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INTRODUÇÃO

Imposto é um encargo financeiro ou outro tributo sobre o contribuinte (pessoa


física ou jurídica) por um estado ou o equivalente funcional de um estado a partir da
ocorrência de um fato gerador, sendo calculado mediante a aplicação de uma alíquota a
uma base de cálculo de forma que o não pagamento do mesmo, acarreta
irremediavelmente sanções civis e penais impostas à entidade ou indivíduo não pagador,
sob forma de leis.
Também podemos dizer que imposto é todo o montante de dinheiro que os
cidadãos de um país devem pagar ao Estado para garantir a funcionalidade de serviços
públicose coletivos.
O imposto é uma das espécies do género tributo, diferentemente de outros
tributos, como taxas e contribuição de melhoria. É um tributo não vinculado, é devido
pelo contribuinte independentemente de qualquer contraprestação por parte do Estado.

JUSTIFICATIVA

O pagamento de impostos tem como importância ajudar na obtenção de recursos


financeiros do estado para satisfação das necessidades colectivas da população, bem
como contributo de crescimento económico do país. O imposto é a quantia exigida pelo
estado, para fazer fase as despesas e garantir a funcionalidade dos serviços públicos e
colectivosque corresponde a um dever de cidadania. O imposto permite adopção de
medidas e proteção de indústrias nacionais, incentivos fiscais, bem como a
redistribuição de riquezas e outros fins.

Impostos são valores pagos, realizados em moeda nacional , por pessoas físicas e
jurídicas (empresas). O valor é arrecadado pelo Estado e tem comoimportância custear
os gastos públicos com saúde, segurança, educação, transporte, cultura, pagamentos de
salários de funcionários públicos, etc. O dinheiro arrecadado com impostos também é
usado para investimentos em obras públicas (hospitais, rodovias, hidrelétricas, portos,
universidades, etc). Os impostos incidem sobre a renda (salários, lucros, ganhos de
capital) e patrimônio (terrenos, casas, carros, etc) das pessoas físicas e jurídicas. A
utilização do dinheiro proveniente da arrecadação de impostos não é vinculada a gastos
específicos. O governo, com a aprovação do legislativo, é quem define o destino dos
valores, através do orçamento.

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ELEMENTOS DA PESQUISA

Problema

Quais são as consequências do não pagamento de imposto?

Objectivo geral

Analisar a situação de impostos em Angola.

Objectivo específico

 Rever a situação da fuga ao fisco dos impostos em Angola.


 Definir e suas leis os impostos em Angola.
 Descrever alguns tipos de impostos de Angola.

Hipótese

 O não pagamento de imposto acarreta diversos prejuízos como multas, sanções


ou o fecho da empresa.
 Dificuldade em conseguir novos empréstimos ou linha de crédito para o seu
negócio.

Metodologia

 A metodologia aplicada a este trabalho (pré projecto) é de levantamento de


informações.
 A técnicausada é de recolha e análise de informações.
 O tipo de pesquisa usada foi a descritiva.
 Os instrumentos usados como o Computador, a pendrive, e o papel.

Custo

O pré projecto teve um custo de AKZ 11.950,00.

Viabilidade

 Houve fontes de informação para elaboração do pré projecto.


 Houve dinheiro para custear saldo de dados e a impressão do pré projecto.
 Houve tempo suficiente para a existência deste trabalho.

Relevância

Este trabalho gerou novos conhecimentos relacionados com o lado fiscal do país
e algumas obrigações a se ter em conta.

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REFERENCIAL TEÓRICO

De acordo com o guia do sistema tributário angolano (2017), Segundo a maior


parte das legislações modernas, quem determina a incidência de impostos é o estado.
Contudo, este, ao cobrar os impostos sobre as organizações e empresas, não determina
de que forma este custo deve ser distribuído entre os consumidores. Portanto, quem, em
última análise, determina quem irá pagar, e o montante a ser pago, é o mercado, pois os
impostos estão embutidos nos custos de produção.

A evidência empírica sugere que os impostos e as transferências de renda podem


reduzir consideravelmente a pobreza na maioria dos países.

