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CURSO BÁSICO
ÁREA FISCAL
Constituição Federal:
arts. 145 a 156
177, §4º
195
SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS
Livros
Luciano Amaro – “Direito Tributário Brasileiro”, Editora Saraiva.
Luiz Emygdio da Rosa Jr. – “Manual de Direito Financeiro e
Direito Tributário”, Editora Revonar.
Paulo de Barros Carvalho – “Curso de Direito Tributário”, Editora
Saraiva.
Aliomar Baleeiro (atualizadora Misabel Abreu Machado Derzi) –
“Direito Tributário Brasileiro”, Editora Forense.
Ricardo Lobo Torres – “Curso de Direito Financeiro e Tributário”,
Editora Renovar.
Hugo de Brito Machado – “Curso de Direito Tributário”, Editora
Malheiros.
Materiais para concursos
Receita Derivada
Imposição
legal
4- Tributo (art. 3, CTN).
- Imposto
- Taxas
- Contribuição de melhoria
Iluminação
Sociais Interventivas Corporativas
pública
Trabalhadores
Importação
Residual
8- Noção sobre as principais funções dos atos normativos no
contexto do Direito Tributário Positivo.
- Lei Complementar
- Lei Ordinária
- Atos Infralegais
• Constituição Federal e suas Emendas: estabelecem as
competências e os princípios tributários. O texto
constitucional não institui tributo algum, apenas determina
quem tem a competência para fazê-lo. O fato de um tributo
ser mencionado na Constituição não significa que ele tenha
sido instituído; significa que alguma entidade política (U, E, DF
ou M) pode instituí-lo. Além disso, a Constituição fixa
princípios e regras que limitam a competência, o que garante
aos contribuintes proteções em face do poder estatal.
Competência Proteções ao
tributária contribuinte
• Lei Complementar: estabelece as normas gerais em matéria
tributária. O conceito de normas gerais em matéria tributária
é bastante discutido na literatura tributária. À luz do texto
constitucional atual (art. 146, III), podemos dizer que elas são
normas estabelecedoras de conceitos, não definidos pela
própria Constituição, mas necessários para a regulamentação
das competências e dos princípios tributários fixados no texto
constitucional. Normas gerais seriam, pois, normas
conceituais que complementam o texto constitucional, dando
significado objetivo a expressões empregadas pela
Constituição ao tratar do nosso Sistema Tributário.
• São assuntos de normas gerais: a definição de tributo e suas
espécies (imposto, taxa e contribuição de melhoria); definição
sobre obrigação tributária; crédito tributário; lançamento
tributário; prazos de decadência e prescrição tributárias;
fixação dos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes
dos impostos discriminados na Constituição.
- A natureza do Código Tributário Nacional – Lei 5.172/1966.
Nota fiscal
IPI – ICMS
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10- Princípios Constitucionais Tributários
Lei FG – BC – Al – SP
O princípio tributário da legalidade é corolário do princípio
constitucional geral de que ninguém é obrigado a fazer ou a
deixar de fazer algo senão em virtude de lei (CF, art. 5º, II).
Exceções fixadas no texto originário da Constituição de 1988: II,
IE, IOF e IPI, eis que o Poder Executivo pode alterar as
alíquotas desses impostos, como instrumento do controle da
economia (CF, art. 153, §1º). Limites e condições dessa
alteração por parte do Poder Executivo são fixados em lei.
Exceções fixadas em Emenda Constitucional (EC 33/2001). Além
dos quatro casos de exceção acima, temos ainda:
(i) a contribuição interventiva sobre o setor de
combustíveis (CF, art. 177, §4º, I, “b”, com a redação dada
pela EC 33/01), cujas alíquotas podem ser reduzidas e
restabelecidas pelo Executivo; e
(ii) o ICMS unifásico sobre combustíveis e lubrificantes
(CF, art. 155, §4º, IV, com a redação dada pela EC 33/01),
cujas alíquotas são fixadas por convênios entre os Estados e
DF.
• Irretroatividade (art. 150, III, a): estabelece a proibição da
cobrança de tributo em relação a fato gerador ocorrido antes
da vigência da lei que o institui ou o majora. Apesar de não
expressamente dito na Constituição, aplica-se também a
casos de lei que venha a reduzir o tributo (CTN, art. 105). O
tributo devido pelo contribuinte é sempre aquele segundo a
lei vigente à época do FG. O princípio tributário da
irretroatividade é uma versão mais protetora do princípio
constitucional geral de que lei nova não pode vir a prejudicar
direitos adquiridos e atos jurídicos perfeitos (CF, art. 5º,
XXXVI).
