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ICMS – NA PRÁTICA

Professor André Carvalho


QUANTIDADE DE NORMAS TRIBUTÁRIAS EDITADAS
DESDE A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1.988

• No âmbito federal, foram editadas 161.582 normas desde a promulgação da Constituição


Federal, passando por 6 emendas constitucionais de revisão, 90 emendas constitucionais, 2
leis delegadas, 92 leis complementares, 5.415 leis ordinárias, 1.303 medidas provisórias
originárias, 5.491 reedições de medidas provisórias, 11.515 decretos federais e 137.667
normas complementares (portarias, instruções normativas, ordens de serviço, atos
declaratórios, pareceres normativos, etc.).

• Em média, foram editadas 16,39 normas federais por dia ou 23,55 normas federais por dia
útil nestes 27 anos.

FONTE: http://www.ibpt.com.br/img/uploads/novelty/estudo/2272/QuantidadeDeNormas201527AnosCF01102015.pdf
IBPT – Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação:
Como se Manter Preparado a Essa Mudança?

Um estudo feito pelo impostômetro, juntamente com o Banco Mundial indica


que, no país, são necessárias 2.600 horas por ano para cumprir todas as
normas e regras exigidas pelo sistema tributário.

A média dos países desenvolvidos é de 120 horas.


Um outro dado também é revelador: no
ranking de facilidade para pagamento de
impostos, o Brasil ocupa a 137ª
posição numa lista com 181 países.
+ 170 obrigações acessórias
2,1 alterações de legislação por hora + de 100 tipos de documentos fiscais

80 tipos de tributos 3 níveis de governo

Carga Tributária
PAPEL DA ÁREA TRIBUTÁRIA NA ATUALIDADE

• Interface - áreas de negócio da empresa;


• Garantir o cumprimento das regras de compliance (interna e perante ao Fisco);
• Acompanhamento constante da legislação tributária;
• Reflexos e impactos nas alterações da empresa;

• Analise e certificação das operações da empresa;

• Cruzamento de informações – certificação das informações fiscais;


• Mitigação de riscos e prevenção à autuações fiscais;
PAPEL DA ÁREA TRIBUTÁRIA NA ATUALIDADE

• Implantação de procedimentos (controles) fiscais (normas internas);


• Análise impacto do custo tributário na atividade da empresa;

• Consultoria (provedor de informações);


• Suporte para decisões estratégicas (estrutura de operações, abertura de filiais,
subsidiárias);

• Prestar informações corretas em auditorias e às autoridades fazendárias;


• Acompanhamento do contencioso fiscal;
• Planejamento Tributário (alternativas para minimizar o custo).
REQUISITOS/HABILIDADES/CONHECIMENTO

1. Conhecimentos em contabilidade (resultado final é sempre na contabilidade)

2. Conhecimentos em análise da Legislação Tributária (Conhecer, Interpretar, Informar)

3. Conhecimento em T.I (Sistemas)


4. Conhecimentos em ISS, ICMS, IPI, PIS, COFINS, IRPJ, CSLL
5. Conhecimento Obrigações Acessórias
6. Conhecimento no business (o negócio da empresa)

7. Revisor (métodos de auditoria)

8. Excelente comunicação verbal e escrita e credibilidade


9. Multiplicador (Postura, Equipe, Conhecimento)
CONDUTA DE GERENCIAMENTO DE RISCO TRIBUTÁRIOS

ANTES DE QUALQUER AÇÃO OU MEDIDA:

1. Partilhe com seus co-works de área, discuta o tema;


2. Análise do impacto e necessidade da alteração;
3. Toda alteração implica em análise de outras obrigações, portanto verifique o
impacto nas obrigações acessórias (SPEDs, DCTF, DIRF);

4. Comunicar outras áreas envolvidas, pode haver impactos em outras


áreas (contábil, financeiro, sistemas).

JAMAIS DEIXE DE RELATAR OU TRATAR UM


GAP/CONTINGÊNCIA,
AS CONSEQUÊNCIAS PODEM SER PIORES!!!
CONDUTA DE GERENCIAMENTO DE RISCO TRIBUTÁRIOS

A sonegação fiscal acontece quando uma pessoa física ou jurídica deixa de pagar
seus tributos devidos. É regulamentada pela lei nº 4.729, de 14 de julho de
1965.
Art 1º Constitui crime de sonegação fiscal:

I - prestar declaração falsa ou omitir, total ou parcialmente, informação que


deva ser produzida a agentes das pessoas jurídicas de direito público interno,
com a intenção de eximir-se, total ou parcialmente, do pagamento de tributos,
taxas e quaisquer adicionais devidos por lei;
II - inserir elementos inexatos ou omitir, rendimentos ou operações de qualquer natureza em
documentos ou livros exigidos pelas leis fiscais, com a intenção de exonerar-se do pagamento de
tributos devidos à Fazenda Pública;

III - alterar faturas e quaisquer documentos relativos a operações mercantis com o propósito de fraudar
a Fazenda Pública;

IV - fornecer ou emitir documentos graciosos ou alterar despesas, majorando-as, com o objetivo


de obter dedução de tributos devidos à Fazenda Pública, sem prejuízo das sanções administrativas
cabíveis.

V - Exigir, pagar ou receber, para si ou para o contribuinte beneficiário de pagamento de qualquer


percentagem sobre a parcela dedutível ou deduzida do imposto sobre a renda como incentivo fiscal.

*A pena para o crime é de detenção, de seis meses a dois anos,


e multa de duas a cinco vezes o valor do tributo.*
__________
“Com os novos sistemas de controles fiscais o Brasil
já possui o menor índice de sonegação empresarial da
América Latina. Em 3 anos este índice estará na
média dos países desenvolvidos”, aponta o
levantamento do IBPT.
CONCEITO LEGISLATIVO DO ICMS

NESTA AULA VOCÊ APRENDERÁ:

• Os princípios constitucionais tributários; e


• Conceitos legislativos do ICMS.
ICMS :PRINCIPAIS PRINCÍPIOS

É um imposto que incide sobre a


circulação de produtos como
eletrodomésticos, alimentos, serviços de
comunicação e transporte intermunicipal e
interestadual, entre outros.

A arrecadação advinda desse tributo é


encaminhada para os estados e usado por
eles para as diversas funções.
ICMS : PRINCIPAIS PRINCÍPIOS LEGISLATIVOS

• Art. 155, II, da Constituição Federal de 1988;


• Lei Complementar nº 87, de 13/1996 (Lei Kandir), que complementa os
dispositivos constitucionais e traz regras gerais para cobrança do ICMS, válida
para todos os estados;
• Regulamento Estadual do seu cliente.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL EM MATERIA
TRIBUTÁRIA PARA O ICMS

• Art. 155, II, da Constituição Federal de 1988;

Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos


sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços


de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as
operações e as prestações se iniciem no exterior; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 3, de 1993).
A primeira hierarquia é a constitucional – visa estabelecer as
competências e os aspectos de incidência (ou não incidência).
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL EM MATERIA
TRIBUTÁRIA PARA O ICMS

• Lei Complementar 87/1996 ( LEI KANDIR)

Dispõe sobre o imposto dos Estados e do Distrito Federal sobre operações relativas
à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação, e dá outras providências.

Visa definir a base de cálculo, o fato gerador e o contribuinte do imposto


no âmbito nacional (de observação obrigatória por todos os Estados)
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL EM MATERIA
TRIBUTÁRIA PARA O ICMS

• Lei Complementar 24/1975

Dispõe sobre os convênios para a concessão de isenções do imposto sobre


operações relativas à circulação de mercadorias, e dá outras providências.

Visa estabelecer as regras de definição dos benefícios


fiscais e outras competências da CONFAZ.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL EM MATERIA
TRIBUTÁRIA PARA O ICMS

• Lei complementar 160/2017

Dispõe sobre convênio que permite aos Estados e ao Distrito Federal deliberar
sobre a remissão dos créditos tributários, constituídos ou não, decorrentes
das isenções, dos incentivos e dos benefícios fiscais ou financeiro-fiscais
instituídos em desacordo com o disposto na alínea “g” do inciso XII do § 2o do art.
155 da Constituição Federal e a reinstituição das respectivas isenções, incentivos e
benefícios fiscais ou financeiro-fiscais; e altera a Lei no 12.973, de 13 de maio de
2014.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL EM MATERIA
TRIBUTÁRIA PARA O ICMS

• Resolução 22/1989 do Senado Federal

Estabelece alíquotas do Imposto sobre Operações Relativas a Circulação de


Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação, nas operações e prestações interestaduais.

Alíquota 7%
Alíquota 12%
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL EM MATERIA
TRIBUTÁRIA PARA O ICMS

• Resolução 13/2012 do Senado Federal

Estabelece alíquotas do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de


Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), nas operações interestaduais com bens e
mercadorias importados do exterior.