Os impostos podem ser ajustados de acordo com as características da população,


o que lhes permite incidir mais ou menos em partes diferentes da população. Assim, é
possível exigir uma contribuição maior de uma parcela da população e, em
contrapartida, cobrar uma contribuição menor e aumentar a renda disponível para o
resto da população. Funções naturais dos impostos são:

 Políticas de afirmação étnica, racial, ou de promoção cultural;


 Políticas igualitárias, tendo, como beneficiária, uma população cujos
rendimentos ou activos são extremamente baixos;
 Políticas de valorização regional ou promoção económica da nação;
 Políticas de desincentivo comportamental, que buscam aumentar os impostos
sobre determinados bens ou serviços socialmente prejudiciais de modo a
incentivar a redução do seu consumo por parte da população.

IMPOSTO DE SELO
DECRETO LEGISLATIVO PRESIDENCIAL N.º 3/14, DE 21 DE OUTUBRO

O imposto incide sobre todos os actos, contratos, documentos, títulos, livros,


papéis, operações e outros factos previstos na Tabela do IS.

A publicação em Angola do novo Código do Imposto do Selo (CIS) representa


uma reforma profunda deste imposto naquele território, com a eliminação de muitos
factos tributários obsoletos, que, na prática, já não eram aplicados, centrando-se agora
nos factos mais relevantes e susceptíveis de angariação de maior receita.

Importa destacar que o imposto do selo do recibo se mantém no novo CIS,


embora com inserção na rubrica de títulos de crédito, circunstância que, em termos de
incidência, deixa algumas dúvidas interpretativas, sendo devida, citando a lei, a taxa de
1% sobre os recibos de quitação emitidos pelo efectivo recebimento dos créditos dos
comerciantes.

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Nas operações imobiliárias, o imposto é devido na aquisição do direito de
propriedade ou figuras parcelares desse direito, no arrendamento ou subarrendamento,
no trespasse de estabelecimento comercial, abrangendo, como facto novo, a locação
financeira.

Outros factos tradicionalmente sujeitos a imposto do selo continuam no novo


CIS, como sejam as operações aduaneiras, as entradas de capital, os seguros, neste caso
com isenção para o ramo vida, acidentes de trabalho, seguros de saúde e seguros
agrícolas ou pecuários.

Na linha da sua ancestral característica enquanto imposto de natureza formalista,


continuam sujeitos a tributação, nomeadamente, os escritos dos contratos, os actos
notariais, os livros dos comerciantes, os cheques, bem como a emissão de licenças.

DATA EM VIGOR DO NOVO CIS (CÓDIGO DO IMPOSTO DE SELO)

A entrada em vigor do novo CIS é reportada a 1 de Janeiro de 2012, sendo ainda


expectável, como aliás a lei prevê, a publicação de regulamentação que garanta a sua
efectiva aplicação. Há por isso alguma indefinição quanto à real data de arranque da
nova forma de tributação, mas tal não deve impedir uma acção imediata das empresas,
com especial enfoque para os Bancos e Instituições de Crédito, na medida em que a
larga maioria das suas operações estão no âmbito de incidência do imposto, cabendo-
lhes um conjunto de obrigações de liquidação e reporte.

Em nossa opinião, a legislação terá de sofrer ainda algumas afinações, que


permitam suprir a ausência de um regime transitório e algumas inconsistências no que
diz respeito às taxas do imposto em certos factos tributários. No geral, deve reconhecer-
se que o novo CIS é um passo importante para a sistematização deste imposto em
Angola, conferindo-lhe maior previsibilidade, o que tem sempre efeitos positivos para
os agentes económicos.

CÓDIGO DO IMPOSTO DE SELO (NORMAS)

1. O CIS representa uma reforma profunda do imposto, com a eliminação de


muitos factos tributários obsoletos, centrando-se agora nos factos mais
relevantes e susceptíveis de angariação de maior receita.

2. São tributadas as operações de financiamento, incluindo o crédito bancário, as


operações imobiliárias, o recibo, as operações aduaneiras, as entradas de capital,
os seguros, a formalização dos actos, consagrando o CIS diversas isenções a
considerar na gestão fiscal.