Fiscalização /
lançamento
Fato Gerador
Aplica 10%
Lei 1 – Al =
10% Lei 2 – Al = 8%
• Anterioridade (art. 150, III, “b” e “c”).
2010 2011
Exceções fixadas no texto originário da CF/1988:
- II, IE, IOF, IPI (CF, art. 150, §1º, primeira parte),
- empréstimos compulsórios em caso de guerra e
calamidade (CF, art. 148, I),
- contribuições da seguridade social (CF, art. 195, §6º) e
- imposto extraordinário de guerra (CF, art. 150, §1º,
primeira parte).
Exceções à anterioridade anual trazidas pela EC 33/01:
(i) a contribuição interventiva sobre o setor de
combustíveis, no que se refere às alterações de alíquotas
realizadas pelo Executivo (CF, art. 177, §4º, I, “b”) e
(ii) as alíquotas nacionais do ICMS, fixadas mediante
convênio, incidentes sobre combustíveis e lubrificantes que,
segundo a lei complementar, sujeitar-se-ão à incidência única
(CF, art. 155, §4º, IV, “c”).
Anterioridade nonagesimal (art. 150, III, “c”). A EC 42/2003 veio
a fortalecer a proteção da anterioridade ao determinar que,
em relação aos tributos em geral, a lei ou ato que os institui
ou os majora deve ser publicado 90 dias antes do início dos
seus efeitos.
Pub. lei
maj. / início dos efeitos
inst.
Pub. lei
maj. / início dos efeitos
inst.
2010 2011
90 dias pelo
menos
A mesma EC 42/2003 excepcionou as seguintes hipóteses (CF,
art. 150, §1º, segunda parte): II, IE, IOF, empréstimos
compulsórios em caso de guerra e calamidade, imposto
extraordinário de guerra, IR e a fixação da base de cálculo do
IPVA e IPTU.
Exceções à anterioridade
Anual Nonagesimal
II, IE, IPI, IOF II, IE, IOF
Imp. Ext. Guerra Imp. Ext. Guerra
Emp. Comp. - Guerra / Emp. Comp. - Guerra /
Calamidade Calamidade
Contribuições da Seguridade IR
ICMS unifásico – Base de cálculo – IPVA
combustíveis
CIDE - combustíveis Base de cálculo – IPTU
• Isonomia (art. 150, II): estabelece que não se pode dar
tratamento diferenciado a contribuintes que se encontram
em situação semelhante, proibida qualquer distinção em
razão de ocupação profissional ou função por eles exercida,
independentemente da denominação jurídica dos
rendimentos, títulos ou direitos. Decorre do princípio
constitucional geral da igualdade (CF, art. 5º, caput).
- A dificuldade do controle.
Título da dívida
$ 1.000
pública:
2 anos
- Valor de face /
12% a. a. resgate
- Juros remuneratórios
- Prazo de resgate
CF, art. 151, II: “É vedado à União:... II - tributar a renda das
obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos
respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos que
fixar para suas obrigações e para seus agentes;...”
• Vedação de instituir isenções de tributos da competência dos
Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios (art. 151, III).
ITR x IPTU
Imóvel rural Imóvel urbano
Incide sobre o valor do terreno Incide sobre o valor total do
imóvel (terreno + edificações)
CTN, art. 32:
“§ 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona
urbana a definida em lei municipal; observado o requisito
mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo
menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos
pelo Poder Público (CRITÉRIO DE LOCALIZAÇÃO):
I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas
pluviais;
II - abastecimento de água;
III - sistema de esgotos sanitários;
IV - rede de iluminação pública, com ou sem
posteamento para distribuição domiciliar;
V - escola primária ou posto de saúde a uma distância
máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado.
“§ 2º A lei municipal pode considerar urbanas as áreas
urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de
loteamentos aprovados pelos órgãos competentes,
destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo
que localizados fora das zonas definidas nos termos do
parágrafo anterior (CRITÉRIO DE UTILIZAÇÃO ECONÔMICA).”
Decreto-lei 57/1966:
Competência
Imunidades
Competência
.
