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Até por volta de 1965 o IVA não era um sucesso, uma vez que a maior parte dos
países da OCDE tinham o imposto sobre venda. Cerca de 20 anos depois, cerca de ¼ dos
países do mundo (principalmente localizados na Europa e na América do Sul) tinham
IVA, sendo que a propagação do IVA foi em grande parte impulsionada pelo facto de o
IVA ser uma condição ‘sine qua non’ para adesão à União Europeia (EU). O IVA tornou-
se um tributo de grande sucesso mundial sendo que existem, actualmente, cerca de 161
países que já aderiram ao sistema tributário IVA.No continente africano, cerca de 47
países também já aderiram ao IVA incluindo Angola.
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1.1.2) IVA - (Definição, conceito e Noções gerais)
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Isenção, é qualquer situação de isenção constitui uma excepção às regras de incidência,
o que em sede de IVA, se consubstancia na liquidação e consequente não entrega de
imposto por parte dos sujeitos passivos.
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Incidência não subjectiva, são sujeitos passivos do IVA:
IVA, é um imposto que fazia falta na estrutura dos impostos em Angola, porque a
tendência internacional, relativamente ao sistema tributário, apela aos estados que
reformem a máquina fiscal de forma a simplificar e unificar os impostos e alagar a base
fiscal, e eliminar os constrangimentos que se observam a nível das trocas comerciais,
investimento e desenvolvimento económico, e possam, por esta via, implementar
políticas públicas que primem pelo desenvolvimento sustentado. Outro factor tem a ver
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com o perfil da economia angolana muito dependente do sector petrolífero. Era
importante alargar a base das receitas fiscais, e o IVA ser uma das fontes de receitas para
a execução do Orçamento Geral do Estado (OGE). Com a implementação do IVA em
Angola, o sistema fiscal angolano terá algumas vantagens como:
Impede o efeito cascata (imposto sobre imposto) do imposto de consumo, que tem
onerado os preços do consumo;
Redução da fraude e da evasão fiscal, com o cruzamento de dados electrónico
entre os sujeitos passivos (Contribuintes);
Transformação de mercado o informal para o formal, por intermédio das
exigências na emissão de facturas e da contabilidade dos contribuintes;
Maior transparência fiscal e neutralidade fiscal, permitindo, permitindo assim a
dedução dos impostos suportados consequentes reembolsos nos casos de créditos
fiscais, originado maior justiça fiscal;
Alargamento da base tributária, ou seja, mais pessoas a contribuírem e
consequente aumento das receitas fiscais;
Maior robustez nos sistemas informáticos dos contribuintes e da administração
tributária.
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Maurícias e Seychelles todos 15%, RDC e Zâmbia 16%, Moçambique com 17%. África
do sul, maior potência económica da região, foi o primeiro país da região a implementar
IVA e Moçambique o primeiro país africano de língua oficial Portuguesa a optar pelo
IVA.
Nos diversos países aderentes do IVA no seu sistema fiscal, para o IVA, não existe
apenas taxa única, mas sim várias taxas. Em uma fase inicial, de um modo geral a taxa
única em Angola, deveu-se a dificuldade de enquadramento dos produtos em várias taxas,
originando problemas de excessivos pedidos de pareceres vinculativos; Problemas na
configuração dos sistemas informativos para o módulo do IVA, quer no sistema dos
contribuintes, quer na AGT; Problemas de interpretação, originando processos de
reclamações e processos judiciais; Facilidade de planeamento fiscal abusivo, originando
a evasão fiscal e a consequente fraude e fuga ao fisco.
Tendo então assim, alguns produtos isentos do IVA. Quase tudo será sujeito ao
IVA, desde as transmissões de bens, prestações de serviços e importações de bens e
serviços, excepto situações residuais que o código expressamente prevê:
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política orçamental e do desenvolvimento económico do País, sendo que na maioria dos
países onde o IVA está implementado, este é considerado como o principal imposto, na
medida em que permite para além do alargamento da base tributária, a atracção de
investimento, a eliminação da dupla tributação existente no imposto de consumo, bem
como o enquadramento gradual da economia informal para formação. Angola tem a
enorme vantagem de beneficiar das experiências que os outros processos de
implementação do IVA, podendo assim, adoptar os melhores procedimentos e acautelar
possíveis erros ou falhas, o que permitiu a criação de um IVA de angolanos para
angolanos, e modo a alavancar a economia nacional.
