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2020

Cartilha
ICMS DIFAL e FECOEP

SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DE ALAGOAS

VERSÃO 1.0
Sumário
O que é o ICMS DIFAL e FECOEP? ...................................................................................................... 2
Quando devo pagar o ICMS DIFAL e o FECOEP? .............................................................................. 2
Exclusão, redução ou suspensão da exigibilidade. .............................................................................. 3
A quem devo pagar o ICMS DIFAL e o FECOEP? .............................................................................. 4
Quem deve recolher o ICMS DIFAL e o FECOEP? ............................................................................. 5
Quando devo recolher o ICMS DIFAL e o FECOEP? .......................................................................... 5
Como faço para recolher o ICMS DIFAL e o FECOEP ? .................................................................... 6
Como calcular o ICMS DIFAL e o FECOEP? ........................................................................................ 7
Regra de transição do ICMS DIFAL ........................................................................................................ 9
Quais as alíquotas do ICMS DIFAL e do FECOEP? .......................................................................... 10
Base Legal do ICMS DIFAL e do FECOEP. ........................................................................................ 12

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O que é o ICMS DIFAL e FECOEP?

ICMS DIFAL significa: Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e


sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação,
Diferencial de Alíquota.
Em 2015 foi aprovada a PEC 87/15, esta alteração constitucional determinou a repartição
da carga tributária incidente sobre as operações interestaduais com bens e serviços destinadas
a não contribuintes do ICMS entre os estados de origem e destino.
Determinando que a diferença entre a alíquota interna do estado de destino e a alíquota
interestadual aplicável na operação seja recolhida para o estado de destino da operação.
FECOEP significa: Fundo estadual de combate e erradicação da pobreza.
Foi instituído pela Lei 6.558/04 e se constitui de uma parcela do ICMS com destinação
específica, logo sua alíquota se soma a prevista para o ICMS compondo a carga tributária interna
do estado.

Quando devo pagar o ICMS DIFAL e o FECOEP?

O contribuinte deve recolher o ICMS DIFAL e seu respectivo FECOEP sempre que
realizar uma operação interestadual de circulação de mercadoria ou de prestação de serviço
sujeita ao ICMS, e o destinatário desta operação não seja contribuinte do ICMS.
Portanto para ocorrer a tributação pela sistemática do ICMS DIFAL e seu FECOEP, a
operação deve atender aos seguintes requisitos:
a) EMITENTE DEVE SER CONTRIBUINTE DO ICMS
Este é um requisito geral do ICMS, ou seja, o imposto só incide nas operações cujo
emitente seja contribuinte do imposto.
b) OPERAÇÃO DEVE SER TRIBUTADA PELO ICMS
O imposto só incide nas operações comerciais que são tributadas pelo ICMS, e nas
prestações de serviço que não sejam de competência do imposto municipal ISSQN.
c) OPERAÇÃO DEVE SER INTERESTADUAL
O ICMS DIFAL só incide sobre operações interestaduais, ou seja, o emitente e o
destinatário das mercadorias ou serviços devem estar estabelecidos em unidades
distintas da federação.
d) DESTINATÁRIO DEVE SER NÃO CONTRIBUINTE
O destinatário da mercadoria ou serviço não deve ser contribuinte do ICMS.

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É importante ressaltar que o conceito de destinatário não contribuinte abrange não
apenas as compras realizadas por pessoas físicas (CPF), mas também quando o
destinatário é uma pessoa jurídica (CNPJ) e esta não for contribuinte do ICMS, como
no caso de prefeituras, empresas de serviços, autarquias etc.

Exclusão, redução ou suspensão da exigibilidade.

a) PRODUTOS IMUNES
Quando o produto comercializado estiver protegido pela imunidade constitucional
prevista no art. 150, VI, d, NÃO SENDO APLICADA A COBRANÇA DO ICMS DIFAL
e do FECOEP.
Ex: Livros, Revistas e Periódicos.

b) PRODUTO COMERCIALIZADOS PELO SISTEMA DE VENDA PORTA A


PORTA – MARKETING DIRETO
Conforme o convênio CONFAZ ICMS 45/99, os produtos comercializados pelo
sistema de venda porta a porta (marketing direto), mesmo quando o destinatário não
é contribuinte do ICMS, ficam sujeito a cobrança pela sistemática da substituição
tributária, NÃO SENDO APLICADA A COBRANÇA DO ICMS DIFAL e do FECOEP.

c) VEÍCULOS AUTOMOTORES NOVOS


Conforme o convênio CONFAZ ICMS 51/00, as vendas de veículos automotores
novos, mesmo quando o destinatário não é contribuinte do ICMS (faturamento direto),
ficam sujeitas a cobrança pela sistemática da substituição tributária, NÃO SENDO
APLICADA A COBRANÇA DO ICMS DIFAL e do FECOEP.

