0,0125 1,7500 0,4406 0,0125 2,0000 0,4375 0,0125
80 2 16 0,6000 0,8500 0,0125 0,6000 0,8406 0,0125 0,6000 0,8375 0,0125
17 80 0,0938 1,3563 0,0125 0,0820 1,3586 0,0125 0,0781 1,3594 0,0125
Total 16,00 100,00 1,00 16,00 100,00 1,00 16,00 100,00 1,00
1 1 1,0000 0,9167 0,0167 1,7500 0,9042 0,0167 2,0000 0,9000 0,0167
60 2 16 0,6000 1,3167 0,0167 0,6000 1,3042 0,0167 0,6000 1,3000 0,0167
17 60 0,1136 1,8030 0,0167 0,0966 1,8076 0,0167 0,0909 1,8091 0,0167
Total 15,00 100,00 1,00 15,00 100,00 1,00 15,00 100,00 1,00
1 1 1,0000 1,3542 0,0208 1,7500 1,3385 0,0208 2,0000 1,3333 0,0208
48 2 16 0,6000 1,7542 0,0208 0,6000 1,7385 0,0208 0,6000 1,7333 0,0208
17 48 0,0938 2,2604 0,0208 0,0703 2,2682 0,0208 0,0625 2,2708 0,0208
Total 13,00 100,00 1,00 13,00 100,00 1,00 13,00 100,00 1,00
1 1 1,0000 2,1111 0,0278 1,7500 2,0903 0,0278 2,0000 2,0833 0,0278
36 2 16 0,6000 2,5111 0,0278 0,6000 2,4903 0,0278 0,6000 2,4833 0,0278
17 36 0,1000 3,0111 0,0278 0,0625 3,0278 0,0278 0,0500 3,0333 0,0278
Total 12,00 100,00 1,00 12,00 100,00 1,00 12,00 100,00 1,00

% %
% Mensal % % % % % %
Taxa Taxa
Meses inicial final
1 1 1,0000 0,4500 0,0125 1,7500 0,4406 0,0125 2,0000 0,4375 0,0125
2 16 0,6000 0,4844 0,0125 0,6000 0,4773 0,0125 0,6000 0,4750 0,0125
80 17 40 0,0938 0,9906 0,0125 0,0820 0,9953 0,0125 0,0781 0,9969 0,0125
41 80 0,0938 1,3563 0,0125 0,0820 1,3586 0,0125 0,0781 1,3594 0,0125
80 80 0,0000 14,2594 0,0000 0,0000 14,1680 0,0000 0,0000 14,1375 0,0000
Total 16,00 100,00 1,00 16,00 100,00 1,00 16,00 100,00 1,00
1 1 1,0000 0,9167 0,0167 1,7500 0,9042 0,0167 2,0000 0,9000 0,0167
2 16 0,6000 0,8333 0,0167 0,6000 0,8240 0,0167 0,6000 0,8208 0,0167
60 17 30 0,1136 1,3197 0,0167 0,0966 1,3274 0,0167 0,0909 1,3299 0,0167
31 60 0,1136 1,8030 0,0167 0,0966 1,8076 0,0167 0,0909 1,8091 0,0167
60 60 0,0000 14,0167 0,0000 0,0000 13,9260 0,0000 0,0000 13,8958 0,0000
Total 15,00 100,00 1,00 15,00 100,00 1,00 15,00 100,00 1,00
1 1 1,0000 1,3542 0,0208 1,7500 1,3385 0,0208 2,0000 1,3333 0,0208
2 16 0,6000 1,1604 0,0208 0,6000 1,1487 0,0208 0,6000 1,1448 0,0208
48 17 24 0,0938 1,6667 0,0208 0,0703 1,6784 0,0208 0,0625 1,6823 0,0208
25 48 0,0938 2,2604 0,0208 0,0703 2,2682 0,0208 0,0625 2,2708 0,0208
48 48 0,0000 13,6563 0,0000 0,0000 13,5664 0,0000 0,0000 13,6563 0,0000
Total 13,00 100,00 1,00 13,00 100,00 1,00 13,00 100,00 1,00
Série-A4 - Reg. 1715541 – 11/06/2019 24/26
12 - PLANO SUPER FÁCIL
% %
% Mensal % % % % % %
Taxa Taxa
Meses inicial final
1 1 1,0000 0,9333 0,0167 1,7500 0,9208 0,0167 2,0000 0,9167 0,0167
60 2 16 0,6000 1,3333 0,0167 0,6000 1,3208 0,0167 0,6000 1,3167 0,0167
17 60 0,1364 1,7970 0,0167 0,1193 1,8015 0,0167 0,1136 1,8030 0,0167
Total 16,00 100,00 1,00 16,00 100,00 1,00 16,00 100,00 1,00
1 1 1,0000 1,3542 0,0208 1,7500 1,3385 0,0208 2,0000 1,3333 0,0208
48 2 16 0,6000 1,7542 0,0208 0,6000 1,7385 0,0208 0,6000 1,7333 0,0208
17 48 0,0938 2,2604 0,0208 0,0703 2,2682 0,0208 0,0625 2,2708 0,0208
Total 13,00 100,00 1,00 13,00 100,00 1,00 13,00 100,00 1,00
1 1 1,0000 2,1111 0,0278 1,7500 2,0903 0,0278 2,0000 2,0833 0,0278
36 2 16 0,6000 2,5111 0,0278 0,6000 2,4903 0,0278 0,6000 2,4833 0,0278
17 36 0,1000 3,0111 0,0278 0,0625 3,0278 0,0278 0,5000 3,0333 0,0278
Total 12,00 100,00 1,00 12,00 100,00 1,00 12,00 100,00 1,00
Exemplo de como calcular a parcela no

(PLANO SUPER FÁCIL) considerando Crédito de R$ 30.000,00
Fundo Comum = 100%

Taxa Administração = 16%
Fundo de Reserva = 1%
Total = 117%
Amortização Mensal = 117% / 60m = 1,9500%
PARCELA INTEGRAL (100%) Pcls. 01 à 01

Fundo Comum = 0,9333% = R$ 279,99
Taxa Administração = 1,0000% = R$ 300,00
Fundo de Reserva = 0,0167% = R$ 5,01
Total = 1,9500% = R$ 585,00
Para as demais parcelas substituir os percentuais cfe. tabela do plano.
PARCELA REDUZIDA (50%) Pcls. 02 à 16

Fundo Comum = 0,3583% = R$ 107,49
Taxa Administração = 0,6000% = R$ 180,00
Fundo de Reserva = 0,0167% = R$ 5,01
Total = 0,9750% = R$ 292,50
Para as demais parcelas substituir os percentuais cfe. tabela do plano.
Série-A4 - Reg. 1715541 – 11/06/2019 25/26
Simulação de cálculo da parcela após a contemplação PLANO SUPER FÁCIL REDUZIDO (50%)
Ex.: Contemplação na 12ª assembleia
Parcela reduzida (50%) = R$292,50

12 meses x R$292,50 = R$3.510,00 (Resíduo)
Redistribuindo no Saldo Devedor:

Prazo do Grupo 60m - 12m = 48 meses
Resíduo / prazo restante = resíduo mensal
R$ 3.510,00 / 48m = R$ 73,12
Resíduo mensal + parcela integral = nova parcela
R$ 73,12 + R$ 585,00 = R$ 658,12
Parcela após contemplação com resíduo rateado nos 48 meses restantes do grupo = R$ 658,12
Série-A4 - Reg. 1715541 – 11/06/2019 26/26
Joaquim Campos
De: boasvindas@simpalaconsorcios.com.br
Enviado em: sexta-feira, 4 de novembro de 2022 11:23
Para: caiocharlison@icloud.com
Assunto: Comunicado REGIVALDO ALMEIDA DE ARAUJO - 823.467.473-00
Anexos: CartaBoasVindas82346747300.PDF
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SIMPALA LANC ADM DE CONSORCIOS LTDA - Usuário: 32729 - JOAQUIM CAMPOS DA COSTA 16:12:53
18/04/2023 NETO Página 1
Extrato de Consorciado - em: 18/04/2023
DDG Ouvidoria: 0800-6426500
Grupo: 000470 Cota: 0075-00 REGIVALDO ALMEIDA DE ARAUJO Contrato: 04056768 Pessoa: Física CNPJ/CPF: 823.467.473-00
Dados Cadastrais
Documento: 0000820846970 Endereco: RUA RIO MEARIM SN Complem.:
Cidade: Poção de Pedras Estado: MA País: Brasil Cep: 65740000 Bairro: CENTRO
Tipo Cota: NORMAL Telefone: Dt Nasc.: 24/10/1979 Ramal: Cx. Postal:
Sigilo: Não Representante: 005874 EZ CONSORCIOS LTDA Profissão: 450 AUTONOMO
Renda: 2.500,00 Nome Pai: Nome Mãe:
Código de Identificador Bancário para Débito em Conta: 0405676800082346747300 País Nacionalidade: Brasil
NIF 1: Pais de Obrigação Fiscal 1 :
Dados do Cônjuge
Cpf: Documento: Data Nascimento:
Nome: Profissão:
País Nacionalidade: Brasil Endereço:
Endereço Comercial
Endereco: Bairro: Telefone:
Cidade: Cep: Cx. Postal: Ramal:
País: Brasil
Dados do Plano
Data da Adesão: 27/10/2022 Sit. da Cota: 27/10/2022 PA PENDENTE Bem básico: 1005 Automóveis - 45.000 45.000,00
Plano Básico: 084 meses Taxa Adm: 23,00 Fdo. Reserva: 3,00 Percentual Mensal: 0,3393 *
1ª Assembleia: 19/12/2022 Ass. Emissão: 001 Data Transfer.: Data Reativ.:
Percentual a cobrar na contemplação: 0,0000 Valor Categoria: 56.700,00
Contemplação
Data da Contemplação: Tipo de Contemplação: Valor do Crédito: 0,00 Valor Entregue: 0,00
Data da Entrega: Numero do Documento: Valor Corrigido: 0,00 Liq. a Pagar: 0,00
Percentuais Dados Complementares

