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Este procedimento foi elaborado com base na legislação pertinente ao assunto,
mencionada ao longo do texto.
SUMÁRIO
1. QUADRO SINÓTICO
2. JULGAMENTO DO STF
2.1 Modulação dos efeitos
2.2 Procedimentos antes da modulação dos efeitos
2.3 Empresas do Simples Nacional
3. ICMS A SER EXCLUÍDO
4. DEMONSTRAÇÃO NA EFD-CONTRIBUIÇÕES
4.1. Exemplo 01 - Decisão judicial transitada em julgado com indicação de exclusão
do ICMS destacado no documento scal
4.1.1 Demonstração na DCTF
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1. QUADRO SINÓTICO
Recentemente o Supremo Tribunal Federal reconheceu que o ICMS não compõe a base
de cálculo para a incidência do PIS-Pasep e da Co ns. Essa decisão tem gerado muitas
dúvidas quanto à correta aplicação do novo critério estabelecido na apuração dos
referidos tributos.
Inicialmente, é importante salientar que apenas podem excluir o ICMS da base dessas
contribuições as pessoas jurídicas que possuem alguma autorização (decisão
administrativa ou decisão ou sentença judicial).
As demais pessoas jurídicas que não possuem uma decisão ou sentença favorável,
não podem fazer tal exclusão devido às leis que regem essas contribuições, quais
sejam, a Lei nº 9.718/1998 (regime cumulativo); e as Leis nºs 10.637/2002 e
10.833/2003 (regime não cumulativo) não terem sido alteradas.
A escrituração da contribuição para o PIS-Pasep e da Co ns, nos regimes de apuração
não cumulativo e/ou cumulativo, deve ser efetuada na EFD-Contribuições, arquivo digital
instituído no Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), a ser utilizado pelas pessoas
jurídicas de direito privado na escrituração dessas contribuições.
O contribuinte deve informar na EFD-Contribuições os re exos da utilização da exclusão
do ICMS na base de cálculo das contribuições do PIS-Pasep e da Co ns, nos registros
"C170", "C175", "C181/C185", "C381/C385", "C481/C485", "C601/C605" "C870",
"D201/D205", "D300", "D350", "D601/D605", "F100", "F500", "F550", M210, M215 e
1050.
O complemento das instruções de preenchimento dos campos de base de cálculo, no
sentido de informar que a decisão do STF, de 15.03.2017, referente à exclusão do ICMS
na base de cálculo do PIS/Pasep e da Co ns ainda está pendente da apreciação e
de nição quanto à sua operacionalidade (se o valor a excluir é o ICMS Destacado ou o
ICMS a Recolher), bem como à questão da modulação dos efeitos do julgamento,
conforme tratado nos embargos de declaração formulados pela Procuradoria Geral da
Fazenda Nacional, foram divulgadas nas alterações do Guia Prático da EFD-Contribuições,
através das versões 1.25 e 1.31 do leiaute.
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Neste procedimento trataremos dos aspectos legais relativos à exclusão do ICMS na base
de cálculo do PIS-Pasep e da Co ns, e por meio de três exemplos práticos, apresentamos
na EFD-Contribuições e na DCTF, o preenchimento dos campos e registros de
contribuintes que possui:
Códigos e Regulamentos Indicadores e Tabelas Guias Práticos Meu espaço
a) decisão não transitada em julgado;
b) decisão transitada em julgado; e
Meus produtos
c) decisão transitada em julgado, com base na Solução de Consulta Cosit nº 13/2018 .
Quem
pode
excluir o
ICMS da
O contribuinte que possua decisão ou sentença judicial
base de
favorável (com essa autorização)
cálculo do
PIS-Pasep
e da
Co ns?
