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1.

ICMS NA
CF DE 1988
ICMS NA CF DE 1988
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de


transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as
prestações se iniciem no exterior; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de
1993).
INTERMUNICIPAL
JURÍDICA FISÍCA

INTERRESTADUAL

TRASNPORTE
MERCADORIA
IMPOSTO
RELATIVO A
OPERAÇÃO

ICMS
BENS OU PRODUTOS
ONEROSA

MINERAIS;
COMBUSTÍVEIS E COMUNICAÇÃO
LUBRIFICANTES;
ENERGIA ELÉTRICA
Introdução ao ICMS
Art. 146. Cabe à lei complementar

III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária,


especialmente sobre:
a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos
impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos
geradores, bases de cálculo e contribuintes;
Introdução ao ICMS
Art. 155. § 2º

XII - cabe à lei complementar:


a) definir seus contribuintes;
b) dispor sobre substituição tributária;
c) disciplinar o regime de compensação do imposto;
Introdução ao ICMS
Art. 155. § 2º

d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o


local das operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de
serviços;
e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e
outros produtos além dos mencionados no inciso X, a
f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro
Estado e exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias;
2. LEGISLAÇÃO
APLICADA AO
ICMS
Legislação Aplicável ao ICMS.
 Constituição Federal de 1988; Art. 150, 155 ,145 à 162 e 179.
 E.C 03/93 – 18/65 / 87/15
 Lei Complementar 87/96 (Lei Kandir);
 Lei Complementar 116/03;
 Lei Complementar 24/75 (Convênios ICMS);
 Lei Complementar 123
 Lei Complementar 160/2017
 Lei Ordinária Estadual – Lei nº 7.014/96 (Bahia);
 Decreto Estadual – Decreto nº 13.780/12 (Regulamento de ICMS da Bahia;
 Normas Complementares.
Legislação Aplicável ao ICMS. LEI ORDINÁRIA - Lei Estadual 7.014/96

Por meio da lei ordinária é que, pela regra geral, se institui, majora,
reduz ou extingue tributos ou se concede benefícios fiscais. Cabe
ainda a Lei Ordinária preceituas as obrigações acessórias.

No caso do ICMS, cada estado editará uma lei instituindo o


IMPOSTO. No Estado da BAHIA, o ICMS encontra respaldo na Lei
Estadual 7.014/96 de 04/12/96.
Principais assuntos e os dispositivos legais que disciplinam a LEI 7.014/96:

 -Incidência do imposto - artigos 1º e 2º da Lei nº 7.014/96;


 -Não incidência do imposto - artigo 3º da Lei nº 7.014/96;
 -Momento de ocorrência do fato gerador - artigo 4º da Lei nº 7.014/96;
 -Definição de contribuinte - artigo 5º da Lei nº 7.014/96;
 -Definição de responsável - artigo 6º da Lei nº 7.014/96;
 -Regras quanto à substituição tributária por diferimento - artigo 7º da Lei nº 7.014/96;
 -Regras quanto à substituição tributária por antecipação - artigos 8º a 12-A da Lei nº 7.014/96;
 -Local da operação ou prestação - artigos 13 e 14 da Lei nº 7.014/96;
 -Alíquotas do ICMS - artigos 15 a 16-A da Lei nº 7.014/96;
 -Base de cálculo do ICMS - artigos 17 a 23-B da Lei nº 7.014/96;
 -Regras quanto a apuração do imposto, créditos e não-cumulatividade – art. 24 a 31 da Lei nº
7.014/96;
 -Obrigações dos contribuintes e responsáveis - artigos 34 a 36 da Lei nº 7.014/96;
 -Infrações e penalidades - artigos 40 a 48 da Lei nº 7.014/96.
Legislação Aplicável ao ICMS - Decreto 13.780/2012