Pago Pendente a Cobrar Total
Seguradora: 004 SALDO DEVEDOR
% Normal: 0,8929 0,0000 99,1071 100,0000 Mensal: 0,3393
% Rateio: 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 Ideal: 0,8929
Percentual dos Seguros: 0,1049
% Antecipado: 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 Diferença: 0,0000
Percentual Mensal c/ Taxas: 1,2299
T O T A L: 0,8929 0,0000 99,1071 100,0000 S A L D O: 99,1071 Contribuição Mensal: 553,46
Conta Corrente
Parcela Assembleia Vencimento Pagamento Bem Valor Valor Devido Val. Pago Val. Multa Val. Juros Val. Seguro % Normal % Difer. Cód. Movimento
001 19/12/2022 12/12/2022 28/10/2022 1005 45.000,00 722,63 722,67 0,00 0,00 47,63 0,2143 0,0000 01-0 PGTO PARC
002 16/01/2023 10/01/2023 21/11/2022 1005 45.000,00 553,71 553,71 0,00 0,00 47,53 0,3393 0,0000 01-0 PGTO PARC
003 16/02/2023 10/02/2023 20/12/2022 1005 45.000,00* 553,59 553,59 0,00 0,00 47,36 0,3393 0,0000 01-0 PGTO PARC
Obs: * - Bem não apropriado TOTAIS: 1.829,93 1.829,97 0,00 0,00 142,52 0,8929 0,0000
Histórico do Consorciado
Data Usuário Motivo Origem Comentário
19/12/2022 14:36:55 005874 EZ CONSORCIOS LTDA 1038 2ª VIA DE BOLETO I Emissão de Boleto Intranet.
Parcela: 003 - R$ 555.18
Usuário: 005874 - EZ CONSORCIOS LTDA
Data e Hora: 19/12/2022 14:36:55
Data Vencimento: 10/02/2023
Parcela: 003 - R$ 555.18
Data e Hora: 19/12/2022 14:35:35
Parcela: 003 - R$ 555.18
Data e Hora: 19/12/2022 14:33:55
Parcela: 003 - R$ 555.18
Data e Hora: 19/12/2022 14:32:34
Parcela: 003 - R$ 555.18
Data e Hora: 19/12/2022 14:31:49
SIMPALA LANC ADM DE CONSORCIOS LTDA - Usuário: 32729 - JOAQUIM CAMPOS DA COSTA 16:12:53
18/04/2023 NETO Página 2
Extrato de Consorciado - em: 18/04/2023
DDG Ouvidoria: 0800-6426500
Grupo: 000470 Cota: 0075-00 REGIVALDO ALMEIDA DE ARAUJO Contrato: 04056768 Pessoa: Física CNPJ/CPF: 823.467.473-00
Parcela: 003 - R$ 555.18
Data e Hora: 15/12/2022 11:05:27
Parcela: 003 - R$ 555.18
Data e Hora: 15/12/2022 11:05:07
Parcela: 003 - R$ 555.18
Data e Hora: 07/12/2022 10:49:19
Parcela: 002 - R$ 555.30
Data e Hora: 18/11/2022 15:04:46
28/10/2022 10:41:56 005874 EZ CONSORCIOS LTDA 1051 BOLETO INTRANET I Credenciamento de Lance Livre realizado através do Representante.
Ofertado em parcelas.Protocolo: 000051242
Data e Hora: 28/10/2022 10:41:56
Usuario: 005874
Resumo de Valores e Percentuais

Valores Pagos Percent. Valores Valores a Pagar Percent. Valores
Fundo Comum: 0,8929 401,80 Fundo Comum: 99,1071 44.598,20

Taxa de Administração: 2,7500 1.237,46 Taxa de Administração: 20,2500 9.112,50
Fundo de Reserva: 0,1071 48,19 Fundo de Reserva: 2,8929 1.301,81

Rateio de Caixa: 0,0000 0,00 Rateio de Caixa: 0,0000 0,00
Multa: 0,00 Multa: 0,00
Juros: 0,00 Juros: 0,00
Seguros: 142,52 Seguros: 0,00
Dif. de Parcelas: 0,0000 0,00 Dif. de Parcelas: 0,0000 0,00
Outros Valores: 0,00
T O T A L: 3,7500 1.829,97 T O T A L: 122,2500 55.012,51

Diferenças c/ Taxas: 0,0000 0,00
Histograma
....5...10...15...20...25...30...35...40...45...50...55...60...65...70...75...80...85...90...95..100
PPP---------------------------------------------------------------------------------
..105..110..115..120..125..130..135..140..145..150..155..160..165..170..175..180..185..190..195..200
..205..210..215..220..225..230..235..240..245..250..255..260..265..270..275..280..285..290..295..300
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Busca de normativos 20/02/2009 09:50
Início Pesquisa de normativos Resultado da pesquisa Conteúdo do normativo [NORFW0003]
CIRCULAR N. 003432
CIRCULAR 3.432
--------------
Dispõe sobre a constituição e o

funcionamento de grupos de
consórcio.
A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil, em sessão

extraordinária realizada em 3 de fevereiro de 2009, com base nos
arts. 6º e 7º da Lei nº 11.795, de 8 de outubro de 2008,
D E C I D I U:
Art. 1º A constituição e o funcionamento de grupos de

consórcio regem-se pelo disposto nesta circular.
Art. 2º Considera-se consorciado excluído o participante

que:
I - manifeste, por escrito, intenção de não permanecer no

grupo;
II - deixe de cumprir as obrigações financeiras previstas,

nos termos do contrato.
Parágrafo único. É vedada a exclusão de consorciado

contemplado.
Art. 3º Podem ser objeto de grupo de consórcio:
I - bens ou conjunto de bens móveis;
II - bens imóveis;
III - serviços ou conjunto de serviços.
Parágrafo único. O grupo somente pode ser formado tendo

por objeto bens ou serviços de uma das categorias listadas neste
artigo, observado para os bens móveis a segregação prevista no art.
5º, inciso XIII, alínea "a", itens 1 e 2.
Capítulo I
DO CONTRATO DE PARTICIPAÇÃO EM GRUPO DE CONSÓRCIO, POR ADESÃO
Art. 4º O regulamento do grupo de consórcio deve:
I - ser registrado em cartório de registro de títulos e

documentos da localidade em que instalada a sede da administradora;
II - ser arquivado na sede da administradora, mantida a

respectiva cópia autenticada nas filiais da administradora e nas
dependências de empresa conveniada, se houver, à disposição dos
consorciados e do Banco Central do Brasil.
Art. 5º No contrato de participação em grupo de consórcio,

por adesão, devem estar expressas as condições da operação de
consórcio, bem como, de forma clara e explícita, os direitos e os
deveres das partes contratantes, consubstanciados e aplicáveis a cada
cota, observadas as disposições da Lei nº 11.795, de 8 de outubro de
2008, devendo dele constar, no mínimo:
I - a identificação completa das partes contratantes;
mhtml:file://C:\Users\PC\Documents\Escritorio\Clientes\Simpala\SIMPALA, ... 16/12/2014

II - a descrição do bem, conjunto de bens, serviço ou

conjunto de serviços a que o contrato esteja referenciado e o
respectivo preço, adotado como referência do valor do crédito e das
contribuições ordinárias dos consorciados, bem como o critério
aplicável para a sua atualização;
III - informação, quando for o caso, relativa à

participação do consorciado em grupo com créditos de valores
diferenciados;
IV - a taxa de administração;
V - a eventual existência de fundo de reserva e respectiva

taxa;
VI - o prazo de duração do contrato e o número máximo de

cotas de consorciados ativos do grupo;
VII - as obrigações financeiras do consorciado, inclusive

aquelas que vierem a ser estabelecidas em decorrência de:
a) contratação de seguro;
b) despesas realizadas com escritura, taxas, emolumentos,

avaliação e registros das garantias prestadas;
c) antecipação da taxa de administração;
d) compra e entrega do bem, por solicitação do consorciado,

em praça diversa daquela constante do contrato;
e) entrega, a pedido do consorciado, de segunda via de

documento;
f) da cobrança de taxa de permanência sobre os recursos não

procurados pelos consorciados ou pelos participantes excluídos;
VIII - as obrigações contratuais, cujo descumprimento pelas

partes enseja a aplicação de multa;
IX - a periodicidade de realização da assembléia geral

ordinária;
X - as condições para concorrer à contemplação por sorteio

e sua forma, bem como as regras da contemplação por lance;
XI - a possibilidade ou não de antecipação de pagamento por

consorciado não contemplado, se for o caso, e da antecipação de
pagamentos por consorciado contemplado, bem como as condições dessas
antecipações;
XII - o direito de o consorciado contemplado dispor, para

aquisição do bem, conjunto de bens, serviço ou conjunto de serviços,
do valor do crédito distribuído na assembléia da respectiva
contemplação, acrescido dos rendimentos líquidos financeiros
proporcionais ao período em que o valor do crédito tenha sido
aplicado, compreendido entre a data em que colocado à disposição até
a sua utilização;
XIII - a faculdade de o consorciado contemplado poder:
a) adquirir, em fornecedor, vendedor ou prestador de

