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MÓDULO 2 CONTINUAÇÃO

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

INTRODUÇÃO

Substituição Tributária (ST)

Conceito

Pode ser conceituada como sendo o regime pelo qual a


responsabilidade pelo ICMS devido em relação às
operações ou prestações de serviços (antecedentes,
concomitantes ou subsequentes) é atribuída a outro
contribuinte, ou seja, a Lei altera a responsabilidade pelo
cumprimento da obrigação tributária, conferindo a terceiro,
que não àquele que praticou o fato gerador diretamente, mas
que possui vinculação indireta com aquele que deu causa ao
fato gerador do imposto.

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“A Substituição Tributária é uma medida adotada pelo governo
dos Estados para combater a sonegação no varejo, que
segundo a secretaria, chega a 60% em MINAS GERAIS.

O imposto de toda a cadeia é antecipado pelo contribuinte


substituto (Industrial, importador), em cima de uma
estimativa do preço final, facilitando a fiscalização”

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Vantagens

 Simplifica a arrecadação e o controle;

 Reduz o universo de contribuintes a ser fiscalizado.

Para Contribuintes e Consumidores

Desvantagens:

 Antecipação do imposto antes da venda;

 A base de cálculo estimada da tributação (MVA) pode ser


superior à realidade do mercado.

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Definitividade da Base de Cálculo do ICMS - ST

Descrição:
Nos termos da legislação, com a Opção da Definitividade, o
contribuinte não precisará realizar a complementação do ICMS/ST em
casos de diferenças entre a base de cálculo presumida e a
efetivamente praticada, e excluirá a possibilidade de requerer a
restituição do imposto recolhido.

O contribuinte acessará o SIARE, com login e senha restritos ou


através de Certificado Digital, e adotará os procedimentos descritos
na legislação do RICMS/MG.

Quem pode utilizar este serviço?

Contribuinte Substituído exclusivamente varejista;

Contribuinte substituído atacadista e varejista, em relação às


operações em que atuar como varejista.

O contribuinte que exercer a opção de que trata este artigo


permanecerá vinculado a partir do primeiro dia do mês de realização
da opção até o término do mesmo exercício financeiro, ressalvada a
revogação de ofício promovida pela Secretaria de Estado de Fazenda.

Efeitos a partir de 1º/10/2020 - Redação dada pelo art. 2º e


vigência estabelecida pelo art. 3º, II, ambos do Dec. nº
47.882, de 10/03/2020:

Exercida a opção de que trata o caput, o acordo pela definitividade da


base de cálculo será por prazo indeterminado, produzindo efeitos a
partir do primeiro dia do mês de realização da opção.

Efeitos a partir de 1º/10/2020 - Redação dada pelo art. 2º e


vigência estabelecida pelo art. 3º, II, ambos do Dec. nº
47.882, de 10/03/2020:

O contribuinte, por meio do SIARE, poderá desistir da opção a que se


refere o § 1º, do artigo 31 j do Anexo XV do RICMS/mg que produzirá
efeitos a partir do primeiro dia do exercício subsequente ao de sua
realização.

Fundamento legal: artigo 31-j §§ 1 a 3 do Anexo XV do RICMS/MG.

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Lei Complementar nº. 87/96

 Artigo 6º.: Lei estadual pode atribuir a contribuinte do


imposto ou a depositário a responsabilidade pelo
pagamento do ICMS.
 Responsabilidade pode ser atribuída em relação a
imposto incidente nas operações ou prestações:

1) Antecedentes

2) Concomitantes

3) Subsequentes

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Tributos não abrangidos no SN
Lei complementar 123 artigo 13 parágrafo 1º. Inciso XIII
Letras “a” e “g”.
TRIBUTOS ESTADUAIS
XIII - ICMS devido:
Nas operações ou prestações sujeitas ao regime de
substituição tributária;

Nas operações com bens ou mercadorias sujeitas ao


regime de antecipação do recolhimento do imposto, nas
aquisições em outros Estados e Distrito.

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A substituição tributária é caracterizada pelo deslocamento da
responsabilidade pelo pagamento do ICMS, relativo a determinadas
operações ou prestações, para um sujeito que não pratica o fato
gerador do imposto.

O contribuinte-substituto é aquele ao qual, por força de lei, lhe é


imputada a responsabilidade de reter e recolher o imposto relativo ao
fato gerador praticado por terceiros.

Regra geral, o contribuinte-substituto é o industrial, o importador, o


arrematante de mercadoria importada e o detentor de regime
especial de tributação.

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O contribuinte-substituído é aquele cuja lei designa como realizador
da hipótese de incidência (fato gerador), mas a responsabilidade pelo
recolhimento do tributo é atribuída a outro.

Na responsabilidade por substituição o dever de recolher é imputado,


diretamente por lei, a uma pessoa não envolvida diretamente com o
fato gerador, mas que mantém com o substituído uma relação que
lhe permita a compensação da substituição.

Existe ainda a figura do contribunte-substituto eventual ou


contribuinte-substituído intermediário, que se refere ao contribuinte
anteriormente substituído e que assume a condição de contribuinte-
substituto relativamente ao ICMS antecipado da operação posterior.

Isso ocorre na substituição tributária sem liberação ou quando o


contribuinte-substituído realiza operações interestaduais.

O contribuinte-substituído que receber, de dentro ou de fora do


Estado, mercadoria sujeita à substituição tributária, que tenha sido
feita a retenção a menor ou sem que tenha sido feita a retenção total
na operação anterior, fica solidariamente responsável pelo
recolhimento do imposto que deveria ter sido retido. Fica também
responsável pelo recolhimento do ICMS relativo à substituição
tributária, o contribuinte deste Estado que adquirir mercadoria sujeita
à substituição tributária de contribuinte de Unidade da Federação
não-signatária de protocolo ou convênio.

O ICMS Substituição Tributária (ICMS-ST) será cobrado “por fora” por


permissão de Convênios e Protocolos específicos, ao contrário do
ICMS Normal que se encontra incluído no preço da mercadoria.

Na aplicação das regras relativas à substituição tributária, quando


houver a indicação simultânea da descrição do produto e da
respectiva classificação na Nomenclatura Brasileira de Mercadorias -
NBM/SH, deverá prevalecer a sua descrição, limitada aos produtos
relacionados na referida classificação.

O regime de substituição tributária dos produtos identificados por


meio NBM/SH, enquanto vigente, continua aplicável ainda que os
respectivos códigos tenham sido alterados ou indicados sem
corresponderem ao produto discriminado.

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Ou seja, as reclassificações, agrupamentos e desdobramentos de
códigos da NBM/SH não implicam inclusão ou exclusão das
mercadorias e bens classificados nos referidos códigos no regime de
substituição tributária, permanecendo aidentificação dos produtos
pela NBM/SH original até que o convênio ou protocolo seja alterado.

ÂMBITO DE APLICAÇÃO DA SUBSTITUIÇÃO


TRIBUTÁRIA
A substituição tributária alcança as operações internas e
interestaduais de determinados produtos na forma que dispõem os
Convênios e Protocolos celebrados entre os Estados para esta
finalidade, e, conforme dispõe a legislação estadual, o regime
também pode ser aplicado, mesmo na ausência de convênio ou
protocolo, em relação a determinadas mercadorias e apenas em
operação de âmbito interno.