Os decretos são atos de competência privativa do chefe do Poder


Executivo para que exerça sua função regulamentar das leis, prevista
no art. 84, IV; da Constituição Federal. Por se tratar de ato do Poder
Executivo, o alcance e o conteúdo dos decretos devem ficar restritos ao
das leis em função das quais forem expedidos, conforme reiterado pelo
art. 99 do Código Tributário Nacional. No ICMS, são por meio destes
atos que o Executivo produz as alterações no regulamento (RICMS/BA).
Legislação Aplicável ao ICMS.
Os principais Capítulos no novo RICMS/BA são os seguintes:
 Capítulo I - Cadastro de Contribuintes do ICMS do Estado da Bahia - artigos 1º a
32;
 Capítulo II - Documentos Fiscais - artigos 33 a 200;
 Capítulo III - Emissor de Cupom Fiscal - ECF - artigos 201 a 211;
 Capítulo IV - Escrituração Fiscal (livros fiscais) - artigos 212 a 253;
 Capítulo V - Declarações Econômico-Fiscais - artigos 254 a 264;
 Capítulos VI a X - benefícios fiscais - artigos 264 a 285;
 Capítulo XI - Diferimento - artigo 286;
 Capítulos XII a XIV - Substituição Tributária - artigos 289 a 303;
 Capítulos XV e XVI - Apuração e Recolhimento do ICMS - artigos 304 a 332;
 Capítulos XVII a XLIX - Disposições Específicas Aplicáveis a Determinadas
Operações e Prestações - artigos 333 a 490;
 Capítulo L - Disposições Finais - artigos 491 a 495.
Legislação Aplicável ao ICMS.
 Lei Complementar nº 87/96 - também conhecida como Lei Kandir, disciplina o ICMS em âmbito nacional;
 Lei nº 7.537/99, Lei nº 7.599/2000 e Decreto nº 7.798/2000 - estas normas dispõem sobre o FUNDESE - Fundo de
Desenvolvimento Social e Econômico/PROAUTO;Capítulo III Emissor de Cupom Fiscal - ECF - artigos 201 a 211;
 Decreto nº 7.629/99 - este Decreto, com suas alterações, dispõe sobre o Regulamento do Processo Administrativo
Fiscal (RPAF);
 Lei nº 7.980/2001 e Decreto nº 8.205/2002 - estas normas dispõem sobre o DESENVOLVE - Programa de
Desenvolvimento – Aplicado ás indústrias.
 Decreto nº 6.734/97 - este Decreto regulamenta benefícios fiscais, como crédito presumido e diferimento, para
utilizados pelo estabelecimento de acordo com os quantitativos definidos em Resolução do Conselho Deliberativo
do Programa de Promoção do Desenvolvimento da Bahia – PROBAHIA.
 Instrução Normativa SAT nº 04/2009, com suas alterações - dispõe sobre a pauta fiscal, com os valores mínimos a
serem observados como base de cálculo do ICMS;
 Decreto nº 7.799 de 09 de Maio de 2000 da Bahia – Regulamenta Beneficio fiscal para ATACADISTAS.
 Normas CONFAZ - a título supletivo, devem ser observados os acordos firmados junto ao CONFAZ, tais como
Convênios ICMS, Protocolos ICMS, as normas emanadas pela COTEPE e pelo SINIEF.
3. MATRIZ DE
INCIDÊNCIA
TRIBUTÁRIA
Material

Temporal
Espacial

Pessoal Quantitativo
4.INCIDÊNCIA
 Art. 2 ° Lei Complementar 87/96

 Art. 2 ° Lei Estadual 7.014/96


1. FORNECIMENTO DE ALIMENTAÇÃO... E OS SERVIÇOS PRESTADOS

Quando ocorre prestação de serviço com fornecimento de mercadoria,


os Estados querem exigir ICMS sobre as mercadorias e os municípios
ISS sobre os serviços, gerando o que se chama de conflito de
competência.

A CF/88, em seu artigo 146, I, determina que a solução deste conflito


de pende de Lei Complementar.