serviço que melhor lhe convier:
1. veículo automotor, aeronave, embarcação, máquinas e

equipamentos, se o contrato estiver referenciado em qualquer bem
mencionado neste item;
2. qualquer bem móvel ou conjunto de bens móveis, novos,

excetuados os referidos no item 1, se o contrato estiver referenciado
em bem móvel ou conjunto de bens móveis não mencionados naquele item;
3. qualquer bem imóvel, construído ou na planta, inclusive

terreno, ou ainda optar por construção ou reforma, desde que em

município em que a administradora opere ou, se autorizado por essa,

em município diverso, se o contrato estiver referenciado em bem
imóvel;
4. serviço, se o contrato estiver referenciado em serviço;
b) adquirir o bem imóvel vinculado a empreendimento

imobiliário, na forma prevista no contrato, se assim estiver
referenciado;
c) realizar a quitação total de financiamento, de sua

titularidade, nas condições previstas no contrato, de bens e serviços
possíveis de serem adquiridos por meio do crédito obtido;
d) receber o valor do crédito em espécie, mediante quitação

de suas obrigações para com o grupo, caso ainda não tenha utilizado o
respectivo crédito decorridos 180 dias após a contemplação;
XIV - o procedimento a ser observado para a aquisição e o

pagamento do bem, conjunto de bens, serviço ou conjunto de serviços
em que o contrato estiver referenciado, com fixação de prazo dentro
do qual a administradora deve realizar o pagamento ao fornecedor,
observado o disposto no art. 12;
XV - as garantias que serão exigidas do consorciado

contemplado para a aquisição do bem, conjunto de bens, serviço ou
conjunto de serviços e os procedimentos a serem adotados na
eventualidade de sua substituição;
XVI - as disposições a serem observadas para a

transferência dos direitos e obrigações decorrentes do contrato;
XVII - as condições de inadimplemento contratual que

acarretem:
a) a exclusão do consorciado do grupo;
b) o cancelamento da contemplação, na forma do art. 10;
XVIII - informação acerca das condições para o recebimento

da restituição dos valores pagos pelos participantes excluídos,
inclusive quanto à eventual incidência de descontos aplicáveis aos
valores recebidos;
XIX - a autorização do consorciado para a realização dos

depósitos dos recursos de que trata o art. 27 e os dados relativos à
correspondente conta de depósitos, se a possuir;
XX - a informação de que o consorciado, inclusive se for

excluído do grupo, está obrigado a manter atualizadas suas
informações cadastrais perante a administradora, em especial do
endereço, número de telefone e dados relativos à conta de depósitos,
se a possuir;
XXI - o número do registro e do cartório de registro de

títulos e documentos no qual foi registrado o regulamento do grupo de
consórcio, nos termos do art. 4º.
Capítulo II
DA APLICAÇÃO DOS RECURSOS DO GRUPO
Art. 6º Os recursos dos grupos de consórcio, coletados

pelas administradoras, devem ser obrigatoriamente depositados em
banco múltiplo com carteira comercial, banco comercial ou caixa
econômica.
§ 1º A administradora de consórcio deve efetuar o controle

diário da movimentação das contas componentes das disponibilidades
dos grupos de consórcio, inclusive os depósitos bancários, com vistas
à conciliação dos recebimentos globais, para a identificação
analítica por grupo de consórcio e por consorciado contemplado cujos
recursos relativos ao crédito estejam aplicados financeiramente.

§ 2º Os recursos de que trata o caput somente podem ser

aplicados em títulos públicos federais registrados no Sistema
Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), em fundos de
investimentos e em fundos de investimentos em cotas de fundos de
investimentos constituídos sob a forma de condomínio aberto,
classificados como fundos de curto prazo e fundos referenciados, nos
termos da Instrução CVM nº 409, de 18 de agosto de 2004, e alterações
posteriores, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), vedada a
aplicação de recursos:
I - da própria administradora no mesmo fundo de

investimento;
II - em fundos exclusivos;
III - em fundos destinados exclusivamente a investidores

qualificados.
Capítulo III
DA CONSTITUIÇÃO DO GRUPO
Art. 7º A viabilidade econômico-financeira do grupo de

consórcio, nos termos do art. 16 da Lei nº 11.795, de 2008, pressupõe
a:
I - existência de recursos suficientes, na data da primeira

assembléia geral ordinária, para a realização do número de
contemplações via sorteio previsto contratualmente para o período,
considerados os créditos de maior valor do grupo;
II - verificação da capacidade de pagamento dos

proponentes, relativamente às obrigações financeiras assumidas
perante o grupo e a administradora.
§ 1º É admitida a formação de grupos em que os créditos

sejam de valores diferenciados, observado que o crédito de menor
valor, vigente ou definido na data da constituição do grupo, não pode
ser inferior a 50% (cinquenta por cento) do crédito de maior valor.
§ 2º Para os casos de grupos resultantes da fusão de

outros grupos, será admitida diferença superior à estabelecida no §
1º, desde que o procedimento atenda ao estabelecido no art. 35,
inciso II.
§ 3º O número de cotas do grupo, fixado na data de sua

constituição, não pode ser alterado ao longo de sua duração.
§ 4º O percentual de cotas de um mesmo consorciado em um

mesmo grupo em relação ao número máximo de cotas de consorciados
ativos do grupo fica limitado a 10% (dez por cento).
Capítulo IV
DA CONTEMPLAÇÃO
Art. 8º A contemplação por lance somente pode ocorrer após

a contemplação por sorteio ou se essa não for realizada por
insuficiência de recursos.
Art. 9º É admitida a contemplação em grupos de consórcio

por meio de lance embutido, assim considerada a oferta de recursos,
para fins de contemplação, mediante utilização de parte do valor do
crédito previsto para distribuição na respectiva assembléia.
§ 1º O valor do lance vencedor deve:
I - ser integralmente deduzido do crédito previsto para

distribuição na assembléia de contemplação, disponibilizados ao
consorciado recursos correspondentes ao valor da diferença daí
resultante;
II - destinar-se ao abatimento de prestações vincendas,

compostas por parcelas do fundo comum e dos encargos vinculados

previstos no contrato, de que são exemplos a taxa de administração e

o fundo de reserva;
III - ser contabilizado em conta específica.
§ 2º No oferecimento de lance com recursos do Fundo de

Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) devem ser observadas as
disposições baixadas pelo Conselho Curador do FGTS e pela Caixa
Econômica Federal, na qualidade de agente operador do FGTS.
Art. 10. A assembléia geral ordinária do grupo pode

determinar o cancelamento da contemplação do consorciado que, não
tendo utilizado o respectivo crédito, fique inadimplente pelo prazo
definido no contrato.
Capítulo V
DA UTILIZAÇÃO DO CRÉDITO
Art. 11. A administradora deve colocar à disposição do

consorciado contemplado o respectivo crédito até o terceiro dia útil
após a contemplação, permanecendo os referidos recursos depositados
em conta vinculada, aplicados em consonância com o disposto no art.
6º, até o último dia útil anterior ao da utilização na forma
contratual.
Art. 12. A administradora deve realizar o pagamento do

bem, conjunto de bens, serviço ou conjunto de serviços a que o
contrato esteja referenciado, em prazo compatível com aquele
praticado no mercado para vendas à vista ou na forma acordada entre o
consorciado contemplado e o vendedor ou fornecedor do bem, observadas
as demais condições estabelecidas neste artigo.
§ 1º Na hipótese de o consorciado, após a respectiva

contemplação, haver pago com recursos próprios algum valor para
aquisição do bem, conjunto de bens, serviço ou conjunto de serviços,
a ele é facultado receber o valor desse crédito em espécie, até o
montante do mesmo, observadas as disposições contratuais.
§ 2º A administradora somente pode transferir a terceiros

os recursos para pagamento do bem, conjunto de bens, serviço ou
conjunto de serviços, após ter sido formalmente comunicada pelo
consorciado contemplado da sua opção, satisfeitas as garantias, se
for o caso, e mediante a apresentação dos documentos relacionados no
contrato como obrigatórios, observando-se que:
I - devem constar da comunicação formal:
a) a identificação completa do consorciado contemplado e do

vendedor ou fornecedor do bem ou prestador do serviço, com o endereço
e o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);
b) as características do bem, conjunto de bens, serviço ou

conjunto de serviços objeto da opção e as condições de pagamento
acordadas entre o consorciado contemplado e o vendedor ou fornecedor;
II - que a transferência de recursos a terceiros, a título

de adiantamento, sem prejuízo da observância do disposto neste
artigo, está condicionada à formalização do contrato entre o
fornecedor ou vendedor do bem ou serviço e a administradora, que
assume total responsabilidade pela operação, inclusive no que se
refere à adequada contabilização do valor transferido e da respectiva
obrigação em suas contas patrimoniais.
§ 3º Caso o consorciado contemplado adquira bem, conjunto

de bens, serviço ou conjunto de serviços com preço inferior ao valor
do respectivo crédito, a diferença deve ser utilizada, a critério do
consorciado, para:
I - pagamento de obrigações financeiras, vinculadas ao bem

ou serviço, observado o limite total de 10% (dez por cento) do valor
do crédito objeto da contemplação, relativamente às despesas com
transferência de propriedade, tributos, registros cartoriais,

instituições de registro e seguros;
II - quitação das prestações vincendas na forma

