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LISTA DE TESES VIGENTES

PIS/COFINS

1) Exclusão do ICMS da base de cálculo de PIS/COFINS – Conversão em


Lei: Lei 14.592/2023

a. Tema 69/STF: acórdão favorável ao contribuinte. Julgados os


Embargos de Declaração, ficou decidido que o ICMS a excluir é o destacado
e somente o contribuinte que tinha ação em curso antes de 15/03/2017
poderá receber o que pagou a mais nos anos anteriores. Contribuintes que
ajuizaram ações a partir de 16/03/2017 não pode recuperar o valor do
período anterior a 15/03/2017.

b. Houve contribuinte que teve sucesso em discutir na Justiça a


possibilidade de excluir o ICMS sem a necessidade de retificar as declarações
fiscais desde 2017.

c. Público: Empresas do Lucro Real, Presumido e Arbitrado.

d. Documentos: comprovante de arrecadação do ICMS ou outros


tributos incluídos na base de cálculo (DARF, DAE ou DAM ou outro nome dado
pelo Estado ou Município) para saber o que deve ser retirado da base de
cálculo do PIS/COFINS, DCTF (para, a partir do valor recolhido de
PIS/COFINS, com regra de três, descobrir qual foi a base de cálculo do
PIS/COFINS).

e. Risco: Baixo/remoto.

2) Exclusão do ICMS da base de cálculo dos créditos do PIS/COFINS

a. Tema 69/STF: acórdão favorável ao contribuinte. Por conta disso, a


Lei 14.592/2023 (conversão da MP 1.159), nos arts. 6º e 7º também
determinou a exclusão do ICMS sobre a base de cálculo dos créditos de PIS
e COFINS (aquisições). Isso, contudo, viola o próprio entendimento
anteriormente firmado pelo STF e trata de violação ao princípio da não
cumulatividade do PIS e da COFINS.

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– PROIBIDA A REPRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO – Atualizado em 01/06/2023
b. https://www.conjur.com.br/2023-mai-29/juiz-libera-credito-
piscofins-parcela-icms

c. Público: Empresas do Lucro Real que adquiram produtos com


incidência de ICMS.

d. Documentos: SPED FISCAL e PIS/COFINS.

e. Risco: Possível.

3) Exclusão do ICMS-ST da base de cálculo de PIS/COFINS

a. O STF não reconheceu repercussão geral da controvérsia. No STJ


houve julgamento desfavorável ao contribuinte (AgInt no REsp 1885048/RS,
Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em
16/12/2020, DJe 18/12/2020). Está ainda em trâmite o EREsp 1428247 e
REsp 1.958.265/SP, para uniformizar o entendimento do STJ sobre o tema.

b. Público: Empresas do Lucro Real, Presumido e Arbitrado, que sejam


substituídas tributárias, uma vez que para o substituto, o ICMS-ST já
não compõe a base de cálculo de PIS/COFINS.

c. Documentos: comprovante de arrecadação do ICMS ou outros


tributos incluídos na base de cálculo (DARF, DAE ou DAM ou outro nome dado
pelo Estado ou Município) para saber o que deve ser retirado da base de
cálculo do PIS/COFINS, DCTF (para, a partir do valor recolhido de
PIS/COFINS, com regra de três, descobrir qual foi a base de cálculo do
PIS/COFINS).

d. Risco: Moderado/possível.

4) Exclusão dos créditos presumidos de ICMS da base de cálculo do


PIS/COFINS

a. Tema 843/STF: sem julgamento de mérito. No STJ houve


julgamentos favoráveis ao contribuinte (REsp 1025833/RS, Rel. Ministro
FRANCISCO FALCÃO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 06/11/2008, DJe

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– PROIBIDA A REPRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO – Atualizado em 01/06/2023
17/11/2008; AgRg no REsp 1229134/SC, Rel. Ministro Humberto Martins,
julgado em 26/04/2011, DJe 03/05/2011)

b. Público: Empresas do Lucro Real, Presumido e Arbitrado que possuam


benefício de crédito presumido de ICMS.

c. Documentos: razão do PIS/COFINS disponível no EFD e razão de


ICMS para verificar o crédito apurado por período.

d. Risco: Baixo/remoto.

5) Exclusão de PIS/COFINS da sua própria base de cálculo

a. Tema 1067/STF: sem julgamento de mérito. No STJ, houve


julgamentos desfavoráveis ao contribuinte (STJ, RECURSO ESPECIAL Nº
1.768.884 – PR, Relatora: Ministra Regina Helena Costa – 09/11/2018 /
RECURSO ESPECIAL Nº 1.833.159 – SC, Relatora: Ministra Assusete
Magalhães – 26/08/2019). No entanto, o Ministro Herman Benjamim, da
Segunda Turma, decidiu que a apreciação da tese é exclusivamente de
competência do Supremo Tribunal Federal.

b. Público: Empresas do Lucro Real, Presumido e Arbitrado.

c. Documentos: razão do PIS/COFINS disponível no EFD. A


demonstração do valor só será possível mediante cálculos. Como o PIS e a
COFINS, tem como base o faturamento, precisa-se comprovar que o preço
de venda, que gera o faturamento, é composto pelos valores do PIS, da
COFINS e deles mesmos.

d. Risco: Moderado/possível.

6) Exclusão do ISS da base de cálculo de PIS/COFINS

a. Tema 118/STF: sem julgamento de mérito. No STJ, houve


julgamento desfavorável ao contribuinte (Tema 634/STJ).

b. Público: Empresas do Lucro Real, Presumido e Arbitrado. Para


restituição dos 05 anos anteriores, as empresas precisam estar ou ter estado

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– PROIBIDA A REPRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO – Atualizado em 01/06/2023
no lucro presumido ou arbitrado em algum momento neste período. No lucro
real, será pleiteado somente o afastamento da cobrança.

c. Documentos: comprovante de arrecadação do ISS para saber o que


deve ser retirado da base de cálculo do PIS/COFINS, DCTF (para, a partir do
valor recolhido de PIS/COFINS, com regra de três, descobrir qual foi a base
de cálculo do PIS/COFINS).

d. Risco: Moderado/possível.

7) Exclusão do IPI da base de cálculo de PIS/COFINS em regime de


substituição tributária

a. Tema 303/STF: julgamento desfavorável ao contribuinte. Para


outros segmentos, o STF não está reconhecendo se tratar de matéria
constitucional. Atenção! A Instrução Normativa RFB Nº 1911/2019 prevê a
exclusão do IPI da base de cálculo de PIS/COFINS (art. 26, §4º)

b. Público: Sujeito passivo do IPI no regime de substituição tributária do


PIS/COFINS, ou seja, fabricante de cigarro, veículos, álcool carburante, em
Lucro Real, Presumido ou Arbitrado.

c. Documentos: comprovante de arrecadação do IPI para saber o que


deve ser retirado da base de cálculo do PIS/COFINS, DCTF (para, a partir do
valor recolhido de PIS/COFINS, com regra de três, descobrir qual foi a base
de cálculo do PIS/COFINS).

d. Risco: Alto/provável.