Alíquota 4%
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL EM MATERIA
TRIBUTÁRIA PARA O ICMS

• As Leis estaduais que podem estabelecer regras específicas do ICMS: alíquotas,


responsabilidade tributária, multas etc. – sempre respeitando as normas
nacionais complementares; e

• Os regulamentos estaduais que não podem inovar na ordem jurídica, apenas


podem detalhar a aplicação das leis estaduais – embora possam estabelecer
obrigações acessórias.
• Emenda Constitucional 87/2015

Altera o § 2º do art. 155 da Constituição Federal e inclui o art. 99 no Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias, para tratar da sistemática de cobrança do imposto sobre
operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação incidente sobre as
operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final,
contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado.

Estamos aguardando a edição de uma Lei Complementar para regulamentar essas


diferenças de alíquotas que produzirá efeitos apenas a partir de 2022.

• PLPs 32 e 33 (Projetos de lei complementar, de autoria do senador Cid Gomes,


para atender ao disposto na decisão do STF.)
ICMS – CARACTERÍSTICAS
Professor André Carvalho
ASPECTOS DO ICMS

Tributo real: é baseado em bens reais (físicos).

Proporcional: quando estabelecido em porcentagem única incidente sobre o valor


da mercadoria, crescendo o valor do imposto apenas quando o valor básico para o
cálculo sofre crescimento.
ASPECTOS DO ICMS

Indireto: a titularidade do tributo é repassada e o pagamento pode ser feito por


um terceiro. Assim, temos duas figuras nessa cobrança, o contribuinte de
Direito, que é a pessoa designada pela lei para pagamento do imposto e o
contribuinte de Fato, pessoa que efetivamente arca com os custos do tributo.

Plurifásico: incide sobre todas as etapas da circulação da mercadoria.


PRINCÍPIOS QUE REGEM O ICMS

• Indireto: seu valor está embutido no valor da mercadoria.

• Não cumulativo: o imposto não se acumula, compensando-se o que for devido


em cada operação com o montante cobrado nas anteriores.

• Seletivo: é norteado pelo princípio da essencialidade. Quanto mais essencial for o


produto, menor será a alíquota.
ASPECTOS DO ICMS

São duas as características principais do ICMS: a seletividade e a não


cumulatividade.

A seletividade acontece quando o ICMS é cobrado com foco na essencialidade das


mercadorias e serviços.

• Por exemplo, produtos básicos como o feijão e o arroz


terão alíquotas menores do que produtos considerados
não essenciais, como bolsa e maquiagem.
Já a não cumulatividade se dá quando o ICMS
incide sobre cada etapa da circulação de
mercadorias. Ou seja, em cada período
deve ser emitida a nota fiscal, pois será
através desse documento que o ICMS será
calculado e arrecadado pelo governo.
PRINCÍPIO DA NÃO CUMULATIVIDADE DO ICMS

Podemos observar o princípio da não cumulatividade do ICMS nas seguintes


legislações::

• CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

• LEI COMPLEMENTAR Nº87/1996


CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

SEÇÃO IV
DOS IMPOSTOS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL

II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte


interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no
exterior; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993).

§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 3, de 1993)

I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em


cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação
de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo
ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;
LEI COMPLEMENTAR Nº87/1996

Art. 19. O imposto é não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada


operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação com o montante
cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro Estado.
ASPECTOS DO ICMS

A não cumulatividade se utiliza do sistema de débitos e créditos.


Ou seja, ao adquirir um produto ou serviço que tenha sido tributado, o contribuinte
tomará como crédito o valor cobrado na etapa anterior (entrada).

Esses créditos são direitos que o contribuinte utilizará na apuração do


imposto.
EXEMPLO PRÁTICO DA NÃO CUMULATIVIDADE

ATACADO REVENDEDOR CONSUMIDOR FINAL


• VALOR DA COMPRA (ENTRADA) – R$2.000,00 • VALOR DA VENDA (SÁIDA) – R$3.000,00
• ICMS EM NOTA – R$360,00 • ICMS EM NOTA – R$540,00
EXEMPLO PRÁTICO DA NÃO CUMULATIVIDADE

APURAÇÃO DO ICMS (REVENDEDOR)

ICMS EM NOTA (SAÍDA) – R$540,00


ICMS EM NOTA (ENTRADA) – R$360,00

ICMS A RECOLHER - R$180,00


ASPECTOS DO ICMS

Vale ressaltar que se existir débito maior do que o crédito, será


responsabilidade do contribuinte recolher a diferença em favor do Estado;
porém se tiver mais crédito do que débito haverá o saldo credor.

Este poderá ser transferido para os períodos seguintes – ou, centralizar nas
demais filiais do mesmo estado.

Conforme o Art. 155, § 2º, inciso I.


FATO GERADOR DO ICMS

• as operações relativas a circulação de mercadorias;

• prestação de serviços de transporte intermunicipal e interestadual e de


comunicação;

• entrada de mercadoria ou bem, importados do exterior por pessoa física ou


jurídica, (IMPORTAÇÃO).
FATO GERADOR DO ICMS

São as operações relativas à circulação de mercadorias a prestação de


serviços de transporte intermunicipal e interestadual; a
comunicação de entrada de mercadoria ou bem; e importados do
exterior por pessoa física ou jurídica.
CONTRIBUINTE DO ICMS

E o contribuinte do imposto é qualquer pessoa

natural ou jurídica que, de modo habitual, ou

em volume caracterizado por intuito comercial,

realize operações relativas à circulação de

mercadorias ou preste serviços de transporte

interestadual ou intermunicipal ou de

comunicação.
Fato Principais Principal Observações
Gerador Contribuintes Base de cálculo Constitucionais
Operações relativas à Pessoa física ou jurídica Valor da operação de Imposto não cumulativo.
circulação de que realize, com circulação de mercadoria Seletividade em função
mercadorias; prestações habitualidade ou em ou da prestação de da essencialidade das
de serviços de transporte volume que caracterize serviço. mercadorias e serviços.
interestadual e intuito comercial, Competência do senado
intermunicipal; operações ou prestações para fixar alíquotas
prestações onerosas de sujeitas à incidência do interestaduais e internas
serviços de imposto. mínimas.
comunicação.
ICMS – NA PRÁTICA
Professor André Carvalho
AULA 1 – CONCEITOS LEGISLATIVOS

NA AULA DE ONTEM APRENDEMOS:

Art. 155, II, da Lei


Regulamento
Constituição Federal Complementar
Estadual
de 1988 nº 87/96
AULA 1 – PRINCÍPIOS QUE REGEM O ICMS

NA AULA DE ONTEM APRENDEMOS:

Não cumulativo: o
imposto não se
Indireto: seu valor Seletivo: é norteado
acumula,
está embutido no pelo princípio da
compensando-se o
valor da mercadoria. essencialidade.
que for devido em
cada operação.
Dicas para conseguir se manter atualizado:

Tenha uma ferramenta auxiliar de pesquisa;

Consulte diariamente resposta a consulta do seu estado;

Consulte diariamente o Diário Oficial da União; e

Esteja perto de pessoas agregadoras.


ICMS – BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTA
Professor André Carvalho
BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTA

NESTA AULA VOCÊ APRENDERÁ:

• Formação da base de cálculo;


• Alíquotas interestaduais e internas; e
• Conceito dos créditos.
BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTA

O ICMS é um imposto que integra sua própria base de cálculo (conhecido


como cálculo “por dentro”), ou seja, no preço de compra ou de venda da
mercadoria ou do serviço já está embutido o valor do ICMS destacado.
BASE DE CÁLCULO DO ICMS

Ressalvados os casos expressamente previstos, a base de cálculo do ICMS será:

O Valor da operação não sendo permitido valor inferior a ultima aquisição.

ATENÇÃO: O ICMS INCIDE SOBRE SUA PRÓPRIA BASE DE CÁLCULO


(CÁLCULO POR DENTRO).
Exemplo de cálculo básico considerando a tarifa mais utilizada pelos
estados brasileiros:

Supondo que determinado produto possui um custo de R$1.000,00 em São


Paulo, cuja alíquota é de 18%, para chegar no valor do ICMS através do cálculo
básico, ou “por fora”, aplicaríamos a alíquota nominal sobre o valor da
mercadoria:

1.000 x 0,18 = R$ 180,00

Logo, o total da mercadoria seria de: R$ 1.180,00 e ICMS de R$ 180,00


BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTA

Porém, considerando a regra de cálculo “por dentro”, temos uma variação no


resultado, sendo necessário primeiro incluir os 18% do ICMS na sua
própria base de cálculo:

1.000 / (1 – 18%) = 1.000 / 0,82


1.000 / 0,82 = 1.219,51
1.219,51 * 18% = 219,51

Logo, o total da mercadoria seria de: R$ 1.219,51 e ICMS 219,51.


