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Empresas.
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Danilo Gallo dos Santos
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Edson Alves Feitoza
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Tatiane Steluti Silva Gançalves Profª (UNIJALES)
RESUMO
O Sistema Tributário Brasileiro apresenta uma característica perversa, pois quase metade de
sua arrecadação incide sobre o consumo, que atinge toda a população, exercendo um peso
muito maior sobre as pessoas com menos recursos. Assim, a carga tributária no Brasil é
extremamente elevada, tanto sobre a pessoa jurídica como sobre a pessoa física. Os
empresários e executivos estão cientes de que o gerenciamento das obrigações tributárias já
não pode ser considerado uma necessidade quotidiana, mas algo estratégico dentro das
organizações. E sendo assim, as empresas necessitam de um planejamento tributário criterioso
e criativo, pois este é o instrumento mais eficaz na obtenção de um melhor resultado numa
economia tão instável como a brasileira.
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Danilo Gallo dos Santos (Discente de graduação em Ciências Contábeis – Unijales) . E – mail:
danilo_adm2008@hotmail.com
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Edson Alves Feitoza (Discente de graduação em Ciências Contábeis – Unijales) . E – mail:
edson.alves.feitoza@hotmail.com
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Tatiana Steluti Silva Gançalves ( Docente . Pós Graduada em Gestão de Negócios e Controladoria, graduada
em Ciências Contábeis.) E – mail: steluti.silva@hotmail.com
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1 – INTRODUÇÃO
1.2 - Justificativa
1.3 - Metodologia
Assim, para efeito deste trabalho foi utilizada a pesquisa descritiva, pois identifica e
descreve a importância do planejamento tributário nas empresas
2 - REFERENCIAL TEÓRICO
Desde que o Brasil foi descoberto, e que os portugueses começaram a se apropriar das
terras brasileiras, uma espécie de tributos já eram cobrados de donatários, que administravam
suas terras como províncias, e não propriedades privadas. Era o chamado Regime de
Capitanias Hereditárias, em que o rei dava essas terras para que os donatários a
administrassem como províncias e, em troca, eram cobrados esses tributos, como forma da
Coroa portuguesa arrecadar meios financeiros.
Podemos inferir, com Oliveira (2005) que a estrutura tributária na época do Império
foi mantida após a proclamação da república, mantendo-se até a Constituição de 1934, que
introduziu o regime de separação de fontes tributárias, com discriminação dos impostos de
competência da União e dos estados, e quando começou a cobrança dos impostos internos
sobre produtos. Logo após, veio a Constituição de 1946, que trouxe importantes mudanças
para o sistema tributário, que objetivou aumentar a receita dos municípios com a criação do
sistema de transferência de impostos.
Oliveira (2005) ainda cita a Reforma Tributária dos anos 1960, a última realizada no
Brasil, que inovou o sistema tributário brasileiro e o simplificou. Foram cridos o ICM
(Imposto sobre Circulação de Mercadorias) e o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).
E mais importante que esta, foi a Constituição de 1988, que é a atual Constituição Brasileira,
que trouxe mudanças, principalmente, na redistribuição dos recursos entre os entes
federativos.
2.2.1 - Conceito
O Sistema Tributário é:
§ 1º. Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados
segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração
tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar,
respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos
e as atividades econômicas do contribuinte. (CTN, 2005, p.72).
É o poder jurídico por força do qual o Estado, sujeito ativo, pode exigir de um
particular, que é o sujeito passivo, uma prestação positiva ou negativa (objeto da
obrigação), nas condições definidas pela Lei Tributária (causa da obrigação). A
obrigação tributária é uma obrigação de direito público. (ALBUQUERQUE, 1997,
p. 53).
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2.3 - Os Tributos
2.3.1 - Conceito
Art. 104. Entram em vigor no primeiro dia do exercício seguinte àquele que ocorra a
sua publicação os dispositivos de lei, referentes a impostos sobre o patrimônio ou a
renda:
III - que extinguem ou reduzem isenções, salvo se a lei dispuser de maneira mais
favorável ao contribuinte, e observado o disposto no art. 178. (CTN, 2005, p. 19)
2.3.2.1 - Impostos
Os impostos são:
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[...] receitas públicas cobradas pelo Estado ao particular, pelo exercício de uma
atividade em que se visa, exclusivamente, ao interesse público em geral, sendo
meramente acidental qualquer vantagem que decorra para o particular. O imposto é
uma contribuição obrigatória, devida pelo cidadão, para permitir ao Estado a
execução de serviços que lhe possibilitem cumprir suas finalidades. O imposto
destina-se a cobrir as necessidades públicas gerais, sem que se possa determinar o
grande interesse que cada um tenha, individualmente, na existência do serviço como,
por exemplo, despesas do Exército, da Marinha, como o funcionalismo público,
cobertas pelo imposto. (ALBUQUERQUE, 1997, p. 31).
