Você está na página 1de 62

IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E

SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E


INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO

JÁ VAMOS COMEÇAR!! OPERAÇÃO

PREPAREM-SE PARA O MUNDO MARAVILHOSO


DA TRIBUTAÇÃO!!

CIRCULAÇÃO

MERCADORIA
MAS AFINAL, O QUE SIGNIFICA
ICMS??
Então nós vamos
Exorcizá-lo!!
MAS AFINAL, O QUE SIGNIFICA
I C M S ????? OPERAÇÃO

CIRCULAÇÃO
2

MERCADORIA
3
CONFORME O CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL
(CTN) (Lei 5.172/66 – RESUMEX BACANA!!
HIERARQUIA DAS NORMAS NO
ICMS,

1
Constituição Federal
TEMOS TAMBEM!! Art. 145 ao 162!!! STN
ICMS - ART. 155, II, § 2º

2
Lei Complementar
Lei Kandir (LC 87/96)
CTN – (DL 5.172/66)
Benefícios (LC 24/75)

3
Leis Ordinárias
Lei 6.830/80 – LEF
Lei 8.137/90 – Crimes

4
Resolução
Resolução
Senado 22/89
e 13/12

5
Decretos/ Atos administrativos
São Princípios quando indicam
valores a serem promovidos, de
PRINCÍPIOS, DESTA VEZ AO ICMS !!! modo que impõem
identificação de conduta devida
em cada cas concreto, conforme
Limitações ao Poder de Tributar (art. 150 ao 152): suas circunstências peculiares.
Leandro Paulsen

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao


contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito
Federal e aos Municípios:

III - cobrar tributos:


a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os
houver instituído ou aumentado; (Princípio da irretroatividade)

VI - instituir impostos sobre: (imunidades)


[..]
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
O ESQUECE MEU FILHO, MINHA FILHA!!
PRINCÍPIO DA NÃO CUMULATIVIDADE!!
ANULA O EFEITO “CASCATA” DO TRIBUTO!!

Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
[...]

II – operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de


transporte e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no
exterior;

§ 2º O imposto previsto no inciso II, atenderá ao seguinte: (Redação da EC 3/1993)

I – será não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação


relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante
cobrado nas anteriores pelo mesmo ou
outro Estado ou pelo Distrito Federal;
E A SELETIVIDADE, APLICA-SE
AO ICMS??
Poderá ser seletivo??? Como assim?

Art. 155 - § 2º O imposto previsto no inciso II, atenderá ao seguinte:


(Redação da EC 3/1993)
III – poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos
serviços;

STF - RE 714139 RG / SC -

Ementa: IMPOSTO SOBRE A CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS – ENERGIA ELÉTRICA –


SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÃO – SELETIVIDADE – ALÍQUOTA VARIÁVEL – ARTIGOS 150, INCISO II, E
155, § 2º, INCISO III, DA CARTA FEDERAL – ALCANCE – RECURSO EXTRAORDINÁRIO – REPERCUSSÃO
GERAL CONFIGURADA. Possui repercussão geral a controvérsia relativa à constitucionalidade de
norma estadual mediante a qual foi prevista a alíquota de 25% alusiva ao ICMS incidente no
fornecimento de energia elétrica e nos serviços de telecomunicação, em patamar superior ao
estabelecido para as operações em geral – 17%.
NÃO CUMULATIVIDADE NA PRÁTICA
ICMS – ANULA EFEITO “CASCATA”
taxe sur la valeur ajoutée

INDUSTRIA ATACADISTA VAREJISTA CONSUMIDOR FINAL

PREÇO VENDA: R$ PREÇO VENDA: R$ PREÇO VENDA: R$ VALOR ADICIONADO


100,00 - INICIO 150,00 200,00 - FINAL R$ 100,00 CADEIA

ALÍQUOTA: ALÍQUOTA: ALÍQUOTA: SUPORTA A CARGA


18% 18% 18%
DÉBITO: DÉBITO: DÉBITO: ÔNUS TRIBUTO
R$ 18,00 R$ 27,00 R$ 36,00
CRÉDITO: CRÉDITO: CRÉDITO: VALOR AGREGADO
0,00 R$ 18,00 R$ 27,00
APURAÇÃO: R$ APURAÇÃO: APURAÇÃO: TOTAL RECOLHIDO VALOR
18,00 R$ 9,00 R$ 9,00 DICIONADO
R$ 18,00
E A LEI COMPLEMENTAR,
FAZ O QUÊ!???
“As leis complementares são espécie normativa que se diferencia das leis ordinárias
porque sua aprovação depende de quórum qualificado”

HUGO DE BRITO MACHADO

CF/88:

Art. 69. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta.

a) regra geral (destinada a todos os tributos):

“Art. 146. Cabe à lei complementar:

b) previsão específica para o ICMS:

Art. 155, § 2º, XII - cabe à lei complementar:


E A LEI COMPLEMENTAR, FAZ O QUÊ!???
e Lei Complementar e o ICMS!!
•Art. 146. Cabe à lei complementar:
•I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária,
•entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; [regular conflitos de competência]

•II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar; [regular imunidade e princípios]

•III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente


sobre:
•estabelecer normas gerais tributárias ligadas à regra matriz de incidência
tributária C T N!!
a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos
discriminados nesta Constituição, a dos respectivos
• fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;
•b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;
MAS HÁ MAIS PREVISÕES ESPECÍFICAS
PARA O ICMS NA CF/88 DELIMITADA À L.C. ?

Art. 155, § 2º, XII - cabe à lei complementar:


a) definir seus contribuintes;

(...); d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o


local das operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços;

(...); g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal,
isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.

i)fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a


integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou
serviço.
(Incluída pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001).”
Previsões na Lei Complementar 87/96 e
CF/88 art. 155, inciso 2º!!!