Cálculo do ICMS

Produto 100,00
Fator Inclusão do ICMS (1-18%) 100/0,82
Preço 121,95
ICMS 18% 21,95
Valor Nota Fiscal 121,95
O valor do ICMS sempre estará “dentro” do valor do produto.
• O cálculo do tributo é feito pela fórmula:

ICMS = preço do produto x alíquota praticada no estado

O valor do ICMS sempre estará “dentro” do valor do produto.


INCLUI-SE NA BASE DE CÁLCULO DO ICMS

1 - seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas,


descontos concedidos sob condição, bem como o valor de mercadorias dadas
em bonificação;

2 - frete, se cobrado em separado, relativo a transporte intramunicipal,


intermunicipal ou interestadual, realizado pelo próprio remetente ou por sua
conta e ordem;
INCLUI-SE NA BASE DE CÁLCULO DO ICMS

3 - o montante do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), salvo


quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado
à industrialização ou à comercialização, configurar fato gerador de ambos os
impostos;
INCLUI-SE NA BASE DE CÁLCULO DO ICMS

4 - o valor do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente na


operação de que tiver decorrido a entrada da mercadoria no estabelecimento,
quando esta, recebida para fins de comercialização ou industrialização, for
posteriormente destinada a consumo ou a ativo imobilizado do estabelecimento;
INCLUI-SE NA BASE DE CÁLCULO DO ICMS

5 - a importância cobrada a título de montagem e instalação, nas


operações com máquina, aparelho, equipamento, conjunto industrial e outro
produto, de qualquer natureza, quando o estabelecimento remetente ou outro
do mesmo titular tenha assumido contratualmente a obrigação de entregá-lo
montado para uso, observado o disposto no regulamento da UF.
HIPÓTESE EM QUE O IPI INTEGRA A BASE DE CÁLCULO DO ICMS

• Quando a operação for com usuário ou consumidor final

• Quando a saída for destinada à não contribuinte do ICMS


HIPÓTESE EM QUE O IPI INTEGRA A BASE DE CÁLCULO DO ICMS

Valor da operação de IPI compõe


Destinação para
circulação de mercadoria
Uso/Consumo/Ativo Fixo a Base de Cálculo
ou da prestação de serviço.
Principal Base de Cálculo

Destinação para IPI não compõe


Revenda/Insumo a Base de Cálculo
ALÍQUOTAS DO ICMS

Estabelece alíquotas do Imposto sobre Operações Relativas a Circulação de Mercadorias e


sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação, nas operações e prestações interestaduais.
TABELA DE ALÍQUOTAS INTERESTADUAIS

Para ler a tabela, identifique o estado de origem e, em seguida, o estado de destino, cruzando a
linha e a coluna para ter o valor da alíquota interestadual.
Para determinar a alíquota do ICMS interestadual
são necessários os passos seguintes:

1.Localizar na coluna esquerda o estado de Origem

2.Localizar na linha horizontal superior o estado


Destino

Exemplo em um XML.
ATENÇÃO - ALIQUOTA DE 4% (a partir de 1º de janeiro de 2013)

Aplica-se alíquota do ICMS de 4% nas operações interestaduais de produtos


importados, quando:

• não tenham sido submetidos a processo de industrialização; (REVENDA)

• ainda que submetidos a qualquer processo de transformação, beneficiamento,


montagem, acondicionamento, recondicionamento, renovação ou
recondicionamento, resultem em mercadorias ou bens com Conteúdo de
Importação superior a 40% (quarenta por cento).
ATENÇÃO - ALIQUOTA DE 4% (a partir de 1º de janeiro de 2013)

Aplica-se alíquota do ICMS de 4% nas operações interestaduais de produtos


importados, quando:

• (se importar para agregar até 60% de conteúdo nacional não se aplica a
regra dos 4%, se aplicar 41% de produto importado ao bem final objeto da
operação interestadual se aplica a regra dos 4%).
COMO CONSULTAR A ALÍQUOTA INTERNA?

PRÁTICA NA SEFAZ DA UF.

• SÃO PAULO
• MINAS GERAIS
• RIO DE JANEIRO
ICMS – CRÉDITOS
Professor André Carvalho
RICMS/SP – EXEMPLO REGULAMENTO PAULISTA:

Artigo 61 - Para a compensação, será assegurado ao contribuinte, salvo


disposição em contrário, o direito de creditar-se do imposto anteriormente
cobrado, nos termos do item 2 do § 1.º do artigo 59, relativamente a
mercadoria entrada, real ou simbolicamente, em seu estabelecimento, ou a
serviço á ele prestado, em razão de operações ou prestações regulares e
tributadas.
CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DE CRÉDITOS FISCAIS
DEFINIÇÃO DE CRÉDITOS – ICMS / IPI / PIS E COFINS

Os créditos fiscais do ICMS tem como base principal as legislações estadual. De


maneira interpretativa, o direito à utilização dos créditos está vinculado ao destino
dos produtos adquiridos.

CLIENTE
AQUISIÇÃO

DESTINO → REVENDA SAÍDA TRIBUTADA


AQUISIÇÃO

DESTINO → CONSUMO PRODUTO CONSUMIDO FORA DA PRODUÇÃO


CRÉDITOS DO ICMS

• Matéria-prima, - Componente principal do produto industrializado;

• Material secundário ou intermediário – Integra o produto industrializado ou se


desgasta durante o processo industrial;

• Material de embalagem – destinado á alterar a aparência ou dar o acabamento final


do produto para o consumo;

• Frete de Transporte – Quando o ônus do pagamento é do comprador do produto;

• Mercadoria - aquela objeto de seu comércio;


CRÉDITOS DO ICMS

• Combustível – Utilizado nas máquinas e equipamentos ligados a fabricação do


produto, bem como nos veículos destinados ao transporte da mercadoria;

• Energia elétrica - Utilizada no processo industrial;

• Bens do Ativo Permanente – Máquinas, equipamentos, ferramentas utilizadas


ou consumidas no processo industrial.
CRÉDITO EXTEMPORÂNEO - ESCRITURAÇÃO FISCAL

Em via de regra o direito ao crédito extinguir-se-á após 5 (cinco) anos, contados


da data da emissão do documento fiscal.

Observar os procedimentos trazidos pelo Regulamento de cada UF.


SALDO CREDOR X CRÉDITO ACUMULADO

SALDO CREDOR :

Quando uma empresa possui mais créditos do que débitos de ICMS, ou seja,
quando o montante de crédito do imposto for superior ao débito o resultado será
saldo credor ou a compensar no livro Registro de Apuração do ICMS, transferindo o
saldo para o mês seguinte.
GERAÇÃO DO CRÉDITO ACUMULADO

O crédito acumulado, constante na Apuração do ICMS, será considerado gerado em


virtude da ocorrência das seguintes hipóteses:

a) aplicação de alíquotas diversificadas em operações de entrada e de saída de


mercadoria ou em serviço tomado ou prestado;

b) operação ou prestação efetuada com redução de base de cálculo nas hipóteses


em que seja admitida a manutenção integral do crédito;
GERAÇÃO DO CRÉDITO ACUMULADO

c) operação ou prestação realizada sem o pagamento do imposto nas


hipóteses em que seja admitida a manutenção do crédito, tais como isenção ou
não incidência, ou, ainda, abrangida pelo regime jurídico da substituição tributária com
retenção antecipada do imposto ou do diferimento.
UTILIZAÇÃO DO CRÉDITO ACUMULADO

Uma vez apropriado o crédito acumulado, o contribuinte terá que utilizá-lo. Em suma,
as possibilidades de utilização efetiva do crédito acumulado são:

1)Transferência do crédito para outro estabelecimento da empresa, ou


estabelecimento de empresa interdependente situadas no mesmo estado;

2) Transferência para terceiros a título de pagamento de pelo fornecimento de


Matérias Primas, material secundário ou embalagem, ativo imobilizado e mercadoria para
revenda.
UTILIZAÇÃO DO CRÉDITO ACUMULADO

Uma vez apropriado o crédito acumulado, o contribuinte terá que utilizá-lo. Em suma, as
possibilidades de utilização efetiva do crédito acumulado são:

3) Liquidação de débitos tributários para com o próprio Estado;

4) Venda do Crédito para outra empresas mediante aprovação da SEFAZ do


Estado.
MANUTENÇÃO DE CRÉDITO DO ICMS

Como regra geral, somente é possível o crédito quando houver uma saída
tributada. Entretanto, há saídas não tributadas com previsão expressa de
manutenção de crédito. Nesses casos, os créditos gerados são chamados incentivados.