8) Exclusão da CPRB da base de cálculo de PIS/COFINS

a. Matéria controversa. Não foi reconhecida a repercussão geral da


matéria pelo STF. E o STJ afirma que o conceito de faturamento ou receita é
eminentemente constitucional. Não há julgamento favorável nos tribunais.

b. Público: Sujeito passivo da CPRB e que recolhe PIS/COFINS.

c. Documentos: comprovante de arrecadação da CPRB para saber o que


deve ser retirado da base de cálculo do PIS/COFINS, razão de PIS/COFINS
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– PROIBIDA A REPRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO – Atualizado em 01/06/2023
contido na DCTF (para, a partir do valor recolhido de PIS/COFINS, com regra
de três, descobrir qual foi a base de cálculo do PIS/COFINS). A CPRB tem
como base o faturamento da empresa. Teoricamente, na composição do
preço, está embutida a alíquota desta contribuição e por conseguinte, estão
calculados o PIS e a COFINS.

d. Risco: Provável, pois, em pesquisas, não há julgamento favorável


recente ao contribuinte.

9) Exclusão das receitas indenizatórias da base de cálculo do


PIS/COFINS não-cumulativo

a. Seguindo a premissa de que só pode ser tributado aquilo que é


acrescido ao patrimônio do contribuinte de forma definitiva, entende-se que
as receitas de caráter indenizatório não cumprem esse papel, tendo em vista
que se prestam a recomposição/recuperação do patrimônio do contribuinte
prejudicado em razão de falta cometida por seu cliente. Alega-se aqui
violação dos princípios constitucionais da capacidade contributiva e utilização
do tributo com efeito de confisco.
Para esta tese, o conceito de receitas indenizatórias abrange juros (ex.
SELIC), correção monetária vinculados à indenização ou repetição do indébito
tributário. Há Solução de Consulta COSIT nº 76/19 desfavorável às empresas
que recolhem PIS/COFINS no regime não-cumulativo e favorável às
empresas que recolhem PIS/COFINS cumulativo.
Agora, se a receita indenizatória discutida estiver estritamente ligada à
indenização, é pacífico o entendimento de não incidir nenhum tributo, e por
isso, não necessitar de discussão judicial.

b. Público: Empresas do Lucro Real ou que recolham o PIS/COFINS pelo


sistema não cumulativo.

c. Documentos: Razão Fiscal do PIS/COFINS com a discriminação das


receitas (disponível no EFD) e documento/demonstrativo do valor apropriado
pela Selic.

d. Risco: Moderado/possível, a depender da caracterização do que seja


receita indenizatória.
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– PROIBIDA A REPRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO – Atualizado em 01/06/2023
10) Exclusão das receitas financeiras (juros, correção monetária,
multa e encargos por atraso) provenientes de contratos da base de
cálculo do PIS/COFINS cumulativo

a. O STJ decidiu de forma desfavorável ao contribuinte (AgRg no REsp


1461557/CE). No entanto, nada impede que o posicionamento mude, pois há
vários julgados do STF acerca da determinação da base de cálculo do
PIS/COFINS cumulativo como sendo apenas as receitas decorrentes da
atividade da empresa (RE nº 150755, RE nº 346084 e ADC nº 1/DF).

b. Público: Apenas empresas do Lucro Presumido e Arbitrado.

c. Documentos: Razão Fiscal do PIS/COFINS discriminando todas as


receitas da pessoa jurídica.

d. Risco: Moderado/possível.

11) Direito ao crédito do PIS/COFINS quando o PIS/COFINS é


monofásico, tem isenção ou suspensão na saída

a. EAREsp 1.109.354/SP e EREsp 1.768.224/RS: julgamento


desfavorável ao contribuinte.

b. Público: Empresas que dão entrada a produtos cujo produto está


submetido à tributação monofásica das contribuições (Lei nº 10.147/00 e
10.865/04 – fármacos e cosméticos, Lei nº 10.485/02 – máquinas e veículos,
Lei nº 9.718/98 – combustíveis).

c. Documentos: Notas Fiscais que demonstrem a entrada de produtos


enquadrados no monofásico.

d. Risco: Alto/provável.

12) Créditos do PIS/COFINS no regime não-cumulativo

a. Tema 756/STF: ainda sem julgamento, analisará a validade de


critérios de aplicação da não-cumulatividade à Contribuição ao PIS e à
COFINS. Tema 779, 780/STJ: toda a despesa essencial, indispensável e
necessária para a atividade gera crédito de PIS/COFINS.
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– PROIBIDA A REPRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO – Atualizado em 01/06/2023
b. Público: Empresas do Lucro Real ou que recolham o PIS/COFINS pelo
sistema não cumulativo.

c. Documentos: notas fiscais de entrada do custo a ser considerado


como crédito ou outro documento que comprove a despesa do insumo.

d. Risco: Baixo/remoto a moderado/possível, a depender do custo e do


tipo de despesa que se pretenda reconhecimento de que é insumo.

13) Inconstitucionalidade do aumento da alíquota do PIS COFINS


no caso de receitas financeiras (juros, multa e SELIC) para empresas que
recolhem o PIS/COFINS não-cumulativo

a. Tema 939/STF: julgamento desfavorável ao contribuinte, ainda não


transitado em julgado. No STJ, o julgamento foi desfavorável ao contribuinte.

b. Público: Empresas do Lucro Real ou que recolham o PIS/COFINS pelo


sistema não cumulativo.

c. Documentos: apenas os documentos básicos e, se achar prudente, a


DCTF do período para demonstrar a opção pelo Lucro Real.

d. Risco: Alto/provável.

14) Exclusão da taxa do cartão de crédito, débito e outras


administradoras de cartão da base de cálculo do PIS/COFINS

a. Tema 1.024/STF: julgamento desfavorável ao contribuinte, ainda


não transitado em julgado.

b. Público: Empresas do Lucro Real, Arbitrado e Presumido.

c. Documentos: Contrato com a operadora de cartão, controle dos


valores faturados cujo pagamento foi feito com cartão de crédito ou outros
cartões (verificar com cada cliente, pois cada um registra de uma forma isso)
e razão de PIS/COFINS contido na DCTF.

d. Risco: Alto/provável.