Incidência
Imunidades
Não-
FG
incidência
Ñ- FG
Lei instituidora
•Não-incidência: são situações que o legislador poderia atingir
com a instituição de determinado tributo, mas que, por
voluntariedade, ele não o faz. Tais situações são deixadas de
fora do campo de incidência do tributo que ora se institui, por
deliberação do próprio legislador, eis que a Constituição,
quanto a elas, não estipula qualquer proteção. Tais situações
não são definidas pela lei instituidora como fatos geradores
do tributo.
Competência
Incidência
Isenção Imunidades
FG Não-
incidência
Lei isentiva
Ñ- FG
•Isenção: de acordo com a doutrina tradicional, defendida pelos
idealizadores do CTN e que até hoje é acolhida pelo STF, são
situações que estão dentro da área de incidência do tributo,
mas cujo pagamento fica dispensado, mediante disposição
expressa de lei. É a dispensa legal do pagamento do tributo
que é devido, relativo a fatos que irão acontecer em
momentos posteriores à vigência da lei isentiva.
Imunidade Não-incidência Isenção
- prevista na CF e EC -prevista na lei - prevista na lei
instituidora isentiva
- hipótese de - não há FG - há FG
incompetência tributária
Os requisitos são:
(i) não pode haver distribuição de lucros ou rendas;
(ii) devem aplicar os recursos, no País, nos fins
institucionais; e
(iii) devem manter escrituração regular de suas receitas e
despesas.
• Imunidade dos livros, jornais, periódicos e o respectivo papel
para impressão (art. 150, VI, d): é objetiva e protege somente
as mercadorias dos impostos que, potencialmente, as
gravariam. Impostos abrangidos: IPI, ICMS, II e IE.
- Origem histórica.
- Jurisprudência do STF.
- Súmula 657 do STF: “a imunidade prevista no art. 150, VI, d,
da CF abrange os filmes e papéis fotográficos necessários à
publicação de jornais e periódicos”.
Recurso
Decisão
Conselho Administrativo de Recursos Fiscais
Recurso
Lançamento Impugnação
fazendário do SP
Organização Judiciária – simples esboço
. STF
Vacatio
legis Revogação
Publicação
Publicação
Lei 1 Vigência Lei 2
Vigência
Aplicação é a determinação da norma jurídica que deve ser
utilizada para reger determinado caso. É o esforço de
detectar que norma deve ser usada para reger o caso
concreto que se apresenta.
FG Fiscalização /
Lançamento
Vigência
2011 15/05/2011 2012
Lei majora ITBI –
publicação
01/04/2011
2011 2012
Vigência
Lei majora IR –
.
publicação
16/12/2011
Vigência
2011 e eficácia 2012
Eficácia
Lei majora IPI –
16/03/2012
publicação
16/12/2011
2011 2012
Vigência
30/01/2012
Lei extingue isenção
. ICMS – publicação
01/04/2011
Vigência e
2011 eficácia 2012
15/05/2011
Vigência e
2011 2012
eficácia
Lei concede isenção
ITBI – publicação
01/04/2011
Vigência e
2011 eficácia 2012
15/05/2011
3.2- Aplicação no CTN.
• O art. 105: a regra geral é a aplicação irretroativa ou
proativa da lei, que irá alcançar as situações que lhe são
posteriores. Alcançará os fatos geradores futuros e os
pendentes (aqueles que já começaram a acontecer mais não
se aperfeiçoaram; equiparam-se a futuros).
Lei Fatos
nova
Passado Futuro
•O art. 106: as leis retroativas. Leis que surgem num
determinado momento e vão também atingir os fatos
passados.
Lei
Fatos nova Fatos
Passado Futuro
Contribuinte pagou 3%
Fiscalização /
Infração lançamento
Caso
concreto
- Podem-se citar algumas modalidades de interpretação quanto ao
método: a literal ou gramatical (na qual se leva em consideração
apenas o conteúdo gramatical do texto); a teleológica (leva-se em
consideração a vontade da lei, sua razão de ser, a finalidade da lei); a
sistemática ou sistêmica (leva em consideração a disposição
normativa como parte de um conjunto de tantas outras que é o
sistema jurídico norteado pela Constituição); a histórica (leva em
consideração as circunstâncias políticas, sociais, econômicas e
tecnológicas da época em que a disposição foi editada e a alteração
dessas circunstâncias ao longo do tempo). Elas devem ser usadas
conjuntamente, eis que se complementam.