Neste caso especifico, a matéria foi regulada pela LC 116/03, art. 1º, §
2º, que, combinada com os dispositivos constitucionais, regula da
seguinte forma:
1. FORNECIMENTO DE ALIMENTAÇÃO... E OS SERVIÇOS PRESTADOS

“Art. 1º...
...
§ 2o Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os
serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto Sobre
Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações
de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação – ICMS, ainda que sua prestação envolva
fornecimento de mercadorias.”
1. FORNECIMENTO DE ALIMENTAÇÃO... E OS SERVIÇOS PRESTADOS

Para melhor entendimento, se faz importante o conhecimento da lista anexa a LC


116/03, para identificação dos fatos geradores do imposto. De acordo com esta lista
anexa, destaco a seguir os serviços sobre os quais poderá haver incidência do ICMS
1. FORNECIMENTO DE ALIMENTAÇÃO... E OS SERVIÇOS PRESTADOS
1. FORNECIMENTO DE ALIMENTAÇÃO... E OS SERVIÇOS PRESTADOS

Art. 2º O ICMS incide sobre:

I - a realização de operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação,


bebidas e outras mercadorias por bares, restaurantes, hotéis e estabelecimentos similares, incluídos os
serviços prestados;
II - o fornecimento de mercadoria com
prestação de serviços:

a) não compreendidos na competência


tributária dos Municípios;

b) sujeitos ao imposto sobre serviços, de


competência dos Municípios, quando
a lei complementar aplicável
expressamente o sujeitar à incidência
do imposto estadual;
2. COMBUSTÍVEL E DERIVADOS

III - a entrada, no território deste Estado, de lubrificantes e combustíveis líquidos ou gasosos derivados
de petróleo e de energia elétrica oriundos de outra unidade da Federação, quando não destinados
comercialização, industrialização, produção, geração ou extração (LC 87/96 e 102/00)
3.Comunicação

VII - a prestação onerosa de serviços de comunicação, por


qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a
transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de
comunicação de qualquer natureza;
4. IMPORTAÇÃO

§ 1º O imposto incide também:


I– sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por
pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do
imposto, qualquer que seja a sua finalidade;
II- sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha
iniciado no exterior;

IMPORTOU SE LASCOU!
5. TRANSPORTE

VI - a prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal,


por qualquer via ou meio, inclusive gasoduto, oleoduto e aqueduto, de
pessoas, bens, mercadorias ou valores;
5. NÃO INCIDÊNCIA
 Art. 3 ° Lei Complementar 87/96

 Art. 3 ° Lei Estadual 7.014/96


LIVROS LIVROS, JORNAIS, PERIÓDICOS E O PAPEL DESTINADO
A SUA IMPRESSÃO

I - livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua


impressão, inclusive o serviço de transporte dos
mesmos;(Imunidade Constitucional)
OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES QUE DESTINEM AO EXTERIOR
II - operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias e serviços,
observado o seguinte:

a) equipara-se às operações de que trata este inciso a saída de mercadoria realizada


com o fim específico de exportação para o exterior, destinada à empresa
comercial exportadora, inclusive trading, ou outro estabelecimento da mesma
empresa;
b) o disposto neste artigo não se aplica às prestações de serviço de transporte de
mercadorias vinculadas às operações previstas na alínea “a”;
c) tornar-se-á devido o imposto quando não se efetivar a exportação, ressalvada a
hipótese de retorno ao estabelecimento em razão de desfazimento do negócio.
ARMAZÉNS E DEPÓSITOS FECHADOS

VI - saídas de mercadorias ou bens:

a) com destino a armazém geral ou frigorífico situados neste Estado, para depósito em
nome do remetente;
b) com destino a depósito fechado do próprio contribuinte, situado neste Estado;
c) dos estabelecimentos referidos nas alíneas anteriores, em retorno ao estabelecimento
depositante;
VII - saídas de mercadorias ou bens pertencentes a terceiro, de estabelecimento de
empresa de transporte ou de depósito por conta e ordem desta, ressalvada a incidência
do imposto relativo à prestação do serviço;
XV-B - o transporte de carga própria.
DEMAIS

