Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
3030
SENTENÇA
Vistos etc. GABRIELE PEREIRA MELO DE OLIVEIRA SIQUEIRA e CARLOS THIAGO SIQUEIRA GOMES, ambos
devidamente qualificados, ingressaram neste CEJUSC, com procedimento de jurisdição voluntária, pleiteando a homologação de
acordo referente a Divórcio Consensual.
Durante a Sessão de Conciliação realizada em 04/05/2023, as partes celebraram acordo acerca do divórcio, guarda e
regulamentação de visitas, mediante as cláusulas constantes no Termo de Sessão de Mediação/Conciliação juntado ao processo,
o qual passa a integrar o presente Relatório.
Tenho que o acordo supracitado é lícito e possível, salvaguardando direitos e interesses dos pactuantes. Convenço-me, diante dos
elementos acima aduzidos, de que o pedido encontra respaldo legal e de que as formalidades procedimentais necessárias foram
devidamente observadas. Tenho por dispensada a prova testemunhal do lapso temporal de separação fática, por força da alteração
introduzida pela Emenda Constitucional n.º 66/2010, publicada no Diário Oficial da União em 14.07.2010.
Isto Posto, considerando satisfeitas as condições legais indispensáveis, HOMOLOGO por sentença o acordo celebrado entre as
partes, para que se produzam legais e jurídicos efeitos, decreto o Divórcio dos requerentes, dissolvendo-lhes o vínculo
matrimonial, tudo em conformidade com o que dispõem os artigos 487 inciso III, alínea b e 515, inciso III, ambos do CPC, c/c o
art. 226, §6° da CF, sendo certo que a divorcianda voltará a utilizar seu nome de SOLTEIRA, devendo o Cartório de
Registro Civil de Palmares/PE, proceder à averbação do divórcio no registro de casamento, matrícula nº 075606 01 55 2018 3
00006 167 0002503 45
Assim, segue a presente via que serve como OFÍCIO E MANDADO DE AVERBAÇÃO, ficando dispensada a confecção destes
expedientes, devendo o Senhor Tabelião a quem for esta decisão apresentada promover as competentes alterações registrais
conforme determinado no dispositivo, sem a cobrança de taxas ou emolumentos (art. 2º da Lei Estadual nº 11.404, de 19.12.1996),
eis que concedido o benefício da gratuidade da Justiça.
Em face à renúncia ao prazo recursal e após a expedição dos expedientes necessários, certifique-se e arquivem-se os presentes
autos com as cautelas de estilo.
P. R. I.
Juiz Coordenador