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08/10/2023, 10:54 Código Tributário de Alvorada - RS

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LEI Nº 2586 , DE 26/12/2012

DÁ NOVA REDAÇÃO AO CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE


ALVORADA.

JOÃO CARLOS BRUM, Prefeito Municipal de Alvorada, no uso de suas atribuições legais, faz saber em
cumprimento ao art. 49, inciso IV da Lei Orgânica Municipal que a Câmara Municipal aprovou e é sancionada
a seguinte Lei:

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º A presente Lei complementar dá nova redação ao Código Tributário do Município, com fundamento na
Constituição da República Federativa do Brasil, no Código Tributário Nacional e legislação subsequente e
na Lei Orgânica do Município.

Art. 2º Este Código disciplina a atividade tributária do Município e estabelece normas complementares de
Direito Tributário relativo a ele.

TÍTULO I
DAS NORMAS GERAIS

CAPÍTULO I
DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

Art. 3º A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os decretos e as normas complementares que
versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.

Art. 4º Somente a lei pode estabelecer:

II - a majoração de tributos ou a sua redução;

III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal e do seu sujeito passivo;

IV - a fixação da alíquota do tributo e de sua base de cálculo;

V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias as seus dispositivos, ou para


outras infrações nela definidas;

VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, bem como de dispensa ou


redução de penalidades;

§ 1º A lei que estabelecer as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, bem
como de dispensa ou redução de penalidades, previstas no inciso VI deste artigo:

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I - não poderá instituir tratamento desigual entre os contribuintes que se encontrem em situação
equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercidos,
independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;

II - demonstrará o efeito, sobre as receitas e despesas, decorrentes dos benefícios concedidos.

III - obedecerá às normas previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal - Lei Federal Complementar nº
101/2000.

§ 2º Não constitui majoração de tributo, para os efeitos do inciso II deste artigo, atualização do
valor monetário da respectiva base do cálculo.

§ 3º A atualização a que se refere o § 2º abrangerá tanto a correção monetária quanto à econômica da


base de cálculo, em ambos os casos obedecidos os critérios e parâmetros definidos neste Código e em leis
subsequentes.

Art. 5º O conteúdo e o alcance dos decretos restringem-se aos autorizados nas leis em função das quais
sejam expedidos.

Art. 6º São normas complementares das leis e dos decretos.

I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;

II - as práticas reiteradamente adotadas pelas autoridades administrativas;

III - os convênios celebrados pelo Município com outras esferas governamentais.

Art. 7º A lei entrará em vigor na data de sua publicação, salvo os dispositivos que instituam ou majorem
tributos, definam novas hipóteses de incidência e extingam ou reduzam isenções, que só produzirão efeitos
a partir do 1º (primeiro) dia do exercício seguinte.

Art. 8º Nenhum tributo será cobrado:

I - em relação a fatos gerador ocorrido antes do início da vigência da lei que o houver instituído ou
aumentado;

II - no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que o houver instituído ou
aumentado.

CAPÍTULO II
DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS

Art. 9º A obrigação tributária é principal ou acessória.

§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de
tributo ou de penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas
ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

§ 3º A inobservância da obrigação acessória converte-a em obrigação principal relativamente à


penalidade pecuniária.

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Seção I
Do Fato Gerador

Art. 10 Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei, como necessária e suficiente a
sua ocorrência, para incidência de cada um dos tributos.

Art. 11 Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma de legislação tributária
aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.

Seção II
Do Sujeito Ativo

Art. 12 Na qualidade de sujeito ativo de obrigação tributária, o Município de Alvorada é a pessoa de


direito público titular da competência para lançar, cobrar e fiscalizar os tributos especificados neste
Código e na legislação que o complemente.

Parágrafo único. Não constitui delegação de competência o cometimento a pessoas de direito privado do
encargo ou função de arrecadar tributos.

Seção III
Sujeito Passivo

Art. 13 Sujeito passivo da obrigação tributária principal é a pessoa física ou jurídica obrigada, nos
termos deste Código, ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e será considerado:

I - CONTRIBUINTE - quanto tiver relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo
fato gerador;

II - RESPONSÁVEL - quando, sem se revestir da condição de contribuinte, sua obrigação decorrer de


disposições expressas neste Código.

Art. 14 Sujeito passivo da obrigação tributária acessória é a pessoa obrigada à prática ou à abstenção de
atos previstos na legislação tributária do Município.

Art. 15 Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade


pelo pagamento dos tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública Municipal, para modificar a definição
legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.

Seção IV
Da Responsabilidade Tributária

Art. 16 São solidariamente obrigadas:

I - as pessoas expressamente designadas neste Código;

II - as pessoas, ainda que não designadas neste Código que, tenham interesse comum na situação que
constitua o fato gerador da obrigação principal.

Parágrafo único. A solidariedade não comporta benefício de ordem.

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Art. 17 Salvo os casos expressamente previstos em lei, a solidariedade produz os seguintes efeitos:

I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;

II - a isenção ou remissão do crédito tributário exonera todos os obrigados, salvo se outorgada


pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais, pelo saldo;

III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados favorece ou prejudica aos
demais.

Seção V
Responsabilidade Dos Sucessores

Art. 18 Os créditos tributários relativos a impostos, cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil
ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referente a tais
bens, ou as contribuições de melhoria, sub-rogam-se na pessoa de seus respectivos adquirentes.

Art. 19 São pessoalmente responsáveis:

I - o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos;

II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo "de cujus" até a
data da partilha ou adjudicação limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão, do legado ou da
meação;

III - o espólio, pelos tributos devidos pelo "de cujus" até a data da abertura da sucessão.

Art. 20 A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, cisão, transformação ou incorporação
de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até a data do ato pelas pessoas jurídicas de
direito privado fusionado, cindidas, transformadas ou incorporados.

Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de
direito privado quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio
remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social ou firma individual.

Art. 21 A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra por qualquer título, fundo
de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração
sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao
fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até a data do ato:

I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;

II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de 6 (eis)


meses, a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou
profissão.

Seção VI
Responsabilidade de Terceiros

Art. 22 No caso de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação parcial pelo contribuinte,


respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:

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I - os pais, pelos tributos devidos pelos seus filhos menores;

II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados e curatelados;

III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes;

IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;

V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;

VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos
praticados por eles, ou perante eles, em razão de seu ofício;

VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.

Parágrafo único. Em matéria de penalidades, somente se aplica o disposto neste artigo quando se tratar
de multas de caráter moratório.

Art. 23 São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes às obrigações tributárias resultantes
de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos:

I - as pessoas referidas no artigo anterior;

II - os mandatários, prepostos e empregados;

III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.

Art. 24 Todas as pessoas jurídicas que utilizem serviços de terceiros realizados no Município, mesmo que
não sujeitas ao imposto sobre serviço, ficam obrigadas à inscrição no cadastro fiscal da Secretaria
Municipal de Fazenda, para efeitos de retenção do imposto, quando couber, observado o art. 111, I, deste
Código.

Art. 25 As disposições expressas neste Código a respeito da responsabilidade tributária, são válidas para
todos os tributos municipais, no que couber.

CAPÍTULO III
DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Art. 26 O crédito tributário decorre da obrigação principal, tornando-se exigível no momento da ocorrência
do fato gerador.

Seção I
Da Suspensão do Crédito Tributário

Art. 27 Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

I - moratória;

II - as reclamações e os recursos, nos termos da legislação tributária municipal;

III - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.

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IV - a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;

V - o parcelamento.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias
dependentes da obrigação principal, cujo crédito seja suspenso, ou dela consequente.

Art. 28 A moratória somente pode ser concedida:

I - em caráter geral;

II - em caráter individual, por despacho do Prefeito, desde que autorizada por lei.

Parágrafo único. A lei concessiva da moratória pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade à
determinada área do Município ou a determinada classe ou categoria de contribuintes.

Art. 29 A lei que conceda moratória em caráter geral ou autorize sua concessão em caráter individual
especificará, sem prejuízo de outros requisitos:

I - o prazo de duração do favor;

II - as condições de concessão do favor em caráter individual.

Art. 30 Salvo disposição de lei em contrário, a moratória somente abrange os créditos definitivamente
constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela
data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo.

Parágrafo único. A moratória não aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo
ou do terceiro em benefício daquele.

Art. 31 A concessão da moratória em caráter individual não gera direito adquirido e será revogada de
ofício, sempre que se apure que o beneficiado não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições ou não
cumpria ou deixou de cumprir os requisitos para a concessão do favor, cobrando-se o crédito acrescido de
juros de mora:

I - com imposição da penalidade cabível, nos casos de dolo ou simulação do beneficiado, ou de terceiro
em benefício daquele;

II - Sem imposição de penalidade, nos demais casos.

Art. 32 O sujeito passivo poderá efetuar o depósito do montante integral da obrigação tributária:

I - quando preferir o depósito à consignação judicial;

II - para atribuir efeito suspensivo:

a) à impugnação referente à Contribuição de Melhoria;


b) como garantia a ser oferecida nos casos de compensação ou transação, quando ambos, sujeito passivo
e município forem credores um do outro.

Art. 33 Cessam os efeitos suspensivos relacionados à exigibilidade do crédito tributário:

I - a extinção do crédito tributário;

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II - a exclusão do crédito tributário;

III - a decisão administrativa desfavorável, no todo ou em parte, ao sujeito passivo, depois de


esgotados os recursos de 1ª e 2ª instâncias, ou esgotados os prazos para a interposição dos mesmos,
conforme estipulado neste Código;

IV - a cassação da medida liminar concedida em Mandado de Segurança;

V - a cassação da medida liminar ou de tutela antecipada concedida em outras espécies de ação


judicial;

VI - a exclusão ou a extinção do parcelamento.

Seção II
Da Extinção do Crédito Tributário

Art. 34 Extinguem o crédito tributário:

I - o pagamento;

II - a compensação;

III - a transação;

IV - a remissão;

V - a prescrição e a decadência;

VI - a conversão do depósito em renda;

VII - a consignação em pagamento julgada procedente;

VIII - a decisão de segunda instância administrativa que não mais possa ser objeto de ação anulatória;

IX - a decisão judicial transitada em julgado.

X - A dação em pagamento, na forma de regulamento a ser editado pelo Chefe do Poder Executivo.

Seção III
Da Exclusão do Crédito Tributário

Art. 35 Excluem o crédito tributário:

I - a isenção;

II - a anistia.

Art. 36 A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes
da obrigação principal ou dela decorrentes.

TÍTULO II
DA PRESCRIÇÃO E DA DECADÊNCIA

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Art. 37 O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 05 (cinco) anos,
contados:

I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;

II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento
anteriormente efetuado.

Parágrafo único. o direito a que se refere este artigo, extingue-se definitivamente com o decurso do
prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela
notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.

Art. 38 A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em 05 (cinco) anos, contados da data da sua
constituição definitiva.

Parágrafo único. A prescrição do débito fiscal se interrompe:

I - pela citação pessoal feita ao devedor, assim entendida por qualquer intimação ou notificação feita
ao contribuinte, por repartição ou funcionário fiscal, com referência ao pagamento do débito;

II - pela concessão de prazos especiais para pagamento;

III - pelo protesto judicial;

IV - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor

V - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo
devedor;

VI - pela apresentação do documento comprobatório da dívida, em juízo, de inventário ou concurso de


credores.

Art. 39 Cessa em 05 (cinco) anos o poder de aplicar ou cobrar multas por infração aos dispositivos deste
Código.

TÍTULO III
DOS TRIBUTOS

CAPÍTULO I
DO ELENCO TRIBUTÁRIO

Art. 40 Ficam instituídos os seguintes tributos:

I - Impostos:

a) sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU);


b) sobre a transmissão e cessão onerosa inter vivos de bens imóveis e de direitos a eles relativos
(ITBI);
c) sobre serviços de qualquer natureza (ISS).

II - Taxas:

a) pela utilização de serviços públicos;

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b) pelo exercício regular de poder de polícia;

III - Contribuição de melhoria:

a) Decorrente de obras públicas;


b) Para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - CIP.

Parágrafo único. Para serviço cujo regime jurídico não comporte a cobrança de taxas, serão
estabelecidos, pelo Executivo Municipal, preços públicos e tarifas, não submetidos à disciplina dos
tributos.

CAPÍTULO II
IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA

Seção I
Do Fato Gerador e Dos Contribuintes

Art. 41 O imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU tem como fato gerador à
propriedade, o domínio útil ou a posse, a qualquer título, de bem imóvel, por natureza ou acessão física,
como definido na Lei Civil, situado na zona urbana do Município.

Art. 42 Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana à definida em lei municipal, onde
existam pelo menos 02 (dois) dos seguintes melhoramentos, construídos ou mantidos pelo Poder Público:

I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;

II - abastecimento de água;

III - sistema de esgoto sanitário;

IV - rede de iluminação com ou sem poste amento domiciliar, para distribuição;

V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 03 (três) quilômetros do imóvel
considerado.

§ 1º Considera-se também zona urbana as áreas urbanizáveis ou de expansão urbana, constantes de


loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo
que localizados fora da zona definida no caput deste artigo.

§ 2º O imposto abrange, ainda, o imóvel que, embora localizado na Zona Rural, seja utilizado,
comprovadamente, como sítio de recreio ou para fins comerciais ou industriais.

Art. 43 Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no 1º dia de cada exercício financeiro.

Art. 44 O contribuinte do IPTU é o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor a qualquer


título do bem imóvel.

Art. 45 São pessoalmente responsáveis:

I - o adquirente do imóvel, pelos débitos do alienante existente à data da transferência, salvo quando
conste do título, prova de quitação, limitada essa responsabilidade, nos casos de arrematação em hasta
pública, ao montante do respectivo preço;

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II - o espólio, pelos débitos do "de cujus" existentes à data da abertura da sucessão;

III - o sucessor, a qualquer título, e o cônjuge meeiro, pelos débitos do espólio existente à data da
adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão, legado ou meação;

IV - a pessoa jurídica, resultante da fusão, transformação ou incorporação, pelos débitos das


sociedades financeiras bem como das transformadas ou incorporadas, existentes à data daqueles atos;

V - a pessoa jurídica resultante de cisão pelos débitos da sociedade síndica, existente à data daquele
ato.

Parágrafo único. Respondem solidariamente pelo pagamento do imposto o titular do domínio pleno e justo
possuidor, o titular do direito do usufruto, uso ou habitação, os promitentes compradores imitidos na
posse, os cessionários, os promitentes cessionários, os posseiros, os comandatários e os ocupantes a
qualquer título do imóvel, ainda que pertencente a qualquer pessoa física ou jurídica de direito público
ou privado, isenta do imposto ou dele imune.

Art. 46 O imposto é anual e, na forma da lei civil, transmite-se aos adquirentes, salvo se constar do
título respectiva certidão negativa de débito relativo ao imóvel.

Seção II
Da Base de Cálculo e Das Alíquotas

Art. 47 A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel.

Parágrafo único. Na determinação da base de cálculo, não se considera o valor dos bens móveis
mantidos, em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração,
embelezamento ou comodidade.

Art. 48 O valor venal do terreno e das edificações será constante no cadastro do imóvel, cadastro
imobiliário, apurado através de um ou mais métodos abaixo:

I - da utilização da fórmula prevista no art. 49 deste Código;

II - mediante correção da base de cálculo pelo Índice Geral de Preços e Mercados da Fundação Getúlio
Vargas (IGP-M/FGV) ou qualquer outro indexador que vier a substituí-lo.

Parágrafo único. O valor venal será o atribuído ao imóvel para o dia 1º de janeiro do exercício a que
se referir o lançamento, conforme art. 43.

Art. 49 O valor venal do bem imóvel será obtido através da soma do valor venal do terreno ao valor da
edificação, de acordo com a fórmula seguinte:

1.1 - VVI = VVT + VVE

Onde:

VVI - = Valor Venal do Imóvel

VVT = Valor do Terreno

VVE = Valor da Edificação

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1.1.1 - O valor do terreno será assim determinado:

VVT = Vm2T x At x S x P x T x N

Onde:

Vm2T = Valor do m2 do terreno (ANEXO I)


AT = Área do terreno
S = Situação do terreno dentro da quadra
T = Topografia
P = Pedologia
N = Nível

1.1.2 - O valor do metro quadrado do terreno será obtido através da Planta Genérica de Valores (ANEXOS
I e II);
1.1.3 - A Planta Genérica de Valores dos terrenos e edificações será apurada mediante avaliação de uma
comissão formada por representantes da Secretaria da Fazenda, Secretaria de Obras e Serviços Urbanos e
Câmara Municipal;
1.1.4 - a Planta Genérica de Valores deverá ser encaminhada para aprovação do Poder Legislativo,
anualmente, para fins de apuração do valor venal para o exercício seguinte.
1.1.5 - O fator corretivo de situação (S) é atribuído ao imóvel conforme sua localização mais ou menos
favorável dentro da quadra, de conformidade com a tabela de coeficientes abaixo:

Situação do terreno - Coeficiente de correção

Meio da quadra - 1,00


Esquina/+ de uma frente - 1,10
Encravado/Vila - 0,70

1.1.6 - O Coeficiente corretivo de Topografia (T) é atribuído ao imóvel conforme as características do


relevo do solo. Será obtido aplicando-se a tabela e os coeficientes a seguir:

Plano - 1,00
Aclive - 1,10
Declive - 0,70
Irregular - 0,90

1.1.7 - O Coeficiente corretivo de Pedologia (P) é atribuído ao imóvel conforme as características do


solo que o compõe e será obtido aplicando-se a tabela e os coeficientes da tabela a seguir:

Firme - 1,00
Alagado - 0,50
Inundável - 0,60

1.1.8 - O Coeficiente corretivo de Nível (N) é atribuído ao imóvel situado ao nível da rua, acima dela
ou abaixo dela, obedecendo aos coeficientes corretivos abaixo:

Ao nível da rua - 1,00


Abaixo da rua - 0,80
Acima da rua - 1,10

Art. 50 O valor venal da edificação será obtido através da aplicação da seguinte fórmula:

2.1 - VVE = VM2 x AU x CAT x EC, 100

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Onde:

VVE = Valor Venal da Edificação

VM2E = Valor do Metro Quadrado da Edificação

CAT = Categoria é o somatório de pontos obtidos na aplicação da tabela de 100 pontos por categoria (ANEXOS
I e II), dividindo pela constante 100

AU = Área de Unidade

EC = Estado de Conservação da Edificação

2.1.1 - O valor venal do m² da edificação (VM2E) será obtido com a aplicação da tabela a seguir:

Casa..............................R$ 140,00
Apartamento.......................R$ 140,00
Telheiro..........................R$ 30,00
Galpão............................R$ 60,00
Indústria.........................R$ 80,00
Loja..............................R$ 120,00
Outros............................R$ 140,00

2.1.2 - O fator corretivo do estado de conservação (EC) obedecerá à tabela abaixo:

Especial - 0,7
Ótima - 0,7
Bom - 0,6
Regular - 0,5
Mau - 0,3

2.1.3 - Para cada unidade imobiliária dentro do mesmo lote, terá definida uma correspondente fração
ideal do terreno, cuja fórmula para sua obtenção é a seguinte:
_____________
|FIT = At x AU|
| --------|
| ATE |
|_____________|

Onde:

FIT = Fração Ideal do Terreno

At = Área do Terreno

AU = Área da Unidade

ATE = Área Total da Edificação

DA ALÍQUOTA

Art. 51 O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana será calculado de acordo com o valor
venal dos imóveis, aplicando-se as seguintes alíquotas:

I - Imóveis não edificados - 3,5%

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II - Imóveis não edificados, murados e com calçada - 2,0%

III - Para imóvel em ruínas, em demolição, com obra paralisada ou em andamento:

a) Até 100 UPRs - 3%


b) Acima de 100 UPRs - 3,5%

IV - para imóvel de uso residencial:

a) Até 50 UPRs - 0,5%


b) De 51 a 100 UPRs - 0,6%
c) De 101 a 150 UPRs - 0,65%
d) De 151 a 200 UPRs - 0,7%
e) Acima de 201 UPRs - 0,75%

V - Para imóvel de uso não residencial:

a) Até 100 UPRs - 1,5%


b) Acima de 100 UPRs - 1,7%

VI - Imóveis de uso misto serão considerados unidades autônomas e enquadrados proporcionalmente nas
respectivas alíquotas.

Seção III
Da Averbação e Dos Registros Cadastrais

Art. 52 A inscrição no Cadastro Imobiliário é obrigatória, devendo ser requerida separadamente para cada
imóvel de que o contribuinte seja proprietário, titular de domínio útil ou possuidor a qualquer título,
mesmo que sejam beneficiados por imunidade ou isenção fiscal.

Parágrafo único. A inscrição é obrigatório independente do prédio e/ou terreno ser beneficiado por
imunidade ou isenção.

Art. 53 A averbação para cada imóvel é promovida:

I - pelo proprietário;

II - pelo titular do domínio útil ou possuidor a qualquer título;

III - pelo promitente comprador, cessionário, não havendo cláusulas contratuais impeditivas.

§ 1º Quando ocorrer omissão das pessoas relacionadas nos incisos anteriores e na observância dos
procedimentos estabelecidos no art. 59 deste Código, a averbação do imóvel será realizada de ofício.

Art. 54 Depois de anotado e registrado o respectivo cadastramento, será arquivada cópia do documento e
devolvido o original ao contribuinte.

Art. 55 Quando se tratar de área loteada, o cadastro deverá ser precedido pelo arquivamento da planta
completa do loteamento aprovada pela Secretaria de Planejamento e Habitação, bem como o terreno e o prédio
cadastrados junto a Secretaria da Fazenda.

Art. 56 O prédio terá tantas inscrições quantas forem às unidades distintas que o integra, sendo observado

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o tipo de utilização.

Art. 57 Está sujeito à averbação:

I - a construção, reconstrução, aumento, reforma, restauração ou demolição de área edificada;

II - o desmembramento ou englobamento de áreas territoriais;

III - a transferência da propriedade ou domínio útil;

IV - a mudança de endereço.

Parágrafo único. Quando se tratar de alienação parcial, será procedido novo registro para a parte
alienada, alterando-se a primeira.

Art. 58 No registro cadastral de prédio ou terreno, serão observadas as seguintes normas:

I - Quando se tratar de prédio:

a) com uma só entrada, pela face do quarteirão correspondente à sua testada;


b) interno, com mais de uma frente, pela face do quarteirão que corresponder à entrada principal e,
havendo mais de uma entrada principal, pela face do quarteirão onde o imóvel apresentar maior testada e,
sendo estas iguais, pela de maior valor;

II - Quando se tratar de terreno:

a) com uma só entrada, pela face do quarteirão correspondente à sua testada;


b) interno, com mais de uma frente, pela face do quarteirão que corresponder às suas testadas, tendo
como profundidade média uma linha imaginária eqüidistante destas;
c) de esquina, pela face do quarteirão de maior valor ou, quando os valores forem iguais, pela maior
testada;
d) encravado, pelo logradouro mais próximo ao seu perímetro.

Art. 59 O contribuinte ou seu representante legal deverá comunicar o cadastro imobiliário até 90 (noventa)
dias da data da transcrição do título de propriedade no Registro de Imóveis ou de transferência do domínio
útil do imóvel, as alterações de que trata o art. 57, III, deste Código, discriminado:

I - o adquirente, a qualquer título, da unidade predial, do lote de gleba de terra, bem como a forma
de transação comercial.

II - as modificações nas cláusulas do contrato.

§ 1º No caso de prédio ou edifício com mais de uma unidade autônoma, o proprietário ou incorporador
ficará obrigado a apresentar perante o Cadastro Imobiliário, por ocasião da averbação, a respectiva
planilha das áreas individualizadas.

§ 2º A colocação de informações incorretas, incompletas ou inexatas que importem em redução do cálculo


do IPTU, determinará o registro cadastral de ofício, considerando-se infrator o contribuinte ou seu
representante legal que assim declarou.

§ 3º O loteador deverá apresentar ao Município, a cada 90 (noventa) dias, a relação de imóveis


comercializados, vendidos ou retomados, sob pena de multa de 10 (dez) UPRs por imóvel comercializado.

Seção IV

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Do Lançamento

Art. 60 O lançamento do Imposto sobre Propriedade Predial é anual e será feito para cada imóvel com base
nos elementos existentes no Cadastro Imobiliário.

Parágrafo único. Considera-se ocorrido o fato gerador em 1º de janeiro do ano a que corresponde o
lançamento, sendo os efeitos decorrentes de quaisquer alterações no Cadastro Imobiliário, realizadas no
exercício anterior, produzidos nesta data.

Art. 61 O lançamento será feito de oficio, com base nas informações e dados levantados pelo órgão
competente, ou em decorrência dos processos de "Baixa e Habite-se", "Modificação ou subdivisão de Terreno"
ou, ainda, tendo em conta as declarações do sujeito passivo e de terceiros.

Parágrafo único. Sempre que julgar necessário à correta administração do tributo, o órgão fazendário
competente poderá notificar o contribuinte para, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da
cientificação, prestar declarações sobre a situação do imóvel, com base nas quais poderá ser lançado o
imposto.

Art. 62 O IPTU será lançado em nome de quem constar o imóvel no Cadastro Imobiliário.

Art. 63 Os contribuintes do imposto terão ciência do lançamento por meio de notificação, de editais
publicados em órgão da Imprensa Oficial, em jornais de grande circulação ou afixados no Paço Municipal.

Art. 64 Enquanto não extinto o direito da Fazenda Municipal, poderão ser efetuados lançamentos.