Na constituição Federal de 1988, encontramos a seguinte determinação:


CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos


sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
(...)
X - não incidirá:

a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços
prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o
aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e
prestações anteriores;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de
19.12.2003).
HIPÓTESES DE ESTORNO DE CRÉDITO DO ICMS

É possível observar no art. 21 da Lei complementar nº 87/1996, hipóteses de


estorno de crédito:

Art. 21. O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver
creditado sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento:

I - for objeto de saída ou prestação de serviço não tributada ou isenta, sendo esta circunstância
imprevisível na data da entrada da mercadoria ou da utilização do serviço;

Periodicamente efetuar comparações entre


débito x crédito entre as operações.
II - for integrada ou consumida em processo de industrialização, quando a saída do
produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto;

No planejamento tributário está sendo contemplado esse fenômeno?

III - vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento;

Mudança de destino interna. Ex: Uso e consumo de uma matéria-prima.

IV - vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se.

Muitos estados solicitando a baixa de estoque por meio de emissão de


NF-e, com o CFOP 5.927 – Lançamento efetuado a título de baixa de
estoque decorrente de perda, roubo ou deterioração.
RESSALTO:

§ 2º Não se estornam créditos referentes a mercadorias e serviços que venham


a ser objeto de operações ou prestações destinadas ao exterior ou de operações
com o papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 120, de 2005)
SÃO TODAS AS OPERAÇÕES QUE, SÃO
INCIDENTES DO ICMS?
INCIDÊNCIA

• Ocorre quando, no fato descrito pela lei, estão


presentes os pressupostos necessários para gerar o
nascimento da obrigação tributária.

NÃO INCIDÊNCIA

• São todos os fatos que ocorrem fora do campo da


incidência dentro do ordenamento jurídico tributário.

ISENÇÃO

• Dispensa legal de pagamento do tributo por


disposição definida em lei.
SUSPENSÃO

• Deixar de cobrar o tributo por determinado período. O tributo será


pago em momento futuro pelo mesmo contribuinte dispensado da
tributação (ICMS).

DIFERIMENTO

• Postergar, adiar o pagamento do tributo. É a transferência do


recolhimento do ICMS para um outro contribuinte.

IMUNIDADE

• Dispensa de pagamento de tributo decorrente de previsão


constitucional.

REDUÇÃO DE BASE DE CÁLCULO

• Se equivale a uma isenção (parcial). Utilizada para que se chegue


a uma alíquota efetiva sem que se altere a alíquota nominal.
AULA 2 – BASE DE CÁLCULO

NA AULA DE ONTEM APRENDEMOS:

Valor da operação de IPI compõe


Destinação para
circulação de mercadoria
Uso/Consumo/Ativo Fixo a Base de Cálculo
ou da prestação de serviço.
Principal Base de Cálculo

Destinação para IPI não compõe


Revenda/Insumo a Base de Cálculo
AULA 2 – CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DE CRÉDITOS
NA AULA DE ONTEM APRENDEMOS:
Os créditos fiscais dos impostos indiretos tem como base principal as legislações
estadual. De maneira interpretativa, o direito à utilização dos créditos está
vinculado ao destino dos produtos adquiridos.
ICMS – ESCRITURAÇÃO FISCAL
Professor André Carvalho
ESCRITURAÇÃO FISCAL E AS BOAS PRÁTICAS

• Boas-Vindas (papel e caneta)

O que você vai aprender? Problemas e oportunidades.


ESCRITURAÇÃO FISCAL E AS BOAS PRÁTICAS

• 3 pilares para escrituração:


ESCRITURAÇÃO FISCAL E AS BOAS PRÁTICAS

CST Descrição

00 Tributada integralmente

10 Tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária

20 Com redução de base de cálculo

30 Isenta ou não tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária • IMPORTANTE:
40 Isenta (Deveria incidir porém existe uma Lei isentando tal operação)
AJUSTE SINIEF 11/19 E ALTERAÇÕES
41 Não tributada ou (Imune) - (Operação com não incidência)

50 Suspensão (Operação temporária) – (Prazo) • Extinção da CSOSN


51 Diferimento (Imposto postergado) – (Prazo)

60 ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária (Substituído já foi cobrado) • A partir de Abril de 2023
Com redução de base de cálculo e cobrança do ICMS por substituição tributária
70
(Semelhante ao CST 10) • Aumento de 11 para 23 CSTs
90 Outras (Residual)
ESCRITURAÇÃO FISCAL E AS BOAS PRÁTICAS
RICMS/SP - LIVROS
• ICMS/BA – Remessa para Conserto (CST : 50)
EXEMPLO PRÁTICO

Art. 280. É suspensa a incidência do ICMS:

XVII - nas saídas para conserto de bens do ativo imobilizado, bem como nos
respectivos retornos, reais ou simbólicos, ressalvada a incidência do imposto quanto às
partes, peças e outras mercadorias fornecidas pelo prestador do serviço, desde que o
retorno ocorra no prazo máximo de 360 (trezentos e sessenta) dias, contado a partir da
efetiva saída, vedada a sua prorrogação.
• ICMS/SP – Remessa para Conserto (CST : 41)
EXEMPLO PRÁTICO

SEÇÃO II - DA NÃO-INCIDÊNCIA - Artigo 7º - O imposto não incide sobre (...):

IX - a saída de máquinas, equipamentos, ferramentas ou objetos de uso do


contribuinte, bem como de suas partes e peças, com destino a outro estabelecimento
para lubrificação, limpeza, revisão, conserto, restauração ou recondicionamento
ou em razão de empréstimo ou locação, desde que os referidos bens voltem ao
estabelecimento de origem (...)
Coluna Isenta/Não-tributada

• Isenção
• Imunidade
• Não- Incidência
• Redução da base de cálculo (parcela)

Coluna Outras

• Outras
• Diferimento
• Suspensão
• Aquisição de uso e consumo
Vamos identificar juntos o que
são os dígitos do CFOP:

1️⃣Evidenciar se o produto ou a
atividade é de entrada ou de
saída.

2️⃣Mostrar qual é o grupo ou a


operação referida no documento
fiscal.

3️⃣ e 4️⃣ Especificar o tipo de


prestação ou operação.
ESCRITURAÇÃO FISCAL E AS BOAS PRÁTICAS

VENDA PRODUTO REVENDA


INDUSTRIALIZADO CFOP 5.102
CFOP 6.101

QUAL SERÁ A DESTINAÇÃO? QUAL SERÁ A DESTINAÇÃO?


IRÁ REVENDER. CFOP DE IRÁ CONSUMIR. CFOP DE
ENTRADA 2.102 ENTRADA 1.556

• ESCRITURAÇÃO ENFOQUE DO INFORMANTE


Entrada/Aquisição - Quais CST devem ser informados na entrada/aquisição de
material para uso e consumo tributado integralmente (000), considerando que não há
direito ao crédito do ICMS e do IPI?

O campo deverá ser preenchido com o código da Situação Tributária sob o enfoque do
declarante.

Ex.1 - Aquisição de mercadorias tributadas para uso e consumo é informar código “90” da tabela
B.

Perguntas Frequentes – Guia Prático do EFD- ICMS/IPI


IMPACTOS NO EFD-ICMS/IPI

• 0200: Cadastro do Produto


Registro 0200 – Tabela de identificação do Item (códigos
• Código do Produto
• Unidade de Medida específicos para cada produto, atribuídos pelo
• Tipo de item contribuinte – não é possível reutilização).
Um dos registros mais importantes do SPED

• NCM
ATENÇÃO!!
EXEMPLO PRÁTICO COMÉRCIO

CLASSIFICAÇÃO GERENCIAL
Os tipos de item possíveis são:
00 – Mercadoria para Revenda
01 – Matéria-Prima
02 – Embalagem
03 – Produto em Processo (produto semi-acabado)
04 – Produto Acabado
05 – Subproduto
06 – Produto Intermediário
07 – Material de Uso e Consumo
08 – Ativo Imobilizado - Regra Fiscal Lei 12.973/14
09 – Serviços
10 – Outros insumos
99 – Outras
CLASSIFICAÇÃO GERENCIAL

Importância da Nomenclatura Comum do Mercosul

Quando a classificação das mercadorias na NCM é feita erroneamente, muitas

implicações podem surgir em decorrência de equívocos na


identificação, e um deles está relacionado às alíquotas de tributos.
Em alguns casos, a mercadoria pode ficar retida na alfândega ou até mesmo ser
devolvida ao país de origem.
CLASSIFICAÇÃO GERENCIAL

Importância da Nomenclatura Comum do Mercosul

Além de todas as implicações em uma classificação fiscal indevida, contribuintes e


usuários podem ser prejudicados, já que é com base numa correta identificação
da NCM que o Fisco estadual concede não só benefícios fiscais ou aplicação
da substituição tributária, como também reduções ou isenções.
Alterações nas Notas fiscais:

• Cancelamento da Operação
• Carta de Correção
• Nota Complementar
• Devolução Parcial ou Total
Resposta à Consulta Nº 23290 DE 05/03/2021
ICMS – OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS – SIMPLES NACIONAL - CARTA
DE CORREÇÃO ELETRÔNICA – ERRO NO PREENCHIMENTO DE CFOP.