Decisão
Identi que se a decisão judicial transitou em julgado ou não,
ou
para veri car em qual das situações se enquadra (veja a
sentença
seguir).
judicial
ICMS a
recolher
Se for o ICMS a recolher (ICMS devido) e a decisão não estiver
(ICMS
transitada em julgado: na EFD-Contribuições os valores do
devido) +
PIS/PASEP e da COFINS devem ser informados de forma
decisão
integral, sem qualquer ajuste. Isso porque a demonstração
não
da parte do valor que não será recolhido será demonstrada
transitada
na DCTF.
em
julgado
Qual
valor do O ICMS a excluir: o ICMS destacado no documento scal ou o
ICMS ICMS a recolher (ICMS devido), conforme a decisão ou
deve ser sentença judicial.
excluído?
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2. JULGAMENTO DO STF
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O Supremo Tribunal Federal (STF), julgou o mérito de tema com repercussão geral, pelo
acórdão do Recurso Extraordinário (RE) nº 574.706 PR, concluindo, em síntese, que o
ICMS não compõe a base de cálculo para a incidência do PIS-Pasep e da Co ns.
Após aCódigos e Regulamentos
publicação do venerando Indicadores e Tabelas
acórdão, vários Guias Práticos
questionamentos de Meu espaço
contribuintes têm
sido suscitados quanto à forma e ao momento da exclusão do ICMS da base de cálculo
do PIS-Pasep e da Co ns, a saber:
Meus produtos
a) qual montante do ICMS deve deixar de compor a base de cálculo dessas
contribuições, o ICMS destacado em documento scal ou o total de ICMS a recolher/pago
Boa tarde SILVANA HERCULES | Sair
pelo contribuinte? A dúvida decorre do fato de que grande parte dessas decisões
0800 724 7777
simplesmente determinam a aplicação da decisão do STF em tela, sem esclarecer qual
montante de ICMS efetivamente deve ser excluído da base de cálculo das contribuições;
b) em relação aos contribuintes que irão recolher ou já haviam recolhido as referidas
contribuições segundo a regra vigente até então; ou nas hipóteses em que o
contribuinte possui ação judicial, mais ainda está em trâmite na justiça; ou ainda,
aqueles que já possuem sentença judicial favorável transitada em julgado nesse
sentido.
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2.1 Modulação dos efeitos
Pelo fato de o referido acórdão ter sido realizado sob o rito de repercussão geral,
somente vincula a RFB à citada decisão, inclusive quanto a sua operacionalidade e
periodicidade alcançada (modulação dos efeitos), após a manifestação da Procuradoria-
Geral da Fazenda Nacional (PGFN), conforme expressa disposição do art. 19 da Lei nº
10.522/2002 , o que não ocorreu até o momento.
a) ação judicial transitada em julgado, ou decisão judicial: o teor da sentença será
aplicado em relação aos fatos geradores a que se refere a escrituração;
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2.3 Empresas do Simples Nacional
O teor da decisão do STF tratado nesse procedimento não tem efeitos em relação às
empresas tributadas no Simples Nacional, uma vez que a alíquota efetiva incide sobre
a receita bruta, assim considerado o produto da venda de bens e serviços nas operações
de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta
alheia, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.
(Resolução CGSN nº 140/2018 , art. 2º, II)
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3. ICMS A SER EXCLUÍDO
Nota
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Meus produtos
(Instrução Normativa RFB nº 1.396/2013 , art. 9º ; Instrução Normativa RFB nº
1.434/2013 , art. 1º) Boa tarde SILVANA HERCULES | Sair
0800 724 7777
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4. DEMONSTRAÇÃO NA EFD-CONTRIBUIÇÕES
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Meus produtos
4.1. Exemplo 01 - Decisão judicial transitada em julgado com indicação de
exclusão do ICMS destacado no documento scalSILVANA HERCULES | Sair
Boa tarde
0800 724 7777
Conforme as observações do Registro C111: Processo Referenciado, a apuração do PIS-
Pasep e da Co ns mediante a escrituração dos valores componentes da base de cálculo
mensal, da alíquota da contribuição ou de tratamento tributário (CST) diversos dos
de nidos pela legislação tributária, tendo por lastro e fundamento uma decisão judicial,
só devem ser considerados na apuração e escrituração das referidas contribuições, caso
a decisão judicial correspondente esteja com trânsito em julgado.