estabelecida no contrato;
III - devolução do crédito em espécie ao consorciado quando

suas obrigações financeiras, para com o grupo, estiverem
integralmente quitadas.
Art. 13. A utilização dos recursos do grupo e dos

rendimentos provenientes de suas aplicações somente pode ser efetuada
mediante identificação da finalidade do pagamento:
I - em favor do fornecedor que vendeu o bem ou prestou o

serviço ao consorciado contemplado, nos termos de documento que
ateste a operação;
II - em favor dos consorciados ativos ou dos participantes

excluídos;
III - em favor da administradora, nos demais pagamentos

efetuados na forma desta circular.
Capítulo VI
DOS PAGAMENTOS
Art. 14. É facultada a constituição de fundo de reserva,

cujos recursos somente podem ser utilizados para:
I - cobertura de eventual insuficiência de recursos do

fundo comum;
II - pagamento de prêmio de seguro para cobertura de

inadimplência de prestações de consorciados contemplados;
III - pagamento de despesas bancárias de responsabilidade

exclusiva do grupo;
IV - pagamento de despesas e custos de adoção de medidas

judiciais ou extrajudiciais com vistas ao recebimento de crédito do
grupo;
V - contemplação, por sorteio, desde que não comprometida a

utilização do fundo de reserva para as finalidades previstas nos
incisos I a IV.
Art. 15. É facultado à administradora, desde que previsto

contratualmente, cobrar do consorciado no ato de sua adesão a grupo
de consórcio:
I - a primeira prestação;
II - a antecipação de recursos relativos à taxa de

administração.
§ 1º Não constituído o grupo no prazo de noventa dias, a

partir do primeiro dia útil seguinte a esse prazo, a administradora
deve devolver ao aderente os valores cobrados, acrescidos dos
rendimentos líquidos provenientes de sua aplicação financeira.
§ 2º As despesas com auditoria independente das

demonstrações financeiras dos grupos de consórcio são de
responsabilidade da administradora de consórcio.
Art. 16. A administradora deve manter o consorciado

informado a respeito das datas de vencimento das prestações do grupo
e de realização das respectivas assembléias, por meio de calendário
regularmente distribuído ou instrumento assemelhado.
Art. 17. São diferenças de prestação:
I - as importâncias recolhidas a menor ou a maior em

relação ao preço do bem, conjunto de bens, serviço ou conjunto de

serviços referenciado no contrato, vigente na data da realização da

respectiva assembléia geral ordinária;
II - as verificadas no saldo do fundo comum que passar de

uma assembléia para outra, decorrentes de alteração no preço do bem,
conjunto de bens, serviço ou conjunto de serviços referenciado no
contrato, ocorridas no mesmo período, na forma do disposto no art.
18.
Art. 18. Sempre que o preço do bem, conjunto de bens,

serviço ou conjunto de serviços referenciado no contrato for
alterado, o montante do saldo do fundo comum que passar de uma
assembléia para outra deve ser alterado na mesma proporção, e o valor
correspondente convertido em percentual do preço do bem ou do
serviço, devendo ainda ser observado o seguinte:
I - ocorrendo aumento do preço, eventual deficiência do

saldo do fundo comum deve ser coberta por recursos provenientes do
fundo de reserva do grupo ou, se inexistente ou insuficiente, do
rateio entre os participantes do grupo;
II - ocorrendo redução do preço, o excesso do saldo do

fundo comum deve ficar acumulado para a assembléia seguinte e
compensado na prestação subsequente mediante rateio.
§ 1º Na ocorrência da situação de que trata o inciso I, é

devida a cobrança de parcela relativa à remuneração da administradora
sobre as transferências do fundo de reserva e sobre o rateio entre os
participantes do grupo, assim como a compensação dessa parcela na
ocorrência do disposto no inciso II.
§ 2º A parcela da prestação referente ao fundo de reserva

não pode ser objeto de cobrança suplementar ou compensação, na
ocorrência do disposto neste artigo.
§ 3º As importâncias pagas pelo consorciado na forma do

disposto neste artigo devem ser escrituradas destacadamente em sua
conta-corrente.
Art. 19. O valor relativo à diferença de prestação deve

ser cobrado ou compensado até a segunda prestação imediatamente
seguinte à data da sua verificação.
Art. 20. O saldo devedor compreende o valor não pago das

prestações e das diferenças de prestações, bem como quaisquer outras
responsabilidades financeiras não pagas, previstas no contrato de
adesão.
Art. 21. A administradora deve adotar, de imediato, os

procedimentos legais necessários à execução das garantias se o
consorciado contemplado atrasar o pagamento de mais de uma prestação.
Art. 22. Ocorrendo a retomada do bem, judicial ou

extrajudicialmente, a administradora deve aliená-lo.
§ 1º Os recursos arrecadados devem ser destinados ao

pagamento das prestações em atraso, vincendas e das obrigações não
pagas previstas contratualmente.
§ 2º O saldo positivo porventura existente deve ser

devolvido ao consorciado.
§ 3º O saldo negativo porventura existente continua de

responsabilidade do consorciado.
Art. 23. A diferença da indenização referente ao seguro de

vida, se houver, após amortizado o saldo devedor do consorciado, deve
ser imediatamente entregue pela administradora ao beneficiário
indicado pelo titular da cota ou, na sua falta, a seus sucessores.
Art. 24. Havendo substituição do bem referenciado no

contrato devem ser aplicados os seguintes critérios de cobrança:
I - as prestações dos consorciados contemplados, vincendas

ou em atraso, permanecem no valor anterior, sendo atualizadas somente

quando houver alteração no preço do novo bem, conjunto de bens,
serviço ou conjunto de serviços a que o contrato esteja referenciado,
na mesma proporção;
II - as prestações dos consorciados ainda não contemplados

devem ser calculadas com base no preço do novo bem, conjunto de bens,
serviço ou conjunto de serviços a que o contrato esteja referenciado
na data da substituição e posteriores alterações, observado que:
a) as prestações pagas devem ser atualizadas, na data da

substituição, de acordo com o novo preço, devendo o valor resultante
ser somado às prestações devidas ou das mesmas subtraído, conforme o
novo preço seja superior ou inferior, respectivamente, ao
originalmente previsto no contrato;
b) tendo sido paga importância igual ou superior ao novo

preço vigente na data da assembléia geral extraordinária, o
consorciado tem direito à aquisição, após sua contemplação
exclusivamente por sorteio, e à devolução da importância recolhida a
maior, independentemente de contemplação, na medida da
disponibilidade de recursos do grupo.
Art. 25. Havendo dissolução do grupo:
I - pelos motivos citados do art. 35, inciso IV, alíneas

"a" e "b", as contribuições vincendas a serem pagas pelos
consorciados contemplados nas respectivas datas de vencimento,
excluída a parcela relativa ao fundo de reserva, devem ser
reajustadas de acordo com o previsto no contrato;
II - pelo motivo citado no art. 35, inciso IV, alínea "c",

deve ser aplicado o procedimento previsto no art. 24, caput e inciso
I.
Parágrafo único. As importâncias recolhidas devem ser

restituídas mensalmente, em conformidade com os procedimentos
definidos na respectiva assembléia, em igualdade de condições aos
consorciados ativos e aos participantes excluídos, de acordo com a
disponibilidade de caixa, por rateio proporcional ao percentual
amortizado do preço do bem, vigente na data da assembléia geral
extraordinária de dissolução do grupo.
Capítulo VII
DO ENCERRAMENTO DO GRUPO
Art. 26. A comunicação de que trata o art. 31 da Lei nº

11.795, de 2008, observado o prazo nele estabelecido, deve ser
encaminhada também aos seguintes participantes contendo informações
sobre:
I - aos participantes excluídos que não tenham utilizado ou

resgatado os respectivos créditos, que os mesmos estão à disposição
para recebimento em espécie;
II - aos consorciados ativos, que estão à disposição, para

devolução em espécie, os saldos remanescentes no fundo comum e, se
for o caso, no fundo de reserva, rateados proporcionalmente ao valor
das respectivas prestações pagas.
Art. 27. O encerramento do grupo deve ser precedido da

realização pela administradora de consórcio de depósito dos valores
remanescentes ainda não devolvidos aos consorciados e participantes
excluídos, de que trata o art. 26, se autorizado previamente pelos
mesmos, nas respectivas contas de depósitos à vista ou de poupança
informadas nos contratos de adesão, se o consorciado possuir,
comunicando-se a realização do depósito, mantida a documentação
comprobatória dos procedimentos adotados.
§ 1º Os valores transferidos para a administradora a

título de recursos não procurados por consorciados e participantes
excluídos devem ser relacionados de forma individualizada, contendo,
no mínimo, nome, número de inscrição no CPF ou no CNPJ, valor,

números do grupo e da cota e o endereço do beneficiário.
§ 2º Os valores pendentes de recebimento objeto de

cobrança judicial sujeitam-se também aos procedimentos previstos no
caput decorridos trinta dias da comunicação de que trata o art. 31 da
Lei nº 11.795, de 2008.
Art. 28. Após o encerramento contábil do grupo, com

relação aos recursos pendentes de recebimento de consorciados
inadimplentes, esgotados todos os meios de cobrança admitidos em
direito, a administradora deve baixar os valores não recebidos.
Art. 29. No período compreendido entre a realização da