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– PROIBIDA A REPRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO – Atualizado em 01/06/2023
15) Incidência de PIS/COFINS sobre receitas de locação de bens
móveis

a. Tema 684/STF: ainda em julgamento, por pedido de destaque do


Ministro Luiz Fux. Até o momento está 1 x 1.

b. Público: Empresas de Lucro Presumido ou Arbitrado. A locação de


bens móveis não é faturamento, e portanto, base de cálculo da PIS/COFINS,
por não se confundir com venda de mercadorias, nem prestação de serviço.

c. Documentos: razão de PIS/COFINS contida na DCTF com a


discriminação das receitas de locação.

d. Risco: Moderado/possível, em que pese o STJ já ter sumulado o


assunto de forma desfavorável ao contribuinte: súmula 423 - A Contribuição
para Financiamento da Seguridade Social - Cofins incide sobre as receitas
provenientes das operações de locação de bens móveis. (REsp 929.521/SP)

16) Possibilidade de tomada de crédito de PIS/COFINS


relacionado a despesas de taxas de cartões por serem insumos

a. Tema 756/STF: ainda sem julgamento, analisará a validade de


critérios de aplicação da não-cumulatividade à Contribuição ao PIS e à
COFINS. Tema 779, 780/STJ: toda a despesa essencial, indispensável e
necessária para a atividade gera crédito de PIS/COFINS. Seria alternativa ao
julgamento desfavorável do Tema 1.024/STF.

b. Público: Empresas do Lucro Real ou que recolham o PIS/COFINS pelo


sistema não cumulativo.

c. Documentos: notas fiscais de entrada do custo a ser considerado


como crédito ou outro documento que comprove a despesa do insumo.

d. Risco: Moderado/possível, por ser tese recente.

17) Possibilidade de tomada de crédito de PIS/COFINS sobre o


ICMS Antecipado

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– PROIBIDA A REPRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO – Atualizado em 01/06/2023
a. AgInt no AgInt no Recurso Especial nº 1525939 – PR (2015/0065351-
9).

b. Público: Empresas do Lucro Real ou que recolham o PIS/COFINS pelo


sistema não cumulativo e que pagam ICMS Antecipado.

c. Documentos: notas fiscais que comprovem a retenção do ICMS


Antecipado nas compras

d. Risco: Moderado/possível, já que somente a Primeira Turma do STJ é


favorável.

18) Possibilidade de tomada de crédito de PIS/COFINS sobre o


ICMS-ST retido nas compras

a. REsp 1428247 / RS, AgInt no REsp 1461708/RS, AgInt no REsp


1959588/SC; AgInt no REsp 2.019.459/PR.

b. Público: Empresas do Lucro Real ou que recolham o PIS/COFINS pelo


sistema não cumulativo e que adquirem mercadorias para revenda
com ICMS-ST (p. ex. distribuidoras/atacadistas)

c. Documentos: notas fiscais que comprovem a retenção de ICMS-ST


nas compras.

d. Risco: Moderado/possível, já que somente a Primeira Turma do STJ é


favorável.

19) Exclusão da receita decorrente da locação de bens imóveis na


base de cálculo da Contribuição ao PIS (possibilidade de extensão
para COFINS)

a. Tema 630/STF: ainda sem julgamento. No caso em julgamento, o


recurso extraordinário foi interposto contra acórdão que entendeu que a
receita bruta ou faturamento é aquele que decorre da venda de mercadorias

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– PROIBIDA A REPRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO – Atualizado em 01/06/2023
ou venda de serviços ou mercadorias e serviços, exclusivamente. Logo,
asseverou que merece guarida a pretensão da empresa quanto ao
descabimento da incidência de PIS sobre a renda auferida de aluguel de bens
imóveis próprios.

b. Público: Empresas do Lucro Real, Presumido e Arbitrado.

c. Documentos: Razão Fiscal do PIS/COFINS discriminando todas as


receitas da pessoa jurídica; contratos de locação.

d. Risco: Moderado/possível.

20) Exclusão dos descontos e bonificações da base de cálculo de


PIS/COFINS

a. “ (...)2. Os descontos e as bonificações em mercadorias obtidas pelo


comprador não constituem receitas passíveis de incidência das contribuições
ao PIS/COFINS. 3. As bonificações em dinheiro que o comprador recebe do
fornecedor da mercadoria são receitas que devem ser computadas na base
de cálculo do PIS/COFINS apuradas pelo sistema não cumulativo. 4. Apelação
e remessa necessária parcialmente providas”. (TRF4 5052835-
04.2019.4.04.7100, SEGUNDA TURMA, Relator para Acórdão ALEXANDRE
ROSSATO DA SILVA ÁVILA, juntado aos autos em 09/08/2022). Houve
entendimento favorável da Primeira Turma do STJ, no REsp 1.836.082.

b. Público: Empresas do Lucro Real ou sistema não-cumulativo.

c. Documentos: EFD Contribuições; comprovação de descontos e


bonificações.

d. Risco: Moderado/possível.

21) Respeito ao princípio da anterioridade nonagesimal devido ao


aumento da alíquota de PIS/COFINS não-cumulativo sobre receitas
financeiras por meio do Decreto nº 11.374/2023

a. Matéria controvertida nos tribunais regionais federais. No STF, foi


ajuizada a ADC 84, pelo Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, na

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– PROIBIDA A REPRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO – Atualizado em 01/06/2023
qual foi concedida a liminar, referendada pelo Plenário, para suspender
decisões judiciais que afastaram a aplicação de Decreto nº 11.374/2023 que
restabeleceu os valores das alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins sobre receitas
financeiras de empresas sujeitas ao regime de apuração não cumulativa.

b. Público: Empresas do Lucro Real ou sistema não-cumulativo, que


recebam receitas financeiras.

c. Documentos: EFD Contribuições, com descrição de recebimento de


receitas financeiras.

d. Risco: Moderado/possível.

22) Exclusão do ICMS da base de créditos de PIS/COFINS

a. Com a edição da MP 1.159/2023, houve a exclusão do ICMS da base


de créditos de PIS/COFINS a partir de 01/05/2023. Há notícia de liminar
deferida pelo TRF-2 (processo nº 5005005-17.2023.4.02.0000), para o
contribuinte manter o ICMS nos créditos de PIS/COFINS.

b. Público: Empresas do Lucro Real ou sistema não-cumulativo.

c. Documentos: EFD Contribuições, DCTF.

d. Risco: Moderado/possível.

23) Exclusão do IPI não recuperável da base de créditos de


PIS/COFINS

a. A IN RFB 2121/2022 dispôs a exclusão do IPI não recuperável da base


de créditos de PIS/COFINS não-cumulativo. Há notícia de liminar deferida
pelo TRF-3 (processo nº 5012622-34.2023.4.03.6100), para incluir o IPI na
apuração de créditos de PIS/COFINS.

b. Público: Empresas do Lucro Real ou sistema não-cumulativo.

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– PROIBIDA A REPRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO – Atualizado em 01/06/2023
c. Documentos: EFD Contribuições, DCTF.

d. Risco: Moderado/possível.