Ainda de acordo com o CTN (2005, p. 4) “Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação
tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica,
relativa ao contribuinte”. Eles podem ser classificados em impostos federais, estaduais ou
municipais.
São impostos federais segundo Machado (2006), aqueles que competem à União
Federal, entre os quais estão:
a) Imposto de importação, também conhecido como “tarifa aduaneira”, “direitos de
importação”, “tarifa das Alfândegas”, “direitos aduaneiros”;
b) Imposto de exportação;
c) Imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza, ou simplesmente imposto
de renda (IR);
d) Imposto sobre produtos industrializados;
e) Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro e sobre operações relativas a
títulos e valores mobiliários, também conhecido como imposto sobre operações financeiras
(IOF);
f) Imposto sobre a propriedade territorial rural (ITR);
g) Imposto sobre grandes fortunas;
h) Impostos extraordinários, no caso de iminência ou caso de guerra externa;
i) Impostos da competência residual;
2.3.2.2 - Taxas
[...] pagamento feito pelo particular ao Estado para atender ao custo de cada serviço,
que é executado principalmente no interesse público, mas do qual resulta uma
vantagem particular, individual e mensurável para cada cidadão. A competência de
cobrança de taxas é comum à União, aos Estados e aos Municípios e esta cobrança
vai depender do exercício do poder de polícia e da utilização do serviço público. A
taxa é um tributo e, como tal, é uma imposição de soberania do Estado, sendo o seu
pagamento obrigatório, pelo menos no valor mínimo, após o requerimento de
instalação do serviço feito pelo contribuinte. Os serviços são instituídos em
benefício da coletividade, sendo sua utilização facultativa. Exemplo: serviço de água
e esgoto. Basta que exista o serviço ou a atividade para que o contribuinte fique
obrigado ao pagamento da taxa, ainda que dele não se utilize efetivamente.
(SANTIAGO, 2001)
Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos
Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o
exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço
público específico ou divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.
Parágrafo único. A Taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos
que correspondam a imposto, nem ser calculada em função do capital das empresas.
(CTN, 2005, p. 11).
na medida em que o contribuinte se utiliza do serviço e, os impostos, por sua vez, não podem
ser medidos por sua utilização individual.
Art.81. A contribuição de melhoria cobrada pela União pelos Estados, pelo Distrito
Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída
para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária,
tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de
valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. (CTN, 2005, p. 12).
Segundo Albuquerque (1997), os tributos também podem ser classificados com base
na finalidade com que são criados. Assim, eles são classificados em:
a) Fiscais: impostos financeiros, com função fiscal, que visam apenas à arrecadação
de receitas para que o Estado cubra as suas despesas;
b) Extrafiscais: impostos com fins fiscais e extrafiscais, que tem por objetivo a
obtenção de recursos para o Estado, com função política, econômica e social, ou
seja, não são exclusivamente criados para suprir as despesas do Estado, mas para
intervir na economia e na assistência social. São exemplos de impostos extrafiscais
aqueles que são cobrados sobre o cigarro e a bebida alcoólica;
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Entende-se que a apuração do lucro real envolve maior complexidade na execução das
rotinas contábeis e tributárias, para a completa escrituração das atividades e posterior
apuração do lucro real, que é a base para cálculo dos tributos como o Imposto de Renda e
contribuição social sobre o lucro das empresas que não podem optar pelo lucro presumido.
De acordo com Oliveira (2005) o lucro real é apurado com base na escrituração
mercantil das organizações, o que compreende a adoção de um conjunto de procedimentos
corriqueiros no ambiente profissional do contabilista, tais quais:
rigorosa observância dos princípios fundamentais de contabilidade;
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Dessa forma, a empresa é obrigada a efetuar quatro recolhimentos ao ano, não sendo
necessário acompanhamento mensal, visto que a exigência só acontece trimestralmente.