Dados:
Considerando-se hipoteticamente uma empresa que apura o PIS-Pasep e a Co ns com
base no regime não cumulativo, que revende garrafas plásticas sujeitas à tributação
dessas contribuições com incidência do ICMS com alíquota de 18%, e com decisão
transitada em julgado com indicação pela exclusão do ICMS destacado no
documento scal da base das contribuições e apresente, ainda, os seguintes dados:
R$
Faturamento através de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)
10.000,00
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Nota
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Meus produtos
Nota:
No registro C188 a seguir, a pessoa jurídica deverá identi car o número e a origem do
processo relativo a utilização da exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS-Pasep.
TELA 5 - REGISTRO C188 - SAÍDA (NFE) - PROCESSO REFERENCIADO
Nota
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No Registro M200 a seguir, a pessoa jurídica deverá identi car nos campos
correspondentes, o valor da contribuição do PIS-Pasep devida e a pagar, já deduzido o
valor do ICMS a ser excluído da sua base de cálculo.
TELA 6 - REGISTRO M200 - CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP DO PERÍODO
Notas
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No Registro M205 a seguir, a pessoa jurídica deve informar o código de receita detalhado
da Contribuição ao PIS-Pasep, na visão da DCTF.
TELA 7 - REGISTRO M205 - DETALHAMENTO POR CÓDIGO DE RECEITA (VISÃO DCTF)
Notas
(1) Neste registro será informado, por código de receita (conforme códigos de
débitos informados em DCTF), o detalhamento da contribuição a recolher informada
nos campos 08 (regime não cumulativo) e 12 (regime cumulativo) do Registro Pai
M200.
(2) O código a ser informado no campo 03 (COD_REC) não é o código que consta no
DARF (composto de quatro números), mas sim, o código identi cador da
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Códigos
(3) O e Regulamentos
somatório dos valores Indicadoresno
informados e Tabelas Guias
campo 04 Práticos
(VL_DEBITO) Meu espaço neste
informado
registro, deve corresponder ao valor constante de contribuição a recolher, do
Registro Pai M200.
Meus produtos
Boa deve
No Registro M210 a seguir, a pessoa jurídica tardeinformar
SILVANAo HERCULES | da
detalhamento Sair
0800 724 7777
contribuição do PIS-Pasep, por código de contribuição, com base na Tabela 4.3.5.
TELA 8 - REGISTRO M210 (NF-e) - DETALHAMENTO POR CÓDIGO DE CONTRIBUIÇÃO
(TABELA 4.3.5) - PIS/PASEP
Notas
No Registro M600 a seguir, a pessoa jurídica deverá identi car nos campos
correspondentes, o valor da contribuição da Co ns devida e a pagar, já deduzido o valor
Códigos
do ICMS a sereexcluído
Regulamentos
da sua Indicadores
base e Tabelas
de cálculo. Guias Práticos Meu espaço
Nota
No Registro M605 a seguir, a pessoa jurídica deve informar o código de receita detalhado
da Contribuição a Co ns, na visão da DCTF.
TELA 10 - REGISTRO M605 - DETALHAMENTO POR CÓDIGO DE RECEITA (VISÃO DCTF)
Nota
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Nota
No Registro 1010 a seguir, a pessoa jurídica deverá identi car o número do processo
judicial, a seção judiciária e a vara judicial, a natureza da ação judicial, a descrição
resumida da sentença e a data.
TELA 12 - REGISTRO 1010 - PROCESSO REFERENCIADO - AÇÃO JUDICIAL
Notas
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(2) Caso a pessoa jurídica seja titular ou bene ciária de decisão judicial que autoriza
Boa tarde SILVANA HERCULES | Sair
a suspensão da exigibilidade de parte do valor das contribuições, ou de seu valor
0800 724 7777
integral, porém a decisão judicial não se encontra com o trânsito em julgado, deve a
pessoa jurídica proceder à apuração das contribuições conforme a legislação
aplicável, inclusive considerando a parcela que esteja com exigibilidade suspensa e,
informar no Campo 06 (DESC_DEC_JUD) deste registro a parcela das contribuições
com exigibilidade suspensa, a qual deve ser igualmente destacada e informada em
DCTF.