24) Respeito ao princípio da anterioridade nonagesimal ante a


alteração promovida pela MP 1.118/2022 e LC 194/2022 que
retirou das empresas do setor de combustíveis o direito de
compensar créditos do PIS/COFINS decorrentes de operações com
isenção fiscal

a. STF: ADI 7181. Foi concedida liminar, referendada em Plenário,


para estabelecer o prazo de 90 dias para entrada em vigor de medida
provisória que retirou das empresas consumidoras finais de combustíveis o
direito ao uso de créditos de contribuições sociais. A liminar deferida tem
efeitos retroativos e, por isso, as empresas têm assegurado o direito de
manter os créditos vinculados em relação a todo o período protegido pela
noventena, o que abrange o período entre a data da publicação da medida
provisória e a sua decisão monocrática. Quanto à LC nº 194/2022, há notícia
de decisão do TRF-5 para que a cadeia produtiva do setor de combustíveis
tenha direito a manter por 90 dias posteriores à publicação da LC nº
194/2022, os benefícios concedidos pela LC nº 192/2022 em sua redação
original, que prevê alíquota zero de PIS/COFINS e a manutenção do crédito
tributário sob as alíquotas ordinárias de 1,65% e 7,6% nas aquisições de
diesel e GLP.

b. Público: empresas consumidoras finais de combustíveis (MP


1.118/2022) e empresas do setor de combustíveis (LC nº 194/2022), que
estejam no Lucro Real ou sistema não-cumulativo.

c. Documentos: contrato social, EFC Contribuições e DCTF.

d. Risco: Moderado/possível.

ICMS

25) Inconstitucionalidade da cobrança antecipada de ICMS nas


operações interestaduais

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– PROIBIDA A REPRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO – Atualizado em 01/06/2023
a. Tema 456/STF: julgamento favorável ao contribuinte. Tese: A
antecipação, sem substituição tributária, do pagamento do ICMS para
momento anterior à ocorrência de fato gerador necessita de lei em
sentido estrito. A substituição tributária progressiva do ICMS reclama
previsão em lei complementar federal.

b. Público: todos os contribuintes que realizam operações interestaduais


com encerramento de tributação (venda ao consumidor final) e que são
obrigados ao recolhimento do ICMS antecipado.

c. Documentos: comprovantes de arrecadação de ICMS antecipado.

d. Risco: Baixo/remoto.

26) Não incidência do ICMS sobre a demanda contratada

a. Tema 176/STF: julgamento favorável ao contribuinte. Tese: A


demanda de potência elétrica não é passível, por si só, de tributação via
ICMS, porquanto somente integram a base de cálculo desse imposto os
valores referentes àquelas operações em que haja efetivo consumo de
energia elétrica pelo consumidor.

b. Público: Todos aqueles que contratam demanda, seja consumidor


cativo ou livre, bem como empresas contribuintes que realizam o pagamento
do Encargo de Capacidade Emergencial (“seguro-apagão”) ou Encargo de
Aquisição de Energia Elétrica e recolhem o ICMS considerando os valores de
tais preços públicos. Atenção, para saber se há como segregar a demanda
contratada e não usada.

c. Documentos: Faturas de energia elétrica

d. Risco: Baixo/remoto.

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27) Crédito de ICMS relativo à energia elétrica utilizada no
processo produtivo de alimentos que comercializa nos
supermercados

a. Tema 218/STF: sem julgamento de mérito.

b. Público: Supermercados

c. Documentos: apenas documentos sociais e procuração, tendo em


vista ser necessária produção de prova pericial.

d. Risco: Moderado/possível.

28) Seletividade do ICMS em relação aos serviços de energia


elétrica e telecomunicações

a. Tema 745/STF: julgamento favorável ao contribuinte, porém com


produção de efeitos a partir de 2024, ressalvadas as ações judiciais
ajuizadas até o dia 05/02/2021.

b. Público: Qualquer empresa.

c. Documentos: Faturas de energia elétrica e telecomunicações.

d. Risco: Baixo/remoto, mas inviável de se ajuizar, visto a modulação


de efeitos.

29) Não incidência do ICMS sobre a TUST, TUSD

a. Tema 956/STF: não reconhecida a repercussão geral. Tema


986/STJ: sem julgamento de mérito.

b. Público: Qualquer empresa que tenha esse custo na fatura de energia


elétrica.

c. Documentos: Faturas de energia elétrica.

d. Risco: Moderado/possível. Com a edição da LC 194/2022, a tese


ganhou relevância, principalmente para análise da legalidade da

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– PROIBIDA A REPRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO – Atualizado em 01/06/2023
incidência e da restituição do indébito dos cinco anos anteriores à
publicação desta lei.

30) Ilegalidade e inconstitucionalidade da cobrança do DIFAL em


2022

a. Consequência do julgamento do Tema 1.093/STF. A Lei


Complementar Federal nº 190/2022, que regula o DIFAL, foi publicada
apenas em 04/01/2022. Abriu-se discussão, portanto, que seus efeitos
somente se produziriam em 2023, ante o princípio da anterioridade anual e
nonagesimal.

b. Público: qualquer empresa que realiza venda interestadual de


mercadoria para consumidor final do ICMS (não contribuinte) e que pague o
DIFAL.

c. Documentos: leis estaduais que determinam a cobrança do DIFAL,


comunicados das Secretarias da Fazenda Estaduais, auto de infração (se for
o caso), comprovantes de realização de venda interestadual para consumidor
final.

d. Risco: Moderado/possível, em razão do Ministro Alexandre de Moraes


negar liminar de ADI que questiona o DIFAL (ADI 7.066). O TJSP
reconheceu a ilegalidade e inconstitucionalidade da incidência em
2022 (processo n 1012353-27.2022.8.26.0053).

31) Ilegalidade e inconstitucionalidade da cobrança do DIFAL para


contribuintes do ICMS

a. Consequência do julgamento do Tema 1.093/STF. O DIFAL referente


às operações destinadas a contribuintes vem sendo cobrado pelos estados
com base tão somente em suas leis internas. A Lei Complementar Federal nº
190/2022, que regula o DIFAL tanto de remessas para não contribuintes,
como para contribuintes do ICMS, foi publicada apenas em 04/01/2022.
Abriu-se discussão, portanto, que seus efeitos somente se produziriam em
2023, ante o princípio da anterioridade anual e nonagesimal.

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– PROIBIDA A REPRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO – Atualizado em 01/06/2023
b. Público: qualquer empresa que realiza venda interestadual de
mercadoria para contribuinte do ICMS e que pague o DIFAL.

c. Documentos: leis estaduais que determinam a cobrança do DIFAL,


comunicados das Secretarias da Fazenda Estaduais, auto de infração (se for
o caso), comprovantes de realização de venda interestadual para contribuinte
de ICMS.

d. Risco: Moderado/possível.

32) Não incidência de ICMS sobre deslocamento de bens entre


estabelecimentos do mesmo contribuinte

a. Tema 1.099/STF, relacionado ao deslocamento de bens em estados


distintos: julgamento favorável ao contribuinte. Tese: Não incide ICMS no
deslocamento de bens de um estabelecimento para outro do mesmo
contribuinte localizados em estados distintos, visto não haver a transferência
da titularidade ou a realização de ato de mercancia. Tema 259/STJ:
julgamento favorável ao contribuinte. Súmula 166/STJ: Não constitui fato
gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria de um para outro
estabelecimento do mesmo contribuinte.