Ademais, a empresa se desejar, poderá parcelar o IR e CSL devidos em até três cotas
iguais e sucessivas, nas mesmas regras adotadas para o lucro presumido.
A opção do lucro real anual refere-se ao pagamento mensal, calculado com base no
faturamento, e de acordo com um percentual de lucro estipulado pelo Governo Federal. Nesse
modelo aplicam-se as alíquotas do IRPJ e CSLL.
A apuração da Receita Federal – SRF exige das empresas que optam pelo lucro real o
pagamento do imposto de renda e da contribuição social mensalmente através de antecipação
mensal. Esta antecipação pode ser feita de duas formas: por estimativa, com base nas receitas,
numa base muito similar ao lucro presumido; ou através do lucro real, pelos balancetes de
suspensão ou redução.
O cálculo do imposto de renda e da contribuição social por estimativa segue a mesma
estrutura do lucro presumido, ou seja, são aplicados percentuais específicos sobre a receita
bruta, exceto os rendimentos ou ganhos tributados, como os de aplicações financeiras, que são
acrescidos apenas na base da CSL.
Os percentuais que devem ser aplicados sobre a receita bruta para calculo do IRPJ são
os que constam no art.15 § 1º da Lei 9.249/1995, e da CSLL os que constam no artigo 22 da
Lei 10.684/2003.
O lucro presumido se diferencia do lucro real, visto que se trata de uma presunção por
parte do fisco do que seria o lucro das organizações caso não houvesse a contabilidade.
Assim, facilita a apuração da base de cálculo para algumas empresas, para apuração e
recolhimento dos tributos de imposto de renda e contribuição social.
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O Livro de Apuração do Lucro Real, conhecido como LALUR, é um livro eminentemente fiscal, cujo objetivo
principal é demonstrar a passagem do lucro contábil para o lucro fiscal.
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O lucro pode ser arbitrado pela própria pessoa jurídica, quando conhecida sua receita
bruta e em caso excepcional, fortuito. A maior freqüência de arbitramento de lucro por
iniciativa do fisco ocorre por falta de contabilização das operações bancárias referentes a
depósitos e emissões de cheques.
Existem duas formas para arbitramento de lucro: quando conhecida à receita bruta e
quando esta não for conhecida.
Na hipótese da receita bruta ser conhecida, o lucro arbitrado será determinado
mediante a aplicação sobre ela, dos percentuais utilizados no lucro presumido, acrescido de
20%.
Dessa forma uma empresa comercial que tenha seu lucro arbitrado, deverá chegar à
base de cálculo do IR, aplicando sobre a receita bruta o percentual de 9.6%, referentes aos 8%
da atividade mais 20% sobre 8%, que dá 1,6%. As empresas utilizam 38,4% (32% mais 20%
sobre 32%, que dá 6,4%). As instituições financeiras devem aplicar o percentual de 45%.
De acordo com Pegas (2006) quando a receita bruta não for conhecida, o fisco admite
a utilização de uma entre oito alternativas conhecidas:
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Para Fabretti (2003, p.133), “... a elisão fiscal é lícita, pois é alcançada por
escolha feita de acordo com o ordenamento jurídico, adotando-se a alternativa
legal menos onerosa ou utilizando-se de lacunas na lei.”, sem um bom
planejamento tributário e com a crescente e difícil competição no mercado
globalizado, as empresas têm que buscarem reduzir os custos mantendo sua
permanência no mercado e garantindo um bom retorno para o capital investido.
A Elisão fiscal, representa a execução de procedimentos, antes do fato gerador,
legítimo, etico, para reduzir, eliminar ou postergar a tipificação da obrigação
tributária, caracterizando assim, a legitimidade do planejamento tributário.
Segundo SOUZA apud COÊLHO (1998. p. 174) O Unico critério seguro ( para
distinguir a fraudi da elisão ), é verificar se os atos praticados pelo contribuinte para
evitar, retardar ou reduzir o pagameento de um tributo foram praticado antes ou
depois da ocorrência dos respectivos fatos gerador.
tributos federais pelo regime de caixa uma vez que assim procedendo somente pagaria pela
receita efetivamente recebida.
Elisão Fiscal, Este termo é utilizado para denotar a redução dos encargos tributários
por meios legais. Frequentemente é utilizado em sentido pejorativo, como quando é
utilizado para descrever a economia de impostos atingida atraves de arranjos
artificiais dos negócios pessoais e empresariais, aproveitando as existências das
lacunas, anomalias ou outras deficiências no direito tributário. Em contraste com a
elisão e a evasão fiscal é a redução de imposto por meio ilícitos.
