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Departamento de Desenvolvimento Profissional

ICMS - SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

COM AS NOVAS REGRAS DO CONVÊNIO


ICMS 52/2017

Prof.ª: Marcia Rita Cruz

mrcruzcontabilidade@gmail.com

Rio de Janeiro

Atualizada até 5 de julho/2018

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Sumário

Regime de Substituição Tributária

1 – Legislação Aplicável .............................................................................................4

2 - Nova Legislação – Convênio ICMS 52/2017 .........................................................5

3 – Comunicado CONFAZ ..........................................................................................6

4 - Normas Estaduais Aplicáveis ao ICMS ST...........................................................7

5 – Conceito de Substituição Tributária .....................................................................9

6 – Modalidades de Contribuintes no Regime de ST ................................................9

7 – Modalidades da Substituição Tributária .............................................................10

8 - Equiparação a Estabelecimento Industrial ..........................................................13

9 - Não Aplicabilidade da Substituição Tributária .....................................................13

10 - Segmentos Sujeitos ao Regime de ST...............................................................17

11 - Substituição Tributária Entre os Estados ...........................................................21

12 – Aplicação das Alíquotas ....................................................................................22

13 - Base de Cálculo da Substituição Tributária .......................................................24

14 - Margem do Valor Agregado ...............................................................................26

15 - Substituto Enquadrado no Simples Nacional .....................................................30

16 – Escala Industrial Não Relevante .......................................................................31

17 - Prazo de Recolhimento do ICMS ST..................................................................34

18 - Formas de Recolhimento ...................................................................................36

19 - Modelos de Documentos de Arrecadação .........................................................36

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20 - Obrigações Acessórias ......................................................................................39

21 - Operação Realizada Fora do Estabelecimento ..................................................54

22 - Operação Realizada em Ponto de Venda ......................................................... 55

23 - Devolução de Mercadoria ..................................................................................56

24 - Ingresso no Regime de Substituição Tributária .................................................59

25- Saída do Regime de Substituição Tributária .......................................................61

26 - Restituição X Ressarcimento .............................................................................64

27 - CFOP Utilizados na Substituição Tributária .......................................................70

28 – CST/CSOSN ......................................................................................................79

29 – Bibliografia .......................................................................................................115

30 – Exercícios ........................................................................................................116

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SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS

1 - LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

Para uma melhor compreensão da Legislação do ICMS é preciso conhecer as regras


fundamentais que regem a sua instituição, em todo território nacional.

A SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

A substituição tributária do ICMS está atualmente prevista no artigo 150, da


Constituição Federal de 1988, que no seu parágrafo 7º, incluído através da ementa
constitucional nº 3 de 1993, determina:

“A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de


responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva
ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia
paga, caso não se realize o fato gerador presumido”. (CF 88, art. 150, §7º)

A SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA NA LEI COMPLEMENTAR

“Art. 6o - Lei estadual poderá atribuir a contribuinte do imposto ou a depositário a


qualquer título a responsabilidade pelo seu pagamento, hipótese em que assumirá a
condição de substituto tributário.

§ 1º A responsabilidade poderá ser atribuída em relação ao imposto incidente sobre


uma ou mais operações ou prestações, sejam antecedentes, concomitantes ou
subsequentes, inclusive ao valor decorrente da diferença entre alíquotas interna e
interestadual nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor
final localizado em outro estado, que seja contribuinte do imposto.

§ 2o a atribuição de responsabilidade dar-se-á em relação a mercadorias, bens ou


serviços previstos em lei de cada estado”.

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2 - NOVA LEGISLAÇÃO - CONVÊNIO ICMS 52/2017

O Convênio ICMS foi publicado no DOU, em 29/04/2017 e dispõe sobre as normas


gerais a serem aplicadas aos regimes de substituição tributária e de antecipação do
ICMS com encerramento de tributação, relativos às operações subsequentes,
instituídos por convênios ou protocolos firmados entres os Estados e o Distrito
Federal.

As regras desse Convênio, aplica-se também:

- ao imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna da unidade federada


de destino e a alíquota interestadual incidente sobre as operações interestaduais com
bens e mercadorias destinadas ao uso, consumo ou ativo imobilizado do destinatário
contribuinte do imposto;

- a todos os contribuintes do ICMS, optantes ou não pelo Regime Especial Unificado


de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e
Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional - instituído pela Lei Complementar nº
123, de 14 de dezembro de 2006.

Inovações
 Revogação e consolidação de diversos dispositivos
I – Convênio ICMS 81/93 (normas gerais da ST);
II – Convênio ICMS 70/97 (regras de determinação do MVA);
III – Convênio ICMS 35/11 (aplicação do MVA original pelo Simples Nacional);
IV – Convênio ICMS 92/15 (uniformização dos itens na ST);
V – Convênio ICMS 149/15 (não aplicabilidade da ST aos produtos fabricados por escala
industrial não relevante).
 Alteração nos Anexos
 Outras hipóteses de Não Aplicabilidade da ST
 Base de cálculo referente ao DIFAL
 Convênios ICMS específicos para as operações com Energia Elétrica,
Combustíveis, Vendas Porta a Porta e Veículos na Venda Direta ao Consumidor
 Prazo de Recolhimento do ICMS ST
 Aplicativo Para Operacionalização da ST

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3 - COMUNICADO 01/18, DE 3 ABRIL DE 2018 - CONFAZ

O Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ na sua 168ª Reunião


Ordinária, realizada em Brasília, DF, no dia 3 de abril de 2018, considerando que
foram suspensas, por meio de Decisão Cautelar Monocrática proferida pelo STF no
âmbito da ADI 5866/DF, as cláusulas oitava, nona, décima, décima primeira, décima
segunda, décima terceira, décima quarta, décima sexta, vigésima quarta e vigésima
sexta do Convênio ICMS 52/17, de 7 de abril de 2017, faz publicar o presente
comunicado para esclarecimentos técnicos:
a) o Convênio ICMS 52/17 constituiu-se, essencialmente, em compilação de
normas já existentes, visando à padronização e uniformização das normas relativas à
substituição tributária;

b) o regime de substituição tributária continua vigente nos termos previstos na


Constituição Federal, no Código Tributário Nacional - CTN, nas Lei Complementar nº
87, de 13 de setembro de 1996 e Lei Complementar nº 123, de 16 de dezembro de
2006, nas legislações estaduais de cada unidade federada e nos convênios e
protocolos ICMS que dispõem sobre a substituição tributária nas operações
interestaduais;

c) por força do disposto no § 2º do art. 11 da Lei nº 9.868, de 10 de novembro


de 1999, aplica-se a legislação vigente anteriormente à produção de efeitos do
Convênio ICMS 52/17, no que se refere especificamente às cláusulas suspensas pela
decisão cautelar supramencionada. Decisões nesse sentido têm sido exaradas pelo
Supremo Tribunal Federal, (RTJ 120/64 - RTJ 194/504-505 - ADI 2.867/ES);

Lei 9.868, de 10 de novembro de 1999


(...)
Art. 11 – (...)
§ 2o A concessão da medida cautelar torna aplicável a legislação anterior acaso existente,
salvo expressa manifestação em sentido contrário.
(...)

6
d) as demais cláusulas do Convênio ICMS 52/17, não suspensas pela decisão
cautelar, e os convênios e protocolos ICMS já publicados com fundamento no referido
convênio continuam vigentes nos termos em que foram publicados.

Esclarecimentos adicionais, se necessários, serão prestados pelas Secretarias de


Fazenda Estaduais ou do Distrito Federal do respectivo domicílio fiscal do contribuinte,
cujos endereços e telefones se encontram disponíveis no site do CONFAZ.

4- NORMAS ESTADUAIS APLICÁVEIS AO ICMS ST

LEGISLAÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

- Livro II do Decreto 27.427/2000 – RICMS-RJ

- Resolução 537, de 28/09/2012 disciplina a operacionalização e os procedimentos a


serem realizados pelos contribuintes substitutos e demais obrigados, substituídos e
transportadores, em operações internas e interestaduais com as mercadorias a seguir
indicadas, sem prejuízo da aplicabilidade das demais normas específicas fixadas na
legislação do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre
prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS):

I - aquelas de que trata o Anexo I do Livro II do Regulamento do ICMS, aprovado


pelo Decreto n.º 27.427, de 17 de novembro de 2000 (RICMS/00); e

II - as mercadorias relacionadas no art. 1.º do Livro IV do RICMS/00.

Anotações:

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5 - CONCEITO DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA


7
O ICMS é um dos tributos que mais representam na receita derivada dos Estados,
razão pela qual as unidades da Federação dedicam-se em criar mecanismos de
controle para garantir arrecadação e evitar sonegação por parte dos contribuintes
envolvidos na cadeia econômica.

Visando então a garantia desta arrecadação, constituiu-se o regime de substituição


tributária.

A substituição tributária é um mecanismo de cobrança de grande importância dentro


da legislação do ICMS que abrange todos os contribuintes do ICMS.

Considera-se contribuinte do ICMS qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com
habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de
mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.

6 – MODALIDADES DE CONTRIBUINTES NO REGIME DE ST

(Artigo 2.º do Livro II do RICMS RJ)


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6.1 - Contribuinte Substituto – é aquele eleito como responsável para efetuar o
cálculo, a retenção e recolhimento do ICMS incidente em relação às operações
subsequentes devido à unidade federada de destino, mesmo que o imposto tenha sido
retido anteriormente;

A responsabilidade aplica-se também ao imposto correspondente à diferença entre a


alíquota interna da unidade federada de destino e a alíquota interestadual incidente
sobre as operações interestaduais com bens e mercadorias especificadas em
convênio ou protocolo que disponha sobre o regime de substituição tributária e
destinadas ao uso, consumo ou ativo imobilizado do destinatário.

Neste cenário, o contribuinte substituto recolhe o ICMS devido pela própria


operação, retém e recolhe o imposto devido por antecipação pelo atacadista,
distribuidor ou varejista.

INDÚSTRIAL

OU

IMPORTADOR

Obs. O Importador é substituto em relação aos produtos que importar e substituído


em relação aos produtos que adquirir no mercado interno para revender.

6.2 - Contribuinte Substituído – é aquele que, nas operações e prestações


subsequentes sofre a retenção do ICMS, ou seja, que adquire mercadorias com o
imposto já retido.

6.3 - Responsável – o destinatário de bens e mercadorias submetidas ao regime de


substituição tributária, inclusive o varejista, é responsável pelo imposto devido à
unidade federada de destino por substituição tributária, quando o remetente, sujeito

9
passivo por substituição, não efetuar a retenção ou efetuar retenção a menor do
imposto, salvo disposição em contrário prevista na legislação da unidade destinatária.

CONSUMIDOR
ATACADISTA VAREJISTA FINAL

(Contribuinte)

Anotações

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7 – MODALIDADES DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

7.1 - ANTECEDENTE OU “PARA TRÁS” (DIFERIMENTO)

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A substituição tributária “para trás”, consiste na postergação do pagamento do
imposto, ou seja, o imposto será pago por uma terceira pessoa, em momento futuro,
relativamente a fato gerador já ocorrido.

Neste caso, o contribuinte que recebe a mercadoria, fica responsável pelo


recolhimento do imposto devido em relação às etapas anteriores e terá que verificar
em que momento o ICMS será exigido.

HIPÓTESES DE OPERAÇÕES COM DIFERIMENTO:

1 - saídas internas de leite fresco, cujo pagamento será realizado de forma global com
o devido pelo estabelecimento que promover a saída de leite que envasar em
embalagem própria para consumo, a saída de leite para outra unidade da federação
ou para o exterior ou a saída de produto resultante da industrialização do leite.
(Decreto 27.427/2000, Livro XV – RICMS-RJ)

Exemplo:

Produtor
Cooperativa
Rural

Leite in Natura

Produtor remete para a cooperativa Cooperativa envasa e vende


R$ 100, 00 sem ICMS lançado R$ 150,00 – lançar R$ 30,00 de ICMS

R$ 20,00 ficam diferidos R$ 20,00 diferidos + R$ 10,00 (op. própria)

2 - saídas internas de material de sucata, até o momento em que ocorrer a saída


para outra unidade federada ou para o exterior; ou a sua entrada em estabelecimento
industrial. (Decreto 27.427/2000, Livro XII – ICMS-RJ)

PAGAMENTO DO IMPOSTO DIFERIDO

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Salvo disposição em contrário, quando ocorrer entrada de mercadoria com diferimento
ou suspensão do tributo e sem direito a crédito equivalente, o imposto diferido ou
suspenso será exigido por ocasião da saída. (§ 4.º do art. 17 da lei 2.657/96)

Nesta hipótese quando ocorrer saída isenta ou não tributada, o contribuinte lançará o
valor do imposto diferido no campo "outros débitos" do livro registro de apuração do
ICMS.

4.2 - CONCOMITANTE

A substituição tributária concomitante aplica-se em relação ao serviço de transporte,


que consiste em atribuir a responsabilidade pelo pagamento do imposto ao tomador
ou a terceiro envolvido na prestação do serviço.

(Livro IX do Decreto 27.427/2000, com nova redação dada ao art. 82 pelo Decreto
46.323/2018 – Vigência a partir de 1-8-2018).

“Art. 82 - O ICMS incidente sobre a prestação de serviço de transporte intermunicipal


e interestadual será pago conforme a seguir:

I - pelo contratante do serviço, na qualidade de contribuinte substituto, quando este


for contribuinte do ICMS, mediante DARJ em separado, por período de apuração, no
prazo normal fixado para as demais operações;

....................................................................................................

§ 1º - A NF-e relativa à saída da mercadoria deve conter as informações relativas à


prestação do serviço de transporte, nos campos próprios, conforme previsto no
Manual de Orientação do Contribuinte.

§ 2º - O CT-e correspondente às prestações de que trata o inciso I, do caput deste


artigo não terá destaque do imposto, devendo conter informação de que o ICMS será
pago pelo tomador do serviço na qualidade de contribuinte substituto.

.................................................................................................................

RESPONSÁVEL P/ PRAZO PARA FORMA DE


CONTRATANTE TRANSPORTADOR
RECOLHIMENTO RECOLHIMENTO RECOLHIMENTO

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Contribuinte do Dia 10 do mês
Autônomo Contratante Apuração/Mensal
ICMS seguinte
Contribuinte do Transportadora do Dia 10 do mês
Contratante Apuração/Mensal
ICMS RJ seguinte
Não Contribuinte Transportadora do Dia 10 do mês
Transportadora Apuração/Mensal
do ICMS RJ seguinte
Por operação/por
Não Contribuinte Transportadora fora Antes do início da
Transportadora NF
do ICMS do RJ prestação

Por operação/por
Não Contribuinte Antes do início da
Autônomo Autônomo NF
do ICMS prestação

a) NF EMITIDA PELO CONTRATANTE: Deverá conter nos campos próprios da NF


as seguintes informações:

- DADOS DO TRANSPORTADOR

- VALOR DO FRETE (vServ)

- Base de Cálculo de Retenção (vBCRet)

- Alíquota ICMS frete (pICMSRet)

- Valor do ICMS do frete (vICMSRet)

CFOP: 5.931

Código do município da ocorrência do fato gerador do ICMS do transporte (cMunFG)


– município do início do transporte.

b) CT-e quando o contratante for contribuinte = Deverá ser emitido sem destaque do
ICMS, com a observação: “ICMS será pago pelo tomador do serviço na qualidade de
contribuinte substituto”.

4.3- SUBSEQUENTE

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A substituição tributária “para frente” consiste na retenção e antecipação do
recolhimento do imposto, por um contribuinte denominado “substituto”, em relação a
terceiro, por fato gerador ainda não praticado, ou seja, pelas operações subsequentes
que serão praticadas pelos demais contribuintes da cadeia de consumo até a
operação com o consumidor final.

Essa é a modalidade mais conhecida da substituição tributária e que trataremos com


detalhes nas operações internas, interestaduais, por contribuintes enquadrados como
Regime Normal de Apuração e Simples Nacional.

8 – EQUIPARAÇÃO À ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL

(Artigo 3.º do Livro II do Decreto 27.427/2000 – RICMS-RJ)

Equiparam-se a estabelecimento industrial, para efeito de substituição tributária:

 o contribuinte que receber mercadoria sujeita ao regime, de fora do estado ou


do exterior, para comercialização em território fluminense, exceto quando o
imposto já tiver sido retido em outro estado, nos termos de convênio ou
protocolo;

 o contribuinte de outra unidade da federação que realizar, inclusive por meio


de veículo, operação com mercadoria sujeita ao regime, em território
fluminense, sem destinatário certo;

 - o abatedor, o avicultor, o pregoeiro e o importador, no caso de,


respectivamente, carne, ave, peixe, fruta e alho importados.

Anotações:

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9 - NÃO APLICABILIDADE DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA


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(Artigo 38 do Livro II do RICMS RJ)

I - à operação que destine mercadoria a sujeito passivo por substituição da


mesma mercadoria;

Exemplo: o contribuinte do Estado do Rio de Janeiro está dispensado de reter o


imposto devido pelo contribuinte do Estado de Santa Catarina, se a este também
estiver imposta a condição de substituto tributário sobre a mesma mercadoria.

Fabricante de Venda Fabricante de

tintas tintas

(contribuinte – substituto) (contribuinte – substituto)


Não há
CEST 24.001.00 CEST 24.001.00

CEST

Anotações:

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II - à transferência para outro estabelecimento, exceto varejista, do sujeito passivo por
substituição, hipótese em que a obrigação pela retenção e recolhimento do imposto
recairá sobre o estabelecimento que promover a saída da mercadoria com destino a
empresa diversa;

Exemplo: o fabricante transfere mercadorias para sua filial atacadista ou


distribuidora. Neste caso, o destinatário atacadista é que será o substituto tributário
quando der saída às mercadorias.

Transferência Transferência

Fábrica de Filial
Filial Varejista
Tintas Atacadista

Não há Substituição Há Substituição

Transferência

Há Substituição

III - à operação que destinar mercadoria para utilização em processo de


industrialização.

Exemplo: uma indústria de veículos automotores que adquiri pneus. Neste caso os
pneus serão considerados como produtos intermediários.

Venda
Fábrica de pneus Fábrica de
(NCM/SH 4011) veículos
Não há

10 – SEGMENTOS DE MERCADORIAS SUJEITAS AO REGIME DE ST

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(ANEXO I do Convênio ICMS 52/2017)

Os bens e mercadorias passíveis de sujeição ao regime de substituição tributária são


os identificados nos Anexos II ao XXVI, de acordo com o segmento em que se
enquadrem, contendo a sua descrição, a classificação na Nomenclatura Comum do
Mercosul baseada no Sistema Harmonizado (NCM/SH) e um CEST.

ITEM NOME DO SEGMENTO CÓDIGO DO SEGMENTO


01 Autopeças 01
02 Be 02
bidas alcóolicas, exceto cerveja e chope
03 Cervejas, chopes, refrigerantes, águas e outras 03
bebidas
04 Cigarros e outros produtos derivados do fumo 04
05 Cimentos 05
06 Combustíveis e lubrificantes (*) 06
07 Energia elétrica 07
08 Ferramentas 08
09 Lâmpadas, reatores e “starter” 09
10 Materiais de construção e congêneres 10
11 Materiais de limpeza 11
12 Materiais elétricos 12
13 Medicamentos de uso humano e outros produtos 13
farmacêuticos para uso humano ou veterinário
14 Papéis, plásticos, produtos cerâmicos e vidros 14
15 Pneumáticos, câmaras de ar e protetores de borracha 16
16 Produtos alimentícios 17
17 Produtos de papelaria 19
18 Produtos de perfumaria e de higiene pessoal e 20
cosméticos
19 Produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e 21
eletrodomésticos
20 Rações para animais domésticos 22
ITEM NOME DO SEGMENTO CÓDIGO DO SEGMENTO

17
21 Sorvetes e preparados para fabricação de 23
sorvetes em máquina
22 Tintas e vernizes 24

23 Veículos automotores (*) 25

24 Veículos de duas e três rodas motorizadas 26

25 Venda de mercadorias pelo sistema porta a porta 28


(*)
(*) As regras relativas à substituição tributária para esses produtos serão tratadas em
convênios específicos celebrados entre as unidades da federação.

