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TRIBUTOS FEDERAIS
Para o IRPJ, as margens de lucro consideradas por este regime de tributação vão
de 8% a 32%, porém há exceções, que são distribuídas da seguinte forma:
■ 12% – Regra geral (toda empresa que não se encaixa na classificação abaixo);
■ 32% – Empresas de prestação de serviços em geral, intermediação de negócios e
administração, locação ou cessão de bens móveis, imóveis ou direitos
LUCRO PRESUMIDO
As vantagens
■ Os tributos são recolhidos trimestralmente;
■ A base de cálculo de cálculo para apuração do IRPJ e a CSLL é fixa,
independentemente do lucro real apurado ser maior que o lucro
presumido pelo fisco. Resultando em economia de impostos para
empresas que possuem margem de lucro maiores.
■ O cumprimento de obrigações acessórias para o fisco são reduzidas.
■ As alíquotas de PIS e COFINS são inferiores às praticadas no lucro real.
■ Muito mais fácil de trabalhar e requer menos cumprimento de
burocracias.
LUCRO PRESUMIDO
As desvantagens
■ Se a empresa apurar prejuízo, continuará pagando IRPJ e CSLL
normalmente. Enquanto que no Lucro Real, nos casos de prejuízos não há
pagamento destes impostos.
■ A companhia que optar pelo lucro presumido não pode aproveitar
créditos tributários para deduzir nos pagamentos de PIS e COFINS.
LUCRO REAL
■ O lucro real é o regime de tributação no qual o cálculo do imposto de renda da pessoa
jurídica (IRPJ) e da contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) é feito com base no
lucro real da empresa, ou seja:
Receitas – Custos – Despesas.
As vantagens:
- Tributação mais justa de acordo com o lucro real do negócio;
- Compensação de prejuízos fiscais;
- Possibilidade de aproveitar créditos do PIS e do COFINS;
- Opção de apurar os lucros em diferentes períodos fiscais, seja trimestral ou anualmente;
- Desobrigação de pagar os tributos sobre o lucro quando a empresa apresenta prejuízo fiscal.
LUCRO REAL
■ OBRIGATORIEDADE A ADERIR AO LUCRO REAL:
- Empresas que tiveram faturamento acima de R$78 milhões;
- Empresas do mercado financeiro, como bancos, instituições financeiras,
cooperativas de crédito, empresas de seguro privado, entidades de previdência
aberta e sociedades de crédito imobiliário;
- Empresas que tiveram lucro, rendimentos ou ganhos de capital oriundos de fora do
país;
- Empresas que explorem as atividades de compras de direitos creditórios
resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring);
- Empresas que têm benefícios fiscais em relação à redução ou isenção de impostos.
LUCRO REAL
As desvantagens:
Alguns pontos podem ser observados são os seguintes: se a empresa está no Lucro
Real, mas tem uma margem de lucro muito alta, maior do que a presunção definida
no regime do Lucro Presumido, pode ser vantajoso deixar o Lucro Real e optar pelo
Lucro Presumido para pagar menos tributos.
No entanto, há outros fatores que devem ser levados em consideração, como os
custos e despesas, por exemplo, já que no Lucro Real há a opção de abater alguns
créditos de PIS e COFINS nas despesas com insumos, o que não ocorre no Lucro
Presumido.