11. Sendo assim, na hipótese de ter consignado as informações sobre o ICMS na


NF-e para que o adquirente pudesse se creditar do imposto, não é admitida
a utilização de Carta de Correção Eletrônica para alterar o CFOP, por se
tratar, nesse caso, de variável que afeta a transmissão do crédito correspondente
ao imposto recolhido, referente às saídas de mercadorias do fornecedor optante
pelo Simples Nacional.
ICMS – DIFAL (AQUISIÇÃO)
Professor André Carvalho
O diferencial de alíquotas é a obrigatoriedade do
recolhimento do ICMS relativo à diferença existente
entre a alíquota interna praticada no estado de destino
e a alíquota interestadual nas operações e prestações.

• Instituído na Lei Complementar nº 87/1996 (Lei Kandir) que


dispõe sobre o ICMS a nível nacional.
ICMS E O DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA

O Diferencial de alíquotas é aplicado em algumas situações, como por

exemplo:

•Vendas para Uso e Consumo;

•Vendas para Ativo Imobilizado;

•Vendas para Não Contribuintes do ICMS - EC 87/15 e pelo Convênio

ICMS 93/15
ICMS E O DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA

Deste modo, deve ser observado a existência do diferencial de alíquotas quando a


operação interestadual estiver sujeita à alíquota de 4% ou 12% e a alíquota interna
do produto superior a 7%, 12%, 17%, 18% ou 25%.

Além disso, é necessário verificar o regulamento interno sobre a alíquota de


cada produto para efetuar o devido cálculo.
ICMS E O DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA

Operações de uso/consumo e ativo imobilizado

• Nas entradas de mercadorias destinadas ao uso e consumo adquiridos em operações

interestaduais, sendo o destinatário optante do regime periódico de apuração (RPA) e a

alíquota interna do produto superior à alíquota interestadual, é devido o

diferencial de alíquotas.

• Podemos dizer que existem duas maneiras de se calcular o diferencial de alíquota

(DIFAL) para as empresas contribuintes do ICMS, sendo a apuração por dentro e por

fora.
ICMS E O DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA

Operações de uso/consumo e ativo imobilizado

• O Calculo (por fora) em tese é o valor do ICMS embutido ao preço, por isso o calculo

trata a exclusão do ICMS na base de calculo do documento.

Resumidamente, o DIFAL é uma ferramenta criada pela que alterou a forma de

cálculo e recolhimento do tributo em operações interestaduais.


ICMS E O DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA

Um exemplo clássico no estado de São Paulo, é o cálculo do diferencial de alíquota


por fora. Veja de modo prático:
ICMS E O DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA

Já o cálculo por dentro em regra geral é feito da seguinte forma:

Por via de regra, o valor do ICMS


já está embutido ao preço, por
isso o cálculo trata a exclusão do
ICMS na base de cálculo do
documento.
• Exemplo de Exceções - SÃO PAULO

Nas aquisições de máquinas relacionadas na Resolução SF nº 4/1998 , de outro

Estado, para o Ativo Imobilizado, deve ser recolhido o diferencial de alíquotas?

Nesse caso, não há que se falar em recolhimento de diferencial, tendo em vista que a

alíquota interestadual de 12% é igual àquela aplicada na operação interna prevista no art.

54, V, do RICMS-SP/2000 , já que o produto se encontra relacionado na Resolução SF nº

4/1998 , segundo nome e classificação fiscal (NCM).

RICMS-SP/2000 , arts. 54 e 117 ; Resolução SF nº 4/1998


• Exceções - Aquisições interestaduais, realizadas pelas indústrias de
móveis - MARANHÃO

O diferencial de alíquotas nas aquisições interestaduais de máquinas, equipamentos e


veículos, inclusive partes e peças, quando destinadas à incorporação ao Ativo Fixo
da indústria de móveis, relativamente à diferença entre a alíquota interna e a
interestadual, poderá ser diferido desde que observado o seguinte:

1) o diferimento não se aplica se as aquisições de bens/mercadorias forem sujeitas à


substituição tributária;

2) o estabelecimento industrial beneficiado deve atender as atividades previstas.


Exceções - Máquinas e implementos agrícolas - SANTA CATARINA

Fica dispensado o recolhimento do imposto correspondente à aplicação da


diferença entre a alíquota interna e a interestadual na aquisição interestadual,
por contribuinte do imposto, de mercadoria destinada ao ativo permanente,
uso ou consumo do estabelecimento nas aquisições de máquinas industriais e
implementos agrícolas.

RICMS-SC/2001 , Anexo 2 , art. 9º , § 2º, Convênio ICMS nº 52/1991


SIMPLES NACIONAL -DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS (RPA)

• Qual alíquota interestadual deverá ser considerada quando adquirir mercadoria


de um fornecedor do Simples Nacional de outra UF, para fins do cálculo do
diferencial de alíquotas?

SÃO PAULO MINAS GERAIS MARANHÃO


A alíquota interestadual a ser adotada será de Considerando a aquisição interestadual a) 12%, nas operações ou prestações
4% nas operações com mercadorias ainda que não haja destaque do ICMS, interestaduais que destinem mercadorias, bens
abrangidas pela Resolução Senado Federal nº quando se tratar de remetente optante ou serviços a contribuintes e não contribuintes
13/2012, e de 12% nas demais operações. pelo Simples Nacional, deverá ser do imposto;
considerada a alíquota interna de 18% b) 18%, como regra geral, caso não há outra
• RICMS-SP/2000 , art. 117 , §6º ou 4% nas mercadorias importadas. alíquota especificada.
• Resolução Senado Federal nº 13/2012
• Inciso I do art. 42 do RICMS/2002 • Lei no 7.799/2002 , art. 23 , II, "a", e III, "a"
• Resolução do Senado nº 13/2012
ICMS – O QUE É O ICMS ST?
Professor André Carvalho
O QUE É O ICMS ST?

Podemos definir a Substituição tributária como uma transferência de


responsabilidade tributária, do nosso legislador, que atribui a um TERCEIRO
um vínculo de operação, obrigação e cumprimento ou pagamento do tributo
devido.

O ICMS ST busca facilitar e tornar mais eficaz ARRECADAÇÃO DO ICMS,


uma vez que esses tributos são considerados a composição da cadeia
econômica das operações relativas à circulação de mercadorias.
ICMS – O QUE É O ICMS ST?
CONTRIBUINTE CONTRIBUINTE
SUBSTITUTO SUBSTITUÍDO

INDÚSTRIA ATACADISTA VAREJISTA CONSUMIDOR


ICMS PRÓPRIO FINAL
ICMS ST ICMS ST ICMS ST
OBJETIVOS DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

• Evitar a sonegação por meio da facilitação do controle e da fiscalização;


PRINCIPIOS DO ICMS-ST

• Forma de tributar em que o contribuinte substitui o outro no recolhimento do


imposto devido; e

• Necessidade principal em fiscalizar uma parte na cadeia de transferência Produto


até o consumidor final.

Nota: Atualmente o Convênio ICMS 142/2018 dispõe


sobre os regimes de substituição tributária c/c com o
Convênio ICMS 18/2017 que foi instituído o Portal
Nacional da Substituição Tributária.
___
https://www.confaz.fazenda.gov.br/legislacao/portal-nacional-da-substituicao-tributaria
DEFINIÇÕES DO ICMS ST
Visa facilitar e tornar MAIS EFICIENTE A ARRECADAÇÃO DO ICMS, pois,
considerando-se
tributo devido. que a CADEIA ECONÔMICA É COMPOSTA POR SUCESSIVAS
OPERAÇÕES relativas à circulação de mercadorias e que apenas na primeira
delas fica o contribuinte obrigado a efetuar o recolhimento por todas as operações
posteriores, o controle da fiscalização torna-se mais simples e eficaz,
ANTECIPANDO A ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA.
QUAIS MERCADORIAS SÃO PASSÍVEIS AO REGIME DE
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA?

O Ministério
tributo da Economia disponibiliza em seu site um anexo com informações
devido.
sobre itens e operações que estão sujeitos ao regime de substituição tributária.

Esse anexo pode ser encontrado no Convênio ICMS 142/18,


datado em 14 de dezembro de 2018.
QUAIS MERCADORIAS SÃO PASSÍVEIS AO REGIME DE
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA?

Afirma-se, portanto, neste Convênio, no apartado de Regime de Substituição


tributo devido.
Tributária, seção 1, cláusula 7, que “os BENS E MERCADORIAS PASSÍVEIS de
sujeição ao regime de substituição tributária SÃO OS IDENTIFICADOS NOS
ANEXOS II AO XXVI deste convênio, de acordo com o segmento em que se
enquadrem, contendo a sua DESCRIÇÃO, A CLASSIFICAÇÃO NA
NOMENCLATURA Comum do Mercosul baseada no Sistema Harmonizado
(NCM/SH) e um CEST”.