Convênio ICMS 52/2017, Cláusula sexta - Para fins deste convênio, considera-se:

I - Segmento: o agrupamento de itens de mercadorias e bens com características


assemelhadas de conteúdo ou de destinação, conforme previsto no Anexo I deste
convênio;

II - Item de Segmento: a identificação da mercadoria, do bem ou do agrupamento de


mercadorias ou bens dentro do respectivo segmento;

III - Especificação do Item: o desdobramento do item, quando a mercadoria ou bem


possuir características diferenciadas que sejam relevantes para determinar o
tratamento tributário para fins dos regimes de substituição tributária e de antecipação
do recolhimento do imposto.

IV – CEST: código especificador da substituição tributária, que identifica a mercadoria


passível de sujeição aos regimes de substituição tributária e de antecipação do
recolhimento do imposto, relativos às operações subsequentes.

O CEST é composto por 7 (sete) dígitos, sendo que:

a) - o primeiro e o segundo correspondem ao segmento da mercadoria ou bem;

b) - o terceiro ao quinto correspondem ao item de um segmento de mercadoria ou


bem;

c) - o sexto e o sétimo correspondem à especificação do item.

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EXEMPLO: Composição do CEST e correlação com a NCM

AUTOPEÇAS

ITEM CEST NCM/SH DESCRIÇÃO

1.0 01.001.00 3815.12.10 Catalisadores em colmeia cerâmica ou metálica para


3815.12.90 conversão catalítica de gases de escape de veículos e
outros catalisadores

2.0 01.002.00 3917 Tubos e seus acessórios (por exemplo, juntas, cotovelos,
flanges, uniões), de plásticos

3.0 01.003.00 3918.10.00 Protetores de caçamba

4.0 01.004.00 3923.30.00 Reservatórios de óleo

5.0 01.005.00 3926.30.00 Frisos, decalques, molduras e acabamentos

OBRIGATORIEDADE

Nas operações com mercadorias ou bens listados nos Anexos II a XXVI deste
convênio. O contribuinte deverá mencionar o respectivo CEST no documento fiscal
que acobertar a operação, ainda que a operação, mercadoria ou bem não estejam
sujeitos aos regimes de substituição tributária ou de antecipação do recolhimento do
imposto.

VIGÊNCIA

 01/07/2017 - para a indústria e o importador;


 01/10/2017 – para o atacadista;
 01/04/2018 – para os demais segmentos econômicos

Anotações:

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11 – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA ENTRE OS ESTADOS

Para que ocorra a substituição tributária nas operações interestaduais, é necessário


que haja acordo celebrado pelas unidades federadas junto ao Conselho Nacional de
Política Fazendária (CONFAZ). Este acordo pode ser chamado de convênio ou
protocolo, conforme disposto no artigo 9.º da Lei Complementar 87/96.

Convênio – são atos assinados por todos os representantes dos Estados e o do Distrito
Federal com a intenção de estabelecer o regime de substituição tributária para os bens
e mercadorias que relacionam entre eles.

Protocolo – são atos assinados entre alguns Estados, que determinam entre eles as
regras de aplicação do regime de substituição tributária, nas operações e prestações
interestaduais.

De acordo com a cláusula trigésima quarta do convênio ICMS 52/2017, as unidades


federadas revisarão os convênios e protocolos que tratam do regime de substituição
tributária do ICMS relativo às operações subsequentes, vigentes na da de publicação
do referido convênio, de modo a reduzir o número de acordos, observado o disposto
no § 2°:

Observações:

1 - A unidade federada que instituir o regime de substituição tributária nas operações


interestaduais a ela destinadas, deverá instituí-lo, também, em relação às operações
internas, aplicando-se, no que couber, o disposto no Convênio ICMS 52/2017.

2 - A critério da unidade federada de destino, a instituição do regime de substituição


tributária dependerá, ainda, de ato do Poder Executivo para internalizar o acordo
específico celebrado pelas unidades federadas interessadas;

3 - O sujeito passivo por substituição tributária observará as normas da legislação


tributária da unidade federada de destino do bem e da mercadoria.

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12 – Aplicação das Alíquotas

Operações interestaduais – ICMS da operação própria

Nas operações praticadas com contribuintes localizados em outros Estados, serão


aplicadas as seguintes alíquotas:

12.1 - Destinadas a Contribuintes/ Não Contribuintes

Início Destino Alíquota Base Legal


Estados das regiões
Rio de Janeiro Norte, Nordeste,
7% Art. 14, inciso III, alínea “a”;
Produto Nacional Centro-Oeste e
Espírito Santo.
Estados das regiões
Rio de Janeiro Sul e Sudeste,
12% Art. 14, inciso III, alínea “b”;
Produto nacional exceto Espírito
Santo.
Rio de Janeiro
Produtos Todas as Regiões 4% Resolução SF 13/2012
Importados

12.2 - Destinadas a Não Contribuintes

A Emenda Constitucional 87/2015 alterou o §2º do artigo 155 da Constituição


Federal/88 e incluiu o artigo 99 no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias
para tratar da sistemática de cobrança do ICMS nas operações e prestações que
destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto,
localizado em outro Estado, com efeitos a partir de 1/1/2016.

21
12.3 - Operações interestaduais – Substituição Tributária

A alíquota a ser aplicada para o cálculo da substituição tributária é a interna do


produto no Estado de destino.

Para isto, é necessário ter conhecimento da legislação que dispõe sobre a alíquota
específica de cada produto praticada dentro do Estado.

13 – Base de Cálculo do Imposto Retido (Convênio ICMS 52/2017)

1 - Na saída do estabelecimento industrial, comerciante ou outra categoria de


contribuinte, o valor da operação ou prestação;

2 – Na saída do estabelecimento produtor, extrator, gerador, inclusive de energia,


importador, industrial, distribuidor, comerciante ou transportador, o preço máximo, ou
único, de venda a varejo fixado pela autoridade competente ou, na falta desse preço,
o montante formado pelo valor da operação ou prestação própria realizada pelo
contribuinte substituto, neste valor incluído o valor do IPI, acrescido do frete e carreto,
seguro e outros encargos cobrados ou transferíveis aos adquirentes ou tomadores de
serviço, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, da
margem de valor agregado, relativa às operações ou prestações subsequentes,
determinada pela legislação;

3 – Na saída do estabelecimento depositário, a qualquer título, em relação a


mercadoria depositada por contribuinte, o valor da mercadoria ou, na sua falta:

• o preço corrente da mercadoria, ou de sua similar, no mercado atacadista do


local da operação, ou, na sua falta, no mercado atacadista regional, caso o
remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de energia;

• o preço fob estabelecimento industrial à vista, caso o remetente seja industrial;

• o preço fob estabelecimento comercial à vista, nas vendas a outros


comerciantes ou industriais, caso o remetente seja comerciante.

22
4 - Pelo contratante de serviço ou terceiro que participe da prestação de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, o valor da prestação ou,
na sua falta, o valor corrente do serviço.

Atenção: RICMS-RJ – Artigo 5.º - Livro II

§1º- Integram, também, a base de cálculo da substituição tributária as bonificações,


descontos e quaisquer outras deduções concedidas no valor total ou unitário
da mercadoria;

§2º - Quando o contribuinte substituto remeter mercadoria sujeita ao regime de


substituição tributária a substituído (*)intermediário interdependente, o valor inicial
para a determinação da base de cálculo de retenção será o preço praticado por esse
último, nas operações com o comércio varejista;

(*) Inciso V da Cláusula sexta, Convênio ICMS 52/2017

- As empresas são interdependentes quando:

a) uma delas, por si, seus sócios ou acionistas, e respectivos cônjuges e filhos
menores, for titular de mais de 50% (cinquenta por cento) do capital da outra;

b) uma delas tiver participação na outra de 15% (quinze por cento) ou mais do
capital social, por si, seus sócios ou acionistas, bem assim por intermédio de
parentes destes até o segundo grau e respectivos cônjuges, se a participação
societária for de pessoa física;

c) uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor, ou sócio com
funções de gerência, ainda que exercidas sob outra denominação;

d) consideradas apenas as operações com destino a determinada unidade


federada, uma tiver vendido ou consignado à outra, no ano anterior, mais de 20%
(vinte por cento), no caso de distribuição com exclusividade em determinada área
do território da unidade federada de destino, e mais de 50% (cinquenta por cento),
nos demais casos, do seu volume de vendas para a unidade federada de destino;

e) consideradas apenas as operações com destino a determinada unidade


federada, uma delas, por qualquer forma ou título, for a única adquirente, de um ou

23
de mais de um dos produtos da outra, ainda quando a exclusividade se refira à
padronagem, marca ou tipo do produto;

f) uma vender à outra, mediante contrato de participação ou ajuste semelhante,


produto que tenha fabricado ou importado;

g) uma delas promover transporte de mercadoria utilizando veículos da outra, sendo


ambas contribuintes do mesmo segmento;

h) uma tiver adquirido ou recebido em consignação da outra, no ano anterior mais


de 50% (cinquenta por cento) do seu volume total de aquisições.

§3º - Na hipótese do §2º, a critério do fisco, pode ser concedido Regime Especial
para que o substituído intermediário interdependente assuma a qualidade de
contribuinte substituto;

§4º - Existindo preço final a consumidor sugerido pelo fabricante ou importador, a base
de cálculo será este preço;

§ 5º na hipótese de transferência de mercadoria para estabelecimento varejista do


contribuinte substituto, a base de cálculo para retenção será:

I - o preço efetivamente praticado pelo estabelecimento varejista do contribuinte


substituto, se possuir sistema integrado de contabilidade ou tabela de preços;

II - a estipulada no inciso “II”, tomando-se como valor inicial aquele estabelecido no


inciso “III”.

§ 6.º Em substituição ao disposto no inciso II do caput, nos termos de ato a ser editado
pelo Secretário de Estado de Fazenda, a base de cálculo em relação às operações
ou prestações subsequentes pode ser o preço ao consumidor final usualmente
praticado no mercado do Estado do Rio de Janeiro, em condições de livre
concorrência, adotando-se para sua apuração as regras estabelecidas no Capítulo II.

§7º - Na impossibilidade de inclusão do valor do frete, seguro ou outro encargo na


composição da base de cálculo, o recolhimento do imposto correspondente a essas

24
parcelas será efetuado pelo estabelecimento destinatário, acrescido dos percentuais
de margem de valor agregado.

14 - MARGEM DO VALOR AGREGADO AJUSTADO

Os protocolos e convênios que tratam de operações sujeitas ao regime de substituição


tributária determinam como MVA original aquela aplicável às operações internas.

A MVA ajustada é utilizada em operações interestaduais. A denominação "ajustada"


se dá em razão de a alíquota interestadual ser variável de acordo com o estado
destinatário e também quando se tratar de mercadoria importada.

Exemplo - Produto: CIMENTOS - Fundamento Legal: Protocolo ICM 11/85

MVA Ajustada
Alíquota Alíquota
CEST NCM MVA Original
interestadual de interestadual de
12% 4%
05.001.00 2523 20,00% 32,00% 44,00%

Exemplo de cálculo de ST nas operações subsequentes

A Indústria de Cimento Ltda, localizada em MG, realiza a venda de 100 sacos de


cimento, no valor de 60,00 a unidade para a seu cliente Material de Construção Boa
Casa Ltda, estabelecido no Rio de Janeiro, cuja destinação será a revenda desses
produtos. Calcule o ICMS da operação própria do fabricante, bem como o ICMS-ST,
considerando as seguintes informações:

Valor do frete – R$ 280,00

Alíquota do IPI: 5%

Alíquota do ICMS da operação própria: 12%


25
Alíquota do ICMS para cálculo da ST: 20%

Margem de lucro: 32%

Operações com mercadorias destinadas a uso e consumo ou ativo imobilizado

EXEMPLO DO CÁLCULO:

COMPRA DE MATERIAL DE USO E CONSUMO DE SP PARA RJ

Valor da Base de Alíq. ICMS BC do Alíq. DIFAL Valor


Operação cálculo
Interest Próprio ICMS Inter (Aliq Int. - Do
ICMS
Aliq.
Próprio Retido DIFAL
Interest)

10.000,00 10.000,00 12% 1.200,00 10.000,00 20% 8% 800,00

Anotações:

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

15 - OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL

Contribuinte Substituto:

26
Recolhimento do ICMS ST em guia separada.

Declaração da Receita no PGDAS

- Indústria

- Comércio Atacadista

“Venda de mercadorias industrializadas SEM substituição tributária”.

Contribuinte Substituído

Estabelecimento Comercial

“Revenda de mercadorias COM substituição tributária”.

Anotações:

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

16 - DOS BENS E MERCADORIAS FABRICADAS EM ESCALA INDUSTRIAL


NÃO RELEVANTE

27
Cláusula vigésima terceira - Os bens e mercadorias relacionados no Anexo XXVII
serão considerados fabricados em escala industrial não relevante quando produzidos
por contribuinte que atender, cumulativamente, as seguintes condições:
I - ser optante pelo Simples Nacional;

II - auferir, no exercício anterior, receita bruta igual ou inferior a R$ 180.000,00 (cento


e oitenta mil reais);

III - possuir estabelecimento único;

IV - ser credenciado pela administração tributária da unidade federada de destino dos


bens e mercadorias, quando assim exigido.

§ 1º Na hipótese de o contribuinte não ter funcionado por todo o exercício anterior,


inclusive no caso de início de suas atividades no decorrer do exercício, para fins do
disposto no inciso II, considerar-se-á a receita bruta auferida proporcionalmente aos
meses de efetivo funcionamento.

§ 2º Não se consideram fabricados em escala industrial não relevante os bens e


mercadorias importados do exterior ou que possuam conteúdo de importação
superior a 40% (quarenta por cento), nos termos da Resolução do Senado
Federal nº 13, de 25 de abril de 2012.

§ 3º O contribuinte que atender as condições previstas nos incisos I a III


do caput desta cláusula e desejar que os bens e mercadorias que fabricam,
devidamente listados no Anexo XXVII, não se subsumam ao regime de substituição
tributária, deverá solicitar seu credenciamento à administração tributária da unidade
federada de destino dos bens e mercadorias, mediante a protocolização do formulário
previsto no Anexo XXVIII devidamente preenchido, quando for exigido o
credenciamento.
§ 4º A relação dos contribuintes credenciados, bem como as informações
especificadas no Anexo XXIX, serão disponibilizadas pelas respectivas
administrações tributárias em seus sítios na internet bem como no sítio do CONFAZ.

§ 5º Na hipótese de o contribuinte deixar de atender às condições previstas nesta


cláusula, deverá comunicar o fato imediatamente à administração tributária em que
estiver localizado, bem como à unidade federada em que estiver credenciado, a qual
28
promoverá sua exclusão da relação de credenciados, adotando os procedimentos
previstos no § 4º.

§ 6º O credenciamento do contribuinte e a exclusão previstos nos §§ 4º e 5º produzirão


efeitos a partir do primeiro dia do mês subsequente ao da disponibilização no sítio na
internet da administração tributária relativa à unidade federada em que estiver
credenciado.

§ 7º A administração tributária de qualquer unidade federada que constatar indícios


de descumprimento das condições previstas nesta cláusula, por contribuinte
relacionado como fabricante de bens e mercadorias em escala industrial não
relevante, deverá encaminhar as informações sobre o fato à administração tributária
de localização do estabelecimento, bem como à unidade federada em que ele estiver
credenciado, para verificação da regularidade e adoção das providências cabíveis.

§ 8º O documento fiscal que acobertar qualquer operação com bens e mercadorias


fabricados em escala industrial não relevante deverá conter, no campo Informações
Complementares, a declaração: “Bem/Mercadoria do Cód./Produto _____ fabricado
em escala industrial não relevante pelo contribuinte_______, CNPJ______”.

Obs. Toda a cadeia de circulação das mercadorias produzidas nesta condição estará
excluída do regime de substituição tributária relativo às operações subsequentes,
conforme o disposto no inciso V da cláusula nona do convênio ICMS 52/2017.

Anotações:

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

29
ANEXO XXVIII

FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE CREDENCIAMENTO DE CONTRIBUINTE COM


FABRICAÇÃO DE BENS E MERCADORIAS EM ESCALA INDUSTRIAL NÃO RELEVANTE, NOS
TERMOS DO § 8º DO ART. 13 DA LEI COMPLEMENTAR Nº 123/2006
(Cláusula vigésima terceira, § 3º, do Convênio ICMS _____/16)

Razão Social:

CNPJ:

Inscrição Estadual:

Endereço:

Cidade: UF:

CEP:

O contribuinte acima qualificado declara que é optante pelo regime do Simples Nacional, que possui apenas
um estabelecimento e que cumpre todas as condições previstas na cláusula vigésima terceira do Convênio
ICMS __/16, de ___ de ________ de 2016, razão pela qual solicita seu credenciamento. Apresenta a
relação de suas mercadorias fabricadas em escala industrial não relevante, nos termos do § 8º do art. 13
da Lei Complementar nº 123/06, para fins de inaplicabilidade dos regimes de substituição tributária ou de
antecipação do recolhimento do imposto com encerramento de tributação, relativos às operações
subsequentes:

Item CEST NCM/SH Descrição da Marca Código EAN


Mercadoria (se possuir)

Local e Data
______________________
Representante Legal
CPF:

30
31
ANEXO XXIX
RELAÇÃO DE CONTRIBUINTES FABRICANTES DE MERCADORIAS EM ESCALA INDUSTRIAL
NÃO RELEVANTE, NOS TERMOS DO § 8° DO ART. 13 DA LEI COMPLEMENTAR Nº 123/06
(Cláusula vigésima terceira, § 6º, do Convênio ICMS _____/16)

A Secretaria de Fazenda do _________ disponibiliza a relação dos contribuintes credenciados a não aplicar
os regimes de substituição tributária nas operações com bens e mercadorias fabricados em escala industrial
não relevante, nos termos do § 8° do art. 13 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.

Item Razão Social CNPJ Data de início Data de término

Anotações:

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___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
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___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
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___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

32
17 - PRAZO DE PAGAMENTO DO ICMS ST

Uniformização dos prazos para recolhimento do ICMS devido por substituição


tributária (Cláusula décima quinta do Convênio ICMS 52/17)

I - o dia 9 (nove) do mês subsequente ao da saída do bem e da mercadoria, em se


tratando de sujeito passivo por substituição inscrito no cadastro de contribuinte do
ICMS da unidade federada de destino;

O dia 10 (dez) do mês subsequente ao da saída da mercadoria, nas operações com


cimento; (§1.º do artigo 14 do Livro II do RICMS)

II - a saída do bem e da mercadoria do estabelecimento remetente, em se tratando


de sujeito passivo por substituição não inscrito no cadastro de contribuinte do ICMS
da unidade federada de destino;

O dia 15 do mês subsequente ao da emissão da nota fiscal pelo contribuinte


substituto, nas operações com energia elétrica adquirida em ambiente de
contratação livre, prevista no artigo 3.º-A do Livro II do RICMS. (§4.º do artigo 14 do
Livro II do RICMS)
Obs. O artigo 3.º-A, dispõe operações com energia elétrica adquirida em ambiente
de contratação livre
III - o dia 2 (dois) do segundo mês subsequente ao da saída do bem e da
mercadoria, na hipótese de responsabilidade por substituição tributária atribuída a
optante pelo Simples Nacional, inscrito na unidade federada de destino.

Nota: Decreto 27.427/2000 – Livro II

“Art. 14 (...)
(...)
§ 5.º Na hipótese de contribuinte substituto optante pelo Simples Nacional impedido de
recolher o ICMS por esse regime, em face de ultrapassagem do limite previsto no art.
13- A da Lei Complementar Federal n.º 123, de 14 de dezembro de 2006, e
relativamente às saídas ocorridas durante o período em que perdurar os efeitos do
referido impedimento, o recolhimento do imposto retido por substituição tributária
deverá ser realizado no prazo estabelecido no caput deste artigo, não se aplicando o
previsto no § 3.º deste artigo.”