Nota
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4.1.1 Demonstração na DCTF
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4.2 Exemplo 02 - Decisão judicial não transitada em julgado
No caso em que a pessoa jurídica seja titular ou bene ciária de decisão judicial que
autoriza a suspensão da exigibilidade de parte do valor das contribuições, ou de seu
valor integral, porém a decisão judicial não se encontra com o trânsito em julgado, deve
a pessoa jurídica proceder à apuração das contribuições conforme a legislação aplicável,
inclusive considerando a parcela que esteja com exigibilidade suspensa.
No "Registro 1010: Processo Referenciado - Ação Judicial" da EFD Contribuições deve
informar no "Campo 06 - DESC_DEC_JUD - Descrição Resumida dos Efeitos Tributários
abrangidos pela Decisão Judicial proferida." a parcela das contribuições com exigibilidade
suspensa, a qual deve ser igualmente destacada e informada em DCTF.
Dados:
Caso a aplicação da decisão judicial sem trânsito em julgado resulte em valor da
contribuição para o PIS-Pasep e da Co ns com exigibilidade suspensa de R$ 10.000,00 e
de R$ 18.000,00, respectivamente, o Registro 1010 será assim escriturado:
Campo 01: Identi cação do registro
Campo 02: Identi cação do processo judicial
Campo 03: Identi cação da Seção Judiciária
Campo 04: Identi cação da Vara
Campo 05: Identi cação da natureza da ação judicial (Indicador 02 - Decisão judicial não
transitada em julgado)
Campo 06: Valores com exigibilidade suspensa, conforme código de receita a informar
nos registros M205/M605 e na DCTF
Campo 07: Data da decisão judicial
Representação grá ca do registro - Formato txt:
|1010|xxxxxxx-xx.2016.1.00.0000|TRF3|10|02|6912/01=R$10.000,00 e
5856/01=R$18.000,00|20032019|
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Meus produtos
Deve ser informada a parte ou totalidade do débito suspenso, bem como o motivo da
suspensão.
Vejamos as orientações do conteúdo de "Ajuda" do Programa DCTF, quanto a esses itens
especí cos:
"a) Valor Suspenso do Débito
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Informar o valor original do débito discutido judicialmente. Este valor pode não
coincidir com o valor depositado judicialmente, nos casos em que houver a
obrigatoriedade de depósito.
Caso a ação ou recurso seja parcial, deve ser informada a diferença entre o valor do
imposto ou da contribuição apurada conforme a legislação em vigor e o valor
Códigos e Regulamentos Indicadores e Tabelas Guias Práticos Meu espaço
apurado conforme a interpretação do contribuinte.
Na Ficha - Valor do Débito deve ser informado o valor do imposto ou contribuição
apurado conforme a legislação em vigor ou sentença judicial transitada em julgado.
Exemplo
Meus 1:
produtos
Ação de inconstitucionalidade relativa à cobrança da CPMF. Neste caso, deve ser
informado na Ficha - Valor do Débito o valor da CPMF apurada conforme a
Boa tarde
legislação em vigor, e, no campo "Valor SILVANA
Suspenso HERCULES
do Débito" |
da Ficha Sair
- Suspensão, o
0800 724 7777
montante do débito, parcial ou integral, cuja exigibilidade esteja suspensa pela
medida judicial.
Exemplo 2:
Entidade nanceira que passou a contribuir para o PIS à alíquota de 0,75% (art. 2º
da Emenda Constitucional nº 10, de 1996) nos exercícios de 1994 e 1995, bem como
no período de 1º de janeiro de 1996 a 30 de junho de 1997.
