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SPED FISCAL

ICMS/IPI
SPED FISCAL ICMS/IPI
Neste custo prático de SPED Fiscal ICMS/IPI, você aprenderá os
processos operacionais que requeiram a utilização do SPED Fiscal na
área Fiscal e Contábil. Entenderá a legislação atualizada e os
procedimentos práticos para geração e transmissão do SPED Fiscal.

Você aprenderá:
• Critérios para definição de créditos fiscais ............. 6
• Diferencial de alíquota .............................................. 8

• DIFAL – não contribuinte ......................................... 11

• O que é a sonegação fiscal ..................................... 18


• Benefícios do SPED FISCAL ICMS/IPI .................... 21

Assista este conteúdo com a instrutora Graziella


Santos, Especialista na área fiscal/tributária, pós
graduada em Gestão tributária, Direito Tributário.
Aponte a câmera para o código QR ou acesse:
www.cefis.com.br
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ICMS/IPI
• Objetivo
• Compreender qual é o conteúdo e como os módulos do SPED
se interligam, bem como entender a relevância do enfoque na
qualidade da informação prestada pelos contribuintes;
• Refletir sobre os principais efeitos jurídicos decorrentes da
escrituração de livros fiscais ou emissão de documentos
fiscais;
• Analisar os principais pontos de atenção no cruzamento de
informações fiscais.

• Fundamentação legal em
matéria tributária para o
ICMS
• Art. 155, II, da Constituição Federal de 1988;
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir
impostos sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3,
de 1993)

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ICMS/IPI
• Fundamentação legal em
matéria tributária para o
ICMS
• II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre
prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as
prestações se iniciem no exterior; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 3, de 1993).

• Lei complementar 87/1996;


(LEI KANDIR)
• Dispõe sobre o imposto dos Estados e do Distrito Federal sobre
operações relativas à circulação de mercadorias e sobre
prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação, e dá outras providências

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• Lei complementar 24/1975
Dispõe sobre os convênios para a concessão de isenções do
imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias, e
dá outras providências.

• Resolução 22/1989 do
senado federal
Estabelece alíquotas do Imposto sobre Operações Relativas a
Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de
Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, nas
operações e prestações interestaduais.
• Alíquota 7%
• Alíquota 12%

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• Resolução 13/2012 do
Senado Federal
Estabelece alíquotas do Imposto sobre Operações Relativas à
Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de
Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação
(ICMS), nas operações interestaduais com bens e mercadorias
importados do exterior.
Alíquota 4%

• Critérios para definição de


créditos fiscais
Os créditos fiscais dos impostos indiretos tem como base
principal as legislações estadual.
De maneira interpretativa, o direito à utilização dos créditos está
vinculado ao destino dos produtos adquiridos.

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• Critérios para definição de
créditos fiscais
Fato Gerador:
• Operações relativas à circulação de mercadorias; prestações de
serviços de transporte interestadual e intermunicipal;
prestações onerosas de serviços de comunicação.
Principais Contribuintes:
• Pessoa física ou jurídica que realize, com habitualidade ou em
volume que caracterize intuito comercial, operações ou
prestações sujeitas à incidência do imposto.
Principal Base de cálculo:
• Valor da operação de circulação de mercadoria ou da prestação
de serviço.
Observações Constitucionais:
• Imposto não cumulativo. Seletividade em função da
essencialidade das mercadorias e serviços. Competência do
senado para fixar alíquotas interestaduais e internas mínimas.

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• Diferencial de alíquota
O diferencial de alíquotas é a obrigatoriedade do recolhimento do
ICMS relativo à diferença existente entre a alíquota interna
praticada no estado de destino e a alíquota interestadual nas
operações e prestações.
Instituído na Lei Complementar nº 87/1996 (Lei Kandir)
que dispõe sobre o ICMS a nível nacional.
O Diferencial de alíquotas é aplicado em algumas situações, como
por exemplo:
• Vendas para Uso e Consumo;
• Vendas para Ativo Imobilizado;
• Vendas para Não Contribuintes do ICMS - EC 87/15 e pelo
Convênio ICMS 93/15
Deste modo, deve ser observado a existência do diferencial de
alíquotas quando a operação interestadual estiver sujeita à
alíquota de 4% ou 7%, 12% e a alíquota interna do produto de cada
UF.