33
§ 1º O disposto no inciso II do caput desta cláusula aplica-se também:
I - no período em que a inscrição do sujeito passivo por substituição, na unidade
federada de destino do bem e da mercadoria, encontrar-se suspensa;

II - ao sujeito passivo por substituição quando este não recolher, no todo ou em parte,
o ICMS devido à unidade federada de destino do bem e da mercadoria ou seus
acréscimos legais, conforme definido na legislação da unidade federada de destino.

§ 2º A unidade federada de destino poderá estabelecer que o prazo de vencimento do


imposto previsto no inciso II do caput se aplique quando o sujeito passivo por
substituição, por 2 (dois) meses, consecutivos ou alternados, não entregar as
obrigações acessórias previstas na cláusula vigésima segunda:
I - a lista de preços de mercadorias;

II - os arquivos eletrônicos;

III - a Guia de Informação e Apuração do ICMS Substituição Tributária (GIA-ST) ou a


Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquotas e Antecipação
(DeSTDA).

18 - FORMAS DE RECOLHIMENTO

 Operações Internas - mediante DARJ em separado, com os seguintes


códigos:

Natureza Código

Substituição tributária por operação ou 023-0 - ICMS Substituição Tributária


prestação própria
750-1 - ICMS FECP
Substituição tributária por responsabilidade 023-0 - ICMS Substituição Tributária

750-1 - ICMS FECP


Natureza do FECP (Número do documento de origem)
023-0 - ICMS Substituição Tributaria

19 - DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO DO RIO DE JANEIRO DARJ


34
MODELO DO DARJ SEFAZ (Resolução SEFAZ 468/2011)

DEMONSTRATIVO DE ITEM DE PAGAMENTO - DIP

35
(MODELO - ART. 11 – Resolução 468/2011)

GUIA NACIONAL DE RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS ESTADUAIS GNRE


36
MODELO

 Portal GNRE Online

Todos os estados participam no Portal GNRE Online?

Não. Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo não geram GNRE no
portal GNRE Online.

https://www.confaz.fazenda.gov.br/legislacao/gnre

 Bancos Arrecadadores

http://www.gnre.pe.gov.br/gnre/portal/bancosArrecadadores.jsp

20 - DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

37
(Artigos 21 ao 30 – Livro II – RICMS-RJ)

20.1 - DA INSCRIÇÃO NO CAD-ICMS

Poderão solicitar inscrição estadual, no segmento de inscrição obrigatória:

O Contribuinte Substituto:

 Localizado em outra unidade da federação deve providenciar sua inscrição no


CAD-ICMS.
 O número de inscrição deve constar de todos os documentos destinados a esta
unidade da federação;
 Se o sujeito passivo por substituição não providenciar a sua inscrição, em
relação a cada operação, deverá efetuar o recolhimento do imposto devido a
este estado, por ocasião da saída da mercadoria de seu estabelecimento por
meio de GNRE, devendo uma via acompanhar o transporte da mercadoria.
 Será emitida uma GNRE distinta para cada um dos destinatários, constando no
campo informações complementares o número da nota fiscal a que se refere o
respectivo recolhimento.

20.2 - DO DOCUMENTO FISCAL

Cláusula vigésima primeira O documento fiscal emitido nas operações com bens e
mercadorias listadas nos Anexos II a XXVI deste convênio, conterá, além das demais
indicações exigidas pela legislação, as seguintes informações:
I - o CEST de cada bem e mercadoria, ainda que a operação não esteja sujeita ao
regime de substituição tributária;

II - o valor que serviu de base de cálculo da substituição tributária e o valor do imposto


retido, quando o bem e a mercadoria estiverem sujeitos ao regime de substituição
tributária.

§ 1º As operações que envolvam contribuintes que atuem na modalidade porta a porta


devem aplicar o CEST previsto no Anexo XXVI, ainda que os bens e as mercadorias
estejam listadas nos Anexos II a XXV.

38
§ 2º Nas hipóteses de inaplicabilidade do regime de substituição tributária tratadas na
cláusula nona, o sujeito passivo indicará, no campo “Informações Complementares”
do documento fiscal que acobertar a operação, o dispositivo em que se fundamenta a
referida inaplicabilidade.

§ 3º A inobservância do disposto no caput desta cláusula implica exigência do imposto


nos termos que dispuser a legislação da unidade federada de destino.

20.3 - GIA ST

A GIA-ST (Guia Nacional de Informação e Apuração do ICMS – Substituição


Tributária) é a declaração que contém as informações referentes às operações
interestaduais sujeitas à substituição tributária e deve ser apresentada mensalmente
ao Estado do Rio de Janeiro, conforme previsto na cláusula décima do Ajuste SINIEF
n° 4/93 com as alterações introduzidas pelo Ajuste SINIEF n° 6/2015.

Desde janeiro de 2016, esta declaração está servindo também para declarar o imposto
devido ao Estado do Rio de Janeiro referente às remessas de mercadorias de outros
estados a consumidor final não contribuinte localizado neste estado, como dispõe
a Emenda Constitucional nº 87/2015.

Também deverão entregar a GIA-ST os estabelecimentos impedidos de recolher o


ICMS pelo Simples Nacional em virtude de a empresa ter ultrapassado o sublimite
estadual, nos termos do § 1º do artigo 20 da Lei Complementar nº 123/06.

Deve ser entregue uma GIA-ST para cada mês de referência (mês-calendário) e para
cada Unidade Federada (UF) em que o estabelecimento da empresa tenha inscrição.

Obs. De acordo com o disposto na cláusula vigésima segunda do convênio ICMS


52/17, a unidade federada de destino poderá exigir a apresentação de outras
informações que julgar necessárias, bem como poderá dispensar a apresentação da
GIA-ST

39
20.4 - PRAZO

A GIA-ST deverá ser entregue até o dia 10 (dez) do mês subsequente ao da apuração
do imposto, independentemente de ser dia útil ou não, e ainda que no período não
tenham sido realizadas operações ou prestações a serem declaradas.

A GIA-ST deverá ser apresentada pelos contribuintes acima descritos, ainda que
não tenham sido realizadas, no período de apuração, as operações ou prestações
a serem declaradas.

20.5 - FORMA DE ELABORAÇÃO E TRANSMISSÃO

- Programa de Geração da GIA-ST – versão 3.1

40
20.6 - DeSTDA – Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e

Antecipação

Obrigatoriedade: Contribuintes Optantes Pelo Simples Nacional

Prazo de Entrega: até o 28º dia do mês subsequente ao da apuração a partir da


competência dezembro/2016. (Ajuste SINIEF 15/2016)

- A transmissão dos arquivos da GIA-ST bem como da DeSTDA serão efetuadas


obrigatoriamente via Transmissão Eletrônica de Documentos - TED.

41
20.7 - Escrituração Fiscal Digital (EFD ICMS/IPI)

- Prazo de Entrega

Até o 20 dia do mês subsequente ao mês da apuração, independentemente de se


tratar de dia útil.

Tabela - Normas Relativas à EFD

Anotações:

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

42
20.8 - EMISSÃO DA NOTA FISCAL

Substituto Tributário (Fabricante ou Importador)

O documento fiscal emitido pelo substituto tributário (fabricante ou importador), por


ocasião da saída da mercadoria em operação interna, deverá conter, além dos
requisitos exigidos na legislação, por exemplo, as seguintes indicações: Protocolo
ICM 17/85

1 – Natureza da operação (Venda)


2 – CST/CSOSN
3 – CFOP: 5.401/6.401 ou 5.403/6.403
4 – CEST 09.001.00
5 - O valor que serviu de base de cálculo para a retenção
6 - O valor do imposto retido
7 – Produto: Lâmpada Elétrica – MVA 40,00% / 54,00% (12) / 68,00% (4)
8 – NCM - 8539
9 – IPI – 15%

Cálculo do Imposto
Base Cálc. do Valor do ICMS Base Calc ICMS ST Valor ICMS ST Valor Total Produtos
ICMS

1.000,00 200,00 1.610,00 122,00 1.000,00


Valor do Frete Valor do Desconto Outras Desp Vr IPI Valor Total da NF
Seguro Acessórias
-
- 150,00 1.272,00
- -

43
Distribuidor ou Atacadista

Natureza da Operação: Venda – CFOP 5.405

O contribuinte substituído, na operação que realizar dentro do Estado, deve emitir


Nota Fiscal, por ocasião da saída da mercadoria, sem destaque do imposto, contendo,
além dos demais requisitos, a declaração "imposto retido por substituição", citando o
dispositivo da legislação que determinou a retenção;

Cálculo do Imposto
Base Cálc. do ICMS Valor do ICMS Base Calc ICMS ST Valor ICMS ST Valor Total Produtos
-

- - - 1.272,00
Valor do Frete Valor do Seguro Desconto Outras Desp Vr. IPI Valor Total da NF
Acessórias
-
-
- - 1.272,00
-
Dados Adicionais

Informações Complementares Reservado ao Fisco


Imposto retido por substituição -
Protocolo ICM 17/85

Notas:

1 - A parcela do imposto retido correspondente à operação do varejista será calculada


à parte pelo distribuidor ou atacadista e cobrada no corpo da Nota Fiscal, da seguinte
forma:

a) deduz-se o valor do imposto destacado pelo contribuinte substituto, do que seria


devido na operação própria do atacadista ou distribuidor, segundo as normas comuns
de tributação;

44
b) o resultado encontrado nos termos do inciso anterior é abatido do total do imposto
retido.

2 - Na saída de mercadoria para utilização em processo industrial, realizada por


distribuidor ou atacadista que a tenha recebido com imposto retido, o remetente deve
emitir a Nota Fiscal segundo as normas comuns de tributação, escriturando-a nas
colunas "Base de Cálculo", "Alíquota" e "Imposto Debitado", de "Operações com Débito
do Imposto", do livro Registro de Saídas.

Nesta hipótese, o distribuidor ou atacadista pode creditar-se do imposto relativo à


entrada daquela mercadoria, na proporção da quantidade saída, calculando-o sobre o
valor que serviu de base à retenção e escriturando-o, no mesmo período de apuração,
no campo 007 "Outros Créditos" do livro RAICMS, com a expressão "imposto retido".

3 - Aplica-se também na hipótese de o industrial receber mercadoria sujeita ao regime


de substituição tributária para utilização como insumo em processo industrial.

Exemplo:

Industrial – ICMS R$ 180,00 (20% sobre R$ 900)

Distribuidor - ICMS R$ 20,00 (20% sobre R$ 1.000,00 – R$ 180,00)

Varejista – ICMS R$ 60,00 (20% sobre 1300,00 – R$ 200,00)

Total de ICMS recolhido: R$ 260, representando 20% sobre R$ 1300,00.

Varejista

Na operação com mercadoria cujo imposto tenha sido retido anteriormente, o


estabelecimento varejista deve emitir documento fiscal por ECF ou NFC-e na saída
da mercadoria.

45
20.9 - ESCRITURAÇÃO FISCAL

Substituto Tributário (Fabricante ou Importador)

Livro Registro de Saídas

REGISTRO DE SAÍDAS
ICMS VALORES FISCAIS

OPERAÇÃO C/ DÉBITO OPERAÇÃO S/ DÉBITO


DO IMPOSTO DO IMPOSTO OBSERVAÇÕES
VALOR CFOP BASE ALÍQ. DÉBITO ISENTAS/ OUTRAS
CONTÁBIL DE DO NÃO
CÁLCULO IMPOSTO TRIBUTADAS
1.272,00 5.401 1.000,00 20% 200,00 SUBST TRIBUTÁRIA
BC SUBS TRIBUT =
1.610,00
ICMS ST = 122,00

Substituição Tributária" ou código "ST"


(Para os usuários de sistema eletrônico de dados)

Livro Registro de Apuração do ICMS

O contribuinte substituto deverá escriturar livro Registro de Apuração do ICMS,


totalizados no último dia do período de apuração, em folha subsequente à destinada
à apuração relacionada com as próprias operações, com a indicação da expressão
“Substituição Tributária”, utilizando, no que couber, os quadros “Débito do Imposto”,
“Crédito do Imposto” e “Apuração dos Saldos” devendo lançar:

1 - o valor totalizado das colunas relativas ao imposto retido e à sua base de cálculo,
no campo “Por Saídas com Débito do Imposto”;

2 - o valor totalizado das devoluções de venda que porventura ocorrerem no período


e escriturado no campo “Observações” do Livro Registro de Entradas, “Por Entradas
com Crédito do Imposto”;

46
3- para as operações interestaduais, o registro deverá ser realizado em folha
subsequente às operações internas, pelos valores totais, detalhando os valores
relativos a cada Unidade da Federação nos quadros "Entrada” e “Saída”, nas colunas
“Base de Cálculo” (para base de cálculo do imposto retido), “Imposto Creditado” e
“Imposto Debitado” (para imposto retido, identificando a Unidade da Federação na
coluna “Valores Contábeis”

1.ª Parte Dados relativos à própria apuração


2.ª Parte – Operação Interna Apuração do ICMS Retido
3.ª Parte – Operação Interestadual Apuração do ICMS Retido por UF

Anotações:

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
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___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

47
Escrituração na EFD ICMS/IPI

REGISTRO E200: PERÍODO DA APURAÇÃO DO ICMS - SUBSTITUIÇÃO


TRIBUTÁRIA.

Este registro tem por objetivo informar o(s) período(s) de apuração do ICMS –
Substituição Tributária para cada UF onde o informante seja inscrito como substituto
tributário, inclusive para o seu estado, nas operações internas que envolvam
48
substituição, e também para UF para a qual o declarante tenha comercializado e que
não tenha inscrição como substituto. Os períodos informados devem abranger todo o
período previsto no registro 0000, sem haver sobreposição ou omissão de datas, por
UF. Este registro, também, deverá ser informado pelo substituído, se este for o
responsável pelo recolhimento do imposto devido nas operações subsequentes,
quando recebe mercadoria de outra unidade da federação, sujeita ao regime de
substituição tributária, na hipótese de o remetente não estar obrigado à retenção do
imposto.

REGISTRO E210: APURAÇÃO DO ICMS – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. Este


registro tem por objetivo informar valores relativos à apuração do ICMS de substituição
tributária, mesmo nos casos de períodos sem movimento.

Distribuidor ou Atacadista

Livro Registro de Entradas

Escriturar a Nota Fiscal do fornecedor na coluna "Outras", de "Operações sem Crédito


do Imposto", do livro Registro de Entradas;

REGISTRO DE ENTRADAS
ICMS – VALORES FISCAIS
OPERAÇÃO C/ CRÉDITO DO OPERAÇÃO S/
IMPOSTO CRÉDITO OBSERVAÇÕES
DO IMPOSTO
VALOR CFOP BASE DE ALÍQ CREDITO ISENTAS/ OUTRAS
CONTÁBIL CÁLCULO DO NÃO
IMPOSTO TRIBUTADAS
1.272,00 1.403 1.272,00

49
Livro Registro de Saídas

Escriturar a Nota Fiscal de saídas na coluna "Outras", de "Operações sem Débito do


Imposto", do livro Registro de Saídas.

REGISTRO DE SAÍDAS
ICMS VALORES FISCAIS

OPERAÇÃO C/ DÉBITO OPERAÇÃO S/ DÉBITO


DO IMPOSTO DO IMPOSTO OBSERVAÇÕES
VALOR CFOP BASE ALÍQ. DÉBITO ISENTAS/ OUTRAS
CONTÁBIL DE DO NÃO
CÁLCULO IMPOSTO TRIBUTADAS
1.272,00 5.405 1.272,00

Varejista

Na operação com mercadoria cujo imposto tenha sido retido anteriormente, o


estabelecimento varejista deve:

Escriturar a Nota Fiscal do fornecedor na coluna "Outras", de "Operações sem


Crédito do Imposto", do livro Registro de Entradas;

REGISTRO DE ENTRADAS
ICMS – VALORES FISCAIS
OPERAÇÃO C/ CRÉDITO DO OPERAÇÃO S/ CRÉDITO
IMPOSTO DO IMPOSTO OBSERVAÇÕES
VALOR CFOP BASE DE ALÍQ CREDITO ISENTAS/ OUTRAS
CONTÁBIL CÁLCULO DO NÃO
IMPOSTO TRIBUTADAS
1.272,00 1.403 1.272,00

50
REGISTRO DE SAÍDAS
ICMS VALORES FISCAIS

OPERAÇÃO C/ DÉBITO OPERAÇÃO S/ DÉBITO


DO IMPOSTO DO IMPOSTO OBSERVAÇÕES
VALOR CFOP BASE ALÍQ. DÉBITO ISENTAS/ OUTRAS
CONTÁBIL DE DO NÃO
CÁLCULO IMPOSTO TRIBUTADAS
1.272,00 5.405 1.272,00

Responsável

O contribuinte que receber de dentro ou de fora do Estado mercadoria sujeita à


substituição tributária, sem que a retenção ou o pagamento antecipado do imposto
tenha sido feito, deve, na qualidade de responsável pelo pagamento do imposto
relativo às operações subsequentes, escriturar o livro Registro de Entradas da
seguinte forma:

REGISTRO DE ENTRADAS
ICMS – VALORES FISCAIS
OPERAÇÃO C/ CRÉDITO DO OPERAÇÃO S/
IMPOSTO CRÉDITO OBSERVAÇÕES
DO IMPOSTO
VALOR CFOP BASE DE ALÍQ CREDITO ISENTAS/ OUTRAS
CONTÁBIL CÁLCULO DO NÃO
IMPOSTO TRIBUTADAS
1.150,00 1.403 1.150,00 Substituição
Tributária
BC =1.610,00
Retenção = 122,00

51
Notas:

1 - Caso o contribuinte utilize a Escrituração Fiscal Digital (EFD), deverá


informar:

a) no registro C100, sem preenchimento dos campos 21 a 24, a nota fiscal


relativa à aquisição;

b) nos campos 05 e 07 do registro C197, a base de cálculo e o valor do ICMS


relativo à substituição tributária devido pelo responsável;

c) no campo 2 do registro C197, o código RJ71000001.

2 - O valor total do ICMS devido por substituição tributária e a respectiva base


de cálculo devem ser escriturados no campo "Observações" do livro Registro
de Apuração do ICMS, na mesma folha correspondente as da operação do
próprio contribuinte, assim como, a data de pagamento dos respectivos DARJ.

3 - Caso o contribuinte utilize a Escrituração Fiscal Digital (EFD), deverá


informar no campo 15 do registro E210 o valor total do ICMS devido por
substituição tributária.

Anotações:

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

52
21 - DA OPERAÇÃO REALIZADA FORA DO ESTABELECIMENTO

Procedimentos do Substituto Tributário:

1 – Emitir Nota Fiscal que contenha, além das indicações exigidas na lei, o número e série
dos documentos fiscais a serem emitidas por ocasião das entregas da mercadoria, devendo,
ainda, destacar o imposto correspondente à própria operação e reter o imposto relativo às
operações subsequentes, sobre o total do carregamento.

2 - Na entrega da mercadoria, emitir documento fiscal, com indicação, além dos requisitos
exigidos na legislação, o número e série da Nota Fiscal originária.

3 - Por ocasião do retorno do veículo, caso não tenham sido entregues todas as mercadorias,
o contribuinte pode se creditar dos respectivos impostos destacado e retido desde que cumpra
as seguintes providências, cumulativamente:

1. informe no verso da primeira via da Nota Fiscal originária:

a) número, série e valor dos documentos fiscais referentes às vendas realizadas;

b) valores do imposto destacado e do imposto retido correspondente às vendas realizadas;

c) valor das mercadorias em retorno;

d) valores do imposto destacado e do imposto retido correspondentes às mercadorias em


retorno;

e) a quantidade de mercadoria vendida e a quantidade de mercadoria em retorno;

2. emita Nota Fiscal (entrada) que especifique as mercadorias em retorno e os respectivos


valores dos impostos destacado e retido.

4 - O crédito a que se refere o parágrafo anterior é calculado com base no valor da


mercadoria constante na Nota Fiscal originária.

5 – Esta regra aplica-se, no que couber, ao contribuinte de outra unidade da Federação que
realize, em território fluminense, operação sem destinatário certo, com mercadoria submetida
ao regime de substituição tributária, devendo, neste caso, ser recolhidos antecipadamente

53
o imposto devido pela própria operação e o retido, e visados, pela repartição fiscal de
circunscrição, o documento de arrecadação e a Nota Fiscal da totalidade do
carregamento.