Por outro lado, a elisão fiscal (lícita), é instrumento de maior utilidade, tanto para
pessoa natural quanto para jurídica, podendo assumir as seguintes formas.
Elisão induzida pela lei: os próprios ordenados jurídico contem disposição no sentido
de reduzir a tributação de empresas que atendam a certos requisitos, sendo estes, via de
regras, exigida pelo prol do interesse nacional ou regional. São os casos de isenção concedida
a empresas instaladas em regiões pouco desenvolvidas como, por exemplo, a Zona Franca de
Manaus.
Elisão por lacuna da lei: esta é típica elisão fiscal, que encontra forte resistência do
fisco e de certas correntes doutrinárias. Como a carta magna prevê que ninguém é obrigado a
fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude da lei, a existência da lacuna nesta última
possibilita ao contribuinte utilizar-se de eventuais “falhas legislativas” para obter economia de
tributos.
Diante do princípio da legalidade e especificidade conceitual fechada, informadores do
direito tributário brasileiro, será lícita toda conduta que busque a economia de imposto, desde
que não vedada pelo legislador.
A Evasão fiscal é o ato ilegítimo que tem por desígnio evitar a tributação, ou seja, é
um artifício doloso do qual se vale o agente para subtrair suprimir, reduzir ou retardar a
obrigação tributária, geralmente é cometida após o fato gerador. Assim, a evasão consiste em
utilizar procedimentos que violem diretamente a lei ou o regulamento fiscal, tudo com o
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objetivo final de minorar o peso da tributação, sendo, aliás, uma fraude imperdoável porque o
contribuinte burla conscientemente a legislação.
È comum casos típicos de evasão a falta de emissão de nota fiscal, a emissão de nota
fiscal "calçada" (primeira via com um valor diferente das vias arquivadas na contabilidade),
os lançamentos contábeis de despesas inexistentes etc.
Alem do mais a evasão fiscal causa enormes prejuízos aos negócios, ao governo e por
extensão à sociedade como todo. Trata-se de procedimentos adotado após o fato gerador
ocorrido, e nesse campo, por exemplos, destacamos a omissão de registros em livros fiscais
próprios, utilização de documentos inidôneos na escrituração contábil e a falta de
recolhimento de tributos apurados.
Na obra de Contabilidade Tributária de Fabretti (2003), é citado que a evasão fiscal
está prevista na Lei dos Crimes Contra a Ordem Tributária Econômica e Contra Relação de
Consumo (Lei 8.137/90) conforme algumas condutas ilegais, entre elas:
I - omitir informações ou prestar declaração falsa a Receita federal;
II - fraudar fiscalização tributária inserindo ou omitindo operações de natureza em
livro ou documento exigido pela Lei fiscal; e
III - falsificar ou alterar nota fiscal.
A Evasão Fiscal também é caracterizada pelas seguintes práticas:
Sonegação: ocultação (de rendimentos na declaração de imposto de renda,) que leva o
pagamento do tributo a menor;
Fraude: (má-fé, engano), corresponde a atos tais como adulteração ou falsificações de
documentos, através dos quais o contribuinte furta-se ao pagamento de tributos devido por
leis;
Simulação: Pode ser absoluta (finge-se que não existe) ou relativa, ato jurídico
inexistente, ilusório, fictício, ou que não corresponde a uma realidade total ou parcialmente,
mas uma declaração de vontade falsa, (dissimilação: sob o ato ou negócio praticado jaz outro
negócio, oculto, que corresponde a real vontade das partes).
Demonstra a prática de atos ilícitos pelo contribuinte, caracterizando a evasão fiscal,
inadmitida e reprimida pelos ordenados jurídicos. È dever do profissional na área contábil,
elaborar um ótimo planejamento tributário, para que as autoridades administrativas e
judiciárias a investigação, autuação, abertura de inquéritos policiais e processos criminais,
quando necessário, para apuração e punição dos que se utilizam os meio ilícitos para lesar a
Fazenda Publica. As práticas abusivas (sonegação, fraudes, simulação), devem ser duramente
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repreendidas pela ação estatal, de modo não prejudicar os demais cidadãos, fazendo valer a
prática os princípios da isonomia e capacidade contributiva.