Seção V
Do Pagamento

Art. 65 O imposto sobre a propriedade Predial e Territorial Urbana é devido anualmente, devendo ser
recolhido na Fazenda Municipal ou em instituição financeira credenciada.

§ 1º É assegurado ao contribuinte o direito ao parcelamento em até 06 (eis) prestações mensais iguais


e consecutivas, vencendo-se a primeira parcela em 30 (trinta) de abril e as demais a cada 30 (trinta)
dias.

§ 2º Poderá ser concedido desconto na modalidade de pagamento a vista, e o índice deverá ser fixado
anualmente com autorização legislativa.

§ 3º O parcelamento implicará na incidência de correção monetária sobre o valor principal, calculada a


partir do mês de vencimento para pagamento à vista e medida mensalmente através de variação da Unidade
Padrão de Referência (UPR) ou outro índice que venha a substituí-la.

Art. 66 Fica suspenso o pagamento do imposto referente a terrenos para os quais exista decreto de
desapropriação, emanado do Município, enquanto este não se imitir na posse do imóvel.

Parágrafo único. Se caducar ou for revogado o decreto de desapropriação, ficará restabelecido o


direito do Município a cobrança do Imposto, a partir da data da caducidade ou da revogação, sem
atualização de seu valor, acréscimos legais ou moratórias.

Art. 67 Imitido o Município na posse do imóvel, serão cancelados os créditos fiscais cuja exigibilidade
tiver ficado suspensa, de acordo com o artigo anterior.

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Art. 68 O pagamento do imposto não importa em reconhecimento, pelo Município, para quaisquer fins, da
legitimidade de propriedade, do domínio útil ou da posse do terreno.

Art. 69 O pagamento de cada prestação não faz presumir a quitação das cotas anteriores.

Seção VI
Das Isenções

Art. 70 Será concedida isenção do IPTU:

I - aos imóveis cedidos gratuitamente para uso do Município, Estado, ou União Federal, enquanto
perdurar a cessão;

II - aos imóveis cedidos gratuitamente, em sua totalidade, para uso das entidades imunes pela
Constituição Federal, quando em regime de Comodato devidamente registrado no Cartório competente, dentro
da vigência do mesmo;

III - as casas, centros, templos religiosos de qualquer culto ou natureza;

IV - aos imóveis alugados para a Administração Pública Municipal, Direta ou Indireta, quando o
contrato imponha ao locatário à obrigação de pagamento de imposto;

V - os imóveis tombados, isoladamente, pelos órgãos competentes, podendo ser suspenso o benefício
sempre que, comprovadamente, for caracterizado no imóvel dano por ação ou omissão, devendo ser os prédios
recuperados e conservados por seus proprietários ou possuidores;

VI - ao imóvel cujo proprietário / possuidor, seja pessoa física, aposentada, viúva, ou portadora de
deficiência física ou mental incapacitante.

§ 1º As isenções previstas neste artigo serão reconhecidas pelo Poder Executivo, através de processo
administrativo de iniciativa do interessado e desde que requeridas dentro do próprio exercício.

§ 2º A isenção a que se refere o inciso VI deste artigo será extensiva ao cônjuge ou companheira, se
continuarem a residir no imóvel após o falecimento do contribuinte.

§ 3º A isenção a que se refere o inciso VI deste artigo será concedida pelo prazo de 05 (cinco) anos,
devendo ser requerida até o dia 15 (quinze) de dezembro para benefício no ano fiscal seguinte, sendo
necessário, ainda, que:

I - requeira o benefício no prazo legal;

II - resida no imóvel objeto da isenção;

III - seja proprietário ou possuidor do imóvel objeto do benefício;

IV - tenha o imóvel objeto do benefício cadastrado em seu nome, no do cônjuge, ou de ambos quando
forem proprietários ou possuidores do imóvel, junto ao Cadastro Imobiliário do Município;

V - não tenha outra fonte de renda que não sejam os proventos da aposentadoria ou da pensão;

VI - não tenha proventos ou pensão de valor superior a 02 (dois) salários mínimos no mês anterior ao
do protocolo do requerimento;

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VII - não seja proprietário de mais de um imóvel;

VIII - apresente certidão negativa de débito perante a Fazenda Municipal.

§ 4º Os beneficiários da isenção a que se refere o inciso VI deste artigo deverão comprovar que
preenchem as condições que lhes asseguram o direito a cada 05 (cinc o) anos, devendo ser respeitado o
prazo previsto no parágrafo 3º deste artigo para apresentação do requerimento.

§ 5º A isenção ou imunidade de imposto não acarreta a isenção das taxas, contribuições de melhoria ou
de tributos instituídos posteriormente à sua concessão.

§ 6º O não pagamento das taxas e contribuições de melhoria, pelos beneficiários de isenção de


impostos, nos prazos devidos, importará na suspensão do benefício, restabelecendo-se seu direito, após o
pagamento das mesmas.

Art. 71 A isenção de IPTU poderá ser concedida sobre frações ideais.

Art. 72 Será excluído do benefício da isenção fiscal, até o exercício em que regularize sua situação, o
contribuinte que:

I - constitua débito de qualquer natureza, perante a Fazenda Municipal e não regularize a situação
após esgotado processo administrativo competente;

II - que deixe de atender às demais disposições fixadas para o gozo do benefício.

Art. 73 O IPTU será devido desde a data do lançamento, corrigido monetariamente, no caso de falsidade
documental, simulação ou fraude na comprovação das condições para concessão do benefício da isenção.

Seção VII
Das Penalidades

Art. 74 O contribuinte que não efetuar o pagamento do imposto nos vencimentos fixados, ficará sujeito a:

I - multa de 2% (dois por cento) nos primeiros 30 (trinta) dias sobre o valor do imposto;

II - multa de 10% (dez por cento) após 30 (trinta) dias sobre o valor do imposto;

III - correção monetária;

IV - juros de mora de 12% (doze por cento) ao ano contado por mês ou fração, aplicados sobre o valor
corrigido monetariamente até a data do recolhimento do tributo.

§ 1º A correção monetária com base no índice determinado pelo Executivo Municipal (UPR), para os
débitos fiscais, será devida a partir do primeiro dia subseqüente a data em que o recolhimento deveria ter
sido efetuado, e a este acrescida para todos os efeitos.

Art. 75 Será aplicada multa de 01 (uma) UPR sobre o valor do imposto a ser lançado no exercício seguinte
ao da verificação dos seguintes fatos:

I - averbação do imóvel em prazo superior a 90 (noventa) dias à data de transferência de sua


propriedade ou de seu domínio útil

II - alteração no imóvel, cujo resultado produza aumento em seu valor venal, no prazo superior a 90

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(noventa) dias de sua ocorrência ou em caso de não comunicação ao Cadastro Imobiliário;

III - ocupação do prédio sem a posse da Carta de Habitação e;

IV - interdição, condenação ou desabamento de área construída sem a respectiva comunicação em prazo


superior a 90 (noventa) dias à autoridade administrativa.

Art. 76 Pela mudança de endereço do proprietário ou titular do domínio útil do imóvel não informada ao
Cadastro Imobiliário, será aplicada multa de 20% (vinte por cento) da UPR sobre o valor do imposto a ser
lançado no exercício seguinte.

Art. 77 O não cumprimento do disposto no art. 59 deste Código implicará na incidência de multa no montante
de 01 (uma) UPR acrescida do imposto a ser lançado no exercício seguinte para cada imóvel.

CAPÍTULO III
IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO "INTER-VIVOS" DE BENS IMÓVEIS - ITBI

Seção I
Da Incidência

Art. 78 O Imposto Sobre Transmissão Inter Vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis e de
direitos reais a eles relativos - ITBI - tem como fato gerador:

I - a transmissão da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis, por natureza ou por acessão
física, como definidos na lei civil;

II - a transmissão de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia;

III - a cessão de direitos relativos às transmissões referidas nos incisos anteriores.

Art. 79 O imposto incidirá especificamente sobre:

I - a compra e venda;

II - a dação em pagamento;

III - a permuta;

IV - a arrematação, a adjudicação e a remição;

V - o excesso, em bens imóveis partilhados ou adjudicados, na dissolução da sociedade conjugal, a um


dos cônjuges;

VI - o excesso de bens imóveis sobre o valor do quinhão hereditário ou de meação, partilhado ou


adjudicado a herdeiro ou meeiros;

VII - a diferença entre o valor da quota-parte material recebida por um ou mais condôminos na divisão
para extinção de condomínio de imóvel, e o de sua quota-parte ideal;

VIII - o mandato em causa própria ou com poderes equivalentes e seus substabelecimentos, quando o
instrumento contiver os requisitos essenciais à transmissão e a cessão da propriedade e de direitos reais
sobre imóveis;

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IX - a enfiteuse, a subenfiteuse e o usufruto;

X - as rendas expressamente constituídas sobre bem imóvel;

XI - a cessão de direitos:

a) ao arrematante ou adjudicante, depois de assinado o auto de arrematação ou adjudicação;


b) ao usufruto, à usucapião, à concessão real de uso e à sucessão;
c) decorrentes de compromisso de compra e venda e de promessa real de uso:

XII - a acessão física quando houver pagamento de indenização;

XIII - todos os demais atos onerosos translativos de bens imóveis, por natureza ou acessão física e
constitutivos de direitos reais sobre imóveis, exceto de garantia e de cessão de direitos a ele relativos.

Parágrafo único. Equiparam-se à compra e à venda, para efeitos tributários:

I - a permuta de bens imóveis por bens e direitos de outra natureza;

II - a permuta de bens imóveis por outros quaisquer bens situados fora do território do Município;

III - a transação em que seja reconhecido direito que implique transmissão de imóvel ou de direitos a
ele relativos.

Seção II
Da Não Incidência

Art. 80 O imposto não incide sobre a transmissão ou a cessão de bens imóveis ou de direitos reais a eles
relativos quando:

I - o adquirente for a União, os Estados, o Distrito Federal, Os Municípios e as respectivas


autarquias e fundações;

II - o adquirente for partido político, inclusive suas fundações, entidades sindicais de


trabalhadores, entidades religiosas, instituição de educação e assistência social, para atendimento de
suas finalidades essenciais;

III - efetuada para a incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital;

IV - decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica;

V - o bem imóvel voltar ao domínio do antigo proprietário por força de retro venda, retrocessão, pacto
de melhor comprador ou de condição resolutiva, mas não será restituído o imposto pago em razão da
transmissão originária.

§ 1º O imposto não incide sobre a transmissão aos mesmos alienantes dos bens e direitos adquiridos na
forma do inciso II deste artigo, em decorrência de sua desincorporação do patrimônio de pessoa jurídica a
que foram transferidos.

§ 2º O disposto nos incisos III e IV deste artigo não se aplica quando a pessoa jurídica adquirente
tenha como atividade preponderante a compra e a venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou
arrendamento mercantil.

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§ 3º Considera-se caracterizada a atividade preponderante quando mais de 50% (cinquenta por cento) da
receita operacional da pessoa jurídica adquirente, nos 2 (dois) anos anteriores e nos 2 (dois) anos
seguintes à aquisição, decorrerem de transações referidas no parágrafo anterior.

§ 4º Se a pessoa jurídica adquirente iniciar suas atividades após a aquisição em menos de 2 (dois)
anos antes, apurar-se-á a preponderância a que se referem os parágrafos anteriores nos 3 (três) anos
seguintes à aquisição.

§ 5º Verificada a preponderância a que se referem os parágrafos anteriores, tornar-se-á devido o


imposto nos termos da lei vigente à data da aquisição e sobre o valor atualizado do imóvel ou dos direitos
sobre eles.

§ 6º As instituições de educação e assistência social referida no inciso II deste artigo somente se


beneficiarão com a não-incidência do imposto se provarem atender aos requisitos descritos no art. 239 e
seguintes deste Código.

Seção III
Do Sujeito Passivo

Art. 81 É contribuinte do imposto:

I - o adquirente ou cessionário do bem ou direito;

II - na permuta, cada um dos per mutantes.

Art. 82 Respondem solidariamente pelo imposto:

I - o transmitente;

II - o cedente;

III - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, relativamente aos atos por eles ou
perante eles praticados em razão do seu ofício, ou pelas omissões de que forem responsáveis.

Seção IV
Da Base de Cálculo

Art. 83 A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel, o valor pactuado no negócio jurídico ou do
direito transmitido.

§ 1º Para efeito de lançamento do imposto, o Município poderá adotar, além dos critérios acima
mencionados, o valor de mercado, quando este for comprovadamente superior.

§ 2º Na arrematação ou leilão e na adjudicação de bens imóveis, a base de cálculo será o valor


estabelecido pela avaliação judicial ou administrativa, ou o preço pago, se este for maior.

§ 3º Nas tornas ou reposições a base de cálculo será o valor da fração ideal.

§ 4º Na instituição de fideicomisso, a base de cálculo será o valor do negócio jurídico ou do valor


venal do bem imóvel ou do direito transmitido, se maior.

§ 5º Nas rendas constituídas sobre imóveis, a base de cálculo será o valor do negócio ou 30% (trinta

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por cento) do valor venal do bem imóvel, se maior.

§ 6º Na concessão real, a base de cálculo será o valor do negócio jurídico ou 40% (quarenta por cento)
do valor venal do bem imóvel, se maior.

§ 7º No caso de cessão de direitos de usufruto, a base de cálculo será o valor do negócio jurídico ou
do valor venal do bem imóvel, se maior.

§ 8º No caso de acessão física, a base de cálculo será o valor da indenização ou valor venal da fração
ou acréscimo transmitido, se maior.

§ 9º Quando a fixação do valor venal do bem imóvel ou direito transmitido tiver por base o valor da
terra-nua estabelecido pelo órgão federal competente, poderá o Município atualizá-lo monetariamente.

§ 10 A impugnação do valor fixado como base de cálculo do imposto será endereçado à repartição
municipal que efetuar o cálculo, acompanhada de laudo técnico de avaliação do imóvel ou direito
transmitido.

Seção V
Das Alíquotas

Art. 84 A alíquota do imposto sobre a transmissão onerosa de bens imóveis é de:

I - 2% (dois por cento) sobre a base de cálculo, quando o valor do imóvel não exceder ao montante de
300 (trezentos) UPRs;

II - 3% (três por cento) sobre a base de cálculo, quando o valor do imóvel for superior ao limite do
inciso anterior.

Art. 85 Nas transmissões de imóveis compreendidos no Sistema Financeiro de Habitação - SFH, ou qualquer
outro programa de habitação do Governo Federal, a alíquota será:

I - de 0,5% (zero vírgula cinco por cento), sobre o valor efetivamente financiado;

II - de 2% (dois por cento) ou 3% (três por cento) sobre o valor restante, conforme o critério
estabelecido nos incisos I e II do art. 101 deste Código.

Seção VI
Do Pagamento

Art. 86 O imposto será pago até 30 (trinta) dias após o lançamento efetuado pelo órgão responsável, exceto
nos seguintes casos:

I - na transferência de imóvel à pessoa jurídica ou desta para seus sócios ou acionistas ou


respectivos sucessores, dentro de 30 (trinta) dias contados da data da assembleia ou da escritura em que
tiverem lugar àqueles atos;

II - na arrematação ou na adjudicação em praça ou leilão, dentro de 30 (trinta) dias contados da data


em que tiver sido assinado o auto, ou deferida a adjudicação, ainda que exista recurso pendente;

III - na acessão física, até a data do pagamento da indenização;

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IV - nas tornas ou reposição e nos demais atos judiciais, dentro de 30 (trinta) dias contados da data
da sentença que reconhecer o direito, ainda que exista recurso pendente.

Parágrafo único. O Poder Executivo, através da Secretaria Municipal da Fazenda, poderá permitir o
pagamento em até 12 (doze) vezes de créditos relacionados com o imposto previsto neste capítulo, sendo que
o documento de quitação somente será disponibilizado após o pagamento da última parcela.

Art. 87 Não se restituirá o imposto pago:

I - quando houver subsequente cessão da promessa ou compromisso, ou quando qualquer das partes exercer
o direito de arrependimento, não sendo, em consequência, lavrada a escritura;

II - aquele que venha a perder o imóvel em virtude de pacto de retro venda.

Art. 88 O imposto, uma vez pago, só será restituído nos casos de:

I - anulação de transmissão decretada pela autoridade judiciária, em decisão definitiva;

II - nulidade do ato jurídico;

III - resolução de contrato e desfazimento de arrematação com fundamento no art. 500 do Código
Civil/2002.

Art. 89 A guia para pagamento do imposto será emitida pelo órgão municipal competente, conforme dispuser
regulamento.

Seção VII
Das Obrigações Acessórias

Art. 90 O sujeito passivo é obrigado a apresentar à repartição competente da Prefeitura, os documentos e


informações referentes ao imóvel objeto do lançamento, conforme estabelecido em regulamento.

Parágrafo único. Além das informações acima mencionadas, deverá o sujeito passivo, no ato do
lançamento do imposto, apresentar à repartição competente o comprovante de quitação do IPTU do imóvel.

Art. 91 Os tabeliães e escrivães não poderão lavrar instrumentos, escritura ou termos judiciais, sem que o
imposto devido tenha sido pago.

Art. 92 Os tabeliães e escrivães transcreverão o número e a data da guia de recolhimento do imposto nos
instrumentos, escrituras ou termos judiciais que lavrarem.

Art. 93 Todos aqueles que adquirirem bens ou direitos cuja transmissão constitua ou possa constituir fato
gerador do imposto são obrigados a apresentar seu título à repartição fiscalizadora do tributo dentro de
90 (noventa) dias a contar da data em que for lavrado o contrato, carta de adjudicação ou de arrematação,
ou outro título de transferência de bem ou direito.

Art. 94 O não pagamento do imposto sobre a transmissão onerosa de bens imóveis nos prazos fixados, nesta
Lei, sujeitará os contribuintes aos seguintes acréscimos legais:

I - Multa equivalente a 0,33% (trinta e três décimos por cento), por dia de atraso, até o limite de
20% (vinte por cento), incidente sobre o valor do tributo devido, corrigido monetariamente;

II - Atualização monetária, prevista no artigo 246 deste Código, desde a data que o imposto é devido

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até o mês em que for efetuado o pagamento;

III - Juros e mora, a razão de 1% (um por cento) ao mês, calculado sobre o valor do débito atualizado
monetariamente, devido a partir do mês seguinte ao mês de seu vencimento.

Parágrafo único. A contagem dos dias de atraso, prevista no item I, inicia-se no primeiro dia útil
imediatamente, subsequente ao do vencimento do débito e termina no dia do efetivo pagamento.

Art. 95 A omissão ou inexatidão fraudulenta de declaração relativa a elementos que possam influir no
cálculo do imposto sujeitará o contribuinte a multa de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor do imposto
sonegado.

Parágrafo único. Igual multa será aplicada a qualquer pessoa que intervenha no negócio jurídico ou
declaração e seja conivente ou auxiliar na inexatidão ou omissão praticada.

CAPÍTULO IV
DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS - ISS

Seção I
Do Fato Gerador e da Incidência

Art. 96 O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza tem como fato gerador à prestação de serviços
constantes da lista do artigo 100, deste Código, ainda que esses não se constituam como atividade
preponderante do prestador.

§ 1º O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se
tenha iniciado no exterior do País.

§ 2º O imposto de que trata esta Lei incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de
bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o
pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.

§ 3º A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado.

§ 4º O imposto sobre serviços deverá ser pago até o dia 10 (dez), do mês subsequente, ao mês em que o
serviço foi prestado;

§ 5º Quando o vencimento do imposto sobre serviços recair em dia não útil, o prazo será prorrogado,
automaticamente, para o primeiro dia útil subsequente.

Art. 97 O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, na
falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I
a XX, quando o imposto será devido no local:

I - do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de estabelecimento, onde


ele estiver domiciliado, na hipótese do § 1º do art. 96 deste Código.

II - da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços
descritos no subitem 3.04 da lista abaixo;

III - da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19 da lista abaixo;

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IV - da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista abaixo;

V - das edificações em geral, estradas, pontes, no caso dos serviços descritos no subitem 7.05 da
lista abaixo;

VI - da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e


destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços descritos no subitem
7.09 da lista abaixo;

VII - da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis,


chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.10 da lista
abaixo;

VIII - da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos serviços
descritos no subitem 7.11 da lista abaixo;

IX - do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e


biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da lista abaixo;

X - do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres, no caso dos serviços


descritos no subitem 7.14 da lista abaixo;

XI - da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no caso dos serviços
descritos no subitem 7.15 da lista abaixo;

XII - da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.16 da lista abaixo;

XIII - onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no subitem 11.01 da
lista abaixo;

XIV - dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos serviços
descritos no subitem 11.02 da lista abaixo;

XV - do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no caso dos serviços
descritos no subitem 11.04 da lista abaixo;

XVI - da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos serviços
descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista abaixo;

XVII - do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo
subitem 16.01 da lista abaixo;

XVIII - do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver
domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.05 da lista abaixo;

XIX - da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento, organização e


administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.09 da lista abaixo;

XX - do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no caso dos


serviços descritos pelo item 20 da lista abaixo.

§ 1º No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.03 da lista abaixo, considera-se ocorrido o fato
gerador e devido o imposto no território deste Município, havendo extensão de ferrovia, rodovia, postes,
cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de locação, sublocação, arrendamento, direito de

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passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não.

§ 2º No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista abaixo, considera-se ocorrido o
fato gerador e devido o imposto no território deste Município, havendo extensão de rodovia explorada.

Art. 98 Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de


prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou profissional,
sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento,
sucursal, oficina, loja de atendimento, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que
venham a ser utilizadas.

Art. 99 O contribuinte que exercer mais de uma das atividades relacionadas na Lista de Serviços ficará
obrigado à incidência do imposto sobre todas elas, inclusive quando se tratar de profissional autônomo.