Atenção: entrar com ação para cada estabelecimento.

b. Público: qualquer empresa que desloque bens entre seus


estabelecimentos em estados distintos.

c. Documentos: Livro de apuração fiscal de ICMS ou notas fiscais/CT-e.

d. Risco: Baixo/remoto.

33) Ilegalidade e inconstitucionalidade da cobrança do depósito


ao FUNREP

a. Matéria relacionada: ADI 5635.

b. Público: empresas contribuintes do ICMS do Estado do Paraná e


beneficiárias de incentivo/benefício fiscal elencadas neste anexo.

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– PROIBIDA A REPRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO – Atualizado em 01/06/2023
c. Documentos: Notas fiscais e EFD com código de ajuste do benefício
fiscal.

d. Risco: Moderado/possível.

34) Necessidade de se observar o art. 166 do CTN quando há


valores pagos a maior a título de ICMS-ST

a. Tema 1191/STJ: ainda sem julgamento de mérito. Necessidade de


observância, ou não, do que dispõe o artigo 166 do CTN nas situações em
que se pleiteia a restituição/compensação de valores pagos a maior a título
de ICMS no regime de substituição tributária para frente quando a base de
cálculo efetiva da operação for inferior à presumida.”

b. Público: empresas que pleiteiam restituição/compensação de valores


pagos a maior a título de ICMS no regime de substituição tributária para
frente quando a base de cálculo efetiva da operação for inferior à presumida

c. Documentos: Relatórios de venda, livro-movimentação de


mercadoria, NF de aquisição de mercadorias, planilha com descrição do ICMS-
ST retido a maior.

d. Risco: Moderado/possível.

ISS

35) Incidência de ISS na atividade de manipulação de


medicamentos sob encomenda

a. Tema 379/STF: julgado o mérito, favorável ao contribuinte.

b. Público: Farmácias de manipulação

c. Documentos: apenas contrato social e cartão CNPJ já demonstram


interesse de agir na ação por desenvolver atividade de manipulação de
medicamentos. Podem ser juntadas também amostras de notas fiscais. Se
desejar entrar com pedido liquidado, precisaremos de todas as notas fiscais
relacionadas às vendas de produtos manipulados a pedido do cliente (com
receita médica) dos últimos 5 anos.
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– PROIBIDA A REPRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO – Atualizado em 01/06/2023
d. Risco: Baixo/remoto.

36) Inconstitucionalidade de retenção do ISS pelo tomador de


serviço, em decorrência da falta de cadastro na Prefeitura, do
prestador não estabelecido na cidade

a. Tema 1.020/STF: julgamento de mérito favorável ao contribuinte. O


placar foi de 8 x 3.

b. Público: Empresas prestadoras de serviço.

c. Documentos: amostras de notas fiscais onde fique destacado que a


retenção ocorreu pelo tomador ou os comprovantes de retenção pelo
tomador.

d. Risco: Baixo/remoto.

ITBI

37) Não incidência de ITBI na integralização do capital social

a. Tema 796/STF. No julgamento, os ministros, por maioria de votos,


decidiram que o ITBI alcança o valor dos bens que exceder o limite do capital
social a ser integralizado. Porém, em seu voto, que prevaleceu, o ministro
Alexandre de Moraes reconheceu a extensão da imunidade a empresas e
fundos dedicados a atividades imobiliárias.

b. Público: Empresas que tenham capital social integralizado por


imóveis.

c. Documentos: Ato constitutivo da empresa, instrumento que


oficializou a integralização das cotas, matrícula(s) do(s) imóvel(is),
requerimento de imunidade ITBI.

d. Risco: Moderado/possível.

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– PROIBIDA A REPRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO – Atualizado em 01/06/2023
IRPJ e CSLL

38) Exclusão de valores do Reintegra da base de cálculo da IRPJ e


CSLL

a. EREsp 1.879.111: A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça


(STJ) estabeleceu que, não havendo expressa disposição legal em contrário,
o crédito do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários
(Reintegra), antes da Medida Provisória (MP) 651/2014, deve compor a base
de cálculo do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e da
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). No REsp 1.571.354/RS, a
1ª Turma entendeu de forma favorável ao contribuinte.

b. Público: Empresas que possuem crédito de Reintegra.

c. Documentos: PER/DCOMP (onde aparece o crédito de Reintegra e o


tributo que está sendo compensado) e a DCTF, que comprova o valor devido,
recolhido e a devida compensação constante da PER/DCOMP.

d. Risco: Moderado/possível.

39) Base presumida do IR para empresas da área de saúde


equiparadas a hospital

a. Quando do julgamento do Recurso Especial nº 1.116.339/BA,


submetido à sistemática dos recursos repetitivos (Tema nº 217), o STJ definiu
o conceito de serviços hospitalares para fins de aplicação das alíquotas
reduzidas de IRPJ e CSLL. E esse conceito não abrange apenas hospitais, mas
também aquelas empresas que prestam serviços hospitalares definidos na
legislação, como home care, muito embora prestado na residência do
paciente.

b. Público: Empresas da área de saúde enquadradas no Lucro


Presumido.

c. Documentos: documentos que comprovem a condição de prestação


de serviços médicos hospitalares, licenças de funcionamento, contratos de

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– PROIBIDA A REPRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO – Atualizado em 01/06/2023
locação ou compra de equipamentos hospitalares, entre outros. Comprovação
de endereço próprio e de ser sociedade empresária.

d. Risco: Baixo/remoto.

40) Exclusão da SELIC incidente na repetição do indébito


tributário da base de cálculo do IRPJ e CSLL

a. Tema 962/STF: julgamento de mérito favorável ao contribuinte,


transitada em julgado. O STF julgou favorável a exclusão da taxa Selic
incidente sobre o indébito. Tema 505/STJ: em 26/04/2023, foi alterada a
tese, a fim de se harmonizar com o que foi decidido pelo STF.

b. Público: Empresas de Lucro Real, Presumido e Arbitrado.

c. Documentos: DCTF e documento/demonstrativo do valor apropriado


pela Selic.

d. Risco: Baixo/remoto. A tese não necessita mais de ser judicializada


quando a Selic incide sobre o indébito. Necessita quando a taxa Selic incide
sobre depósitos judiciais a serem levantados.

41) Exclusão da SELIC incidente na devolução dos depósitos


judiciais da base de cálculo do IRPJ e CSLL

a. O STF decidiu em dezembro de 2022 que a matéria é


infraconstitucional. Tema 504/STJ: em 26/04/2023, foi mantida a tese
desfavorável aos contribuintes de que "os juros incidentes na devolução dos
depósitos judiciais possuem natureza remuneratória e não escapam à
tributação pelo IRPJ e pela CSLL".

b. Público: Empresas de Lucro Real, Presumido e Arbitrado.

c. Documentos: DCTF e documento/demonstrativo do valor apropriado


pela Selic.

d. Risco: Alto/provável.