QUANDO?

QUEM? O QUÊ?

QUANTO?

ONDE?
EI COMPLEMENTAR E LEI ORDINÁRIA
ASCE O TRIBUTO – COMPETENCIA/INSTITUIÇÃO

LEI COMPLEMENTAR 87 DE 1996 (LEI KANDIR):

Art.1º:

Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir o imposto sobre operações


relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de Transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se
iniciem no exterior!!!

COMO O RS EXERCEU SUA COMPETÊNCIA???

Lei ordinária (RS–8.820/1989)

Art.1º-Fica instituído o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre


Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS,nos termos
desta Lei.
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA APLICADA AO ESTADO
HIERARQUIA DAS NORMAS “GAUDÉRIAS”

Art. 140 ao 156

LEI BÁSICA (INSTITUIU O TRIBUTO)

CONTENCIOSO TRIBUTÁRIO E CONSULTA

REGULAMENTO DO ICMS (FAMOSO RICMS)

COMPLEMENTA O RICMS!!
RICMS/RS – 5 LIVROS – DECRETO 37.699/97

Código Tributário Nacional – ver também * artigo 97 do CTN


N DRP 45/98 – COMPLEMENTA O RICMS/RS

TÍTULO I – ICMS
81 CAPÍTULOS

“Na atualização do texto há a preocupação de evitar a repetição de comandos já


existentes no RICMS, incluindo-se apenas instruções adicionais que tenham a
finalidade de dar operacionalidade ao imposto, tanto quanto se busca fazer em
relação aos demais assuntos em que não se repete normas contidas em diplomas de
hierarquia superior”.
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
APLICADO AO RS:
ASPECTOS DO FATO GERADOR DO TRIBUTO – REGRA MATRIZ DE INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA DO ICMS – REGRA DE
COMPORTAMENTO REGULADO DO CONTRIBUINTE:

Material:
o quê?

Temporal:
quando?

Espacial:
onde?

Pessoal:
quem?

Quantitativo:
quanto?
ASPECTOS
ASPECTOSDO DOFATO
FATO GERADOR DO ICMS
GERADOR DO ICMS
Material:
Material:o oquê?
quê?

RICMS/RS:
(artigos. 2º e 3º, do Livro I, do Decreto nº 37.699/97 – RICMS/RS)

O imposto incide sobre:


a) as operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e
bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;

b) o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência


tributária dos Municípios;

c) o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de


competência dos Municípios, e que está, expressamente, sujeito à incidência do imposto estadual, nos
termos dos subitens 7.02, 7.05, 14.01, 14.03 e 17.11(Buffet festa), da Lista de Serviços a que se refere o
art. 1.º da Lei Complementar n.º 116, de 31.07.03;

d) a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não
seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade;
ASPECTOS
ASPECTOS DODO FATO
FATO GERADOR
GERADOR DO ICMS
DO ICMS
Material:
Material: ooquê?
quê?
Alguém vende
algo que não pode
ser chamado de
Art. 3° O imposto incide, também, sobre: (Serviços) bem!!

I - as prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens,
mercadorias ou valores;

Por ocasião do julgamento da ADIN n° 1.600-8, a prestação de serviço de transporte aéreo de passageiro não
será tributada pelo ICMS.

II - as prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a
recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;

III - o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior.


ASPECTOS
ASPECTOS DODO FATO
FATO GERADOR
GERADOR DO ICMS
DO ICMS
Temporal: quando?
Temporal: quando?

Art. 4º (RICMS/RS – LIVRO I) - Nas operações com mercadorias ou bens considera-se


ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

I. da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro


estabelecimento do mesmo titular; (Transferência de mercadoria – Sumula 166 STJ) –
Tema 1099 – Com Repercussão Geral!! – ADC 49)

II. do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer


estabelecimento;

III. da transmissão de propriedade a terceiro de mercadoria depositada em armazém-geral


ou em depósito fechado;

IV. da transmissão de propriedade de mercadoria, ou do título que a represente, quando a


mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente;
ASPECTOSDO
ASPECTOS DOFATO
FATOGERADOR
GERADOR DO
DO ICMS
ICMS
Espacial: Onde?
Espacial: Onde?

Art. 6º (RICMS/RS – LIVRO I)- O local da operação,


para os efeitos da cobrança do imposto e definição do
estabelecimento responsável, tratando-se de mercadoria ou bem, é:

I. o do estabelecimento:

a)onde se encontre, no momento da ocorrência do fato gerador;

b)que transfira a propriedade, ou o título que a represente, na hipótese de mercadoria por ele
adquirida no País e que por ele não tenha transitado;

Nota - O disposto nesta alínea não se aplica às mercadorias recebidas em regime de depósito de
contribuinte de outra unidade da Federação, mantidas em regime de depósito neste Estado, hipótese
em que o imposto será devido a este Estado.

c)onde ocorrer a entrada física, na hipótese de mercadoria ou bem importado do exterior ;


ASPECTOS DO FATO GERADOR DO ICMS
Espacial: Onde?
Espacial: Onde?
•Art. 7º (RICMS/RS – LIVRO I) - O local da prestação, para os efeitos da cobrança do
imposto e definição do estabelecimento responsável, é:
•I. tratando-se de prestação de serviço de transporte:

a) o do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese da utilização, por contribuinte,


de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outra unidade da Federação e não esteja
vinculada a operação ou prestação subsequente, para os efeitos do pagamento do
imposto sobre o diferencial de alíquota referido no art. 17, III, nota;

•b)onde se encontre o transportador, quando em situação irregular pela falta de


documentação fiscal ou quando acompanhada de documentação inidônea;

•c) onde tenha início cada trecho da viagem indicado no bilhete de passagem,
independentemente do local onde tenha sido adquirido, salvo nas hipóteses
de escala, conexão ou transbordo;
•d) onde tenha início a prestação, nos demais casos;
ASPECTOSDO
ASPECTOS DOFATO
FATOGERADOR
GERADORDO
DO ICMS
ICMS
Quantitativo:- quanto?
Quantitativo quanto?