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• Operações de uso/consumo e
ativo imobilizado
Nas entradas de mercadorias destinadas ao uso e consumo
adquiridos em operações interestaduais, sendo o destinatário
optante do regime periódico de apuração (RPA) e a alíquota interna
do produto superior à alíquota interestadual, é devido o diferencial
de alíquotas.
Podemos dizer que existem duas maneiras de se calcular o
diferencial de alíquota (DIFAL) para as empresas contribuintes do
ICMS, sendo a apuração por dentro e por fora.
O Calculo (por fora) em tese é o valor do ICMS embutido ao preço,
por isso o calculo trata a exclusão do ICMS na base de calculo do
documento.
Resumidamente, o DIFAL é uma ferramenta criada pela que alterou
a forma de cálculo e recolhimento do tributo em operações
interestaduais.

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• Impacto nos lançamentos no
EFD-ICMS/IPI:DIFAL -
contribuinte
C195 - Observação de lançamentos - Sempre que existir um ajuste
para lançamento.
C197 – Ajustes provenientes dos Documentos fiscais - NÃO são
todos os estados que obrigam o lançamento nesse registro,
APENAS os estados exigem o lançamento da Tabela 5.3.
Agora você deve estar se perguntando: então se meu estado não
exige aonde devo lançar?
E111 - Ajustes de Apuração – Verificar o código para lançamento
pela Tabela 5.1.1 - Ajustes para cada UF.
E113 - Identificação do Documento Fiscal - Deve ser informado o
detalhamento desses documentos fiscais neste registro
silencioso. (Cuidado!)

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• Emenda constitucional
87/2015
Altera o § 2º do art. 155 da Constituição Federal e inclui o art. 99
no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para tratar da
sistemática de cobrança do imposto sobre operações relativas à
circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação
incidente sobre as operações e prestações que destinem bens e
serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto,
localizado em outro Estado.

• DIFAL – não contribuinte


EC 87/2015 e foi regulamentada pelo convênio 93/15
Em 2015 foi instituída EC (Emenda Constitucional) 87/2015 com o
intuito de repartir a receita do ICMS sobre vendas interestaduais a
consumidor de forma mais equilibrada entre os estados.

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• DIFAL – não contribuinte
• Antes a EC 87/2015 ➔ A empresa que vendia bens para outros
estados deveria saber se o destinatário era ou não contribuinte
do ICMS.
• Cliente não contribuinte ➔ Alíquota de ICMS aplicada era a
prevista na legislação do Estado de origem da mercadoria
(alíquota interna).
• Contribuinte ➔ Alíquota de ICMS aplicada era sempre a
interestadual . Para consumidor também era devido o
recolhimento do DIFAL ao Estado de destino representado pela
diferença entre a alíquota interestadual e a alíquota interna do
Estado de destino.

• DIFAL x simples nacional


Em razão da suspensão do STF na clausula 9º do Convenio ICMS
93/2015, o DIFAL instituído pela EC 87/2015, não se aplica aos
contribuintes do ICMS optantes pelo Simples Nacional.

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• DIFAL x simples nacional
Com a decisão, até o final de 2021, os contribuintes enquadrados
no regime de tributação do Lucro Presumido e Real deverão
continuar realizando o recolhimento do diferencial de alíquota nas
operações realizadas a consumidores finais localizados em outra
unidade da Federação, ficando suspenso o recolhimento a partir de
2022.
Mas devemos ficar atentos, ainda temos, praticamente, o ano de
2021 todo para que o Congresso Nacional edite Lei Complementar,
fundamentando a cobrança que possivelmente irá ocorrer.
Já as empresas do Simples Nacional, possuem grandes
oportunidades de recuperar os valores já pagos desde fevereiro de
2016, quando foi deferida, em medida cautelar na ADI 5464, a
suspensão da cobrança.

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• ICMS e o diferencial de
alíquota – simples nacional
• Estados que já́ se pronunciaram quanto a NÃO INCIDÊNCIA: CE,
MT, MG, PR, RS, SC, SP,SE - Identifique a fundamentação nos
dados complementares da Nf-e.
• Estados que já se pronunciaram sobre a NÃO INCIDÊNCIA (Sem
publicação e orientação formal): BA, DF, GO, MS, PA, PE, RJ, RN,
RO – Recomendo a consulta formal ao Fisco do estado, para
obter informações fundamentadas, pois até o momento foi feito
orientações informais via site, cartilha e informativos.
• Estados que não se manifestaram e mantiveram o regulamento
de INCIDÊNCIA do DIFAL: AC, AL, AP, AM, ES, MA, PA, PI, RR - As
operações devem ser aplicadas o Diferencial de alíquotas.

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• Lançamentos no EFD-
ICMS/IPI:DIFAL - não
contribuinte
C101 - Valor do DIFAL na Nf-e
D101 - Valor do DIFAL no Ct-e
E310 - Apuração do Difal
E316 - Recolhimento – GNRE/GUIA por apuração e operação.