ATENÇÃO !
Para se enquadrar no Convênio 51/00 a operação precisa atender aos seguintes
requisitos:
• Veículo deve ser novo (zero quilomêtro)
• O vendedor deve ser o fabricante ou importador do veículo.
Logo no caso de venda interestadual de um veículo automotor novo realizada por loja
ou concessionária para não contribuinte, DEVERÁ OCORRER O RECOLHIMENTO
DO ICMS DIFAL e do FECOEP.

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d) PRODUTOS QUE RECOLHERAM ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
É importante frisar que mesmo produtos que tenham recolhido ICMS/ST em fases
anteriores (no Estado de origem), devem sofrer a cobrança do ICMS DIFAL e do
FECOEP quando em uma nova operação sejam encaminhados para fora do estado
do vendedor e o destinatário seja não contribuinte do ICMS.
Ex: Uma loja de autopeças que já tenha recolhido ICMS/ST sobre seus produtos,
vende uma peça para um não contribuinte que está em outra unidade da federação,
neste caso a loja deverá recolher o ICMS DIFAL e o FECOEP para o estado de
destino da mercadoria e solicitar ao fisco do seu estado o reembolso do valor pago a
título de substituição tributária.

e) PRODUTOS COM REDUÇÃO DE BASE DE CÁLCULO


Conforme o Convênio CONFAZ ICMS 153/15, para o cálculo do ICMS DIFAL e do
FECOEP só serão consideradas reduções de base de cálculo ou isenções que
tenham sido concedidas através de convênio do CONFAZ e editadas até dezembro
de 2015. Nestes casos podemos ter:
• Isenção ou redução válida apenas no estado de origem e não internalizada em
Alagoas: Neste caso a isenção ou redução não deve ser considerada no cálculo do
ICMS DIFAL e do FECOEP.
• Isenção ou redução válida apenas em Alagoas: Neste caso ela deve ser
considerada no cálculo do ICMS DIFAL e do FECOEP, mesmo que não tenha sido
internalizada pelo estado do remetente.

f) EMPRESAS DO SIMPLES NACIONAL


Quando a remessa da mercadoria ou do serviço estiver sendo realizada por uma
empresa optante da sistemática do SIMPLES NACIONAL conforme Lei
Complementar 123/06, a exigibilidade do ICMS DIFAL e do FECOEP está
SUSPENSA em virtude da liminar concedida na ADI 5464.

A quem devo pagar o ICMS DIFAL e o FECOEP?

O sujeito ativo, ou seja, o estado que tem direito ao pagamento do ICMS DIFAL e do
FECOEP é aquele onde se encontra o destinatário da operação de circulação da mercadoria ou
da prestação do serviço.
É importante observar que o conceito de destino adotado para a tributação do ICMS
DIFAL e do FECOEP é o do destino físico da mercadoria ou serviço. Não importando o domicílio
tributário do adquirente ou contratante, vejamos um exemplo para facilitar o entendimento.

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Construtora com escritório e domicílio no estado A, adquire pisos cerâmicos da indústria
estabelecida no mesmo estado, mas a entrega dos produtos deve ser realizada na obra que está
localizada no estado B. Neste exemplo apesar da construtora estar estabelecida no estado A, a
indústria de pisos deverá recolher o ICMS DIFAL e o FECOEP para o estado B, pois é lá a
destinação física final dos produtos.

Quem deve recolher o ICMS DIFAL e o FECOEP?

A responsabilidade pelo recolhimento do ICMS DIFAL e do seu FECOEP é do


REMETENTE do bem ou serviço.

Quando devo recolher o ICMS DIFAL e o FECOEP?

O momento de ocorrência do fato gerador do ICMS DIFAL e do FECOEP é o início da


circulação da mercadoria ou da prestação do serviço. A legislação determina que o vencimento
do imposto ocorre no momento do fato gerador, logo, a mercadoria ou o serviço devem seguir
acompanhados das respectivas guias de recolhimento.
A SEFAZ Alagoas para facilitar o recolhimento dos contribuintes que realizam constantes
operações sujeitas ao ICMS DIFAL e seu FECOEP, publicou a Instrução Normativa GSEF 35/15.
Ela prevê que os contribuintes que atenderem seus requisitos e solicitarem sua inscrição no
cadastro de contribuintes de Alagoas, poderão a critério da Secretaria da Fazenda de Alagoas,
realizar o recolhimento pela sistemática de apuração mensal, realizando o pagamento no dia 09
(nove) do mês seguinte ao do fato gerador.