- Art. 16 RICMS/RS
A base de cálculo do imposto nas operações com mercadorias é:

I - o valor da operação:

a)na saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro


estabelecimento do mesmo titular;

Nota 01 - Na falta do valor da operação a que se refere esta alínea, a base de cálculo do imposto é:
a) o preço corrente da mercadoria, ou de sua similar, no mercado atacadista do local da operação ou,
na sua falta, no mercado atacadista regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou gerador,
inclusive de energia elétrica;

b) o preço FOB estabelecimento industrial à vista, caso o remetente seja


industrial;

c) o preço FOB estabelecimento comercial à vista, na venda a outros


comerciantes ou industriais, caso o remetente seja comerciante.
ASPECTOS
ASPECTOSDO DOFATO
FATOGERADOR
GERADORDO
DOICMS
ICMS
Quantitativo
Quantitativo -- quanto?
quanto?
Integra a Base de Cálculo - art. 18

Integra a base de cálculo do imposto, inclusive nas hipóteses do art. 16, I, "f" e "h", e III, e
art. 17, VI:

I -o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque, mera


indicação para fins de controle;

II - valor correspondente:
a) a seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas, bem como
descontos concedidos sob condição;

b) a frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem
e seja cobrado em separado;

c) ao montante do IPI, quando a mercadoria se destina a consumo ou ativo permanente do


estabelecimento destinatário ou a consumidor final.
ASPECTOS
ASPECTOS DO DOFATO
FATOGERADOR
GERADORDO
DOICMS
ICMS
Quantitativo - quanto?

Não Integra a Base de Cálculo do Imposto (art. 19 - RICMS/RS):

I - o montante do IPI, quando a operação, realizada entre contribuintes


e relativa a produto destinado à industrialização ou à
comercialização, configurar fato gerador de ambos os impostos;

II - o valor dos descontos concedidos no ato da emissão do


documento fiscal, desde que constem deste.
ASPECTOS
ASPECTOS DO DOFATO
FATOGERADOR
GERADORDO DOICMS
ICMS
Quantitativo
Quantitativo -- quanto?
quanto? (Álíquota)
LIVRO I – ARTIGO 27 (RICMS/RS) – OPERAÇÕES INTERNAS

Art. 27 - A alíquota do imposto nas operações internas são:

I - 25% (vinte e cinco por cento), quando se tratar de mercadorias relacionadas no Apêndice I,
Seção I;
NOTA - No período de 1° de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2020, não prevalecerá, nas
operações internas com energia elétrica e combustíveis, referidos, respectivamente, nos
itens IX e X da Seção I do Apêndice I, a alíquota prevista neste inciso, hipótese em que será
fixada em 30% (trinta por cento).
NOTA 02 - Nos termos do art. 24, § 4°, da Constituição Federal e em cumprimento à
Lei Complementar Federal n° 194, de 23 de junho de 2022, fica suspensa a eficácia deste
dispositivo nas operações internas com energia elétrica e combustíveis, referidos,
respectivamente, nos itens IX e X da Seção I do Apêndice I, hipótese em que se aplica a
alíquota prevista no inciso X deste artigo.
ASPECTOS
ASPECTOS DO DOFATO
FATOGERADOR
GERADORDO
DOICMS
ICMS
Quantitativo
Quantitativo -- quanto?
quanto?
LIVRO I – ARTIGO 27 – OPERAÇÕES INTERNAS

REGRA GERAL

Art. 27 - A alíquota do imposto nas operações internas são:

X - 18% (dezoito por cento) no período de 1° de janeiro de 2016 a


31 de dezembro de 2020, 17,5% (dezessete inteiros e cinco
décimos por cento) no período de 1° de janeiro a 31 de dezembro
de 2021 e 17% (dezessete por cento) a partir de 1° de janeiro de
2022, quando se tratar das demais mercadorias."
ASPECTOSDO
ASPECTOS DO FATO
FATO GERADOR
GERADOR DODO ICMS
ICMS
Quantitativo- -quanto?
Quantitativo quanto?
DA ALÍQUOTA

LIVRO I – ARTIGO 26 – OPERAÇÕES


INTERESTADUAIS

I - 12% (doze por cento), quando o destinatário


estiver localizado nos Estados de MG, PR, RJ, SC e SP

II - 7% (sete por cento), quando o destinatário


estiver localizado nas Regiões Norte, Nordeste
e Centro-Oeste e no Estado do ES;

III - 4% (quatro por cento), nas operações com


bens e mercadorias importados do exterior que, após seu desembaraço aduaneiro:

a) não tenham sido submetidos a processo de industrialização;

b) ainda que submetidos a qualquer processo de transformação, beneficiamento, montagem,


acondicionamento, reacondicionamento, renovação ou recondicionamento, resultem em mercadorias ou
bens com Conteúdo de Importação superior a 40%
ASPECTOS DO FATO GERADOR DO TRIBUTO
Pessoal –quem?

Art. 12 RICMS/RS – Art. 4 º LC 87/96

Contribuinte: (olha o 126 do CTN)

É qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume


que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou de
bem, ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior!!
Parágrafo único - É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou
intuito comercial: (sumula 660 STF) mas apenas até tema 171 STF!! (EC 2001)
a) importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja a sua finalidade
b) seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha
iniciado no exterior;
c) adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados;
CRÉDITOS FISCAIS ADMITIDOS
O que a Constituição Federal traz
definições importantes!