Convênio ICMS 142/18


QUAIS MERCADORIAS SÃO PASSÍVEIS AO REGIME DE
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA? HÁ INCIDÊNCIA
DO ICMS ST

tributo devido.
O CÓDIGO DO NCM DO SIM A DESCRIÇÃO DO ITEM
SIM O PRODUTO E SEGMENTO
PRODUTO ESTÁ LISTADO POSSUI ICMS ST NA
ESTÁ DE ACORDO COM A
NO ANEXO II AO XXVI LEGISLAÇÃO ESTADUAL?
LEGISLAÇÃO VIGENTE?
DO CONVÊNIO 142/18

NÃO NÃO NÃO

NÃO HÁ INCIDÊNCIA NÃO HÁ INCIDÊNCIA NÃO HÁ INCIDÊNCIA


DO ICMS ST DO ICMS ST DO ICMS ST
QUAIS MERCADORIAS SÃO PASSÍVEIS AO REGIME DE
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA?

tributo devido.
Ao instituir o regime de substituição tributária, os CONVÊNIOS E PROTOCOLOS,
bem como a LEGISLAÇÃO INTERNA DAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO (UF),
devem reproduzir para os itens que implementarem: O CEST, A CLASSIFICAÇÃO
NA NCM/SH E AS RESPECTIVAS DESCRIÇÕES.
O QUE É CONTRIBUINTE SUBSTITUTO?
PRINCIPIOS DO ICMS-ST

Quando recolher
Substituto “Nas operações subsequentes e
“Responsável pela retenção diferença entre as alíquotas internas e
e recolhimento do ICMS”. interestaduais, das entradas para
Consumo ou Ativo Imobilizado”.

Em regra este contribuinte, é primeiro da cadeia “INDÚSTRIA OU IMPORTADOR” que


se refere às operações subsequentes.
SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO:

O responsável pelo recolhimento do tributo devido pelo contribuinte que


praticou o fato gerador, REGRA GERAL SERÁ:

▪ Fabricante;

▪ Importador;

▪ Arrematante de mercadoria importada aprendida ou abandonada.


O QUE É CONTRIBUINTE SUBSTITUÍDO?
PRINCIPIOS DO ICMS-ST

Substituído Quando recolher


“Fica dispensado do pagamento do ICMS
“Contribuinte que já recebeu a
nas operações internas. Entretanto, nas
mercadoria com seu imposto operações interestaduais, fica passiva ao
recolhido antecipadamente”. recolhimento”.

Em regra geral, são os REVENDEDORES que


trabalham com comércio ATACADISTA OU
VAREJO, ou seja, que vendem mercadorias
diretas para os consumidores finais.
SUBSTITUÍDO TRIBUTÁRIO:

Contribuinte que pratica o fato gerador mas esta dispensado do recolhimento


do tributo que será recolhido por terceiro vinculado a operação, NA REGRA
GERAL SERÁ:

▪ REVENDEDOR (atacadista ou não – substituído intermediário e


varejista).
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - FLUXOGRAMA

SUBSTITUTO SUBSTITUÍDO CONSUMIDOR


(Responsável)

PAGA O IMPOSTO Promove a saída sem destaque do


ICMS – (JÁ RETIDO E RECOLHIDO)
sobre sua operação

RETÉM O IMPOSTO sobre


operação(ões) subsequente(s)
NÃO HAVERÁ RETENÇÃO NA FONTE, quando o fabricante/importador vender para:

• Consumidor final;

• Adquirente que utilizará como insumo de produção;

• Quando a operação subsequente estiver amparada por isenção ou não-incidência;

• Outro estabelecimento do mesmo titular (transferências);

• Outro fabricante do mesmo, produto (de substituto para substituto não há


retenção).

• Operação Interestadual
(Salvo existência de Protocolo entre o Estado Remetente e o Estado Destinatário)
COMO CALCULAR UMA NOTA FISCAL COM SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA?

A legislação determinará o IVA ou MVA a ser utilizado em razão de cada natureza


de produto. O IVA – MVA (Margem de valor agregado), refere-se a
porcentagem utilizada para calcular o ICMS ST da etapa posterior atribuída pelo
fisco. O que deve ser considerado para um cálculo efetivo do ICMS ST, são os
respectivos valores:

• Preço de venda do produto (Fábrica);


• IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados);
• ICMS próprio;
• ICMS do seu estado (interno);
• MVA (Margem de Valor Agregado do Estado).
• A legislação determinará o IVA ou MVA a ser utilizado em razão da natureza do
produto: IVA – MVA (Margem de Valor Agregado) % utilizado para calcular o ICMS ST
da etapa posterior atribuída pela Fisco (SEFAZ).

SUBSTITUTO paga o imposto sobre sua


operação

SUBSTITUTO SUBSTITUÍDO CONSUMIDOR

Retém o imposto sobre operação subsequente


Já no cálculo do MVA – Margem de valor agregado, conforme disposto no Art.
8º da Lei Complementar nº 87/96 e Cláusula décima do Convênio ICMS
142/2018, fica estabelecida a seguinte fórmula:
▪ BC = (Valor mercadoria + frete + IPI + outras despesas + seguro) + margem de valor
agregado
O AJUSTE DE MVA EVITA DIFERENCIAÇÕES DE PREÇOS e até mesmo concorrências
entre empresas de estados diferentes por questões de diferenças de alíquota. Com esse
ajuste, o preço de custo de compra de uma mercadoria dentro ou fora do Estado tende a
ser o mesmo, se considerarmos somente os aspectos de ICMS.

MVA ajustada = ((A x B) – 1) x 100


A = (1+ MVA-ST original)
B = (1 – ALQ inter) / (1 – ALQ intra)

A MVA ajustada somente será utilizada em OPERAÇÕES INTERESTADUAIS, quando


a alíquota interna da unidade da Federação de destino for diferente da alíquota
interestadual.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE CONVÊNIO E PROTOCOLO?
PRINCIPIOS DO ICMS-ST

Convênio é um acordo entre os Estados Membros da Federação e


se dá quando é homologado por todos.
_____________
artigo 100, inciso IV, do CTN

Protocolo é quando o acordo é apenas entre alguns Estados, desde


que não interfiram em outros.
_____________
artigos 38 a 40 do Convênio ICMS 133/1997.
O QUE SÃO PROTOCOLOS E CONVÊNIOS?

Na forma estabelecida pelo ARTIGO 100, INCISO IV, DO CTN – CÓDIGO


TRIBUTÁRIO NACIONAL, os Convênios celebrados entre a União, os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios, são normas complementares das leis, dos tratados
e das convenções internacionais e dos Decretos.
O QUE SÃO PROTOCOLOS E CONVÊNIOS?

Dois ou mais Estados e Distrito Federal poderão celebrar entre si CONVÊNIOS OU


PROTOCOLOS, ESTABELECENDO PROCEDIMENTOS COMUNS visando:

1. a implementação de políticas fiscais;


2. a permuta de informações e fiscalização conjunta;
3. a fixação de critérios para elaboração de pautas fiscais;
4. outros assuntos de interesse dos Estados e do Distrito Federal.
CONVÊNIO ICMS 81/93 E ALTERAÇÕES
Estabelece normas gerais a serem aplicadas a regimes de substituição tributária,
instituídos por Convênios ou Protocolos firmados entre os Estados e o Distrito
Federal.

Cláusula segunda Nas operações interestaduais realizadas por contribuinte


com as mercadorias a que se referem os correspondentes Convênios ou
Protocolos, a ele fica atribuída a responsabilidade pela retenção e recolhimento do
imposto em favor do ESTADO DESTINATÁRIO, na qualidade de sujeito passivo por
substituição, mesmo que o imposto já tenha sido retido anteriormente.
▪ O IVA AJUSTADO se aplica nas OPERAÇÕES INTERESTADUAIS e consta no
protocolo de cada produto.

SUBSTITUTO paga o
imposto sobre sua operação

SUBSTITUÍDO / MG CONSUMIDOR
SUBSTITUTO / SP

Calcular e Recolher o ICMS ST


Envio juntamente com a Nota Fiscal no transporte
PROCEDIMENTOS QUANDO HOUVER PROTOCOLO ENTRE OS ESTADOS

Substituto Tributário (Fornecedor)

• Certifica se a NCM (Classificação Fiscal) esta no Protocolo;

• Calcula o ICMS com base no IVA Ajustado contido no Protocolo;

• Efetua o recolhimento do ICMS ST em GNRE em favor do


Estado de destino da mercadoria;
PROCEDIMENTOS QUANDO HOUVER PROTOCOLO ENTRE OS ESTADOS

Substituto Tributário (Fornecedor)

• Envia a GNRE recolhida juntamente com a Nota Fiscal no


transporte da mercadoria.