- Base de cálculo do PIS em 02/97 = R$500.000,00
- PIS a recolher à alíquota de 0,65% = R$3.250,00
- PIS a recolher à alíquota de 0,75% = R$3.750,00
- Valor suspenso do débito informado na Ficha - Suspensão = R$500,00
- Valor informado na Ficha - Valor do Débito = R$3.750,00
Atenção:
Havendo mais de um processo ou medida judicial que suspenda a exigibilidade do
débito declarado, devem ser informados, separadamente, todos os dados
correspondentes a cada processo judicial.
b) Motivo da Suspensão
Informar o motivo da suspensão:
- Liminar em Mandado de Segurança;
- Depósito Judicial do Montante Integral;
- Antecipação de Tutela;
- Liminar em Medida Cautelar;
- Sentença em Mandado de Segurança favorável ao contribuinte;
- Sentença em Ação Ordinária favorável ao contribuinte e con rmada pelo TRF;
- Acórdão do TRF favorável ao contribuinte;
- Acórdão do STJ em Recurso Especial favorável ao contribuinte;
- Acórdão do STF em Recurso Extraordinário favorável ao contribuinte;
- Medida Judicial em que o declarante não é o autor.
Atenção:
1) Estar discutindo judicialmente o valor do débito não é motivo de suspensão, é
necessária a existência de uma medida judicial que suspenda a exigibilidade do
débito declarado.
2) Caso o declarante não seja o autor da ação judicial que motivou a suspensão da
exigibilidade do débito, os demais campos dessa cha não são habilitados.
3) O motivo Medida Judicial em que o declarante não é o autor somente pode ser
utilizado na hipótese de o declarante, não sendo o autor da ação, ser o responsável
tributário.
c) Com Depósito
A pessoa jurídica deve assinalar este campo caso a suspensão da exigibilidade do
débito tenha se dado com depósito judicial ou extrajudicial, exceto na hipótese do
motivo de suspensão escolhido ter sido Depósito Judicial do Montante Integral, caso
em que o campo será assinalado automaticamente pelo programa."
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4.3 Exemplo 03 - Decisão judicial transitada em julgado com base na Solução de
Consulta Cosit nº 13/2018 (exclusão do ICMS a recolher e contribuinte que não
especi cou na ação qual ICMS a ser excluído)
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Para os contribuintes que não indicaram na ação judicial qual o ICMS a ser excluído, deve
ser excluído o ICMS a recolher, calculado conforme as disposições da Solução de
Consulta Cosit nº 13/2018 , considerando os seus itens:
bases de cálculo da contribuição para o PIS-Pasep e da Co ns, cujo cálculo deve ser feito
Códigos e Regulamentos Indicadores e Tabelas Guias Práticos Meu espaço
com base na natureza da receita bruta relacionada ao CST - Código da Situação
Tributária correspondente.
b) 52 a 58
Meus - Da comprovação
produtos dos valores referentes ao ICMS a ser objeto de exclusão das
bases de cálculo da contribuição para o PIS-Pasep e da Co ns.
Para esse caso temos o seguinte tratamento: detalhar a apuração no Registro 1050:
Detalhamento de Ajustes de Base de Cálculo - Valores Extra Apuração:
Esse registro será utilizado pela pessoa jurídica para detalhar os totais de valores extra
apuração, objeto de ajustes no Bloco M:
Notas
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(1) Este registro deve ser escriturado para a pessoa jurídica informar valores de
ajustes de acréscimo ou de redução da base de cálculo mensal da contribuição, entre
as diversas bases de cálculo da contribuição, especi cadas pela legislação tributária
de referência.
Códigos e Regulamentos Indicadores e Tabelas Guias Práticos Meu espaço
Meustanto,
(2) Para produtos
e considerando
que as receitas auferidas no período da escrituração
podem ser tributadas a alíquotas distintas (alíquota básica, alíquota monofásica,
alíquota zero, alíquota especí ca) ou não serem
Boa tardetributadas
SILVANA (operações
HERCULES |com Sair
0800 724 7777isenção ou não incidência), faz-se necessário que a pessoa jurídica
suspensão,
demonstre de forma segregada a parcela do ajuste de acréscimo ou de redução da
base de cálculo, conforme o código de situação tributária (CST) aplicável às receitas
mensais escrituradas.
(5) Desta forma, mesmo que a pessoa jurídica esteja utilizando a versão 3.1.0 e
posteriores do programa da EFD-Contribuições para a escrituração de fatos
geradores ocorridos até 31.12.2018, a versão em referência não disponibiliza este
registro de controle.