22 - DA OPERAÇÃO REALIZADA EM PONTO DE VENDA

Na remessa de mercadoria para ponto de venda fixo ou permanente, situado em via


ou logradouro público ou particular, ou em área de circulação de shopping center ou
assemelhado, aplica-se o regime de substituição tributária.

Nota: Essa regra não se aplica a mercadoria cujo imposto tenha sido retido
anteriormente.

Responsável pela Retenção do ICMS:

O estabelecimento inscrito no Estado, ao qual o ponto de venda está vinculado.

Cálculo do Imposto:

O imposto retido é calculado pela aplicação da alíquota vigente nas operações


internas sobre o preço de venda a varejo a ser praticado no ponto de venda,
deduzindo-se, do valor obtido, o ICMS destacado na Nota Fiscal do remetente,
correspondente à sua operação própria.

Notas:

1 - Na hipótese de desconhecimento do preço a ser praticado no ponto de


venda, o imposto retido pelo contribuinte substituto é calculado aplicando-se a
alíquota interna sobre o preço praticado pelo estabelecimento remetente com o
comércio varejista, computada a parcela correspondente ao IPI, se incidente
nessa operação, sendo adicionados, ainda, frete, seguro e demais despesas
porventura existentes e acrescida a margem de valor agregado de 40%
(quarenta por cento).

54
2 - No caso de o remetente não realizar operação diretamente com o comércio
varejista, será tomado como valor de partida, para o cálculo referido no item 1,
o preço praticado pelo distribuidor.

3 - No caso de o remetente não realizar operação diretamente com o comércio


varejista, será tomado como valor de partida, para o cálculo referido no
parágrafo anterior, o preço praticado pelo distribuidor.

4 - Quando se tratar de mercadoria especificamente submetida ao regime de


substituição tributária, o percentual previsto no § 1.º é o previsto no Anexo I.

5 - O imposto retido pelo contribuinte substituto será recolhido mediante DARJ


em separado, no código de receita 023-0, até o dia 9 (nove) do mês
subseqüente ao da saída.

23 - DA DEVOLUÇÃO DE MERCADORIA

Quando da devolução, total ou parcial, de mercadoria cujo imposto tenha sido retido
anteriormente, o contribuinte substituto originário poderá creditar-se do imposto
destacado e do imposto retido, desde que constem do documento fiscal referente à
mercadoria devolvida:

a) o número e a data da Nota Fiscal emitida quando da remessa originária;

b) a discriminação dos motivos da devolução;

c) o valor da mercadoria devolvida, bem como os respectivos impostos destacado e


retido.

Como Escriturar a Nota Fiscal da Devolução:

1- O substituto tributário deverá lançar no livro Registro de Entradas:

a).o documento fiscal relativo à devolução, com utilização das colunas "Operações
com Crédito do Imposto", na forma prevista na legislação;
55
b) na coluna "Observações", na mesma linha do lançamento referido no item anterior,
o valor da base de cálculo e do imposto retido, relativos à devolução;

2 - Os valores relativos ao imposto retido serão totalizados no último dia do período


de apuração, para lançamento no livro Registro de Apuração do ICMS.

Da Devolução ou Remessa Interestadual

No caso de devolução ou remessa interestadual de mercadoria, cujo imposto por


substituição tributária tenha sido pago antecipadamente por DARJ pelo adquirente ou
pelo remetente em seu nome, este deve adotar o seguinte procedimento:

1) emitir nota fiscal com destaque do imposto, indicando no campo "Informações


Complementares":

a) o número e a data da nota fiscal relativa à aquisição;

b) no caso de devolução, as razões que deram causa;

c) o valor do ICMS substituição tributária referente à entrada, calculado


proporcionalmente à quantidade que está sendo devolvida ou remetida para outra
unidade federada;

d) o valor e a data da GNRE ou do DARJ referente à aquisição original;

2) lançar a nota fiscal a que se refere o inciso anterior no livro Registro de Saídas em
"Operações com débito do ICMS", anotando na coluna "Observações" que se trata de
"devolução/ST" ou "remessa interestadual/ST";

3) utilizar como créditos fiscais, total ou proporcionalmente, conforme o caso, o


imposto destacado na nota fiscal de aquisição da mercadoria e ao pagamento
antecipado constante no documento relativo ao pagamento do imposto, escriturando-
os no quadro "Crédito do Imposto- Outros Créditos" do livro Registro de Apuração do

56
ICMS, na mesma folha destinada à apuração relacionada com as suas próprias
operações.

Notas: Caso o contribuinte utilize a Escrituração Fiscal Digital (EFD), a nota fiscal a
que se refere o inciso I deverá ser informada no registro C100, sem o preenchimento
dos campos 23 e 24, devendo ser informados:

I - o Registro C113 com o número e a data da nota fiscal relativa à aquisição;

II - o Registro C112 com o valor e a data da GNRE ou do DARJ referente à aquisição


original;

III - o Registro C197 com código RJ10100000 “Outros Créditos (devolução/ST ou


remessa interestadual/ST)”, com o valor total ou proporcionalmente, conforme o
caso, do imposto destacado na nota fiscal de aquisição da mercadoria e do
pagamento antecipado constante no documento relativo ao pagamento do imposto.

§ 2.º Quando for impossível determinar a correspondência do ICMS pago por


substituição tributária quando da aquisição da respectiva mercadoria, tomar-se-á o
valor do imposto pago por ocasião da última aquisição do mesmo produto,
proporcionalmente à quantidade saída.

Anotações:

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___________________________________________________________________
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___________________________________________________________________
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___________________________________________________________________
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24 - DO INGRESSO NO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Procedimentos a serem adotados quando uma espécie de mercadoria for submetida


ao regime de substituição tributária:

1 – Levantamento do estoque no dia anterior ao da entrada da mercadoria no regime


de substituição tributária, que deverá ser lançado no livro Registro de Inventário, com
anotação de quantidades e valores:

a) pelo distribuidor ou atacadista: pelo preço de aquisição mais recente da mercadoria;

b) pelo varejista: pelo preço de venda ao consumidor, da referida mercadoria no dia


anterior ao da implantação do regime de substituição tributária.

2 - Cálculo do imposto:

a) - pelo distribuidor ou atacadista: mediante a aplicação da alíquota vigente nas


operações internas, sobre o valor do estoque apurado na forma do item 1, acrescido
da margem de valor agregado prevista no Anexo I;

b) - pelo varejista: mediante a aplicação da alíquota vigente nas operações internas


sobre o valor do estoque referido no item 2 do inciso I;

c) - pela Microempresa (ME) e pela Empresa de Pequeno Porte (EPP) optantes pelo
Simples Nacional, mediante aplicação da alíquota vigente nas operações internas
sobre o valor adicionado à mercadoria em estoque, calculado conforme a margem de
valor agregado prevista no Anexo I.

3 - Pagamento do imposto, calculado na forma do item 2, em quota única ou em até


12 (doze) parcelas mensais, iguais e consecutivas, mediante pedido de parcelamento
dirigido à repartição fiscal de circunscrição do contribuinte, devendo a primeira quota
ser paga até o 20.º (vigésimo) dia do mês subsequente ao da entrada da mercadoria
no regime de substituição tributária e as demais até os dias 20 (vinte) dos meses
subsequentes.

58
Notas:

1 - O pagamento em cota única deverá ser efetuado até a data fixada para o
pagamento da 1ª parcela.

2 - O pagamento do imposto será feito mediante DARJ em separado, emitido


no Portal de Pagamentos da SEFAZ na Internet.

3- No caso de atraso no pagamento de cada uma das parcelas acarretará


cobrança de atualização monetária e dos acréscimos moratórios previstos na
legislação.

4 - Nas hipóteses referidas nos subitens a e b do item 2, o contribuinte que


possua saldo credor apurado em seu livro RAICMS no período, poderá deduzi-
lo do valor do imposto devido nos termos desses itens.

5 - Sobre o valor das parcelas haverá a incidência de juros de mora, na forma


prevista na legislação.

6 - A solicitação do parcelamento deve ser solicitada à repartição fiscal de


circunscrição do contribuinte até o 20.º (vigésimo) dia posterior ao da entrada
da mercadoria no regime de substituição tributária.

Anotações:

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59
25 - DA SAÍDA DO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Procedimentos a serem adotados quando uma espécie de mercadoria sair do regime


de substituição tributária:

Contribuinte com Regime Normal de Apuração:

1 - apurar o estoque da mercadoria existente após o encerramento das operações no


último dia do mês anterior, efetuando o respectivo lançamento no livro Registro de
Inventário;

2 - em relação à mercadoria inventariada, creditar-se proporcionalmente do ICMS


retido e do destacado no documento fiscal correspondente à aquisição mais recente,
à razão de 1/12 (um doze avos) por mês; e

3 - a partir do primeiro dia do mês, debitar-se normalmente do imposto por ocasião da


saída da mercadoria.

Notas:

1 - Caso a quantidade da mercadoria inventariada seja superior à discriminada


no documento fiscal mencionado no item 2, o crédito da parte remanescente
será aproveitado, à razão de 1/12 (um doze avos) por mês, proporcionalmente
ao imposto retido e destacado, em operações com a mesma mercadoria, na
Nota Fiscal imediatamente anterior, e assim sucessivamente até que todo o
estoque mencionado seja levado à crédito.

2 - Para aplicação do disposto, o montante do crédito a ser apropriado


mensalmente, pelo período de 12 (doze) meses, será obtido multiplicando-se o
valor total do respectivo crédito pelo fator igual a 1/12 (um doze avos).

Anotações:

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

60
Registro de Inventário na EFD ICMS/ICMS

REGISTRO H005: TOTAIS DO INVENTÁRIO Este registro deve ser apresentado


para discriminar os valores totais dos itens/produtos do inventário realizado em 31 de
dezembro de cada exercício, ou nas demais datas estabelecidas pela legislação fiscal
ou comercial.

Nº Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "H005"
02 DT_INV Data do inventário
03 VL_INV Valor total do estoque
04 MOT_INV Informe o motivo do Inventário:

01 – No final no período;

02 – Na mudança de forma de tributação da mercadoria


(ICMS);

03 – Na solicitação da baixa cadastral, paralisação temporária e


outras situações;

04 – Na alteração de regime de pagamento – condição do


contribuinte;

05 – Por determinação dos fiscos.

Empresa Optante Pelo Simples Nacional

Quando da saída de mercadoria do regime de substituição tributária, o contribuinte


enquadrado no Simples Nacional ou em qualquer outro regime de tributação que não
seja o regime normal de apuração e pagamento do ICMS, deve:

1 - apurar o estoque da mercadoria existente após o encerramento das operações no


último dia do mês anterior, efetuando o respectivo lançamento no livro Registro de
Inventário;

61
2 - em relação à mercadoria inventariada, calcular o montante passível de restituição
proporcional ao ICMS retido no documento fiscal correspondente à aquisição mais
recente;

3 - requerer restituição de indébito, observadas as normas aplicáveis;

4 - a partir do primeiro dia do mês, recolher normalmente o imposto incidente por


ocasião da saída da mercadoria na forma do Simples Nacional ou de qualquer outro
regime de tributação que não seja o de apuração do ICMS pelo confronto entre débitos
e créditos.

Notas:

1 - Caso a quantidade da mercadoria inventariada seja superior à discriminada no


documento fiscal referido no item 2, deverá ser calculada a parte remanescente
proporcionalmente ao imposto retido, em operações com a mesma mercadoria, na
Nota Fiscal imediatamente anterior, e assim sucessivamente até que todo o estoque
mencionado seja levado à restituição.

2 - A restituição de que trata o item 3 será efetivada em espécie, em 12 (doze)


parcelas mensais e consecutivas.

Anotações:

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___________________________________________________________________
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62
26 - RESTITUIÇÃO X RESSARCIMENTO

(Artigos 17 a 20 do Livro II do RICMS-RJ)

26.1 -Restituição: O contribuinte tem direito à restituição do valor do imposto pago


por força da substituição tributária correspondente ao fato gerador presumido que não
se realizar.

O fato gerador não realizado caracteriza-se pela inocorrência de operação


subsequente por motivo de perda, roubo, quebra, extravio, inutilização ou
consumo de mercadoria, salvo disposição em contrário em legislação específica,
conforme artigos 17 a 19 do Livro II do RICMS-RJ/00, a seguir transcritos:

“Art. 17. É assegurado ao contribuinte substituído o direito à restituição do valor do


imposto pago por força da substituição tributária correspondente ao fato gerador que
não se realizar.

Art. 18. O fato gerador não realizado caracteriza-se pela inocorrência de operação
subsequente por motivo de perda, roubo, quebra, extravio, inutilização ou consumo
de mercadoria, salvo disposição em contrário em legislação específica.

Parágrafo único - A não realização do fato gerador será comunicada à repartição


fiscal de circunscrição do contribuinte, no prazo de 10 (dez) dias a contar da data em
que ocorrer o evento que a caracterize.

Art. 19. A repartição fiscal, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, efetuará as


verificações cabíveis e autorizará o crédito do valor correspondente ao imposto retido,
devidamente atualizado segundo os mesmos critérios aplicáveis à atualização do
tributo, na escrita fiscal do contribuinte.

§ 1.º O crédito será lançado no campo 007 "Outros Créditos" do livro RAICMS,
consignando-se a expressão "restituição de imposto retido".

§ 2.º Não havendo deliberação no prazo de 90 (noventa) dias, o contribuinte


substituído poderá efetuar o crédito objeto do pedido, observado o disposto no
parágrafo seguinte.

63
§ 3.º Sobrevindo decisão contrária irrecorrível, o contribuinte substituído, no prazo de
15 (quinze) dias da respectiva notificação, efetuará o estorno dos créditos lançados,
também devidamente atualizados, com o pagamento dos acréscimos legais
cabíveis.”.

26.2 - Ressarcimento

Nos casos em que o contribuinte substituído solicitar o ressarcimento do imposto


retido, ele terá direito ao crédito do imposto destacado na Nota Fiscal de aquisição da
mercadoria, conforme Nota do artigo 20 do Livro II do RICMS-RJ/00.

“Art. 20. Na hipótese de remessa, em operação interestadual, de mercadoria cujo


imposto já tenha sido objeto de retenção anterior, neste ou em outro Estado, o
remetente pode se ressarcir do imposto retido, mediante a emissão de Nota Fiscal,
exclusiva para esse fim, em nome do estabelecimento que tenha efetuado a
retenção, pelo valor do imposto retido. (Ver ainda a cláusula décima sexta do
Convênio ICMS 52/17)

NOTA - O remetente pode creditar-se do imposto relativo à entrada daquela


mercadoria, na proporção da quantidade saída, calculando-o sobre o valor que serviu
de base de cálculo da operação própria do contribuinte substituto original,
escriturando-o, no mesmo período de apuração, no campo "007 – Outros Créditos",
do livro RAICMS.

§ 1.º A Nota Fiscal emitida para fim de ressarcimento deverá ser visada pela repartição
fiscal, acompanhada de relação discriminando as operações interestaduais, facultada
sua apresentação em meio magnético, na forma estabelecida pela Secretaria de
Estado de Fazenda e Controle Geral.

§ 2.º O valor do ICMS a ser ressarcido não poderá ser superior ao valor retido na
operação de que decorreu a entrada da mercadoria no estabelecimento.

§ 3.º Quando for impossível determinar a correspondência do ICMS retido na


aquisição da respectiva mercadoria, tomar-se-á o valor do imposto retido na sua
aquisição mais recente pelo estabelecimento, proporcional à quantidade saída.

64
§ 4.º A cópia da GNRE relativa à operação interestadual que gerar direito a
ressarcimento será apresentada à repartição fiscal, no prazo máximo de 10 (dez) dias
após o pagamento.

§ 5.º A empresa que descumprir o disposto no parágrafo anterior não terá visada outra
Nota Fiscal de ressarcimento, até que se cumpra o exigido.

§ 6.º O estabelecimento fornecedor, de posse da Nota Fiscal de que trata o caput,


visada na forma do § 1.º, poderá deduzir o valor do imposto retido, do próximo
recolhimento ao Estado do Rio de Janeiro.

§ 7.º Na hipótese de desfazimento do negócio, se o imposto já houver sido recolhido,


aplica-se o disposto neste artigo, no que couber.

§ 8.º O disposto nos §§ 4.º e 5.º não se aplica na hipótese de a unidade federada de
destino não ser signatária de protocolo ou convênio que determine a substituição
tributária com as mesmas mercadorias”.

Dos procedimentos relativos a pedido de ressarcimento

Capítulo VII-A da Resolução SEFAZ n.º 537/2012, acrescido pela Resolução


SEFAZ 193/2017 (Vigente desde 04.01.2018).

Art. 16-A. O pedido de ressarcimento do imposto previsto no § 1.º do artigo 20 do


Livro II do RICMS/00 será instruído com os seguintes documentos:

I - relação discriminada das operações interestaduais de saída que deram origem ao


ressarcimento solicitado, acompanhada dos arquivos das NF-e emitidas;

II - relação discriminada das operações interestaduais de entrada vinculadas às


supracitadas saídas, acompanhada dos arquivos das respectivas NF-e de aquisição;

III - cópias da GNRE (Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais) relativas


às operações interestaduais vinculadas ao ressarcimento, se for o caso.

65
Art. 16-B. O requerimento, devidamente instruído com os documentos relacionados
no artigo 16-A, deve ser protocolado na repartição fiscal de vinculação do contribuinte
que efetuou a retenção do imposto.

Parágrafo Único - É facultada a apresentação dos documentos por meio magnético


ou óptico.

Art. 16-C. Após análise dos documentos, o titular da repartição fiscal de vinculação
do contribuinte que efetuou a retenção do imposto, deferirá o pedido, mediante
despacho que autoriza o contribuinte a emitir a NF-e de ressarcimento.

Parágrafo Único - A NF-e de ressarcimento deverá conter no campo “informações


complementares o número do processo que deferiu o pedido de ressarcimento e a
referência de que se trata de "VISTO SEM EFEITO HOMOLOGATÓRIO".

Art. 16-D. Na hipótese de indeferimento, caberá recurso para a Superintendência de


Fiscalização, no prazo de 15 (quinze) dias.

Anotações:

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66
26.3 Emissão da NF-e no ressarcimento

1 - Finalidade da emissão = “NF-e de Ajuste”

2 – CFOP 6.603

3 - Natureza da operação = “Ressarcimento de ICMS-ST”

4 – Código do Produto= “CFOP6603”

5 - Descrição do produto – preencher com a expressão “Ressarcimento de ICMS-


ST”.

6 - Código NCM – no caso de ressarcimento de ICMS-ST informar “00”

7 - Valor Total Bruto dos Produtos ou Serviços – informar o valor total do


ressarcimento.

Alíquotas
B.CAL
Código DESCRIÇÃO NCM CST CFOP UN QUANT. V. UNIT V.TOTAL V.ICMS V.IPI
ICMS
ICMS IPI

Ressarcimento de ICMS-
CFOP6603 00 090 6603 UN 1,000 12.590,50 12.590,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ST
DADOS ADICIONAIS
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES RESERVADO AO FISCO

RESSARCIMENTO JUNTO A SUJEITO PASSIVO POR SUBSTITUICAO TRIBUTARIA


INSCRITO NO CADASTRO DE CONTRIBUINTES DESTE ESTADO IE: XX.XXX.XXX.
RESSARCIMENTO DE ICMS ST CONFORME ART 20 DO LIVRO II DO RICMS RJ.