Art. 100 Considera-se prestação de serviços o exercício das atividades abaixo listadas, mediante as
alíquotas seguintes:

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___________________________________________________________________________________
| 1 - Serviços de informática e congêneres: | |
|================================================================|==================|
|1.01 - Análise e desenvolvimento de sistemas | 2%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|1.02 - Programação | 2%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|1.03 - Processamento de dados e congêneres | 2%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|1.04 - Elaboração de programas de computadores, inclusive de| 2%|
|jogos eletrônicos | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|1.05 - Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de| 2%|
|computação | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|1.06 - Assessoria e consultoria em informática | 2%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|1.07 - Suporte técnico em informática, inclusive instalação,| 2%|
|configuração e manutenção de programas de computação e bancos de| |
|dados | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|1.08 - Planejamento, confecção, manutenção e atualização de| 2%|
|páginas eletrônicas | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|2 - Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer| |
|natureza: | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|2.01 - Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer| 3%|
|natureza | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|3 - Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de| |
|uso e congêneres: | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|3.01 - (VETADO) | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|3.02 - Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de| 3%|
|propaganda | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|3.03 - Exploração de salões de festas, centro de convenções,| 3%|
|escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios,| |
|ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de| |
|diversões, canchas e congêneres, para realização de eventos ou| |
|negócios de qualquer natureza | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|3.04 - Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou| 3%|
|permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia,| |
|postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|3.05 - Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras| 3%|
|estruturas de uso temporário | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|4 - Serviços de saúde, assistência médica e congênere: | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|4.01 - Medicina e biomedicina | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|4.02 - Análises clínicas, patologia, eletricidade médica,| 2%|
|radioterapia, quimioterapia, ultra-sonografia, ressonância| |
|magnética, radiologia, tomografia e congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|4.03 - Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios,| 2%|
|manicômios, casas de saúde, prontos-socorros, ambulatórios e| |
|congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|4.04 - Instrumentação cirúrgica | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|4.05 - Acupuntura | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|4.06 - Enfermagem, inclusive serviços auxiliares | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|4.07 - Serviços farmacêuticos | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|4.08 - Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudióloga | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|4.09 - Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento| 3%|
|físico, orgânico e mental | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|4.10 - Nutrição | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|4.11 - Obstetrícia | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|4.12 - Odontologia | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|

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|4.13 - Ortóptica | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|4.14 - Próteses sob encomenda | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|4.15 - Psicanálise | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|4.16 - Psicologia | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|4.17 - Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e| 3%|
|congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|4.18 - Inseminação artificial, fertilização in vitro e| 3%|
|congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|4.19 - Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e| 3%|
|congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|4.20 - Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e| 3%|
|materiais biológicos de qualquer espécie | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|4.21 - Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e| 3%|
|congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|4.22 - Planos de medicina de grupo ou individual e convênios| 3%|
|para prestação de assistência médica, hospitalar, odontológica e| |
|congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|4.23 - Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços| 3%|
|de terceiros contratados, credenciados, cooperados, ou apenas| |
|pagos pelo operador do plano mediante indicação do beneficiário | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|5 - Serviços de medicina e assistência veterinária e congênere: | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|5.01 - Medicina veterinária e zootecnia | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|5.02 - Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e| 3%|
|congêneres, na área veterinária | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|5.03 - Laboratórios de análise na área veterinária | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|5.04 - Inseminação artificial, fertilização in vitro e| 3%|
|congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|5.05 - Bancos de sangue e de órgãos e congêneres | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|5.06 - Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e| 3%|
|materiais biológicos de qualquer espécie | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|5.07 - Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e| 3%|
|congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|5.08 - Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento,| 3%|
|alojamento e congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|5.09 - Planos de atendimento e assistência médico-veterinária | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|6 - Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas| |
|e congêneres: | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|6.01 - Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e| 3%|
|congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|6.02 - Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|6.03 - Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|6.04 - Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e| 3%|
|demais atividades físicas | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|6.05 - Centros de emagrecimento, spa e congêneres | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|7 - Serviços relativos à engenharia, arquitetura, geologia,| |
|urbanismo, construção civil, manutenção, limpeza, meio ambiente,| |
|saneamento e congêneres: | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|7.01 - Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura,| 3%|
|geologia, urbanismo, paisagismo e congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|7.02 - Execução, por administração, empreitada ou subempreitada,| 3%|
|de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras| |
|obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços,| |
|escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação,| |
|concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e| |

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|equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas| |
|pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos| |
|serviços, que fica sujeito ao ICMS) | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|7.03 - Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade,| 3%|
|estudos organizacionais e outros, relacionados com obras e| |
|serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos| |
|básicos e projetos executivos para trabalhos de engenharia | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|7.04 - Demolição | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|7.05 - Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas,| 3%|
|pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de| |
|mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do| |
|local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|7.06 - Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos,| 3%|
|cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisórias, placas de| |
|gesso e congêneres, com material fornecido pelo tomador do| |
|serviço | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|7.07 - Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e| 3%|
|congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|7.08 - Calafetação | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|7.09 - Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento,| 3%|
|reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e| |
|outros resíduos quaisquer | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|7.10 - Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros| 3%|
|públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e| |
|congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|7.11 - Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores| 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|7.12 - Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e| 3%|
|de agentes físicos, químicos e biológicos | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|7.13 - Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização,| 3%|
|higienização, desratização, pulverização e congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|7.14 - (VETADO) | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|7.15 - (VETADO) | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|7.16 - Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e| 3%|
|congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|7.17 - Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|7.18 - Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos,| 3%|
|lagoas, represas, açudes e congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|7.19 - Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de| 3%|
|engenharia, arquitetura e urbanismo | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|7.20 - Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia,| 3%|
|mapeamento, levantamentos topográficos, batimétricos,| |
|geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicos e congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|7.21 - Pesquisa, perfuração cimentação, mergulho, perfilagem,| 3%|
|concretação, testemunhagem, pescaria, estimulação e outros| |
|serviços relacionados com a exploração e exportação e petróleo,| |
|gás natural e de outros recursos minerais | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|7.22 - Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|8 - Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e| |
|educacional, instrução, treinamento e avaliação pessoal de| |
|qualquer grau ou natureza: | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|8.01 - Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior| 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|8.02 - Instrução, treinamento, orientação pedagógica e| 3%|
|educacional, avaliação de conhecimentos de qualquer natureza | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|9 - Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e| |
|congêneres: | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|9.01 - Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apartservice| 3%|
|condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis residência,| |
|residence-service, suíte service, hotelaria marítima, motéis,| |
|pensões e congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de| |
|serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no| |

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|preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços) | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|9.02 - Agenciamento, organização, promoção, intermediação e| 3%|
|execução de programas de turismo, passeios, viagens, excursões,| |
|hospedagens e congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|9.03 - Guias de turismo | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|10 - Serviços de intermediação e congêneres: | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|10.01 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de| 2%|
|seguros, de cartões de crédito, de planos de saúde e de planos| |
|de previdência privada | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|10.02 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em| 5%|
|geral, valores mobiliários e contratos quaisquer | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|10.03 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de| 5%|
|propriedade industrial, artística ou literária | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|10.04 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos| 3%|
|de arrendamento mercantil (leasing), de franquia (franchising) e| |
|de faturização (factoring) | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|10.05 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis| 3%|
|ou imóveis, não abrangidos em outros itens ou subitens,| |
|inclusive aqueles realizados no âmbito de Bolsas de Mercadorias| |
|e Futuros, por quaisquer meios | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|10.06 - Agenciamento marítimo | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|10.07 - Agenciamento de notícias | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|10.08 - Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o| 2%|
|agenciamento de veiculação por quaisquer meios | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|10.09 - Representação de qualquer natureza, inclusive comercial | 2%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|10.10 - Distribuição de bens de terceiros | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|11 - Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento,| |
|vigilância e congêneres: | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|11.01 - Guarda e estacionamento de veículos terrestres| 3%|
|automotores, de aeronaves e de embarcações | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|11.02 - Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas| 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|11.03 - Escolta, inclusive de veículos e cargas | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|11.04 - Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e| 3%|
|guarda de bens de qualquer espécie | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|12 - Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres. | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|12.01 - Espetáculos teatrais | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|12.02 - Exibições cinematográficas | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|12.03 - Espetáculos circenses | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|12.04 - Programas de auditório | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|12.05 - Parques de diversões, centros de lazer e congêneres | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|12.06 - Boates, taxi-dancing e congêneres | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|12.07 - Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas,| 3%|
|concertos, recitais, festivais e congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|12.08 - Feiras, exposições, congressos e congêneres | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|12.09 - Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|12.10 - Corridas e competições de animais | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|12.11 - Competições esportivas ou de destreza física ou| 3%|
|intelectual, com ou sem a participação do espectador | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|12.12 - Execução de música | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|12.13 - Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos,| 3%|
|espetáculos, entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles,| |

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|bailes, teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e| |
|congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|12.14 - Fornecimento de música para ambientes fechados ou não,| 3%|
|mediante transmissão por qualquer processo | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|12.15 - Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios| 3%|
|elétricos e congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|12.16 - Exibições de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos,| 3%|
|shows, concertos, desfiles, óperas, competições esportivas, de| |
|destreza intelectual ou congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|12.17 - Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de| 3%|
|qualquer natureza | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|13 - Serviços relativos à fonografia, fotografia, cinematografia| |
|e reprografia: | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|13.01 - (VETADO) | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|13.02 - Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem,| 3%|
|dublagem, mixagem e congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|13.03 - Fotografia e cinematografia, inclusive revelação,| 3%|
|ampliação, cópia, reprodução, trucagem e congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|13.04 - Reprografia, microfilmagem e digitalização | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|13.05 - Composição gráfica, fotocomposição, clicheria,| 3%|
|zincografia, litografia, fotolitografia | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|14 - Serviços relativos a bens de terceiros: | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|14.01 - Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e| 3%|
|recarga, conserto, restauração, blindagem, manutenção e| |
|conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos,| |
|motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e partes| |
|empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS) | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|14.02 - Assistência técnica | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|14.03 - Recondicionamento de motores (exceto peças e partes| 3%|
|empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS) | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|14.04 - Recauchutagem ou regeneração de pneus | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|14.05 - Restauração, recondicionamento, acondicionamento,| 3%|
|pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento,| |
|galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento,| |
|plastificação e congêneres, de objetos quaisquer | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|14.06 - Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e| 3%|
|equipamentos, inclusive montagem industrial, prestados ao| |
|usuário final, exclusivamente com material por ele fornecido | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|14.07 - Colocação de molduras e congêneres | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|14.08 - Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e| 3%|
|congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|14.09 - Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido| 3%|
|pelo usuário final, exceto aviamento | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|14.10 - Tinturaria e lavanderia | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|14.11 - Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|14.12 - Funilaria e lanternagem | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|14.13 - Carpintaria e serralheria | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|15 - Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro,| |
|inclusive aqueles prestados por instituições financeiras| |
|autorizadas a funcionar pela União ou por quem de direito: | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|15.01 - Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de| 5%|
|cartão de crédito ou débito e congêneres, de carteira de| |
|clientes, de cheques pré-datados e congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|15.02 - Abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente,| 5%|
|conta de investimentos e aplicação e caderneta de poupança, no| |
|País e no exterior, bem como a manutenção das referidas contas| |

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08/10/2023, 10:54 Código Tributário de Alvorada - RS
|ativas e inativas | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|15.03 - Locação e manutenção de cofres particulares, de| 5%|
|terminais eletrônicos, de terminais de atendimento e de bens e| |
|equipamentos em geral | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|15.04 - Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive| 5%|
|atestado de idoneidade, atestado de capacidade financeira e| |
|congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|15.05 - Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação| 5%|
|cadastral e congênere, inclusão ou exclusão no Cadastro de| |
|Emitentes de Cheques sem Fundos - CCF ou em quaisquer outros| |
|bancos cadastrais | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|15.06 - Emissão, reemissão e fornecimento de avisos,| 5%|
|comprovantes e documentos em geral; abono de firmas; coleta e| |
|entrega de documentos, bens e valores; comunicação com outra| |
|agência ou com a administração central; licenciamento eletrônico| |
|de veículos; transferência de veículos; agenciamento fiduciário| |
|ou depositário; devolução de bens em custódia | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|15.07 - Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em| 5%|
|geral, por qualquer meio ou processo, inclusive por telefone,| |
|fac-símile, internet e telex, acesso a terminais de atendimento,| |
|inclusive vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede| |
|compartilhada; fornecimento de saldo, extrato e demais| |
|informações relativas a contas em geral, por qualquer meio ou| |
|processo | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|15.08 - Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição,| 5%|
|cancelamento e registro de contrato de crédito; estudo, análise| |
|e avaliação de operações de crédito; emissão, concessão,| |
|alteração ou contratação de aval, fiança, anuência e congêneres;| |
|serviços relativos a abertura de crédito, para quaisquer fins | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|15.09 - Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens,| 5%|
|inclusive cessão de direitos e obrigações, substituição de| |
|garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e| |
|demais serviços relacionados ao arrendamento mercantil (leasing)| |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|15.10 - Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou| 5%|
|pagamentos em geral, de títulos quaisquer, de contas ou carnês,| |
|de câmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os| |
|efetuados por meio eletrônico, automático ou por máquinas de| |
|atendimento; fornecimento de posição de cobrança, recebimento ou| |
|pagamento; emissão de carnês, fichas de compensação, impressos e| |
|documentos em geral | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|15.11 - Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de| 5%|
|protesto, manutenção de títulos, reapresentação de títulos, e| |
|demais serviços a eles relacionados | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|15.12 - Custódia em geral, inclusive de títulos e valores| 5%|
|mobiliários | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|15.13 - Serviços relacionados a operações de câmbio em geral,| 5%|
|edição, alteração, prorrogação, cancelamento e baixa de contrato| |
|de câmbio; emissão de registro de exportação ou de crédito;| |
|cobrança ou depósito no exterior; emissão, fornecimento e| |
|cancelamento de cheques de viagem; fornecimento, transferência,| |
|cancelamento e demais serviços relativos à carta de crédito de| |
|importação, exportação e garantias recebidas; envio e| |
|recebimento de mensagens em geral relacionadas a operações de| |
|câmbio | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|15.14 - Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção| 5%|
|de cartão magnético, cartão de crédito, cartão de débito, cartão| |
|salário e congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|15.15 - Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços| 5%|
|relacionados a depósito, inclusive depósito identificado, a| |
|saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo,| |
|inclusive em terminais eletrônicos e de atendimento | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|15.16 - Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento| 5%|
|e baixa de ordens de pagamento, ordens de crédito e similares,| |
|por qualquer meio ou processo; serviços relacionados à| |
|transferência de valores, dados, fundos, pagamentos e similares,| |
|inclusive entre contas em geral | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|15.17 - Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento| 5%|
|e oposição de cheques quaisquer, avulso ou por talão | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|15.18 - Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e| 5%|
|vistoria de imóvel ou obra, análise técnica e jurídica, emissão,| |
|reemissão, alteração, transferência e renegociação de contrato,| |
|emissão e reemissão do termo de quitação e demais serviços| |
|relacionados a crédito imobiliário | |

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|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|16 - Serviços de transporte de natureza municipal: | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|16.01 - Serviços de transporte de natureza municipal | 5%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|17 - Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico,| |
|contábil, comercial e congênere: | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|17.01 - Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não| 3%|
|contida em outros itens desta lista; análise, exame, pesquisa,| |
|coleta, compilação e fornecimento de dados e informações de| |
|qualquer natureza, inclusive cadastro e similares | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|17.02 - Datilografia, digitação, estenografia, expediente,| 3%|
|secretaria em geral, resposta audível, redação, edição,| |
|interpretação, revisão, tradução, apoio e infraestrutura| |
|administrativa e congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|17.03 - Planejamento, coordenação, programação ou organização| 3%|
|técnica, financeira ou administrativa | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|17.04 - Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de| 3%|
|mão-de-obra | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|17.05 - Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter| 3%|
|temporário, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou| |
|temporários, contratados pelo prestador de serviço | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|17.06 - Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas,| 3%|
|planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração| |
|de desenhos, textos e demais materiais publicitários | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|17.07 - (VETADO) | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|17.08 - Franquia (franchising) | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|17.09 - Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|17.10 - Planejamento, organização e administração de feiras,| 3%|
|exposições, congressos e congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|17.11 - Organização de festas e recepções; bufê (exceto o| 3%|
|fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS)| |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|17.12 - Administração em geral, inclusive de bens e negócios de| 3%|
|terceiros | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|17.13 - Leilão e congêneres | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|17.14 - Advocacia | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|17.15 - Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|17.16 - Auditoria | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|17.17 - Análise de Organização e Métodos | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|17.18 - Atuaria e cálculos técnicos de qualquer natureza | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|17.19 - Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|17.20 - Consultoria e assessoria econômica ou financeira | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|17.21 - Estatística | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|17.22 - Cobrança em geral | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|17.23 - Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta,| 3%|
|cadastro, seleção, gerenciamento de informações, administração| |
|de contas a receber ou a pagar e em geral, relacionados a| |
|operações de faturização (factoring) | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|17.24 - Apresentação de palestras, conferências, seminários e| 3%|
|congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|18 - Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos| |
|de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de| |
|contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis| |
|e congêneres: | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|18.01 - Serviços de regulação de sinistros vinculados a| 2%|
|contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para| |
|cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de| |

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08/10/2023, 10:54 Código Tributário de Alvorada - RS
|riscos seguráveis e congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|19 - Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais| |
|produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de| |
|apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos| |
|de capitalização e congêneres: | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|19.01 - Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais| 5%|
|produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de| |
|apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos| |
|de capitalização e congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|20 - Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de| |
|terminais rodoviários, ferroviários e metroviários: | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|20.01 - Serviços portuários, ferroportuários, utilização de| 3 %|
|porto, movimentação de passageiros, reboque de embarcações,| |
|rebocador escoteiro, atracação, desatracação, serviços de| |
|praticagem, capatazia, armazenagem de qualquer natureza,| |
|serviços acessórios, movimentação de mercadorias, serviços de| |
|apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviços de armadores,| |
|estiva, conferência, logística e congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|20.02 - Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto,| 3 %|
|movimentação de passageiros, armazenagem de qualquer natureza,| |
|capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de apoio| |
|aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de| |
|mercadorias, logística e congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|20.03 - Serviços de terminais rodoviários, ferroviários,| 3%|
|metroviários, movimentação de passageiros, mercadorias,| |
|inclusive suas operações logística e congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|21 - Serviços de registros públicos, cartorários e notariais: | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|21.01 - Serviços de registros públicos, cartorários e notariais | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|22 - Serviços de exploração de rodovia: | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|22.01 - Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de| 3%|
|preço ou pedágio dos usuários, envolvendo execução de serviços| |
|de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de| |
|capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração,| |
|assistência aos usuários e outros serviços definidos em| |
|contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas| |
|oficiais | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|23 - Serviços de programação e comunicação visual, desenho| |
|industrial e congênere: | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|23.01 - Serviços de programação e comunicação visual, desenho| 3%|
|industrial e congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|24 - Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas,| |
|sinalização visual, banners, adesivos e congêneres: | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|24.01 - Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas,| 3%|
|sinalização visual, banners, adesivos e congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|25 - Serviços funerários: | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|25.01 - Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou| 2%|
|esquifes; aluguel de capela; transporte do corpo cadavérico;| |
|fornecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembaraço| |
|de certidão de óbito; fornecimento de véu, essa e outros| |
|adornos; embalsamento, embelezamento, conservação ou restauração| |
|de cadáveres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|25.02 - Cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|25.03 - Planos ou convênio funerários | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|25.04 - Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |

https://leismunicipais.com.br/a2/rs/a/alvorada/lei-ordinaria/2012/259/2586/lei-ordinaria-n-2586-2012-da-nova-redacao-ao-codigo-tributario-do-… 33/86
08/10/2023, 10:54 Código Tributário de Alvorada - RS
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|26 - Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências,| |
|documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e| |
|suas agências franqueadas; courrier e congêneres: | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|26.01 - Serviços de coleta, remessa ou entrega de| 3%|
|correspondências, documentos, objetos, bens ou valores,| |
|inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e| |
|congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|27 - Serviços de assistência social: | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|27.01 - Serviços de assistência social | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|28 - Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer| |
|natureza: | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|28.01 - Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer| 3%|
|natureza | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|29 - Serviços de biblioteconomia: | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|29.01 - Serviços de biblioteconomia | 3 %|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|30 - Serviços de biologia, biotecnologia e química | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|30.01 - Serviços de biologia, biotecnologia e química | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|31 - Serviços técnicos em edificações, eletrônica,| |
|eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|31.01 - Serviços técnicos em edificações, eletrônica,| 3%|
|eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|32 - Serviços de desenhos técnicos: | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|32.01 - Serviços de desenhos técnicos | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|33 - Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários,| |
|despachantes e congêneres: | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|33.01 - Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários,| 3%|
|despachantes e congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|34 - Serviços de investigações particulares, detetives e| |
|congêneres: | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|34.01 - Serviços de investigações particulares, detetives e| 3%|
|congêneres | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|35 - Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo| |
|e relações públicas: | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|35.01 - Serviços de reportagem, assessoria de imprensa,| 3%|
|jornalismo e relações públicas | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|36 - Serviços de meteorologia: | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|36.01 - Serviços de meteorologia | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|37 - Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins: | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|37.01 - Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|38 - Serviços de museologia: | |

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08/10/2023, 10:54 Código Tributário de Alvorada - RS
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|38.01 - Serviços de museologia | 3%|
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|39 - Serviços de ourivesaria e lapidação: | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|39.01 - Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material| 3%|
|for fornecido pelo tomador do serviço) | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
| | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|40 - Serviços relativos a obras de arte sob encomenda: | |
|----------------------------------------------------------------|------------------|
|40.01 - Obras de arte sob encomenda | 3%|
|________________________________________________________________|__________________|

Art. 101 Os serviços incluídos no artigo anterior ficam sujeitos ao imposto em sua totalidade, ainda que a
respectiva prestação envolva fornecimento de mercadorias, ressalvadas as exceções contidas na lista de
serviços a que se refere o artigo 100 deste Código.

Art. 102 Os serviços referidos no item 04 da lista de serviços, exclusivamente em relação às receitas
vinculadas ao Sistema Único de Saúde (SUS), terão alíquota de: 2,0% (dois por cento).

Art. 103 O imposto incidente sobre a prestação de serviços através de cartão de crédito será calculado
sobre o movimento econômico resultante das receitas de:

I - taxa de inscrição do usuário;

II - taxa de renovação anual;

III - taxa de filiação de estabelecimento;

IV - taxa de alteração contratual;

V - comissão recebida dos estabelecimentos filiados-lojistas-associados, a título de intermediação;

VI - todas as demais taxas a título de administração e comissões a título de intermediação.

Art. 104 Considera-se "Leasing" a operação que tenha por objeto o arrendamento de bens adquiridos de
terceiros pela arrendadora, para fins de uso próprio da arrendatária e que o tendam às especificações
desta.

Parágrafo único. O imposto deverá ser calculado sobre todos os valores recebidos na operação,
inclusive aluguéis, taxa de intermediação, de administração e de assistência técnica.

Art. 105 Nos serviços descritos no item 21 da lista de serviços, os Tabeliães e Escrivães deverão
destacar, na respectiva nota de emolumentos dos serviços prestados, o valor relativo ao ISS, calculado
sobre o total dos emolumentos e acrescido deles.

Parágrafo único. O valor do imposto destacado na forma do caput não integra o preço do serviço.

Art. 106 A incidência do imposto independerá:

I - do cumprimento de quaisquer exigências regulamentares ou administrativas, relativas à atividade,


sem prejuízo das cominações legais;

II - do resultado financeiro obtido;

III - da destinação dos serviços;

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IV - da existência de estabelecimento fixo.

Seção II
Não Incidência

Art. 107 O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza não incide sobre os serviços de transporte de
passageiros realizados por taxi.

Art. 108 Nos casos em que a prestação de serviços de mão-de-obra para construção de moradia for efetuada
pelo proprietário e seus familiares e, em regime de mutirão, comprovada através de verificação in loco,
prova testemunhal e declaração por escrito, não haverá incidência do ISS.

Parágrafo único. O artigo anterior somente se aplica a moradias de até 70m2 (etenta metros quadrados)
e de 01 (um) pavimento.

Seção III
Do Sujeito Passivo

Art. 109 Contribuinte do imposto é o prestador de serviços, empresa ou profissional autônomo que exerça em
caráter permanente ou eventual, qualquer das atividades sujeitas ao imposto sobre serviço.

§ 1º Não são contribuintes os que prestam serviços em relação de emprego, os trabalhadores avulsos,
dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como
dos sócios-gerentes e dos gerentes de legados.

§ 2º Para efeito deste imposto, entende-se:

I - por profissional autônomo, todo aquele que fornecer o próprio trabalho, sem vínculo empregatício;

II - por empresa:

a) toda e qualquer pessoa jurídica, inclusive a sociedade civil ou de fato, que exercer atividade
econômica de prestação de serviços;
b) o empreendimento instituído para prestar serviços com interesse econômico.

Art. 110 Os contribuintes do imposto sujeitam-se às seguintes modalidades de lançamento:

I - por homologação: aqueles cujo imposto tenha por base de cálculo o preço do serviço e as sociedades
de profissionais.

II - de ofício ou direto: os que prestarem serviços sob a forma de trabalho pessoal.

Parágrafo único. A legislação tributária estabelecerá as normas e condições operacionais relativas ao


lançamento, inclusive as hipóteses de substituição ou alteração das modalidades de lançamento
estabelecidas nos incisos I e II deste artigo.

Art. 111 É responsável pelo recolhimento do Imposto Sobre Serviços:

I - As pessoas jurídicas estabelecidas no Município de Alvorada, ainda que imune ou isentas, quando
tomarem ou intermediarem os serviços descritos nos incisos I a XX do artigo 97 deste Código, executados
por prestadores de serviços não estabelecidos no Município de Alvorada ou não inscritos no cadastro da

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Secretaria municipal de Fazenda.

§ 1º O responsável a que se refere este artigo está obrigado ao recolhimento integral do imposto
devido e acréscimo legais, independentemente de ter sido efetuada sua retenção na fonte, excluída
inteiramente a responsabilidade do prestador dos serviços, pelo cumprimento da obrigação tributária.

§ 2º O responsável que trata este artigo deverá reter e recolher o imposto dos contratados ou
subcontratados, observada a competência das respectivas notas fiscais.

§ 3º Quando o prestador de serviços, ainda que autônomo, não fizer prova de inscrição municipal no
órgão municipal competente do Município de Alvorada, deverá o tomador do serviço reter o imposto de acordo
com à alíquota correspondente a atividade prestada e recolher à Fazenda Municipal, até o 10º (décimo) dia
subsequente ao mês em que foi serviço foi prestado.

§ 4º O responsável, de que trata este artigo, deverá recolher o imposto até o dia 10 (dez) do mês
subsequente ao mês em que o serviço foi prestado.

§ 5º O responsável, de que trata este artigo, deverá fornecer ao prestador do serviço comprovante de
retenção efetuada.

Art. 112 O titular do estabelecimento é solidariamente responsável pelo pagamento do imposto relativo à
exploração de máquinas e aparelhos pertencentes a terceiros, não estabelecidos no Município, quando
instalados no referido estabelecimento.

Parágrafo único. É considerado responsável solidário, o locador das máquinas e aparelhos de que trata
este artigo, quanto ao imposto devido pelo locatário, estabelecido neste Município, e relativo à
exploração daqueles bens.

Art. 113 As pessoas jurídicas beneficiadas por regime de imunidade ou isenção tributária, sujeitam-se às
obrigações previstas nos artigos anteriores, sob pena de responsabilidade solidária pelo pagamento do
imposto.

Seção IV
Da Base de Cálculo e Alíquota

Art. 114 A base de cálculo do ISS é o preço do serviço, ressalvadas as seguintes hipóteses:

I - Quando o serviço for prestado sob a forma de trabalho pessoal pelo profissional autônomo, o
imposto será devido e calculado sob alíquota fixa anual, de acordo com os seguintes critérios:

a) Profissionais autônomos de nível universitário: 05 UPR´s;


b) Profissionais autônomos de nível médio: 0,25 UPR´s;

II - Quando os serviços referidos nos itens 4 à 4.17, 5 à 5.07, 7, 17 da lista constante do artigo 114
desta Lei, forem prestados por sociedades simples uniprofissionais, o imposto será devido pela sociedade
por mês, em relação a cada profissional habilitado, seja sócio, empregado ou não, que preste serviço em
nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal nos termos da lei que rege a profissão, de
acordo com os seguintes critérios:

a) Até 03 profissionais (por profissional e por ano): 05 UPR´s


b) De 03 profissionais em diante (por profissional e por ano) 06 UPR´s

§ 1º O disposto no inciso II não se aplica às sociedades:

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I - cujos sócios não possuam, todos, habilitações profissionais diretamente relacionadas com os
objetivos da sociedade;

II - que tenham como sócio pessoa jurídica;

III - que sejam constituídas sob forma comercial, inclusive sociedades anônimas; e

IV - que exerçam atividades diversas das habilitações profissionais dos sócios.