APLICABILIDADE E INAPLICABILIDADE DA SUBSTITUIÇÃO


TRIBUTARIA

HIPÓTESES DE INCIDÊNCIA DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Define o art. 1º, da Parte 1 do Anexo XV do RICMS/MG, que, ocorre a


substituição tributária, quando o recolhimento do imposto devido:

•pelo alienante ou remetente da mercadoria, ficar sob a


responsabilidade do adquirente ou do destinatário da mercadoria ou
do usuário do serviço – (ST Antecedente)

•pelo prestador do serviço de transporte ficar sob a responsabilidade


do alienante ou do remetente da mercadoria ou de outro prestador de
serviço – (ST Concomitante)

•pelo adquirente ou destinatário da mercadoria ficar sob a


responsabilidade do alienante ou do remetente, nas hipóteses de
entrada ou recebimento em operação interestadual de:

a) mercadoria para uso, consumo ou ativo permanente;

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b) petróleo, de lubrificante e combustível líquido ou gasoso dele
derivados ou de energia elétrica, quando não destinados à
comercialização ou à industrialização do próprio produto, ainda que o
adquirente ou destinatário não seja inscrito como contribuinte deste
Estado;

pelos adquirentes ou destinatários da mercadoria, pelas operações


subseqüentes, ficar sob a responsabilidade do alienante ou do
remetente da mercadoria – (ST Subsequente)

pelo depositante da mercadoria, em operações anteriores ou


subseqüentes, ficar sob a responsabilidade do depositário

O contribuinte-substituto subroga-se em todas as obrigações do


substituído, relativamente às operações/prestações internas.

REGIME ESPECIAL:

A substituição tributária, além das hipóteses previstas no Anexo XV


do RICMS/MG, poderá ser atribuída a outro contribuinte ou a
categoria de contribuintes, inclusive entidade representativa de
produtores rurais, mediante regime especial definido neste
Regulamento ou concedido pelo Superintendente de Tributação.

O disposto acima aplica-se, inclusive, na hipótese de contribuinte


situado em outra unidade da Federação.

BENEFÍCIO FISCAL DE ICMS ESTADO DE MINAS GERAIS –


REGIME ESPECIAL E O TRATAMENTO TRIBUTÁRIO SETORIAL

O Estado de Minas Gerais, por meio de Regime Especial/processo


administrativo, está concedendo aos seus contribuintes determinados
benefícios fiscais que visam diminuir (i) a tributação final de um
produto/setor econômico e/ou (ii) a simplificação das obrigações
acessórias/declarações fiscais a serem prestadas pelos contribuintes.

Esses benefícios visam dar maior competitividade aos produtos


mineiros frente aos seus concorrentes nacionais e podem ser
concedidos, também, àquelas empresas que queiram se instalar no
Estado.

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O que é o Tratamento Tributário Setorial (TTS)

Esses regimes são denominados de TTS (Tratamento Tributário


Setorial) e contam com um processo simplificado e mais ágil de
concessão por parte do Poder Público, haja vista que são
padronizados por setor econômico e não precisam de protocolo de
intenções.

A Secretaria da Fazenda de Minas Gerais já padronizou mais de 50


regimes especiais, dos mais variados setores econômicos. Os
principais são os seguintes:

· Cosméticos e produtos de higiene pessoal;

· Produtos de limpeza;

· Confecções e calçados;

· Produtos alimentícios e sucos;

· E-commerce;

· Distribuidor hospitalar;

· Importadores;

· Equipamentos de proteção individual;

· Papel, papelão e embalagens;

· Laticínios;

· Móveis de metal e madeira;

· Produtores de aguardentes (cachaças e afins), cervejas artesanais e


chopps;

· Distribuidor/atacadistas;

· Operador logístico.

RESPONSABILIDADE DO CONTRIBUINTE SUBSTITUIDO

A substituição tributária não exclui a responsabilidade do


contribuinte-substituído na hipótese do documento fiscal próprio não
indicar o valor do imposto objeto da substituição, quando o
respectivo destaque for exigido pela legislação tributária.

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O regime de substituição tributária pode ser adotado apenas por um
Estado, neste caso abrangendo os contribuintes nele situados, ou por
várias Unidades da Federação, mediante a celebração de um acordo
(convênio ou protocolo). Portanto, o regime de substituição tributária
nas operações interestaduais aplica-se às operações que envolvam
Estados signatários do mencionado acordo.

Entretanto, poderá ser concedida a condição de contribuinte-


substituto ao remetente situado em Unidade da Federação não
signatária de convênio ou protocolo de ICMS, mediante Regime
Especial concedido pelo Estado.

Convênios: são atos celebrados nos termos da Lei Complementar nº


24/1975, pelo CONFAZ (Conselho Nacional de Política Fazendária),
assinados pelos representantes de todos os Estados e do Distrito
Federal, que deliberam sobre a concessão de benefícios,incentivos
fiscais e regimes de tributação, que terão aplicação nas operações
internas e interestaduais.

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ESPÉCIES DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - ANTECEDENTE

Popularmente conhecida como substituição tributária “para


trás”, esta modalidade aplica
aplica-se,
se, quando o imposto devido
pelo remetente ou alienante da mercadoria ficar sob a
responsabilidade do destinatário. Esta sistemática, acoberta
as operações com Diferimento, seja ele legalment legalmente
reconhecido, ou concedido por meio de Regime Especial de
Tributação. Nesta modalidade, o substituto tributário
recolhe o imposto relativo às operações anteriores

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HIPÓTESES EM QUE É APLICÁVEL

Com definição no art. 7°, da Parte Geral do RICMS/MG,


ocorre o Diferimento, nas situações em que o lançamento e
recolhimento do imposto incidente na operação com
determinada mercadoria ou sobre a prestação de serviço
forem transferidos para operação ou prestação posterior.
Ou seja, este instituto, representa o adiamento do
pagamento do imposto para uma etapa posterior, cujos
eventos são pré-determinados na legislação do ICMS.

O diferimento aplica-se somente às operações e prestações


internas, nas hipóteses relacionadas no Anexo II do
RICMS/MG, podendo ser estendido a outras operações ou
prestações, mediante regime especial autorizado pelo
Diretor da Superintendência de Legislação e Tributação
(SLT).

Como exceção, o diferimento não se aplica às operações ou


prestações promovidas por microempresa ou empresa de
pequeno porte.

As hipóteses de substituição tributarias antecedentes estão


elencadas no Anexo II do RICMS/MG como passíveis de
diferimento.

ESPÉCIES DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - CONCOMITANTE

Esta é uma modalidade menos comum, aplica-se a


determinados casos onde é atribuída a terceiros a
responsabilidade pelo pagamento do imposto, sendo que
essa atribuição de responsabilidade ocorre no mesmo
momento em que ocorre o fato gerador do imposto.

O caso mais comum de ST concomitante acontece nas


prestações de serviço de transporte realizado por
AUTÔNOMOS, por EMPRESAS NÃO INSCRITAS NO
CADASTRO DE CONTRIBUINTES DO ICMS NO ESTADO em
que a atividade for iniciada, inclusive TRANSPORTADOR DE

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OUTRO ESTADO, ainda que optantes pelo Simples Nacional,
tendo em vista o disposto na alínea “a” do inciso XIII do §
1º do art. 13 da Lei Complementar nº 123/2006.