Art. 155. (...) § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação
de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou
outro Estado ou pelo Distrito Federal;

II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação:

a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações
seguintes;

b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores;

X - não incidirá:
a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a
destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do
imposto cobrado nas operações
e prestações anteriores; (EC 42/2003)
CRÉDITOS FISCAIS ADMITIDOS
E a Lei Complementar, também deve olhar!!
CF/1988:
Art. 155. (...) § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (...)
XII - cabe à lei complementar: (...)

c) disciplinar o regime de compensação do imposto;

LC 87/1996

Art. 20. Para a compensação a que se refere o artigo anterior, é assegurado ao sujeito passivo o direito de
creditar-se do imposto anteriormente cobrado em operações de que tenha resultado a entrada de mercadoria,
real ou simbólica, no estabelecimento, inclusive a destinada ao seu uso ou consumo ou ao ativo permanente,
ou o recebimento de serviços de transporte interestadual e intermunicipal ou de comunicação.

§ 1º Não dão direito a crédito as entradas de mercadorias ou utilização de serviços resultantes de


operações ou prestações isentas ou não tributadas, ou que se refiram a mercadorias ou serviços
alheios à atividade do estabelecimento.

§ 2º Salvo prova em contrário, presumem-se alheios à atividade do estabelecimento os veículos de


transporte pessoal!!
CRÉDITOS FISCAIS ADMITIDOS - RS

LIVRO I ARTIGO 31 – RICMS/RS –


Assegurado ao sujeito passivo creditar-se do imposto

No art. 30 do Livro I do RICMS/RS aponta que o imposto é não-cumulativo,


sistemática em que o contribuinte do imposto tributado pelo Lucro Real ou
Presumido compensa o débito pela saída com o crédito pela entrada.

O art. 31 determina a relação de operações que geram direito ao crédito de ICMS:


SE LIGA AQUI!!!
Quando nasce meu direito ao crédito:
No momento da entrada da mercadoria ou serviços no estabelecimento;

 E formaliza-se com o registro do documento fiscal no livro próprio (GIA/SPED).

 O direito de utilizar o crédito extingue-se depois de decorridos 5 (cinco) anos contados da data de
emissão do documento.

MAS O QUE ME DÁ DIREITO AO CRÉDITO FISCAL DE ICM NO RS???


CRÉDITOS FISCAIS ADMITIDOS
O QUE PODEMOS “TOMAR” DE CRÉDITO

I - anteriormente cobrado e destacado na 1ª via do documento fiscal, nos termos do disposto neste
Capítulo, em operações ou prestações de que tenha resultado:

a) A entrada de mercadorias destinadas à comercialização;

b) A entrada de matéria-prima, produtos intermediários, embalagens para emprego na indústria;

c) A Entrada de bens e serviços para o ativo permanente*;

Entrada de mercadoria destinadas ao uso ou consumo a partir de 01.01.2033; L.C 171!!

e) O uso ou consumo de energia elétrica pela indústria;

f) Uso de energia elétrica pelo o comércio a partir de 01.01.2033;

g) Pelo serviços de transporte; Pneus e peças, na transportadora não dá direito a crédito, é bens de uso e
consumo!!Como assim!!!!
CRÉDITOS FISCAIS ADMITIDOS
E O ATIVO IMOBILIZADO MEU FILHO??

LIVRO I, ARTIGO 31, “d”:


d) A Entrada de bens e serviços para o ativo permanente*;

a) a apropriação será feita à razão de 1/48 (um quarenta e oito avos) por mês, mas..
§ 4º - Relativamente aos créditos decorrentes de entrada no estabelecimento, a partir de 01/08/00, de
mercadorias destinadas ao ativo permanente, deverá ser observado o seguinte:

NOTA 07 - Nas aquisições internas de mercadoria destinada ao ativo permanente produzida por
empresa fabricante localizada no Estado, a apropriação de créditos prevista neste parágrafo será
feita à razão de:

d ) 1/24 (um vinte e quatro avos), em relação


a aquisições efetuadas a partir de 1º de março de 2014.
CRÉDITOS FISCAIS ADMITIDOS –
BENS DESTINADOS AO USO E CONSUMO :
Livro I, artigo 31, “b” – SOMENTE EM 2033!!
NOTA - Incluem-se entre as mercadorias destinadas ao uso ou consumo do estabelecimento, as partes, peças e
acessórios de máquinas, adquiridos em separado,

Instrução Normativa 45/98 , ( Título I, Capítulo V, Seção 2.0 e 2.1):


Uso e consumo:
Pneus e baterias para veículos,
Material de escritório, utensílios de limpeza, (vassoura, escova, alvejante,
estopas),
Não aplicado diretamente no processo industrial, (esmeril em pedra para
recuperação de ferramentas);
 Mesmo consumida em decorrência da ação direta sobre o produto em
FABRICAÇÃO, esta ação não esteja estreitamente vinculada ao processo industrial
ou não seja incondicionalmente necessária à efetiva obtenção do produto final.
OBSERVAÇÕES(APROVEITAMENTO CREDITO):
No RS: IN 45/98 – Título I, Cap. V, 2.1.2 “c”:

a mercadoria consumida como insumo na prestação de serviço, tais


como o combustível e o lubrificante utilizados na prestação de serviço de
transporte;

No PR: RICMS/PR – Art.25 , § 4º:


O estabelecimento prestador de serviço de transporte interestadual ou
intermunicipal [...] que não optar pelo crédito presumido previsto nos
itens 48 e 49 do Anexo III, poderá se apropriar do crédito do imposto das
operações de aquisição de combustíveis,
lubrificantes,aditivos,fluidos,pneus,câmaras de ar...e mercadorias
destinadas o ativo permanente,
IN 45/98 Título I, Cap. V, 2.1.2 “d”:
OBSERVAÇÕES(APROVEITAMENTO CREDITO):

BENS DESTINADOS AO ATIVO IMOBILIZADO??