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Angola é um país em via de desenvolvimento, constituído maioritariamente por
pequenas e medias empresas, que muitas deles estão em via de desenvolvimento também,
com IVA, torna o mercado com mais contribuintes para o sector formal da economia. É
um imposto plurifásico e de múltiplas incidências, é fraccionado e liquidado em todas as
fases do ciclo de produção, do produtor ao retalhista. Geralmente, o consumo ou despesa
deduz-se o IVA, que acaba por imposto indirecto.
Por exemplo, se adquirir uma mesa com cadeiras ao preço de AKZ 100.000, com
a entrada em vigor do IVA, o preço da mesa e cadeiras será AKZ 114.000, isto é o agente
económico ficará com AKZ 100.000, e pagará ao Estado AKZ 14.000 de IVA, o preço
das cadeiras manteve-se em AKZ 100.000, enquanto o custo total do bem será de AKZ
114.000.
IVA é o mais justo para todos, aos cidadãos, as empresas e o Estado. Com este
imposto, haverá uma maior recolha de fundos para aplicar nas áreas que vão beneficiar a
vida de todos os cidadãos angolanos, de cabinda ao Cunene, do mar ao leste.
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concorrência entre produtos nacionais e estrangeiros, porque todos esses produtos estarão
sujeitos à mesma taxa fiscal. Por exemplo, o pacote de leite produzido em Angola terá a
mesma incidência de IVA que o pacote de leite produzido por um país estrangeiro.
É importante referir que Angola está a passar por um processo de reforma fiscal.
A taxa de imposto industrial tinha sido reduzido de 35% para 30%, e agora com a proposta
do executivo para 25% que também já foi aprovada, medida essa que permite vislumbrar
uma política fiscal expansionista, que terá como finalidade a estabilização do emprego e
o aumento do investimento empresarial.
Vantagens
Para o sector empresarial, além dessas grandes vantagens que o IVA oferece,
podemos observar outras diversas vantagens como:
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neutro, impedindo o efeito cascata (imposto sobre imposto) do imposto de
consumo, que tem onerado os preços do consumo;
Organização dos sistemas contabilísticos – Com IVA nas empresas, as empresas
terão de ter contabilidade organizada, para melhor controlo, registo e
contabilização das suas actividades, ajudando então assim de certa forma no
crescimento e desenvolvimento das empresas. Por outro lado, os contribuintes
terão de entregar todos os meses a declaração periódica do IVA e, na maior parte
dos casos, efectuar o respectivo pagamento do IVA ao Estado, de salientar que
os contabilistas das respectivas empresas, têm um papel determinante neste
processo. São os contabilistas que irão actuar como mediadores entre as empresas
e o Estado (AGT);
Redução da carga fiscal, com a supressão do imposto de consumo, existiam
produtos que tinham taxas superiores a 14%, e, com a entrada do IVA, tiveram
uma redução, e gera também uma espécie de anestesia fiscal, pois, estando
escondido no preço da factura, pagando o imposto com o pagamento do preço do
produto ou do serviço prestado, cria no contribuinte, um menor peso, uma menor
consciência daquilo que se pagou;
Melhor justiça contributiva (demonstração da massa tributável).
Desvantagens
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1.2.3) IVA e o Imposto de Consumo – Impacto na alteração
O IVA não é um imposto cumulativo, porque o imposto não incide sobre o mesmo
imposto que ocorre nas várias etapas do processo de produção. IVA, é um imposto, que
para além de ser um forte instrumento para a arrecadação de receitas, funciona como um
importante elemento para a atracção ou retenção do investimento nacional e estrangeiro
nos diversos sectores da economia, em virtude de ser mais favorável que o imposto de
consumo.
Com base nisso, o IVA nas empresas, tem um impacto positivo na substituição do
imposto de consumo. Uma vez que para além de ser um forte instrumento para
arrecadação de receitas e outros benefícios fiscais, ela também proporciona enormes
benefícios nas actividades empresariais e no desenvolvimento das mesmas.