Mas, com o advento do Decreto nº 46.591, de 4 setembro


de 2014, não mais se aplica a substituição tributária às
prestações praticadas pelo transportador inscrito no
cadastro de contribuintes deste Estado. Assim, em todas as
prestações praticadas pelo transportador inscrito no
Cadastro de Contribuintes do ICMS, ele próprio será
responsável pelo recolhimento do ICMS devido, conforme
seu regime de apuração do imposto. Ressalte-se que
prevalecem as hipóteses de isenção do imposto, tanto na
prestação interna de serviço de transporte rodoviário
intermunicipal de cargas, quanto na prestação de serviço
de transporte rodoviário interestadual de cargas, que
tenham como tomador do serviço contribuinte do imposto
inscrito no cadastro de contribuintes deste Estado, nos
termos dos itens 144 e 199, ambos da Parte 1 do Anexo I
do RICMS/02.

Na hipótese de alienante ou remetente que seja


microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo
Simples Nacional, a responsabilidade somente se aplica em
se tratando de estabelecimento industrial.

Destaque-se que não se aplicara a substituição tributaria


caso o transportado recolha o imposto antes de iniciar a
prestação.

ESPÉCIES DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – SUBSEQUENTE

Subsequentes – também conhecida como substituição


“para frente” ou “progressiva”,refere-se às operações ou
prestações futuras. Como é uma tributação antecipada não
se tem o preço exato, assim, para o cálculo do valor do
ICMS, a legislação estabelece, por produto, um percentual

p. 20
de agregação (Margem de valor agregado - MVA) à base de
cálculo.

Neste tipo de substituição, normalmente é o primeiro da


cadeia de comercialização - o fabricante, o importador ou o
arrematante - quem tem a atribuição de recolher o ICMS
relativo às operações subsequentes, até a saída destinada a
consumidor ou usuário final.

Neste regime, bastou emitir Nota Fiscal de Venda ou


Bonificação de mercadoria destinada à revenda, por
exemplo, que o substituto tributário fica obrigado destacar:

– o ICMS operação própria (não optante pelo Simples


Nacional);

– mais o ICMS devido a título de substituição tributária e


recolher este aos cofres do Estado de destino da
mercadoria.

Essa é a hipótese mais conhecida e refere-se à substituição


tributária com retenção do imposto por antecipação. Nessa
modalidade, determinado contribuinte da cadeia produtiva
e/ou comercial fica responsável pela retenção e pelo
recolhimento do imposto incidente nas operações
subsequentes com a mesma mercadoria, até que chegue ao
consumidor final.

Já o adquirente da mercadoria (destinatário) deve pagar o


imposto antes mesmo de “vender” (dar saída do seu
estabelecimento). Isto porque o fornecedor ao emitir a Nota
Fiscal já destaca o ICMS-ST no documento fiscal e cobra
através de boleto bancário. Enfim, “quem ganha mesmo
com esta confusão toda é o fisco”.
Isto deu muito certo no início, mas hoje vivemos outro
cenário! Muitos contribuintes estão com dificuldade de
antecipar este valor aos cofres do Estado, e muitas vezes
acabam praticando o crime chamado de apropriação
indébita.

p. 21
O que podemos considerar também de “apropriação
relativa”, já que o simples fato de ter emitido o documento
fiscal, não significa que se apropriou indevidamente do
valor, pois são raros os casos em que o contribuinte recebe
o valor imediatamente do destinatário da mercadoria.

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Em relação ao diferencial de alíquota

Na entrada, em operação interestadual, de mercadorias


destinadas a uso, consumo ou ativo permanente do
adquirente, o valor a recolher serácalculado mediante
aplicação do percentual relativo a diferença entre alíquota
interna e a interestadual sobre a respectiva base de calculo.

CFOP :

1.406 e 2.406 – Compra de bem para o ativo imobilizado


cuja mercadoria estasujeita ao regime de substituição
tributaria;

1.407 e 2.407 – Compra de mercadoria para uso ou


consumo cuja mercadoriaesta sujeita ao regime de
substituição tributaria.

SUBSEQUENTE -Em relação ao diferencial de alíquota

RICMS/2002 Anexo XV

Art. 12.
[..] e responsável, na condição de sujeito passivo por
substituição, pela
retenção e pelo recolhimento do ICMS devido nas
operações subsequentes.

§ 2o A responsabilidade prevista neste artigo aplica-se


também ao imposto devido na entrada, em operação
interestadual iniciada em unidade da Federação com a qual
Minas Gerais tenha celebrado protocolo ou convênio para a
instituição de substituição tributária, das mercadorias
submetidas ao regime de substituição tributária
relacionadas na Parte 2 do Anexo XV, e destinadas a uso,
consumo ou ativo imobilizado do destinatário.

p. 23
DA RESPONSABILIDADE DO ALIENANTE OU DO REMETENTE
DA MERCADORIA PELO IMPOSTO DEVIDO NAS OPERAÇÕES
SUBSEQÜENTES OU NA ENTRADA DE MERCADORIA EM
OPERAÇÃO INTERESTADUAL
O estabelecimento industrial situado neste Estado ou nas
unidades da Federação com as quais Minas Gerais tenha
celebrado protocolo ou convênio para a instituição de
substituição tributária mesmo que o imposto tenha sido
retido anteriormente, nas remessas das mercadorias
submetidas ao regime de substituição tributária
relacionadas na Parte 2 do Anexo XV, para estabelecimento
de contribuinte deste Estado, é responsável, na condição de
sujeito passivo por substituição, pela retenção e pelo
recolhimento do ICMS devido nas operações subsequentes.

As unidades da Federação com as quais Minas Gerais tenha


celebrado protocolo ou convênio para a instituição de
substituição tributária, por mercadoria ou grupo de
mercadorias, são as identificadas na Parte 2 do Anexo XV

O regime de substituição tributária alcança somente as


mercadorias constantes dos itens vinculados aos
respectivos capítulos nos quais estão inseridas.

As mercadorias passíveis de sujeição ao regime de


substituição tributária relativo às operações subsequentes
são todas as mercadorias relacionadas na Parte 2 deste
anexo, nos termos do Convênio ICMS 142, de 14 de
dezembro de 2018.artigo 12-A do Anexo XV do RICMS

As mercadorias submetidas ao regime de substituição


tributária relativo às operações subsequentes neste Estado
são apenas aquelas para as quais foi instituído tal regime,
conforme o âmbito de aplicação constante da Parte 2 deste
Anexo. Artigo 12-B do Anexo XV do RICMS
p. 24
A responsabilidade prevista no artigo 12 do Anexo XV
do RICMS/MG, aplica-se também ao remetente não-
industrial situado em unidade da Federação com a qual
Minas Gerais tenha celebrado protocolo ou convênio para a
instituição de substituição tributária, que realizar operação
interestadual para destinatário situado neste Estado, ainda
que o imposto tenha sido retido anteriormente para outra
unidade da Federação.

RESPONSABILIDADE SOLIDARIA

Com regulamentação no art. 124 do Código Tributário


Nacional, são solidariamente obrigadas as pessoas que
tenham interesse comum na situação que constitua o fato
gerador da obrigação principal e/ou aquelas em que a lei
designar.