Anotações:

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___________________________________________________________________
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___________________________________________________________________
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67
27 - CÓDIGO FISCAL DE OPERAÇÕES E DE PRESTAÇÕES

COMPOSIÇÃO DOS CFOPs

1.º Dígito: Indica o fluxo e origem da Operação ou Prestação

CÓDIGO DE ENTRADA
1.000 Entradas ou Aquisições de Serviços do Estado
2.000 Entradas ou Aquisições de Serviços de Outros Estados
3.000 Entradas ou Aquisições de Serviços do Exterior
CÓDIGO DE SAÍDA
5.000 Saídas ou Prestações de Serviços do Estado
6.000 Saídas ou Prestações de Serviços Para Outros Estados
7.000 Saídas ou Prestações de Serviços Para o Exterior

2.º Dígito: Indica o grupo ou tipo de operação ou prestação

1.400 ENTRADAS DE MERCADORIAS SUJEITAS AO REGIME DE


SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
1.401 Compra para industrialização em operação com mercadoria sujeita ao
regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as compras de mercadorias a serem utilizadas em
processo de industrialização, decorrentes de operações com mercadorias sujeitas ao
regime de substituição tributária. Também serão classificadas neste código as
compras por estabelecimento industrial de cooperativa de mercadorias sujeitas ao
regime de substituição tributária.
1.403 Compra para comercialização em operação com mercadoria sujeita ao
regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as compras de mercadorias a serem comercializadas,
decorrentes de operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição
tributária. Também serão classificadas neste código as compras de mercadorias
sujeitas ao regime de substituição tributária em estabelecimento comercial de
cooperativa.

68
1.406 Compra de bem para o ativo imobilizado cuja mercadoria está sujeita ao regime
de substituição tributária

Classificam-se neste código as compras de bens destinados ao ativo imobilizado do


estabelecimento, em operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição
tributária.
1.407 Compra de mercadoria para uso ou consumo cuja mercadoria está sujeita ao
regime de substituição tributária

Classificam-se neste código as compras de mercadorias destinadas ao uso ou


consumo do estabelecimento, em operações com mercadorias sujeitas ao regime de
substituição tributária.
1.408 Transferência para industrialização em operação com mercadoria sujeita ao
regime de substituição tributária

Classificam-se neste código as mercadorias recebidas em transferência de outro


estabelecimento da mesma empresa, para serem industrializadas no
estabelecimento, em operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição
tributária.
1.409 Transferência para comercialização em operação com mercadoria sujeita ao
regime de substituição tributária

Classificam-se neste código as mercadorias recebidas em transferência de outro


estabelecimento da mesma empresa, para serem comercializadas, decorrentes de
operações sujeitas ao regime de substituição tributária.
1.410 Devolução de venda de produção do estabelecimento em operação com
produto sujeito ao regime de substituição tributária

Classificam-se neste código as devoluções de produtos industrializados e vendidos


pelo estabelecimento, cujas saídas tenham sido classificadas como “Venda de
produção do estabelecimento em operação com produto sujeito ao regime de
substituição tributária”.
1.411 Devolução de venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em
operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as devoluções de vendas de mercadorias adquiridas ou

69
recebidas de terceiros, cujas saídas tenham sido classificadas como “Venda de
mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com mercadoria sujeita
ao regime de substituição tributária”.
1.414 Retorno de produção do estabelecimento, remetida para venda fora do
estabelecimento em operação com produto sujeito ao regime de substituição
tributária
Classificam-se neste código as entradas, em retorno, de produtos industrializados
pelo estabelecimento, remetidos para vendas fora do estabelecimento, inclusive por
meio de veículos, em operações com produtos sujeitos ao regime de substituição
tributária, e não comercializadas.
1.415 Retorno de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, remetida para venda
fora do estabelecimento em operação com mercadoria sujeita ao regime de
substituição tributária
Classificam-se neste código as entradas, em retorno, de mercadorias adquiridas ou
recebidas de terceiros remetidas para vendas fora do estabelecimento, inclusive por
meio de veículos, em operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição
tributária, e não comercializadas.
2.400 ENTRADAS DE MERCADORIAS SUJEITAS AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO
TRIBUTÁRIA
2.401 Compra para industrialização em operação com mercadoria sujeita ao regime
de substituição tributária
Classificam-se neste código as compras de mercadorias a serem utilizadas em
processo de industrialização, decorrentes de operações com mercadorias sujeitas
ao regime de substituição tributária. Também serão classificadas neste código as
compras por estabelecimento industrial de cooperativa de mercadorias sujeitas ao
regime de substituição tributária.
2.403 Compra para comercialização em operação com mercadoria sujeita ao regime
de substituição tributária
Classificam-se neste código as compras de mercadorias a serem comercializadas,
decorrentes de operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição
tributária. Também serão classificadas neste código as compras de mercadorias
sujeitas ao regime de substituição tributária em estabelecimento comercial de
cooperativa.

70
2.406 Compra de bem para o ativo imobilizado cuja mercadoria está sujeita ao
regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as compras de bens destinados ao ativo imobilizado do
estabelecimento, em operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição
tributária.
2.407 Compra de mercadoria para uso ou consumo cuja mercadoria está sujeita ao
regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as compras de mercadorias destinadas ao uso ou
consumo do estabelecimento, em operações com mercadorias sujeitas ao regime
de substituição tributária.
2.408 Transferência para industrialização em operação com mercadoria sujeita ao
regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as mercadorias recebidas em transferência de outro
estabelecimento da mesma empresa, para serem industrializadas no
estabelecimento, em operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição
tributária.
2.409 Transferência para comercialização em operação com mercadoria sujeita ao
regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as mercadorias recebidas em transferência de outro
estabelecimento da mesma empresa, para serem comercializadas, decorrentes de
operações sujeitas ao regime de substituição tributária.
2.410 Devolução de venda de produção do estabelecimento em operação com
produto sujeito ao regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as devoluções de produtos industrializados e vendidos
pelo estabelecimento, cujas saídas tenham sido classificadas como “Venda de
produção do estabelecimento em operação com produto sujeito ao regime de
substituição tributária”.
2.411 Devolução de venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em
operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as devoluções de vendas de mercadorias adquiridas ou
recebidas de terceiros, cujas saídas tenham sido classificadas como “Venda de
mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com mercadoria sujeita
ao regime de substituição tributária”.

71
2.414 Retorno de produção do estabelecimento, remetida para venda fora do
estabelecimento em operação com produto sujeito ao regime de substituição
tributária
Classificam-se neste código as entradas, em retorno, de produtos industrializados
pelo estabelecimento, remetidos para vendas fora do estabelecimento, inclusive por
meio de veículos, em operações com produtos sujeitos ao regime de substituição
tributária, e não comercializadas.
2.415 Retorno de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, remetida para
venda fora do estabelecimento em operação com mercadoria sujeita ao
regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as entradas, em retorno, de mercadorias adquiridas ou
recebidas de terceiros remetidas para vendas fora do estabelecimento, inclusive por
meio de veículos, em operações com mercadorias sujeitas ao regime de
substituição tributária, e não comercializadas.

CÓDIGOS DE OPERAÇÕES DE SAÍDAS

5.400 SAÍDAS DE MERCADORIAS SUJEITAS AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO


TRIBUTÁRIA
5.401 Venda de produção do estabelecimento em operação com produto sujeito ao
regime de substituição tributária, na condição de contribuinte substituto
Classificam-se neste código as vendas de produtos industrializados no
estabelecimento em operações com produtos sujeitos ao regime de substituição
tributária, na condição de contribuinte substituto. Também serão classificadas neste
código as vendas de produtos industrializados por estabelecimento industrial de
cooperativa sujeitos ao regime de substituição tributária, na condição de contribuinte
substituto.
5.402 Venda de produção do estabelecimento de produto sujeito ao regime de
substituição tributária, em operação entre contribuintes substitutos do
mesmo produto
Classificam-se neste código as vendas de produtos sujeitos ao regime de
substituição tributária industrializados no estabelecimento, em operações entre
contribuintes substitutos do mesmo produto.

72
5.403 Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com
mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária, na condição de
contribuinte substituto
Classificam-se neste código as vendas de mercadorias adquiridas ou recebidas de
terceiros, na condição de contribuinte substituto, em operação com mercadorias
sujeitas ao regime de substituição tributária.
5.405 Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com
mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária, na condição de
contribuinte substituído
Classificam-se neste código as vendas de mercadorias adquiridas ou recebidas de
terceiros em operação com mercadorias sujeitas ao regime de substituição
tributária, na condição de contribuinte substituído.
5.408 Transferência de produção do estabelecimento em operação com produto
sujeito ao regime de substituição tributária
Classificam-se neste código os produtos industrializados no estabelecimento e
transferidos para outro estabelecimento da mesma empresa, em operações com
produtos sujeitos ao regime de substituição tributária.
5.409 Transferência de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação
com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as transferências para outro estabelecimento da
mesma empresa, de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros que não
tenham sido objeto de qualquer processo industrial no estabelecimento, em
operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária.
5.410 Devolução de compra para industrialização em operação com mercadoria
sujeita ao regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as devoluções de mercadorias adquiridas para serem
utilizadas em processo de industrialização cujas entradas tenham sido classificadas
como “Compra para industrialização em operação com mercadoria sujeita ao
regime de substituição tributária”.
5.411 Devolução de compra para comercialização em operação com mercadoria
sujeita ao regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as devoluções de mercadorias adquiridas para serem
comercializadas, cujas entradas tenham sido classificadas como “Compra para

73
comercialização em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição
tributária”.
5.412 Devolução de bem do ativo imobilizado, em operação com mercadoria sujeita ao
regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as devoluções de bens adquiridos para integrar o ativo
imobilizado do estabelecimento, cuja entrada tenha sido classificada no código
“1.406 - Compra de bem para o ativo imobilizado cuja mercadoria está sujeita ao
regime de substituição tributária”.
5.413 Devolução de mercadoria destinada ao uso ou consumo, em operação com
mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as devoluções de mercadorias adquiridas para uso ou
consumo do estabelecimento, cuja entrada tenha sido classificada no código “1.407
- Compra de mercadoria para uso ou consumo cuja mercadoria está sujeita ao
regime de substituição tributária”.
5.414 Remessa de produção do estabelecimento para venda fora do
estabelecimento em operação com produto sujeito ao regime de substituição
tributária
Classificam-se neste código as remessas de produtos industrializados pelo
estabelecimento para serem vendidos fora do estabelecimento, inclusive por meio
de veículos, em operações com produtos sujeitos ao regime de substituição
tributária.
5.415 Remessa de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros para venda fora do
estabelecimento, em operação com mercadoria sujeita ao regime de
substituição tributária
Classificam-se neste código as remessas de mercadorias adquiridas ou recebidas de
terceiros para serem vendidas fora do estabelecimento, inclusive por meio de
veículos, em operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição
tributária.
6.400 SAÍDAS DE MERCADORIAS SUJEITAS AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO
TRIBUTÁRIA
6.401 Venda de produção do estabelecimento em operação com produto sujeito ao
regime de substituição tributária, na condição de contribuinte substituto
Classificam-se neste código as vendas de produtos industrializados no
estabelecimento em operações com produtos sujeitos ao regime de substituição

74
tributária, na condição de contribuinte substituto. Também serão classificadas neste
código as vendas de produtos industrializados por estabelecimento industrial de
cooperativa sujeitos ao regime de substituição tributária, na condição de contribuinte
substituto.
6.402 Venda de produção do estabelecimento de produto sujeito ao regime de
substituição tributária, em operação entre contribuintes substitutos do
mesmo produto
Classificam-se neste código as vendas de produtos sujeitos ao regime de
substituição tributária industrializados no estabelecimento, em operações entre
contribuintes substitutos do mesmo produto.
6.403 Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação com
mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária, na condição de
contribuinte substituto
Classificam-se neste código as vendas de mercadorias adquiridas ou recebidas de
terceiros, na condição de contribuinte substituto, em operação com mercadorias
sujeitas ao regime de substituição tributária.
6.404 Venda de mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária, cujo
imposto já tenha sido retido anteriormente
Classificam-se neste código as vendas de mercadorias sujeitas ao regime de
substituição tributária, na condição de substituto tributário, exclusivamente nas
hipóteses em que o imposto já tenha sido retido anteriormente.
6.408 Transferência de produção do estabelecimento em operação com produto
sujeito ao regime de substituição tributária
Classificam-se neste código os produtos industrializados no estabelecimento e
transferidos para outro estabelecimento da mesma empresa, em operações com
produtos sujeitos ao regime de substituição tributária.
6.409 Transferência de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação
com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as transferências para outro estabelecimento da
mesma empresa, de mercadorias adquiridas ou recebidas de terceiros que não
tenham sido objeto de qualquer processo industrial no estabelecimento, em
operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária.
6.410 Devolução de compra para industrialização em operação com mercadoria
sujeita ao regime de substituição tributária

75
Classificam-se neste código as devoluções de mercadorias adquiridas para serem
utilizadas em processo de industrialização cujas entradas tenham sido classificadas
como “Compra para industrialização em operação com mercadoria sujeita ao
regime de substituição tributária”.
6.411 Devolução de compra para comercialização em operação com mercadoria
sujeita ao regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as devoluções de mercadorias adquiridas para serem
comercializadas, cujas entradas tenham sido classificadas como “Compra para
comercialização em operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição
tributária”.
6.412 Devolução de bem do ativo imobilizado, em operação com mercadoria sujeita
ao regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as devoluções de bens adquiridos para integrar o ativo
imobilizado do estabelecimento, cuja entrada tenha sido classificada no código
“2.406 - Compra de bem para o ativo imobilizado cuja mercadoria está sujeita ao
regime de substituição tributária”.
6.413 Devolução de mercadoria destinada ao uso ou consumo, em operação com
mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária
Classificam-se neste código as devoluções de mercadorias adquiridas para uso ou
consumo do estabelecimento, cuja entrada tenha sido classificada no código “2.407
- Compra de mercadoria para uso ou consumo cuja mercadoria está sujeita ao
regime de substituição tributária”.
6.414 Remessa de produção do estabelecimento para venda fora do
estabelecimento em operação com produto sujeito ao regime de substituição
tributária
Classificam-se neste código as remessas de produtos industrializados pelo
estabelecimento para serem vendidos fora do estabelecimento, inclusive por meio
de veículos, em operações com produtos sujeitos ao regime de substituição
tributária.
6.415 Remessa de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros para venda fora do
estabelecimento, em operação com mercadoria sujeita ao regime de
substituição tributária
Classificam-se neste código as remessas de mercadorias adquiridas ou recebidas
de terceiros para serem vendidas fora do estabelecimento, inclusive por meio de

76
veículos, em operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição
tributária.

28 - Tabela CST – Código de Situação Tributária


Essa tabela é usada pelos contribuintes do Regime Normal de Apuração

Tabela A – Origem da Mercadoria ou Serviço (Ajuste SINIEF 20/12)

0 – Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5;

1 – Estrangeira – importação direta, exceto a indicada no código 6;

2 – Estrangeira – adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7;

3 – Nacional, mercadoria ou bem com conteúdo de importação superior a 40%


(quarenta por cento);

4 – Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos


produtivos básicos de que tratam o Decreto-Lei nº 288, de 28 de fevereiro de 1967,
a Lei federal nº 8.248, de 23 de outubro de 1991, a Lei federal nº 8.387, de 30
de dezembro de 1991, a Lei federal nº 10.176, de 11 de janeiro de 2001 e a Lei
federal nº 11.484, de 31 de maio de 2007;

5 – Nacional, mercadoria ou bem com conteúdo de importação inferior ou igual a


40% (quarenta por cento);

6 – Estrangeira – importação direta, sem similar nacional, constante em lista de


resolução do Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (CAMEX);

7 – Estrangeira – adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante


em lista de resolução do CAMEX.

Notas:

1. O código de Situação Tributária é composto de 3 (três) dígitos na forma ABB,


sendo que o primeiro dígito deve indicar a origem da mercadoria ou do serviço, com
base na Tabela A; e os segundo e terceiro dígitos, a tributação pelo ICMS, com base
na Tabela B (Ajuste SINIEF 06/08).

77
2. O conteúdo de importação a que se referem os códigos 3 e 5 da Tabela A é
aferido de acordo com normas expedidas pelo Conselho Nacional de Política
Fazendária (CONFAZ) (Ajuste SINIEF 20/12).

3. A lista a que se refere a resolução do CAMEX, de que tratam os códigos 6 e 7 da


Tabela A, contempla, nos termos da Resolução do Senado Federal nº 13, de 25 de abril de
2012, os bens ou as mercadorias importados sem similar nacional (Ajuste SINIEF 20/12)
Tabela B - Tributação pelo ICMS (Ajuste SINIEF 06/00)

00 - Tributada integralmente

10 - Tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária

20 - Com redução de base de cálculo

30 - Isenta ou não tributada e com cobrança do ICMS por substituição


tributária

40 - Isenta

41 - Não tributada

50 - Suspensão

51 - Diferimento

60 - ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária

70 - Com redução de base de cálculo e cobrança do ICMS por substituição


tributária

90 - Outras

Nota: O código de Situação Tributária é composto de 3 (três) dígitos na forma


ABB, onde o 1º dígito deve indicar a origem da mercadoria ou serviço, com
base na Tabela A e os 2º e 3º dígitos a tributação pelo ICMS, com base
na Tabela B (Ajuste SINIEF 06/08).

78
Ex: Mercadoria Nacional Tributada e com cobrança do ICMS por substituição
tributária = 010
Anotações:

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

Tabela utilizada pelos contribuintes Optantes Pelo Simples Nacional

Tabela CSOSN Simples Nacional


TABELA A - Código de Regime Tributário - CRT

1 - Simples Nacional

2 - Simples Nacional - excesso de sublimite da receita bruta

3 - Regime Normal

NOTAS EXPLICATIVAS:

O código 1 será preenchido pelo contribuinte quando for optante pelo


Simples Nacional.

O código 2 será preenchido pelo contribuinte optante pelo Simples


Nacional mas que tiver ultrapassado o sublimite de receita bruta fixado pelo
estado/DF e estiver impedido de recolher o ICMS/ISS por esse regime, conforme
arts. 19 e 20 da LC 123/06.

O código 3 será preenchido pelo contribuinte que não estiver na situação


1 ou 2.

TABELA B - Código de Situação da Operação no Simples Nacional -


CSOSN

101 - Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito

- Classificam-se neste código as operações que permitem a indicação da


alíquota do ICMS devido no Simples Nacional e o valor do crédito correspondente.

102 - Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito

79
- Classificam-se neste código as operações que não permitem a
indicação da alíquota do ICMS devido pelo Simples Nacional e do valor do crédito,
e não estejam abrangidas nas hipóteses dos códigos 103, 203, 300, 400, 500 e 900.

103 - Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta

- Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo


Simples Nacional contemplados com isenção concedida para faixa de receita bruta
nos termos da Lei Complementar nº 123, de 2006.

201 - Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito e


com cobrança do ICMS por substituição tributária

- Classificam-se neste código as operações que permitem a indicação da


alíquota do ICMS devido pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e com
cobrança do ICMS por substituição tributária.

202 - Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito e


com cobrança do ICMS por substituição tributária

- Classificam-se neste código as operações que não permitem a


indicação da alíquota do ICMS devido pelo Simples Nacional e do valor do crédito,
e não estejam abrangidas nas hipóteses dos códigos 103, 203, 300, 400, 500 e 900,
e com cobrança do ICMS por substituição tributária.

203 - Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita


bruta e com cobrança do ICMS por substituição tributária

- Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo


Simples Nacional contemplados com isenção para faixa de receita bruta nos termos
da Lei Complementar nº 123, de 2006, e com cobrança do ICMS por substituição
tributária.

300 - Imune

- Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo


Simples Nacional contempladas com imunidade do ICMS.

400 - Não tributada pelo Simples Nacional

80
- Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo
Simples Nacional não sujeitas à tributação pelo ICMS dentro do Simples Nacional.

500 - ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária


(substituído) ou por antecipação

- Classificam-se neste código as operações sujeitas exclusivamente ao


regime de substituição tributária na condição de substituído tributário ou no caso de
antecipações.

900 - Outros

- Classificam-se neste código as demais operações que não se


enquadrem nos códigos 101, 102, 103, 201, 202, 203, 300, 400 e 500.

NOTA EXPLICATIVA:

O Código de Situação da Operação no Simples Nacional - CSOSN será usado na


Nota Fiscal Eletrônica exclusivamente quando o Código de Regime Tributário - CRT
for igual a “1”, e substituirá os códigos da Tabela B - Tributação pelo ICMS do Anexo
Código de Situação Tributária - CST do Convênio s/nº de 15 de dezembro de 1970.