ATENÇÃO !
A falta de recolhimento no prazo do ICMS DIFAL e do seu FECOEP, sujeitará o
contribuinte a cobrança dos impostos acrescidos de:

- Multa punitiva de 50%;


- Multa e juros moratórios

Conforme Arts.71, 79 e 96 da Lei 5.900/96 de Alagoas

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Como faço para recolher o ICMS DIFAL e o FECOEP ?

A SEFAZ Alagoas desenvolveu um moderno software de cálculo do ICMS DIFAL e do


seu FECOEP, este cálculo é realizado de forma automatizada logo após a emissão da nota fiscal
eletrônica pelo emitente.
E para facilitar o recolhimento do imposto, foi desenvolvido e disponibilizado o Sistema
Cobrança DF-e onde além da consulta do valor o contribuinte também possui a facilidade
de emitir sua guia de recolhimento.
Esta funcionalidade traz para todos os contribuintes transparência, economia, agilidade
e segurança no recolhimento do ICMS DIFAL e do seu FECOEP para Alagoas. Para maiores
informações consulte a CARTILHA COBRANÇA DF-e no site SEFAZ/AL.
Para solicitar seu login e senha para o sistema Cobrança DF-e entrar em contato com:

CALL CENTER: 0800.284.1060

E-mail: atendimento@sefaz.al.gov.br

O recolhimento do ICMS DIFAL e do FECOEP também pode ser realizado através de


GNRE com os códigos de receitas abaixo:

ICMS DIFAL
1001-02 - ICMS DIFAL por operação (utilizado para recolhimento por NF-e ou CTE)
1001-10 - ICMS DIFAL por apuração (utilizado por contribuintes inscritos no cadastro de Alagoas)

FECOEP
10012-9 - ICMS FECOEP por operação (utilizado para recolhimento por NF-e ou CTE )
10013-7 - ICMS FECOEP por apuração (utilizado por contribuintes inscritos no cadastro de
Alagoas )

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Como calcular o ICMS DIFAL e o FECOEP?

O texto constitucional no art. 155, § 2º, VII, determina que o ICMS DIFAL será o resultado
da aplicação da diferença entre a alíquota interna do estado de destino e a alíquota interestadual
aplicável a operação, acrescido da alíquota de FECOEP do estado de destino
Abaixo alguns exemplos de como calcular o valor do ICMS DIFAL e FECOEP

Empresa situada em São Paulo, vende móveis de sua fabricação para


escritório de advocacia situado em Alagoas.
Valor da Operação: R$ 10.000,00
Alíquota interestadual: 7%
Alíquota interna para móveis em Alagoas: 17% ICMS + 1% FECOEP

CÁLCULO DO VALOR DO ICMS:


Base de cálculo x Diferença entre as alíquotas interna e interestadual
R$ 10.000,00 x (17% - 7%) = R$ 1.000,00

CÁLCULO DO VALOR DO FECOEP:


Base de cálculo x Alíquota do FECOEP
R$ 10.000,00 x 1% = R$ 100,00

Empresa situada em Pernambuco vende confecções para pessoa física


residente em Alagoas
Valor da Operação: R$ 500,00
Alíquota interestadual: 12%
Alíquota interna para confecções em Alagoas: 17% ICMS + 1% FECOEP

CÁLCULO DO VALOR DO ICMS:


Base de cálculo x Diferença entre as alíquotas interna e interestadual
R$ 500,00 x (17% - 12%) = R$ 25,00

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CÁLCULO DO VALOR DO FECOEP:
Base de cálculo x Alíquota do FECOEP
R$ 500,00 x 1% = R$ 5,00

Empresa de Santa Catarina vende perfume importado para pessoa física


residente em Alagoas.
Valor da Operação: R$ 800,00
Alíquota interestadual: 4% (produto importado)
Alíquota interna para perfume em Alagoas: 25% ICMS + 2% FECOEP

CÁLCULO DO VALOR DO ICMS:


Base de cálculo x Diferença entre as alíquotas interna e interestadual
R$ 800,00 x (25% - 4%) = R$ 168,00

CÁLCULO DO VALOR DO FECOEP:


Base de cálculo x Alíquota do FECOEP
R$ 800,00 x 2% = R$ 16,00

Empresa do Rio Grande do Sul vende lápis para prefeitura localizada em


Alagoas.
Valor da Operação: R$ 5.000,00
Alíquota interestadual: 7%
Alíquota interna para lápis em Alagoas: 17% ICMS + 0% FECOEP (Lápis é material escolar não
incidindo FECOEP)