- As modalidades podem ser também classificadas quanto órgão ou
pessoa que realiza a interpretação: jurisprudencial (interpretação
feita pelo Poder Judiciário); doutrinária (feita pelos doutos e
estudiosos do direito); autêntica (feita pelo próprio órgão ou pessoa
que editou a norma; no caso das lei, a interpretação é feita pelo
Poder Legislativo); administrativa ou executiva (feita pelas
autoridades do Poder Executivo na sua função regulamentadora e
executora das leis).
• Integração: é o esforço de se suprir as lacunas deixadas pelo
legislador. Na integração, existe um caso concreto e inexiste
disposição expressa para regrá-lo. Integrar é deduzir o que o
legislador regularia se tivesse se preocupado com a situação
para a qual não existe disposição.
Caso X ’
Caso X
Caso X
Integração
Caso X ’ Integração
por
analogia
4.1 - Integração no CTN (art. 108).
Analogia
Princípios
Gerais de Direito
Tributário
Princípios
Gerais de Direito
Público
Equidade
- Limites ao uso da analogia: desta não pode resultar a
exigência de tributo não previsto em lei. A norma que define
as hipóteses de incidência deve ser suficientemente clara em
relação às situações alcançadas. Não se pode pensar que
determinado caso sofreria a incidência tributária, sem
menção expressa da lei, pelo simples fato de ser semelhante
a outro caso expressamente tributado. Nesse ponto, o Código
firma o que alguns denominam princípio da tipicidade
tributária.
Legislação
tributária
Interpretação
literal - art. 111
Interpretação
mais benigna ao
potencial infrator -
Interpretação comum –
art. 112
uso conjunto dos
critérios literal,
sistemático, teleológico
e histórico
4.3- O uso dos princípios gerais do direito privado em matéria
tributária (arts. 109 e 110).
“Art. 109. Os princípios gerais de direito privado utilizam-se para
pesquisa da definição, do conteúdo e do alcance de seus institutos,
conceitos e formas, mas não para definição dos respectivos efeitos
tributários.
Art. 110. A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e
o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados,
expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas
Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou
dos Municípios, para definir ou limitar competências tributárias.”
“Art. 116 (...). Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá
desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de
dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos
elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os
procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária.”
UNIDADE III: OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
1- Obrigação Tributária (art. 113, 114 e 115)
Obrigação
principal
Prestação
Obrigação
acessória
Prestação
• Crítica doutrinária ao termo “obrigação acessória” → deveres
instrumentais ou deveres formais.
Prestação
6- Sujeito passivo da obrigação principal (art. 121)
Sujeito Sujeito
CONTRATO
ativo passivo
Sujeito passivo
e
Prestação
Outra pessoa
8- Solidariedade tributária passiva (arts. 124 e 125)
Solidariedade:
Prestação
• Solidariedade passiva tributária - conceito. É a existência de
mais de um devedor numa mesma relação obrigacional,
circunstância que admite que qualquer deles seja chamado
pelo credor para pagar o total da dívida.
Sujeito passivo
2
Sujeito passivo
3
Prestação
• Hipóteses de solidariedade (art. 124):
as pessoas que têm interesse comum na
situação que consista no FG. É a
solidariedade entre contribuintes, que o são
ao mesmo tempo e em relação ao mesmo FG
São (solidariedade no fato gerador).
solidariamente
obrigadas...
as pessoas que a lei designar expressamente.
São hipóteses disciplinadas nas leis ordinárias
(solidariedade legal).
• Salvo disposição diversa da lei, na solidariedade (art. 125):
Lançamento Interrupção
Prazo prescricional: já
Prazo prescricional: + 5 anos
correu por 4 anos
O prazo prescricional se interrompe com (art. 174,
parágrafo único):
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10 – Domicílio tributário (art. 127)
Domicílio tributário é a localidade onde o sujeito passivo
deverá ser chamado para cumprir seus deveres da ordem
tributária, bem assim onde exercerá os seus direitos.
SA SP - C SA SP - R
$ $
• Responsabilidade por substituição: o dever do responsável
surge desde o momento da ocorrência do FG. Desde a
ocorrência deste, o pólo passivo da obrigação é ocupado pelo
responsável (com ou sem exclusão do contribuinte).
Obrigação
tributária FG
SA SP - R
$
• Responsabilidade por antecipação (ou substituição tributária para
frente): o dever do responsável surge em momento anterior à
ocorrência do FG. Cuida-se de impor a obrigação antes da ocorrência
do fato gerador futuro, mas que presumidamente ocorrerá (CF, art.