ANEXO I DO LIVRO II DO RICMS


LISTA DAS MERCADORIAS SUJEITAS AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO
TRIBUTÁRIA E SEUS RESPECTIVOS PERCENTUAIS DE MARGEM DE VALOR
AGREGADO (MVA)

OPERAÇÕES INTERNAS E INTERESTADUAIS DESTINADAS AO ESTADO DO RIO


DE JANEIRO

....................................................................................................................................................

2. CIGARROS E OUTROS PRODUTOS DERIVADOS DO FUMO

Fundamento normativo: Convênio ICMS 111/2017

81
Âmbito de aplicação: Operações internas, interestaduais originadas nas unidades
federadas signatárias do Convênio supracitado e aquisições de mercadorias
procedentes das demais unidades federadas por contribuintes localizados no Estado
do Rio de Janeiro.

A base de cálculo do imposto para fins de substituição tributária coma as mercadorias


listadas nesse item é o preço máximo de venda a consumidor fixado pelo fabricante,
quando houver esse preço.

Subitem CEST NCM/SH Descrição MVA Original


Charutos, cigarrilhas e cigarros,
04.001.00 2402 de tabaco ou dos seus 50%
2.1
sucedâneos

Tabaco para fumar, mesmo


04.002.00 2403.1 contendo sucedâneos de 50%
2.2
tabaco em qualquer proporção

........................................................................................................................................
21. OPERAÇÕES RELATIVAS A VENDAS POR SISTEMA DE MARKETING DIRETO
PORTA-A-PORTA A CONSUMIDOR FINAL
21.2 ACESSÓRIOS
MVA Ajustada
Alíquota
Subite MVA Alíquota
CEST NCM/SH Descrição interestad
m Original interestadua
ual de
l de 4%
12%
21.2.1 28.037.0 Capítulo Acessórios (por
0 s 39, exemplo,
42, 48, bijuterias,
71, 83, relógios, óculos

90 e 91 de sol, bolsas,
mochilas,
frasqueiras, 30,51% 41,79% 54,68%
carteiras, porta-
cartões, porta-
documentos,
porta-celulares e
embalagens
presenteáveis

82
(por exemplo,
caixinhas de
papel), entre
outros itens
assemelhados)
DO PEDIDO DE COMPRA E VENDA DE MERCADORIAS
Nas operações realizadas para contribuintes ou não do ICMS, devem ser observados
nas saídas:

1. a destinação a ser dada ao produto (industrialização, revenda, uso, consumo,


ativo), porque nem sempre será aplicado o regime de substituição tributária;

2. tipo de cliente: consumidor final, industrial, revendedor;

3. existência de benefício fiscal, porque existem operações em que o ICMS da


operação própria tem isenção fiscal, mas se aplica normalmente o regime de
substituição tributária;

4. em sendo tributada a operação: alíquota aplicável;

5. Base de cálculo do ICMS, pois, por vezes, temos operações que estão
amparadas por redução de base de cálculo que atingem toda a cadeia de
comercialização, não somente a base de cálculo da própria operação. Nesse
caso, poderemos reduzir a base de cálculo também do ICMS-ST;

6. margem de lucro (MVA) a ser aplicada por meio da pesquisa da legislação


estadual;

7. Fora do Estado

8. Nas operações realizadas para fora do Estado devem ser observados nas
saídas:

9. A destinação a ser dada ao produto (industrialização, revenda, uso, consumo,


ativo). Tais regras de aplicação ou não do regime de substituição tributária
poderão ser encontradas nos Convênios e Protocolos que estão no site do

83
Confaz, uma vez que o regime de substituição tributária entre os Estados
somente será aplicado nessas condições.

DESPACHO DO SECRETÁRIO-EXECUTIVO
Em 08 de janeiro de 2018

Publicado no DOU de 09.01.18.

Suspensão dos efeitos das cláusulas 8ª, 9ª, 10ª, 11ª, 12ª, 13ª, 14ª, 16ª, 24ª e 26ª do
Convênio ICMS nº 52/2017.

Nº 002 - O Secretário Executivo do Conselho Nacional de Política Fazendária -


CONFAZ, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo inciso IX, do art. 5º do
Regimento desse Conselho, torna público, em atendimento à determinação judicial
exarada pela ilustre Ministra Presidente do STF Cármen Lúcia, na ADI nº 5866, o
deferimento parcial da medida cautelar para suspender os efeitos das cláusulas 8ª,
9ª, 10ª, 11ª, 12ª, 13ª, 14ª, 16ª, 24ª e 26ª do Convênio ICMS n. 52/2017, celebrado
pelo Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ, até novo exame a ser
levado a efeito na forma definida pelo insigne Relator, o Ministro Alexandre de Moraes.

MANUEL DOS ANJOS MARQUES TEIXEIRA

84
CONVÊNIO ICMS 52, DE 7 DE ABRIL DE 2017

Publicado no DOU de 28.04.17, pelo Despacho 57/17.

Vide Convênio ICMS 18/17, que institui o Portal Nacional da Substituição Tributária.

Alterado pelo Conv.


ICMS 60/17, 62/17, 70/17, 80/17, 101/17, 108/17, 109/17, 115/17, 116/17, 122/17, 1
25/17, 130/17, 131/17, 134/17, 149/17, 151/17, 194/17, 198/17, 204/17, 205/17, 214/
17.

Vide Conv. ICMS 102/17, que trata da ST nas operações com pneumáticos,
câmaras de ar e protetores de borracha (relação no Anexo XVI).

Vide Conv. ICMS 111/17, que trata da ST nas operações com cigarros e outros
produtos derivados do fumo (relação no Anexo V).

Autorizado, pelo Conv. ICMS 117/17, MT a não exigir a utilização do CEST, até
31.12.17, nas operações internas e nas interestaduais a ele destinadas.

Vide Conv. ICMS 118/17, que trata da ST nas operações com tintas e vernizes
(relação no Anexo XXIII).

Vide Conv. ICMS 199/17, que trata da ST nas operações interestaduais com
veículos novos (Anexo XXIV).

Vide Conv. ICMS 200/17, que trata da ST nas operações interestaduais com
veículos novos de duas e três rodas motorizados (Anexo XXV).

Retificação no DOU de 02.01.18.

Vide Conv. ICMS 213/17, que trata da ST nas operações interestaduais com
aparelho celular e cartão inteligente (Anexo XX, CEST especificados).

Vide Conv. ICMS 234/17, que trata da ST nas operações com medicamento e outros
produtos farmacêuticos (Anexo XIV).

85
Vide Despacho 2/18, que informa o deferimento parcial da medida cautelar para
suspender os efeitos das cláusulas 8ª, 9ª, 10ª, 11ª, 12ª, 13ª, 14ª, 16ª, 24ª e 26ª, na
ADI 5866.

Dispõe sobre as normas gerais a serem aplicadas aos regimes de substituição


tributária e de antecipação do ICMS com encerramento de tributação, relativos às
operações subsequentes, instituídos por convênios ou protocolos firmados entres os
Estados e o Distrito Federal.

O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, na sua 164ª Reunião


Ordinária, realizada em Cuiabá, MT, no dia 7 de abril de 2017, tendo em vista o
disposto nos arts. 6º a 10 da Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996,
nos arts. 102 e 199 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de
1966), na alínea “a” do inciso XIII do § 1º e nos §§ 7º e 8º do art. 13, no art. 21-B e
nos §§ 12 a 14 do art. 26, todos da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de
2006, resolve celebrar o seguinte:
C O N V Ê N I O

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS


Cláusula primeira Os convênios e protocolos celebrados pelas unidades federadas
para fins de substituição tributária do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação
de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) devido nas operações subsequentes
observarão o disposto neste convênio.
§ 1º O disposto no caput aplica-se também ao imposto correspondente à diferença
entre a alíquota interna da unidade federada de destino e a alíquota interestadual
incidente sobre as operações interestaduais com bens e mercadorias destinadas ao
uso, consumo ou ativo imobilizado do destinatário contribuinte do imposto.
§ 2º As referências feitas ao regime da substituição tributária também se aplicam ao
regime da antecipação do recolhimento do ICMS com encerramento de tributação.

Cláusula segunda O regime de substituição tributária nas operações interestaduais


dependerá de acordo específico celebrado pelas unidades federadas interessadas.

86
Renumerado o parágrafo único para § 1º pelo Conv. ICMS 116/17, efeitos a partir de
01.01.18 (vide inciso III da cláusula trigésima sexta)
§ 1º A critério da unidade federada de destino, a instituição do regime de substituição
tributária dependerá, ainda, de ato do Poder Executivo para internalizar o acordo
específico celebrado pelas unidades federadas interessadas.

Acrescido o § 2º à cláusula segunda pelo Conv. ICMS 116/17, efeitos a partir de


01.01.18 (vide inciso III da cláusula trigésima sexta).
§ 2º Os acordos específicos de que trata o caput poderão ser denunciados, em
conjunto ou isoladamente, pelos signatários, comunicado com antecedência mínima
de 30 (trinta) dias.
Cláusula terceira Este convênio se aplica a todos os contribuintes do ICMS, optantes
ou não pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições
devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional -
instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
Cláusula quarta O sujeito passivo por substituição tributária observará as normas da
legislação tributária da unidade federada de destino do bem e da mercadoria.
§ 1º A unidade federada que instituir o regime de substituição tributária nas operações
interestaduais a ela destinadas, deverá instituí-lo, também, em relação às operações
internas, aplicando-se, no que couber, o disposto neste convênio.

§ 2º Os acordos firmados entre as unidades federadas poderão estabelecer normas


específicas ou complementares às estabelecidas neste convênio.

Cláusula quinta As regras relativas à substituição tributária serão tratadas em


convênios específicos celebrados entre as unidades da federação em relação aos
segmentos, bens e mercadorias a seguir descritos:
I - energia elétrica;

II - combustíveis e lubrificantes;

III - sistema de venda porta a porta;

IV - veículos automotores cujas operações sejam efetuadas por meio de faturamento


direto para consumidor.

87
Acrescido o parágrafo único à cláusula quinta pelo Conv. ICMS 130/17, efeitos a partir
de 01.01.18.
Parágrafo único. As regras deste convênio aplicam-se subsidiariamente aos acordos
específicos de que trata esta cláusula.

Cláusula sexta Para fins deste convênio, considera-se:


I - segmento: o agrupamento de itens de bens e mercadorias com características
assemelhadas de conteúdo ou de destinação, conforme previsto no Anexo I;

II - item de segmento: a identificação do bem, da mercadoria ou do agrupamento de


bens e mercadorias dentro do respectivo segmento;

III - especificação do item: o desdobramento do item, quando o bem ou a mercadoria


possuir características diferenciadas que sejam relevantes para determinar o
tratamento tributário para fins do regime de substituição tributária;

IV - CEST: o código especificador da substituição tributária, composto por 7 (sete)


dígitos, sendo que:

a) o primeiro e o segundo correspondem ao segmento do bem e mercadoria;

b) o terceiro ao quinto correspondem ao item de um segmento de bem e mercadoria;

c) o sexto e o sétimo correspondem à especificação do item;

V - que as empresas são interdependentes quando:

a) uma delas, por si, seus sócios ou acionistas, e respectivos cônjuges e filhos
menores, for titular de mais de 50% (cinquenta por cento) do capital da outra;

b) uma delas tiver participação na outra de 15% (quinze por cento) ou mais do capital
social, por si, seus sócios ou acionistas, bem assim por intermédio de parentes destes
até o segundo grau e respectivos cônjuges, se a participação societária for de pessoa
física;

c) uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor, ou sócio com
funções de gerência, ainda que exercidas sob outra denominação;

d) consideradas apenas as operações com destino a determinada unidade federada,


uma tiver vendido ou consignado à outra, no ano anterior, mais de 20% (vinte por

88
cento), no caso de distribuição com exclusividade em determinada área do território
da unidade federada de destino, e mais de 50% (cinquenta por cento), nos demais
casos, do seu volume de vendas para a unidade federada de destino;

e) consideradas apenas as operações com destino a determinada unidade federada,


uma delas, por qualquer forma ou título, for a única adquirente, de um ou de mais de
um dos produtos da outra, ainda quando a exclusividade se refira à padronagem,
marca ou tipo do produto;

f) uma vender à outra, mediante contrato de participação ou ajuste semelhante,


produto que tenha fabricado ou importado;

g) uma delas promover transporte de mercadoria utilizando veículos da outra, sendo


ambas contribuintes do mesmo segmento;

h) uma tiver adquirido ou recebido em consignação da outra, no ano anterior mais de


50% (cinquenta por cento) do seu volume total de aquisições.

§ 1º A coluna correspondente à identificação do CEST nos Anexos II a XXVI conterá


o código CEST com 7 (sete) dígitos.

§ 2º Os documentos fiscais relativos às operações com bens e mercadorias fabricados


em escala industrial não relevante deverão indicar o CNPJ do respectivo fabricante.

CAPÍTULO II - DO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA


SEÇÃO I - DOS BENS E MERCADORIAS PASSÍVEIS DE SUJEIÇÃO
AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Cláusula sétima Os bens e mercadorias passíveis de sujeição ao regime de
substituição tributária são os identificados nos Anexos II ao XXVI, de acordo com o
segmento em que se enquadrem, contendo a sua descrição, a classificação na
Nomenclatura Comum do Mercosul baseada no Sistema Harmonizado (NCM/SH) e
um CEST.
§ 1º Na hipótese de a descrição do item não reproduzir a correspondente descrição
do código ou posição utilizada na NCM/SH, o regime de substituição tributária em

89
relação às operações subsequentes será aplicável somente aos bens e mercadorias
identificadas nos termos da descrição contida neste convênio.

§ 2º As reclassificações, agrupamentos e desdobramentos de códigos da NCM/SH


não implicam em inclusão ou exclusão de bem e mercadoria, classificados no código
da referida nomenclatura, do regime de substituição tributária.

§ 3º Na hipótese do § 2º, o contribuinte deverá informar nos documentos fiscais o


código NCM/SH vigente, observado o mesmo tratamento tributário atribuído ao bem
e mercadoria antes da reclassificação, agrupamento ou desdobramento.

§ 4º As situações previstas nos §§ 2º e 3º não implicam alteração do CEST.

§ 5º Os bens e mercadorias relacionados nos Anexos II a XXVI sujeitos ao regime de


substituição tributária em cada unidade federada serão divulgados pela Secretaria
Executiva do CONFAZ, na forma prevista em Ato COTEPE.

§ 6º Os convênios e protocolos, bem como a legislação interna das unidades


federadas, ao instituir o regime de substituição tributária, deverão reproduzir, para os
itens que implementarem, o CEST, a classificação na NCM/SH e as respectivas
descrições constantes nos Anexos II a XXVI.

§ 7º A exigência contida no § 6º não obsta o detalhamento do item, nas hipóteses em


que a base de cálculo seja o Preço Médio Ponderado a Consumidor Final (PMPF) ou
o preço sugerido, desde que não restrinja ou amplie o alcance da descrição constante
nos Anexos II a XXVI.

Acrescido o § 8º à clausula sétima pelo Conv. ICMS 194/17, efeitos a


partir de 01.01.18.
§ 8º O regime de substituição tributária alcança somente os itens vinculados aos
respectivos segmentos nos quais estão inseridos.

SEÇÃO II - DA RESPONSABILIDADE
Suspensão dos efeitos da cláusula oitava, na ADI 5866 (v. Despacho 2/18).
Cláusula oitava O contribuinte remetente que promover operações interestaduais
com bens e mercadorias especificadas em convênio ou protocolo que disponha sobre
90
o regime de substituição tributária será o responsável, na condição de sujeito passivo
por substituição, pela retenção e recolhimento do ICMS relativo às operações
subsequentes devido à unidade federada de destino, mesmo que o imposto tenha sido
retido anteriormente.
§ 1º A responsabilidade prevista no caput desta cláusula aplica-se também ao imposto
correspondente à diferença entre a alíquota interna da unidade federada de destino e
a alíquota interestadual incidente sobre as operações interestaduais com bens e
mercadorias especificadas em convênio ou protocolo que disponha sobre o regime de
substituição tributária e destinadas ao uso, consumo ou ativo imobilizado do
destinatário.
§ 2º O destinatário de bens e mercadorias submetidas ao regime de substituição
tributária, inclusive o varejista, é responsável pelo imposto devido à unidade federada
de destino por substituição tributária, quando o remetente, sujeito passivo por
substituição, não efetuar a retenção ou efetuar retenção a menor do imposto, salvo
disposição em contrário prevista na legislação da unidade destinatária.

Suspensão dos efeitos da cláusula oitava, na ADI 5866 (v. Despacho 2/18).
Cláusula nona O regime de substituição tributária não se aplica:
I - às operações interestaduais que destinem bens e mercadorias submetidas ao
regime de substituição tributária a estabelecimento industrial fabricante do mesmo
bem e mercadoria, assim entendido aquele classificado no mesmo CEST;

II - às transferências interestaduais promovidas entre estabelecimentos do remetente,


exceto quando o destinatário for estabelecimento varejista;

III - às operações interestaduais que destinem bens e mercadorias a estabelecimento


industrial para emprego em processo de industrialização como matéria-prima, produto
intermediário ou material de embalagem, desde que este estabelecimento não
comercialize o mesmo bem ou mercadoria;

IV - às operações interestaduais que destinem bens e mercadorias a estabelecimento


localizado em unidade federada que lhe atribua a condição de substituto tributário em
relação ao ICMS devido na operação interna;

91
V - às operações interestaduais com bens e mercadorias produzidas em escala
industrial não relevante, nos termos deste convênio.

§ 1º Ficam as unidades federadas de destino autorizadas a não aplicar o regime de


que trata o caput nas operações entre estabelecimentos de empresas
interdependentes, exceto se o destinatário for varejista, observado o disposto no § 6º
da cláusula décima primeira.
§ 2º Em substituição ao inciso I do caput, não se aplica o regime de substituição
tributária nas operações interestaduais destinadas a estabelecimento industrial
localizado no Estado de São Paulo que seja fabricante de bem e mercadoria
pertencentes ao mesmo segmento
Nova redação dada ao § 3º da cláusula nona pelo Conv. ICMS 214/17, efeitos a partir
de 01.01.18.
§ 3º Em substituição ao disposto no inciso II do caput, nas transferências
interestaduais destinadas aos Estados do Acre, Alagoas, Bahia, Minas Gerais,
Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte e ao Distrito Federal, o regime
de que trata o caput não se aplica quando promovidas entre estabelecimentos do
industrial fabricante, exceto quando destinada a estabelecimento varejista.
Redação anterior dada ao § 3º da cláusula nona pelo Conv. ICMS 134/17, sem efeitos.
§ 3º Em substituição ao disposto no inciso II, nas transferências interestaduais
destinadas aos Estados de Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Rio de
Janeiro e Rio Grande do Norte, o regime de que trata o caput não se aplica quando
promovidas entre estabelecimentos do industrial fabricante, exceto quando destinada
a estabelecimento varejista.
Redação original, sem efeitos.
§ 3º Em substituição ao disposto no inciso II, nas transferências interestaduais
destinadas aos Estados de Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Paraíba e Rio de Janeiro,
o regime de que trata o caput não se aplica quando promovidas entre
estabelecimentos do industrial fabricante, exceto quando destinada a estabelecimento
varejista.
.

92
§ 4º Para aplicação do disposto no § 3º, em se tratando de transferência para
estabelecimento distribuidor, atacadista, depósito ou centro de distribuição, estes
deverão operar exclusivamente com produtos fabricados por estabelecimento
industrial de mesma titularidade.

§ 5º O regime de que trata o caput não se aplica, também, às operações


interestaduais promovidas por contribuintes varejistas com destino a estabelecimento
de contribuinte não varejista localizado no Estado de São Paulo.
§ 6º Para os efeitos desta cláusula, não se considera industrialização a modificação
efetuada no bem ou na mercadoria pelo estabelecimento comercial para atender à
especificação individual do consumidor final.

§ 7º Na hipótese desta cláusula, exceto em relação ao inciso V do caput, a sujeição


passiva por substituição tributária caberá ao estabelecimento destinatário, salvo
disposição em contrário na legislação da unidade federada de destino.
§ 8º Nas hipóteses de inaplicabilidade do regime de substituição tributária tratadas
nesta cláusula, o sujeito passivo indicará, no campo “Informações Complementares”
da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) que acobertar a operação, o dispositivo em que se
fundamenta a referida inaplicabilidade.