CÁLCULO DO VALOR DO ICMS:


Base de cálculo x Diferença entre as alíquotas interna e interestadual
R$ 5.000,00 x (17% - 7%) = R$ 500,00

CÁLCULO DO VALOR DO FECOEP:

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Base de cálculo x Alíquota do FECOEP
R$ 5.000,00 x 0% = R$ 00,00

Empresa de Minas Gerais vende um elevador de cargas (Equipamento


Industrial com redução de base de cálculo do Conv. 52/91) para
construtora em Alagoas.
Valor da Operação: R$ 60.000,00
Alíquota interestadual: 7%
Alíquota interna para móveis em Alagoas: 17% ICMS + 1% FECOEP
OBS: O convênio determina que a carga tributária final seja de 8,8%

CÁLCULO DA REDUÇÃO DE BASE:


Fator de redução = 8,8% / (17% + 1%) = 0,48888
BASE DE CÁLCULO REDUZIDA = R$ 60.000,00 x 0,4888 = R$ 29.332,80

CÁLCULO DO VALOR DO ICMS:


Base de cálculo reduzida x Diferença entre as alíquotas interna e interestadual
R$ 29.332,80 x (17% - 7%) = R$ 2.933,28

CÁLCULO DO VALOR DO FECOEP:


Base de cálculo reduzida x Alíquota do FECOEP
R$ 29.332,80 x 1% = R$ 293,32

Regra de transição do ICMS DIFAL

O valor apurado do ICMS DIFAL e do FECOEP, para os documentos fiscais emitidos


entre os anos de 2016 e 2019 deve sofrer a incidência da regra de transição que determina a
repartição da receita do imposto como segue:
a) Operações realizadas entre 01/01/2016 e 31/12/2016: 40% (quarenta por cento)
para o Estado de destino e 60% (sessenta por cento) para o Estado de origem;

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b) Operações realizadas entre 01/01/2017 e 31/12/2017: 60% (sessenta por cento)
para o Estado de destino e 40% (quarenta por cento) para o Estado de origem;
c) Operações realizadas entre 01/01/2018 e 31/12/2018: 80% (oitenta por cento) para
o Estado de destino e 20% (vinte por cento) para o Estado de origem;
d) Operações realizadas a partir de 01/01/2019: 100% (cem por cento) para o Estado
de destino;

ATENÇÃO !
Para o FECOEP, não haverá a incidência da regra de transição, ou seja, a partir de
01/01/2016, 100% do valor apurado deve ser destinado ao estado de Alagoas.

Quais as alíquotas do ICMS DIFAL e do FECOEP?

Para o cálculo do ICMS DIFAL, precisamos analisar a aplicabilidade de dois sistemas de


alíquotas. Quais sejam:

Alíquotas Interestaduais

As alíquotas aplicáveis nas operações interestaduais seguem ordenamentos exarados


pelo Senado Federal, especialmente as Resoluções do Senado Federal 22/89 e 13/12. E são:

• 4% - Para os produtos de origem importada


• 7% - Para as operações que destinem bens das regiões Sul e Sudeste, para as
Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e ao Estado do Espírito Santo.
• 12% - Para os demais casos.

Alíquotas Internas no estado de Alagoas

29% ICMS + 2% FECOEP


• Armas de fogo e munições, suas partes e acessórios, armas de ar comprimido,
de mola ou de gás, para defesa pessoal, de tiro a alvo ou de caça, inclusive
revólveres, pistolas, espingardas e carabinas, ainda que destinados a tiros de festim
ou com êmbolo cativo para abater animais;

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• Cigarro, charuto, cigarrilha, fumo, cachimbos, cigarreiras, piteiras e isqueiros;
• Jóias, incluindo-se neste conceito toda peça de ouro, platina ou prata associada
a ouro, incrustada ou não, de pedra preciosa e semipreciosa e/ou pérola, relógios
encaixados nos referidos metais e pulseiras com as mesmas características,
inclusive armações para óculos, dos mesmos metais; e
• Aviões e helicópteros, para uso não comercial.