A “SOLIDARIEDADE” é polêmica e muito discutida em


âmbito administrativo e judicial.

p. 25
A responsabilidade prevista acima aplica-se também ao
estabelecimento depositário, na operação de remessa de
mercadorias para depósito neste Estado.

p. 26
p. 27
FALTA DO GNRE

A responsabilidade prevista No disposto acimaaplica-se


também ao destinatário de mercadoria desacompanhada do
comprovante de recolhimento, na hipótese em que o
imposto deveria ter sido recolhido por ocasião da saída da
mercadoria.

O disposto neste artigo não se aplica quando o destinatário


adquirir mercadoria de estabelecimento alienante ou
remetente mineiro, detentor de regime especial de
tributação de atribuição da responsabilidade pela retenção
e recolhimento do imposto devido por substituição
tributária, e não tiver acesso às informações necessárias à
conferência do preço de partida da mercadoria para a
formação da base de cálculo do imposto devido por
substituição tributária.”(§2 do Artigo 15 do Anexo XV do
RICMS.

p. 28
ICMS DEVIDO NA IMPORTAÇÃO
Na hipótese de operação de importação ou de aquisição em licitação
promovida pelo poder público de mercadoria submetida ao regime de
substituição tributária relacionada na Parte 2 do Anexo XV DO
RICMS, o importador ou adquirente é responsável, na condição
desujeito passivo por substituição, pelo pagamento do imposto
devido nas operações subsequentes, observado o seguinte:

I - em se tratando de operação de importação alcançada pelo


diferimento do imposto, a retenção do imposto devido a título de
substituição tributária será efetuada no momento da saída da
mercadoria do estabelecimento importador;

II - em se tratando de operação de importação não alcançada pelo


diferimento do imposto, a apuração do imposto devido a título de
substituição tributária será efetuada no momento do desembaraço
aduaneiro ou da entrega da mercadoria, quando esta ocorrer antes
do desembaraço;

III - em se tratando de aquisição em licitação promovida pelo poder


público, a apuração do imposto devido a título de substituição
tributária será efetuada no momento da entrada da mercadoria no
estabelecimento do adquirente.

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA E O DIFERENCIAL DE ALIQUOTA.

p. 29
A responsabilidade está prevista no artigo 12ª do Anexo XV
do RICMS/MG aplica-se também ao imposto devido na
entrada, em operação interestadual iniciada em unidade da
Federação com a qual Minas Gerais tenha celebrado
protocolo ou convênio para a instituição de substituição
tributária, das mercadorias submetidas ao regime de
substituição tributária relacionadas na Parte 2 deste Anexo,
e destinadas a uso, consumo ou ativo imobilizado do
destinatário.

O regime de substituição tributária alcança somente as


mercadorias constantes dos itens vinculados aos
respectivos capítulos nos quais estão inseridas.”.

Convém lembrar que nas operações e prestações


interestaduais sujeitas ao ICMS há normas específicas em
sede constitucional que determinam os percentuais de
alíquota aplicáveis conforme o destinatário e a destinação
que esse dará à mercadoria.( EC 87/2015 ).

p. 30
Assim, caso a mercadoria ou a utilização de serviço se
destinar ao consumo final por parte do adquirente,
contribuinte do ICMS, aplica-se a alíquota interestadual e
esse deverá efetuar o recolhimento do valor relativo à
diferença entre a alíquota interna e a interestadual para o
Estado de sua localização.

Na entrada, em operação interestadual, de mercadorias


submetidas ao regime de substituição tributária destinadas
a uso, consumo ou ativo imobilizado do adquirente, o valor
calculado na forma prevista no inciso I do § 8º do art. 43
C/C 20 inciso II DO Anexo XV deste Regulamento.

Ainda, entende-se como consumo final o processo que


retira a mercadoria do ciclo produtivo ou econômico, ou
seja, que não mais irá circular com intuito comercial,
fixando-se no destinatário como um bem para uso,
consumo ou ativo permanente.

Vide responsabilidade quando a mercadoria for destinada a


consumidor final com a nova redação dada pela Emenda
Constitucional 87/2015.

Para definição da tributação aplicável na saída de


mercadoria descrita na Parte 2, Anexo XV do RICMS/02,
tendo em vista as regras aplicáveis ao regime de
substituição tributária, a Consulente deverá se ater às
informações prestadas pelo adquirente relativamente à
destinação da mercadoria. Para tanto, poderá utilizar-se de
declaração do adquirente.

É importante ressaltar que o conteúdo da declaração


poderá ser objeto de verificação fiscal.

Reitere-se, finalmente, que a Consulente deverá observar a


sistemática da substituição tributária, conforme acima
explicitado, também em relação às mercadorias destinadas
a uso, consumo ou ativo permanente por seus clientes.

p. 31
SUBSTITUIÇAO TRIBUTARIA INTERNA/OPERAÇAO
INTERESTADUAL/ MATERIAL DE USO E CONSUMO

Em relação á substituição tributária interna, em operação


interestadual, quando a mercadoria destinar ao uso e
consumo ou ativo do contribuinte adquirente não se
aplicará a substituição tributária.

Neste caso, o contribuinte adquirente mineiro, deverá


recolher o ICMS relativo ao diferencial de alíquota, quando
devido em DAE – distinto Código 317-8, no mesmo prazo
de suas operações próprias.

FUNDAMENTOS DO CÁLCULO DO DIFAL POR DENTRO

A partir de 2018 como será o cálculo do ICMS devido a


titulo de Diferencial de Alíquotas em relação aos bens e
mercadorias submetidos ao regime de substituição
tributária?

O Confaz através do Convênio ICMS 142 de 2018


estabeleceu nova regra de cálculo do ICMS devido a título
de diferencial de alíquotas nas operações com bens e
mercadorias sujeitos a substituição tributária destinados ao
uso, consumo e ativo imobilizado do adquirente.

Com o advento do Convênio ICMS 142 de 2018, a partir de


2019 O CONFAZ estabelece novas regras para adição do
imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna
a consumidor final estabelecida na Unidade Federada de
destino para o bem ou a mercadoria e a alíquota
interestadual;

p. 32
CÁLCULO DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO DE MINAS
GERAIS QUANDO A RESPONSABILIDADE COUBE AO
ADQUIRENTE.

Em relação às prestações interestaduais de serviço destinadas a este


Estado, tomadas por consumidor final contribuinte do imposto, o
cálculo do ICMS correspondente à diferença entre a alíquota interna
estabelecida para o serviço em Minas Gerais e a alíquota
interestadual consiste na aplicação do percentual relativo à diferença
entre estas alíquotas sobre a mesma base de cálculo em que incidiu o
imposto devido à origem.

Exemplo: Prestações interestaduais destinadas a este Estado,


tomadas por consumidor final, contribuinte do ICMS

a) Valor da prestação, que contém o montante do imposto devido na


prestação interestadual R$ 1.000,00

b) Percentual relativo à diferença entre as alíquotas, considerando-se


a alíquota interestadual de 12% e a alíquota interna de 18% 6%
(18% - 12%)

c) Valor do ICMS - diferencial de alíquota R$ 60,00 (R$ 1.000,00 x


6%).

p. 33
CÁLCULO DO IMPOSTO RELATIVO ÀS
OPERAÇÕES/PRESTAÇÕES SUBSEQUENTE.

Na substituição tributária “para frente”, considerando que o


fato gerador da operação tributada ainda não ocorreu, o
imposto é cobrado antecipadamente com base em “fato
gerador presumido” respaldado na suposição de que a
operação subsequente seja interna e tributada.