Obrigação tributária é o vínculo jurídico que une duas pessoas, uma chamada sujeito
ativo (Fisco) e o outro sujeito passivo (contribuinte), que, em vista de esta ultima ter praticado
um fato gerador tributário, deve pagar aquela certa quantia em dinheiro denominado tributo.
(CASSONE, 2004, p. 276).
É importante frisar que o intuito de economizar tributos, além de não ser ilegal, faz-se
necessário para sobrevivência das empresas de hoje, tornando a obrigação dos contadores
procurarem formas de gerir os negócios de forma que traz rentabilidade, aplicando um
planejamento tributário correto, e automaticamente estará atingindo objetivo que é o lucro
para as empresas. O estudo do planejamento Tributário concede a fundamentação necessária
para aqueles quem desejam desenvolver um planejamento, como forma de minimizar o ônus
tributário. No entanto, antes de elaborar um processo, faz-se necessário um prévio
Sem dúvida, ele é o instrumento mais eficaz na obtenção de um melhor resultado numa
economia tão instável como a brasileira.
O Brasil tem uma estrutura tributária muito complexa, com muitos tributos incidentes
sobre a mesma base. O problema é especialmente relevante no caso dos tributos indiretos
sobre bens e serviços. Enquanto a maior parte dos países tem um ou dois tributos indiretos, o
Brasil tem mais de 80 diferentes taxas, impostos e contribuições, com grande diversidade de
legislações, que estão em permanente alteração e na maioria das vezes essa alteração não é
benéfica aos contribuintes.
Nosso sistema é complexo, não é neutro e nem transparente e suas principais
distorções são causadas pela diversidade dos tributos indiretos sobre bens e serviços. E por
causa dessa complexidade no sistema tributário, o contribuinte parte pelo lado da evasão
fiscal, fatos ilícitos gerado pelas empresas, para tentar reduzir ou retardar a carga tributária do
seu ramo de atividade sendo que muitas das vezes, ocorre a falta de emissão de documento
fiscal, para não gerar impostos elevados, e é nesse aspecto que ocorre fraude sonegação ao
sistema tributário. Sendo assim poderia entrar em vigor a simplificação do sistema.
Atualmente, o mais importante que reduzir é tornar o sistema mais simples, menos complexo.
O número de tributos e de normativos é um absurdo. De acordo com o Instituto Brasileiro de
Planejamento Tributário, existem mais de 3.000 normativos em vigor no Brasil referente às
normas tributárias.
Parece ironia que o Brasil tenha sido um dos primeiros países a implantar uma
tributação sobre o valor adicionado na década de 70, quando criou o IPI e o ICM. Contudo,
esse sistema acabou sendo transformado em uma fonte de distorções que reduzem a
competitividade dos produtos brasileiros e dificultam a operação quotidiana das empresas.
Com a Constituição Federal de 1988, houve profundas mudanças no sistema tributário
nacional, especialmente em relação à redistribuição dos recursos entre os entes federativos.
Ademais teve uma preocupação excessiva com a aplicação dos direitos trabalhistas e
previdenciários.
Apesar de terem ocorrido essas mudanças nos sistema tributário, ainda não é viável. O ideal
seria que o cidadão conseguisse enxergar retorno econômico, ou seja, pagar o tributo e
receber o retorno para poder trabalhar e produzir, e é neste foco, onde o planejamento
tributário possa entrar em ação, para que a empresa repasse sua contribuição ao governo de
forma que não lese o mesmo, e em contrapartida possa seguir em busca de um bom
desenvolvimento sem maiores prejuízos e conseqüentemente maior lucro.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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de impostos e racionalização de procedimentos fiscais. São Paulo: Atlas, 2004.
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PÊGAS, Paulo Henrique. Manual de Contabilidade Tributária. 4. ed. Rio de Janeiro: Freitas
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SALES, Fernando Augusto de Vita Borges de. O novo Estatuto Nacional da Microempresa
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empregados. Jus Navigandi, 10/2007.
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SOUZA, Rubens Gomes de. Apud COÊLHO, Sacha Calmon Navarro. Teoria da Elisão e da
Evasão em Matéria Tributária. Planejamento Fiscal - Teoria e Prática. São Paulo:
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Sites:
Disponível em http://www.ecin.com.br/realpresumido.html. Acesso em 19 jul. 2008.
www.iobonlineregulatorio.com.br