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CAPÍTULO 2- IVA NAS EMPRESAS
O sistema tributário angolano com relação aos impostos serem pagos pelas
empresas durante o ano dos seus exercícios económicos, podemos encontrar vários como:
Imposto Industrial, Imposto Sobre o Rendimento de Trabalho (IRT), Imposto sobre o
valor acrescentado (IVA), Imposto Especial de Consumo (IEC), Imposto de Selo (IS),
Imposto Predial, etc.
34.5 IVA
34.5.1.1 Existências;
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34.5.1.2 Meios fixos e investimentos;
34.5.2.1 Existências;
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34.5.7 IVA a recuperar:
63.5 IVA
75.3.1.2 IVA.
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Os sujeitos passivos podem, no entanto, não optar pelo regime geral de tributação
do IVA, apesar de reunirem os requisitos para a adesão a esse regime de tributação, o que
significa que um determinado sujeito passivo que não esteja registado na Repartição
Fiscal dos Grandes Contribuintes pode não estar abrangido pelo regime geral de
tributação do IVA, por opção, e cumprir cumulativamente todos os requisitos legais,
acima identificados, para ele poder aderir, foram sujeitos a uma tributação simplificado,
(também chamado de regime transitório) nos exercícios fiscais de 2019 e 2020, desde que
tenham atingido no exercício anterior, um volume anual de negócios ou operações de
importação superior em Kwanzas ao equivalente a USD 250.000,00. Caso não atinjam
fiquem enquadrados no regime de não sujeição. Os contribuintes do Regime não sujeição
que reúnam as condições necessárias, poderiam solicitar a sua adesão a qualquer
momento.
1) Regime geral;
2) Regime transitório;
3) Regime de não sujeição;
4) E Regime de caixa, uma derivação do regime geral.
Regime Geral do IVA, este é o regime principal, uma vez que os outros regimes
na sua essência são criados de maneira a facilitar na adaptação daquelas empresas que
não são grandes contribuintes e que não tenham contabilidades organizadas de maneira a
trazer elas na realidade da cobrança do IVA e posteriormente serem enquadrados no
regime Geral.
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A Lei n.º 7/ 2014, de 24 de Abril, que aprovou o Código do IVA, alterada pela Lei
n.º 17/19, de 13 de Agosto, dispõe que o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA)
entrou em vigor a 1 de Outubro de 2019 (artigo 1.º e 3.º, n.º 1 dos referidos Diplomas).
O IVA é um imposto que incide, como regra, sobre o valor acrescentado pela
entidade. Daqui resulta o mecanismo da liquidação e dedução, ou seja, o valor a entregar
ao estado é o resultante do valor do IVA liquidado deduzido do IVA suportado e que seja
dedutível, daqui resulta um conjunto de contas que estruturam a regra do IVA e são eles:
O IVA dedutível; O IVA liquidado; e ainda a conta de IVA suportado para ajudar a melhor
contabilizar o IVA dedutível em determinadas situações, nomeadamente no “regime de
caixa”
IVA SUPORTADO
O IVA DEDUTÍVEL
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34.5.2 - IVA dedutível, é uma conta de natureza devedora, revela o valor do IVA, que,
dada a natureza das operações subjacentes à actividade exercida, seja susceptível de
dedução nos termos previsto no Código do IVA. Em cada período de apuramento do
imposto, o saldo deve ser nulo. Esta conta:
Contabilização
(1) No caso de aquisição de mercadoria, bens ou serviços ou meios fixos e
investimentos, a pronto pagamento ou a crédito, com o IVA Dedutível
Nº Conta Nome da conta Débito Crédito
21.2\75.2\1.x Compras – Mercadorias X
IVA Dedutível – Existências, Outros
bens e serviços, Meios fixos e
34.5.2.1\34.5.2.2\34.5.2.3 investimentos X
45\43\32.1. Caixa, Depósito à ordem e fornecedores X
O IVA LIQUIDADO
34.5.3 - IVA liquidado, é de natureza credora, é o imposto aplicado aos clientes nas
vendas que a empresa efectua. O IVA incide sobre as vendas de produtos e serviços,
sendo pago ao comerciante ou prestador de serviços correspondente ao IVA liquidado
(Imposto recolhido nas vendas). O facto gerador e a exigibilidade ocorrem:
Nas transmissões de bens, quando os bens são postos à disposição do adquirente; Nas
prestações de serviços, no momento da sua realização; E nas importações, no momento
do cumprimento dos direitos e demais imposições estabelecidas pelas disposições
aplicáveis aos direitos aduaneiros.