São elementos de composição do ICMS-ST:

 Alíquota;

 Crédito fiscal;

 Base de cálculo;

 Margem de valor agregado – MVA.

Alíquota

Será aplicada a alíquota interna do Estado de destino,


portanto a alíquota do Estado do contribuinte-substituído.

Crédito Fiscal

 Regra Geral:

O crédito fiscal será o valor correspondente ao ICMS de


responsabilidade direta (ICMS normal) destacado no
documento fiscal do contribuinte-substituto.

Regras Específicas:

A BASE DE CÁLCULO DO IMPOSTO PARA FINS DE


SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA É:

Operações Subseqüentes (ICMS/ST “Para Frente”):

p. 34
I - Em relação às operações subsequentes:

a) Tratando-se de mercadoria submetida ao regime de


substituição tributária cujo preço final a consumidor, único
ou máximo, seja fixado por órgão público competente, o
preço estabelecido;

b) Tratando-se de mercadoria submetida ao regime de


substituição tributária que não tenha seu preço fixado por
órgão público competente, observada a ordem:

1. O preço médio ponderado a consumidor final (PMPF)


divulgado em portaria da Superintendência de Tributação
(cimento, refrigerantes, água mineral, cerveja, chope);

2. O preço final a consumidor sugerido ou divulgado pelo


industrial ou pelo importador; ou

Primeiramente, você sabe o que é MVA?

Pois bem!

O MVA nada mais é do que a Margem de Valor Agregado,


que também é chamada de IVA, o Índice de Valor
Agregado, em determinados estados (SP).

O IVA nada mais é do que a porcentagem determinada


pelas Secretarias da Fazenda dos Governos Estaduais para
os produtos, ou grupo de produtos, a fim de calcular o
ICMS que deve ser pago por substituição.

p. 35
Já nas operações interestaduais, o que prevalece é a MVA
ajustada, que é muito usada para operações internas.

A principal intenção de ajustar o MVA é para impedir a


diferença nos preços e também a concorrência entre as
empresas de estados diferentes geradas por uma questão
de diferencial nas alíquotas.

3. O preço praticado pelo remetente acrescido dos valores


correspondentes a descontos concedidos, inclusive o
incondicional, frete, seguro, impostos, contribuições,
royalties relativos a franquia e de outros encargos
transferíveis ou cobrados do destinatário, adicionado da
parcela resultante da aplicação sobre o referido montante
do percentual de margem de valor agregado - MVA -
estabelecido para a mercadoria submetida ao regime de
substituição tributária relacionada na Parte 2 do anexo XV e
observado o disposto nos §§ 5º a 8º deste Anexo;

4 MVA Ajustada

Já nas operações interestaduais, o que prevalece é a MVA


ajustada, que é muito usada para operações internas.

p. 36
A principal intenção de ajustar o MVA é para impedir a
diferença nos preços e também a concorrência entre as
empresas de estados diferentes geradas por uma questão
de diferencial nas alíquotas.

Nas operações interestaduais com as mercadorias


relacionadas nos itens da Parte 2 do Anexo XV, quando o
coeficiente a que se refere o inciso IV do parágrafo 5 do
artigo 19 do Anexo XV for maior que o coeficiente
correspondente à alíquota interestadual, para efeitos de
apuração da base de cálculo com utilização de margem de
valor agregado (MVA), esta será ajustada à alíquota
interestadual aplicável, observada a fórmula “MVA
ajustada.

Exemplo:

Vamos supor que a MVA original é 39%, a alíquota do


remetente é 12% e a alíquota do destinatário é 18%.

Precisamos transformar esses dados em números decimais:

MVA original = 39% = 0,39

Alíquota do remetente = 12% = 0,12

Alíquota do destinatário = 18% = 0,18

O cálculo da MVA ajustada é o seguinte:

[(1 + MVA original) x (1 - alíquota do remetente) ÷ (1 -


alíquota do destinatário) - 1] x 100

Vamos substituir os dados da fórmula para os números que


já temos:

[(1 + 0,39) x (1 - 0,12) ÷ (1 - 0,18) - 1] x 100

[1,39 x 0,88 ÷ 0,82 - 1] x 100

Primeiro precisamos resolver a multiplicação e a divisão


que estão entre colchetes:
p. 37
[1,2232 ÷ 0,82 - 1] x 100

[1,491707 - 1] x 100

0,491707x 100

Chegamos ao número de 49,17

5 -Operação de Importação

Em se tratando de operação de importação em que o


imposto, a título de substituição tributária, seja apurado no
momento do desembaraço aduaneiro ou da entrega da
mercadoria submetida ao regime de substituição tributária
quando esta ocorrer antes do desembaraço, o percentual
de margem de valor agregado (MVA) será aplicado sobre o
valor da base de cálculo do ICMS na importação.

Cláusula décima primeira do convênio 142/2018


§ 1º Nas hipóteses em que o contribuinte remetente seja
optante pelo Simples Nacional, será aplicada a MVA prevista
para as operações internas na legislação da unidade federada
de destino ou em convênio e protocolo.

p. 38
BASE DE CÁLCULO REDUZIDA DO ICMS

Ressalte-se que, quando houver redução de base de cálculo


para as operações subsequentes, a dedução, a título de
crédito, deverá ser proporcional à redução da base de
cálculo da substituição tributária efetuada, conforme
determinação contida no § 1º, art. 70,do RICMS/MG, salvo
determinação sobre a manutenção de créditos.

p. 39
Em se tratando de operação de importação em que o
imposto, a título de substituição tributária, seja apurado no
momento da entrada da mercadoria no estabelecimento, o
percentual de margem de valor agregado (MVA) será
aplicado sobre o valor que serviu de base de cálculo do
imposto na importação:

APURAÇÃO DO ICMS
(+) Valor da 7.000,00
mercadoria

(+) valor do IPI 700,00


(+) Valor do 300,00
Imposto de
Importação
(+) despesas
aduaneiras 200,00

PIS/COFINS 2.000,00
(=) valor de partida 10.200,00
(/) 0,82*
(=) Base de 12.439,00
cálculo
(x) Alíquota de importação
(18%)
(=) ICMS relativo à 2.239,00
importação

Dividimos por 0,82, que corresponde a 100% - 18%, para


incluir o montante do ICMS na sua base de cálculo.
ICMS ANTECIPADO
Valor de partida 12.439,00
(+) Agregação de 3.731,70
30%
(=) BASE DE 16.170,70
CÁLCULO
(x) Alíquota (18%)
(=) ICMS total 2.970.72
(-) ICMS relativo à 2.239,00
importação

p. 40
( =) ICMS 671,72
antecipado

NÃO INCLUSÃO DO VALOR DO FRETE NA BASE DE


CÁLCULO

Não sendo possível incluir o valor do frete, seguro ou outro


encargo na composição da base de cálculo, o
estabelecimento destinatário recolherá a parcela do
imposto a eles correspondente, aplicando a alíquota interna
prevista para a mercadoria sobre o valor do frete, seguro
ou outro encargo, acrescido do percentual de margem de
valor agregado estabelecido para a respectiva mercadoria.