150, §7: “a lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação
tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou
contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente,
assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso
não se realize o fato gerador presumido”).
Fato que enseja a
Obrigação responsabilidade FG
SA SP - R
$
.
2010 2011
Excludentes da responsabilidade na aquisição de bem imóvel:
Responsáveis Contribuintes
Pais Filhos menores
Tutores e curadores Tutelados e curatelados
Administradores de bens de Terceiros proprietários de bens
terceiros
Inventariante Espólio
Administrador judicial Massa falida e empresa em
recuperação judicial
Tabeliães Pessoas que celebram negócios
perante cartórios
Sócios Sociedade de pessoas em
liquidação
11.3.2.2- Responsabilidade pessoal de terceiros (art. 135):
Manutenção da espontaneidade
SA SP
Exigibilidade
$
Lançamento
Fato tal – Lei qual
SP – Fulano
Valor - $ XX.XXXX
Crédito tributário é o direito que a Fazenda Pública tem de
exigir determinado valor de um sujeito passivo também
determinado. Tal constatação e formalização são realizadas por
meio do ato administrativo do lançamento.
2- Lançamento
É o ato administrativo que formaliza a dívida tributária já
existente desde a época do fato gerador. É o momento em que
a Fazenda, formalmente, se declara credora do sujeito passivo,
em relação a determinado valor para que este possa ser
exigido, notificando-o para pagar.
3- Funções e características do lançamento segundo o CTN (art.
142)
• constituir (formalizar) o crédito tributário
• ser ato privativo de autoridade administrativa
• verificar a ocorrência do FG
• determinar a matéria tributável (BC)
• calcular o montante devido
• identificar o sujeito passivo
• aplicar penalidade, se for o caso
• deve ser notificado ao sujeito passivo (requisito de eficácia)
4- Legislação aplicável ao lançamento (art. 144)
Recurso Recurso de
voluntário do ofício
SP
ÓRGÃO
Decisão
ADMINISTRATIVO
JULGADOR DE CT = $ 500.000
PRIMEIRA
INSTÂNCIA
Lançamento Impugnação do SP
CT = $ 2.000.000 CT = $ zero
.
Revisão de ofício do
lançamento pela
Lançamento própria autoridade
originário fiscal ou por autoridade
superior
CT = $ CT = $
1.000 1.500
ou
CT = $ 500
Erro quanto aos fatos ocorridos – possibilidade de revisão de
ofício.
Revisão de ofício do
lançamento pela
própria autoridade ou
Lançamento por autoridade
originário. superior.
Fato Causa: verificou-se que
considerado: a importação abrangeu
importação de 2.000 notebooks
1.000 infantis
notebooks
infantis
“Erro quanto à aplicação do direito” ou superveniência de
nova interpretação – impossibilidade de revisão de ofício.
Lançamento
Mudança de Impossibilidade de
originário.
interpretação do revisão de ofício do
fisco. lançamento
Fato: importação de Passa a dar aos
1.000 notebooks notebooks
infantis infantis o
tratamento de
Interpretação: a
“brinquedo” (Al =
mercadoria deve ser
15%)
tratada como “bem
de informática” (Al =
10%)
- A limitação temporal da revisão de ofício do lançamento. O
parágrafo único do art. 149 do CTN: “a revisão do lançamento
só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da
Fazenda Pública”.
CT = $ 1.000 CT = $ 1.500
FG Lançamento Pagamento
OT CT
Ausência de participação do SP
• Por declaração (art. 147): aquele que é feito com base em
informações prestadas pelo sujeito passivo. É chamado
também de lançamento misto.
FG Lançamento Pagamento
OT Entrega de CT
declaração
pelo SP
• Por homologação (art. 150): é aquele que consiste em
verdadeira confirmação, por parte da Fazenda, dos procedimentos
efetuados pelo SP. Este efetua a apuração e o recolhimento do
tributo de forma antecipada, sem que a autoridade tome
conhecimento previamente. Feito isso, o SP permanece a aguardar
a homologação do seu proceder. Em não se manifestando a
Fazenda em 5 anos, contados do FG, a conduta do SP é tacitamente
homologada (hipótese de decadência). É chamado também
(impropriamente) de autolançamento.