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– PROIBIDA A REPRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO – Atualizado em 01/06/2023
42) Exclusão da inflação decorrente de rendimentos de aplicações
financeiras da base de cálculo do IRPJ e CSLL

a. O tema foi submetido à sistemática de Recurso Repetitivo e o STJ


julgou desfavoravelmente ao contribuinte, fixando a seguinte tese para o
Tema 1160: “o IR e a CSLL incidem sobre a correção monetária das aplicações
financeiras, porquanto estas se caracterizam legal e contabilmente como
Receita Bruta, na condição de Receitas Financeiras componentes do Lucro
Operacional”. Falta análise do STF.

b. Público: Empresas do Lucro Real, Presumido e Arbitrado, que tenham


aplicações financeiras com ganho de capital para recomposição da inflação.

c. Documentos: razão fiscal do IRPJ e CSLL demonstrando


individualmente as receitas, inclusive a receita de inflação embutida nos
rendimentos.

d. Risco: Moderado/possível.

43) Exclusão do perdão de dívida PERT da base de cálculo do PIS,


COFINS, IRPJ e CSLL

a. Matéria controversa

b. Público: Empresas que tenham aderido ao PERT e que se veem


obrigadas ao recolhimento dos tributos sobre os descontos concedidos.

c. Documentos: Comprovação de adesão ao PERT e recolhimento dos


tributos (EFD CONTRIBUIÇÕES e DCTF).

d. Risco: Moderado/possível.

44) Não incidência de IRPJ E CSLL sobre o crédito presumido de


ICMS

a. Tema 957/STF, quanto ao crédito presumido de ICMS: Não foi


reconhecida a repercussão geral sobre o tema. No STJ, o EREsp 1.443.771 e
o EREsp 1.517.492/PR foram julgados de forma favorável ao contribuinte. No
Tema 1.182 do STJ, restou decidido que pode haver a exclusão do crédito

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– PROIBIDA A REPRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO – Atualizado em 01/06/2023
presumido do ICMS sem atender aos requisitos previstos no artigo 10 da Lei
Complementar 160/2017 e no artigo 30 da Lei 12.973/2014.

b. Público: Empresas do Lucro Real, Presumido e Arbitrado.

c. Documentos: livro fiscal do ICMS – EFD ICMS IPI e DCTF.

d. Risco: Baixo/remoto.

45) Não incidência de IRPJ E CSLL sobre diferimento, isenção ou


redução da base de cálculo ou de alíquota de ICMS (subvenção de
investimento x custeio)

a. O tema foi submetido à sistemática de Recurso Repetitivo, sob nº


1.182, e restou decidido que somente podem ser excluídos os benefícios
fiscais de ICMS – como redução de base de cálculo, diminuição de alíquota,
isenção, diferimento, entre outros – da base de cálculo do Imposto de Renda
das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
(CSLL), quando atendidos os requisitos previstos no artigo 10 da Lei
Complementar 160/2017 e no artigo 30 da Lei 12.973/2014.

b. Público: Empresas do Lucro Real, Presumido e Arbitrado.

c. Documentos: livro fiscal do ICMS – EFD ICMS IPI e DCTF.

d. Risco: Alto/provável.

46) Exclusão do ICMS, ISS, PIS e COFINS da base do IRPJ e CSLL


das empresas optantes pelo lucro presumido

a. Tema 1.008/STJ quanto à exclusão do ICMS – julgamento


desfavorável ao contribuinte: “o ICMS compõe a base de cálculo do
Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido (CSLL), quando apurados na sistemática do
lucro presumido".

b. Público: Empresas optantes pelo Lucro Presumido

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– PROIBIDA A REPRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO – Atualizado em 01/06/2023
c. Documentos: EFD ICMS IPI, EFD CONTRIBUIÇÕES E DCTF, além de
comprovação de recolhimento de ISS.

d. Risco: Alto/provável.

47) Postergação de oferecimento do indébito tributário para


tributação em IRPJ e CSLL

a. A Receita Federal, por meio da SC COSIT nº 92/2021, entende que


os créditos contra a União transitados em julgado devem ser escriturados no
momento do trânsito em julgado. Como forma de afastamento dos efeitos da
SC COSIT nº 92/2021, é possível demandar judicialmente a utilização do
regime de caixa, promovendo-se a postergação de oferecimento do indébito
à tributação para i) o momento da homologação da compensação ou ii) o
momento da transmissão da declaração de compensação. Matéria
controvertida nos tribunais

b. Público: Empresas optantes pelo Lucro Real.

c. Documentos: ECF, ação que reconheceu os créditos contra a União.

d. Risco: Moderado/possível.

48) Ilegalidade da extinção da limitação no aproveitamento do


PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador

a. TRIBUTÁRIO. PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR -


PAT. IMPOSTO DE RENDA. INCENTIVO FISCAL. LEI Nº 6.321/76. NORMAS
INFRALEGAIS. OFENSA. PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE. LIMITAÇÃO. 1. As
normas infralegais que limitaram o benefício fiscal previsto na Lei nº 6.321/76
são ilegais, na medida em que extrapolam sua prerrogativa de poder
regulamentar o instituto, o qual possibilita às empresas deduzirem o dobro
das despesas comprovadamente realizadas no período em programas de
alimentação do trabalhador - PAT do lucro tributável, consoante
jurisprudência desta Corte e do STJ. 2. Permanece apenas a limitação de
percentual levada a efeito pela Lei nº 9.532/97 (arts. 5º e 6º) para fins de
dedução do incentivo fiscal, porquanto não constitui afronta ao princípio da
legalidade (ou reserva legal). 3. A impetrante, assim, deverá apurar o
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incentivo com o PAT na forma determinada pelo art. 1º da Lei 6.323/76,
independentemente do limite de valor com as refeições, e excluí-lo do lucro
tributável, apurando a base de cálculo do IRPJ e do adicional, a fim de
verificar o valor que deveria ter sido pago e o que foi recolhido, observando
a limitação de 4% do IRPJ devido, excluído o adicional, nos termos do art. 5º
e 6º, I, a Lei 9.532/97. (Apelação/Remessa Necessária|5019160-
80.2015.4.04.7200. Órgão: Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Rel.
OTÁVIO ROBERTO PAMPLONA. Julgado em 08/11/2016. Publicado em
08/11/2016.) Matéria controvertida nos tribunais

b. Público: Empresas optantes do PAT.

c. Documentos: Registro L210 do SPED (composição de custos), balanço


patrimonial, comprovante de inscrição de pessoa jurídica no PAT, ECF.

d. Risco: Moderado/possível.