25% ICMS + 2% FECOEP


• Bebidas alcoólicas.
• Fogos de artifício;
• Embarcações de esporte e recreio, motores de popa e artigos ou equipamentos
aquáticos para divertimento ou esporte, inclusive barcos in áveis, barcos a remo e
caiaques, barcos a vela, mesmo com motor auxiliar, barcos a motor e moto aquática
(jet ski), iates, esquis aquáticos, pranchas de surfe, pranchas a vela, pranchas de
stand up e outros equipamentos para a prática de esportes aquáticos;
• Ultraleves, asas-deltas, balões e dirigíveis, planadores e outros veículos aéreos,
não concebidos para propulsão com motor, outros veículos aéreos e partes dos
veículos e aparelhos;
• Rodas esportivas para autos;
• Perfumes e águas-de-colônia (NBM/SH - 3303.00); produtos de beleza ou de
maquilagem preparados e preparações para conservação ou cuidados da pele
(exceto medicamentos), incluídas as preparações anti-solares e os bronzeadores e
as preparações para manicuros e pedicuros (NBM/SH - 3304); preparações capilares
(NBM/SH - 3305); preparações para barbear (antes, durante ou após), desodorantes
corporais, preparações para banhos, depilatórios, outros produtos de perfumaria ou
de toucador preparados e outras preparações cosméticas, não especi cados ou
compreendidos em outras posições e desodorantes de ambientes, preparados,
mesmo não perfumados, com ou sem propriedades desinfetantes (NBM/SH - 3307)
• Peleteria e suas obras e peleteria artificial;
• Aparelhos de sauna elétricos e banheiras de hidromassagem;
• Consoles e máquinas de vídeo games, suas partes e acessórios e respectivos
jogos;
• Artigos de antiquário
• Brinquedos, na forma de réplica ou assemelhados de armas e outros artefatos de
luta ou de guerra, que estimulem a violência.

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17% ICMS (SEM COBRANÇA DE FECOEP)
• Gênero que compõem a cesta Básica;
• Medicamento para uso humano;
• Material Escolar;

17% ICMS + 1% FECOEP


• Nos demais casos

Base Legal do ICMS DIFAL e do FECOEP.

a) Emenda Constitucional 87/15: Altera o Art. 155 e Art. 99 da ADCT, ambos da


Constituição Federal de 1988. E institui a regra de cobrança do ICMS incidente nas
operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final,
contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc87.htm

b) Convênio CONFAZ 93/15: Dispõe sobre os procedimentos a serem observados


nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não
contribuinte do ICMS, localizado em outra unidade federada. Disponível em:
https://www.confaz.fazenda.gov.br/legislacao/convenios/2015/CV093_15

c) Convênio CONFAZ 153/15: Dispõe sobre a aplicação dos benefícios fiscais da


isenção de ICMS e da redução da base de cálculo de ICMS autorizados por meio de
convênios ICMS às operações e prestações interestaduais que destinem bens e
serviços a consumidor final não contribuinte do ICMS, localizado em outra unidade
federada. Disponível em:

https://www.confaz.fazenda.gov.br/legislacao/convenios/2015/CV153_15

d) Lei 7.734/15: Disciplina a exigência do Imposto sobre Operações relativas à


Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte
Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação - ICMS nas operações e prestações
que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte do imposto
localizado em outra unidade da federação, de que trata a Emenda Constitucional nº
87, de 16 de abril de 2015. Disponível em:

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http://gcs.sefaz.al.gov.br/documentos/visualizarDocumento.action?key=eW3EVh3gy
YE%3D&acess=1

e) Decreto nº 46.723/16: Dispõe sobre os procedimentos a serem observados nas


operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não
contribuinte do icms, localizado em outra unidade federada, de que trata a lei estadual
nº 7.734, de 25 de setembro de 2015, e o Convênio ICMS 93, de 17 de setembro de
2015. Disponível em:
http://gcs.sefaz.al.gov.br/documentos/visualizarDocumento.action?key=RfRnOcLzb
VY%3D&acess=1

f) IN GSEF 35/15: Dispõe sobre o cadastro de contribuintes do ICMS, nos termos


do decreto nº 3.481, de 16 de novembro de 2006, especialmente para dispor sobre a
inscrição de contribuinte em outra unidade da federação que efetue operações ou
prestações com destino a não contribuinte do ICMS em alagoas. Disponível em:

http://gcs.sefaz.al.gov.br/documentos/visualizarDocumento.action?key=2cIVdsE7e
Ss%3D&acess=1

g) Lei 5.900/96: Dispõe sobre o imposto sobre operações relavas à circulação de


mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual,
intermunicipal e de comunicação - ICMS, nos termos da Lei Complementar Nº 87, de
13 de setembro de 1996. Disponível em:

http://gcs.sefaz.al.gov.br/visualizarDocumento.action?key=RpE0GBZ%2B1y8%3D

h) Lei 6.558/04: Institui o Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza -


FECOEP, nos termos da Emenda Constitucional Federal N.º 31, de 14 de dezembro
de 2000. Disponível em:
http://gcs.sefaz.al.gov.br/documentos/visualizarDocumento.action?key=1H4CWIlh%
2BEw%3D&acess=1

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