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3. O novo CIS cria obrigações, nomeadamente de liquidação do imposto, registo
contabilístico e reporte, com especial relevância para bancos e instituições de
crédito.

IMPOSTO DE CONSUMO
DECRETO LEGISLATIVO PRESIDENCIAL N.º 3-A/14, DE 21 DE OUTUBRO

Incide sobre a produção ou transmissão de bens e a prestação de uma ampla gama


de serviços definidos por lei e as taxas variam entre 5 a 10%, o imposto constitui
encargo dos adquirentes dos bens ou serviços sujeitos a IC (imposto de consumo).

No que respeita o imposto, deverá haver lugar ao alargamento da sujeição a


imposto aos contratos e serviços de publicidade. Prevê-se também uma autorização
legislativa para sujeitar a tributação em sede de imposto de consumo os bilhetes de
passagem de transportes aéreos e marítimos, para percursos a realizar integralmente em
território angolano, não sendo inteiramente claro o propósito aqui estabelecido, visto
que a norma de incidência em vigor já abrange este tipo de realidade.

Para cada uma das operações tributáveis realizadas será obrigatório a emissão de
facturaou documento equivalente, nos termos do previsto no Regime Jurídico das
Facturas e Documentos Equivalentes

O OGE para 2018 contempla ainda a transfência da responsabilidade pela entrega


de imposto de consumo nos cofres do estado para as empresas do sector financeiro
(designadamente, bancários, segurador e de valor imobiliário), telecomunicações, e
minério, à semelhança do que já sucede com as companhias petrolíferas a operarem em
Angola. Assim, o imposto de consumo deverá passar a ser cativado e entregue por estas
entidades nas operações de aquisição de serviços elegíveis, e não pelo prestador de
serviço, tal como sucede aos de mais casos. Esta alteração deverá ter como objectivo
permitir um controlo mais eficiente da liquidação e entrega do imposto, na medida em
que as entidades pertencentes a estes sectores são de números relativamente reproduzido
e de visibilidade elevada, o que deverá contribuir para aumentar a capacidade de
fiscalização por parte da AGT (Administração geral tributária).

INCIDÊNCIA

Pessoas singulares, colectivas ou outras entidades que:

 Pratiquem operações de produção, fabrico ou transformação de bens;


 Procedam a arrematação ou venda em hasta pública de bens;
 Procedam a importação de bens;

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 Forneçam serviços sobre o qual incida este imposto.

NÃO SUJEIÇÃO

Não se encontram sujeitas a este imposto a produção de:

 Produtos agrícolas e pecuários não transformados;


 Produtos primários de silvicultura;
 Produtos de pesca não transformados;
 Produtos minerais não transformados.

IMPOSTO SOBRE OS RENDIMENTOSDO TRABALHO (IRT)


LEI N.º 18/14, DE 22 DE OUTUBRO

Rendimentos por conta própria ou por contade outrem auferidos por pessoas
singulares residentes ou não em Angola, obtidos por serviços prestados a pessoas
singulares ou colectivas residentes com domicílio, sede ou direcção efectiva ou com
estabelecimentoestável em Angola.

Ao abrigo das autorizações legislativas concedidas, perspectiva-se também o


alargamento da lista de profissões liberais ao integrar o grupo B de tributação em sede
de impostos sobre rendimentos do trabalho, cujo os rendimentos se encontram sujeitos,
a retenção na fonte à taxa liberatória de 10,5%, bem como a introdução de melhorias às
regras de regime de tributação por métodos indirectos que, presentemente, são de difícil
aplicação prática e, consequentemente, de reduzido efeito útil.

LIQUIDAÇÃO E PAGAMENTO DE IMPOSTOS

A liquidação e o pagamento do imposto são da responsabilidade da pessoa


colectiva com sede, estabelecimento estável ou direcção efectiva em Angola, que
procede ao pagamento do serviço contratado, mediante retenção na fonte, devendo
entregar o valor retido até ao final do mês seguinte àquele a que respeite o pagamento,
nos serviços tributários.