§ 2º Ocorrendo qualquer das hipóteses previstas no parágrafo anterior, a sociedade recolherá o


imposto, tendo como base de cálculo o preço do serviço, observada a respectiva alíquota.

§ 3º O preço do serviço ou receita bruta compõe o movimento econômico do mês em que for concluída sua
prestação.

§ 4º Considera-se preço do serviço a receita bruta a ele correspondente, sem nenhuma dedução,
excetuados os descontos ou abatimentos concedidos independentemente de qualquer obrigação condicional.

§ 5º Na falta deste preço, ou não sendo ele desde logo conhecido, adotar-se-á o corrente na praça.

§ 6º O preço de determinados tipos de serviço poderá ser fixado pela autoridade tributária, em pauta
que reflita o corrente na praça.

§ 7º Integram a base de cálculo do imposto:

I - os ônus relativos à concessão de crédito, ainda que cobrados em separado;

II - o montante do imposto, constituído o respectivo destaque, nos documentos fiscais, mera indicação
de controle.

§ 8º Nos serviços contratados em moeda estrangeira o preço será o resultante de sua conversão em moeda
nacional, ao valor do câmbio na data da ocorrência do fato gerador;

§ 9º O reajuste do preço do serviço por atraso de pagamento integra a base de cálculo;

§ 10 Nos serviços cobrados por administração a base de cálculo compreende os honorários e os


dispêndios com mão-de-obra.

Art. 115 As sociedades Cooperativas equiparem-se as demais pessoas jurídicas quando prestarem serviços
descritos na lista constante no art. 100 deste Código, sendo que a base de cálculo deve corresponder ao
preço do serviço efetivamente praticado.

Parágrafo único. No caso das Cooperativas Médicas, não se incluem os valores repassados aos
laboratórios e hospitais credenciados junto à cooperativa de serviços médicos, por não constituírem parte
do seu patrimônio.

Art. 116 Na hipótese de serviços prestados enquadráveis em mais de um dos itens da lista de serviços, pelo
mesmo contribuinte, o imposto será calculado aplicando-se a alíquota específica sobre o preço do serviço
de cada atividade.

Parágrafo único. O contribuinte deverá apresentar escrituração que permita diferenciar as receitas
específicas das várias atividades, sob pena de ser aplicada a alíquota mais elevada sobre o preço total do
serviço prestado.

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Art. 117 Na hipótese de serviços prestados sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte,
enquadráveis em mais de um dos itens da lista de serviços, o imposto será calculado em relação a cada uma
das atividades exercidas.

Art. 118 Quando a contraprestação se verificar através de troca de serviços ou o seu pagamento for
realizado mediante o fornecimento de mercadorias, o preço do serviço, para base de cálculo do imposto será
o preço corrente na praça.

Art. 119 No caso de concessão de descontos ou abatimento sujeitos a condição, o preço-base para cálculo
será o preço normal sem levar em conta essa concessão.

Art. 120 No caso de prestação de serviços a crédito, sob qualquer modalidade, incluem-se na base de
cálculo os ônus relativos à concessão de crédito, ainda que cobrados em separado.

Art. 121 As empresas que prestarem serviços aos poderes públicos Federal, Estadual ou Municipal, de
administração direta ou indireta, pagarão o imposto sobre os serviços pelas alíquotas constantes da lista
de serviços.

§ 1º A retenção na fonte do ISS das microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples
nacional que prestem serviços para o poder público Municipal, da administração direta ou indireta, nos
termos do § 4º do artigo 21 da Lei Complementar nº 123 de 14 de dezembro de 2006, deverá observar o
seguinte:

I - a alíquota aplicável na retenção na fonte deverá ser informada no documento fiscal e corresponderá
ao percentual de ISS previsto nos Anexos III, IV ou V da Lei Complementar nº 123 para a faixa de receita
bruta a que a microempresa ou a empresa de pequeno porte estiver sujeita no mês anterior ao da prestação;

II - na hipótese de o serviço sujeito à retenção ser prestado no mês de inicio de atividades da


microempresa ou empresa de pequeno porte, deverá ser aplicada pelo tomador a alíquota correspondente ao
percentual de ISS referente à menor alíquota prevista nos Anexos III, IV ou V da Lei Complementar nº 123;

III - na hipótese do inciso II deste parágrafo, constatando-se que houve diferença entre a alíquota
utilizada e a efetivamente apurada, caberá a microempresa ou empresa de pequeno porte prestadora dos
serviços efetuar o recolhimento dessa diferença no mês subsequente ao do inicio de atividade em documento
de arrecadação do município, expedido pela Secretaria Municipal de Fazenda;

IV - na hipótese de a microempresa ou empresa de pequeno porte estar sujeita a tributação do ISS no


Simples Nacional por valores fixos mensais, não caberá a retenção a que se refere o caput deste parágrafo;

V - na hipótese de a microempresa ou empresa de pequeno porte não informar a alíquota de que tratam os
incisos I e II deste parágrafo no documento fiscal, aplicar-se-á a alíquota correspondente ao percentual
de ISS referente à maior alíquota prevista nos Anexos III, IV ou V da Lei Complementar nº 123;

VI - não será eximida a responsabilidade do prestador de serviços quando a alíquota do ISS informada
no documento fiscal for inferior à devida, hipótese em que o recolhimento desta diferença será realizado
em documento de arrecadação município, expedido pela Secretaria Municipal de Fazenda.

VII - o valor retido será definitivo, e, sobre a receita de prestação de serviços que sofreu a
retenção não haverá incidência de ISS a ser recolhido no Simples Nacional.

§ 2º Na hipótese de que tratam os incisos I e II do § 1º, a falsidade na prestação dessas informações


sujeitará o responsável, o titular, os sócios ou os administradores da microempresa e da empresa de

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pequeno porte, juntamente com as demais pessoas que para ela concorrerem, às penalidades previstas na
legislação criminal e tributária.

Seção V
Da Escrita e Dos Documentos Fiscais

Art. 122 O contribuinte sujeito ao lançamento por homologação fica obrigado a:

I - manter escrita fiscal destinada ao registro dos serviços prestados, ainda que não tributáveis;

II - emitir notas fiscais de serviços ou outros documentos admitidos pelo órgão tributário, por
ocasião da prestação dos serviços.

Art. 123 Cada estabelecimento terá escrituração tributária própria, vedada sua centralização na matriz ou
estabelecimento principal.

Parágrafo único. Constituem instrumentos auxiliares da escrita tributária os livros de contabilidade


geral do contribuinte, tanto os de uso obrigatório quanto os auxiliares, os documentos fiscais, as guias
de pagamento do imposto e demais documentos ainda pertencentes ao arquivo de terceiros, que se relacionem
direta ou indiretamente com os lançamentos efetuados na escrita fiscal ou comercial do contribuinte ou
responsável.

DO SISTEMA ELETRÔNICO DE GERENCIAMENTO DE DADOS

Art. 124 Todo sujeito passivo, bem como o tomador ou intermediário, emitente de nota fiscal de prestação
de serviços, tributadas ou não, ficam obrigados a manter os seguintes livros fiscais de registro das
prestações de serviços efetuadas ou contratadas, escriturados eletronicamente através do programa
denominado SIG-ISS - Sistema Integrado de Gerenciamento do ISS:

I - Livro de Registro de Prestação de Serviços;

II - Livro de Registro de Serviços Tomados de pessoa física ou jurídica, mesmo aqueles sem inscrição
municipal.

§ 1º O Livro Registro de Prestação de Serviços deverá ser escritura do eletronicamente através do


programa SIG-ISS, pelos contribuintes prestadores de serviços;

§ 2º O Livro de Registro de Serviços Tomados de pessoa física ou jurídica, mesmo aqueles sem inscrição
junto ao Cadastro de Contribuintes Mobiliários (CCM) do Município de Alvorada, deverá ser escriturado,
eletronicamente através do programa denominado SIG-ISS, por todos os tomadores, pessoas jurídicas,
estabelecidos no Município, conforme calendário a ser fixado pela Secretaria Municipal da Fazenda;

§ 3º Findo o exercício fiscal, o contribuinte e o tomador deverão emitir os livros fiscais em papel,
até o último dia útil do mês de fevereiro do exercício seguinte, e conservá-los no prazo legal para
exibição à Secretaria Municipal da Fazenda, quando solicitados;

§ 4º No Livro de Registro de Serviços Tomados, deverão ser escriturados, eletronicamente através do


sistema SIG-ISS, todos os serviços tomados de pessoa física ou jurídica estabelecida ou não no Município.

§ 5º A escrituração de que tratam os parágrafos 2º e 4º deste artigo, independente do tipo de


documento fornecido pelo prestador, nota fiscal, recibo ou congênere, deverá ser efetuada eletronicamente
através do programa SIG-ISS.

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Art. 125 Os contribuintes sujeitos a tributação fixa do ISS de que tratam os Art. 114, I e II, deste
Código, poderão ser dispensados da emissão obrigatória de Nota Fiscal de Serviços, desde que previamente
autorizados pelo Departamento de Fiscalização.

Art. 126 O Departamento de Fiscalização poderá dispensar o uso ou a obrigatoriedade dos livros e
documentos fiscais, a vista da natureza do serviço ou do ramo de atividade do estabelecimento, desde que
não prejudique a apuração do valor do tributo devido.

Art. 127 As Notas Fiscais de Prestação de Serviços, recibos, guias e demais documentos relacionados com o
imposto sobre serviços ficarão à disposição do fisco pelo prazo de 05 (cinco) anos.

Art. 128 É facultada ao Departamento de Fiscalização a aceitação do documentário adotado pelo contribuinte
conforme os usos e costumes comerciais, bem como elementos de caráter fiscal instituídos pela legislação
tributária da União e do Estado e os sistemas mecanizados ou informatizados, desde que preencham os
requisitos de controle fixados neste Código.

Parágrafo único. O contribuinte que optar pela utilização do Cupom Fiscal autorizado pelo Fisco
Estadual, deverá obrigatoriamente emitir, quando realizar operação de prestação de serviços, pelo menos
uma nota fiscal eletrônica de serviços pelo valor total do serviços prestados no mês, na forma e prazos
estabelecidos neste Decreto.

Art. 129 As notas fiscais de serviços convencionais, talonário ou formulário contínuo, autorizadas por
AIDF até 31 março de 2012, somente poderão ser utilizadas e emitidas pelos contribuintes até o dia 31 de
dezembro de 2012, devendo ser conservadas e arquivadas para exibição à Secretaria Municipal da Fazenda,
quando solicitadas.

Parágrafo único. As notas fiscais convencionais não utilizadas deverão ser entregues à Secretaria
Municipal da Fazenda para sua inutilização.

Art. 130 Todo contribuinte do Município, pessoa jurídica, poderá utilizar a NFeS - Nota Fiscal Eletrônica
de Serviços, na forma e prazo estabelecidos neste Código.

Art. 131 O contribuinte usuário da NFeS - Nota Fiscal Eletrônica de Serviços, poderá, mediante autorização
por AIDF, confeccionar o talonário de RPS - Recibo Provisório de Serviços, contendo todas informações
conforme art. 135 deste Código. O critério para liberação do uso do RPS - Recibo Provisório de Serviços
será do Departamento de Fiscalização competente da Prefeitura Municipal de Alvorada.

Parágrafo único. O RPS - Recibo Provisório de Serviços deverá ser confeccionado por Gráfica
devidamente credenciada pela Secretaria Municipal da Fazenda, mediante AIDF específica, através do sistema
denominado SIG-ISS.

Art. 132 O RPS - Recibo Provisório de Serviços deverá ser confeccionado em talonários ou formulário
contínuo, conforme autorização da Secretaria Municipal da Fazenda.

Art. 133 O RPS - Recibo Provisório de Serviços deverá receber o selo de autenticidade, na forma e prazos
estabelecidos neste Decreto.

Art. 134 O RPS - Recibo Provisório de Serviços deverá ser confeccionado em duas vias, sendo a 1ª via para
o tomador do serviço e a 2ª via para apresentação à Secretaria Municipal da Fazenda.

Art. 135 O RPS - Recibo Provisório de Serviço deverá constar os seguintes campos obrigatórios:

I - título de "RPS - Recibo Provisório de Serviços", em destaque;

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II - "Prefeitura Municipal de Alvorada-RS"; com o devido destaque;

III - numeração tipográfica e seqüencial, iniciando-se a partir do número 001;

IV - campo para identificação do prestador, com razão social, CPF ou CNPJ, inscrição municipal e
endereço completo;

V - campo para identificação do tomador, como razão social, CPF ou CNPJ, inscrição municipal e
endereço completo;

VI - campo para o código e a descrição do serviço prestado;

VII - campo para o valor da base de cálculo do ISS;

VIII - campo indicativo onde o ISS é devido e retido;

IX - campo na 2ª via para a escrituração do número da NFeS gerada em função deste RPS;

X - no corpo do RPS deverá constar o seguinte texto: "RPS - Recibo Provisório de Serviço - Deverá ser
convertido em Nota Fiscal Eletrônica de Serviços";

XI - campo e espaço suficiente para a aplicação do selo de autenticidade;

XII - dados da gráfica, número da AIDF, que deverá constar no rodapé do RPS.

XIII - demais dados conforme modelo da Secretaria Municipal da Fazenda.

Art. 136 As empresas gráficas sediadas ou não neste Município que tenham interesse em confeccionar o RPS -
Recibo Provisório de Serviços, talonários, formulários contínuos e outros documentos fiscais aprovados
pela Secretaria Municipal da Fazenda, deverão providenciar o seu cadastramento através do programa SIG-
ISS.

Parágrafo único. O credenciamento mencionado deverá ser atualizado anualmente, ou a critério da


Secretaria Municipal da Fazenda.

Art. 137 A solicitação de autorização de impressão de documentos fiscais - AIDF deverá ser,
obrigatoriamente, solicitada por via eletrônica através do programa denominado SIG-ISS disponível no site
do Município, com os procedimentos:

I - A solicitação deverá ser efetuada pelo contribuinte, indicando a Gráfica fabricante, a qual por
sua vez deverá estar previamente cadastrada junto ao SIG-ISS nos termos do art. 136 deste Código;

II - O Departamento de Fiscalização poderá fazer a aprovação de impressão com base na média mensal de
emissão do contribuinte para suprir a demanda de um período estabelecido por esta repartição;

III - Nas hipóteses de solicitação rejeitada, o contribuinte deverá comparecer ao Departamento de


Fiscalização para as devidas justificativas e posterior autorização;

IV - A impressão dos documentos fiscais deverão conter os dados mínimos e obrigatórios apontados no
programa denominado SIG-ISS.

DA NOTA FISCAL ELETRÔNICA - DE SERVIÇOS - NF-e

Art. 138 É assegurada a emissão da Nota Fiscal Eletrônica de Serviços- NF-eS, documento emitido e

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armazenado eletronicamente pelo sistema denominado SIG-ISS, com o objetivo de registrar as operações
relativas à prestação de serviços.

Art. 139 A Nota Fiscal Eletrônica de Serviços - NF-eS, conforme modelo aprovado pela Fazenda Municipal,
conterá as seguintes informações:

I - número sequencial;

II - código de verificação de autenticidade;

III - data e hora da emissão;

IV - identificação do prestador de serviços, com:

a) nome ou razão social;


b) endereço;
c) inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF ou no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ;
d) inscrição no Cadastro de Contribuintes Mobiliário - CCM.

V - identificação do tomador de serviços, com:

a) nome ou razão social;


b) endereço;
c) "e-mail";
d) inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF ou no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ.

VI - discriminação do serviço

VII - valor total da NF-eS;

VIII - valor da dedução, se houver;

IX - valor da base de cálculo;

X - código do serviço;

XI - alíquota e valor do ISS;

XII - indicação de isenção ou imunidade relativas ao ISS, quando for o caso;

XIII - indicação de serviço não tributável pelo Município de Alvorada, quando for o caso;

XIV - indicação de retenção de ISS na fonte, quando for o caso;

XV - número e data do documento emitido, nos casos de substituição do RPS-Recibo Provisório de


Serviços.

§ 1º A NF-eS conterá, no cabeçalho, as expressões "Prefeitura Municipal de Alvorada-RS" e "Nota Fiscal


Eletrônica de Serviços - NF-eS".

§ 2º O número da NF-eS será gerado pelo sistema, em ordem crescente seqüencial, sendo específico para
cada estabelecimento do prestador de serviços.

§ 3º A identificação do tomador de serviços de que trata o inciso V do caput deste artigo é opcional:

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I - para as pessoas físicas;

II - para as pessoas jurídicas, somente quanto à alínea "c" do mesmo inciso V.

Art. 140 Todo contribuinte do Município de Alvorada, pessoa jurídica, poderá utilizar a NF-e de Serviços.

Parágrafo único. Por ato da Secretaria Municipal da Fazenda, serão determinados os contribuintes que
serão obrigados a fazer uso da NF-eS, notificados com no mínimo de 30 (trinta) dias de antecedência.

Art. 141 Os prestadores de serviços inscritos no Cadastro Contribuintes Mobiliários-CCM, desobrigados da


emissão de NF-eS, poderão optar por sua emissão, e o aceite estará a critério da Secretaria Municipal da
Fazenda, via requerimento.

§ 1º A opção tratada no caput deste artigo deverá ser solicitada via Requerimento disponibilizado no
endereço eletrônico www.alvorada.rs.gov.br e entregue assinada pelo contribuinte ou seu representante
legal ao Departamento de Fiscalização do Município de Alvorada. Ao Requerimento anexa-se os documentos
solicitados pelo Departamento de Fiscalização.

§ 2º O Departamento de Fiscalização comunicará aos interessados, por "e-mail", a deliberação sobre o


pedido de autorização.

§ 3º A opção tratada no caput deste artigo, uma vez deferida, é irretratável.

§ 4º Os prestadores de serviços que assim optarem a utilizar a NF-eS iniciarão sua emissão no dia
seguinte ao do deferimento da autorização, devendo converter todas as notas fiscais convencionais emitidas
no respectivo mês em NF-e, na conformidade do que dispõe este Código.

Art. 142 A NF-eS deve ser emitida "on-line", por meio Internet, no endereço eletrônico
www.alvorada.rs.gov.br, somente pelos prestadores estabelecidos no Município de Alvorada, mediante a
utilização de Senha Pessoal.

§ 1º O contribuinte que emitir NF-eS deverá fazê-lo para todos os serviços prestados, de forma
individualizada para cada tipo de serviço.

§ 2º A NF-e emitida deverá ser impressa em via única, a ser entregue ao tomador de serviços, salvo se
enviada por "e-mail" ao tomador de serviços por sua solicitação.

Art. 143 No caso de eventual impedimento da emissão "on-line" da NF-eS, o prestador de serviços poderá
emitir o RPS - Recibo Provisório de Serviços de forma provisória e deverá ser convertido em NF-eS na forma
deste Código.

Art. 144 Alternativamente ao disposto no Art. 143 deste Código, o prestador de serviços que emitiu certa
quantidade de RPS-Recibo Provisório de Serviços, poderá, nesse caso, efetuar a sua conversão por NF-eS,
mediante a transmissão em lote de arquivos.

Art. 145 O RPS - Recibo Provisório de Serviços, tratado nos Arts. 143 e 144 deste Código, deverá ser
convertido em NF-eS até o 10 (décimo) dia subseqüente ao de sua emissão, não podendo ultrapassar o dia 5
(cinco) do mês seguinte ao da prestação de serviços.

§ 1º O prazo previsto no caput deste artigo inicia-se no dia seguinte ao da emissão do RPS - Recibo
Provisório de Serviços, não podendo ser postergado caso vença em dia não-útil.

§ 2º A não-substituição do RPS pela NF-e, ou a substituição fora do prazo, sujeitará o prestador de

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serviços às penalidades previstas na legislação em vigor.

Art. 146 O recolhimento do Imposto, referente às NF-eS, deverá ser feito por meio de documento de
arrecadação emitido pelo sistema SIG-ISS, a critério da Secretaria Municipal da Fazenda.

Art. 147 A NF-eS poderá ser cancelada pelo emitente, por meio do sistema, até o encerramento da
escrituração do período de competência.

Parágrafo único. Após o encerramento da escrituração, a NF-eS somente poderá ser cancelada por meio de
processo administrativo.

Art. 148 As NF-eS emitidas poderão ser consultadas em sistema próprio da Prefeitura Municipal de Alvorada
até o prazo de 90 (noventa dias) da data de sua emissão.

Parágrafo único. Após transcorrido o prazo previsto no "caput", o emitente e o destinatário deverão
conservar a NF-eS em arquivo digital, sob sua guarda e responsabilidade, mesmo que fora da empresa, para
apresentação ao fisco municipal e demais entes fiscalizatórios, quando solicitado na forma da Lei.

Art. 149 Os prestadores de serviços, bem como os tomadores ou intermediários de serviços, responsáveis ou
não pelo recolhimento do ISS, ficam dispensados de efetuarem a escrituração eletrônica através do programa
SIG-ISS, de que trata o artigo 155 deste Código, as NF-eS emitidas ou recebidas.

§ 1º O prestador de serviços deverá efetuar obrigatoriamente o encerramento da escrituração de NF-eS,


através do programa SIG-ISS, de forma manual, até o dia 10 (dez) do mês subsequente não observando os dias
não-úteis.

§ 2º O tomador de serviços deverá efetuar obrigatoriamente a confirmação dos lançamentos de NF-e


recebidas, através do programa SIG-ISS, até o dia 10 (dez) do mês subsequente, de forma a confirmar ou não
a autenticidade do conteúdo lançado pelo prestador, para posterior encerramento.

DO SELO FISCAL

Art. 150 Fica mantido o Selo Fiscal de Autenticidade, cujas características mínimas de confecção são:
impresso em quadricromia pelo método "off-set" ou "flexográfico", aplicação de tarja holográfica de 6.4 mm
de uso exclusivo no território brasileiro por parte do fabricante, impressão de duas tintas de segurança
gráfica invisíveis, com cortes de segurança que impossibilitem a sua remoção, papel adesivado com
numeração sequencial e randômica e outras características de segurança física e lógica.

§ 1º O selo fiscal de autenticidade deverá ser aplicado na 1ª (primeira) via de todos documentos
fiscais exceto a Nota Fiscal Eletrônica de Serviços.

§ 2º A aplicação ou aposição do mencionado Selo Fiscal de Autenticidade será de total responsabilidade


das Gráficas Credenciadas conforme consta nos arts. 136 e 151 deste Código.

§ 3º Os Selos Fiscais de Autenticidade somente serão disponibilizados às Gráficas Credenciadas de


acordo com o disposto neste artigo.

§ 4º A data de início da exigência da aplicação do Selo Fiscal de Autenticidade é para a autorização


de impressão de documento fiscal - AIDF, liberada eletronicamente.

Art. 151 As Gráficas previamente cadastradas e credenciadas na Secretaria Municipal da Fazenda, deverão
fazer a solicitação de Selos Fiscais de Autenticidade no site www.alvorada.rs.gov.br cuja quantidade será
liberada em função do histórico da mencionada gráfica requisitante na confecção de Documentos Fiscais para
os contribuintes estabelecidos no Município de Alvorada.

https://leismunicipais.com.br/a2/rs/a/alvorada/lei-ordinaria/2012/259/2586/lei-ordinaria-n-2586-2012-da-nova-redacao-ao-codigo-tributario-do-… 45/86
08/10/2023, 10:54 Código Tributário de Alvorada - RS

Parágrafo único. A distribuição e a entrega dos Selos Fiscais de Autenticidade será efetuada pelo
Departamento de Fiscalização.

Art. 152 O Fabricante de Selos, a Gráfica solicitante e o contribuinte serão considerados "Fiéis
Depositários" dos documentos denominados "Selo Fiscal de Autenticidade", conforme prevê o Código Civil
Brasileiro.

Parágrafo único. Os "Fieis Depositários" acima designados estão obrigados a prestar contas dos Selos
Fiscais utilizados e do saldo disponível em estoque no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis quando
convocados expressamente pela Secretaria Municipal da Fazenda.

Art. 153 O uso indevido do selo fiscal de autenticidade, por parte da Gráfica cadastrada e credenciada,
acarretará as seguintes penalidades:

§ 1º Descredenciamento por prazo indeterminado da autorização para a confecção de Documentos Fiscais


para contribuintes do Município de Alvorada.

§ 2º Penalidades na esfera civil e criminal pelo descumprimento da lei de "Fiel Depositário".

§ 3º Aplicação de outras penalidades prevista na legislação tributária municipal.

Art. 154 A autenticidade de documentos fiscais poderá ser realizada através de consulta via internet no
endereço eletrônico da Prefeitura nas seguintes condições:

§ 1º A indicação para a consulta de autenticidade deverá ser impressa no corpo da Nota Fiscal de forma
a incentivar esta consulta, o mencionado texto encontra-se disponível no site da Prefeitura no endereço
www.alvorada.rs.gov.br.

§ 2º A chave para a consulta de autenticidade será o número sequencial e randômico impresso do


respectivo Selo Fiscal de Autenticidade ou o campo "Autenticidade" quando se tratar de Nota Fiscal
Eletrônica.

DA DECLARAÇÃO MENSAL DE MOVIMENTO

Art. 155 As Pessoas Jurídicas de direito público e privado, inclusive da Administração indireta da União,
dos Estados e do Município, bem como as Fundações instituídas pelo Poder Público, estabelecidas ou
sediadas no Município de Alvorada, ficam obrigadas a adotar o programa denominado SIG-ISS, Sistema
Integrado de Gerenciamento do ISS, para processamento eletrônico de dados de suas declarações,
apresentando mensalmente, via Internet, a DECLARAÇÃO MENSAL DE MOVIMENTO, dos serviços contratados e/ou
prestados.