EXEMPLO :

Valor do frete referente aquisição de lápis de escrever e de


colorir código NBM/SH – 9609.10.00/Subitem 19.18:

R$ 1.000,00

Margem de valor agregado do produto 29,89%

Alíquota interna do produto 18%

Cálculo:

R$ 1.000,00 X 29.89% = R$ 298,90

R$ 1.000,00 + R$ 298,90 = R$ R$ 1.298,90

R$ 1.298,90 X 18% = R$ 233,00

p. 41
4. CONHECIMENTO DE TRANSPORTE ELETRÔNICO – CT-e

O Conhecimento de Transporte Eletrônico - CT-e, modelo 57,


instituído pelo Ajuste SINIEF nº 09, 25 de outubro de 2007 é um
documento emitido e armazenado eletronicamente, de existência
apenas digital,
com o intuito de documentar as prestações de serviço de transporte
intermunicipal e interestadual de cargas, cuja validade jurídica é
garantida pela assinatura digital do emitente e pela autorização de
uso da Secretaria de Estado da Fazenda.

A cada operação de transporte deve ser emitido um CT-e, que


documenta e armazena todos os dados sobre o serviço prestado para
fins fiscais.

Somente após a SEFAZ autorizar o uso do CT-e que será emitido o


DACTE (Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte
Eletrônico), quando então o transporte poderá ser iniciado.

Sua emissão possui validade em todos os estados e o Distrito


Federal, além de incluir a incidência de impostos, como ICMS, PIS,
COFINS e IR (incidências e percentuais variam de acordo com o
regime tributário da empresa).

p. 42
p. 43
O CT-e também será emitido:

I - pelo transportador que executar o serviço de transporte


intermunicipal, interestadual ou internacional de bens ou
mercadorias, em veículo próprio ou afretado;
II - pelo transportador que subcontratar outro transportador para
realizar o transporte, hipótese em que o transportador subcontratado
não será dispensado da emissão do CT-e relativo à prestação de
serviço de transporte que realizar;
III - pelo transportador aquaviário de cargas que prestar os serviços
de transporte intermunicipal, interestadual e internacional de cargas;
IV - pela empresa que prestar os serviços de transporte aeroviário
intermunicipal, interestadual e internacional de cargas;
V - na prestação de serviço de transporte multimodal de cargas, em
substituição ao documento de que trata o inciso VII do Artigo 106 G
do Anexo V do RICMS/MG, sem prejuízo da emissão dos documentos
dos serviços vinculados à operação de transporte multimodal de
cargas;
VI - pelo Operador de Transporte Multimodal - OTM que executar o
serviço de transporte intermunicipal, interestadual e internacional de
cargas, em veículo próprio, afretado ou por intermédio de terceiros
sob sua responsabilidade, utilizando duas ou mais modalidades de
transporte, desde a origem até o destino, observando que a
prestação do serviço deverá ser acobertada pelo CT-e correspondente
a cada modal;
VII - na prestação de transporte ferroviário de cargas.
No caso de trecho de transporte efetuado pelo próprio Operador de
Transporte Multimodal - OTM, será emitido CT-e relativo a este
trecho, sem destaque do imposto, e que conterá, além das demais
indicações:
I - tomador do serviço: o próprio OTM;
II - observação: “CT-e emitido apenas para fins de controle”.

p. 44
Os documentos dos serviços vinculados à operação de transporte
multimodal de cargas, devem fazer referência ao CT-e multimodal.
Na hipótese de emissão de CT-e com o tipo de serviço identificado
como “serviço vinculado a multimodal”, deve ser informada a chave
de acesso do CT-e multimodal, em substituição aos dados dos
documentos fiscais da carga transportada, ficando dispensado o
preenchimento dos campos destinados a remetente e destinatário.

Na hipótese do inciso VII do § 3º DO Artigo 106 G Anexo V do


RICMS/MG:
I - o CT-e será emitido a cada operação;
II - as indicações de percurso e de identificação do veículo
transportador não se aplicam.

Na hipótese de transporte iniciado em localidade do Estado onde o


contribuinte mineiro não possua estabelecimento inscrito, o
responsável pelo transporte poderá portar e emitir, dentro do Estado,
CT-e de série distinta, para acobertar a prestação do serviço.
Na prestação de serviço de transporte de mercadoria alcançada por
benefício fiscal, com destino à Zona Franca de Manaus e às Áreas de
Livre Comércio, havendo necessidade de utilização de via adicional do
conhecimento, esta poderá ser substituída pelo DACTE.
( Artigo 106 G do Anexo V do RICMS/MG )

Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte


Eletrônico

O Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico -


DACTE, conforme leiaute estabelecido no Manual de Orientação do
Contribuinte - DACTE, será utilizado para acompanhar a prestação de
serviço de transporte de cargas ou para facilitar a consulta ao
respectivo CT-e.
p. 45
As alterações de leiaute do DACTE permitidas são as constantes do
Manual de Orientação do Contribuinte - DACTE.
Quando houver previsão na legislação tributária da utilização de vias
adicionais para os documentos previstos nos incisos do caput do art.
106-G do Anexo V do RICMS/MG, o contribuinte que utilizar o CT-e
deverá imprimir o DACTE com o número de cópias necessárias para
cumprir a respectiva norma, sendo todas consideradas originais.
Nas prestações de serviço de transporte de cargas realizadas nos
modais ferroviário e aquaviário de cabotagem, acobertadas por CT-e,
fica dispensada a impressão dos respectivos DACTE, desde que
emitido o Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais - MDF-e.

A Secretaria de Estado de Fazenda ou o tomador do serviço poderão


solicitar ao transportador as impressões dos DACTE previamente
dispensadas.
O dispositivo legal que fundamentou a dispensa de impressão do
DACTE deverá ser indicado em todos os CT-e emitidos.

O disposto acima, não se aplica ao caso de contingência com uso de


Formulário de Segurança para Impressão de Documento Auxiliar de
Documento Fiscal Eletrônico - FS-DA.
Na prestação de serviço de transporte multimodal de cargas, fica
dispensado de acompanhar a carga:
I - o DACTE dos transportes anteriormente realizados;
II - o DACTE do multimodal.
( Artigo 106 H do Anexo V do RICMS/MG

O contribuinte emitente de CT-e deverá observar o disposto


NO Artigo 106 G e seguinte, bem como o previsto no Ajuste
SINIEF nº 9, de 25 de outubro de 2007, especialmente no que
se refere a:
I - emissão e Autorização de Uso de CT-e;

p. 46
II - uso de CT-e na hipótese de subcontratação, redespacho ou
serviço vinculado a multimodal;
III - DACTE;
IV - contingência na emissão de CT-e;
V - Pedido de Cancelamento de CT-e;
VI - Pedido de Inutilização de CT-e;
VII - Carta de Correção Eletrônica - CC-e
VIII - anulação de valores relativos à prestação de serviço de
transporte de cargas, em virtude de erro, desde que não
descaracterizada a prestação;

4.1. CARTA DE CORREÇÃO ELETRÔNICA

O contribuinte emitente de CT-e ou NF-e comunicará mediante uso da


Carta de Correção Eletrônica – CC-e assinada digitalmente
contendo o nº do CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do
contribuinte ao remetente ou ao destinatário da mercadoria
irregularidade de que tenha conhecimento sendo vedada a
comunicação para alterar:

a) As variáveis consideradas no cálculo do valor do imposto, tais


como:
valor da operação ou da prestação, base de cálculo e alíquota;

b) Os dados cadastrais que impliquem alteração na identidade ou


no endereço de localização do remetente ou do destinatário;

c) A data de emissão da NF-e ou a data de saída da mercadoria.