49) Exclusão do crédito presumido do IPI na base de cálculo do


IPRJ/CSLL

a. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. TRIBUTÁRIO. CRÉDITO


PRESUMIDO DE IPI. EXCLUSÃO DA BASE DE CÁLCULO DO IRPJ E DA CSLL.
LUCRO PRESUMIDO. CABIMENTO. 1- O Superior Tribunal de Justiça possui
entendimento na linha de que o crédito presumido de IPI não integra a base
de cálculo do IRPJ e da CSL, apurados no regime do lucro presumido. 2-
Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no REsp 1740735-RS, STJ,
2ª T, Rel. Min. Og Fernandes, j. 18/05/2020, DJE 20/05/2020)

b. Público: Empresas do Lucro Real, Presumido e Arbitrado.

c. Documentos: Recibo de entrega do demonstrativo de apuração do


crédito presumido de IPI, ECF (apuração do IRPJ, CSLL sobre lucro
presumido, saldo de IPI etc.).

d. Risco: Baixo/remoto para Lucro Presumido. Moderado/possível para


Lucro Real.

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50) Exclusão do pagamento destinado a administradores e
conselheiros, independentemente de serem fixos, da base de cálculo
do IPRJ/CSLL

a. Entendimento favorável da Primeira Turma do STJ, no REsp


1.746.268.

b. Público: Empresas do Lucro Real.

c. Documentos: Comprovação de pagamentos a administradores e


conselheiros, ainda que não sejam mensais e fixos; DCTF; ECF.

d. Risco: Moderado/possível.

Contribuições previdenciárias e de terceiros

51) Exclusão de ICMS da base de cálculo da CPRB

a. Tema 994/STJ: favorável ao contribuinte. Tema 1.048/STF:


julgamento desfavorável ao contribuinte, transitado em julgado. O placar foi
de 7x4.

b. Público: Empresas que recolhem as contribuições previdenciárias


sobre a receita bruta e ICMS.

c. Documentos: EFD Contribuições ou EFD Reinf e comprovante de


arrecadação de ICMS.

d. Risco: Alto/provável.

52) Exclusão de ISS da base de cálculo da CPRB

a. Matéria controvertida. O STJ não analisa a tese por entender ser


matéria constitucional (REsp 1856816 / SC). Nos tribunais, o entendimento
é majoritariamente desfavorável ao contribuinte. Tema 1.135/STF:

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– PROIBIDA A REPRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO – Atualizado em 01/06/2023
julgamento desfavorável ao contribuinte, transitado em julgado. O placar foi
de 8x3.

b. Público: Empresas que recolhem as contribuições previdenciárias


sobre a receita bruta e ISS

c. Documentos: EFD Contribuições ou EFD Reinf e comprovante de


arrecadação de ISS.

d. Risco: Alto/provável.

53) Exclusão de PIS/COFINS da base de cálculo da CPRB

a. Matéria controversa.

b. Público: Empresas que recolhem as contribuições previdenciárias


sobre a receita bruta e PIS/COFINS.

c. Documentos: Comprovante de arrecadação da CPRB – EFD


Contribuições ou EFD Reinf, razão de PIS/COFINS ou EFD CONTRIBUIÇÕES.

d. Risco: Alto/provável.

54) Limitação da exigência de contribuições previdenciárias


destinadas aos terceiros à base de 20 salários-mínimos

a. Julgamentos favoráveis no STJ. Tema 1.079/STJ: ainda sem


julgamento.

b. Público: todas as empresas, exceto SIMPLES e MEI.

c. Documentos: folha de pagamento

d. Risco: Moderado/possível.

55) Inconstitucionalidade da exigência das contribuições


previdenciárias destinadas aos terceiros

a. Tema 495/STF (referente ao INCRA): desfavorável ao contribuinte.

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– PROIBIDA A REPRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO – Atualizado em 01/06/2023
b. Tema 325/STF (referente ao SEBRAE, APX e ABDI): desfavorável ao
contribuinte, transitado em julgado.

c. Público: todas as empresas, exceto SIMPLES e MEI.

d. Documentos: folha de pagamento.

e. Risco: Alto/provável.

56) Inconstitucionalidade do pagamento adicional de 10% sobre


a multa do FGTS

a. Tema 846/STF: desfavorável ao contribuinte, transitado em julgado.


O pagamento adicional de 10% sobre a multa do FGTS foi revogado. Tese em
discussão nas ADIs 5050 e 5051.

b. Público: todas as empresas.

c. Documentos: Guia de Recolhimento Rescisório e do comprovante de


pagamento da contribuição de 10%

d. Risco: Alto/provável.

57) Não incidência das contribuições previdenciárias patronal,


RAT e terceiros sobre verbas indenizatórias, eventuais e que não
representem retribuição ao trabalho efetivamente prestado.

a. Atenção ao recente julgamento do STF que decidiu constitucional a


incidência sobre o terço constitucional de férias gozadas (tema 985/STF).

b. Público: Todas as empresas, exceto SIMPLES não integrantes do


Anexo IV e MEI.

c. Documentos: folha de pagamento

d. Risco: Baixo/remoto a Alto/provável, a depender da verba.

58) Ilegalidade do aumento do percentual da contribuição do grau


de incidência de incapacidade laborativa decorrente de riscos
ambientais do trabalho – GILRAT
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– PROIBIDA A REPRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO – Atualizado em 01/06/2023
a. Tema 554/STF: julgamento desfavorável ao contribuinte. Matéria
também questionada nas ADIs 4.660 e 4.397.

b. Público: Empresas que tenham sofrido aumento de percentual da


GILRAT em percentual desproporcional com o risco de acidente de trabalho
correspondente à sua atividade.

c. Risco: Alto/provável.

59) Exclusão do IRRF e contribuição previdenciária do empregado


da base de cálculo da Contribuição Previdenciária Patronal

a. Tema 1174/STJ: sem julgamento do mérito. O STJ unificou


entendimento no sentido desfavorável ao contribuinte. REsp 1.902.565/PR e
AgInt no REsp n. 1.924.124/RS (Segunda Turma do STJ) e REsp 1.951.995
(Primeira Turma). STF não reconheceu repercussão geral.

b. Público: Todas as empresas, exceto SIMPLES não integrantes do


Anexo IV e MEI.

c. Documentos: Documentação comprobatória da condição de


contribuinte das Contribuições Previdenciárias sobre a “folha de salários”

d. Risco: Alto/provável.

60) Exclusão dos valores descontados dos empregados de vale-


transporte, vale-alimentação, custeio de planos de saúde, de
assistência médica e odontológica da base de cálculo das
contribuições previdenciárias

a. Tema 1174/STJ: sem julgamento de mérito. Matéria controvertida,


a depender do Tribunal de segunda instância. No TRF-4, é desfavorável. Já o
TRF-5 dá ganho de causa para o contribuinte excluir os valores do vale-
transporte. No STJ, há acórdãos das Primeira e Segunda Turmas
desfavoráveis à tese.

b. Público: Todas as empresas, exceto SIMPLES não integrantes do


Anexo IV e MEI.

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– PROIBIDA A REPRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO – Atualizado em 01/06/2023
c. Documentos: Documentação comprobatória da condição de
contribuinte das Contribuições Previdenciárias sobre a “folha de salários”

d. Risco: Alto/provável.

