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2. Conceitos
4. Fato Gerador
9. Alíquota
13. Particularidades
1. Introdução
Neste material será abordada a incidência do ICMS Diferencial de Alíquota, quando a mercadoria que for adquirida for destinada para
contribuinte deste imposto no Estado do Ceará.
2. Conceitos
2.1 Diferencial de alíquota: ocorre nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, ou seja, quando a
aquisição da mercadoria for destinada para o ativo imobilizado ou para o uso ou consumo.
Neste caso, caberá ao Estado de localização do destinatário recolher o ICMS correspondente à diferença entre a alíquota interna do
Estado destinatário e a alíquota interestadual.
Vale destacar que neste material será tratado sobre o Diferencial de Alíquota quando a destinação da mercadoria for para contribuinte
do ICMS.
Fundamentação Legal: Constituição Federal de 1988, art. 155, § 2º, VII.
2.2 Bens do ativo imobilizado:
Fundamentação Legal: Decreto Federal nº 9.580/18 (RIR), art. 313, § 1º, I e II c/c DL-1.598/77, art. 15 e Decreto 33.327/2019,
art. 61, IX e §9, a partir de 01/02/2020.
Até 26/01/16 a SEFAZ/CE tinha o entendimento de que deveria ser os dois requisitos: valor e vida útil;
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A partir de 27/01/16, com o Ato Declaratório 04/2016 (DOE, 27/01/16), firmou novo entendimento de que para ser Ativo Imobilizado
bastará um dos dois requisitos, ou seja, valor superior a R$ 1.200,00 OU vida útil superior a 01 (um) ano.
Quando se trata de peças e partes, inclusive de reposição, para efeito de ICMS, são tratadas como bens de uso e consumo. Podendo
ser tratados como ativo imobilizado quando comprovado que efetivamente aumenta a vida útil do bem que irá compor.
2.3 Bens de uso e consumo
Fique Ligado!
“O material de uso ou consumo tem uma característica peculiar: o seu ciclo de circulação encerra-se no estabelecimento que o adquire, vale dizer, é consumido ou usado pelo estabelecimento,
não havendo a sua saída posterior”.
Para saber mais sobre ativo imobilizado e bens de uso/consumo (clique aqui).
Para adquirente contribuinte do ICMS, o DIFAL deverá ser recolhido na apurada da conta gráfica quando regime normal de
recolhimento ou na entrada do Estado para os demais regimes, na forma do art. 589, do Dec. 24.569/97.
O ICMS devido na operação e prestação com bem do ativo permanente ou de consumo, oriundo de outra unidade da Federação, será
calculado com base na aplicação do diferencial entre as alíquotas interna e interestadual sobre o valor utilizado para cobrança do
imposto na origem.
Portanto, o contribuinte:
recolher o ICMS de que trata o caput no
a) obrigado a manter escrituração
prazo de recolhimento do imposto fixado na
fiscal deverá:
legislação.
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Caso já tenha sido recolhido: o ICMS diferencial de alíquota a título de substituição tributária (vem retido na NF-e de
aquisição), não tem mais o que ser recolhido.
Isso ocorre, por exemplo, com veículos novos de passeio adquiridos diretamente da montadora ou importadora, realizado por
contribuinte do ICMS, neste caso o ICMS-ST vem retido na NF, na forma do Convênio ICMS 51/00 c/c Convênio ICMS 142/18, Cláusula
primeira, caput e § 1º.
Fique Ligado!
Quando realizada por não contribuinte do ICMS quem recolhe é o remetente, nos termos da LC 190/2022 c/c Convênio ICMS
93/15. Veja sobre esse tema (clique aqui).
4. Fato Gerador
a) Quando ocorrer a entrada, no estabelecimento de contribuinte: de mercadoria destinada para uso ou consumo ou ativo
imobilizado.
b) Na utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação tiver sido iniciada em outro Estado e não estiver vinculada a
operação ou prestação subsequente.
De acordo com o art. 3.º, do Decreto 33.327/21, ocorre o fato gerador do ICMS no momento:
[...]
XIV – das prestações onerosas de serviços de comunicação, realizadas por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a
recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;
XV – do recebimento, pelo destinatário, de serviços prestados no exterior, ou que nele tiveram início; [...].