OBRIGAÇÕES ACESSORIAIS

No acto de entrega do imposto retido, deve ser apresentado, em duplicado, um


mapa – carimbado e assinado pela Repartição Fiscal – com os seguintes dados:

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 Designação social e Número de Identificação Fiscal (NIF) do fornecedor
do serviço;
 Descrição do serviço;
 Valor total da factura;
 Valor da factura a pagar, no caso de pagamento parcelado;
 Valor do imposto retido

OGE (ORÇAMENTO GERAL DO ESTADO)

A par das medidas da natureza macroeconómicas e contrariamente ao que tem


sucedido em anteriores orçamentos, o OGE (Orçamento Geral do estado) para o ano
2018, concede ao presidente da República um conjunto muito extenso e relevante de
autorizações legislativas em sede dos principais impostos em vigor.

Da análise aos vários documentos que integram a proposta da lei do orçamento


geral do estado (OGE) para 2018, é perceptível a preocupação do executivo em fazer
com que o OGE seja um verdadeiro instrumento de política económica. É neste
contexto em que o OGE para 2018 consagra um conjunto de 6 (Seis) programas
económicos plurianuais que contemplam diversas medidas de natureza tributária, entre
as quais assumem particular relevância aquelas que são dirigidas ao aumento da
robustez das receitas do estado, em concreto, as receitas tributárias de origens não
petrolíferas.

Segundo o executivo, este objectivo será conseguido através da diversificação das


fontes de receitas fiscais do desejável alargamento da base tributária. As nações que
endereçam especificamente esta temática estam previstas no “programa de estabilização
macroeconómica”, importando destacar neste campo a existência de um conjunto de
medidas à remoção dos constrangimentos económicos e operacionais associados ao
processo de arrecadação de impostos, direitos e taxas aduaneiras e a implementação das
acções tendentes a introdução do IVA já a partir de 2019.

Existem ainda outras acções que, embora dispersas pelos restantes cinco
programas económicas plurianuais, podem – directamente ou indirectamente – impactar
a performance na arrecadação de receitas tributárias. Será o caso da revisão dos direitos
aduaneiros aplicáveis a produtos e equipamentos utilizados na produção nacional
(maquinaria e ferramentas manuais associadas à produção industrial e à indústria e à
agricultura), bem como a reprodução das taxas de imposto de consumo para produção
nacional de bebidas, criando uma efectiva diferenciação face aos produtos importados, e
que, actualmente não existe.

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CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES

TAREFAS
Levantamento individual de conteúdo.

DATA
ACTIVIDADES
Nº DIA MÊS ANO
1 12 Março 2018 Primeira reunião do grupo, planos para a elaboração.
2 19 Março 2018 Continuação e avanço da elaboração.
3 02 Abril 2018 Criou-se a introdução com base o conteúdo de cada um
4 16 Abril 2018 Fez-se o esquema da pesquisa.
5 14 Maio 2018 Referencial teórico do pré projecto e métodos.
6 19 Maio 2018 Análise bibliográfica e estruturação do trabalho.
7 28 Maio 2018 Avaliação em grupo da elaboração do trabalho.
8 12 Junho 2018 Entrega do pré projecto.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

1. Sociedade de advogados, Ferreira, associados (2014). A tributação angolana


(IV): O novo imposto de selo. Lisboa – Portugal.

2. Rosa, Correia e Associados angola, auditores e consultores, lda (2017). Guia


Fiscal Angola.

3. Gilberto Lutheretal, Guia do sistema tributário angolano 2017. Where Angola


bookpublisher, Luanda – Angola.

4. https://pt.wikipedia.org/wiki/impostoFrederikZimmer (2009). «27». Lærebok i


skatterett (em norueguês) 6 ed. Oslo, Noruega: Universitetsforlaget.

5. http://sites.google.com/site/ ↑«Por que pagamos impostos?» (html). Consultado


em 30 de abril de 2011.

6. https://pt.wikipedia.org/wiki/ ↑«Doutrina e opinião - Direitos e Garantias»


(html). Impostos.net. Consultado em 30 de abril de 2011.

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