§ 1º Inclui-se nessa obrigação o estabelecimento equiparado à pessoa jurídica.

§ 2º Incluem-se nas obrigações previstas no caput deste artigo, as pessoas jurídicas estabelecidas
fora de Alvorada que estiverem vinculadas a fato gerador ocorrido em seu território.

Art. 156 A DECLARAÇÃO MENSAL DE MOVIMENTO será gerada por programa específico, denominado SIG-ISS,
disponibilizado gratuitamente via Internet no endereço eletrônico da Prefeitura: www.alvorada.rs.gov.br.

Art. 157 A apuração do imposto será feita através do programa SIG-ISS, salvo disposição em contrário, até
o dia 10 (dez) do mês subsequente, sob a responsabilidade individual do contribuinte ou contabilista
responsável, mediante lançamentos contábeis de suas operações tributáveis, os quais estarão sujeitas a
posterior homologação pela autoridade fiscal competente.

https://leismunicipais.com.br/a2/rs/a/alvorada/lei-ordinaria/2012/259/2586/lei-ordinaria-n-2586-2012-da-nova-redacao-ao-codigo-tributario-do-… 46/86
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§ 1º Todas as Notas Fiscais ou Faturas, tributadas ou não, relativas aos Serviços Prestados deverão
ser lançadas e ter sua escrituração encerrada mensalmente por meio eletrônico disponibilizado via
Internet, através do programa SIG-ISS.

§ 2º Os impostos devidos no Município de Alvorada oriundos das transações descritas nos parágrafo
anterior, deverão ser pagos até o dia 10 (dez) do mês subsequente, através do documento de arrecadação
gerado pelo Sistema SIG-ISS.

§ 3º O prazo para efetuar o encerramento das Declarações Mensais, de serviços prestados e tomados,
eletronicamente através do programa SIG-ISS, será até o dia 10 (dez) do mês subseqüente ao mês declarado
ou escriturado.

§ 4º Deixar de enviar ou enviar de modo incorreto e inverídico os dados, através do sistema SIG-ISS, a
declaração de movimento mensal no prazo, estabelecido neste artigo, implicará na aplicação da penalidade
prevista no art. 184 e seguintes deste Código.

Art. 158 Os contribuintes que não prestarem serviços sujeitos ao ISS e os tomadores que não adquirirem
serviços, tributados ou não tributados, dentro do mês em vigor, deverão informar obrigatoriamente, através
do programa SIG-ISS, a ausência de movimentação econômica, através do "ENCERRAMENTO DE ESCRITURAÇÃO SEM
MOVIMENTO".

Art. 159 O recolhimento do imposto ISS retido na fonte, previsto na legislação vigente, far-se-á em nome
do responsável pela retenção, observando-se o prazo regulamentar para recolhimento e as demais condições
previstas neste Código.

§ 1º O tomador de serviços com inscrição junto ao Cadastro Contribuintes Mobiliários-CCM, deverá


efetuar a sua declaração mensal e efetuar a emissão da respectiva guia de recolhimento do ISS retido na
fonte através do sistema SIG-ISS.

§ 2º O tomador de serviços estabelecido em outro município, deverá efetuar a declaração mensal


eventual de movimento, referente aos serviços tomados no Município de Alvorada, e efetuar a emissão da
respectiva guia de recolhimento do ISS retido na fonte através do sistema SIG-ISS.

§ 3º O não recolhimento do valor do ISS retido na fonte caracterizará "apropriação indébita" e


sujeitará o responsável pela retenção às penalidades previstas neste Código.

§ 4º Será documento hábil para a comprovação da retenção na fonte do ISS, o documento RECIBO DE
RETENÇÃO, devidamente emitido pelo tomador de serviços no sistema SIG-ISS, mediante login e senha, seja o
contribuinte do Município de Alvorada quanto de contribuintes eventuais. Será verificada a autenticidade
do RECIBO DE RETENÇÃO pelo Departamento de Fiscalização da Prefeitura Municipal de Alvorada.

§ 5º A comprovação da retenção definida no parágrafo anterior não exime o pagamento da guia de


recolhimento de que trata o § 2º e § 3º deste artigo.

Art. 160 As concessionárias de serviços públicos, instituições financeiras e estabelecimentos bancários,


de crédito, financiamento e de investimento estão dispensados da emissão de notas fiscais de serviços,
ficando porém, obrigados ao preenchimento da planilha disponível no programa SIG-ISS, declarando a receita
bruta, detalhando-a por conta analítica, baseada no plano de contas do Banco Central ou outro órgão do
Governo Estadual ou Federal, bem como nos Serviços definidos na legislação tributária municipal vigente.

§ 1º Os estabelecimentos mencionados no caput deverão manter arquivados na agência local, para


exibição à Secretaria Municipal da Fazenda os mapas analíticos das receitas tributáveis e os balancetes
analíticos padronizados pelo Banco Central.

https://leismunicipais.com.br/a2/rs/a/alvorada/lei-ordinaria/2012/259/2586/lei-ordinaria-n-2586-2012-da-nova-redacao-ao-codigo-tributario-do-… 47/86
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§ 2º Os mapas analíticos deverão conter o nome do estabelecimento, o número de ordem, o mês e o ano de
competência, o número de inscrição municipal, a codificação contábil, a discriminação dos serviços e os
valores mensais de receitas correspondentes.

DA SENHA DE ACESSO

Art. 161 Todos os Escritórios de Contabilidade, Contabilistas e Técnicos em Contabilidade que prestam ou
executam serviços para contribuintes do Município de Alvorada deverão, obrigatoriamente estar cadastrados
no programa SIG-ISS para receber senha de acesso.

Art. 162 Todo o acesso ao sistema integrado de gerenciamento do ISSQN denominado SIG-ISS, será efetuado
obrigatoriamente através de Senhas de Acesso disponibilizadas pela Prefeitura Municipal de Alvorada pelos
seguintes meios:

I - Entrega e distribuição das Senhas de Acesso no Departamento de Fiscalização;

II - Envio pelo Correio de "senha provisória" que deverá ser substituída pela "senha definitiva", à
escolha do usuário após primeiro acesso.

Art. 163 O uso indevido da "Senha de Acesso" pelo programa SIG-ISS será de total e inteira
responsabilidade de todos os possuidores e usuários das mesmas.

TALÃO DE NOTAS

Art. 164 O Poder Executivo, através de Regulamento, poderá estabelecer sistema simplificado de
escrituração, inclusive sua dispensa, extensiva à nota fiscal e aos demais documentos, a serem adotados
pelas pequenas empresas, microempresas e contribuintes de rudimentar organização.

Seção VI
Do Regime de Estimativa

Art. 165 A autoridade administrativa poderá, por ato normativo próprio, fixar o valor do imposto por
estimativa:

I - quando se tratar de atividade exercida em caráter temporário;

II - quando se tratar de contribuinte de rudimentar organização ou microempresa;

III - quando o contribuinte não tiver condições de emitir documentos fiscais;

IV - quando se tratar de contribuinte ou grupo de contribuintes cuja espécie, modalidade ou volume de


negócios ou de atividades aconselhar, a critério exclusivo da autoridade competente, tratamento fiscal
específico.

Art. 166 O valor do imposto lançado por estimativa levará em consideração:

I - o tempo de duração e a natureza específica da atividade;

II - o preço concorrente dos serviços;

III - o local onde se estabelece o contribuinte.

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Art. 167 A Administração poderá rever os valores estimados, a qualquer tempo, reajustando as parcelas
vincendas do imposto, quando se verificar que a estimativa inicial foi incorreta ou que o volume ou a
modalidade dos serviços se tenha alterado de forma substancial.

Art. 168 Os contribuintes sujeitos ao regime de estimativa poderão, a critério da autoridade


administrativa, ficar dispensados do uso de livros fiscais e da emissão de documentos.

Art. 169 O regime de estimativa poderá ser suspenso pela autoridade Administrativa, mesmo quando não findo
o exercício ou período, seja de modo geral ou individual, seja a qualquer categoria de estabelecimentos,
grupos ou setores de atividades, quando não mais prevalecerem às condições que originaram o enquadramento.

Art. 170 Os contribuintes abrangidos pelo regime de estimativa poderão no prazo de 30 (trinta) dias, a
contar da ciência do valor estimado, apresentar reclamação.

Art. 171 O lançamento do imposto não implica recolhimento ou regularidade do exercício da atividade ou da
legalidade das condições referentes a local, instalação, equipamentos e obras.

Seção VII
Do Regime de Arbitramento

Art. 172 Proceder-se-á ao arbitramento para a apuração do preço sempre que, fundamentalmente:

I - o contribuinte não possuir livro fiscais de utilização obrigatória ou estes não se encontrarem com
sua escrituração atualizada;

II - o contribuinte reiteradamente violar o disposto na legislação tributária;

III - o contribuinte, depois de intimado, deixar de exibir os livros fiscais de utilização


obrigatória;

IV - ocorrer fraude ou sonegação de dados julgados indispensáveis ao lançamento;

V - sejam omissos ou não mereçam fé às declarações, os esclarecimentos prestados ou os documentos


expedidos pelo sujeito passivo;

VI - o preço seja notoriamente inferior ao corrente no mercado ou desconhecido pela autoridade


administrativa.

Art. 173 O arbitramento de preço dos serviços não exonera o contribuinte da imposição das penalidades
cabíveis, quando for o caso.

Art. 174 Nos casos de arbitramento em que o contribuinte comprovadamente se nega a oferecer quaisquer
elementos para base de cálculo ou no Município não tenha outro estabelecimento em que se possa comparar, a
Fazenda poderá arbitrar o valor do imposto a ser recolhido, sem prejuízo das penalidades de mora e de
posturas, devendo abrir prazo de 30 (trinta) dias para o contribuinte se pronunciar sobre o valor
arbitrado.

Art. 175 A Fazenda deverá tomar a termo o arbitramento através de uma planilha onde se observe a
qualificação do contribuinte, o motivo que ensejou o arbitramento, os elementos valorativos, o
levantamento da base tributável e o cálculo do arbitramento.

Parágrafo único. A planilha prevista no caput deste artigo deverá ser enviada para o contribuinte e

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caso este não se pronuncie formalmente no prazo de 30 (trinta) dias a Fazenda poderá realizar o registro
na Dívida Ativa e proceder às medidas judiciais de cobrança no mesmo prazo a contar do referido registro.

Seção VIII
Arrecadação

Art. 176 O imposto será apurado e pago na forma e nos prazos regulamentares através da declaração e guia
de pagamento.

Art. 177 Tratando-se de lançamento de ofício, há que se respeitar o intervalo mínimo de 30(trinta) dias
entre o recebimento da notificação e o prazo fixado para pagamento.

Art. 178 Os contribuintes do imposto fixo anual deverão recolher seus impostos até o final do mês de
janeiro do ano correspondente.

Parágrafo único. É facultado que o contribuinte referido no caput parcele o imposto em 12 (doze) cotas
iguais e sucessivas.

Seção IX
Das Infrações e Das Penalidades

Art. 179 Constitui infração a ação ou omissão, voluntária ou não, que importe na inobservância, por parte
do sujeito passivo ou de terceiros, de normas estabelecidas na legislação tributária do Município.

Art. 180 Não será passível de penalidade aquele que proceder em conformidade com a decisão de Consulta
Fiscal, nem aquele que se encontrar na pendência de Consulta Fiscal regularmente apresentada, enquanto não
terminar o prazo para cumprimento do decidido nesta.

Art. 181 A denúncia espontânea da infração exclui a aplicação de multa, quando acompanhada do pagamento do
tributo atualizado e dos respectivos acréscimos moratórios.

§ 1º O disposto neste artigo abrange as multas decorrentes de descumprimento de obrigações acessórias,


desde que o sujeito passivo, no mesmo ato ou no prazo estipulado pela autoridade, regularize a situação.

§ 2º Não se considera espontânea a denúncia apresentada, ou o pagamento do imposto em atraso, após o


início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização relacionada com a infração.

Art. 182 Os infratores sujeitam-se às seguintes penalidades:

I - multa;

II - proibição de transacionar com as repartições municipais.

Parágrafo único. A imposição de penalidades:

I - não excluir

a) o pagamento do tributo;
b) a fluência de juros de mora;
c) a atualização monetária do débito.

II - não exime o infrator:

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08/10/2023, 10:54 Código Tributário de Alvorada - RS

a) do cumprimento de obrigação tributária acessória;


b) de outras sanções cíveis, administrativas ou criminais.

Art. 183 A aplicação da penalidade de natureza civil, criminal ou administrativa e o seu cumprimento não
dispensam, em caso algum, o pagamento do tributo devido e de seus acréscimos legais.

Parágrafo único. As autoridades administrativas que tiverem conhecimento de crime de sonegação fiscal
poderão comunicar o Ministério Público, com vistas à instrução do competente procedimento criminal.

Art. 184 O descumprimento de obrigação instituída pela legislação do Imposto Sobre Serviços fica sujeito
as seguintes multas:

I - multa de importância igual a 05 (cinco) UPR´s por documento impresso, no caso de estabelecimento
gráfico que emitir nota ou documento fiscal sem a devida autorização, respondendo solidariamente pelo
mesmo o beneficiário, quando a gráfica estiver estabelecida fora do Município.

II - multa de importância igual a 03 (três) UPR´s nos casos de:

a) falta de escrituração do imposto devido;


b) dados incorretos na escrita fiscal ou nos documentos fiscais;
c) falta do número de inscrição no cadastro de atividades econômicas em documentos fiscais;
d) falta de notas fiscais ou outros documentos exigidos pela administração;
e) falta ou erro na declaração de dados;
f) retirada, do estabelecimento ou do domicílio do prestador, de livros ou documentos fiscais, exceto
nos casos previstos na legislação.

III - multa no valor de 05 (cinco) UPR´s nos casos de:

a) omissão ou falsidade na declaração de dados;


b) emissão de nota fiscal não autorizada, por nota fiscal;
c) emissão de nota fiscal que não reflita o preço do serviço, por nota fiscal;
d) prestação de serviço sem emissão da respectiva nota fiscal.

IV - multa no valor de 08 (oito) UPR´s nos casos de:

a) recusa na exibição de livros fiscais ou documentos fiscais;


b) sonegação de documentos para apuração do preço do serviço, por fixação de estimativa;
c) embaraço a ação fiscal.

V - multa de importância igual a 100% (cem por cento) sobre o valor do imposto atualizado
monetariamente nos casos de:

a) falta de recolhimento do imposto, apurado por meio de ação fiscal;


b) recolhimento do imposto em importância menor do que a efetivamente devido, apurado por meio de ação
fiscal;

VI - multa de importância igual a 150% (cento e cinqüenta por cento) do imposto atualizado
monetariamente nos casos de:

a) falta de recolhimento do imposto retido na fonte;


b) adulteração de documentos fiscais com a finalidade de sonegação.

VII - multa de 08 (oito) UPR´s pela não prestação de informações comprobatórias de base de cálculo,

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08/10/2023, 10:54 Código Tributário de Alvorada - RS

por parte de empresas concessionárias de serviços públicos e instituições financeiras, referentes aos
contratos realizados com prestadoras de serviços por elas tomadas na circunscrição do Município, sendo em
dobro na reincidência.

Art. 185 O valor das multas previstas no artigo anterior será reduzido:

I - de 50% (cinquenta por cento) se o sujeito passivo, no prazo de defesa, reconhecer a procedência da
medida fiscal e efetuar ou iniciar, no mesmo prazo, o recolhimento do crédito tributário exigido;

II - de 30% (trinta por cento) se o sujeito passivo impugnar o lançamento e, após o prazo de defesa e
antes de transcorrido o prazo recursal, pagar de uma só vez ou iniciar o pagamento parcelado do débito;

III - de 20% (vinte por cento) se o sujeito passivo pagar o débito de uma só vez, antes da sua
inscrição em dívida ativa;

IV - de 10% (dez por cento) se o sujeito passivo iniciar o pagamento parcelado do débito, antes da sua
inscrição em dívida ativa.

Parágrafo único. As reduções acima previstas não são cumulativas, aplicando-se, em cada caso, a de
maior valor, conforme o enquadramento do sujeito passivo nas hipóteses referidas.

Seção X
Das Isenções

Art. 186 Ficam isentos do pagamento do imposto os serviços:

I - prestados por associações culturais, associações comunitárias e clubes de serviço cuja finalidade
essencial, nos termos do respectivo estatuto e tendo em vista os atos efetivamente praticados, esteja
voltada para o desenvolvimento da comunidade.

II - de diversão pública e competições desportivas, com fins beneficentes ou considerados de interesse


da comunidade pelos órgãos de educação e cultura do Município, formalizada pelos respectivos órgãos da
administração, previamente.

CAPÍTULO V
TAXAS DE UTILIZAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS

Seção I
Taxa de Coleta de Lixo

INCIDÊNCIA E FATO GERADOR

Art. 187 A Taxa de Coleta de Lixo tem como fato gerador o custo da coleta e remoção de lixo de imóvel
situado no Município de Alvorada.

Parágrafo único. As remoções especiais de lixo serão feitas mediante o pagamento de preço público e
regulamentadas por Decreto do Executivo.

SUJEITO PASSIVO

Art. 188 Contribuinte da Taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou possuidor a qualquer título
de bem imóvel situado em local onde a Prefeitura mantenha, com a regularidade necessária, os serviços

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referidos no artigo anterior.

CÁLCULO DE TAXA

Art. 189 A Taxa tem como finalidade o custeio do serviço utilizado pelo contribuinte ou colocado a sua
disposição e será fixada em UPR - Unidade Padrão de Referência Municipal, em função da utilização e da
área do imóvel, na seguinte proporção:

IMÓVEL NÃO-EDIFICADO
_____________________________________________
| Área | Coleta | Coleta |
| | Diária | Semanal |
|==================|============|=============|
|Até 200m² | 0,66| 0,50|
|------------------|------------|-------------|
|De 200m² a 300m² | 0,78| 0,60|
|------------------|------------|-------------|
|De 301m² a 600m² | 0,98| 0,76|
|------------------|------------|-------------|
|De 601m² a 1.000m²| 1,30| 1,00|
|------------------|------------|-------------|
|De 1001m² a| 1,82| 1,40|
|3.000m² | | |
|------------------|------------|-------------|
|De 3001m² a| 2,60| 2,00|
|5.000m² | | |
|------------------|------------|-------------|
|De 5001m² a| 3,26| 2,50|
|9.999m² | | |
|------------------|------------|-------------|
|Acima de 10.000m² | 4,00| 3,00|
|__________________|____________|_____________|

IMÓVEL RESIDENCIAL EM UPR


____________________________________________
| Área | Coleta | Coleta |
| | Diária | Semanal |
|=================|============|=============|
|Até 50m² | 0,66| 0,36|
|-----------------|------------|-------------|
|De 51m² a 100m² | 0,78| 0,42|
|-----------------|------------|-------------|
|De 101m² a 150m² | 0,98| 0,56|
|-----------------|------------|-------------|
|De a 151m² a| 1,19| 0,80|
|200m² | | |
|-----------------|------------|-------------|
|De 201m² a 250m² | 1,44| 1,00|
|-----------------|------------|-------------|
|De 251m² a 350m² | 2,06| 1,56|
|-----------------|------------|-------------|
|De 351m² a 9999m²| 2,72| 2,10|
|-----------------|------------|-------------|
|Acima de 10.000m²| 3,50| 3,00|
|_________________|____________|_____________|

IMÓVEL COMERCIAL EM UPR

https://leismunicipais.com.br/a2/rs/a/alvorada/lei-ordinaria/2012/259/2586/lei-ordinaria-n-2586-2012-da-nova-redacao-ao-codigo-tributario-do-… 53/86
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_____________________________________________
| Área | Coleta | Coleta |
| | Diária | Semanal |
|==================|============|=============|
|Até 50m² | 1,30| 1,00|
|------------------|------------|-------------|
|De 51m² a 100m² | 1,56| 1,20|
|------------------|------------|-------------|
|De 101m² a 150m² | 1,96| 1,50|
|------------------|------------|-------------|
|De a 151m² a 200m²| 2,34| 1,80|
|------------------|------------|-------------|
|De 201m² a 250m² | 2,86| 2,20|
|------------------|------------|-------------|
|De 251m² a 350m² | 4,16| 3,20|
|------------------|------------|-------------|
|De 350m² a 550m² | 5,46| 4,20|
|------------------|------------|-------------|
|De 551m² a 1.000m²| 6,64| 5,10|
|------------------|------------|-------------|
|De 1001m² a| 7,16| 5,50|
|9.999m² | | |
|------------------|------------|-------------|
|Acima de 10.000m² | 10,00| 8,00|
|__________________|____________|_____________|

LANÇAMENTO

Art. 190 A taxa será lançada anualmente, em nome do contribuinte, com base nos dados do cadastro
imobiliário, aplicando-se, no que couber, as normas estabelecidas para o Imposto Predial e Territorial
Urbano.

ARRECADAÇÃO

Art. 191 A taxa será lançada anualmente no boleto do IPTU e no prazo de vencimento deste imposto.

Parágrafo único. O parcelamento previsto no art. 77, § 1º, deste Código é extensivo a Taxa de Coleta
de Lixo.

CAPÍTULO VI - TAXAS PELO EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA

Seção I
Taxas de Licença

Art. 192 As taxas de licença serão cobradas em função do exercício regular do poder de polícia
administrativa no Município.

§ 1º O poder de polícia será exercido em relação a quaisquer atividades, lucrativas ou não, e qualquer
ato a ser praticado no âmbito da sede do Município.

§ 2º O não atendimento importará na realização de registro cadastral de ofício, pela autoridade


administrativa.

Art. 193 As taxas de licença são as seguintes:

I - de localização de estabelecimento e funcionamento de atividade de qualquer natureza - TLF,


correspondente a fiscalização exercida sobre a localização, instalação e funcionamento de observância ao
uso e ocupação do solo urbano, da higiene, saúde, segurança e meio ambiente;

II - de fiscalização e/ou vistoria - TFV, correspondente as verificações do funcionamento regular e


pelas diligências efetuadas em estabelecimento de qualquer natureza, visando ao exame das condições
iniciais da licença;

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III - de licença para o exercício de comércio eventual ou ambulante - TFA, correspondente à


verificação da segurança, da higiene, dos costumes e da tranqüilidade pública, no que concerne a este tipo
de comércio;

IV - utilização de meios de publicidade - TFA, correspondente a atividade municipal de fiscalização a


que se submete qualquer pessoa física ou jurídica que pretenda utilizar ou explorar, por qualquer meio,
publicidade em geral, seja em vias e logradouros públicos ou em locais deles visíveis ou de acesso ao
público;

V - ocupação de áreas em vias ou logradouros públicos - TOA, correspondente a atividade municipal de


vigilância, controle e fiscalização do cumprimento das exigências municipais a que se submete qualquer
pessoa física ou jurídica que ocupe vias e logradouros públicos com veículos, barracas, tabuleiros, mesas,
aparelhos e qualquer outro móvel ou utensílio para fins comerciais ou de prestação de serviços;

VI - funcionamento de estabelecimento em horário especial - TFE, correspondente a atividade municipal


de fiscalização a que se submete qualquer pessoa física ou jurídica que pretenda manter aberto
estabelecimento fora dos horários normais de funcionamento previstos no Código Municipal de Posturas;

VII - execução de obra ou serviço de engenharia - TFO, correspondente à fiscalização exercida pelo
Município sobre a execução de obra particular, no que respeita à construção e reforma de imóvel e execução
de loteamento de terreno, em observância às normas municipais relativas à disciplina do uso do solo
urbano.

Parágrafo único. As taxas têm como fato gerador a licença, fiscalização ou a vistoria anual do
funcionamento regular de atividades e as diligências efetuadas em local e/ou estabelecimentos de qualquer
natureza, visando exame de condições iniciais da concessão da licença em face da legislação pertinente.

Art. 194 Nenhum estabelecimento poderá se localizar no Município, nem será permitido o exercício de
qualquer atividade ambulante ou eventual, sem a prévia licença.

§ 1º As licenças iniciais serão concedidas sob a forma de Alvará.

§ 2º Deverá ser requerida TLF toda a vez que ocorra modificações nas características do
estabelecimento ou mudança do ramo de atividade exercida.

§ 3º A licença relativa à TFO terá seu período de validade estabelecido de acordo com a natureza,
extensão ou complexidade da obra ou serviço de engenharia, desde que comprovada por responsável técnico.

§ 4º Nas obras em que for dispensado o responsável técnico, o tempo de duração da licença ficará
determinado a critério da autoridade administrativa.

Art. 195 O contribuinte é obrigado a comunicar a Fazenda Municipal dentro do prazo de 90 (noventa) dias,
as seguintes ocorrências:

I - alteração de razão social ou ramo de atividade;

II - transferência de local;

III - cessação de atividade.

Parágrafo único. O registro cadastral ocorrerá sempre que constatado o não cumprimento do disposto
neste artigo.

Art. 196 O contribuinte é pessoa física ou jurídica, interessada no exercício de atividade ou na prática

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de atos sujeitos ao poder de polícia administrativa do Município.

Art. 197 Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, o contribuinte da TLF é considerado a pessoa física
ou jurídica que exerça qualquer atividade comercial, industrial ou de prestação de serviço no Município,
seja em caráter permanente, eventual ou transitório, ainda que isento ou imune da cobrança de impostos.

Art. 198 As taxas de licença serão calculadas de acordo com a Tabela do ANEXO III deste Código.