 Os bens destinados a serem utilizados na área – fim da


empresa, concedendo, se ligado a saídas posteriores
tributadas, direito a crédito de ICMS.
Apropriação de crédito fiscal: Livro I, artigo 31, alínea
“a”, e § 4º demais observações:
a) a apropriação será feita à razão de 1/48 (um quarenta e oito avos);

b) em cada período de apuração do imposto, não será admitido o


creditamento de que trata a alínea anterior, em relação à proporção das
operações de saídas ou prestações isentas ou não-tributadas sobre o total das
operações de saídas ou prestações efetuadas no mesmo período.
CRÉDITOS FISCAIS NÃO ADMITIDOS –
NÃO PODE TOMAR

CRÉDITOS FISCAIS NÃO ADMITIDO: LIVRO I ARTIGO 33 RICMS/RS:

 Pela entrada de mercadorias ou serviços resultantes de


operação isenta ou não-tributada;

( exceção livro I artigo 35 - Não se estornam créditos fiscais lá indicados)

 Destacado em excesso em documento fiscal;

 Destacado em documento fiscal relativo a mercadorias entradas no estabelecimento ou a


serviços a ele prestados, quando o imposto tiver sido devolvido, no todo ou em parte, ao
próprio ou a outro contribuinte, por outra unidade da Federação, mesmo sob a forma de
prêmio ou estímulo. (FALTA CONVÊNIO/PROTOCOLO) L.C 24/75

 Pela entrada de mercadorias ou serviços alheios à atividade ( veículo para uso do diretor
da empresa);
NOTA - Consideram-se alheios à atividade do estabelecimento, salvo prova em contrário:
CRÉDITOS FISCAIS NÃO ADMITIDOS –

CRÉDITOS FISCAIS NÃO ADMITIDOS: LIVRO I ARTIGO 33 RICMS/RS:


NOTA - Consideram-se alheios à atividade do estabelecimento, salvo prova em
contrário:

a) os veículos de transporte pessoal; NÃO PODE TOMAR


b) as mercadorias entradas ou os serviços recebidos que:

1 - sejam utilizados em atividade do estabelecimento que esteja fora do campo de


incidência do imposto;
2 - sejam utilizados em atividade de lazer, cultural ou esportiva dos empregados, ainda
que visem a aumentar a produtividade da empresa;

3 - não sejam essenciais para a consecução do objetivo econômico da empresa, assim


entendido aqueles não utilizados na área de produção industrial ou agropecuária, de
comercialização ou de prestação de serviços.

(ATIVO IMOBILIZADO ESCRITÓRIO)???????


CRÉDITOS FISCAIS NÃO ADMITIDOS

ESTORNO DE CRÉDITO – ARTIGO 34: EMITIR NFE !!SE LIGA!!!!



Art. 34 LIVRO I RICMS - O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver creditado
sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento:

I - for objeto de saída ou prestação de serviço não-tributada ou isenta, sendo esta circunstância
imprevisível na data da entrada da mercadoria ou da utilização do serviço;

II - for integrada ou consumida em processo de produção industrial ou agropecuária, quando a saída do


produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto;
....
IV - vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento; (Já vimos)

V - vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se.

EMISSÃO DE DOCUMENTO FISCAL PARA ESTORNAR O CRÉDITO FISCAL:


LIVRO II ARTIGO 25 –
Os contribuintes emitirão Nota Fiscal:

VI - nas hipóteses de estorno de crédito fiscal, previstas no Livro I, art. 34;


BENEFÍCIOS FISCAIS APLICÁVEIS AO RS!!!
VISAM REDUZIR A CARGA TRIBUTÁRIA!!

NÃO INCIDÊNCIA

IMUNIDADE

ISENÇÃO

REDUÇÃO DA BASE DE CÁLCULO

DIFERIMENTO

DIFERIMENTO PARCIAL

SUSPENSÃO
CRÉDITO FISCAL PRESUMIDO
BENEFÍCIOS FISCAIS AO ICMS RS

IMUNIDADE E NÃO INCIDENCIA - Inexistência da obrigação fiscal

IMUNIDADE TRIBUTÁRIA - é a exclusão


constitucional do poder de tributar!!!

Regra de INCOMPETÊNCIA tributária!!!

NÃO INCIDÊNCIA - retirada a competência de


poder de tributar , sem previsão.
Ausência de previsão legal de um fato
“do mundo dos fatos”. Não se enquadra na hipótese de incidência
BENEFÍCIOS FISCAIS AO ICMS RS
IMUNIDADE E NÃO INCIDENCIA

Art. 11 - O imposto não incide sobre: Livro I, artigo 11


•I- saídas de papel destinado exclusivamente à impressão de jornais,
periódicos e livros; (IMUNIDADE)
•I - saídas de jornais, periódicos e livros, excluídos os livros em branco ou
para escrituração; (IMUNIDADE)
NOTA - O disposto neste inciso aplica-se também às saídas de livros eletrônicos ("e-
books"), conforme decisão do Supremo Tribunal Federal no Recurso Extraordinário n°
330.817, observadas as instruções baixadas pela Receita Estadual.