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34.5.3.3 Auto consumo e operações gratuitas;
34.5.4 - O IVA regularizações, é uma conta que não tem um saldo natural podendo ter
consequentemente natureza devedora ou credora. Destina-se a registar as correcções de
imposto a favor do sujeito passivo ou a favor do Estado apuradas nos termos do CIVA,
Esta conta tem quatro subcontas correspondendo às quatro situações que exigem a
regularização do IVA:
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Notas explicativas do PGC
IVA (conta 63.5) – Esta conta destina-se a registar as regularizações anuais por
cálculo do pro-rata, quando estas sejam a favor do Estado.
IVA (conta 75.3.1.2) – Esta rubrica destina-se a registar o momento do IVA não
dedutível nos termos do CIVA…Esta conta é utilizada quando se mostrar difícil na
imputação específica da referida conta de custo de aquisição de bens e serviços.
O apuramento do IVA deve ser realizado em função dos prazos legais e consiste
em juntar um conjunto de contas, com saldos devedores (IVA a favor do sujeito Passivo)
e com saldos credores (IVA a favor do Estado) e verificar qual a resultante desse
somatório. Caso o saldo do apuramento seja devedor então estamos perante um valor a
recuperar, se for credor então resulta a obrigação de pagamento.
No regime Geral, o IVA não significa um custo para as empresas, pois o imposto
a entregar ao Estado corresponde á diferença entre o IVA cobrado por estas aos clientes
e o IVA pago por ela aos fornecedores. A conta de IVA apuramento, conta 34.5.5. tem
duas subcontas: Uma para o regime normal e outra para o regime de caixa.
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Esta conta, de natureza devedora, destina-se a evidenciar o montante do crédito de
imposto sobre o Estado, no final de cada período de tributação e deve ser movimentada
da seguinte forma:
Credita-se por contrapartida das contas 34.5.5.1 -Apuramento do regime de IVA
normal (ou 34.5.5.2 -Apuramento do regime de IVA de caixa no caso do regime
de caixa)
2.2.1.4) Reembolso
REEMBOLSO
34.5.8 -IVA reembolsos pedidos, na sequência da decisão que a empresa tem de tomar,
quando tem IVA a recuperar, tendo as condições para fazer o pedido, surge esta conta. É
de natureza devedora. Esta conta tem um conjunto de subcontas para melhor controlo,
nomeadamente:
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2.2.2) Regime Transitório
Nota: O valor de 5,6 do IVA dedutível foi obtido calculando 4% sobre o IVA constante
na factura do fornecedor. No caso:
......................... 140
=...................... 5,6
de 1.140 – 5,6 =.................1.134,4
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2.2.3) Regime de não sujeição
- Enquadramento, ficam abrangidos pelo regime de não sujeição, as pessoas singulares
ou colectivas que, nos 12 meses anteriores, tenham atingido um volume de negócios igual
ou inferior a 250.000,00 USD.
- Benefício fiscal, Sempre que submeterem o mapa de fornecedores, os sujeitos
abrangidos pelo regime de não sujeição podem deduzir à colecta do imposto sobre o
rendimento o correspondente a 10% do imposto suportado nas suas aquisições de bens e
serviços que constem do mapa de fornecedores. Caso a colecta seja negativa nesse
período, o benefício pode ser deduzido na declaração de rendimentos do período seguinte
até ao prazo de caducidade previsto no Código Geral Tributário.
Movimentos contabilísticos
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2.3) Alteração dos Regimes de enquadramento no IVA das
empresas (2021)
Submissão da declaração fruto das alterações ao CIVA
A administração geral tributária (AGT), aos 4 de Janeiro de 2021 comunicou a todas as entidades
(pessoas singulares ou colectivas) que realizem operações económicas sujeitas ao imposto sobre valor
acrescentado (IVA), nos termos do artigo 3. Do CIVA, independentemente do sector de actividade em que
estejam inseridas ou do seu volume de vendas anual, tenham elas fins lucrativos ou a título altruístico, que
devem preceder a actualização do seu cadastro para efeito de enquadramento num dos regimes de
tributação deste imposto, ou em alternativa, dirigir-se a Repartição ou Posto Fiscal mais próximo.