Acrescidos os §§ 9º e 10 à cláusula nona pelo Conv. ICMS 108/17, efeitos a partir de


01.01.18.
§ 9º O disposto no inciso IV do caput somente se aplica a partir do primeiro dia do
primeiro mês subsequente ao da disponibilização, pelas unidades federadas, em seus
respectivos sítios na internet, do rol dos contribuintes e respectivos segmentos de
bens, mercadorias ou itens, detentores de regimes especiais de tributação que lhes
atribuam a responsabilidade, na condição de substituto tributário, pela retenção e
recolhimento do ICMS devido pelas operações subsequentes.
§ 10. O rol dos contribuintes e respectivos segmentos de bens, mercadorias ou itens,
de que trata o §9º desta cláusula, deve ser encaminhado à Secretaria Executiva do
CONFAZ, para disponibilização em seu sítio na internet.

93
SEÇÃO III - DO CÁLCULO DO IMPOSTO RETIDO
Suspensão dos efeitos da cláusula oitava, na ADI 5866 (v. Despacho 2/18).
Cláusula décima A base de cálculo do imposto para fins de substituição tributária em
relação às operações subsequentes será o valor correspondente ao preço final a
consumidor, único ou máximo, fixado por órgão público competente.
Suspensão dos efeitos da cláusula oitava, na ADI 5866 (v. Despacho 2/18).
Cláusula décima primeira Inexistindo o valor de que trata a cláusula décima, a base
de cálculo do imposto para fins de substituição tributária em relação às operações
subsequentes corresponderá, conforme definido pela legislação da unidade federada
de destino, ao:
I - Preço Médio Ponderado a Consumidor Final (PMPF);

II - preço final a consumidor sugerido pelo fabricante ou importador;

III - preço praticado pelo remetente acrescido dos valores correspondentes a frete,
seguro, impostos, contribuições e outros encargos transferíveis ou cobrados do
destinatário, ainda que por terceiros, adicionado da parcela resultante da aplicação
sobre o referido montante do percentual de Margem de Valor Agregado (MVA)
estabelecido na unidade federada de destino ou prevista em convênio e protocolo,
para a mercadoria submetida ao regime de substituição tributária, observado o
disposto nos §§ 1º e 2º.

§ 1º Nas operações interestaduais com as mercadorias submetidas ao regime de


substituição tributária, quando o coeficiente a que se refere o inciso IV deste parágrafo
for maior que o coeficiente correspondente à alíquota interestadual, para efeitos de
apuração da base de cálculo com utilização de MVA, esta será ajustada à alíquota
interestadual aplicável, observada a fórmula “MVA ajustada = {[(1+ MVA-ST original)
x (1 - ALQ inter) / (1 - ALQ intra)] -1} x 100”, onde:

I - “MVA ajustada” é o percentual correspondente à margem de valor agregado a ser


utilizada para apuração da base de cálculo relativa à substituição tributária na
operação interestadual;

94
II - “MVA-ST original” é o coeficiente correspondente à margem de valor agregado
estabelecida na legislação da unidade federada de destino ou previsto nos respectivos
convênios e protocolos;

III - “ALQ inter” é o coeficiente correspondente à alíquota interestadual aplicável à


operação;

IV - “ALQ intra” é o coeficiente correspondente à alíquota interna ou percentual de


carga tributária efetiva, quando este for inferior à alíquota interna, praticada pelo
contribuinte substituto da unidade federada de destino.

§ 2º O disposto no § 1º não se aplica à operação que tenha como remetente


contribuinte optante pelo Simples Nacional.

Revogado o § 3º da cláusula décima primeira pelo Conv. ICMS 108/17, efeitos a partir
de 01.01.18.
§ 3º REVOGADO

Redação original, sem efeitos.


§ 3º Nos casos em que a base de cálculo seja o preço final a consumidor
sugerido pelo fabricante ou importador, ocorrendo alteração dos preços, a lista dos
novos preços deverá ser encaminhada à administração tributária da unidade federada
de destino do bem e da mercadoria, nos termos do disposto na legislação da unidade
federada de destino.
§ 4º Nas operações internas e interestaduais, as unidades federadas ficam
autorizadas a estabelecer como base de cálculo a prevista no inciso III do caput desta
cláusula quando o valor da operação própria praticado pelo remetente for igual ou
superior a percentual estabelecido pela legislação interna da unidade federada de
destino do valor do PMPF ou preço sugerido para o bem e a mercadoria.
§ 5º Na hipótese do inciso II do caput e dos §§ 3º e 4º, todos da cláusula nona, a base
de cálculo poderá ser definida conforme critérios estabelecidos pela unidade federada
de destino.
§ 6º Nas operações de que trata o § 1º da cláusula nona destinadas ao Rio de Janeiro,
o valor inicial para a determinação da base de cálculo do imposto devido por

95
substituição tributária será o preço praticado pelo adquirente nas operações com o
comércio varejista, adotando-se a MVA-ST original.

§ 7º As MVA-ST originais estabelecidas na legislação da unidade federada de destino


serão divulgadas pela Secretaria Executiva do CONFAZ, na forma prevista em Ato
COTEPE.

§ 8º A MVA-ST original prevista em convênio ou protocolo produzirá efeito em relação


às operações destinadas à unidade federada de destino, a partir da data estabelecida
em sua legislação interna.

Acrescidos os §§ 9º e 10 à cláusula décima primeira pelo Conv. ICMS 108/17, efeitos


a partir de 01.01.18.
§ 9º Na impossibilidade de inclusão do valor do frete, seguro ou outro encargo na
composição da base de cálculo, o recolhimento do imposto correspondente a essas
parcelas será efetuado pelo estabelecimento destinatário, acrescido dos percentuais
de MVA, observado o inciso III desta cláusula.

§ 10. Não se aplica o disposto no § 9º desta cláusula, quando a unidade federada de


destino estabelecer MVA específica, na hipótese dos valores de frete, seguro e outros
encargos serem desconhecidos pelo substituto tributário.

Suspensão dos efeitos da cláusula oitava, na ADI 5866 (v. Despacho 2/18).
Cláusula décima segunda Tratando-se de operação interestadual com bens e
mercadorias submetidas ao regime de substituição tributária, destinados a uso,
consumo ou ativo imobilizado do adquirente, a base de cálculo do imposto devido será
o valor da operação interestadual adicionado do imposto correspondente à diferença
entre a alíquota interna a consumidor final estabelecida na unidade federada de
destino para o bem ou a mercadoria e a alíquota interestadual.
Suspensão dos efeitos da cláusula oitava, na ADI 5866 (v. Despacho 2/18).
Cláusula décima terceira O imposto devido por substituição tributária integra a
correspondente base de cálculo, inclusive na hipótese de recolhimento do imposto
correspondente à diferença entre a alíquota interna da unidade federada de destino e
a alíquota interestadual.
Suspensão dos efeitos da cláusula oitava, na ADI 5866 (v. Despacho 2/18).
96
Cláusula décima quarta O imposto a recolher por substituição tributária será:
I - em relação às operações subsequentes, o valor da diferença entre o imposto
calculado mediante aplicação da alíquota estabelecida para as operações internas na
unidade federada de destino sobre a base de cálculo definida para a substituição e o
devido pela operação própria do contribuinte remetente;

II - em relação aos bens e mercadorias submetidas ao regime de substituição tributária


destinados a uso, consumo ou ativo imobilizado do adquirente, o valor calculado
conforme a fórmula "ICMS ST DIFAL = [(V oper - ICMS origem) / (1 - ALQ interna)] x
ALQ interna - (V oper x ALQ interestadual)", onde:

a) “ICMS ST DIFAL” é o valor do imposto correspondente à diferença entre a alíquota


interna a consumidor final estabelecida na unidade federada de destino para o bem
ou a mercadoria e a alíquota interestadual;

b) “V oper” é o valor da operação interestadual, acrescido dos valores


correspondentes a frete, seguro, impostos, contribuições e outros encargos
transferíveis ou cobrados do destinatário, ainda que por terceiros;

c) “ICMS origem” é o valor do imposto correspondente à operação interestadual,


destacado no documento fiscal de aquisição;

d) “ALQ interna” é a alíquota interna estabelecida na unidade federada de destino para


as operações com o bem e a mercadoria a consumidor final;

e) “ALQ interestadual” é a alíquota estabelecida pelo Senado Federal para a


operação.

§ 1º Para efeitos do disposto nesta cláusula, na hipótese em que o remetente for


optante pelo Simples Nacional, deverá ser deduzido, a título de ICMS da operação
própria, o resultado da aplicação da alíquota interestadual estabelecida pelo Senado
Federal.

§ 2º É vedada a compensação de débito relativo à substituição tributária com qualquer


crédito do imposto da operação própria decorrente de entrada de mercadoria ou de
utilização de serviço.

97
SEÇÃO IV - DO PAGAMENTO

Cláusula décima quinta O vencimento do imposto devido por substituição tributária


será:
I - o dia 9 (nove) do mês subsequente ao da saída do bem e da mercadoria, em se
tratando de sujeito passivo por substituição inscrito no cadastro de contribuinte do
ICMS da unidade federada de destino;

II - a saída do bem e da mercadoria do estabelecimento remetente, em se tratando de


sujeito passivo por substituição não inscrito no cadastro de contribuinte do ICMS da
unidade federada de destino;

III - o dia 2 (dois) do segundo mês subsequente ao da saída do bem e da mercadoria,


na hipótese de responsabilidade por substituição tributária atribuída a optante pelo
Simples Nacional, inscrito na unidade federada de destino.

§ 1º O disposto no inciso II do caput desta cláusula aplica-se também:


I - no período em que a inscrição do sujeito passivo por substituição, na unidade
federada de destino do bem e da mercadoria, encontrar-se suspensa;

II - ao sujeito passivo por substituição quando este não recolher, no todo ou em parte,
o ICMS devido à unidade federada de destino do bem e da mercadoria ou seus
acréscimos legais, conforme definido na legislação da unidade federada de destino.

Nova redação dada ao § 2º da cláusula décima quinta pelo Conv. ICMS 108/17, efeitos
a partir de 01.01.18.
§ 2º A unidade federada de destino poderá estabelecer que o prazo de vencimento do
imposto previsto no inciso II do caput se aplique quando o sujeito passivo por
substituição, por 2 (dois) meses, consecutivos ou alternados, não entregar as
obrigações acessórias previstas na cláusula vigésima segunda.
Redação original, sem efeitos.
§ 2º A unidade federada de destino poderá estabelecer que o prazo de
vencimento do imposto previsto no inciso II do caput se aplique quando o sujeito

98
passivo por substituição, por 2 (dois) meses, consecutivos ou alternados, não
entregar:
I - a lista de preços de mercadorias;
II - os arquivos eletrônicos;
III - a Guia de Informação e Apuração do ICMS Substituição Tributária (GIA-ST) ou a
Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquotas e Antecipação
(DeSTDA).
§ 3º O contribuinte que regularizar as obrigações de que trata o § 2º observará a
legislação da unidade federada de destino do bem e da mercadoria no que se refere
à cessação do vencimento nos termos do inciso II do caput.
§ 4º O imposto devido por substituição tributária em relação às operações
interestaduais deverá ser recolhido por meio da Guia Nacional de Recolhimento de
Tributos Estaduais (GNRE) ou documento de arrecadação estabelecido pela unidade
federada de destino.

SEÇÃO V - DO RESSARCIMENTO
Suspensão dos efeitos da cláusula oitava, na ADI 5866 (v. Despacho 2/18).
Cláusula décima sexta Nas operações interestaduais com bens e mercadorias já
alcançadas pelo regime de substituição tributária, o ressarcimento do imposto retido
na operação anterior deverá ser efetuado pelo contribuinte, mediante emissão de NF-
e exclusiva para esse fim, em nome de qualquer estabelecimento fornecedor, inscrito
como substituto tributário.
§ 1º O ressarcimento de que trata esta cláusula deverá ser previamente autorizado
pelo órgão fazendário em cuja circunscrição se localizar o contribuinte.

§ 2º O estabelecimento fornecedor, de posse da NF-e relativa ao ressarcimento de


que trata o caput desta cláusula, poderá deduzir o valor a ser ressarcido do próximo
recolhimento do imposto retido, a ser feito à unidade federada do contribuinte que tiver
direito ao ressarcimento.
§ 3º Quando for impossível determinar a correspondência do ICMS retido à aquisição
do respectivo produto, tomar-se-á o valor do imposto retido quando das últimas

99
aquisições dos bens e mercadorias pelo estabelecimento, proporcionalmente à
quantidade saída.

§ 4º O valor do ICMS retido por substituição tributária a ser ressarcido não poderá ser
superior ao valor retido quando da aquisição dos respectivos bens e mercadorias pelo
estabelecimento.

§ 5º Em substituição à sistemática prevista nesta cláusula, ficam as unidades


federadas autorizadas a estabelecer forma diversa de ressarcimento, ainda que sob
outra denominação.

Cláusula décima sétima No caso de desfazimento do negócio, se o imposto retido


houver sido recolhido, aplica-se o disposto na cláusula décima sexta.

CAPÍTULO III - DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS


SEÇÃO I - DA INSCRIÇÃO
Cláusula décima oitava Poderá ser exigida ou concedida inscrição no cadastro de
contribuintes do ICMS da unidade federada destinatária do bem e da mercadoria ao
sujeito passivo por substituição definido em convênio ou protocolo de atribuição de
responsabilidade por substituição tributária, nos termos da legislação da respectiva
unidade federada.
Parágrafo único. O número de inscrição a que se refere o caput desta cláusula deverá
ser aposto em todos os documentos dirigidos à unidade federada de destino dos bens
e mercadorias, inclusive no documento de arrecadação.
Cláusula décima nona Não sendo inscrito como substituto tributário no cadastro de
contribuintes do ICMS da unidade federada destinatária do bem e da mercadoria, o
sujeito passivo por substituição deverá efetuar o recolhimento do imposto devido à
unidade federada de destino do bem e da mercadoria, em relação a cada operação,
por ocasião da saída de seu estabelecimento, por meio de GNRE ou documento de
arrecadação estabelecido pela unidade federada de destino, devendo uma via
acompanhar o transporte do bem e da mercadoria.

100
Parágrafo único. Na hipótese desta cláusula, será emitida GNRE ou documento de
arrecadação estabelecido pela unidade federada de destino distinto para cada NF-e,
informando a respectiva chave de acesso.

Nova redação dada à cláusula vigésima pelo Conv. ICMS 108/17, efeitos a partir
01.01.18.
Cláusula vigésima O sujeito passivo por substituição poderá ter sua inscrição
suspensa ou cancelada, quando não recolher, no todo ou em parte, o ICMS devido à
unidade federada de destino do bem e da mercadoria ou seus acréscimos legais,
conforme estabelecido na legislação da unidade federada de destino.
§ 1º Também poderá ter a sua inscrição suspensa ou cancelada o sujeito passivo por
substituição quando, por 2 (dois) meses, consecutivos ou alternados, não entregar as
informações previstas na cláusula vigésima segunda.

§ 2º O contribuinte que regularizar as obrigações de que trata a cláusula vigésima


segunda observará a legislação da unidade federada de destino dos bens e
mercadorias no que se refere à reativação da inscrição no respectivo cadastro de
contribuinte.

§ 3º Para os efeitos desta cláusula, a legislação da unidade federada de destino


poderá prever outras situações equiparadas à suspensão ou cancelamento da
inscrição do contribuinte substituto.

Redação original, sem efeitos.


Cláusula vigésima O sujeito passivo por substituição poderá ter sua inscrição
suspensa ou cancelada, quando, por 2 (dois) meses, consecutivos ou alternados, não
entregar as informações previstas no § 2º da cláusula décima quinta.
§ 1º Também poderá ter a sua inscrição suspensa ou cancelada o sujeito
passivo por substituição que não recolher, no todo ou em parte, o ICMS devido à
unidade federada de destino do bem e da mercadoria ou seus acréscimos legais,
conforme estabelecido na legislação da unidade federada de destino.
§ 2º O contribuinte que regularizar as obrigações de que trata o § 2º da cláusula
décima quinta, observará a legislação da unidade federada de destino dos bens e

101
mercadorias no que se refere à reativação da inscrição no respectivo cadastro de
contribuinte.
§ 3º Para os efeitos desta cláusula, a legislação da unidade federada de destino
poderá prever outras situações equiparadas à suspensão da inscrição do contribuinte
substituto.

SEÇÃO II - DO DOCUMENTO FISCAL


Cláusula vigésima primeira O documento fiscal emitido nas operações com bens e
mercadorias listadas nos Anexos II a XXVI deste convênio, conterá, além das demais
indicações exigidas pela legislação, as seguintes informações:
Produção de efeitos deste inciso I:
Indústria e importador a partir de 01.07.17;
Atacadista, 01.10.17;
Demais segmentos econômicos, 01.04.18 (v. inciso II da cláusula trigésima sexta).
I - o CEST de cada bem e mercadoria, ainda que a operação não esteja sujeita ao
regime de substituição tributária;

II - o valor que serviu de base de cálculo da substituição tributária e o valor do imposto


retido, quando o bem e a mercadoria estiverem sujeitos ao regime de substituição
tributária.

§ 1º As operações que envolvam contribuintes que atuem na modalidade porta a porta


devem aplicar o CEST previsto no Anexo XXVI, ainda que os bens e as mercadorias
estejam listadas nos Anexos II a XXV.

§ 2º Nas hipóteses de inaplicabilidade do regime de substituição tributária tratadas na


cláusula nona, o sujeito passivo indicará, no campo “Informações Complementares”
do documento fiscal que acobertar a operação, o dispositivo em que se fundamenta a
referida inaplicabilidade.

§ 3º A inobservância do disposto no caput desta cláusula implica exigência do imposto


nos termos que dispuser a legislação da unidade federada de destino.

102
SEÇÃO III - DAS INFORMAÇÕES RELATIVAS ÀS OPERAÇÕES
INTERESTADUAIS COM BENS E MERCADORIAS SUJEITAS AO REGIME DE
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Cláusula vigésima segunda O sujeito passivo por substituição tributária remeterá à
administração tributária da unidade federada de destino dos bens e mercadorias:
I - a GIA/ST, em conformidade com a cláusula oitava do Ajuste SINIEF 04/93, de 09
de dezembro de 1993; ou

II - a DeSTDA, se optante pelo Simples Nacional, em conformidade com o Ajuste


SINIEF 12/15, de 4 de dezembro de 2015;

III - quando não obrigado à apresentação da Escrituração Fiscal Digital - EFD -,


arquivo magnético com registro fiscal das operações interestaduais efetuadas no mês
anterior, ou com seus registros totalizadores zerados, no caso de não terem sido
efetuadas operações no período, inclusive daquelas não alcançadas pelos regimes
de substituição tributária, em conformidade com a cláusula oitava do Convênio ICMS
57/95, de 28 de junho de 1995, até o dia 15 (quinze) do mês subsequente ao da
realização das operações.
Acrescido o inciso IV à cláusula vigésima segunda pelo Conv. ICMS 108/17, efeitos a
partir de 01.01.18.
IV - a lista de preços final a consumidor, em formato XML, em até 30 (trinta) dias após
inclusão ou alteração de preços, nos casos em que a base de cálculo seja o preço
final a consumidor sugerido por fabricante ou importador, nos termos definidos na
legislação da unidade federada de destino.

§ 1º O arquivo magnético previsto nesta cláusula substitui o exigido pela cláusula


oitava do Convênio ICMS 57/95, desde que inclua todas as operações citadas na
referida cláusula, mesmo que não realizadas sob os regimes de substituição tributária.
§ 2º Poderão ser objeto de arquivo magnético apartado as operações em que haja
ocorrido desfazimento do negócio ou que por qualquer motivo a mercadoria informada
em arquivo não haja sido entregue ao destinatário, nos termos do § 1º da cláusula
oitava do Convênio ICMS 57/95.
§ 3º A unidade federada de destino poderá exigir a apresentação de outras
informações que julgar necessárias.
103
§ 4º A unidade federada de destino poderá dispensar a apresentação da GIA/ST.