• Atenção nas operações interestaduais destinadas a uso/consumo


ou ativo imobilizado do destinatário, poderá haver a Substituição
Tributária do Diferencial de Alíquota.
DIREITO AO RESSARCIMENTO

▪ Quando o substituído efetuar a venda por valor menor do que a base de


retenção (ressarcimento proporcional);

▪ Quando o substituído não efetuar a venda;

▪ Quando o substituído vender com isenção ou não incidência;

▪ Quando o substituído vender para contribuinte fora do Estado.


Se o contribuinte (substituído), revender a mercadoria para
contribuinte de outro Estado (SEM PROTOCOLO/CONVÊNIO)

Base de cálculo = (Valor do produto + Frete


+ Seguro + Outras Despesas Acessórias) -
artigo 131, § 1º, do RIPI/2002
PRINCIPAIS DOS IMPACTOS DO ICMS-ST NA FASE DE OFERTAS

• IDENTIFICAÇÃO DOS ITENS que ofertados que estão sujeito a regra da ST;

• Consideração do ICMS-ST no CUSTO DAS MERCADORIAS;

• No PREÇO DE VENDA analisar se os produtos vendidos estão na regra do


ICMS-ST no Estado destinatário (cliente) para consideração no preço;
PRINCIPAIS IMPACTOS DO ICMS-ST EM SUPRIMENTOS/COMPRAS

• Identificar para o fornecedor claramente a destinação do item adquirido


(INDUSTRIALIZAÇÃO, REVENDA, CONSUMO);

• Analisar no caso das aquisições para industrialização se o fornecedor não


esta considerando o ICMS-ST NO PREÇO.
ATENÇÃO: DIFAL X ANTECIPAÇÃO
▪ O Diferencial de Alíquotas NÃO DEVE ser confundido com a ANTECIPAÇÃO DO ICMS. A
ANTECIPAÇÃO DO ICMS é devida quando a mercadoria destinada à REVENDA ESTIVER
ENQUADRADA NA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA e entrar no ESTADO SEM O
CÁLCULO DO ICMS-ST.

Neste caso, o CONTRIBUINTE AINDA QUE OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL,


deve calcular o ICMS antecipação, observando as regras estabelecidas para a referida
mercadoria, inclusive no que tange ao Índice de Valor Adicionado Setorial – IVA-ST
ajustado.
AULA 5 – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
NA AULA DE ONTEM APRENDEMOS:

O QUE É O ICMS ST?

Podemos definir a Substituição tributária como uma transferência de


responsabilidade tributária, do nosso legislador, que atribui a um TERCEIRO
um vínculo de operação, obrigação e cumprimento ou pagamento do tributo
devido.
ICMS – O QUE É O ICMS ST?
CONTRIBUINTE CONTRIBUINTE
SUBSTITUTO SUBSTITUÍDO

INDÚSTRIA ATACADISTA VAREJISTA CONSUMIDOR


ICMS PRÓPRIO FINAL
ICMS ST ICMS ST ICMS ST
OBJETIVOS DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

• Evitar a sonegação por meio da facilitação do controle e da fiscalização;


PRINCIPIOS DO ICMS-ST

• Forma de tributar em que o contribuinte substitui o outro no recolhimento do


imposto devido; e

• Necessidade principal em fiscalizar uma parte na cadeia de transferência Produto


até o consumidor final.

Nota: Atualmente o Convênio ICMS 142/2018 dispõe


sobre os regimes de substituição tributária c/c com o
Convênio ICMS 18/2017 que foi instituído o Portal
Nacional da Substituição Tributária.
___
https://www.confaz.fazenda.gov.br/legislacao/portal-nacional-da-substituicao-tributaria
ICMS – OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
Professor André Carvalho
+ 170 obrigações acessórias
2,1 alterações de legislação por hora + de 100 tipos de documentos fiscais

80 tipos de tributos 3 níveis de governo

Carga Tributária
PAPEL DA ÁREA TRIBUTÁRIA NA ATUALIDADE

• Interface - áreas de negócio da empresa;


• Garantir o cumprimento das regras de compliance (interna e perante ao Fisco);
• Acompanhamento constante da legislação tributária;
• Reflexos e impactos nas alterações da empresa;

• Analise e certificação das operações da empresa;

• Cruzamento de informações – certificação das informações fiscais;


• Mitigação de riscos e prevenção à autuações fiscais;
PAPEL DA ÁREA TRIBUTÁRIA NA ATUALIDADE

• Implantação de procedimentos (controles) fiscais (normas internas);


• Análise impacto do custo tributário na atividade da empresa;

• Consultoria (provedor de informações);


• Suporte para decisões estratégicas (estrutura de operações, abertura de filiais,
subsidiárias);

• Prestar informações corretas em auditorias e às autoridades fazendárias;


• Acompanhamento do contencioso fiscal;
• Planejamento Tributário (alternativas para minimizar o custo).
CONDUTA DE GERENCIAMENTO DE RISCO TRIBUTÁRIOS

ANTES DE QUALQUER AÇÃO OU MEDIDA:

1. Partilhe com seus co-works de área, discuta o tema;


2. Análise do impacto e necessidade da alteração;
3. Toda alteração implica em análise de outras obrigações, portanto verifique o
impacto nas obrigações acessórias (SPEDs, DCTF, DIRF);

4. Comunicar outras áreas envolvidas, pode haver impactos em outras


áreas (contábil, financeiro, sistemas).

JAMAIS DEIXE DE RELATAR OU TRATAR UM


GAP/CONTINGÊNCIA,
AS CONSEQUÊNCIAS PODEM SER PIORES!!!
SPED - NOVO SISTEMA DE GESTÃO
• Iniciou-se com três grandes projetos: Escrituração Contábil Digital, Escrituração Fiscal Digital e a NF-
e - Ambiente Nacional
EFD-ICMS/IPI - CONCEITOS

OBJETIVO DO SPED
Integrar
Simplificar
Os fiscos Federal, Estaduais e
As obrigações acessórias
Municipais

Facilitar
Reduzir
A identificação de ilícitos
sonegações e fraudes
tributários

Aperfeiçoar
Aumentar
Os processos de controle
A arrecadação
fiscal

____
Fonte: http://sped.rfb.gov.br/pagina/show/964
BENEFÍCIOS DO SPED FISCAL ICMS/IPI
EFD-ICMS/IPI - CONCEITOS

1) Redução de custos com a dispensa de emissão e armazenamento de


documentos em papel;

Agora armazena XML e arquivos SPED´S

2) Redução do envolvimento involuntário em práticas fraudulentas;

Fraudes na adulteração em documento fiscal


BENEFÍCIOS DO SPED FISCAL ICMS/IPI
EFD-ICMS/IPI - CONCEITOS

3) Redução do tempo despendido com a presença de auditores fiscais nas


instalações do contribuinte; e

Auditoria digital por meio das informações declaradas nos SPED e


evita eventuais propinas
4) Simplificação e agilização dos procedimentos sujeitos ao controle da
administração tributária (comércio exterior, regimes especiais e trânsito entre
unidades da federação).

Visibilidade ao contribuinte de suas ações


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http://sped.rfb.gov.br/pagina/show/965
HISTÓRICO DO EFD ICMS-IPI
EFD-ICMS/IPI - CONCEITOS

Convênio ICMS 143 de 20/12/2006 (Instituição da EFD);

Decreto 6.022/2007 de 22/01/2007 (Instituição do SPED);

Ato Cotepe 09/08 e alterações (Leiaute da EFD) e


Protocolo 77/08 (Obrigatoriedade de adoção da EFD, por UF);

Normatização da EFD – Ajuste SINIEF 02/09 e alterações


(Estabelece regras gerais que as UFs tem que seguir).
EFD-ICMS/IPI - OBRIGATORIEDADE

▪ Obrigatoriedade (regra geral – Conv. ICMS 143/06):

A Escrituração Fiscal Digital é de uso obrigatório para os contribuintes do


Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e
sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação - ICMS ou do Imposto sobre
Produtos Industrializados - IPI.
EFD-ICMS/IPI - OBRIGATORIEDADE

O artigo 3° da Instrução Normativa RFB n° 1.685/2017 determina que


a EFD será obrigatória para todos os contribuintes do IPI estabelecidos no
Distrito Federal.

Vale ressaltar que os contribuintes optantes pelo Simples Nacional ficam


dispensados da informação vinculadas ao IPI na EFD ICMS/IPI, de acordo
com o artigo 4° da Instrução Normativa RFB n° 1.685/2017.
EFD-ICMS/IPI - BLOCOS

A Escrituração Fiscal Digital conjunto de escriturações de documentos


fiscais- EFD é um arquivo digital, que se constitui de um e de outras
informações de interesse dos Fiscos das unidades federadas e da Secretaria da
Receita Federal do Brasil, bem como de registros de apuração de impostos
referentes às operações e prestações praticadas pelo contribuinte.
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http://sped.rfb.gov.br/pagina/show/523
CARACTERÍSTICA DO PVA SPED FISCAL
EFD-ICMS/IPI - BLOCOS

O PVA possui um conjunto de telas com navegação interativa, permitindo


uma visão completa da EFD, possibilitando a escolha da sequência de
preenchimento ou consulta por meio dessas telas, que podem ser abertas para
maior detalhamento.