FG Lançamento por
homologação
OT Apuração e
pagamento por
parte do SP
.
A homologação
OU
pode ser:
tácita, quando o prazo de 5 anos
contados do FG se esgota sem a
manifestação da autoridade (hipótese
de decadência do direito da Fazenda)
6.1- A mitigação do dogma da obrigatoriedade do lançamento.
- O art. 5 do DL 2.124/1984:
“ § 1º. O documento que formalizar o cumprimento de
obrigação acessória, comunicando a existência de crédito
tributário, constituirá confissão de dívida e instrumento hábil e
suficiente para a exigência do referido crédito.
§ 2º Não pago no prazo estabelecido pela legislação o
crédito, corrigido monetariamente e acrescido da multa de vinte
por cento e dos juros de mora devidos, poderá ser imediatamente
inscrito em dívida ativa, para efeito de cobrança executiva,
observado o disposto no § 2º do artigo 7º do Decreto-lei nº
2.065, de 26 de outubro de 1983.”
- A Súmula 436 do STJ: “a entrega de declaração pelo
contribuinte reconhecendo débito fiscal constitui o crédito
tributário, dispensada qualquer outra providência por parte
do fisco”.
Entrega da
declaração que Ação de
reconhece a Inscrição execução
dívida em DA fiscal
FG
OT CT
Cessação Inscrição
Situação da situação em DA Execução
FG Lançamento suspensiva suspensiva fiscal
OT CT
Exigibilidade Exigibilidade
Suspensão
da
exigibilidade
• Suspensão da exigibilidade é a situação em que a dívida
tributária existe, mas a Fazenda se vê, momentaneamente,
impedida de tomar as providências tendentes à exigência da
dívida (inscrição em dívida ativa, ajuizamento da ação de
execução fiscal). Terá a Fazenda que aguardar o fim da causa
suspensiva, para só então cobrar o crédito judicialmente.
• Pelo simples fato de o sujeito passivo estar
temporariamente protegido da cobrança de sua dívida, não
significa estar dispensado de suas obrigações acessórias.
CT
Exigibilidade
Suspensão da
exigibilidade
• Abordagem necessária para a compreensão dos temas
seguintes – as tutelas jurisdicionais:
→ de conhecimento
→ de execução (títulos executivos: judiciais e
extrajudiciais)
→ cautelar (os pressupostos: plausibilidade da
pretensão e perigo da demora)
7.4- Depósito do montante integral (art. 151, II): é uma providência
que pode o sujeito passivo tomar no curso do processo judicial,
em que discute o crédito tributário, a fim de evitar a cobrança por
parte da Fazenda. É chamado também de depósito em garantia. O
depósito não é pressuposto da discussão judicial sobre o crédito,
mas garantia de que o devedor não será cobrado.
Ajuizamento Conversão do
da ação Decisão
judicial depósito em renda
Lançamento Depósito da Fazenda
final
CT
Exigibilidade Exigibilidade
Suspensão da
exigibilidade
O depósito tem também efeito também de fazer
estancar a fluência de acréscimos moratórios ao crédito
tributário.
O depósito pode ser feito também no processo
administrativo. No entanto, não chega a suspender a
exigibilidade, eis que ela já fica suspensa desde a
reclamação/impugnação. Quando realizado na esfera
administrativa, o depósito tem por efeito apenas impedir,
desde a sua realização, a contagem dos acréscimos
moratórios.
7.5- Concessão de medida liminar em mandado de segurança (art.
151, IV): é o provimento emergencial dado pelo juiz, a fim de
evitar a irreparabilidade do dano pelo retardamento da
sentença, quando verifique em exame superficial a relevância
dos fundamentos do impetrante. O tema é regulado no art. 7º da
Lei 12.016/2009 (“art. 7º - ao despachar a inicial, o juiz
ordenará:... III - que se suspenda o ato que deu motivo ao
pedido, quando houver fundamento relevante e do ato
impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja
finalmente deferida...”).
Relevância dos
Perigo da
fundamentos + demora
(plausibilidade da
postulação)
Medida liminar em mandado de segurança
Ajuizamento do
mandado Concessão Revogação Inscrição Execução
Lançamento da liminar da liminar em DA fiscal
CT
Exigibilidade Exigibilidade
Suspensão da
exigibilidade
7.6- Concessão de medida liminar e concessão de tutela antecipada (art.
151, V).