Art. 199 As taxas de licença poderão ser lançadas isoladamente ou em conjunto com outro tributo, conforme
o caso seja ele decorrente de solicitação do contribuinte ou de ofício.

Art. 200 As taxas de licença serão arrecadadas nos prazos e condições fixadas em ato administrativo.

Art. 201 Ficam isentas do pagamento da TLF as casas, centros, templos religiosos de qualquer culto ou
natureza.

Art. 202 As taxas de localização e funcionamento - TLF serão recolhidas junto a Fazenda Municipal ou em
outro órgão autorizado por ela.

Art. 203 O contribuinte que exercer qualquer atividade ou praticar ato sujeito ao recolhimento de qualquer
taxa de licença sem o respectivo pagamento ficará sujeito ao pagamento de multa igual a 100% (cem por
cento) do valor integral do tributo.

Seção III
Taxa Por Ações e Serviços de Saúde - Tas

Art. 204 A Taxa por Ações e Serviços de Saúde, instituída nos termos da Lei Federal nº 1.283, de 18 de
dezembro de 1950, alterada pela Lei nº 7.889, de 23 de novembro de 1989 e da Lei nº 8.080, de 19 de
setembro de 1990, tem como fato gerador as atividades administrativas de execução e fiscalização dos
serviços de saúde e de controle de vigilância sanitária especificados na Tabela de incidência constantes
do ANEXO IV deste Código.

Art. 205 É Contribuinte da Taxa por Ações e Serviços de Saúde a pessoa física ou jurídica a quem o
Município presta ou põe à disposição serviço de saúde pública, que realize atividade sujeita ao controle e
fiscalização sanitária, ou seja, proprietário ou possuidor de bem móvel ou imóvel de equipamentos e
instalações sujeitos aos mesmos controle e fiscalização.

Art. 206 A Taxa por Ações e Serviços de Saúde será calculada com base no valor da UPR - Unidade Padrão de
Referência do Município, a qual será corrigida com base na variação do Índice Geral de Preços e Mercados
da Fundação Getulio Vargas (IGP-M/FGV), pelo Governo Federal.

Art. 207 A alíquota da taxa é variável em função do ato administrativo e da natureza do fato ou atividade
sujeitos ao controle e fiscalização sanitária, conforme expresso na Tabela de Incidência que constitui o
ANEXO IV deste Código.

Art. 208 A Taxa será lançada e cobrada no ato do requerimento para exame, vistoria, alvará de saúde ou
quando a atuação administrativa ocorrer de ofício, na forma que for estabelecida em regulamento.

§ 1º O Alvará Sanitário terá validade pelo prazo de 01 (um) ano.

§ 2º No regulamento a que se refere o caput deste artigo, o Poder Executivo estabelecerá calendário
para vistoria anual dos estabelecimentos comerciais, bem como das unidades prediais, sujeitos à
fiscalização sanitária nos termos da Tabela de Incidência constante do ANEXO IV deste Código, para fins de

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revalidação do Alvará Sanitário, lançamento e cobrança de taxa.

Art. 209 Os atos administrativos de controle e vigilância terão como objeto de verificação a observância
das normas e exigências constantes da legislação federal, estadual e municipal, voltadas à proteção e
preservação da saúde.

Art. 210 Aplicam-se à Taxa por Ações e Serviços de Saúde os dispositivos constantes do Código Tributário
Municipal, em especial no que se refere ao lançamento, arrecadação, multa, juros, correção monetária,
inscrição em dívida ativa e demais aspectos pertinentes.

Art. 211 Sem prejuízo das sanções de natureza civil ou penal, as infrações sanitárias serão punidas com as
penalidades previstas no artigo 2º da Lei Federal nº 6.437, de 20 de agosto de 1977.

Art. 212 Para fins de classificação e conceituação das infrações sanitárias, inclusive das circunstâncias
atenuantes e agravantes, bem como do processo de apuração, são adotadas as disposições pertinentes da Lei
Federal nº 6.437, de 20 de agosto de 1977.

Art. 213 A pena de multa consiste no pagamento das seguintes quantias:

I - Infrações Leves de 1,25 UPR;

II - Infrações Graves de 7,5 UPR;

III - Infrações Gravíssimas de 25 UPR.

§ 1º Havendo reincidência no cometimento da infração, as penalidades serão de multa para:

I - Infrações Leves de 05 UPR;

II - Infrações Graves de 15 UPR;

III - Infrações Gravíssimas de 50 UPR

Parágrafo único. Os valores das multas serão fixados pela UPR - Unidade Padrão do Município de
Alvorada, a qual será reajustada pelo Índice Geral de Preços e Mercados da Fundação Getúlio Vargas (IGP-
M/FGV), editado pelo Governo Federal.

Art. 214 A receita proveniente da arrecadação dos valores relativos à Taxa por Serviços de Saúde e muitas
por infrações sanitárias será destinada ao Fundo Municipal de Saúde.

Seção IV
Taxa de Serviços Diversos

Art. 215 Pela prestação de serviços diversos, serão cobradas a seguintes taxas:

I - de numeração de prédios;

II - de apreensão de bens e semoventes;

III - de expediente de documentos de arrecadação e outros;

Parágrafo único. A arrecadação da taxa de serviços diversos será feita quando o ato for praticado,
assinado ou visado, ou o instrumento formal for protocolado, expedido, anexado, fornecido ou devolvido, ou

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ainda quando o serviço for prestado, antecipado ou posteriormente, de acordo com o ANEXO III deste Código.

Art. 216 Ficam isentos da taxa os requerimentos e certidões relativas aos servidores municipais, ao
serviço de alistamento militar ou para fins eleitorais e as certidões para defesa de direitos e
esclarecimento de situação de interesse pessoal.

CAPÍTULO VIII
CONTRIBUIÇÃO PARA CUSTEIO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA - CIP

Seção I
Hipótese de Incidência e Fato Gerador

Art. 217 Fica instituída a Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública - CIP prestados
aos contribuintes na vias e logradouros públicos que será regrado de acordo com a presente Lei.

Parágrafo único. O serviço de que trata o caput compreende o consumo de energia elétrica na iluminação
de vias públicas, logradouros e demais bens públicos, e a instalação, manutenção, melhoramento e expansão
da rede de iluminação pública.

Art. 218 É fato gerador da Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública, o consumo de
energia elétrica, por pessoa natural ou jurídica, mediante ligação regular de energia elétrica no
território do Município.

Parágrafo único. O custeio do serviço de iluminação pública compreende:

a) despesas mensais com energia consumida pelos serviços de iluminação pública;


b) despesas mensais com administração, operações e manutenção dos serviços de iluminação pública;
c) quotas mensais de depreciação de bens e instalações do sistema de iluminação pública;
d) quotas mensais de investimentos destinados a suprir encargos financeiros para a expansão, melhoria
ou modernização do sistema de iluminação pública.

Seção II
Sujeito Passivo

Art. 219 O sujeito passivo da Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública é o consumidor
de energia elétrica residente ou estabelecido no território do Município e que esteja cadastrado junto à
Concessionária distribuidora do produto de energia elétrica no território sob a jurisdição do Município.

Seção III
Valor da Contribuição

Art. 220 O valor da Contribuição será incluído no montante total da fatura mensal de energia elétrica,
emitida pela concessionária desse serviço, e corresponderá a R$ 3,36 (três reais e trinta e seis
centavos), quando se tratar de consumidor residencial, e a R$ 10,65 (dez reais e sessenta e cinco
centavos), quando se tratar de consumidor não-residencial.

Parágrafo único. As residências que tiverem consumo mensal de energia elétrica inferior a 50 Kw
ficarão isentas da Contribuição Para Custeio da Iluminação Pública - CIP.

Seção IV
Lançamento e Arrecadação

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Art. 221 Fica o Poder Executivo autorizado a celebrar contrato com a empresa concessionária local de
energia elétrica para promover a cobrança da Contribuição que deverá ser lançada na conta mensal do
contribuinte, devendo o produto da arrecadação da CIP ser depositado, dentro do prazo de 05 (cinco) dias
úteis, após o recebimento, em conta própria do Município.

Art. 222 Para dar cumprimento ao disposto no artigo anterior, o responsável tributário deverá:

I - lançar mensalmente e de forma destacada o valor da contribuição, na fatura do consumo de energia


elétrica dos consumidores ativos;

II - arrecadar mensalmente, nas datas de vencimento das faturas de consumo dos consumidores ativos, o
valor correspondente à contribuição para custeio do serviço de iluminação pública;

III - repassar o valor da contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública arrecadado, no
prazo máximo fixado no art. 221 deste Código, vedada a sua retenção ou apropriação sem a devida anuência
da Fazenda Municipal.

Art. 223 Não ocorrendo o pagamento da Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública - CIP -
pelos contribuintes, o responsável tributário, na forma do art. 221, é obrigado ao seu recolhimento, nos
prazos fixados neste Código, exceto se comprovarem:

I - que a contribuição foi lançada na fatura de consumo de energia elétrica do período e o consumidor
é inadimplente inclusive em relação à fatura de consumo mensal;

II - que houve requerimento de suspensão do fornecimento de energia elétrica, pelo contribuinte;

III - que decisão judicial assim o determina.

Art. 224 O montante devido e não pago da Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública,
será inscrito em dívida ativa, 30 (trinta) dias após a notificação do Ente Público ao devedor.

Parágrafo único. Aos valores referidos no caput, serão acrescidos juros de mora, multa e correção
monetária, nos termos desta Lei.

Art. 225 Servirá como título hábil para a cobrança e posterior inscrição em dívida ativa:

I - a comunicação do não pagamento efetuada pelo responsável tributário; que contenha os elementos
previstos no art. 202 e incisos do Código Tributário Nacional;

II - a duplicata da fatura de energia elétrica não paga;

III - outro documento emitido pelo responsável tributário que contenha os elementos previstos no art.
202 e incisos do Código Tributário Nacional.

CAPÍTULO IX
DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

Seção I
Fato Gerador, Incidência e Cálculo

Art. 226 A contribuição de melhoria tem como fato gerador a execução de obra pública que beneficie direta

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ou indiretamente imóvel de propriedade privada.

Art. 227 A Contribuição de Melhoria será determinada pelo rateio do custo entre os imóveis situados na
zona de influência em função dos respectivos fatores individuais.

Art. 228 Será devida contribuição de melhoria, no caso de execução, pelo Município, das seguintes obras
públicas:

I - abertura ou alargamento de rua, construção de estrada, ponte, túnel ou viaduto;

II - pavimentação e impermeabilização de logradouro;

III - instalação de rede elétrica, de água e esgoto pluvial ou sanitário;

IV - proteção contra inundação, drenagem, retificação e regularização de curso de água e saneamento;

V - aterro, ajardinamento e obra urbanística em geral;

VI - outras obras similares de interesse público.

Art. 229 No custo das obras públicas, serão computadas as despesas de estudo, projetos, fiscalização,
desapropriações, administração, execução e financiamento, inclusive prêmios e reembolso e outros de praxe
com financiamentos ou empréstimos e terá sua expressão monetária atualizada na época do lançamento
mediante aplicação de coeficientes de atualização dos débitos fiscais.

Parágrafo único. Serão incluídos nos orçamentos do custo das obras, todos os investimentos necessários
para que os benefícios delas decorrentes sejam integralmente alcançados pelos imóveis beneficiados.

Art. 230 Fica isento do pagamento da Contribuição de Melhoria, o contribuinte pessoa física, aposentado,
viúva, ou portador de deficiência física ou mental incapacitante, proprietário de um único imóvel, com até
02 (duas) edificações, utilizado como residência e que não tenha fins lucrativos, sendo que o proprietário
do imóvel não poderá ter renda superior a 02 (dois) salários mínimos.

Seção II
Sujeito Passivo

Art. 231 Considera-se sujeito passivo da obrigação tributária, o proprietário ou possuidor do imóvel
beneficiado ao tempo do lançamento do tributo, transmitindo-se a responsabilidade aos adquirentes
sucessores, a qualquer título, do domínio do imóvel.

§ 1º No caso da enfiteuse, responde pela Contribuição de Melhoria o enfiteuta.

§ 2º Os bens indivisos serão considerados como pertencentes a um só proprietário, na forma da Lei


Feral que dispõe sobre a Contribuição de Melhoria.

Seção III
Fixação da Zona de Influência e Coeficientes

Art. 232 A fixação da zona de influência das obras públicas e dos coeficientes de participação dos imóveis
será procedida pelo órgão competente do Município em relação a cada um delas e obedecerá aos seguintes
critérios básicos:

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I - a zona de influência poderá ser fixada em função do benefício direto, como testada do imóvel ou em
função do benefício indireto como localização do imóvel, área, destinação, econômica e outros elementos a
serem considerados isolados e conjuntamente.

II - a determinação da Contribuição de Melhoria referente a cada imóvel beneficiado far-se-á rateando,


proporcionalmente, o custo parcial ou total das obras entre outros imóveis incluídos nas respectivas zonas
de incidência;

III - para cada obra pública, seja urbana ou rural, será fixado o valor a ser ressarcido pela
contribuição de melhoria, entre os proprietários beneficiados pelo melhoramento;

IV - a Contribuição de Melhoria, para cada imóvel, será igual ao produto da área da testada ou ambos
simultaneamente do terreno beneficiado pela obra correspondente.

Seção IV
Lançamento e Arrecadação

Art. 233 Para cobrança da Contribuição de Melhoria, a administração, obrigatoriamente, publicará Edital,
na forma usual, contendo, entre outros, os seguintes elementos:

I - delimitação das áreas direta e indiretamente beneficiadas e a relação dos imóveis nela
compreendidos;

II - memorial descritivo dos projetos;

III - orçamento total ou parcial das obras;

IV - determinação da parcela do custo das obras a ser ressarcido pela Contribuição de Melhoria, com o
correspondente plano de rateio entre os imóveis beneficiados.

Art. 234 Executada a obra de melhoramento na sua totalidade ou em parte suficiente para beneficiar
determinados imóveis de modo a justificar o início da cobrança da Contribuição de Melhoria, proceder-se-á
ao lançamento referente a esses imóveis, depois de publicado o respectivo demonstrativo de custos.

Parágrafo único. O valor da contribuição de melhoria poderá ser antecipado sempre que os contribuintes
assim desejarem, suscitando no caso aos valores lançados posteriormente.

Art. 235 O órgão encarregado do lançamento deverá escriturar, em registro cadastral próprio, o valor da
Contribuição de Melhoria, correspondente a cada imóvel, notificando o proprietário, diretamente ou por
edital do:

I - valor da Contribuição de Melhoria lançada;

II - prazo para seu pagamento, suas prestações, vencimentos e acréscimos incidentes;

III - prazo para impugnação.

IV - local de pagamento.

Parágrafo único. Não constitui majoração de tributo, para fins de disposto no inciso I deste artigo, a
atualização monetária da respectiva base de cálculo.

Art. 236 Os requerimentos de impugnação ou reclamação como também quaisquer recursos administrativos não

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suspendem o início ou prosseguimento das obras e nem terão efeito de obstacularizar a administração na
prática dos atos necessários ao lançamento e cobrança da Contribuição de Melhoria.

Art. 237 Caberá ao contribuinte o ônus da prova quando impugnar quaisquer dos elementos referentes ao
memorial descritivo do projeto, orçamento do custo da obra, total ou parcial, determinação da parcela do
custo da obra a ser ressarcida pela Contribuição de Melhoria e delimitação do fator de absorção do
benefício para toda a zona ou para cada uma das áreas beneficiadas, nela contidas.

Parágrafo único. A impugnação deverá ser dirigida ao Prefeito Municipal, através de petição, que
servirá para o início do processo administrativo.

Art. 238 A Secretaria da Fazenda em cada edital a que se refere o Art. 233 fixará os prazos de lançamento,
a forma de arrecadação e outros requisitos necessários à cobrança do tributo.

TÍTULO III
DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

Seção I
Do Reconhecimento da Imunidade e da Isenção

Art. 239 É vedado o lançamento dos impostos instituídos neste Código sobre:

I - patrimônio, renda ou serviços:

a) da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas autarquias e
fundações;
b) dos partidos políticos, inclusive suas fundações;
c) das entidades sindicais dos trabalhadores;
d) das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos.

II - das casas, centros, templos religiosos de qualquer culto ou natureza;

§ 1º A vedação do inciso I, alínea "a", é extensiva às autarquias e mantidas pelo Poder Público, no
que se refere ao patrimônio, à renda e os serviços vinculados a suas finalidades essenciais ou delas
decorrentes, mas não exonera o promitente comprador da obrigação de pagar impostos relativamente ao bem
imóvel.

§ 2º A vedação do inciso I, alíneas "b", "c" e "d", compreende somente o patrimônio, a renda e os
serviços relacionados com as finalidades essenciais das entidades mencionadas.

§ 3º A vedação do inciso I, alínea "d", é subordinada à observância, pelas instituições de educação e


de assistência social, dos seguintes requisitos:

I - não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas a título de lucro ou
participação no seu resultado;

II - aplicar integralmente no País os seus recursos, na manutenção e desenvolvimento dos seus


objetivos sociais;

III - manter escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de
assegurar perfeita exatidão.

Art. 240 A isenção é a dispensa de pagamento de tributo, em virtude de disposição expressa neste Código ou

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em lei específica.

Art. 241 A isenção será efetivada:

I - em caráter geral, quando a lei que a instituir não impuser condição aos beneficiários;

II - em caráter individual, por despacho do Prefeito, em requerimento no qual o interessado faça prova
do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei para a sua concessão.

§ 1º A falta de requerimento fará cessar os efeitos da isenção, conforme o caso, e sujeitará o crédito
tributário respectivo às formas de extinção previstas neste Código.

§ 2º No despacho que reconhecer o direito à imunidade ou isenção poderá ser determinada a suspensão do
requerimento para períodos subsequentes, enquanto forem satisfeitas as condições exigidas para sua
concessão.

§ 3º O despacho a que se refere este artigo não gera direito adquirido, sendo a isenção revogada de
ofício, sempre que se apure que o beneficiário não satisfazia ou deixou de satisfazer ou de cumprir os
requisitos para a concessão do favor, cobrando-se o crédito atualizado monetariamente, acrescido de juros
de mora, desde a data do vencimento até a data do efetivo pagamento.

I - com imposição da penalidade cabível, nos casos de dolo ou simulação do beneficiário ou de terceiro
em benefício daquele;

II - sem imposição de penalidade, nos demais casos.

§ 4º O lapso de tempo entre a efetivação e a revogação da imunidade ou da isenção não é computado para
efeito de prescrição do direito de cobrança do crédito.

Seção II
Das Certidões Negativas

Art. 242 A pedido do contribuinte, em não havendo débito, será fornecida certidão dos tributos municipais,
nos termos do requerido.

Parágrafo único. A certidão será fornecida dentro de 10 (dez) dias úteis, a contar da data de entrega
do requerimento no órgão tributário, sob pena de responsabilidade funcional.

Art. 243 Terá os mesmos efeitos da certidão aquela que ressalvar a existência de créditos:

I - não vencidos;

II - em curso de cobrança executiva com efetivação de penhora;

III - cuja exigibilidade esteja suspensa.

Art. 244 A certidão negativa fornecida não exclui o direito de o Município exigir, a qualquer tempo, os
débitos que venham a ser apurados.

Art. 245 Será responsabilizado pessoalmente o servidor que expedir certidão negativa, com ou sem dolo, que
contenha erro contra a Fazenda Municipal, pelo pagamento do crédito tributário e seus acréscimos legais.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não exclui a responsabilidade civil, criminal e

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administrativa que couber e é extensivo a quantos colaborarem, por ação ou omissão, no erro contra o
Município.

CAPÍTULO I
DOS INSTRUMENTOS OPERACIONAIS

Art. 246 Fica adotada como índice e parâmetro para fins de atualização monetária dos tributos e multas
expressos em reais na Legislação Tributária Municipal, dos créditos tributários e não tributários, do
Município de Alvorada, para efeito de cálculo no exercício seguinte o Índice Geral de Preços e Mercados da
Fundação Getúlio Vargas (IGP-M/FGV), ou índice que vier a substituí-lo.

Parágrafo único. A UNIDADE PADRÃO DE REFERÊNCIA (UPR) municipal será atualizada anualmente, no mês de
dezembro, pela Variação do Índice Geral de Preços e Mercados da Fundação Getúlio Vargas (IGP-M/FGV) ou
outro índice que venha a substituí-lo.

Seção I
Do Cadastro Tributário

Art. 247 Caberá ao órgão tributário organizar e manter, permanentemente, completo e atualizado, o Cadastro
Tributário do Município, que compreende:

I - Cadastro Imobiliário Tributário;

II - Cadastro de Prestadores de Serviços;

III - Cadastro do Comércio, Produtores e Industriais.

Art. 248 O Cadastro Imobiliário Tributário será constituído de informações indispensáveis à identificação
dos proprietários, titulares do domínio útil ou possuidores a qualquer título e à apuração do valor de
todos os imóveis situados no território do Município, sujeitos ao Imposto sobre a Propriedade Predial e
Territorial Urbana e às taxas pela utilização dos serviços públicos.

Art. 249 O Cadastro de Prestadores de Serviços será constituído de informações indispensáveis à


identificação e à caracterização econômica ou profissional de todas as pessoas, físicas ou jurídicas, com
ou sem estabelecimentos fixo, que exerçam, habitual ou temporariamente, individualmente ou em sociedade,
qualquer das atividades sujeitas ao Imposto Sobre Serviços.

Art. 250 O Cadastro de Comerciantes, Produtores e Industriais será constituído de informações


indispensáveis à identificação econômica ou profissional de todas as pessoas, físicas ou jurídicas, com ou
sem estabelecimento fixo, que dependem para o exercício da atividade, em caráter permanente, temporário ou
intermitente, de autorização ou licença prévia da administração Municipal.

Art. 251 A inscrição no Cadastro Imobiliário Tributário, sua retificação, alteração ou baixa serão
efetuados com base:

I - preferencialmente:

a) em levantamentos efetuados in loco pelos servidores lotados no órgão tributário;


b) em informações produzidas por outros órgãos da Administração Municipal, pelos cartórios de notas e
de registro de imóveis e pelas empresas dedicadas à incorporação imobiliária e ao loteamento de glebas.

II - secundariamente, em informações prestadas pelos contribuintes, responsáveis ou terceiros.

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Art. 252 A inscrição nos Cadastros de Prestadores de Serviços e de Comerciantes, Produtores e Industriais,
sua retificação, alteração ou baixa serão efetuadas com base em informações prestadas pelos contribuintes
e em vistorias promovidas pelo

Seção II
Do Lançamento

Art. 253 O órgão tributário efetuará o lançamento dos tributos municipais, através de qualquer uma das
seguintes modalidades:

I - lançamento direto ou de ofício, quando for efetuado com base nos dados do Cadastro Tributário ou
quando diretamente junto ao sujeito passivo ou a terceiro que disponha desses dados;

II - lançamento por homologação, quando a legislação atribuir ao sujeito passivo o dever de apurar os
elementos constitutivos e, com base neles, efetuar o pagamento antecipado do crédito tributário apurado;

III - lançamento por declaração, quando for efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de
terceiros, quando um ou outro, na forma da legislação tributária prestar a autoridade informações sobre de
fato indispensável à sua efetivação.

§ 1º O pagamento antecipado, nos termos do inciso II deste artigo, extingue o crédito, sob condição
resolutória de ulterior homologação do lançamento.

§ 2º É de 5 (cinco) anos, a contar da ocorrência do fato gerador, o prazo para homologação do


lançamento a que se refere o inciso II deste artigo, após o que, caso o órgão tributário não tenha se
pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada
a ocorrência de dolo ou fraude.

§ 3º Nos casos de lançamento por homologação, sua retificação, por iniciativa do próprio contribuinte,
quando vise reduzir ou excluir o montante do crédito, só será admissível mediante comprovação do erro em
que se fundamenta antes de iniciada a ação tributária pelo órgão tributário.

Art. 254 São objetos de lançamento.

I - direto ou de ofício:

a) o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana;


b) o Imposto sobre Serviços, devido pelos profissionais autônomos;
c) as taxas pela utilização de serviços urbanos;
d) as taxas de licença para localização e funcionamento, a partir do início do exercício seguinte à
instalação do estabelecimento;
e) a contribuição de melhoria;
f) Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública.

II - por homologação:

a) o Imposto sobre Serviços, devido pelos contribuintes obrigados à emissão de notas fiscais ou
documentos semelhantes conforme regulamento e pelas sociedades de profissionais.

III - por declaração:

a) os tributos não relacionados nos incisos anteriores.

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§ 1º O órgão tributário poderá incluir na modalidade descrita no inciso I o lançamento de tributos


decorrentes de lançamentos originados de arbitramento ou cujos valores do crédito tenham sido determinados
por estimativas.

§ 2º O lançamento é efetuado ou revisto, de ofício, nos seguintes casos:

I - quando o sujeito passivo ou terceiro legalmente obrigado:

a) ao lançamento por homologação, não tenha efetuado a antecipação do pagamento, no prazo fixado na
legislação tributária;
b) não tenha prestado as declarações, na forma e nos prazos estabelecidos na legislação tributária;
c) embora tenha prestado as declarações, deixe de atender, na forma e nos prazos estabelecidos na
legislação tributária, ao pedido de esclarecimento formulado pela autoridade tributária, recuse-se ou não
preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade.