•XV - saída de bem do ativo imobilizado ou do uso e consumo do


estabelecimento, nos termos de instruções baixadas pelo Receita Estadual
(NÃO INCIDÊNCIA)
•ESCRITURAÇÃO FISCAL
•Nota fiscal deverá ser escriturada no Livro Registro de Saídas

preenchendo-se as colunas “VALOR CONTÁBIL “ e “ISENTAS E NÃO-TRIBUTADAS


BENEFÍCIOS FISCAIS AO ICMS RS

ISENÇÃO: Definição: EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO ( ART. 175 CTN)

ISENÇÃO: Dispensa legal do recolhimento do tributo!


 Caráter Geral: Beneficia todos os contribuintes;
 Individual: Contribuinte específico; ANALISAR A LEI!!! LITERAL
Objetivo ou Real: Sobre um produto específico; Art. 111 - CTN
Subjetiva ou real: Caráter pessoal do beneficiado;
Prazo indeterminado ou prazo certo. (ART. 178 CTN)

Isenção do ICMS estão previstos no Livro I, art. 9º e 10 do RICMS/RS

Art. 9° - São isentas do imposto as seguintes operações com mercadorias:

VI - saídas de mercadorias com destino a exposições ou feiras, para fins de exposição ao público
em geral, desde que devam ser devolvidas ao estabelecimento de
origem, no prazo de 60 (sessenta) dias, contado da saída da mercadoria;
OBSERVAÇÃO QUANTO À ISENÇÃO!!!
CONVÊNIOS E PROTOCOLOS DE ICMS

CF/1988:

Art.155.(...)§2º(...)XII - cabe à lei complementar:

(...)
g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e
do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais
serão concedidos e revogados.

ANALISAR A LEI COMPLEMENTAR 24/75!!!


OBSERVAÇÃO QUANTO À ISENÇÃO!!!
CONVÊNIOS E PROTOCOLOS DE ICMS
LC 24/1975:
Art. 1º - As isenções do imposto sobre operações relativas à circulação de
mercadorias serão concedidas ou revogadas nos termos de convênios celebrados e
ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal, segundo esta Lei.
Parágrafo único - O disposto neste artigo também se aplica:
I - à redução da base de cálculo;
II - à devolução total ou parcial, direta ou indireta, condicionada ou não, do tributo,
ao contribuinte, a responsável ou a terceiros;
III - à concessão de créditos presumidos;
IV - à quaisquer outros incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais,
concedidos com base no Imposto de Circulação de Mercadorias, dos quais resulte
redução ou eliminação,
direta ou indireta, do respectivo ônus;
V - às prorrogações e às extensões das isenções vigentes nesta data.
CONVÊNIOS E PROTOCOLOS DE ICMS
Entendendo melhor...

Código Tributário Nacional:


Art. 102. A legislação tributária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
vigora, no País, fora dos respectivos territórios, nos limites em que lhe reconheçam
extraterritorialidade os convênios de que participem, ou do que disponham esta ou
outras leis de normas gerais expedidas pela União.
(legislação de um estado para ser aplicada por outro, precisa de convênio)

Art. 199. A Fazenda Pública da União e as dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios prestar-se-ão mutuamente assistência para a fiscalização dos tributos
respectivos e permuta de informações, na forma estabelecida, em caráter geral ou
específico, por lei ou convênio.
(Fiscalização mútua)
•CONVÊNIOS E PROTOCOLOS DE ICMS
•Entendendo melhor...

CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88:
Seção II
Das Limitações do Poder de Tributar

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
[...]

§ 6° Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de


crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições,
só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal,
que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente
tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no artigo 155, § 2°, XII, g.
Alterado pela Emenda Constitucional n° 003/1993.
CONVÊNIOS E PROTOCOLOS DE ICMS
Regimento interno do CONFAZ (Convênio ICMS 133/97):

Art. 3º Compete ao Conselho (CONFAZ):

I - promover a celebração de convênios concedendo ou revogando benefícios fiscais do Imposto....


IV - promover a gestão do Sistema Nacional Integrado de Informações Econômico-Fiscais - SINIEF,
para a coleta, elaboração e distribuição de dados básicos essenciais à formulação de políticas
econômico-fiscais e ao aperfeiçoamento permanente das administrações tributárias; (Ajustes SINIEFs)

Art. 38. (Dos protocolos)


Dois ou mais Estados e/ou o Distrito Federal poderão celebrar entre si protocolos estabelecendo
procedimentos comuns visando:
I - implementar políticas fiscais definidas em convênio;
II - estabelecer permuta de informações e fiscalização conjunta;
III - fixar ou estabelecer critérios para a fixação de pautas fiscais.
BENEFÍCIOS FISCAIS APLICADOS AO ICMS:
REDUÇÃO DA BASE DE
CÁLCULO Incentivo fiscal concedido pelo Estado, a fim de tributar a operação e/ou
prestação, com uma carga tributária menor.

Existem diversas previsões de base de cálculo reduzida do ICMS que se encontram no


Livro I, arts. 23 e 24 do RICMS/RS!!

Art. 23 - A base de cálculo do imposto nas operações com mercadorias, apurada


conforme previsto no Capítulo anterior, terá seu valor reduzido para:
I - nas saídas de mercadorias usadas:
a) 5% (cinco por cento), quando se tratar de veículos;
b) 20% (vinte por cento), quando se tratar de máquinas, aparelhos, móveis, motores e
vestuário;

Art. 24 - A base de cálculo do imposto nas prestações de serviço, apurada conforme


previsto no Capítulo anterior, terá seu valor reduzido para:

I - 20% (vinte por cento), no período de 1° de abril a 30 de Dezembro de 2020, nas


prestações de serviço de transporte intermunicipal de pessoas, passageiros ou não,
exceto o aéreo.
BENEFÍCIOS FISCAIS APLICADOS AO ICMS:
Postergar o pagamento do tributo para uma etapa posterior. Há tributação,
DIFERIMENTO
mas é adiada para adiante.