• A medida liminar referida significa a concessão, pelo Juiz, da tutela
cautelar. A tutela cautelar pode ser buscada e obtida em processo
autônomo (processo cautelar - CPC, arts. 796 e ss.) ou, incidentalmente,
no próprio processo principal (de conhecimento), na forma do §7º do
art. 273 do CPC (“§ 7o - se o autor, a título de antecipação de tutela,
requerer providência de natureza cautelar, poderá o juiz, quando
presentes os respectivos pressupostos, deferir a medida cautelar em
caráter incidental do processo ajuizado”). A tutela cautelar visa apenas a
conferir garantia de preservação da utilidade do processo principal.
Relevância dos
Perigo da
Requisitos: fundamentos + demora
(plausibilidade da
postulação)
• A tutela antecipada é concedida, nos autos da ação de
conhecimento, antes da sentença, no sentido de adiantar a prestação
jurisdicional ao autor. Ou seja, a antecipação é da própria tutela de
conhecimento. O tema é tratado no art. 273 do CPC. A antecipação
de tutela visa a possibilitar o imediato gozo do direito postulado.
Requisitos: Perigo da demora
Verossimilhança da postulação + OU
60 dias
• Pagamento indevido - repetição de Indébito (arts. 165/169)
Ação judicial
Pagamento Denegação anulatória do ato
indevido ou a Requerimento administrativa que denegou a
maior de restituição da restituição restituição
Pagante Fazenda
(credor) Pública
(devedora)
$
Nesse prazo prescricional de 2 anos, ao ser interrompido, a
nova contagem inicia-se por metade (1 ano), como em geral
ocorre quando a Fazenda Pública é a devedora (art. 9º do
Decreto 20.910/1932).
Denegação
administrativa da Interrupção do
restituição prazo prescricional
CT
8.4- Remissão (art. 172): é o perdão da dívida relativa a tributo
cujo FG já aconteceu. Refere-se a dívidas já existentes. Só
pode ser concedida por lei específica (art. 150, §6º, CF).
8.5- Decadência (art. 173): é o evento que retira da Fazenda
Pública o direito de constituir o crédito tributário, por não tê-
lo exercido dentro do prazo previsto na lei. É a perda do direito
de lançar. O prazo decadencial é sempre de cinco anos; varia,
de caso a caso, o momento do início da contagem.
Prazo
decadencial
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Período em que o
lançamento já poderia
ter sido feito
• art. 150, §4º – refere-se a tributos lançados por homologação
(homologação tácita): conta-se a partir da data do FG. Há duas
exceções que, portanto, não se submetem à norma em questão:
(i) na “ocorrência de dolo, fraude ou simulação” (CTN, art. 150,
§4º); e (ii) na hipótese de absoluta ausência de pagamento
(extinto TFR, Súmula 219).
15/03/2011 Pagamento
FG antecipado
Prazo
decadencial
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
- Hipótese de não haver pagamento antecipado (tributo
submetido à homologação):
15/03/2011
FG
Prazo decadencial
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
- Hipótese de dolo do SP (tributo submetido à homologação):
Prazo decadencial
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
• art. 173, parágrafo único - para os casos em que houver
notificação preparatória do lançamento: conta-se da data da
notificação preparatória. Esta hipótese só tem o efeito de
antecipar o início da contagem do prazo, caso este não tenha
ainda se iniciado.
Notificação
preparatória
15/03/2011
15/09/2011
FG
Prazo decadencial
Prazo prescricional
Prazo prescricional
- O prazo prescricional se interrompe com (CTN, art. 174, parágrafo
único):
• o despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal
• o protesto judicial
• qualquer ato judicial que constitua o devedor em mora
(protesto, notificação e interpelação judiciais)
• a confissão da dívida (única hipótese em que a interrupção
pode decorrer de ato extrajudicial)
Lançamento Interrupção
Prazo prescricional: já
Prazo prescricional: + 5 anos
correu por 4 anos
Código Civil de 2002, art. 202:
Início da Final da
Lançamento
suspensão suspensão
Pagamento
FG antecipado Homologação
8.9- Conversão de depósito em renda (art. 156, VI): dá-se
quando o sujeito passivo já se encontra vencido em processo
em que tenha havido depósito do montante integral
(administrativo ou judicial), eis que o valor depositado se
converte em renda da Fazenda Pública vencedora. A
conversão de depósito em renda nada mais é do que o
pagamento realizado em circunstâncias especiais.