II - quando se comprove omissão, inexatidão, erro ou falsidade quanto a qualquer elemento definido na
legislação tributária, como sendo de declaração obrigatória;

III - quando se comprove que o sujeito passivo ou terceiro, em benefício daquele, agiu com fraude,
dolo ou simulação;

IV - quando deva ser apreciado fato conhecido ou não aprovado por ocasião do lançamento anterior;

V - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional do servidor que
efetuou, ou omissão, pelo mesmo servidor, de ato ou formalidade essencial;

VI - quando o lançamento original consignar diferença a menor contra a Fazenda Municipal, em


decorrência de erro de fato, voluntário ou não, em qualquer de suas fases de execução.

VII - quando, em decorrência de erro de fato, houver necessidade de anulação do lançamento anterior,
cujos defeitos o invalidem para todos os fins de direito.

Seção III
Da Notificação do Lançamento

Art. 255 Os contribuintes sujeitos aos tributos lançados de ofício serão notificados para efetuar os
pagamentos na forma e nos prazos estabelecidos no Calendário Anual de Recolhimento do Município.

Parágrafo único. Excetua-se do disposto neste artigo os contribuintes da Contribuição de Melhoria e da


Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública, cujas condições serão especificadas na
notificação do lançamento respectivo.

Art. 256 A notificação do lançamento e de suas alterações ao sujeito passivo será efetuada por qualquer
uma das seguintes formas:

I - comunicação ou avisos diretos;

II - publicação:

a) no órgão oficial do Município ou do Estado;


b) em órgão da imprensa local ou de grande circulação no Município, ou por edital afixado na
Prefeitura;

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III - qualquer outra forma estabelecida na legislação tributária do Município.

Art. 257 A recusa do sujeito passivo em receber a comunicação do lançamento ou a impossibilidade de


localizá-lo pessoalmente ou através de via postal, não implica em dilatação do prazo concedido para
cumprimento da obrigação tributária ou para a apresentação de reclamações ou interposição de defesas ou
recursos.

Seção IV
Do Pagamento

Art. 258 O pagamento poderá ser efetuado por qualquer uma das seguintes formas:

I - moeda corrente do País;

II - cheque nominal;

III - boleto bancário;

IV - cartão de crédito ou débito.

§ 1º O crédito pago por cheque somente se considera extinto com o resgate deste pelo sacado.

§ 2º Dentre as formas previstas nos incisos III e IV deste artigo fica condicionada a viabilidade
técnica do Poder Executivo.

Art. 259 O Poder Executivo, através da Secretaria Municipal de Fazenda, poderá permitir o pagamento em até
60 (essenta) vezes de créditos tributários vencidos, com valor mínimo da parcela de 25% (vinte e cinco por
cento) da UPR.

§ 1º No ato do requerimento o contribuinte deverá efetuar o pagamento de no mínimo 1/60 (um sessenta
avos) do valor do débito.

§ 2º Nos casos de reparcelamento, em se tratando de Imposto Sobre Serviços - ISS, no ato do


requerimento, o contribuinte deverá efetuar o pagamento de no mínimo 25% (vinte e cinco por cento) do
valor do débito.

§ 3º Em havendo mais de um reparcelamento, em se tratando de Imposto Sobre Serviços - ISS, no ato do


requerimento, o contribuinte deverá efetuar o pagamento de no mínimo 50% (cinquenta por cento) do valor do
débito.

§ 4º O parcelamento do crédito tributário já ajuizado somente será concedido com relação à totalização
dos créditos em execução, em cada processo judicial.

§ 5º Serão computados no montante a ser parcelado:

a) o principal;
b) a multa de mora e a multa por infração;
c) os juros incorridos;
d) os juros pré-fixados;
e) a atualização monetária até a data da concessão do parcelamento;
f) a multa por cobrança judicial prevista no art. 271 deste Código, quando cabível, que, a critério do
Poder Executivo, poderá ser perdoada.

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§ 6º Nos parcelamentos de 60 (essenta) parcelas, os débitos poderão ser parcelados com juros pré-
fixados de 0,5% (cinco décimos percentuais) ao mês.

Art. 260 O pagamento não implica quitação do crédito tributário, valendo o recibo como prova da
importância nele referida, continuando o contribuinte obrigado a satisfazer qualquer diferença que venha a
ser apurada.

Art. 261 Nenhum pagamento de tributo ou penalidade pecuniária será efetuado sem que expeça o documento de
arrecadação municipal, na forma estabelecida na legislação tributária do Município.

Parágrafo único. O servidor que expedir com erro, voluntário ou não, o documento de arrecadação
municipal responderá civil, criminal e administrativamente, cabendo-lhe direito regressivo contra o
sujeito passivo.

Art. 262 O pagamento de qualquer tributo ou de penalidade pecuniária somente deverá ser efetuado junto aos
estabelecimentos de crédito credenciados pelo Governo Municipal.

Seção V
Do Pagamento Indevido

Art. 263 O sujeito passivo terá direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total ou
parcial do tributo, seja qual for à modalidade do seu pagamento, nos seguintes casos:

I - cobrança ou pagamento espontâneo indevido ou maior que o devido, em face da legislação tributária,
ou da natureza das circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;

II - erro na identificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do


montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento.

III - reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.

§ 1º A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo
financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo ou, no caso de tê-lo
transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la.

§ 2º A restituição total ou parcial dá lugar à restituição, na mesma proporção, dos juros de mora, das
penalidades pecuniárias e dos demais acréscimos legais relativos ao principal, excetuando-se os acréscimos
referentes às infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa da restituição.

§ 3º A restituição vence juros não capitalizáveis, a partir do trânsito em julgado da decisão


definitiva que a determinar.

Art. 264 O direito de pleitear a restituição total ou parcial do tributo extingue-se ao final do prazo de
5 (cinco) anos contados:

I - nas hipóteses dos incisos I e II do Art. 263, da data de extinção do crédito tributário;

II - na hipótese do inciso III do art. 263, da data em que se tornar definitiva a decisão
administrativa ou transitar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado, revogado ou
rescindido a decisão condenatória.

Art. 265 O pedido de restituição será dirigido a Secretaria Municipal de Fazenda, através de requerimento
da parte interessada que apresentará prova do pagamento e as razões da ilegalidade ou da irregularidade do

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crédito.

Parágrafo único. O titular do órgão tributário, após comprovado o direito de devolução do tributo ou
parte dele, encaminhará o processo ao titular do órgão responsável pela autorização da despesa.

Art. 266 As importâncias relativas ao montante do crédito tributárias depositadas na Fazenda Municipais ou
consignadas judicialmente para efeito de discussão serão, após decisão irrecorrível, no total ou em parte,
restituída de ofício ao impugnante ou convertidas em renda a favor do Município.

Seção VI
Da Dívida Ativa Tributária

Art. 267 Constitui dívida ativa tributária a proveniente de tributos e de juros moratórios e multas de
qualquer natureza, inscrita pelo órgão tributário, depois de esgotado o prazo fixado para pagamento pela
legislação tributária ou por decisão final proferida em processo regular.

Art. 268 A dívida ativa tributária goza da presunção de certeza e liquidez.

Art. 269 O termo de inscrição da dívida ativa tributária deverá conter:

I - o nome do devedor, dos co-responsáveis e, sempre que conhecido, o domicílio ou residência de um e


de outros;

II - o valor originário da dívida, bem como o termo inicial e a forma de calcular os juros de mora e
os demais encargos previstos em lei;

III - a origem, a natureza e o fundamento legal da dívida;

IV - a indicação de estar a dívida sujeita à atualização, bem como o respectivo fundamento legal e o
termo inicial para o cálculo;

V - a data e o número da inscrição no registro de dívida ativa;

VI - sendo o caso, o número do processo administrativo ou do auto de infração, se neles estiver


apurado o valor da dívida.

§ 1º A certidão de dívida ativa conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do livro e da
folha de inscrição e será autenticada pela autoridade competente.

§ 2º O termo de inscrição e a certidão de dívida ativa poderão ser preparados por processo manual,
mecânico ou eletrônico.

Art. 270 A omissão de qualquer dos requisitos previstos no artigo anterior ou o erro a eles relativos é
causa de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente.

Parágrafo único. A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior ou o erro a eles
relativo são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente, mas a nulidade
poderá ser sanada até a decisão de primeira instância, mediante substituição da certidão nula, devolvido
ao sujeito passivo acusado ou interessado, o prazo para defesa, que somente poderá versar sobre a parte
modificada.

Art. 271 No caso de ajuizamento de Execução Fiscal, o valor da dívida será acrescido de multa equivalente
a 10% (dez por cento), afora todas as cominações legalmente previstas neste Código.

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CAPÍTULO II
DA FISCALIZAÇÃO

Art. 272 As autoridades tributárias poderão, com a finalidade de obter elementos que lhes permitam, com
precisão, determinar a natureza e o montante dos créditos tributários, efetuar a homologação dos
lançamentos e verificar a exatidão das declarações e dos requerimentos apresentados, em relação aos
sujeitos passivos:

I - Exigir, a qualquer tempo, a exibição dos livros de escrituração tributária e contábil dos
documentos que embasaram os lançamentos contábeis respectivos;

II - Intimar, preliminarmente, o contribuinte para comparecer no setor responsável, no prazo máximo de


05 (cinco) dias, a fim de tomar providências para os fatos evidenciados dentro do prazo de 30 (trinta)
dias.

III - Notificar o contribuinte pelo não atendimento da intimação ou infração não dolosa, para que no
prazo de 10 (dez) dias regularize sua situação ou atenda o solicitado.

a) Caso o contribuinte não regularize sua situação ou não atenda o solicitado no prazo estabelecido na
notificação preliminar, será dado início ao processo administrativo e tomadas as medidas fiscais cabíveis;
b) Não haverá notificação preliminar em caso de reincidência.

IV - Fazer inspeções, vistorias, levantamentos e avaliações:

a) nos locais e estabelecimentos onde se exerçam atividades passíveis de tributação;


b) nos bens imóveis que constituam matéria tributável.

V - Apreender coisas móveis, inclusive mercadorias, livros e documentos fiscais, nas condições e
formas definidas na legislação tributária;

VI - Requisitar o auxílio da força pública ou requerer ordem judicial, quando indispensável à


realização de diligências, inclusive inspeções necessárias ao registro dos locais e estabelecimentos,
assim como dos bens e da documentação dos contribuintes e responsáveis.

VII - Autuar aplicando a penalidade.

Art. 273 Os contribuintes ou quaisquer responsáveis por tributos facilitarão, por todos os meios ao seu
alcance, o lançamento, a fiscalização e a cobrança dos tributos devidos à Fazenda Municipal, ficando
especialmente obrigado a:

I - apresentar declarações, documentos e guias, bem como escriturar, em livros próprios, os fatos
geradores da obrigação tributária, segundo as normas estabelecidas na legislação tributária;

II - comunicar, ao órgão tributário, no prazo legal, qualquer alteração capaz de gerar, modificar ou
extinguir:

a) a obrigação tributária;
b) a responsabilidade tributária;
c) o domicílio tributário.

III - conservar e apresentar ao órgão tributário, quando solicitado, qualquer documento que, de algum
modo, se refira a operações ou situações que constituam fato gerador de obrigação tributária ou que sirva
como comprovante da veracidade dos dados consignados em guias e documentos fiscais.

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IV - prestar, sempre que solicitado pelas autoridades competentes, informações e esclarecimentos que,
a juízo do órgão tributário, se refiram a fato gerador de obrigação tributária.

Parágrafo único. Mesmo no caso imunidade e isenção, ficam os beneficiários sujeitos ao cumprimento do
disposto neste artigo.

Art. 274 A autoridade tributária poderá requisitar a terceiros, e estes ficam obrigados a fornecer-lhe,
todas as informações e dados referentes a fatos geradores de obrigação tributária para os quais tenham
contribuído ou que devam conhecer, salvo quando, por força de lei, estejam obrigados a guardar sigilo em
relação a esses fatos.

Art. 275 Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade tributária todas as informações
de que disponham, com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros, sujeitos aos tributos
municipais:

I - os tabeliães, os escrivães e os demais serventuários de ofício;

II - os bancos, as caixas econômicas e as demais instituições financeiras;

III - as empresas de administração de bens;

IV - os corretores, os leiloeiros e os despachantes oficiais;

V - os inventariantes;

VI - os síndicos, os comissários e os liquidatários;

VII - os inquilinos e os titulares do direito de usufruto, uso ou habitação;

VIII - os síndicos ou qualquer dos condôminos, nos casos de propriedade em condomínio;

IX - os responsáveis por cooperativas, associações desportivas e entidades de classe;

X - quaisquer outras entidades ou pessoas que, em razão de seu cargo, ofício, função, ministério,
atividade ou profissão, detenham em seu poder, a qualquer título e de qualquer forma, informações
caracterizadoras de obrigações tributárias municipais.

Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações quanto a
fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a guardar segredo.

Art. 276 Para os efeitos da legislação tributária, não tem aplicação quaisquer disposições legais
excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e
efeitos comerciais ou fiscais dos comerciantes, industriais ou produtores, ou da obrigação deste de exibi-
los.

Art. 277 Independentemente do disposto na legislação criminal, é vedada divulgação, para quaisquer fins,
por parte de prepostos do Município, de qualquer informação obtida em razão de oficio sobre a situação
econômica financeira e sobre a natureza e o estado dos negócios ou das atividades das pessoas sujeitas à
fiscalização.

§ 1º Excetua-se do disposto neste artigo unicamente as requisições da autoridade judiciária e os casos


de prestação mútua de assistência para fiscalização de tributos e permuta de informações entre os diversos
órgãos do Município, e entre este e a União, os Estados e os outros Municípios.

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§ 2º A divulgação das informações obtidas no exame de contas e documentos constitui falta grave
sujeita às penalidades da legislação pertinente.

Seção I
Dos Termos de Fiscalização

Art. 278 A autoridade tributária que presidir ou proceder a quaisquer diligências de fiscalização lavrará
os termos necessários para que se documente o início do procedimento e se estipule o prazo máximo para
conclusão daquelas.

§ 1º Os termos a que se refere este artigo serão lavrados, sempre que possível, em um dos livros
fiscais exibidos. Quando lavrados em separados, deles se dará ao fiscalizada cópia autenticada pela
autoridade, contra recibo no original.

§ 2º A recusa do recibo, que será declarada pela autoridade, não trará proveito ao fiscalizado, nem o
prejudica.

§ 3º Os dispositivos do § anterior são aplicáveis, extensivamente, aos fiscalizadores e infratores


analfabetos ou impossibilitados de assinar o documento de fiscalização dos incapazes, bem como definidos
pela lei civil.

Seção II
Da Apreensão de Bens e Documentos

Art. 279 Poderão ser apreendidas as coisas móveis, inclusive mercadorias e documentos existentes em
estabelecimento comercial, industrial, agrícola ou prestador de serviço do contribuinte responsável ou de
terceiros, em outros lugares ou em trânsito,que constituam prova material de infração a legislação
tributária do Município.

Parágrafo único. Havendo prova ou fundada suspeita de que as coisas se encontram em residência
particular ou lugar utilizado como moradia, serão promovidas busca e apreensão judicial sem prejuízo das
medidas necessárias para evitar remoção clandestina por parte do infrator.

Art. 280 Da apreensão lavrar-se-á auto, com os elementos do auto de infração, observando-se no que couber,
os procedimentos a ele relativos.

Parágrafo único. O auto de apreensão conterá a descrição das coisas ou documentos apreendidos, a
indicação do lugar onde ficaram depositados e a assinatura do depósito, o qual será designado pelo
autuante, podendo a designação recair no próprio detentor, se for idôneo, a juízo do autuante.

Art. 281 Os documentos apreendidos poderão, a requerimento do autuado, ser-lhes devolvidos, ficando no
processo cópia do inteiro teor ou da parte que deva fazer prova, caso o original não seja indispensável a
esse fim.

Art. 282 As coisas apreendidas serão restituídas, a requerimento, mediante depósito das quantias
exigíveis, cuja importância será arbitrada pela autoridade tributária, ficando retidos, até decisão final,
os espécimes necessários à prova.

Art. 283 Se o autuado não provar o preenchimento de todas as exigências legais para liberação dos bens
apreendidos no prazo de 60 (essenta) dias, a contar da data da apreensão, serão os bens levados à hasta
pública ou leilão.

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§ 1º Quando a apreensão recair em bens de fácil deterioração, estes poderão ser doados, a critério da
Administração, a associações de caridade ou de assistência social.

§ 2º Apurando-se na venda, importância superior ao tributo, aos acréscimos legais e demais custos
resultantes da modalidade de venda, será o autuado notificado para, no prazo de 10 (dez) dias, receber o
excedente ou o valor total da venda, caso nada seja devido, se em ambas as situações já não houver
comparecido para fazê-lo.

Seção III
Do Auto de Infração

Art. 284 O contribuinte deverá ser imediatamente autuado:

I - quando for encontrado no exercício de atividade tributável sem prévia inscrição;

II - quando houver provas de tentativa para eximir-se ou furtar-se ao pagamento do tributo;

III - quando for manifesto o ânimo de sonegar;

Art. 285 O auto de infração, lavrado com precisão e clareza, sem estrelinhas, emendas ou rasuras, deverá:

I - mencionar o local, o dia e a hora da lavratura;

II - conter o nome do autuado, o domicílio e a natureza da atividade;

III - referir-se ao nome e ao endereço das testemunhas, se houver;

IV - descrever sumariamente o fato que constitui a infração e as circunstâncias pertinentes, indicar o


dispositivo da legislação tributária violada e fazer referência ao termo de fiscalização em que se
consignou a infração, quando for o caso;

V - conter intimação ao autuado para pagar os tributos e as multas devidas ou apresentar defesa e
provas nos prazos previstos.

§ 1º As omissões ou incorreções do auto não acarretarão nulidade, quando do processo constar elementos
suficientes para a determinação da infração e do infrator.

§ 2º A assinatura do autuado não constituí formalidade essencial à validade do auto, não implica
confissão, nem a recusa agravará sua pena.

§ 3º Se o autuado, ou quem o represente, não puder ou não quiser assinar o auto, far-se-á menção dessa
circunstância.

Art. 286 O auto de infração poderá ser lavrado cumulativamente com o de apreensão e então conterá também
os elementos deste.

Art. 287 Da lavratura do auto será intimado o autuado:

I - pessoalmente, sempre que possível, mediante entrega de cópia do auto ao próprio, seu representante
ou preposto, contra recibo datado no original;

II - por carta, acompanhada de cópia do auto, com aviso de recebimento (AR) datado e firmado pelo

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destinatário ou alguém de seu domicilio;

III - por edital na imprensa oficial ou em órgão de circulação local, ou afixado na sede da Prefeitura
Municipal, com prazo de 30 (trinta) dias, se este não puder ser encontrado pessoalmente ou por via postal.

Art. 288 A intimação presume-se feita:

I - quando pessoal, na data do recibo;

II - quando por carta, na data da assinatura do Aviso de Recebimento (AR);

III - quando por edital, no término o prazo, contado este da data da afixação ou da publicação.

Art. 289 Cada auto de infração será registrado, em ordem cronológica, no Livro de Registro de Autos de
Infração, existente no setor do órgão tributário responsável pela fiscalização tributária.

Art. 290 Esgotado o prazo para cumprimento da obrigação ou impugnação do auto de infração, o chefe do
setor do órgão tributário responsável pela fiscalização tributária determinará a protocolização do auto de
infração, o qual será aberto com a cópia que contenha a assinatura do autuado ou do seu preposto ou, na
sua ausência, a declaração do autuante quanto a essa hipótese.

Art. 291 Após recebido o processo, o titular do setor referido no artigo anterior declarará a revelia e,
até 30 (trinta) dias contados da data da protocolização encaminhará o processo para o setor de dívida
ativa, onde deverá ser procedida a imediata inscrição dos débitos.

CAPÍTULO III
DO PROCESSO CONTENCIOSO

Seção I
Da Reclamação Contra o Lançamento

Art. 292 O contribuinte que não concordar com o valor do lançamento, poderá reclamar no prazo de 30
(trinta) dias, contados da entrega do aviso do lançamento.

Art. 293 A reclamação contra lançamento seguirá o mesmo rito processual das defesas fiscais, podendo o
contribuinte, recorrer ao Conselho de Recursos Fiscais, tendo efeito suspensivo até o final da decisão.

Seção II
Da Intimação

Art. 294 O contribuinte terá o prazo máximo de 30 (trinta) dias para apresentar defesa; considera-se
intimado para efeito de contagem do prazo para defesa:

I - pessoalmente, sempre que possível a contar da data da entrega de cópia da Notificação Fiscal ou
Auto Infração e Imposição de Multa ao infrator, ao seu representante ou preposto, contra recibo datado no
original;

II - por carta, acompanhada de cópia da Notificação, com aviso de recebimento (AR) datado e firmado
pelo destinatário ou quem quer que a receba em seu domicílio;

III - por edital, se desconhecido o domicílio fiscal do infrator.

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Art. 295 Devidamente autuado, o processo administrativo fiscal será encaminhado ao Secretário da Fazenda
para decidir em Primeira instância.

CAPÍTULO IV
DO JULGAMENTO DE RECURSOS

Seção I
Do Julgamento em Primeira Instância

Art. 296 A autoridade julgadora de Primeira Instância terá prazo de 30 (trinta) dias para emitir decisão
conclusiva sobre o processo, podendo, entretanto, solicitar novas diligências, juntada de documentos e, se
for o caso, determinar à autoridade autuante a lavratura de Termo Aditivo.

Art. 297 A decisão de Primeira Instância deverá trazer os fundamentos de fato e de direito, concluindo
pela procedência ou improcedência do auto de infração, definindo expressamente seus efeitos.

Art. 298 A decisão de Primeira Instância favorável à Fazenda Pública Municipal, abrirá, para o autuado,
prazo de 30 (trinta) dias, improrrogáveis, para recorrer à Segunda Instância Administrativa, o Conselho de
Recursos Fiscais.

Art. 299 Após receber Portaria de Intimação comunicando a decisão favorável ao fisco, o contribuinte terá
o prazo determinado no artigo anterior para entrar com recurso ou para recolher a importância devida aos
cofres municipais.

Parágrafo único. Decorrido o prazo, sem que o contribuinte tenha se manifestado, o processo será
encaminhado a Divisão de Dívida Ativa para inscrição do débito.

Art. 300 Sendo a decisão de Primeira Instância contrária à Fazenda Pública, o julgador deverá fazer o
processo subir de ofício para o Conselho de Recursos Fiscais, para o duplo grau de jurisdição, o qual
poderá manter ou reformar a decisão de Primeiro Grau, completa ou parcialmente.

§ 1º Não caberá recurso de ofício quando a decisão de Primeira Instância desonerar o contribuinte de
crédito tributário que, atualizado monetariamente à época da decisão, atinja o valor de 5 (cinco) UPR´s.

§ 2º A interposição de recurso de ofício não obsta a liberação de Certidão Negativa em nome do


contribuinte, bem como a cobrança das obrigações acessórias correspondentes.

Seção II
Do Julgamento de Segunda Instância Administrativa

Art. 301 O julgamento de processos administrativos fiscais em segundo grau de jurisdição será feito pelo
Conselho de Recursos Fiscais, instituído por Decreto do Executivo.

Art. 302 O Conselho de Recursos Fiscais será composto de forma paritária, por representantes dos
contribuintes e por servidores municipais, escolhidos e nomeados pelo Prefeito através de lista tríplice,
para um mandato de 2 (dois) anos.

Parágrafo único. A composição do Conselho de Recursos Fiscais e sua forma de atuação serão objeto de
regulamentação por Decreto do Executivo no prazo de 30 (trinta) dias após a promulgação desta Lei.

Art. 303 Compete ao Conselho o processamento e julgamento dos litígios fiscais relativos às seguintes
matérias:

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I - Recursos de decisões sobre lançamentos e incidências de impostos, taxas, contribuição de melhoria,


acréscimos, e posturas em geral;

II - obrigações tributárias, acessórias e deveres fiscais acessórios concernentes ao inciso anterior;

III - correção monetária, juros, ônus e demais encargos relacionados com as matérias especificadas
neste artigo;

IV - penalidades relacionadas com os incisos anteriores, notadamente os casos de aplicabilidade de


multas em razão do poder de polícia do Município.

Art. 304 Compete ainda ao conselho:

I - elaborar o Regimento Interno, para aprovação pelo Prefeito;

II - eleger o Presidente e o vice-presidente;

III - outras atribuições que lhe forem conferidas no Regimento Interno.

Art. 305 Os recursos deverão ser dirigidos ao egrégio Conselho de Recursos Fiscais, sendo que a decisão
desse órgão colegiado encerra a esfera administrativa em matéria de recursos fiscais.

Seção III
Dos Prazos

Art. 306 Os prazos fixados na legislação tributária municipal serão contínuos, excluindo-se, na sua
contagem, o dia do início, incluindo-se o do vencimento.

§ 1º A legislação poderá fixar data certa para o vencimento de tributos ou pagamento de multas.

§ 2º Não havendo expediente na repartição pública ou no estabelecimento bancário onde deve ser
efetuado o pagamento, o início ou o fim do prazo será transferido para o primeiro dia útil em que haja
expediente normal.

CAPÍTULO V
DA ORIENTAÇÃO AOS CONTRIBUINTES

Art. 307 Os órgãos e servidores incumbidos de cobrança e fiscalização dos tributos, sem prejuízo do rigor
e da vigilância indispensáveis ao bom desempenho de suas atividades, darão orientação aos contribuintes,
no que diz respeito ao fiel cumprimento da legislação tributária, seus direitos e obrigações.