última assembléia de contemplação e o encerramento do grupo,
ressalvado o caso de intervenção ou de liquidação extrajudicial na
administradora de consórcio, é vedada a transferência do respectivo
grupo, bem como de seus recursos para outra administradora de
consórcio.
Art. 30. A cessão de dívida relativa a recursos não

procurados pressupõe a obtenção prévia de autorização dos
consorciados, vedada a sua transferência à empresa não integrante do
sistema de consórcio.
Capítulo VIII
ADESÃO A GRUPOS EM ANDAMENTO
Art. 31. O consorciado que for admitido em grupo em

andamento deverá realizar o pagamento integral das obrigações no
prazo remanescente para o término do grupo.
Capítulo IX
DAS ASSEMBLÉIAS GERAIS
Art. 32. A assembléia geral ordinária será realizada em

dia, hora e local informados pela administradora e em convocação
única.
Art. 33. As administradoras de consórcio, nas assembléias

gerais ordinárias dos grupos, devem disponibilizar aos consorciados
as demonstrações financeiras do respectivo grupo e a relação completa
e atualizada com nome e endereço de todos os consorciados ativos do
grupo a que pertençam, fornecendo cópia sempre que solicitada e
apresentando, quando for o caso, documento em que esteja formalizada
a discordância do consorciado com a divulgação dessas informações,
bem como fornecer quaisquer outras informações relacionadas ao grupo,
quando solicitadas.
Art. 34. Na primeira assembléia geral ordinária do grupo,

a administradora deve:
I - comprovar a existência de recursos suficientes para

assegurar a viabilidade econômico-financeira do grupo, nos termos do
art. 7º;
II - promover a eleição dos consorciados representantes do

grupo, com mandato não remunerado, não podendo concorrer à eleição
funcionários, sócios, gerentes, diretores e prepostos com poderes de
gestão da administradora ou das empresas a ela ligadas, promovendo-se
nova eleição, na próxima assembléia geral, para substituição dos
representantes em caso de renúncia, contemplação, exclusão da
participação no grupo ou outras situações que gerarem impedimento,
após a ocorrência ou conhecimento do fato pela administradora;
III - fornecer todas as informações necessárias para que os

consorciados possam decidir quanto à modalidade de aplicação
financeira mais adequada para os recursos coletados, bem como sobre a
necessidade ou não de conta individualizada para o grupo;
IV - registrar na ata o nome e o endereço dos responsáveis

pela auditoria externa contratada e, quando houver mudança, anotar na

ata da assembléia seguinte ao evento os dados relativos ao novo

auditor.
Parágrafo único. O consorciado pode retirar-se do grupo em

decorrência da não observância do disposto no caput, desde que não
tenha concorrido à contemplação, hipótese em que lhe serão devolvidos
os valores por ele pagos a qualquer título, acrescidos dos
rendimentos financeiros líquidos provenientes de sua aplicação
financeira.
Art. 35. Compete à assembléia geral extraordinária dos

consorciados, dentre outros assuntos, deliberar sobre:
I - substituição da administradora de consórcio, com

comunicação da decisão ao Banco Central do Brasil;
II - fusão do grupo de consórcio a outro da própria

administradora;
III - dilação do prazo de duração do grupo, com suspensão

ou não do pagamento de prestações por igual período, na ocorrência de
fatos que onerem em demasia os consorciados ou de outros eventos que
dificultem a satisfação de suas obrigações;
IV - dissolução do grupo:
a) na ocorrência de irregularidades no cumprimento das

disposições legais relativas à administração do grupo de consórcio ou
das cláusulas estabelecidas no contrato;
b) nos casos de exclusões em número que comprometa a

contemplação dos consorciados no prazo estabelecido no contrato;
c) na hipótese da descontinuidade de produção do bem

referenciado no contrato;
V - substituição do bem, na hipótese da descontinuidade de

produção do bem referenciado no contrato;
VI - quaisquer outras matérias de interesse do grupo, desde

que não colidam com as disposições desta circular.
Parágrafo único. A administradora deve convocar assembléia

geral extraordinária, no prazo máximo de cinco dias úteis após o
conhecimento da alteração na identificação do bem referenciado no
contrato, para a deliberação de que trata o inciso V.
Art. 36. A assembléia geral extraordinária deve ser

convocada pela administradora, que se obriga a fazê-lo no prazo
máximo de cinco dias úteis, contado da data de solicitação de, no
mínimo, 30% (trinta por cento) dos consorciados do grupo.
Art. 37. A convocação da assembléia geral extraordinária

deve ser feita mediante envio a todos os participantes do grupo de
carta, com Aviso de Recebimento (AR), telegrama ou correspondência
eletrônica, com até oito dias úteis de antecedência da sua
realização, devendo dela constar, obrigatoriamente, informações
relativas ao dia, hora e local em que será realizada a assembléia,
bem como os assuntos a serem deliberados.
Parágrafo único. O prazo de que trata o caput será contado

incluindo-se o dia da realização da assembléia e excluindo-se o dia
da expedição da carta, telegrama ou correspondência eletrônica.
Art. 38. Nas assembléias gerais:
I - podem votar os participantes em dia com o pagamento das

prestações, seus representantes legais ou procuradores devidamente
constituídos;
II - que se instalarão com qualquer número de consorciados

do grupo, representantes legais ou procuradores devidamente
constituídos, as deliberações serão tomadas por maioria simples dos
votos dos presentes, não se computando os votos em branco.

§ 1º Para efeito do disposto no inciso II, consideram-se

presentes os consorciados que, atendendo as condições de que trata o
inciso I, enviarem seus votos por carta, com AR, telegrama ou
correspondência eletrônica.
§ 2º Os votos enviados na forma do § 1º serão considerados

válidos, desde que recebidos pela administradora até o último dia
útil que anteceder o dia da realização da assembléia geral.
Art. 39. A administradora deve lavrar atas das assembléias

gerais.
Capítulo X
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 40. A administradora de consórcio deve indicar

diretor para responder pela prestação de informações pertinentes às
atividades de consórcio ao Banco Central do Brasil.
Parágrafo único. A administradora deve manter adequados

sistemas de controle operacional que permitam o pronto exame das
operações dos grupos pelo Banco Central do Brasil e pelos
consorciados representantes do grupo.
Art. 41. São considerados dias não úteis, para efeito da

contagem de prazos previstos na regulamentação das operações de
consórcio, os sábados, domingos e feriados de âmbito nacional, bem
como os feriados estaduais e municipais que afetarem os municípios em
que constituídos os grupos.
Art. 42. Esta circular entra em vigor na data de sua

publicação, produzindo efeitos a partir do dia 6 de fevereiro de
2009, quando ficarão revogados o art. 9º da Circular nº 2.861, de 10
de fevereiro de 1999, os arts. 1º, 3º, 4º e 6º da Circular nº 3.261,
de 28 de outubro de 2004, e as Circulares nºs 2.336, de 14 de julho
de 1993, 2.766, de 3 de julho de 1997, 2.821, de 20 de maio de 1998,
3.024, de 18 de janeiro de 2001, 3.084, de 31 de janeiro de 2002, e
3.186, de 9 de abril de 2003.
Parágrafo único. As citações e o fundamento de validade de

normativos editados com base nas normas ora revogadas passam a ter
como referência esta circular.
Brasília, 3 de fevereiro de 2009.
Alexandre Antonio Tombini

Diretor
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Processo nº 0800132-23.2023.8.10.0112
PETIÇÃO CÍVEL (241)
REQUERENTE: REGIVALDO ALMEIDA DE ARAUJO
REQUERIDO: SIMPALA LANCADORA E ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em cumprimento ao determinado na DESPACHO de ID. YA173472573, procedi, nesta data, ao
envio da referida CORRESPONDENCIA servindo como CARTA DE CITAÇÃO, da parte requerida SIMPALA
LANCADORA E ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA, bem como intimado acerca do
PRAZO/AUDIENCIA designada para o dia , o qual foi devidamente registrado junto aos serviços dos
CORREIOS, sob o número AR: YA173472573 BR
O referido é verdade, dou fé.
Poção de Pedras/MA, Segunda-feira, 20 de Março de 2023
LUCIENE LIMA DO NASCIMENTO
Secretario Judicial
Assinado eletronicamente por: LUCIENE LIMA DO NASCIMENTO - 20/03/2023 10:40:29 Num. 88190688 - Pág. 1
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
VARA ÚNICA DA COMARCA DE POÇÃO DE PEDRAS
PROCESSO Nº 0800132-23.2023.8.10.0112
PARTE REQUERENTE: REGIVALDO ALMEIDA DE ARAÚJO
Advogado: MARIA DE JESUS LUCENA DE OLIVEIRA - MA12113-A
PARTE REQUERIDA: SIMPALA LANCADORA E ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA
DESPACHO
Vistos etc.
Trata-se de AÇÃO DE RESTITUIÇÃO DE VALORES PAGOS C/C DONO MORAL proposta por
REGIVALDO ALMEIDA DE ARAÚJO em face de SIMPALA LANÇADORA E
ADMINISTRADORA DE CONSORCIO LTDA, todos devidamente qualificados nos autos.
Deixo de designar audiência de conciliação prevista no art. 334 do Código de Processo Civil por
entender que as circunstâncias da causa não apontam para autocomposição, merecendo que
seja postergado para data futura.
Com efeito, a qualquer tempo poderão as partes conciliar independentemente de emprego