(Artigo 11-H do Anexo V do RICMS/2002 e Ajuste SINIEF 02,
de 04/04/2008)

4.2. CT-e DE ANULAÇÃO DE VALORES

A anulação de valores relativos à prestação de serviço de transporte


de cargas, em virtude de erro devidamente comprovado e desde
que não descaracterize a prestação, será efetuada da seguinte forma,
sendo o tomador do serviço:

p. 47
I– CONTRIBUINTE DO ICMS:

a) O tomador deverá emitir documento fiscal próprio, pelos


valores totais do serviço e do tributo, consignando como
natureza da operação: "Anulação de valor relativo à aquisição
de serviço de transporte", informando o número do CT-e
emitido com erro, os valores anulados e o motivo, podendo
consolidar as informações de um mesmo período de apuração
em um único documento fiscal, devendo a primeira via do
mesmo ser enviada ao transportador;

b) Após receber o documento referido na letra "a", o transportador


deverá emitir um CT-e Substituto, referenciando o CT-e emitido
com erro e consignando a expressão: "Este documento substitui
o CT-e número e data em virtude de (especificar o motivo do
erro)".

PRAZOS
Autorização do CT-e de Será de 60 (sessenta) dias
Anulação e do CT-e de contados da data da autorização de
Substituição uso do CT-e a ser corrigido.
Emissão do documento de
Anulação de valores/ou do Será de 45 (quarenta e cinco) dias
evento: “Prestação de contados da data da autorização de
serviço em desacordo com o uso do CT-e a ser corrigido.
informado no CT-e”

II – NÃO CONTRIBUINTE DO ICMS:

a) O tomador deverá emitir declaração mencionando o número e


data de emissão do CT-e emitido com erro, bem como o
motivo do erro, podendo consolidar as informações de um
mesmo período de apuração em uma ou mais declarações;

b) Após receber o documento referido na letra "a", o


transportador deverá emitir um CT-e de anulação para cada
CT-e emitido com erro, referenciando-o, adotando os mesmos
valores totais do serviço e do tributo, consignando como
natureza da operação: "Anulação de valor relativo à prestação
de serviço de transporte", informando o número do CT-e
emitido com erro e o motivo;

c) Após emitir o documento referido na letra "b", o transportador


deverá emitir um CT-e substituto, referenciando o CT-e emitido

p. 48
com erro e consignando a expressão "Este documento substitui
o CT-e número e data em virtude de (especificar o motivo do
erro)”.

(Cláusula décima sétimaAjuste SINIEF nº 09, 25 de outubro de


2007)

NOTA: Na hipótese deste item, quando a legislação vedar o


destaque do ICMS pelo tomador contribuinte do ICMS, esse emitirá
documento fiscal próprio indicando, no campo "Informações
Adicionais": A base de cálculo, o ICMS destacado e o número do CT-e
emitido com erro.

III - ALTERNATIVAMENTE às hipóteses previstas no inciso I e II


deste subitem, poderá ser utilizado o seguinte procedimento:

a) O tomador registrará o evento: “Prestação de serviço em


desacordo com o informado no CT-e” manifestação do tomador de
serviço declarando que a prestação descrita do CT-e não foi
descrita conforme acordado;

b) Após o registro do evento referido na alínea “a”, o transportador


emitirá um CT-e de anulação para cada CT-e emitido com erro,
referenciando-o, adotando os mesmos valores totais do serviço e
do tributo, consignando como natureza da operação "Anulação de
valor relativo à prestação de serviço de transporte", informando o
número do CT-e emitido com erro e o motivo;

c) Após a emissão do documento referido na alínea "b", o


transportador emitirá um CT-e substituto, referenciando o CT-e
emitido com erro e consignando a expressão "Este documento
substitui o CT-e número e data em virtude de (especificar o
motivo do erro)".
(Cláusula décima sétimaAjuste SINIEF nº 09, 25 de outubro de
2007)

4.3. ALTERAÇÃO DE TOMADOR DE SERVIÇO

Para fins de alteração de tomador de serviço informado


indevidamente no CT-e, em virtude de erro devidamente comprovado
como exigido em cada unidade federada, deverá ser observado:

a) O tomador indicado no CT-e original deverá registrar o evento:


“Prestação de serviço em desacordo com o informado no CT-e”,
manifestação do tomador de serviço declarando que a prestação
descrita do CT-e não foi descrita conforme acordado;

p. 49
b) Após o registro do evento referido na letra “a”, o transportador
deverá emitir um CT-e de anulação para cada CT-e emitido com
erro, referenciando-o, adotando os mesmos valores totais do
serviço e do tributo, consignando como natureza da operação
"Anulação de valor relativo à prestação de serviço de
transporte", informando o número do CT-e emitido com erro e o
motivo;

c) Após a emissão do documento referido na letra “b”, o


transportador deverá emitir um CT-e substituto, referenciando o
CT-e emitido com erro e consignando a expressão "Este
documento substitui o CT-e “número” de “data” em virtude
de tomador informado erroneamente".

d) O tomador do serviço do CT-e de substituição poderá ser diverso


do consignado no CT-e original, desde que o estabelecimento
tenha sido referenciado anteriormente como remetente,
destinatário, expedidor ou recebedor;

e) Além do disposto na letra “d”, o tomador do serviço do CT-e de


substituição poderá serum estabelecimento diverso do
anteriormente indicado, desde que pertencente a alguma das
empresas originalmente consignadas como remetente,
destinatário, tomador, expedidor ou recebedor no CT-e original, e
desde que localizado na mesma UF do tomador original.
(Nota Técnica 2017.002)
4.4. CANCELAMENTO DO CT-e

O contribuinte emitente do conhecimento de transporte eletrônico,


modelo 57, poderá solicitar o cancelamento do CT-e autorizado
anteriormente, no prazo de 168 horas da data de autorização, desde
que não tenha iniciado a prestação de serviço de transporte
observado o seguinte:

a) É vedado o cancelamento de CT-e para os tipos anulação,


substituto e complementar associado com situação “Autorizado
o Uso”;

b) Não existirá cancelamento de eventos EPEC na SVC, e uma vez


emitido o evento EPEC, este será compartilhado com a SEFAZ
Autorizadora Normal pelo Ambiente Nacional.

p. 50
9. MANIFESTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS FISCAIS MDF-e

Manifesto Eletrônico de Documentos


Fiscais (MDF-e)

O Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais - MDF-e modelo 58 é


um documento fiscal eletrônico, de existência apenas digital, cuja
validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e
Autorização de Uso de MDF-e pela administração tributária estadual
que substituirá o Manifesto de Carga (modelo 25).
(Artigo 87-A do Anexo V do RICMS/02 – Decreto nº 43.080 de 13 de
dezembro de 2002)

9.1. OBRIGATORIEDADE DA EMISSÃO DO MDF-e

O Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscal (MDF-e) deverá ser


emitido:
O Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscal - MDF-e será emitido
mediante utilização de software próprio ou gratuito disponível no site
da SEFAZ:
I - pelo contribuinte emitente de CT-e, no transporte de carga
fracionada, assim entendida a que corresponda a mais de um
conhecimento de transporte;
II - pelo contribuinte emitente de NF-e, no transporte de bens ou
mercadorias acobertadas por mais de uma NF-e, realizado em
veículos próprios ou arrendados, ou mediante contratação de
transportador autônomo de cargas;
III - sempre que haja transbordo, redespacho, subcontratação ou
substituição do veículo, do motorista, de contêiner ou inclusão de
novas mercadorias ou documentos fiscais, bem como na hipótese de
retenção imprevista de parte da carga transportada;
IV - no transporte de carga lotação, assim entendida a que
corresponda a um único conhecimento de transporte;
V - no transporte de bens ou mercadorias acobertadas por uma única
NF-e, realizado em veículos próprios do emitente ou arrendados, ou
mediante contratação de transportador autônomo de cargas.

p. 51
Nas hipóteses dos incisos IV e V, e desde que não conste data
de saída na NF-e ou que não tenha sido feito Registro de Saída
para a mesma, considerar-se-á como data de saída a data de
autorização do primeiro MDF-e no qual a NF-e esteja
relacionada.