Do Diferimento Sem Substituição Tributária:

Art. 53 - Difere-se para a etapa posterior, sem a transferência da obrigação tributária correspondente,
o pagamento do imposto devido por contribuinte deste Estado:

I - nas operações internas de remessa de mercadoria, a qualquer título, entre estabelecimentos


inscritos no CGC/TE pertencentes à mesma pessoa;

Do Diferimento com Substituição Tributária:

Livro III, Art. 1°:


Difere-se para a etapa posterior o pagamento do imposto devido nas operações com as mercadorias
relacionadas no Apêndice II, Seção I, realizadas entre estabelecimentos inscritos no CGC/TE,
localizados neste Estado, hipótese em que a responsabilidade
pelo referido pagamento fica transferida ao destinatário
da mercadoria. (Industrialização, conserto, devolução, saída de produtor)
BENEFÍCIOS FISCAIS APLICADOS AO ICMS:

DIFERIMENTO PARCIAL Postergar o pagamento de parte do tributo para uma etapa posterior

LIVRO III - DO DIFERIMENTO COM SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Art. 1°-A - Difere-se para a etapa posterior o pagamento da parte do imposto devido que exceda 12%
(doze por cento) do valor da operação, nas saídas internas, promovidas entre estabelecimentos inscritos no
CGC/TE, de:

Art. 1º-C - Difere-se para a etapa posterior, nas saídas promovidas por contribuinte que exerça a atividade
de Central de Negócios, o pagamento do valor correspondente à diferença entre o imposto incidente na
saída da mercadoria com destino a estabelecimento comercial associado e o imposto relativo à entrada
dessa mesma mercadoria.

Art. 1º-D - Difere-se para a etapa posterior o pagamento da parte do imposto devido que exceda 12% (doze
por cento) do valor da operação nas saídas internas das mercadorias relacionadas na Subseção IX da Seção
IV do Apêndice II, sujeitas à alíquota de 17%, realizadas entre estabelecimentos industriais localizados
neste Estado, desde que as mercadorias sejam de produção própria do remetente e destinadas à
industrialização, pelo destinatário, de produtos classificados no Capítulo 84 da NBM/SH-NCM.
BENEFÍCIOS FISCAIS APLICADOS AO ICMS:

DIFERIMENTO PARCIAL Postergar o pagamento de parte do tributo para uma etapa posterior

LIVRO III - DO DIFERIMENTO COM SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Art. 1º-K – (DIFERIMENTO GENÉRICO)

Na hipótese em que não se aplicar o disposto nos arts. 1º-A, 1º-C, 1º-D e 1º-F a 1º-J, difere-se para a
etapa posterior o pagamento da parte do imposto devido que exceda 12% (doze por cento) do valor da
operação, nas saídas internas destinadas à industrialização ou à comercialização, promovidas entre
estabelecimentos inscritos no CGC/TE. (Acrescentado pelo art. 2º (Alteração 5495) do Decreto 55.797, de
17/03/21. (DOE 19/03/21) - Efeitos a partir de 01/04/21 - Inc. IX do art. 35 da Lei 15.576.)

NOTA 01 - Na hipótese deste artigo, a responsabilidade pelo referido pagamento fica transferida ao destinatário da mercadoria.

NOTA 02 - Aplica-se a este artigo o disposto nos §§ 1º a 4º do art. 1º.

NOTA 03 - Fica dispensada a exigência da Nota Fiscal relativa à entrada prevista no art. 1º, § 3º, nas saídas promovidas por remetente enquadrado no CGC/TE na categoria geral a
contribuinte optante pelo Simples Nacional, cabendo ao remetente guardar prova do efetivo destino das mercadorias para apresentação à Receita Estadual, se demandado

Parágrafo único - Não ocorrerá o diferimento parcial nas saídas: (Alt: Parágrafo alterado pelo Decreto nº 55.874, de 10.05.2021 - DOE RS de 12.05.2021).

I - beneficiadas por redução de base de cálculo prevista no art. 23 do Livro I; (Acrescentado pelo art. 2º (Alteração 5495) do Decreto 55.797, de 17/03/21. (DOE 19/03/21) - Efeitos a
partir de 01/04/21 - Inc. IX do art. 35 da Lei 15.576.)

II - destinadas a estabelecimento inscrito no CGC/TE como produtor; (Acrescentado pelo art. 2º (Alteração 5495) do Decreto 55.797, de 17/03/21. (DOE 19/03/21) - Efeitos a partir
de 01/04/21 - Inc. IX do art. 35 da Lei 15.576.)
BENEFÍCIOS FISCAIS APLICADOS AO ICMS:

DIFERIMENTO PARCIAL
Postergar o pagamento de parte do tributo para uma etapa posterior

Art. 1º-K – (DIFERIMENTO GENÉRICO)

EXEMPLO DE DANFE COM DIFERIMENTO PARCIAL:


BENEFÍCIOS FISCAIS APLICADOS AO ICMS:
Postergar o pagamento de parte do tributo para uma etapa posterior
DIFERIMENTO PARCIAL

Art. 1º-K – (DIFERIMENTO GENÉRICO)

EXEMPLO DE XML COM DIFERIMENTO PARCIAL:


(Manual de orientação
BENEFÍCIOS FISCAIS APLICADOS AO ICMS*
DIFERIMENTO PARCIAL Postergar o pagamento de parte do tributo para uma etapa posterior

Art. 1º-K – (DIFERIMENTO GENÉRICO)