anterior de outros métodos de solução de conflito, mediante designação do juízo (art. 139, V do
CPC) ou em eventual audiência de instrução (art.359 do CPC).
Ante o exposto, determino a citação da(s) Requerida(s), para oferecer contestação, por petição,
no prazo de 15 (quinze) dias, sob a advertência de que, em não sendo contestada a ação, será
considerada revel e se presumirão verdadeiras as alegações de fato formuladas pela parte
autora, nos termos do art. 344 do Código de Processo Civil/2015.
Com a juntada da contestação, intime-se a parte requerente, para no prazo de 15 (quinze) dias
úteis, para pronunciar-se sobre alegações de fatos impeditivos, modificativos ou extintivos de
direito (artigo 350, do CPC) e/ou documentos apresentados (artigo 437, § 1º, do CPC).
Decorridos os prazos retromencionados, devem os autos ser conclusos para saneamento (artigo
357 do CPC) ou julgamento antecipado do pedido, nos termos do artigo 355 do CPC.
Serve este despacho como Carta/Mandado de Intimação.
Expedientes necessários.
Cumpra-se.
Assinado eletronicamente por: MARTHA DAYANNE ALMEIDA DE MORAIS - 07/03/2023 21:21:29 Num. 86633754 - Pág. 1
Poção de Pedras (MA), data e hora do sistema.
Martha Dayanne A. de Morais Schiemann
Juíza de Direito
Assinado eletronicamente por: MARTHA DAYANNE ALMEIDA DE MORAIS - 07/03/2023 21:21:29 Num. 86633754 - Pág. 2
ESTADO DO MARANHÃO
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE POÇÃO DE PEDRAS
Rua Manoel Máximo, s/nº - centro - CEP: 65740-000
Fone: (99) 3636-1429 - E-mail: vara1_pped@tjma.jus.br
PROCESSO Nº: 0800132-23.2023.8.10.0112

Ação: PETIÇÃO CÍVEL (241)
PROMOVENTE: REGIVALDO ALMEIDA DE ARAUJO
Advogado(s) do reclamante: MARIA DE JESUS LUCENA DE OLIVEIRA (OAB 12113-MA)
PROMOVIDO: SIMPALA LANCADORA E ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA
CERTIDÃO CONCLUSÃO
CERTIFICO que nesta data, faço estes autos conclusos ao MM. Juiz de Direito Titular da Comarca de Esperantinopolis,
respondendo por Poção de Pedras-MA, Dra. Martha Dayanne Almeida de Morais Schiemann.
Poção de Pedras/MA, Terça-feira, 28 de Fevereiro de 2023
LUCIENE LIMA DO NASCIMENTO
Servidor Judicial
Assinado eletronicamente por: LUCIENE LIMA DO NASCIMENTO - 28/02/2023 10:01:59 Num. 86609737 - Pág. 1
EXCELENTISSIMO. SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA
VARA CIVIL PÚBLICA DA COMARCA DE POÇÃO DE PEDRAS, ESTADO
DO MARANHÃO.
REGIVALDO ALMEIDA DE ARAUJO, união estável, lavrador,

natural de Poção de Pedras/MA, nascido em 24/10/1979, portador do RG nº
000082084697-0, órgão expedidor SSP/MA, expedida em 25/01/2019, inscrito
no CPF sob o número 823.467.473-00, residente e domiciliado no Povoado São
Pedro, Rua Rio Mearim, s/n, CEP 65.740-000, Município de Poção de Pedras,
Maranhão, por sua advogada e bastante procuradora que a esta subscreve,
mandato incluso (doc.01), com escritório profissional no endereço descrito no
timbre, onde recebe notificações e intimações, vem, mui respeitosamente, à
presença de Vossa Excelência, propor a presente
AÇÃO DE RESTITUIÇÃO DE VALORES PAGOS C/C DONO MORAL
em face de SIMPALA LANÇADORA E ADMINISTRADORA DE

CONSORCIO LTDA, com sede na cidade de Porto Alegre, Estado do Rio
Grande do Sul, Avenida Ipiranga nº 6500, Bairro Jardim Botânico, CEP 90.610-
000, endereço eletrônico, consorcio@simpala.com.br, inscrito no CNPJ/MF
sob o nº 87.945.218/0001-05, neste ato representada por seu sócio
administrador GLAUCO KLUG VIEIRA, pelas razões de fato e de direito
articuladas, como segue:
1. PRELIMINARMENTE
O Requerente, com fundamento no artigo 98 do Novo Código de Processo

Civil, requer sejam concedidos os benefícios da Gratuidade da Justiça, visto que
Assinado eletronicamente por: MARIA DE JESUS LUCENA DE OLIVEIRA - 24/02/2023 16:55:22 Num. 86444793 - Pág. 1
se encontram em estado de insuficiência de recursos para pagar as custas, as
despesas processuais e os honorários advocatícios.
Entretanto se Vossa Excelência entender pelo não deferimento dos benefícios

da justiça, requer-se que as despesas processuais e custas e sejam pagas ao final
do processo.
2. DOS FATOS
O Requerente relata que em 25 de outubro de 2022, ao passar pela praça Correia

de Araujo, em Pedreiras/MA, foi abordado pela Senhora Naldirene M. França,
que o convenceu firmar Contrato de Adesão para participação em grupo de
consórcio de Bens Móveis, Imóveis e Serviços de qualquer natureza com o
Requerido na oportunidade lhe esclareceu que seria uma troca do seu automóvel
Fiat Uno, ano 2007, em uma STRADA cabine dupla, ano 2016, sendo que o
Valor do contrato seria R$ 45.000,00, ficando nos seguintes termos: O
requerente daria a quantia R$ 722.63, qual foi dada no ato, em espécie, o Fiat
Uno, ano 2007, entraria no negócio no valor de R$ 18.00,00 e o valor de R$
25.277,37 dividido em parcelas de R$ 555,18.
Vale esclarecer, que acerto seria de em até 45 dias haver a troca dos veículos,
pois era uma promoção relâmpago e eles tinham pressa para concluir o negócio,
entretanto, já se passa mais de 90 dias, até hoje não foi concluído o negócio,
apesar de ter já sido pago (três) 3 parcelas, eles não dão nenhuma satisfação
inclusive quando o requerente liga eles ficam enrolando sem tomar nenhuma
providência.
Relata que no dia da negociação, lhe venderam um consórcio, mas parecendo

ser uma venda normal de um veículo, pois prometia receber e entregar os
veículos trocados em até 45 dias não lhe falaram nada de consorcio, muito
menos de carta de credito, apenas mandaram que o requerente assinasse e
repassasse o valor da entrada, ou seja, quantia R$ 722.63, (setecentos e vinte e
dois reais e sessenta e três centavos), que fora pago em espécie.
Ocorre que, o requerente cumpriu rigorosamente o contrato, entretanto, só

agora depois de alguns telefonemas sem obter resultado descobriu que assinou
um contrato de consorcio, pois foi enganado, assinou um contato de adesão sem
lê, fato este que originou constrangimento não tem nenhuma justificativa
plausível por parte requerido, trazendo toda sorte de transtornos ao requerente,
que se sentiu lesado e humilhado, além dos prejuízos financeiros já acima
descritos.
A sensação de impotência ao tentar obter uma resolução do problema junto ao
requerido, sendo tratado por este com descaso e negligência mesmo diante da
explanação do problema, tem atingido de pronto sua alma.
Cumpre informar mais uma vez que, do momento da assinatura do contrato até
45 dias a troca dos veículos seria concluída isso foi o que a requerida
demonstrou que o Requerente receberia uma STRADA cabine dupla, ano 2016
em perfeitas condições o que não ocorreu, pois depois da data da troca já se
passaram mais de 90 dias e sem nenhuma outra informação.
Tais fatos são abusivos e extremamente prejudiciais ao consumidor,

configurando, sem sombra de dúvidas, quebra de contrato por parte da
promitente vendedora, sendo assim a Requerida tem o dever de restituir o valor
pago pelo Requerente e o cancelar o presente contrato, visto captação de cliente
com a promessa enganosa
Sendo assim, não restou alternativa ao Requerente senão o ingresso da presente

demanda junto ao Poder Judiciário, buscando a restituição das quantias pagas,
com as devidas atualizações.
VALOR A RESTITUIR
VALOR TOTAL PAGO PELO REQUERENTE

R$ 722,63, entrada, pago em espécie;
R$ 555,30, segunda parcela;
R$ 555, 18, terceira parcela;
Total: R$ 1.831,74. A ser atualizado.
3. DO DIREITO
DA PROPAGANDA ENGANOSA
Excelência, a funcionária no momento da venda garantiu ao requerente que este

de em até 45 dias haveria a troca dos veículos, pois era uma promoção
relâmpago e eles tinham pressa para concluir o negócio.
Contudo, tal propaganda foi totalmente enganosa. Vejamos como o Código de

Defesa do Consumidor trata essa questão:
Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.
§ 1º É enganosa qualquer modalidade de informação

ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou
parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo,
mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o
consumidor a respeito da natureza, características,
qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e
quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.
Senão vejamos os entendimentos jurisprudenciais:
DADOS GERAIS
Processo XXXXX RS
Orgão Julgador Terceira Turma Recursal Cível
Publicação Diário da Justiça do dia 02/05/2012
Julgamento 26 de Abril de 2012
Relator Fabio Vieira Heerdt
EMENTA
CONSUMIDOR. CONSÓRCIO. PROPAGANDA
ENGANOSA. INDUÇÃO EM ERRO. PROMESSA DE
CONTEMPLAÇÃO NOS PRIMEIROS MESES.
CAPTAÇÃO DE CLIENTES, MEDIANTE PRÁTICA
ABUSIVA. FRAUDE RECORRENTE NA CIDADE.
DEVOLUÇÃO DA SOMA PAGA.
Caso em que a parte autora adquiriu cota do grupo de
consórcio da ré, com a falsa promessa de
contemplação. Representante da ré, que teria se
utilizado do mesmo artifício com várias pessoas da
cidade de Alpestre/RS, evidenciando que todos foram
enganados pelo mesmo representante. Restituição
integral dos valores pagos que se mostra devida, não
havendo falar em dedução das...
DADOS GERAIS
Processo ACJ XXXXX DF
Orgão Julgador Segunda Turma Recursal dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais do D.F.
Publicação DJU 06/09/2002 Pág. : 145
Julgamento 14 de Agosto de 2002
Relator BENITO TIEZZI
Andamento do Processo ver no tribunal
EMENTA
CIVIL. PROCESSO CIVIL. CONSÓRCIO. CDC.
CAPTAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE COTAS DE
CONSÓRCIO. ILEGITIMIDADE PASSIVA
REPELIDA. SOLIDARIEDADE. PREPOSTA NÃO
CUMPRE O AVENÇADO. DIREITO DO
CONSORCIADO À RESCISÃO E RESTITUIÇÃO DO
QUE PAGOU. INTELIGÊNCIA DO ART. 35 E
INCISOS DO CDC.
1. A EMPRESA ADMINISTRADORA DE
CONSÓRCIO QUE CONTRATA PESSOA
JURÍDICA, COMO SUA REPRESENTANTE
COMERCIAL AUTÔNOMA, PARA COMERCIALIZAR
ADESÃO A GRUPO DE CONSÓRCIO DE SUA
TITULARIDADE, RESPONDE SOLIDARIAMENTE
PELAS CONSEQÜÊNCIAS DA FALHA NA
PRESTAÇÃO DESTE SERVIÇO, MESMO QUE POR
CULPA OU DOLO DE SUA PREPOSTA, QUE
IMPEDIU A INCLUSÃO E CADASTRAMENTO DO
ADERENTE (ART. 34 DO CDC). 1.1. EXSURGE,
ENTÃO, PARA ESTE O DIREITO DE POSTULAR,
ALTERNATIVAMENTE E À SUA LIVRE ESCOLHA,
O CUMPRIMENTO FORÇADO DA OBRIGAÇÃO OU
A RESCINDIR O CONTRATO, COM DIREITO À
RESTITUIÇÃO DA QUANTIA PAGA,
MONETARIAMENTE ATUALIZADA (ART. 35 E
INCISOS DO CDC).
1.2. SE PREFERIU ESTA ÚLTIMA OPÇÃO, HÁ QUE
SER ATENDIDO. 2. RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO NA SUA MÍNIMA PARTE, PARA
CONDENAR AMBAS AS RÉS, SOLIDARIAMENTE,
AO CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO.
DA APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA CONSUMIDOR DA RELAÇÃO DE

CONSUMO
As leis brasileiras, por tempos, procuraram absterem-se de definições. De forma

geral o legislador esperava que a Doutrina e a Jurisprudência pudessem, em
conjunto, criar os conceitos sobre as figuras jurídicas abordadas pela Lei.
Como Lei indubitavelmente protetora, o Código de Defesa do Consumidor,
preservou para si as definições de seus principais e norteadores conceitos que
enseja.
Define então o CDC, como sendo consumidor; toda pessoa física ou jurídica que
adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final, sendo que a
Requerida é fornecedora de serviços, claramente enquadrados como figura
jurídica da relação de consumo, afeiçoando-se a relação em tela, como
RELAÇÃO DE CONSUMO, estando, pois, sobre a égide deste diploma.
O Artigo 173, § 4º, de nossa Constituição Federal prevê:
“A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise
à dominação dos mercados, à eliminação da
concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros. ”
DA VULNERABILIDADE DO CONSUMIDOR
Na relação de consumo, à qual se adapta a prestação de serviços

desempenhada pela Ré, é, sem sombra de dúvida o consumidor, vulnerável e
hipossuficiente perante o poderio financeiro da mesma, sendo certo que deve o
Judiciário não só determinar medidas assecuratórias ao direito do consumidor,
como inclusive, dar soluções alternativas para as questões controvertidas que
desta relação ganharam vida.
DA PROTEÇÃO LEGAL DOS CONSUMIDORES
Assiste aos consumidores a presunção legal da sua proteção. Esta presunção

está dita no 1º princípio em que se funda a Política Nacional das Relações de
Consumo, na qual o reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor frente
ao fornecedor, assim dita no inciso I, do art. 4º, do CDC, in verbis:
Art. 4º, do CDC - A Política Nacional das Relações de
Consumo tem por objetivo o atendimento das
necessidades dos consumidores, o respeito à sua
dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus
interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade
de vida, bem como a transparência e harmonia das
relações de consumo, atendidos os seguintes
princípio.
I - Reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor
no mercado de consumo;
(…)”
Aos Juízes é permitida a intervenção nas relações de consumo, para dar

soluções alternativas às questões controvertidas que desta relação ganharam
vida. Ao analisar a questão, Vossa Excelência não será um mero servidor da
vontade das partes, mas um ativo implementador da Justiça, tendo sempre como
objetivo a equidade das partes.
Assim ressalta o Código de Defesa do Consumidor em seus artigos 6º, VI e 14,
caput:
Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
VI - a efetiva prevenção e reparação de danos
patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;
(…).
Art. 14. O fornecedor de serviços responde,
independentemente da existência de culpa, pela
reparação dos danos causados aos consumidores
por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem
como por informações insuficientes ou inadequadas
sobre sua fruição e riscos.
Nesse sentido, é inconteste a natureza dos serviços oferecidos pela Requerida,

quais sejam eles de caráter comunicativo ao consumidor através de sua
prestação de serviços. A aplicabilidade, portanto, das disposições do Código de
Defesa do Consumidor para o caso concreto, é inevitável.
Composto por normas de ordem pública, o CDC adota como regra a
responsabilidade objetiva dispensando, assim, a comprovação da culpa para
atribuir ao fornecedor a responsabilidade pelo dano, bastando a presença da
ação ou omissão, o dano e o nexo causal entre ambos.
Assim, diante da evidente relação de causa e efeito que se formou e ficou
demonstrada, surge o dever de indenizar independentemente da apuração de
culpa.
DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA
Outrossim, conforme já vastamente comentado, aplicando-se o Código de

Defesa do Consumidor, deflagra-se um dos direitos básico do consumidor,
esculpido no artigo 6º, VIII, concernente a inversão do ônus da prova.
A inversão, é certa, ocorre a critério do Juiz, observando-se alguns requisitos,
vejamos:
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive
com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no
processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil
a alegação ou quando for ele hipossuficiente,
segundo as regras ordinárias de experiências.
Sendo assim, requer a reversão do ônus da prova para que apresente todas as
provas pertinentes ao processo.
DA FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO E DA RESPONSABILIDADE CIVIL

OBJETIVA
Dessa sorte não restam dúvidas que a situação em tela gera transtornos ao Autor
que ultrapassam o mero aborrecimento, quando não há boa fé por parte da
empresa ré (art. 4º da lei 8.078/90) devendo ser aplicado o disposto no art. 6º,
VI, do CDC., que prevê como direito básico do consumidor, a prevenção e a
efetiva reparação pelos danos morais sofridos, sendo a responsabilidade civil
nas relações de consumo OBJETIVA, desse modo, basta apenas a existência
do dano e do nexo causal.
VI - a efetiva prevenção e reparação de danos
patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.
A Carta Política da República, no seu art. 37, § 6º, levante o Princípio da

Responsabilidade Objetiva, pelo qual o dever de indenizar encontra amparo no
risco que o exercício da atividade do agente causa a terceiros, em função do
proveito econômico daí resultante, senão vejamos:
Art. 37, § 6º. As pessoas jurídicas de direito público e
as de direitos privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes,
nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o
direito de regresso contra o responsável nos casos de
dolo ou culpa.
Neste sentido, estabelece o art. 14 do Código de Defesa do Consumidor que:
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência
de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos
relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou
inadequadas sobre sua fruição e riscos.
Assim, é insofismável que as Rés feriram os direitos do autor, ao agir com total
descaso, desrespeito e negligência, configurando má prestação de serviços, o
que causou danos de ordem domiciliar, social e profissional.
Deste modo, amparado pela lei, doutrina e jurisprudência pátria, o autor, deverá
ser indenizado pelos danos que lhe forem causados.
DO DANO MORAL
Excelência, não se pode aceitar que a má prestação dos serviços desta forma
seja um mero aborrecimento do cotidiano. A realidade é que a situação
apresentada na presente ação já transcendeu esta barreira, razão pela qual a
parte autora busca uma devida reparação por todos os danos, aborrecimentos,
transtornos causados pela Requerida, que age com total descaso com seus
clientes.
A Magna Carta em seu art. 5º consagra a tutela do direito à indenização por dano
material ou moral decorrente da violação de direitos fundamentais, tais como a
intimidade, a vida privada e a honra das pessoas:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção
de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e
aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
V - e assegurado o direito de resposta, proporcional
ao agravo, além da indenização por dano material,
moral ou à imagem;
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a
honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito
a indenização pelo dano material ou moral decorrente
de sua violação.
Outrossim, o art. 186 e o art. 927, do Código Civil de 2002, assim estabelecem:
“Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária,
negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral,
comete ato ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187),
causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. ”
Também, o Código de Defesa do Consumidor, no seu art. 6º, protege a

integridade moral dos consumidores:
Art. 6º - São direitos básicos do consumidor:
VI – a efetiva prevenção e reparação de danos
patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.
Assim sendo, o autor é o consumidor final da efetiva relação, dada a sai de