Decisão final
Depósito favorável à Conversão do
Fazenda depósito em
Lançamento renda da
Discussão (administrativa Fazenda
Decisão final
favorável ao
Lançamento SP
Discussão
CT (administrativa) sobre o
crédito tributário
8.11- Decisão judicial passada em julgado (art. 156, X): mesmo
raciocínio do item anterior, mas na esfera judicial.
Decisão final
favorável ao
Lançamento SP
Discussão (judicial)
CT sobre o crédito
tributário
8.12- Dação em pagamento em imóveis (art. 156, XI): é forma
de extinção de dívidas pela qual o credor aceita receber outra
coisa em lugar da quantia devida. Veio a ser incorporada ao
Código por força da LC 104/01. À luz da redação atual do CTN,
só é possível a dação em imóveis, e desde que haja lei
autorizativa da Fazenda titular da competência
correspondente.
9- Exclusão do crédito tributário (arts. 175/182)
• São situações em que a Fazenda Pública está impedida
de constituir (formalizar) o crédito tributário, mediante o
lançamento. A Fazenda fica impedida de efetuar o lançamento,
muito embora tenha ocorrido o FG ou a infração geradora de
obrigação tributária principal. A impossibilidade de exigência
da dívida impede que a Fazenda realize o lançamento.
• A exemplo do que acontece nas hipóteses de suspensão
da exigibilidade, a exclusão do crédito tributário não significa
dispensa das obrigações acessórias.
• O CTN arrola duas hipóteses: a isenção e a anistia.
• Extinção x exclusão do crédito tributário – proposta do CTN
e visão crítica.
Execução
FG Lançamento fiscal
OT Crédito
tributário
Exclusão Extinção
CT = $ 10.000
Momento a partir do qual pode
Ex.: patrimônio do incidir a presunção
devedor:
-Terreno = $ 30.0000 O problema da Súmula 375 do STJ: “o
reconhecimento da fraude à execução depende
- Automóvel = $ 15.000
do registro da penhora do bem alienado ou da
- Motocicleta = $ 5.000 prova de má-fé do terceiro adquirente”.
• Na execução fiscal, o devedor citado que não oferecer
garantia da dívida e cujos bens não forem encontrados, terá
decretada a indisponibilidade de seus bens e direitos, até o
limite do crédito executado e comunicada a decisão aos
órgãos e entidades de registro de propriedade e transferência
de bens (art. 185-A).
10.2- Privilégios do Crédito (arts. 186/193):
xxxxxx
Ação de
xxxxxx
execução
xxxxxx
fiscal
xxxxxx
• O crédito inscrito em dívida ativa goza de presunção
relativa de certeza e liquidez e tem efeito de prova pré-
constituída (art. 204).
Inscrição em
DA e Ajuizamento
Garantia da
extração da da execução
Lançamento execução
Certidão fiscal
CT Processo de execução – FZ x SP
Ajuizamento
dos embargos à
execução
Processo de conhecimento
– SP X FZ
• Requisitos do termo de inscrição (art. 202):
→ o nome do devedor e seu domicílio
→ o valor devido e a forma de cálculo dos juros
→ a origem do crédito e o dispositivo legal que
embasa a exigência
→ a data da inscrição
→ o número do processo administrativo, se for o
caso
• O vício da inscrição acarreta anulação do respectivo
processo de execução, ressalvado o saneamento até a decisão
de primeira instância, mediante substituição da certidão nula,
devolvido ao sujeito passivo o prazo para defesa, que somente
poderá versar sobre a parte modificada (art. 203).
3- Certidão Negativa (arts. 205/208)
É prova de quitação de tributos.
• Nos termos do CTN, é necessária sua apresentação
para: concessão de recuperação judicial (art. 191-A),
obtenção da declaração de extinção de obrigações do falido
(art. 191), prolação da sentença de partilha (art. 192) e
participação em contrato ou licitação administrativa (art.
193). A lei ordinária pode exigi-las para a prática de outros
atos (art. 205).
• Iniciativa do sujeito passivo (art. 205, parágrafo único)
• Prazo de 10 dias para a expedição, a partir do
requerimento do interessado (art. 205, parágrafo único)
• Tem os mesmos efeitos de negativa a certidão positiva
onde conste (art. 206):
→ créditos vincendos
→ créditos com a exigibilidade suspensa
→ créditos já em execução, mas garantidos com penhora