Vejamos as barras de utilitários:


EFD-ICMS/IPI - BLOCOS

Criar nova escrituração Consultar situação da escrituração


Importar escrituração Gerar arquivo da escrituração
Abrir escrituração Excluir escrituração
Verificar pendências Gerar cópia de segurança
Assinar escrituração Restaurar cópia de segurança
Excluir assinatura Sair do programa

Transmitir escrituração
Bloco 0: Abertura da Escrituração
LAYOUT EFD-ICMS/IPI
Blocos C e D: Documentos Fiscais
EFD-ICMS/IPI - BLOCOS

Bloco E: Apuração ICM/IPI

Bloco G: Ativo Imobilizado

Bloco H e K: Inventário e Estoque

Bloco 1: Informações Gerais

Bloco B: Informações do ISS


CONJUNTOS DE INFORMAÇÕES
CADASTRO MOVIMENTAÇÃO RELATÓRIO CONFIGURAÇÕES
Empresa NF de Entradas Livros fiscais Controles Extras
Fornecedor NF de Saídas Apurações Encerramento do Arquivo
EFD-ICMS/IPI - BLOCOS

Cliente Plano de Contas


Produto
Unidade
Fator de conversão

Bloco 0 Bloco B Bloco E Bloco 1


Bloco C Bloco G Bloco 9
Bloco D Bloco H
Bloco K
BLOCO 0

O bloco O apresenta informações cadastrais do estabelecimento que está


BLOCOS 0: ABERTURA DA

entregando a declaração e as tabelas criadas por este. Das tabelas do bloco O

destacamos as seguintes:
ESCRITURAÇÃO

a) Cadastro de participantes (Registro 0150), com as informações de todas


as pessoas físicas e jurídicas com quem a empresa tenha transação comercial e
sejam relacionadas em algum registro da declaração. Neste bloco são
informados o endereço e dados cadastrais do participantes.

__
Fonte: MANNI,MARIANO. ICMS e IPI no dia-a-dia das empresas, São Paulo, Madamu,Ed.10, 2018,p.157
0100 – DADOS DO CONTABILISTA

Atenção!!!
A partir do momento que se retirou da empresa ou cliente, onde as entregas das
obrigações acessórias estavam atreladas ao seu CRC, formalize a descontinuidade da
utilização do seu CRC.
BLOCOS 0: ABERTURA DA
ESCRITURAÇÃO
ATENÇÃO!!
Um dos registros mais importantes do SPED
fiscal!!
BLOCOS 0: ABERTURA DA
ESCRITURAÇÃO

Registro 0200 – Tabela de identificação do Item (códigos específicos para cada produto, atribuídos pelo
contribuinte – não é possível reutilização)

- Não é possível discriminações para um mesmo item em um mesmo período ou discriminações


genéricas.

- Exceção: indicação “tipos de item” – mesmo bens, mas finalidades diferentes (estoque de revenda x bens
de uso e consumo).
BLOCOS 0: ABERTURA DA

0200
Itens/Produtos
ESCRITURAÇÃO

Atenção ao
cadastro dos
produtos, pois
afeta toda a
apuração do
ICMS e do IPI
Cadastro de identificação do item (Registro 0200), com as informações
de todos os itens (mercadorias, serviços ou outros itens) relacionadas na EFD
ICMS/IPI, considerando código dado pelo informante da declaração. Neste
BLOCOS 0: ABERTURA DA

registro serão informados, o código do produto, seu NCM e o tipo de item


ESCRITURAÇÃO

conforme os códigos a seguir:

Códig Descrição Códig Descrição


o o
00 Mercadoria para 06 Produto Intermediário
revenda
07 Material de Uso e
01 Matéria-prima Consumo
02 Embalagens 08 Ativo Imobilizado
03 Produto em processo 09 Serviços
04 Produto Acabado 10 Outros Insumos
05 Subproduto 99 Outros
Para entender melhor o conceito de tipo de item, vamos usar a sabedoria de Felipe
Guerra em sua obra “Descomplicando o SPED”.
BLOCOS 0: ABERTURA DA

Classificação de Tipo de Item – Desde o surgimento do SPED Fiscal, com ele surgiu
ESCRITURAÇÃO

também o cadastro dos produtos e com essa informação sendo transmitida para o
fisco, existe uma séria de possíveis classificações para os itens. Conforme seguem:

TIPO 00
Mercadoria p/ Revenda: Produto adquirido para comercialização.

Fonte: GUERRA. DESCOMPLICANDO O SPED, Fortaleza, Fortes,Vol.II, 2018,p.87


TIPO 01
Matéria Prima: Mercadoria que componha física e/ou quimicamente, um
BLOCOS 0: ABERTURA DA

produto em processo ou produto acabado e que não seja oriunda do


processo produtivo.
ESCRITURAÇÃO

Um exemplo disso é o consumidor que já compra a matéria prima para


ser usada na fabricação do seu produto acabado ou na fabricação de
um produto em processo. É por isso que ela não é oriunda do seu
processo produtivo.

Fonte: GUERRA. DESCOMPLICANDO O SPED, Fortaleza, Fortes,Vol.II, 2018,p.87


TIPO 03
BLOCOS 0: ABERTURA DA

Produto em Processo: Produto oriundo do processo produtivo e que é consumido


no processo produtivo. É comum que exista equívocos em relação ao Produto em
ESCRITURAÇÃO

Processo. Ao explicar a respeito de Produto em Processo costumo usar como


exemplo de uma possível indústria de calçados que tem um processo
produtivo voltado para fabricação de solas de sapatos. Ao finalizar esse
processo, ela terá um produto em processo, pois apesar deste ser oriundo
de um Processo Produtivo, ainda será utilizado na produção de um produto
acabado.

Fonte: GUERRA. DESCOMPLICANDO O SPED, Fortaleza, Fortes,Vol.II, 2018,p.87


TIPO 04
Produto Acabado: Produto oriundo do processo produtivo; Produto final resultante do objeto da
BLOCOS 0: ABERTURA DA

atividade econômica do contribuinte e pronto para ser comercializado. No caso, ainda, da


indústria de calçados, o Produto Acabado será o próprio calçado.
ESCRITURAÇÃO

TIPO 05
Subproduto: Originário de um processo produtivo e não é objeto da produção principal do
estabelecimento. Podemos usar como exemplo o aproveitamento de sobras de retalhos de
uma indústria de confecção, que compra tecidos com o objetivo principal de fazer o
corte deles, mas que acaba utilizando as sobras de retalhos para a transformação de
outros acessórios ou para a venda dos mesmos.
TIPO 06
BLOCOS 0: ABERTURA DA

Produto Intermediário: Produto que embora não integrado ao novo produto, for
ESCRITURAÇÃO

consumido no processo de industrialização.

O exemplo da compra de uma lixa para ser usada na produção de móveis.


O produto, que foi consumido durante o processo de produção de
cadeiras ou mesas, não irá compor o produto acabado.

Fonte: GUERRA. DESCOMPLICANDO O SPED, Fortaleza, Fortes,Vol.II, 2018,p.88,89


BLOCO E: APURAÇÃO DO ICMS/IPI

Tabela 5.3 – Tabela de


C195 – Observação do
ajustes e valores provindos
lançamento do documento
de documento fiscal
DIFAL CONTRIBUINTE
C197 – Alguns estados.
Sempre que existir um ajuste
e lançamento
BLOCO E: APURAÇÃO DO ICMS/IPI

Tabela 5.1.1 - Ato COTEPE


E111 – Ajuste de apuração - ICMS 09/08 Ajustes para
cada Estado
DIFAL CONTRIBUINTE

E113 – Identificação do
documento fiscal
BLOCO E: APURAÇÃO DO ICMS/IPI

E310 e E316 – Apuração do


C101 – Valor do DIFAL e FCP DIFAL (Totalizador) e
(Nfe) Saídas recolhimento (apuração ou
operação).
DIFAL
NÃO CONTRIBUINTE
D101 – Valor do DIFAL e FCP
(CTe) Saídas
O psiquiatra americano William
Glasser (1925-2013) aplicou
sua teoria da escolha para a
educação. De acordo com esta
teoria, o professor é um guia para o
aluno e não um chefe.
Segundo a teoria nós aprendemos:
•10% quando lemos;
•20% quando ouvimos;
•30% quando observamos;
•50% quando vemos e ouvimos;
•70% quando discutimos com outros;
•80% quando fazemos;
•95% quando ensinamos aos outros.
“A mente que se abre a uma nova ideia
jamais voltará ao seu tamanho original”.
— Albert Einstein

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