natureza ser de consumo. A requerida responde objetivamente pelo risco,
devendo arcar como os danos morais causados ao autor que teve o dissabor de
experimentar problemas e falhas na prestação de serviços.
DO QUANTUM INDENIZATÓRIO
No que concerne ao quantum indenizatório, forma-se o entendimento

jurisprudencial, mormente em sede de dano moral, no sentido de que a
indenização pecuniária não tem apenas cunho de reparação de prejuízo, MAS
TAMBÉM CARÁTER PUNITIVO OU SANCIONATÓRIO, PEDAGÓGICO,
PREVENTIVO E REPRESSOR: a indenização não apenas repara o dano,
repondo o patrimônio abalado, mas também atua como forma educativa ou
pedagógica para o ofensor e a sociedade e intimidativa para evitar perdas e
danos futuros.
Impende destacar ainda, que tendo em vista serem os direitos atingidos muito
mais valiosos que os bens e interesses econômicos, pois reportam à dignidade
humana, a intimidade, a intangibilidade dos direitos da personalidade, pois
abrange toda e qualquer proteção à pessoa, seja física, seja psicológica. As
situações de angústia, paz de espírito abalada, de mal-estar e amargura devem
somar-se nas conclusões do juiz para que este saiba dosar com justiça a
condenação do ofensor.
Conforme se constata, a obrigação de indenizar a partir do dano que o Autor

sofreu no âmbito do seu convívio domiciliar, social e profissional, encontra
amparo na doutrina, legislação e jurisprudência de nossos Tribunais, restando
sem dúvidas à obrigação de indenizar da Promovida.
Assim sendo, deve-se verificar o grau de censurabilidade da conduta, a

proporção entre o dano moral e material e a média dessa condenação, cuidando-
se para não se arbitrar tão pouco, para que não se perca o caráter sancionador,
ou muito, que caracterize o enriquecimento ilícito.
Portanto, diante do caráter disciplinar e desestimulador da indenização, do

poderio econômico da empresa promovida, das circunstancias do evento e da
gravidade do dano causado ao autor, mostra-se justo e razoável a condenação
por danos morais da Requerida num quantum indenizatório de R$ 10.000,00
(dez mil reais) ou percentual que Vossa Excelência entender merecido.
5. DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer-se, o que segue:
a) Seja deferido o pedido de justiça gratuita;

b) A citação da empresa Requerida, para, querendo, responder os termos da
presente ação no prazo legal, sob pena de revelia;
c) No mérito, a procedência da demanda, a fim de que seja declarada a
rescisão do Contrato de Consórcio celebrado entre as partes,
condenando-se o Requerido a reembolsar o Requerente dos valores
recebido já pagas do consórcio, ou seja, no valor a restituir ao
Requerente, na quantia R$ 1.831,74 (um mil oitocentos e trinta e um
reais e setenta e quatro centavos), a ser devidamente corrigido
monetariamente desde o respectivo desembolso, além dos juros legais
devidos desde a citação;
d) Ao pagamento de indenização pelos danos morais sofridos no importe de
R$ 10.000,00 (dez mil reais);
e) Pagamento das custas processuais que a demanda por ventura
ocasionar, bem como as que se fizerem necessárias, conforme arbitrados
por esse D. Juízo; e ainda arbitramento dos honorários advocatícios em
20% sobre o valor da condenação ou percentual que Vossa Excelência
entender merecido, consoante disposição contida no artigo 85 do Código
de Processo Civil;
f) A inversão do ônus da prova em prol do Requerente, uma vez que
inequívoca a vulnerabilidade, conforme autorizado pelos artigos 4º, I e 6º,
VIII, do Código de Defesa do Consumidor.
Protesta provar o alegado, pelos meios de provas em direito admitidos,

principalmente pela produção de prova testemunhal, documental, dentre outras
que se fizerem necessárias, sem prejuízo da mencionada inversão do ônus da
prova.
Dá-se à causa o valor de R$ 11.831,74 (onze mil oitocentos e trinta e um reais

e setenta e quatro centavos), valor equivalente à pretensão econômica do
Requerente, com o ajuizamento da presente ação.
Requer, por fim, que todas as publicações sejam feitas em nome da Dr. ª
MARIA DE JESUS LUCENA DE OLIVEIRA, brasileira, casada, advogada
devidamente inscrito na OAB/MA sob nº 12.113; com endereço profissional
descrito no timbre, sob pena de nulidade.
Termos em que,
pede deferimento.
Pedreiras MA, 24 de fevereiro de 2023.
Maria de Jesus Lucena de Oliveira

Advogada OAB/MA Nº 12113.
ANEXOS:
1- PROCURAÇÃO;
2- DOCUMENTOS PESSOAIS;
3- COMPROVATE DE RESIDENCIA;
4- COTRATO;
5- COMPROVANTES DE PAGAMENTO DAS PARCELAS.

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Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão

PJe - Processo Judicial Eletrônico

PROCESSO Nº: 0800132-23.2023.8.10.0112

FINALIDADE: INTIMAR a advogada da parte autora, MARIA DE JESUS LUCENA DE

Dado e passado nesta cidade e Comarca de Poção de Pedras, Estado do

ANTONIO COSTA DE MIRANDA

AO JUÍZO CÍVEL DA VARA ÚNICA DE POÇÃO DE PEDRAS/MA

SIMPALA LANÇADORA E ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS LTDA., devidamente

O faz, nos exatos termos a seguir.

Pretende o autor, em suma, a rescisão de contrato de adesão à grupo de con-

2. PRELIMINARMENTE: NECESSÁRIA AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO

O r. juiz entendeu por postergar a audiência de mediação para depois da

De forma que, o autor contratou adesão a grupo de consórcio, não contrato de

A questão é comezinha nos foros do país, pois versa a pretensão de devolu-

4.1 AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL PARA RESTITUIÇÃO IMEDIATA DAS PARCELAS

Conforme já aventado, a relação entretida é regulada pela Lei n° 11.795/2008,

4.2 QUESTÃO AFETADA PELO TEMA 312/STJ

4.3 DOS ABATIMENTOS LEGAIS A SEREM OPERADOS NO MOMENTO DA DEVOLUÇÃO

Única remuneração da administradora pela prestação do serviço vai descon-

4.3.2 A CLÁUSULA PENAL

4.4 DO VALOR A SER DEVOLVIDO NO MOMENTO DA CONTEMPLAÇÃO

chado, Julgado em 03/06/2009).

4.5 INEXISTÊNCIA DE NEXO A JUSTIFICAR COMPENSAÇÃO POR EXPERIÊNCIA EM DANO MORAL

De outro lado, referente a experiência em dano moral, melhor sorte não

A distinção que se pode fazer é de natureza fática, exigindo-se a prova,

O caso dos autos não oferece qualquer excepcionalidade, mesmo porque

PORTO ALEGRE, 24 DE ABRIL DE 2023

LIVRO Nº 1700 FOLHA Nº 113

Nº 059-32.710.-ESCRITURA PÚBLICA DE PROCURAÇÃO, que

LIVRO Nº 1700 FOLHA Nº 114

depósitos judiciais em processos que a envolva,

acessando o site https://www.centraldecartorios.com.br/ informando a chave de

acesso 71EB8DY9B e o código validador 90D. Emolumentos: Procuração: R$88,80

(0455.04.2100001.11909 = R$4,40); Processamento eletrônico: R$6,00

Assinado digitalmente por:

Código de validação: B2AGZ-FQ3WD-YS9M3-WAZAC

Matrícula Notarial Eletrônica: 104067.2022.09.28.00000594-87

FLAVIO AUGUSTO DEGRAZIA VIANNA (CPF 932.199.970-15) em 28/09/2022

GLAUCO KLUG VIEIRA (CPF 148.113.638-09) em 28/09/2022 16:19

MARCO AURELIO GIULIAN (CPF 399.042.100-04) em 30/09/2022 09:06

Para verificar as assinaturas acesse https://assinatura.e-notariado.org.br/validate e

A - PROPOSTA DE ADESÃO E PARTICIPAÇÃO EM GRUPO DE CONSÓRCIO

68 - Opção de parcela até contemplação ou 50% do 69.1 - Código Plano/Descrição

Porto Alegre, 27 de Outubro de 2022.

Série-A4 - Reg. 1715541 – 11/06/2019 1/26

Série-A4 - Reg. 1715541 – 11/06/2019 5/26

Série-A4 - Reg. 1715541 – 11/06/2019 6/26

Série-A4 - Reg. 1715541 – 11/06/2019 8/26

Série-A4 - Reg. 1715541 – 11/06/2019 9/26

Série-A4 - Reg. 1715541 – 11/06/2019 12/26

Série-A4 - Reg. 1715541 – 11/06/2019 13/26

1.2 - Parcela Reduzida - 75%

Série-A4 - Reg. 1715541 – 11/06/2019 14/26

Série-A4 - Reg. 1715541 – 11/06/2019 15/26

3.2 - Parcela Reduzida - 75%

Série-A4 - Reg. 1715541 – 11/06/2019 16/26

Série-A4 - Reg. 1715541 – 11/06/2019 17/26

5.2 - Parcela Reduzida - 75%

Série-A4 - Reg. 1715541 – 11/06/2019 18/26

Série-A4 - Reg. 1715541 – 11/06/2019 19/26

7.2 - Parcela Reduzida - 75%

Série-A4 - Reg. 1715541 – 11/06/2019 20/26

Série-A4 - Reg. 1715541 – 11/06/2019 21/26