Nível hierárquico - 2
Ocorrência - 1:N
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Meus produtos
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Meus produtos
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4.3.2 Ajuste do ICMS a recolher
O ajuste do "ICMS a recolher" será feito mediante a exclusão da base de cálculo das
contribuições, nos registros:
M210: DETALHAMENTO DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP DO PERÍODO
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5. TRIBUTAÇÃO DOS VALORES RESTITUÍDOS
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5.1 Valor principal
Os valores restituídos
Códigos ao contribuinte
e Regulamentos pessoa
Indicadores jurídica, por
e Tabelas Guiasforça de sentença
Práticos judicial
Meu espaço em
ação de repetição de indébito, a título de tributo pago indevidamente, serão tributados
pelo Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e pela Contribuição Social sobre o
Lucro Meus
(CSL),produtos
se, em períodos anteriores, tiverem sido computados como despesas
dedutíveis do lucro real e da base de cálculo da CSL, de acordo com as disposições do
Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 25/2003 .
Boa tarde SILVANA HERCULES | Sair
0800ns
Para 724da
7777
contribuição para o PIS-Pasep e da Co ns não haverá incidência sobre os
valores recuperados a título de tributo pago indevidamente.
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5.2 Juros
Os juros incidentes sobre o indébito tributário recuperado é receita nova e, sobre ela,
incidem o IRPJ, a CSL, a Co ns e a contribuição para o PIS-Pasep.
Nota
Observa-se que quanto aos juros, em relação aos regimes de PIS-Pasep e Co ns:
a) regime cumulativo: não haverá tributação sobre essa receita nanceira, tendo em
vista o artigo 3º da Lei nº 9.718/1998 ;
b) regime não cumulativo: haverá tributação sobre essa receita nanceira, tendo em
vista o artigo 1º do Decreto nº 8.426/2015 .
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5.3 Regime de reconhecimento de receitas: caixa ou competência
No caso de a sentença condenatória não de nir o valor a ser restituído, o indébito passa
a ser receita tributável pelo IRPJ e pela CSL:
a) na data do trânsito em julgado da sentença que julgar os embargos à execução,
fundamentados no excesso de execução (art. 741, inciso V, do CPC ); ou
https://www.iobonline.com.br/emalta/66 28/32
27/09/2019 IOB Online
A receita decorrente dos juros de mora devidos sobre o indébito deve compor as bases
tributáveis doe IRPJ,
Códigos da CSL, da
Regulamentos CoIndicadores
ns e da contribuição
e Tabelas para Práticos
Guias o PIS-Pasep,
Meuobservado
espaço o
seguinte:
a) se a sentença que julgar a ação de repetição de indébito já de nir o valor a ser
Meus produtos
restituído, é, no seu
trânsito em julgado, que passam a ser receita tributável os juros de
mora incorridos até aquela data e, a partir dali, os juros incorridos em cada mês deverão
ser reconhecidos pelo regime de competência como
Boa tarde receita tributável
SILVANA HERCULESdo respectivo
| Sair
mês;724 7777
0800
b) se a sentença que julgar a ação de repetição de indébito não de nir o valor a ser
restituído, é, no trânsito em julgado da sentença dos embargos à execução
fundamentados em excesso de execução (art. 741, inciso V, do CPC ), que passam a ser
receita tributável os juros de mora incorridos até aquela data e, a partir dali, os juros
incorridos em cada mês deverão ser reconhecidos pelo regime de competência como
receita tributável do respectivo mês;
c) se a sentença que julgar a ação de repetição de indébito não de nir o valor a ser
restituído e a Fazenda Pública não apresentar embargos à execução, os juros de mora
sobre o indébito passam a ser receita tributável na data da expedição do precatório.
(Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 25/2003 )
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6. PEDIDO DE RESTITUIÇÃO OU COMPENSAÇÃO DO CRÉDITO
Meus produtos
Importante
Legislação Referenciada
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Lei nº 9.868/1999
Resolução CGSN nº 140/2018
Solução de Consulta Cosit nº 13/2018
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