61) Não incidência de contribuição previdenciária sobre HRA –


hora repouso alimentação

a. No STJ, houve decisão favorável, por meio do REsp 1.963.274, já que


HRA, pela reforma trabalhista, passou a ser verba remuneratória.

b. Público: Empresas petroquímicas.

c. Documentos: Documentação comprobatória da condição de


contribuinte das Contribuições Previdenciárias sobre a “folha de salários” e
pagamento de HRA.

d. Risco: Moderado/possível.

62) Pagamento de salário-maternidade para grávidas afastadas


em decorrência da pandemia

a. Sem decisão em Corte Superior. Porém, há decisões favoráveis em


primeira e segunda instância.

b. Público: Todas as empresas, exceto MEI e SIMPLES não integrantes


do Anexo IV.

c. Documentos: Cópia das folhas de pagamentos das gestantes, relação


das grávidas afastadas e cópia do sistema de pontos.

d. Risco: Moderado/possível.

63) Contribuição ao RAT e os Erros no Enquadramento em um dos


graus de risco e no lançamento do FAP (recuperação administrativa)

IPI

64) Exclusão do frete da base de cálculo do IPI

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– PROIBIDA A REPRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO – Atualizado em 01/06/2023
a. Nota PGFN/CRJ/623/2017. Julgamento favorável no TRF-4 (Remessa
Necessária Cível 5015430-19.2019.4.04.7201/SC)

b. Público: Todas as empresas que recolham IPI.

c. Documentos: nota fiscal, quando o frete vier destacado e EFD- ICMS


IPI.

d. Risco: Moderado/possível.

65) Direito à exclusão das saídas dadas em bonificação da base de


cálculo do IPI

a. Nota PGF nº492/15.

b. Público: todas as empresas que recolham IPI incluindo saída de


mercadorias dadas em bonificação em sua base de cálculo.

c. Documentos: notas dadas em bonificação e DCTF.

d. Risco: Baixo/remoto.

66) Inconstitucionalidade da exigência do IPI na revenda

a. Tema 906/STF: julgamento desfavorável ao contribuinte. Transitado


em julgado, sem modulação de efeitos.

b. Público: Empresas importadoras de mercadorias para revenda no


território nacional.

c. Documentos: Comprovantes de recolhimento do IPI no desembaraço


e na saída da mercadoria para revenda.

d. Risco: Alto/provável.

67) Exclusão do ICMS e PIS e COFINS, da base do IPI

a. Matéria controvertida. Quanto à exclusão do ICMS, há julgamento


desfavorável no STJ: REsp. Nº 610.908 -PR, Segunda Turma, Rel. Min. Eliana
Calmon, julgado em 20.9.2005, AgRg no REsp.Nº 462.262 - SC, Segunda

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– PROIBIDA A REPRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO – Atualizado em 01/06/2023
Turma, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em 20.11.2007. Quanto à
exclusão PIS/COFINS, julgamento desfavorável no TRF-4 (Apelação Cível nº
5004216-18.2020.4.04.7000/PR, AC 5001530-06.2018.4.04.7200,
APELAÇÃO CÍVEL Nº 5016957-61.2018.4.04.7000).

b. Público: Empresas que recolham IPI, ICMS ou PIS/COFINS.

c. Documentos: Demonstração do indébito, SPED Fiscal, EFD.

d. Risco: Moderado/possível.

Imposto de Importação

68) Exclusão de serviços de capatazia na composição do valor


aduaneiro
a. Tema 1.151/STF: inexistência de repercussão geral. Tema
1.014/STJ: julgamento desfavorável ao contribuinte, ainda não transitado em
julgado.
b. Público: Empresas que importam.

c. Documentos: Declaração de Importação.

d. Risco: Alto/provável.

REINTEGRA

69) Equiparação das vendas para a Zona Franca de Manaus às


exportações para fins de isenção de impostos

a. Súmula 640/STJ: "o benefício fiscal que trata do Regime Especial de


Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras
(Reintegra) alcança as operações de venda de mercadorias de origem
nacional para a Zona Franca de Manaus, para consumo, industrialização ou
reexportação para o estrangeiro".

b. Público: Empresas que vendam para zona franca de Manaus

c. Documentos: notas de saída das vendas para a Zona Franca de


Manaus

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d. Risco: Baixo/remoto.

SISCOMEX

70) Inconstitucionalidade e ilegalidade do aumento da taxa do


SISCOMEX

a. Tema 1.085/STF: julgamento favorável ao contribuinte.

b. Público: Empresas que importam.

c. Documentos: Comprovantes de pagamento da taxa SISCOMEX.

d. Risco: Baixo/remoto, mas inviável de se ajuizar, podendo ser feita de


forma administrativa.

SIMPLES NACIONAL

71) Inconstitucionalidade da exigência de DIFAL para empresas


do Simples Nacional

a. Tema 517/STF: julgamento desfavorável ao contribuinte, transitado


em julgado. Placar de 6 x 5.

b. Público: Empresas do Simples Nacional.

c. Documentos: comprovantes de arrecadação do DIFAL.

d. Risco: Alto/provável

PERSE

72) Discussão sobre ilegalidades na Portaria ME nº 7.163 de 21 de


junho 2021

a. Público: Empresas do setor de eventos (hotéis, bares, restaurantes,


cinemas, feiras, casas noturnas etc.) optantes do Lucro Real ou
Presumido.

b. Documentos: contrato social, cartão CNPJ e DCTF.

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c. Risco: Moderado/possível.

73) Discussão sobre ilegalidades da MP nº 1.147/2022, da IN RFB


nº 2.114/2022 e da exclusão de CNAEs relacionados ao setor de
eventos na Portaria ME nº 11.266/2022

a. Público: Empresas que desejam discutir a extensão do conceito de


receita para além das relacionadas às atividades de eventos, ou que
estavam enquadradas como setor de eventos pela Portaria ME nº
7.163/2021 e que foram excluídas pela Portaria ME nº 11.266/2022
de se aproveitar das benesses da alíquota zero de IRPJ, CSLL, PIS e
COFINS. Devem ser optantes do Lucro Real ou Presumido.

b. Documentos: contrato social, cartão CNPJ e DCTF.

c. Risco: Moderado/possível.

Teses contra Lançamento Tributário

74) Prescrição intercorrente de sanções não-tributárias (ex.


aduaneiras) no Processo Administrativo Fiscal

a. Matéria controvertida. No REsp nº 1.942.072/RS, relator ministro


Mauro Campbell Marques, publicado em 11/04/2022, e ao REsp nº
1.902.571, relator ministro Herman Benjamin, publicado em
01/07/2022, houve entendimento de reconhecer a prescrição
intercorrente administrativa para sanções não-tributárias federais,
como é o caso das multas aduaneiras.

75) Impossibilidade de se aplicar penalidade nos casos de


divergência de interpretação tributária entre Fisco e contribuinte
(ex. multa ECF)

a. Acórdão 1302-006.413 do CARF: julgamento favorável ao


contribuinte.

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76) Inconstitucionalidade da multa de 50% pela compensação
negada

a. STF: ADI 4905 e RE 796.939: julgamento favorável ao contribuinte.

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