CAPÍTULO IV - DAS DEMAIS DISPOSIÇÕES


SEÇÃO I - DOS BENS E MERCADORIAS FABRICADAS EM ESCALA INDUSTRIAL
NÃO RELEVANTE
Cláusula vigésima terceira Os bens e mercadorias relacionados no Anexo XXVII
serão considerados fabricados em escala industrial não relevante quando produzidos
por contribuinte que atender, cumulativamente, as seguintes condições:
I - ser optante pelo Simples Nacional;

II - auferir, no exercício anterior, receita bruta igual ou inferior a R$ 180.000,00 (cento


e oitenta mil reais);

III - possuir estabelecimento único;

IV - ser credenciado pela administração tributária da unidade federada de destino dos


bens e mercadorias, quando assim exigido.

§ 1º Na hipótese de o contribuinte não ter funcionado por todo o exercício anterior,


inclusive no caso de início de suas atividades no decorrer do exercício, para fins do
disposto no inciso II, considerar-se-á a receita bruta auferida proporcionalmente aos
meses de efetivo funcionamento.

§ 2º Não se consideram fabricados em escala industrial não relevante os bens e


mercadorias importados do exterior ou que possuam conteúdo de importação superior
a 40% (quarenta por cento), nos termos da Resolução do Senado Federal nº 13, de
25 de abril de 2012.

§ 3º O contribuinte que atender as condições previstas nos incisos I a III


do caput desta cláusula e desejar que os bens e mercadorias que fabricam,
devidamente listados no Anexo XXVII, não se subsumam ao regime de substituição
tributária, deverá solicitar seu credenciamento à administração tributária da unidade
federada de destino dos bens e mercadorias, mediante a protocolização do formulário
previsto no Anexo XXVIII devidamente preenchido, quando for exigido o
credenciamento.

104
§ 4º A relação dos contribuintes credenciados, bem como as informações
especificadas no Anexo XXIX, serão disponibilizadas pelas respectivas
administrações tributárias em seus sítios na internet bem como no sítio do CONFAZ.

§ 5º Na hipótese de o contribuinte deixar de atender às condições previstas nesta


cláusula, deverá comunicar o fato imediatamente à administração tributária em que
estiver localizado, bem como à unidade federada em que estiver credenciado, a qual
promoverá sua exclusão da relação de credenciados, adotando os procedimentos
previstos no § 4º.

§ 6º O credenciamento do contribuinte e a exclusão previstos nos §§ 4º e 5º produzirão


efeitos a partir do primeiro dia do mês subsequente ao da disponibilização no sítio na
internet da administração tributária relativa à unidade federada em que estiver
credenciado.

§ 7º A administração tributária de qualquer unidade federada que constatar indícios


de descumprimento das condições previstas nesta cláusula, por contribuinte
relacionado como fabricante de bens e mercadorias em escala industrial não
relevante, deverá encaminhar as informações sobre o fato à administração tributária
de localização do estabelecimento, bem como à unidade federada em que ele estiver
credenciado, para verificação da regularidade e adoção das providências cabíveis.

§ 8º O documento fiscal que acobertar qualquer operação com bens e mercadorias


fabricados em escala industrial não relevante deverá conter, no campo Informações
Complementares, a declaração: “Bem/Mercadoria do Cód./Produto _____ fabricado
em escala industrial não relevante pelo contribuinte_______, CNPJ______”.

SEÇÃO II - DAS REGRAS PARA REALIZAÇÃO DE PESQUISAS DE PREÇO


E FIXAÇÃO DA MARGEM DE VALOR AGREGADO E PMPF
Cláusula vigésima quarta A MVA será fixada com base em preços usualmente
praticados no mercado considerado, obtidos por levantamento, ainda que por
amostragem ou por dados fornecidos por entidades representativas dos respectivos
setores, adotando-se a média ponderada dos preços coletados.

105
§ 1º O levantamento previsto no caput desta cláusula será promovido pela
administração tributária, que poderá admitir, a seu critério, pesquisa realizada por
entidade de classe representativa do setor, observando-se:
I - identificação da mercadoria, especificando suas características particulares, tais
como: tipo, espécie e unidade de medida;

II - preço de venda no estabelecimento fabricante ou importador, acrescido dos


valores correspondentes a frete, seguro, impostos, contribuições e outros encargos
transferíveis ou cobrados do destinatário, ainda que por terceiros, excluído o valor do
ICMS relativo à substituição tributária;

III - preço de venda praticado pelo estabelecimento atacadista, acrescido dos valores
correspondentes a frete, seguro, impostos, contribuições e outros encargos
transferíveis ou cobrados do destinatário, ainda que por terceiros, excluído o valor do
ICMS relativo à substituição tributária;

IV - preço de venda praticado pelo estabelecimento varejista, acrescido dos valores


correspondentes a frete, seguro, impostos, contribuições e outros encargos
transferíveis ou cobrados do destinatário, ainda que por terceiros.

§ 2º A MVA será fixada pela unidade federada de destino para atender as


peculiaridades na comercialização da mercadoria, estabelecendo-se a relação
percentual entre os valores obtidos nos incisos IV e II ou entre os incisos IV e III, todos
do caput desta cláusula.
Cláusula vigésima quinta O PMPF será fixado com base em preços usualmente
praticados no mercado considerado, obtidos por levantamento, ainda que por
amostragem ou por dados fornecidos por entidades representativas dos respectivos
setores, adotando-se a média ponderada dos preços coletados.
Parágrafo único. O levantamento previsto no caput desta cláusula será promovido
pela administração tributária, que poderá admitir, a seu critério, pesquisa realizada por
entidade de classe representativa do setor, observando-se:
I - a identificação da mercadoria, especificando suas características particulares, tais
como: tipo, espécie e unidade de medida;

106
II - o preço de venda da mercadoria submetida ao regime no estabelecimento varejista,
acrescido dos valores correspondentes a frete, seguro, impostos, contribuições e
outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, ainda que por terceiros;

III - outros elementos que poderão ser necessários em face da peculiaridade da


mercadoria.

Cláusula vigésima sexta A pesquisa para obtenção da MVA ou do PMPF observará,


ainda, o seguinte:
I - não serão considerados os preços de promoção, bem como aqueles submetidos a
qualquer tipo de comercialização privilegiada;

II - sempre que possível, considerar-se-á o preço de mercadoria cuja venda no varejo


tenha ocorrido em período inferior a 30 (trinta) dias após a sua saída do
estabelecimento fabricante, importador ou atacadista;

III - as informações resultantes da pesquisa deverão conter os dados cadastrais dos


estabelecimentos pesquisados, as respectivas datas das coletas de preços e demais
elementos suficientes para demonstrar a veracidade dos valores obtidos.

§ 1º A pesquisa poderá utilizar os preços obtidos a partir dos documentos fiscais


eletrônicos e da EFD constantes da base de dados das unidades federadas,
respeitado o sigilo fiscal na apresentação das informações.

§ 2º A unidade federada poderá, ainda, estabelecer outros critérios para a fixação da


MVA ou do PMPF.

§ 3º Aplica-se o disposto nas cláusulas vigésima terceira, vigésima quarta e vigésima


oitava à revisão da MVA ou do PMPF da mercadoria, que porventura vier a ser
realizada, por iniciativa de qualquer unidade federada ou por provocação
fundamentada de entidade representativa do setor interessado.

Cláusula vigésima sétima A unidade federada poderá autorizar que a pesquisa seja
realizada por instituto, órgão ou entidade de reputação idônea, desvinculado da
entidade representativa do setor.
Parágrafo único O resultado da pesquisa realizada nos termos do caput deverá ser
homologado pela unidade federada interessada.

107
Cláusula vigésima oitava A unidade federada, após a realização da pesquisa relativa
à apuração da MVA e do PMPF, cientificará as entidades representativas do setor
envolvido na produção e comercialização da mercadoria do resultado encontrado,
caso em que estabelecerá prazo para que as entidades representativas se
manifestem com a devida fundamentação.
§ 1º Decorrido o prazo a que se refere o caput desta cláusula sem que tenha havido
manifestação das entidades representativas do setor, considera-se validado o
resultado da pesquisa e a unidade federada procederá à implantação das medidas
necessárias à fixação da MVA ou do PMPF apurado.
§ 2º Havendo manifestação, a unidade federada analisará os fundamentos
apresentados e dará conhecimento às entidades envolvidas sobre a decisão, com a
devida fundamentação.

§ 3º A unidade federada adotará as medidas necessárias à implantação do regime de


substituição tributária, com a aplicação da MVA ou do PMPF apurado, quando as
informações apresentadas pelas entidades não forem aceitas, após a avaliação da
manifestação recebida no prazo a que se refere o caput.

CAPÍTULO V - DISPOSIÇÕES FINAIS


Cláusula vigésima nona O contribuinte deverá observar a legislação interna da
unidade federada em que estiver estabelecido relativamente ao tratamento tributário
do estoque de bens e mercadorias incluídas ou excluídas do regime de substituição
tributária referente às operações subsequentes, bem como nas demais situações
previstas na legislação da respectiva unidade federada.
Cláusula trigésima A fiscalização do sujeito passivo por substituição tributária será
exercida, conjunta ou isoladamente, pelas unidades federadas envolvidas nas
operações, condicionando-se a administração tributária da unidade federada de
destino ao credenciamento prévio junto à administração tributária de localização do
estabelecimento a ser fiscalizado.
Parágrafo único. O credenciamento prévio de que trata esta cláusula não será exigido
quando a fiscalização for exercida sem a presença física da autoridade fiscal no local
do estabelecimento a ser fiscalizado.

108
Cláusula trigésima primeira Constitui crédito tributário da unidade federada de
destino, o imposto retido, bem como a atualização monetária, multas, juros de mora e
demais acréscimos legais com ele relacionados.
Cláusula trigésima segunda As unidades federadas comunicarão à Secretaria
Executiva do CONFAZ, que providenciará a publicação no Diário Oficial da União:
I - qualquer redução ou restabelecimento da base de cálculo ou alteração na alíquota
de bem ou mercadoria sujeitos ao regime de substituição tributária;

II - a instituição do regime de substituição tributária em data diferente da estabelecida


no convênio ou protocolo;

III - a denúncia unilateral de acordo.

Cláusula trigésima terceira As unidades federadas disponibilizarão aos


contribuintes, gratuitamente, aplicativo para operacionalização do regime de
substituição tributária.
Cláusula trigésima quarta As unidades federadas revisarão os convênios e
protocolos que tratam do regime de substituição tributária do ICMS relativo às
operações subsequentes, vigentes na data de publicação deste convênio, de modo a
reduzir o número de acordos por segmento, observado o cronograma previsto no §
2º.
§ 1º Os acordos de que tratam o caput poderão ser realizados em relação a
determinados segmentos ou a determinados itens de um mesmo segmento.
Nova redação dada ao § 2º da cláusula trigésima quarta pelo Conv. ICMS 151/17,
efeitos a partir de 26.10.17.
§ 2º A implementação da redução dos acordos vigentes dar-se-á até 20 de dezembro
de 2017.

Redação original, efeitos até 25.10.17.


§ 2º A implementação da redução dos acordos vigentes dar-se-á observado o seguinte
cronograma correspondente aos segmentos de:
Revogados os incisos I e II do § 2º da cláusula trigésima quarta pelo Conv. ICMS
151/17, efeitos a partir de 26.10.17.

109
Redação anterior dada aos incisos I e II do § 2º da cláusula trigésima quarta pelo
Conv. ICMS 70/17, efeitos de 29.06.17 a 25.10.17.
I - cigarros e outros produtos derivados do fumo; cimentos; sorvetes e
preparados para fabricação de sorvetes em máquinas; rações para animais
domésticos; bebidas alcoólicas, exceto cerveja e chope; cervejas, chopes,
refrigerantes, águas e outras bebidas; pneumáticos, câmaras de ar e protetores de
borracha; veículos automotores; veículos de duas e três rodas motorizados;
autopeças; materiais de construção e congêneres; materiais elétricos; lâmpadas,
reatores e "starter"; ferramentas; tintas e vernizes; produtos eletrônicos,
eletroeletrônicos e eletrodomésticos; materiais de limpeza; papéis, plásticos, produtos
cerâmicos e vidros; produtos de papelaria; produtos alimentícios; até 30 de setembro
de 2017;
II - medicamentos de uso humano e outros produtos farmacêuticos para uso
humano ou veterinário; produtos de perfumaria e de higiene pessoal e cosméticos; até
31 de outubro de 2017.
Redação original, efeitos até 28.06.17.
I - cigarros e outros produtos derivados do fumo; cimentos; sorvetes e
preparados para fabricação de sorvetes em máquinas; rações para animais
domésticos; bebidas alcoólicas, exceto cerveja e chope; cervejas, chopes,
refrigerantes, águas e outras bebidas; pneumáticos, câmaras de ar e protetores de
borracha; veículos automotores; veículos de duas e três rodas motorizados;
autopeças; até 30 de junho de 2017;
II - materiais de construção e congêneres; materiais elétricos; lâmpadas,
reatores e “starter”; ferramentas; tintas e vernizes; produtos eletrônicos,
eletroeletrônicos e eletrodomésticos; materiais de limpeza; papéis, plásticos, produtos
cerâmicos e vidros; produtos de papelaria; produtos alimentícios; até 31 de agosto de 2017;
Revogado o inciso III do § 2º da cláusula trigésima quarta pelo Conv. ICMS 70/17, efeitos a
partir de 29.06.17.

III - REVOGADO

Redação original, efeitos até 28.06.17.

110
III - medicamentos de uso humano e outros produtos farmacêuticos para uso
humano ou veterinário; produtos de perfumaria e de higiene pessoal e cosméticos; até
30 de setembro de 2017.
Cláusula trigésima quinta Ficam revogados os seguintes convênios:
I - Convênio ICMS 81, de 10 de setembro de 1993;
II - Convênio ICMS 70, de 25 de julho de 1997;
III - Convênio ICMS 35, de 1º de abril de 2011;
IV - Convênio ICMS 92, de 20 de agosto de 2015;
V - Convênio ICMS 149, de 11 de dezembro de 2015.
Cláusula trigésima sexta Este convênio entra em vigor na data de sua publicação
no Diário Oficial da União, produzindo efeitos:
I - a partir do primeiro dia do mês subsequente ao da publicação, relativamente à
cláusula trigésima quarta;

Nova redação dada ao inciso II da cláusula trigésima sexta pelo Conv. ICMS 60/17,
efeitos a partir de 25.05.17.
II - relativamente ao disposto no inciso I do caput da cláusula vigésima primeira, a
partir de:
a) 1º de julho de 2017, para a indústria e o importador;

b) 1º de outubro de 2017, para o atacadista;

c) 1º de abril de 2018, para os demais segmentos econômicos;

Redação original, sem efeitos.


II - a partir de 1º de julho de 2017, relativamente ao disposto no inciso I
do caput da cláusula vigésima primeira;
Nova redação dada ao inciso III da cláusula trigésima sexta pelo Conv. ICMS 62/17,
efeitos a partir de 25.05.17.
III - a partir de 1º de janeiro de 2018, relativamente aos demais dispositivos.

Redação original, sem efeitos.


III - a partir de 1º de outubro de 2017, relativamente aos demais dispositivos

111
Bibliografia:

 Constituição Federal de 1988


 Lei complementar 87/96
 Convênio ICMS 81/93
 Convênio ICMS 52/2017
 Lei 2.657/96 – Lei Básica do ICMS do RJ
 Decreto 27.427/2000 – RICMS-RJ
 Resolução SF 22/1989
 Resolução SF 13/2012
 Resolução 468/2011 – Arrecadação do Tributos do RJ
 Resolução 537/2012 – Substituição Tributária do ICMS RJ
 Resolução SEFAZ 720/2014 – Parte II e III
 Ajuste SINIEF 12/2015
 Ajuste SINIEF 13/2016

Sites visitados:

http://www.fazenda.rj.gov.br/sefaz

https://www.confaz.fazenda.gov.br/

http://www4.planalto.gov.br/legislacao

https://www.sefaz.rs.gov.br

112
Exercícios

1) qual a característica principal da Substituição Tributária?

2) no sistema de substituição tributária existem três modalidades de contribuinte.


Quais são eles e qual a atribuição de cada um?

3) quais as modalidades de Substituição Tributária?

4) cite uma característica básica do ICMS

5) descreva uma hipótese de não aplicabilidade da substituição tributária.

6) na operação interestadual qual a alíquota a ser utilizada no cálculo do ICMS ST?

7) mencione um contribuinte que se equipare a estabelecimento industrial para efeito


de substituição tributária?

8) qual o prazo de Recolhimento do ICMS ST a favor do RJ? E nas operações


interestaduais?

9) quais as formas de recolhimento do ICMS ST e quais os documentos de


arrecadação são utilizados?

113
10) quais as obrigações acessórias devem ser cumpridas pelo contribuinte substituto?

11) qual CFOP deve ser utilizado pelo importador na venda de seus produtos?

12) qual o procedimento deve ser adotado pelo contribuinte sujeito ao regime normal
de tributação e também pelo optante pelo Simples Nacional que receber mercadorias
sujeitas ao regime de substituição tributária, sem a devida retenção do ICMS?

13) no regime de substituição tributária também se aplica o diferencial de alíquotas?


Em caso afirmativo, como calcular?

14) emita uma nota fiscal de acordo com as seguintes informações: venda por
contribuinte sujeito ao regime de apuração normal do ICMS para posterior
industrialização pelo adquirente também enquadrado no regime normal de apuração
114
Fornecedor: Indústria e Comércio de produtos XXXXXXXXXX Ltda.

Destinatário: Indústria e Comércio XXXXXXXXXXXXXXXXXX Ltda.

Estado de destino: RJ

Destinação da mercadoria: industrialização

Natureza da operação: venda

CFOP:

CST:

CEST:

Produto: Tintas e Vernizes

Valor unitário: R$ 40,00

Quantidade: 5

Frete por conta do

( x ) destinatário

Base de cálculo do ICMS próprio: R$

Alíquota do IPI: 5%

Valor do IPI:

Alíquota do ICMS próprio: 20%

Valor do ICMS próprio: R$

Base de cálculo do ICMS ST: ( ) SIM ( ) NÃO

Valor total dos produtos: R$

Valor Total da Nota: R$

15) emita uma nota fiscal de acordo com as seguintes informações: venda por
contribuinte sujeito ao regime de apuração normal do ICMS para posterior revenda
pelo adquirente também enquadrado no regime normal de apuração

Fornecedor: Indústria e Comércio de produtos XXXXXXXXXX Ltda.


115
Destinatário: Comércio XXXXXXXXXXXXXXXXXX Ltda.

Estado de destino: SP

Destinação da mercadoria: comercialização

Natureza da operação: venda

CFOP:

CST:

CEST:

Produto: peças, partes e acessórios para veículos automotores


Valor unitário: R$ 60,00

Quantidade: 12

Frete por conta do

( x ) destinatário

Base de cálculo do ICMS próprio: R$

Alíquota do IPI: 5%

Valor do IPI:

Alíquota do ICMS próprio: 20%

Valor do ICMS próprio: R$

Base de cálculo do ICMS ST: ( ) SIM ( ) NÃO

Margem de lucro:

Valor total dos produtos: R$

Valor Total da Nota: R$

16) emita uma nota fiscal de acordo com as informações abaixo:

- venda por contribuinte enquadrado no Simples Nacional para posterior revenda por
adquirente enquadrado no regime normal de apuração

116
Fornecedor: Indústria e Comércio de produtos XXXXXXXXXX Ltda - ME

Destinatário: Comércio XXXXXXXXXXXXXXXXXX Ltda.

Estado de destino: RJ

Destinação da mercadoria: comercialização

Natureza da operação: venda

CFOP:

CST:

CEST:

Produto: sorvete
Valor unitário: R$ 80,00

Quantidade: 35

Frete por conta do

( x ) destinatário

Base de cálculo do ICMS próprio:

Valor do ICMS próprio: R$

Base de cálculo do ICMS ST: ( ) SIM ( ) NÃO

Margem de lucro:

Valor total dos produtos: R$

Valor Total da Nota: R$

117

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