Fica dispensado o preenchimento na NF-e dos campos


relativos a transporte quando a mesma estiver relacionada em
um MDF-e devidamente autorizado.

Caso a carga transportada seja destinada a mais de uma


unidade federada, o transportador deverá emitir tantos MDF-e
distintos quantas forem as unidades federadas de
descarregamento, agregando, por MDF-e, os documentos
destinados a cada uma delas.

O arquivo digital do MDF-e só poderá ser utilizado como


documento fiscal após ter seu uso autorizado por meio de
Autorização de Uso do MDF-e.

Ainda que formalmente regular, será considerado documento


fiscal inidôneo o MDF-e que tiver sido emitido ou utilizado com
dolo, fraude, simulação ou erro, que possibilite, mesmo que a
terceiro, o não pagamento do imposto ou qualquer outra
vantagem indevida.

A concessão de Autorização de Uso de MDF-e não implica em


validação da regularidade fiscal de pessoas, valores e
informações constantes no documento autorizado.

Ficam obrigados à emissão do MDF-e:

I - o contribuinte emitente do CT-e, na hipótese de transporte


interestadual de carga fracionada;

II - o contribuinte emitente de NF-e, na hipótese de transporte


interestadual de bens ou mercadorias acobertadas por uma
única NF-e, ou por mais de uma NF-e, realizado em veículos
próprios ou arrendados,ou mediante contratação de
transportador autônomo de cargas.

A obrigatoriedade de emissão do MDF-e não se aplica:

I - às operações e prestações realizadas por pessoa física ou


jurídica responsável pelo transporte de veículo novo não
emplacado, quando este for o próprio meio de transporte,

p. 52
inclusive quando estiver transportando veículo novo não
emplacado do mesmo adquirente;

II - na hipótese prevista no inciso II do disposto acima, às


operações realizadas por:

a) Microempreendedor Individual - MEI, de que trata o art. 18-


A da Lei Complementar Federal nº 123, de 14 de dezembro de
2006;

b) pessoa não inscrita no Cadastro de Contribuintes do ICMS;

c) produtor rural, acobertadas por Nota Fiscal Avulsa


Eletrônica - NFA-e, modelo 55;

d) contratante do serviço de transporte, nos casos em que o


transportador autônomo de cargas emita o MDF-e pelo Regime
Especial Nota Fiscal Fácil, na forma prevista no art. 5º-A da
Parte 1 do Anexo IX.

Sempre que houver troca, substituição ou inclusão de


motorista deverá ser registrado o evento de inclusão de
motorista, conforme disposto no Manual de Orientação do
Contribuinte - MDF-e.

9.2. DOCUMENTO AUXILIAR DO MDF-e (DAMDFE)

O documento auxiliar do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais


(DAMDFE) após a sua autorização de uso será impresso para
acompanhar o veículo durante o transporte e possibilitar às
unidades federadas o controle dos documentos fiscais vinculados ao
MDF-e.

O DAMDFE será utilizado para acompanhar a carga durante o


transporte somente após a concessão da Autorização de Uso do MDF-
e, ou na hipótese prevista no art. 87-E do Anexo V DO RICMS/MG.

9.3. RESULTADO DO PROCESSAMENTO DO MDF-e

A validação do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais - MDF-e


poderá resultar em:

O MDF-e será descartado, não sendo


REJEIÇÃO armazenado no Banco de Dados podendo ser
corrigido e novamente transmitido;
AUTORIZAÇÃO DE O MDF -e será armazenado no Banco de
USO Dados.

p. 53
9.4. ENCERRAMENTO MDF - e

O Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais - MDF-e deverá ser


encerrado:

a) Ao final do percurso:

b) No caso de Transbordo;

c) No caso de Redespacho;

d) No caso de Subcontratação;

e) No caso de Substituição do veículo, do motorista, de contêiner;

f) Retenção imprevista de parte da carga transportada.


(Artigo 87-G do Anexo V do RICMS/02 - Decreto n° 43.080, de
13 de dezembro de 2002)

9.5. ALTERAÇÃO DO MDF-e

Após a concessão de Autorização de Uso do Manifesto Eletrônico de


Documentos Fiscais - MDF-e, este nãomais pode ser alterado.
(Artigo 87-C, §2º do Anexo V do RICMS/02 - Decreto n° 43.080, de
13 de dezembro de 2002)

9.6. CANCELAMENTO DO MDF-e

O contribuinte do ICMS emitente poderá solicitar o cancelamento do


MDF-e, em prazo não superior a 24 (vinte e quatro horas) contado
do momento em que foi concedida a Autorização de Uso do MDF-
e,desde que não tenha iniciado o transporte, observadas as
demais normas da legislação pertinente.

(Artigo 87-F do Anexo V do RICMS/02 - Decreto n° 43.080, de 13 de


dezembro de 2002)

9.7. CONTINGÊNCIA MDF-e

Na hipótese da ocorrência de problemas técnicos não for possível


transmitir o arquivo do MDF-e para a unidade federada do emitente,
ou obter resposta à solicitação de Autorização de Uso, o contribuinte
poderá operar em contingência, gerando novo arquivo indicando o
tipo de emissão como contingência e adotar as seguintes medidas:

p. 54
a) Imprimir o DAMDFE em papel comum constando no corpo a
expressão: “Contingência”;

NOTA 1: Neste caso, o DAMDFE deverá conter a chave de


acesso dos documentos eletrônicos (NF-e/ou CT-e) que o
manifesto agrega ou informações pertinentes aos documentos
em papel.

b) Transmitir o MDF-e imediatamente após a cessação dos


problemas técnicos que impediram a sua transmissão ou
recepção da Autorização de Uso do MDF-e, respeitado o prazo
máximo de 168 (cento e sessenta e oito horas) contadas
a partir da emissão do MDF-e;

NOTA 2: É vedada a reutilização, em contingência, de número


do MDF-e transmitido com tipo de emissão normal.

c) Caso o MDF-e transmitido vier a ser rejeitado pela


administração tributária, o contribuinte deverá:

→sanar a irregularidade que motivou a rejeição e regerar o


arquivo com a mesma numeração e série;

→solicitar nova Autorização de Uso do MDF-e.

(Artigo 87-E do Anexo V do RICMS/02 - Decreto n° 43.080, de


13 de dezembro de 2002)

p. 55

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