EXEMPLO DE XML COM DIFERIMENTO PARCIAL:
CAMPO DESCRIÇÃO OBSERVAÇÃO EXEMPLO
CST Tributação do ICMS = 51 51=Diferimento 51

modBC Modalidade de 0=Margem Valor Agregado (%); 3=Valor da operação.


determinação da BC do 1=Pauta (Valor);
ICMS 2=Preço Tabelado Máx. (valor);
3=Valor da operação.

pRedBC Percentual da Redução de


BC

vBC Valor da BC do ICMS Base de cálculo cheia <vBC>1000.00</vBC>

pICMS Alíquota do imposto Alíquota cheia <pICMS>17.00</pICMS>


BENEFÍCIOS FISCAIS APLICADOS AO ICMS:
Postergar o pagamento de parte do tributo para uma etapa posterior
DIFERIMENTO PARCIAL

Art. 1º-K – (DIFERIMENTO GENÉRICO)


EXEMPLO DE XML COM DIFERIMENTO PARCIAL:
CAMPO DESCRIÇÃO OBSERVAÇÃO EXEMPLO
vICMSOp Valor do ICMS da Valor como se não tivesse o <vICMSOp>170.00</
Operação diferimento vICMSOp>
pDif Percentual do No caso de diferimento total, <pDif>29.41</pDif >
diferimento informar o percentual de
diferimento "100".

vICMSDif Valor do ICMS diferido <vICMSDif>50.00</vICMSDif

vICMS Valor do ICMS Informar o valor realmente devido. <vICMS>120.00</vICMS>


BENEFÍCIOS FISCAIS APLICADOS AO ICMS:
DIFERIMENTO PARCIAL Postergar o pagamento de parte do tributo para uma etapa posterior

Art. 1º-K – (DIFERIMENTO GENÉRICO)


EXEMPLO DE XML COM DIFERIMENTO PARCIAL:
Os valores do exemplo citado acima devem ser informados na NF-e conforme abaixo:
<ICMS>
<ICMS51>
<orig>0</orig>
<CST>51</CST>
<modBC>3</modBC>
<vBC>1000.00</vBC>
<pICMS>17.00</pICMS>
<vICMSOp>170.00</vICMSOp> Valor do ICMS da Operação ( Valor como se não tivesse o
diferimento)
<pDif>29.41</pDif > Percentual de diferimento
<vICMSDif>50.00</vICMSDif> Valor do ICMS diferido
<vICMS>120.00</vICMS> Valor do ICMS realmente devido
<ICMS51>
<ICMS> 59
BENEFÍCIOS FISCAIS APLICADOS AO ICMS:
Postergar o pagamento de parte do tributo para uma etapa posterior
DIFERIMENTO PARCIAL

Não ocorrerá este diferimento em operações :


- - De estabelecimento comercial ou industrial mantido por produtor e destinadas a terceiros, que tenham
sido recebidas por transferência de outro estabelecimento do mesmo produtor, salvo nos casos em que haja
novo diferimento;

- - Beneficiadas por redução de base de cálculo prevista no art. 23 do Livro I.

- - Promovidas por contribuinte optante pelo Simples Nacional.

- Quando for de conhecimento do remetente que as mercadorias se destinam a consumo ou a


ativo imobilizado do destinatário, ele não poderá aplicar o diferimento parcial do art. 1º-K, visto que
este diferimento se aplica apenas a saídas internas destinadas à industrialização ou à comercialização.
BENEFÍCIOS FISCAIS APLICADOS AO ICMS:

SUSPENSÃO Suspensão do crédito tributário consiste na sustação temporária do


imposto.
Art. 55 - Fica suspenso o pagamento do imposto devido nas seguintes hipóteses:
I - saídas de mercadorias destinadas a conserto, reparo ou industrialização em estabelecimento
situado em outra unidade da Federação, desde que as referidas mercadorias, ou os produtos
industrializados delas resultantes, sejam devolvidos ao estabelecimento de origem dentro de 180
(cento e oitenta) dias, contados da data das respectivas saídas;

X - saída de mercadoria remetida para demonstração, inclusive com destino a


consumidor ou usuário final, condicionado ao retorno da mercadoria ao estabelecimento
de origem em até 60 (sessenta) dias, contados da data da saída;
XI - saída de mercadoria remetida para mostruário, condicionado ao retorno da
mercadoria ao estabelecimento de origem em até 90 (noventa) dias, contados da data da
saída.
BENEFÍCIOS FISCAIS APLICADOS AO ICMS:
CRÉDITO FISCAL PRESUMIDO
O crédito fiscal presumido é um crédito a maior que o contribuinte
beneficia-se, não destacado em nota fiscal.

No livro I, art. 32 do RICMS estão relacionadas as situações de crédito fiscal presumido, onde deve ser
observados requisitos conforme os benefícios individuais!
Livro I art. 32, XXI do RICMS:

XXI - aos estabelecimentos prestadores de serviço de transporte, exceto o aéreo, em montante igual ao que
resultar da aplicação do percentual de 20% (vinte por cento) sobre o valor do imposto incidente nas
referidas prestações;

NOTA 01 - Ver hipótese de isenção na prestação de serviço de transporte de cargas, art. 10, IX.

NOTA 02 - Este crédito fiscal não se aplica às prestações:


a) beneficiadas pela isenção prevista no art. 10, IX;
b) sujeitas à substituição tributária prevista no Livro III, art. 54.
NOTA 03 - Este crédito fiscal será apropriado por opção do contribuinte, hipótese em que fica vedada a
apropriação de quaisquer outros créditos.
NÃO PRECISA MAIS EMITIR NOTA FISCAL PARA APROPRIAR!!!
FAZ DIRETO NO E111 –
RS020301  código para adjudicação de créditos presumidos;
RS020302  código para adjudicação de créditos presumidos extemporâneos.

Você também pode gostar