III - operações interestaduais relativas a energia elétrica, a


petróleo e a lubrificantes e combustíveis líquidos ou gasosos
derivados de petróleo, quando destinados a comercialização,
industrialização, produção, geração ou extração;

IV - operações com ouro, quando definido em lei como ativo


financeiro ou instrumento cambial;
DEMAIS

VIII - operações de arrendamento mercantil, não compreendida


a venda do bem arrendado ao arrendatário;
Livros, Jornais, periódicos e
papel destinado à impressão
E-BOOK (2017) - RE STF 330817 /595676
Não Incidência do ICMS

Exportações

Op. Interestaduais entre contribuinte de


combustíveis derivados de Petróleo para
Trespasse
comercialização ou industrialização

Ouro, quando Ativo Financeiro


ou Instrumento Cambial
Leasing, exceto venda do bem
Mercadoria + Serviço na
LC 116 sem ressalva
FATO GERADOR
O Fato gerador do imposto, que cria a obrigação de
recolher o tributo sempre que é praticada pelo
contribuinte.
Logo, de acordo com o art. 1º da Lei 7.014/1996, ICMS tem como
fatos geradores:

I - a realização de operações relativas à circulação de mercadorias;


II - a prestação de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal;
III - a prestação de serviços de comunicação.

NOTA: Ocorre a incidência do ICMS inclusive quando as operações e as prestações se


iniciem no exterior - IMPORTAÇÃO.
SÚMULA 116 STJ
Na legislação do ICMS, uma das hipóteses previstas é a saída de
mercadoria de estabelecimento do contribuinte, ainda que para
outro do mesmo titular, alcançando inclusive, o fornecimento de
alimentação de bebidas em bares, restaurantes e
estabelecimentos similares.
SUJEIÇÃO PASSIVA
SUJEIÇÃO PASSIVA
Lei 5.172/1966 (CTN)
Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada
ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.

Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:


I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação
que constitua o respectivo fato gerador;
II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua
obrigação decorra de disposição expressa de lei.
SUJEIÇÃO PASSIVA
Relação DIRETA
Contribuinte Com o FG.
(Praticou o FG)
Sujeito Passivo

Responsável Definido em LEI


SUJEIÇÃO PASSIVA
Art. 122. Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa
obrigada às prestações que constituam o seu objeto.
SUJEIÇÃO PASSIVA
CONTRIBUINTE
CONTRIBUINTE
Art. 5 ° Lei Estadual 7.014/96

Art. 5º Contribuinte do ICMS é qualquer pessoa, física ou


jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que
caracterize intuito comercial, operações de circulação de
mercadoria ou prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as
operações e as prestações se iniciem no exterior.
CONTRIBUINTE
Parágrafo único. É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem
habitualidade ou intuito comercial:

I – importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja a sua finalidade;


II - seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha
iniciado no exterior;
III – adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados;
IV – adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e
energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização
ou à industrialização.
IMPORTOU SE LASCOU!
RESPONSÁVEL
RESPONSÁVEL
CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL, NO ART. 121

II - Responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua


obrigação decorra de disposição expressa de lei.
RESPONSÁVEL
Lei poderá atribuir a terceiros a responsabilidade pelo
pagamento do imposto e acréscimos devidos pelo contribuinte
ou responsável, quando os atos ou omissões daqueles
concorrerem para o não recolhimento do tributo.

 Responsável por Solidariedade (Art. 6º);


 Substituição Tributária por Diferimento (art. 7º); e
 Substituição Tributária por Antecipação (Art. 8º)
RESPONSÁVEL
SOLIDARIEDADE
RESPONSÁVEL SOLIDARIEDADE
Lei 7.014 /1996 - Art. 6º São solidariamente responsáveis pelo
pagamento do imposto e demais acréscimos legais devidos pelo
contribuinte de direito:
RESPONSÁVEL SOLIDARIEDADE
Art. 124. São solidariamente obrigadas:

I - as pessoas que tenham interesse comum na situação


que constitua o fato gerador da obrigação principal;

II - as pessoas expressamente designadas por lei.


Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não
comporta benefício de ordem.
RESPONSÁVEL SOLIDARIEDADE
Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os
seguintes os efeitos da solidariedade:
I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita
aos demais;
II - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os
obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles,
subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais
pelo saldo;
III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos
obrigados, favorece ou prejudica aos demais.
RESPONSÁVEL SOLIDARIEDADE
RESPONSÁVEL
Substituição Tributária por
Diferimento
Substituição Tributária por Diferimento

Art. 7º . Dar-se-á o diferimento quando o lançamento e o pagamento do


imposto incidente sobre determinada operação ou prestação forem
adiados para uma etapa posterior, atribuindo-se a responsabilidade pelo
pagamento do imposto diferido ao adquirente ou destinatário da
mercadoria, ou ao usuário do serviço, na condição de sujeito passivo por
substituição vinculado a etapa posterior.
Substituição Tributária por Diferimento
§ 1º Na hipótese de responsabilidade tributária em relação às operações
ou prestações antecedentes, salvo disposição em contrário, o imposto
devido pelas referidas operações ou prestações será pago pelo
responsável, quando:

I - da entrada ou recebimento da mercadoria, do bem ou do serviço;


II - da saída subseqüente por ele promovida, ainda que isenta ou não
tributada;
Substituição Tributária por Diferimento
III - ocorrer qualquer saída ou evento que impossibilite a ocorrência do fato
determinante do pagamento do imposto.

§ 2º O regulamento poderá submeter ao regime de diferimento operações


ou prestações, estabelecendo o momento em que devam ocorrer o
lançamento e o pagamento do imposto, ficando atribuída a
responsabilidade por substituição ao contribuinte em cujo estabelecimento
ocorrer o termo final do diferimento.

§ 3º O regulamento poderá estabelecer exigências e condições para


autorizar o contribuinte a operar no regime de diferimento.
Substituição Tributária por Diferimento

§ 3º O regulamento poderá estabelecer exigências e condições


para autorizar o contribuinte a operar no regime de diferimento.
RESPONSÁVEL
Substituição Tributária por
Antecipação
São responsáveis pelo lançamento e recolhimento do
ICMS, na condição de sujeitos passivos por substituição,
devendo fazer a retenção do imposto devido na
operação ou operações a serem realizadas pelos
adquirentes, bem como do imposto relativo aos serviços
prestados: Art. 8º - LEI 7.014/1996
LOCAL DA OPERAÇÃO
OU DA PRESTAÇÃO
O LOCAL DA OPERAÇÃO OU DA PRESTAÇÃO

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os


efeitos da cobrança do imposto e definição do
estabelecimento responsável, é:

I - tratando-se de mercadoria ou bem:

a)o do estabelecimento onde se encontre, no


momento da ocorrência do fato gerador;
O LOCAL DA OPERAÇÃO OU DA PRESTAÇÃO

b) onde se encontre, quando em situação


irregular pela falta de documentação fiscal ou
quando acompanhado de documentação inidônea,
como dispuser a legislação tributária;
O LOCAL DA OPERAÇÃO OU DA PRESTAÇÃO

c) o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o


título que a represente, de mercadoria por ele adquirida
no País e que por ele não tenha transitado;

§ 1º. O disposto na alínea c do inciso I não se aplica às


mercadorias recebidas em
regime de depósito de contribuinte de Estado que não o
do depositário.
O LOCAL DA OPERAÇÃO OU DA PRESTAÇÃO

d) importado do exterior, o do estabelecimento onde ocorrer a


entrada física;

e) importado do exterior, o do domicílio do adquirente, quando


não estabelecido;

II - tratando-se de prestação de serviço de transporte:

a) onde tenha início a prestação;


b) onde se encontre o transportador, quando em situação irregular
pela falta de documentação fiscal ou quando acompanhada de
documentação inidônea, como dispuser a legislação tributária;

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