• Regra geral
Contribuinte e Não Contribuinte
• Contribuinte compra – Comprador Paga o Difal
• Não Contribuinte compra – Vendedor Paga o Difal
• (Pode haver acordos onde os estados celebram a
obrigatoriedade do remetente pagar diferencial de alíquota).

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• Objetivos da substituição
tributária
• Evitar a sonegação por meio da facilitação do controle e da
fiscalização;
• Forma de tributar em que o contribuinte substitui o outro no
recolhimento do imposto devido; e
• Necessidade principal em fiscalizar uma parte na cadeia de
transferência Produto até o consumidor final.

• Qual a diferença entre


convênio e protocolo?
Convênio é um acordo entre os Estados Membros da Federação e
se dá quando é homologado por todos.
artigo 100, inciso IV, do CTN
Protocolo é quando o acordo é apenas entre alguns Estados,
desde que não interfiram em outros.
artigos 38 a 40 do Convênio ICMS 133/1997.

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• Objetivo do sped
Simplificar:
• As obrigações acessórias
Facilitar:
• A identificação de ilícitos tributários
Aperfeiçoar:
• Os processos de controle fiscal
Integrar:
• Os fiscos Federal, Estaduais e Municipais
Reduzir:
• sonegações e fraudes
Aumentar:
• A arrecadação

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• O que é a sonegação fiscal
A sonegação fiscal acontece quando uma pessoa física ou jurídica
deixa de pagar seus tributos devidos. É regulamentada pela Lei nº
4.729, de 14 de julho de 1965.
Art. 1º Constitui crime de sonegação fiscal:
I - prestar declaração falsa ou omitir, total ou parcialmente,
informação que deva ser produzida a agentes das pessoas
jurídicas de direito público interno, com a intenção de eximir-se,
total ou parcialmente, do pagamento de tributos, taxas e quaisquer
adicionais devidos por lei;
II - inserir elementos inexatos ou omitir, rendimentos ou operações
de qualquer natureza em documentos ou livros exigidos pelas leis
fiscais, com a intenção de exonerar-se do pagamento de tributos
devidos à Fazenda Pública;
III - alterar faturas e quaisquer documentos relativos a operações
mercantis com o propósito de fraudar a Fazenda Pública;

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• O que é a sonegação fiscal
IV - fornecer ou emitir documentos graciosos ou alterar despesas,
majorando-as, com o objetivo de obter dedução de tributos devidos
à Fazenda Pública, sem prejuízo das sanções administrativas
cabíveis.
V - Exigir, pagar ou receber, para si ou para o contribuinte
beneficiário de pagamento de qualquer percentagem sobre a
parcela dedutível ou deduzida do imposto sobre a renda como
incentivo fiscal.
*A pena para o crime é de detenção, de seis meses a dois anos, e
multa de duas a cinco vezes o valor do tributo.

• Histórico do EFD ICMS-IPI


Convênio ICMS 143 de 20/12/2006 (Instituição da EFD);
Decreto 6.022/2007 de 22/01/2007 (Instituição do SPED);
Ato Cotepe 09/08 e alterações (Leiaute da EFD) e
Protocolo 77/08 (Obrigatoriedade de adoção da EFD, por UF);

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• EFD – ICMS/IPI:
obrigatoriedade
Obrigatoriedade (regra geral – Conv. ICMS 143/06):
A Escrituração Fiscal Digital é de uso obrigatório para os
contribuintes do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação
de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS ou do
Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI.

• Recepção e validação dos


dados relativos ao
• SPED ICMS-IPI
Conforme Cláusula segunda do Convênio ICMS N° 143/2006. O
arquivo deverá ser assinado digitalmente de acordo com as
Normas da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil
pelo contribuinte, por seu representante legal.

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• Característica do PVA SPED
fiscal
O PVA possui um conjunto de telas com navegação interativa,
permitindo uma visão completa da EFD, possibilitando a escolha
da sequência de preenchimento ou consulta por meio dessas telas,
que podem ser abertas para maior detalhamento.

• Benefícios do SPED FISCAL


ICMS/IPI
1) Redução de custos com a dispensa de emissão e
armazenamento de documentos em papel;
Agora armazena XML e arquivos SPED´S
2) Redução do envolvimento involuntário em práticas fraudulentas;
Fraudes na adulteração em documento fiscal

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ICMS/IPI
• Benefícios do SPED FISCAL
ICMS/IPI
3) Redução do tempo despendido com a presença de auditores
fiscais nas instalações do contribuinte; e
Auditoria digital por meio das informações declaradas nos SPED e
Evita eventuais propinas
4) Simplificação e agilização dos procedimentos sujeitos ao
controle da administração tributária (comércio exterior, regimes
especiais e trânsito entre unidades da federação).

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