Art. 308 É assegurado o direito de consulta sobre a interpretação e aplicação da legislação tributária.

§ 1º A consulta será formulada em petição dirigida ao protocolo central ou da própria secretaria, para
ser encaminhado ao Secretário da Fazenda, assinada pelo consulente ou seu representante legal, formulando
com clareza e objetividade as dúvidas ou circunstâncias atinentes à sua situação como contribuinte.

§ 2º O Secretário da Fazenda encaminhará o processo de consulta ao setor competente para a resposta.

§ 3º Todos os processos de consulta deverão retornar ao Secretário da Fazenda para acolhimento e o


devido encaminhamento ao consulente.

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Art. 309 As entidades de classe poderão formular consulta, em seu nome, sobre matéria de interesse geral
da categoria que legalmente representam.

Art. 310 Enquanto a consulta não for respondida, nenhuma medida fiscal será tomada contra o consulente,
exceto se formulada:

I - com objetivos meramente protelatórios, assim entendidos os que não deixam dúvidas quanto a sua
interpretação;

II - sobre matéria que já tiver sido objeto de decisão e de interesse do consulente.

Parágrafo único. Não caberá consulta quando o contribuinte estiver sobre ação fiscal, cabendo,
entretanto, defesa, nos termos e nos prazos determinados neste Código.

Art. 311 Nenhuma ação fiscal caberá contra o contribuinte que esteja recolhendo tributos na conformidade
de consulta respondida pela autoridade competente e acolhida pelo Secretário da Fazenda.

Art. 312 Nenhum contribuinte poderá ser compelido a cumprir obrigação tributária principal ou acessória,
enquanto a matéria de natureza controvertida estiver dependendo de solução de consulta.

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 313 Todos os atos relativos a matéria fiscal serão praticados dentro dos prazos fixados na Legislação
Tributária.

Art. 314 Ao contribuinte em débito para com a Fazenda Municipal, fica vedado em relação aos órgãos da
Administração Municipal:

I - receber quantias ou créditos de qualquer natureza;

II - participar de licitações;

III - usufruir benefício fiscal instituído pela legislação tributária do Município;

IV - Obter licença de qualquer natureza.

Art. 315 Fica o executivo autorizado a assinar convênios com órgãos municipais, estaduais e federais
visando à troca de informações, arrecadação ou fiscalização de tributos.

Art. 316 Esta Lei entra em vigor 90 (noventa) dias após sua publicação, revogando-se as Leis nºs 881/97,
1.063/99 e as disposições em contrário.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE ALVORADA, aos vinte e seis dias do mês dezembro do ano de dois mil e
doze.

JOÃO CARLOS BRUM


Prefeito Municipal

Certificamos que a Lei Municipal nº 2.585/2012 ficará afixada no quadro de publicação desta Prefeitura
Municipal, do dia 26 de dezembro de 2012 a 10 de janeiro de 2013.

Alvorada, 26 de dezembro de 2012.

Cristiano Holstein

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Secretário Municipal de Administração

ANEXO III
Valores de taxas de licença e de taxas de utilização de serviço público

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___________________________________________________________________________________________________
| Taxas | Valores em UPR |
|==================================================================|================================|
|I - Taxas de localização e funcionamento - TLF e ou taxa de| |
|fiscalização de localização ou vistoria - TFV | |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1 - Atacado, auto-escola / CFC, bailes, boates, casa lotérica,|UPR 2,5 p/ ano |
|cemitério, criação de animais (exceto aviários), distribuidores de| |
|gás, ferragem, frigoríficos, hotéis, imobiliárias, indústrias,| |
|informática, joalherias, laboratórios de análises clínicas, lojas| |
|de (autopeças, eletrodomésticos, tintas e revendas de automóveis,| |
|eletro-eletrônicos), marmoraria, madeireiras, motéis, olarias,| |
|posto de gasolina, relojoarias, serrarias, supermercados,| |
|transportes (exceto taxi, carretos, e de escolares) e similares | |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|2 - Academias; açougues; agências de turismo: agropecuária /|UPR 1,0 p/ ano |
|agroveterinária; armazém de secos e molhados, assessoria e| |
|consultoria contábil, aviários, clínica de fisioterapia, clínica| |
|veterinária, comércio varej. de gás; confecções; consultoria e| |
|assessoria empresarial, consultório dentário, corretoras de| |
|imóveis estabelecido, corretoras de seguro estabelecido,| |
|corretoras de seguro / seguradoras; cutelaria, ensino drogarias,| |
|funerárias, gráficas, laboratório fotográfico, livraria, malharia,| |
|mat. de escritório, minimercado, mercearias, padaria /| |
|confeitaria, pet shop; pré-escola/ creche infantil, papelaria,| |
|radiologia, serralheria, telecomunicação / telefonia, transporte| |
|escolar; tomografia; vidraçaria, transporte escolar, fretes,| |
|carretos, cartórios | |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|3 - Administração, artesanato, atelier de costura autônomo, banca|UPR 0,50 p/ ano |
|de chaves, part. em empresas, barbearia, bazar, brechó, brik -| |
|venda de móveis usados, borracharia, C. civil - hidráulica/| |
|elétrica; C - civil - cobranças autônomo localizado; construção| |
|civil / outras localidades; construção civil, curso de| |
|informática; curso de artesanato/ música / teatro, cursos de| |
|língua estrangeira, cursos profissionalizantes, cursos, decoração| |
|de interiores, desenhos e projetos, desenhos técnicos, despachante| |
|- localizado; encadernação, escritório contábil outro município,| |
|escritório de contabilidade, estacionamentos, estofarias, estúdio| |
|fotográfico, estúdio de radiodifusão, rádio, estúdio de tatuagem,| |
|ferro velho / sucatas, floras, floricultura, fretes e carretos,| |
|fruteiras, funilaria / ferraria, impermeabilização, instalação de| |
|máquinas de escritório, jardinagem / zeladoria, manutenção em| |
|geral; massoterapia, oficina de refrigeração, oficina elétrica,| |
|oficina mecânica, pensão / asilo, posto de lavagem e lubrificação,| |
|prestação de serviços de escritório (digitação), datilografia,| |
|processamento de dados, projetos, promoções / publicidade,| |
|reprografia, salão de beleza (firma), salão de beleza / estética /| |
|remoções; sapataria/ atelier, serigrafia, serviços de limp. serv.| |
|de dedetização, desratificação, descupinização e similares;| |
|serviço de telecomunicações, serviço de carga e descarga, serviço| |
|de vigilância, serviços de eletricidade, serviços de entrega| |
|rápida / motoboy; sonorização / eventos; telemensagens; tornearia| |
|/ serv. do ramo; tabacaria; treyllers, vídeo locadora, vidraçarias| |
|e vulcanizadoras | |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|4 - Associação comunitária, casa de religião, clubes sociais e|UPR 0,125 p/ ano |
|esportivos; creches comunitárias, igrejas (templo de qualquer| |
|culto), radio comunitária e demais estabelecimentos beneficentes | |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|5 - Autônomos: | |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|5.1. Profissionais liberais de nível superior ou estes equiparados|0,35 p/ ano |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|5.2. Demais autônomos |0,30 p/ ano |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|5.3. Taxi e similares |0,50 p/ ano |
|------------------------------------------------------------------+--------------------------------|
| |
|------------------------------------------------------------------+--------------------------------|
|II - funcionamento de estabelecimento em horário especial | |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1 - Indústria, comércio e serviços em geral |1,25 p/ ano |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|2 - Viabilidade de Alvará TFL |0,125 p/ ano |
|------------------------------------------------------------------+--------------------------------|
| |
|------------------------------------------------------------------+--------------------------------|
|III - Exercício de comércio ou atividade eventual ou ambulante | |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1 - Diversões Públicas | |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.1 - Jogos e Cancha de Bocha |5,00 p/ ano |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.2 - Circo, parques e assemelhados |10,00 p/ mês |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.3 - Boates, motel, hotel e bailes |2,50 p/ mês |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|

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|1.4 - Mini-snoocker e máquinas de fliperama p/ mês |0,50 p/ ano |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1 - Demais serviços |0,50 p/ ano |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|2 - Baixas e alvarás, alteração de ramo de atividade e ou| 0,125 UPR|
|endereços e sócios | |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|3 - Bancas de produtos de época |0,50 p/ mês |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|4 - Instalação de banca de publicidade de produtos para área| 1,00 UPR|
|pública até 10 dias | |
|------------------------------------------------------------------+--------------------------------|
| |
|------------------------------------------------------------------+--------------------------------|
|IV - Execução de obra ou serviço de engenharia - TEO | |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1 - Edificações - expediente único (DU + AP+LIC+HAB) | |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.1 - até 50m² | 1,00 UPR|
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.2 - de 51 a 100m² |1,75 UPRs |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.3 - de 101 a 200m² |2,90 UPRs |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.4 - acima de 201m² mais 0,004 UPR p/ m² pela aprovação do|0,004 p/m² |
|projeto | |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.4.1 - mais 0,009 UPR p/ m² pela licença para construção |0,009 p/ m² |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.4.2 - retificação ou substituição de projeto 0,004 UPR p/ m² |004 p/ m² |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.4.3 - mais de 0,006 UPR p/ m² pelo habite-se |0,006 p/ m² |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.4.4 - cadastro pelo edifício para fins de IPTU prédio residência| 1,00 UPR|
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.4.5 - aprovação de projeto de implantação de redes (ubterrâneas| 2,90 UPR|
|e áreas) | |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.4.6 - reformas e prédios | 1,00 UPR|
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.4.7 - Diferença expediente único |0,009 UPR/m² |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.4.8 - Muro arrimo | 1,00 UPR|
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.4.9 - Viabilidade de aprovação de projeto | 0,25 UPR|
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.4.10 - licença de demolição |0,006 UPR / m² |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.5 - Parcelamento de solo | |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|2 - fracionamento de lotes (por lote) |0,25 p/ un. |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|2.1 - Aprovação de loteamento |1,25 p/ un. |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|2.2 - Desmembramento de glebas (por lote) |0,25 p/ un. |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|2.3 - Aprovação de loteamento ou condomínio |0,05 p/ un. |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|2.4 - licenciamento de loteamento ou condomínio |0,05 p/ un. |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|3 - andaimes |0,15 p/ un. |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|4 - tapumes |0,25 p/ un. |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|5 - toldos |0,40 p/ un. |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|6 - abertura de vala para ligação de água |0,15 p/ un. |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|7 - licenciamento p/ extração mineral | |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|7.1 - Até 25 hectares |1,75 p/ un. |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|7.2 - De 25,1 a 50 hectares |3,50 p/ un. |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|8 - solicitação de vistoria de vigilância sanitária |1,25 p/ un. |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|9 - Solicitação de visita - vistoria de fiscalização da SMF,| 0,125 UPR|
|Posturas, Obras, Saúde, Smic, Smam e Sph | |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|10 - nova vistoria (por falta de algum item, pelo contribuinte) | 0,125 UPR|
|------------------------------------------------------------------+--------------------------------|
| |
|------------------------------------------------------------------+--------------------------------|
|V - Publicidade em Geral | |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1 - cartazes e faixas (mês) |0,25 p/un. |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|2 - alto-falantes fixos até 04 dias |0,25 p/ un. |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|

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|03 - autofalantes móveis |0,50 p/mês |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|04 - placas (cavalete) com medida máxima de 1,m x 0,50m |0,50 p/ mês |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|05 - placas, painéis e luminosos (1º proporcional) |0,25p/m² ano |
|------------------------------------------------------------------+--------------------------------|
| |
|------------------------------------------------------------------+--------------------------------|
|VI - Ocupação de áreas em vias e logradouros públicos | |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1 - Quaisquer |5,0 p/ mês |
|------------------------------------------------------------------+--------------------------------|
| |
|------------------------------------------------------------------+--------------------------------|
|VII - Permissão, transferência e vistoria de veículos de| |
|transporte coletivo no trânsito no Âmbito Municipal | |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1 - Permissão | |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.1 - táxis |4,0 p/ un. |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.2 - transporte coletivo com linhas regulares | |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.2.1 - ônibus |20,0 p/ un. |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.2.2 - micro-ônibus e similares |10.0p/ un. |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|2 - Transferência | |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|2.1 - táxis |4,0 p/ un. |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|2.2 - táxis (parentes, esposas(os) filhos(as) | 3,0 UPR|
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|2.3 - escolar (parentes conforme a lei) | 3,0 UPR|
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|2.4 - escolar | 3,0 UPR|
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|2.5 - de ponto (por veículo e por vez) | 0,50 UPR|
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|3 - Vistorias | |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|3.1 - de táxi e Kombi escolar |0,25 p/ vistoria |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|3.2 - ônibus |1,10 p/ vistoria |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|3.3 - micro-ônibus e similares |0,50 p/ vistoria |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|VIII - Liberação de animais, mercadorias e equipamentos| |
|apreendidos | |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1 - Bens, Mercadorias e Equipamentos | |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.0 - apreensão (multa) | 1,00 UPR|
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.1 - Diárias | |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.1.1 - de 01 (um) a 30 (trinta) dias |0,125 p/ dia |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.2.1 - de 31 (trinta e um) a 180 (cento e oitenta) |0,250 p/ dia |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.2.3 - acima de 180 dias |0,500 p/ dia |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.3 - Na reincidência - Apreensão (multa) | 2,50 UPR|
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.4 - Na reincidência - Diárias | |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.4.1 - de 01 (um) a 30 (trinta) dias |0,250 p/ dia |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.4.2 - de 30 (trinta) a 180 (cento e oitenta dias) |0,500 p/ dia |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.4.3 - acima de 180 (cento e oitenta) dias |1,000 p/ dia |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.5 - Serviços de Guincho | 2,5 UPR|
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|2 - Animais | |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|2.1 - apreensão |0,60 p/ un. |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|2.2 - diárias |1,25 p/ un. |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|2.3 - na reincidência |2,50 p /un. |
|------------------------------------------------------------------+--------------------------------|
| |
|------------------------------------------------------------------+--------------------------------|
|IX - Expediente | |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1 - atestados, declarações |0,25 p/ un. |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|2 - certidão de inteiro teor |0,25 p/ un. |

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|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|3 - certidão negativa |1,25 p/ un. |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|4 - requerimento em geral e emissão de carnês de IPTU e taxas |0,05 p / un. |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|5 - busca de documentos por ano, declaração municipal (DM) |0,25 p / un. |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|6 - fotocópia, no mínimo de 04 (quatro) unidades |0,005 p/ un. |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|7 - registro de veículos com certificado de vinculação de serviço | |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|7.1 - ônibus |0,30 p/ un. |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|7.2 - micro-ônibus |0,30 p/ un. |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|7.3 - táxis |0,30 p/ un. |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|7.4 - Horário da quadra ginásio Municipal | |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|7.4.1 - vôlei | 0,125 UPR|
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|7.4.2 - futsal | 0,30 UPR|
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|7.5 - toda emissão de carnês de IPTU e demais taxas |0,05 p / un. |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|7.6 - averbação | 0,125 UPR|
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|7.7 - solicitação de sanção ou imunidade | 0,125 UPR|
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|7.8 - revisão de tributos | 0,125 UPR|
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|7.9 - taxa de fiscalização | 0,125 UPR|
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|7.10 - pedido de prescrição | 0,125 UPR|
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|7.11 - atestado de funcionamento | 0,125UPR|
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|7.12 - alteração de nome (averbação) | 0,125 UPR|
|------------------------------------------------------------------+--------------------------------|
| |
|------------------------------------------------------------------+--------------------------------|
|X - Coleta especial de lixo e entulhos e limpeza de terrenos | |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1 - por caminhão caçamba (capacidade média da caçamba de 7m³) | |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.1 - até 3.5m³ de entulho ou lixo | 0,20 UPR|
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.2 - acima de 3.5m³ até 7.00m³ | 0,40 UPR|
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.3 - acima de 7.00m³ |0,13 UPR/m³ |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.4 - depósito de resíduos não inertes no aterro sanitário |0,07 UPR/m³ |
|------------------------------------------------------------------|--------------------------------|
|1.5 - limpeza de terreno particular e retirada de lixo |0,03UPR/m³ de capina |
|__________________________________________________________________|________________________________|

ANEXO IV
TABELA DE INCIDÊNCIA E ALÍQUOTAS DOS SERVIÇOS PRESTADOS:

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__________________________________________________________________________________________________
| 1 - Da licença e vistoria para transportar produtos | |
| alimentícios: | |
|============================================================|=====================================|
|a) Por veículos tipo furgão | 0,6 UPR|
|------------------------------------------------------------|-------------------------------------|
|b) Por veículos tipo caminhão | 1 UPR|
|------------------------------------------------------------|-------------------------------------|
|c) Outros veículos | 0,6 UPR|
|------------------------------------------------------------|-------------------------------------|
|2 - Multa por apreensão de carne e derivados conduzida sem| 0,08 UPR|
|condições de higiene, por quilo | |
|------------------------------------------------------------|-------------------------------------|
|3 - Armazenamento de carnes e derivados apreendidos, por| 0,05 UPR|
|dia, por quilo | |
|------------------------------------------------------------|-------------------------------------|
|4 - Taxa de licença, fiscalização e vistoria sanitária de| |
|comércio de alimentos: | |
|------------------------------------------------------------|-------------------------------------|
|a) De ambulantes | 0,25 UPR|
|------------------------------------------------------------|-------------------------------------|
|b) Até 30m² | 0,50 UPR|
|------------------------------------------------------------|-------------------------------------|
|c) Acima de 31m² |0,01 UPR p/ m² |
|------------------------------------------------------------|-------------------------------------|
|4.1 - Os estabelecimentos comerciais com área superior a| |
|1.000m² (mil metros quadrados) terão o valor da taxa| |
|equivalente a limitação de 1000m² (mil metros quadrados). | |
|------------------------------------------------------------|-------------------------------------|
|5 - Taxa de fiscalização de piscinas coletivas, por unidade | 1 UPR|
|------------------------------------------------------------|-------------------------------------|
|6 - Serviços de monitoramento de qualidade de água | 1 UPR|
|------------------------------------------------------------|-------------------------------------|
|7 - Serviços de desinsetização e desratização: | |
|------------------------------------------------------------|-------------------------------------|
|a) Até 40m² | 2 UPR|
|------------------------------------------------------------|-------------------------------------|
|b) Mais de 40m² |0,03 UPR/m² |
|------------------------------------------------------------|-------------------------------------|
|8 - Taxa de apreensão de animal: | |
|------------------------------------------------------------|-------------------------------------|
|a) Pequeno porte | 0,12 UPR|
|------------------------------------------------------------|-------------------------------------|
|b) Médio porte | 0,15 UPR|
|------------------------------------------------------------|-------------------------------------|
|c) Grande porte | 0,25 UPR|
|------------------------------------------------------------|-------------------------------------|
|9 - Taxa de depósito diário de animal apreendido: | |
|------------------------------------------------------------|-------------------------------------|
|a) Pequeno porte |0,03 UPR/diária |
|------------------------------------------------------------|-------------------------------------|
|b) Médio porte |0,06 UPR/diária |
|------------------------------------------------------------|-------------------------------------|
|c) Grande porte |0,12 UPR/diária |
|------------------------------------------------------------|-------------------------------------|
|10 - Outras Taxas de serviços de fiscalização e/ou vistorias| 0,12 UPR|
|de competência municipal não contemplada no presente anexo | |
|------------------------------------------------------------|-------------------------------------|
|11 - Exame de projetos de prédio não residenciais sujeitos à|0,02 UPR por m² sobre a referida|
|vigilância sanitária |área. |
|____________________________________________________________|_____________________________________|

RELAÇÃO DE FATOR DE LOCALIZAÇÃO

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_______________________________________________________________________________________________
| Ano | Código | Nome | Valor | Situação |
|===========|================|============================|===============|=====================|
| 2014| 2|Fator Localização 2 | R$ 13,32|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 4|Fator Localização 4 | R$ 15,64|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 6|Fator Localização 6 | R$ 18,08|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 8|Fator Localização 8 | R$ 22,74|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 10|Fator Localização 10 | R$ 23,50|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 12|Fator Localização 12 | R$ 24,58|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 14|Fator Localização 14 | R$ 25,16|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 16|Fator Localização 16 | R$ 27,58|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 18|Fator Localização 18 | R$ 27,80|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 20|Fator Localização 20 | R$ 29,94|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 22|Fator Localização 22 | R$ 30,74|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 24|Fator Localização 24 | R$ 31,62|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 26|Fator Localização 26 | R$ 32,18|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 28|Fator Localização 28 | R$ 33,08|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 30|Fator Localização 30 | R$ 33,18|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 32|Fator Localização 32 | R$ 37,34|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 34|Fator Localização 34 | R$ 37,80|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 36|Fator Localização 36 | R$ 39,44|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 38|Fator Localização 38 | R$ 39,52|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 40|Fator Localização 40 | R$ 42,60|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 42|Fator Localização 42 | R$ 44,12|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 44|Fator Localização 44 | R$ 44,58|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 46|Fator Localização 46 | R$ 44,76|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 48|Fator Localização 48 | R$ 45,70|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 50|Fator Localização 50 | R$ 47,28|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 52|Fator Localização 52 | R$ 48,92|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 54|Fator Localização 54 | R$ 50,54|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 56|Fator Localização 56 | R$ 52,06|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 58|Fator Localização 58 | R$ 53,66|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 60|Fator Localização 60 | R$ 55,22|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 62|Fator Localização 62 | R$ 56,52|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 64|Fator Localização 64 | R$ 56,84|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 66|Fator Localização 66 | R$ 58,20|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 68|Fator Localização 68 | R$ 58,50|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 70|Fator Localização 70 | R$ 60,00|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 72|Fator Localização 72 | R$ 61,58|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 74|Fator Localização 74 | R$ 62,00|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 76|Fator Localização 76 | R$ 63,14|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 78|Fator Localização 78 | R$ 63,16|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 80|Fator Localização 80 | R$ 63,18|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 82|Fator Localização 82 | R$ 63,28|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 84|Fator Localização 84 | R$ 63,52|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 86|Fator Localização 86 | R$ 64,30|A |

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|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 88|Fator Localização 88 | R$ 64,80|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 90|Fator Localização 90 | R$ 64,82|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 92|Fator Localização 92 | R$ 66,20|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 94|Fator Localização 94 | R$ 66,22|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 96|Fator Localização 96 | R$ 66,32|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 98|Fator Localização 98 | R$ 66,34|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 100|Fator Localização 100 | R$ 68,90|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 101|Fator Localização 101 | R$ 69,28|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 102|Fator Localização 102 | R$ 69,30|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 103|Fator Localização 103 | R$ 69,46|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 104|Fator Localização 104 | R$ 69,66|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 106|Fator Localização 106 | R$ 70,58|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 108|Fator Localização 108 | R$ 72,46|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 110|Fator Localização 110 | R$ 72,64|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 112|Fator Localização 112 | R$ 72,90|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 114|Fator Localização 114 | R$ 75,30|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 116|Fator Localização 116 | R$ 75,80|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 118|Fator Localização 118 | R$ 76,16|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 120|Fator Localização 120 | R$ 77,50|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 122|Fator Localização 122 | R$ 78,60|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 124|Fator Localização 124 | R$ 78,76|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 126|Fator Localização 126 | R$ 78,94|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 128|Fator Localização 128 | R$ 81,52|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 130|Fator Localização 130 | R$ 81,64|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 132|Fator Localização 132 | R$ 82,02|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 134|Fator Localização 134 | R$ 82,12|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 136|Fator Localização 136 | R$ 82,16|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 138|Fator Localização 138 | R$ 82,50|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 140|Fator Localização 140 | R$ 84,88|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 142|Fator Localização 142 | R$ 85,06|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 144|Fator Localização 144 | R$ 85,30|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 146|Fator Localização 146 | R$ 85,54|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 148|Fator Localização 148 | R$ 85,56|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 150|Fator Localização 150 | R$ 87,80|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 152|Fator Localização 152 | R$ 88,32|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 154|Fator Localização 154 | R$ 88,50|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 156|Fator Localização 158 | R$ 88,70|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 158|Fator Localização 158 | R$ 90,94|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 160|Fator Localização 160 | R$ 91,44|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 162|Fator Localização 162 | R$ 91,60|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 164|Fator Localização 164 | R$ 91,62|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 166|Fator Localização 166 | R$ 91,78|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 168|Fator Localização 168 | R$ 94,28|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 170|Fator Localização 170 | R$ 94,78|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|

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| 2014| 172|Fator Localização 172 | R$ 100,48|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 174|Fator Localização 174 | R$ 101,10|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 176|Fator Localização 176 | R$ 101,14|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 178|Fator Localização 178 | R$ 101,16|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 180|Fato Localização 180 | R$ 104,22|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 182|Fator Localização 182 | R$ 110,58|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 184|Fator Localização 184 | R$ 113,78|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 186|Fator Localização 186 | R$ 116,72|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 188|Fator Localizado 188 | R$ 121,84|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 190|Fator Localização 190 | R$ 126,38|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 192|Fator Localização 192 | R$ 127,00|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 194|Fator Localização 194 | R$ 132,70|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 196|Fator Localização 196 | R$ 137,54|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 198|Fator Localização 198 | R$ 139,00|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 200|Fator Localização 200 | R$ 145,58|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 201|Fator Localização 201 | R$ 145,86|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 202|Fator Localização 202 | R$ 151,70|A |
|-----------|----------------|----------------------------|---------------|---------------------|
| 2014| 204|Fator Localização 204 | R$ 158,04|A |
|___________|________________|____________________________|_______________|_____________________|

Nota: Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial.

Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 24/06/2016

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