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Retido na origem: recolhido via GNRE por operação (cada NF-e) ou apuração (mensal) quando nas saídas interestaduais para não
contribuinte do ICMS, na forma da EC 87/15 c/c Convênio ICMS 93/15, o chamada DIFAL não contribuinte. Clique aqui e veja mais
sobre o tema DIFAL CONSUMIDOR FINAL.
Nos casos de pedido de registro de documento o prazo para recolhimento do ICMS será até o
fiscal ou de alteração de registro de 15º (décimo quinto) dia contado da data da
documento fiscal no SITRAM: resposta do pedido pelo Fisco.
9. Alíquota
a) Alíquota Interna modal (CE)
Percentual Produtos
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b) Alíquotas interestaduais
Percentual Produtos
De qualquer Estado da federação com produtos de origem estrangeira (Res. SF
13/2012);
para as mercadorias ou bens importados do Exterior por contribuinte do imposto,
desde que:
4%
a) não tenham sido submetidos a processo de industrialização; ou
Fique ligado!
A rotina de cálculo é a mesma inclusive para as empresas optantes pelo SIMPLES NACIONAL.
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Sendo o bem desincorporado após 5 (cinco) anos, ou em operação de exportação ao exterior, o ICMS diferido não será mais
exigido.
Fundamentação Legal: Art. 13-B c/c art. 14, parágrafo único, I e II, ambos do Dec. 24.569/97 até 31/01/2020 e art. 12, parágrafo
único do Dec. 33.327/2019 a partir de 01/02/2020.
11.2 Quadro Resumo
Fique Ligado!
Operações para não contribuinte do ICMS quem recolhe é o remetente, nos termos da EC 87/15 c/c Convênio ICMS 93/15.
13. Particularidades
a)Se o adquirente for um estabelecimento das CNAE’s elencadas no art. 594-A, do Dec. 24.569/97 e tratando-se de bens do ativo
imobilizado indispensáveis para o desenvolvimento de suas atividades próprias ficará dispensadodo pagamento do ICMS a título da
diferença entre as alíquotas.
b) Quando se fala em Diferencial de Alíquota, independe a alíquota estar ou não destacada na NF, independe o remetente ser ou não
do Simples Nacional.
A diferença entre as alíquotas leva em consideração as alíquotas internas no estado de destino deduzida da interestadual originária (4,
7 ou 12%).
c) Será devido o ICMS-ST calculado como diferencial de alíquotas, na forma do Convênio ICMS 142/18 c/c Dec. 24.569/97, art. 431,
parte final. Devendo ser retido na origem; não sendo retido, quando das entradas no Estado, destinado a consumidor final
contribuinte do ICMS, também deverá ser exigido o diferencial de alíquotas, neste caso no código de receita 1031 (ICMS-ST por
entrada interestadual). Essa regra, vale apenas para mercadorias sujeitas ao ICMS-ST oriundas de Convênio ou Protocolo.
Caso já tenha sido recolhido o ICMS diferencial de alíquota a título de substituição tributária (vem retido na NF de aquisição), não
tem mais o que ser recolhido. Isso ocorre, por exemplo, com veículos novos de passeio adquiridos diretamente da montadora ou
importadora, realizado por contribuinte do ICMS, neste caso o ICMS-ST vem retido na NF, na forma do Convênio ICMS
51/00 c/c Convênio ICMS 142/18, Cláusula primeira, caput e § 1º.
Veja mais sobre Bens do Ativo Imobilizado (clique aqui).
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As empresas de construção civil e assemelhados aplica-se as disposições do art. 725 e seguintes do Dec. 24.569/97 (RICMS/CE).
Mas com o advento da Emenda Constitucional 87/15 e Convênio ICMS 93/15, considerando que as empresas de Construção Civil,
cadastradas no regime de recolhimento “outros” não contribuintes do ICMS, aplica-se o DIFAL não contribuinte.
Com os estabelecimentos cadastrados no Regime de Recolhimento OUTROS, por se tratar de não contribuinte do ICMS, quando
das operações interestaduais, aplica-se o DIFAL não contribuinte na forma da EC 87/15 c/c Convênio ICMS 93/15.
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II - Apicultura criação de abelhas para a produção de mel, cera e outros produtos apícolas CNAE -
FISCAL
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CNAE DESCRIÇÃO
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