Para o ano 2021, existem então assim 3 Regimes: Regime Geral, Regime
Simplificado e o Regime de Exclusão.
Regime Geral
Para o ano 2021, estão sujeitos ao Regime Geral, os contribuintes com volumes
de negócios ou operações superior a Kzs, 350.000.000,00 nos 12 meses anteriores; Todos
aqueles neles já enquadrados; Adesão facultativa.
Regime simplificado
Regime de exclusão
(Lei nº 19/14, de 22 Outubro, foi alterada pela Lei nº 26/20, 20 de Julho), A taxa
geral do Imposto Industrial, actualmente é de 25%. Para os rendimentos provenientes de
actividades exclusivamente agrícolas, aquícolas, apícolas, avícolas, piscatórias, silvícolas
e pecuária, a taxa única é de 10%. E para os rendimentos provenientes de actividades do
sector bancário e seguros, operadoras de telecomunicações e de empresas petrolíferas
angolanas, aplica-se a taxa única de 35%.
No entanto há algumas situações que devem ser analisadas quando aos seus efeitos
no resultado das empresas. No sentido de saber, se eventuais registos em custos e
proveitos provocados por alguns preceitos do IVA são aceites como custos ou proveitos
em resultados da empresa.
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para a determinação do lucro tributável em sede de imposto industrial, Vejamos as
diversas situações:
No regime geral, o IVA suportado que não é dedutível acresce à conta onde ficou
registada a aquisição seja numa conta de custo (75), seja como activo, por exemplo em
existências ou em Imobilizados. Este IVA que acresce as contas de custo, seja no não
reconhecimento das existências por venda ou outro motivo ou ainda no caso do activo
imobilizado aquando as amortizações, é aceite para efeitos dos resultados, e no regime de
IVA Caixa a situação é exactamente a mesma que no regime geral.
Quando estamos perante a situação de uma actividade mista, ou seja em que temos uma
parte da actividade com produtos ou serviços isentos e outra parte, por exemplo, no
regime geral, pode-se colocar aqui a questão da aplicação do `pro rata` e nesse sentido
provocar a necessidade de regularizações no final do período por aplicação do `pro rata`
definitivo.
Pode-se concluir então que, em geral, o IVA não tem implicações directa nos
resultado das empresas salvo alguma situação de factos resultantes erros ou omissões às
regras de contabilização do IVA já que nestas situações esses custos e proveitos dai
resultantes não concorrem para a determinação do lucro tributável, devendo ser acrescido
ou deduzido ao resultado líquido do exercício.
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CAPÍTULO 3 - CASO PRÁTICO
Historial da empresa
Objectivo da empresa
Objectivo Económico
Objectivos Sociais
Classificação
No ponto de vista jurídico a nossa empresa classifica-se como uma sociedade por
quota, Lda está constituída por 2 sócios o capital inicial da empresa é de 1.000.000,00
Kwanzas, sendo Miguel Segunda Santareno – 60% (600.000,00) e Mauro Leandro
Manuel – 40% (400.000,00)
Número de funcionários,
A empresa Mobiliário LM, Lda quanto a sua dimensão é uma pequena empresa,
está constituída por 53 funcionários, na qual 25 na área de produção e prestação de
serviços, 12 para o armazém e comércio, 3 para segurança e vigilância, 3 para limpeza, 5
na área administrativa, e por fim 5 área financeira.
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Missão da empresa
Organigrama da empresa
DIRECTOR GERAL
CHEFE DE PRODUÇÃO E
APROVISIONAMETO CHEFE DE VENDAS CHEFE DE RECURSOS HUMANO CONTABILISTAS
TRABALHADORES TRABALHADORES
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3.2) Operações da empresa com relação o funcionamento do IVA
RESOLUÇÃO
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34.5.1.2 IVA suportado – M. F e invest 98.000,00
11.2 Imobilizado 700.000,00
IVA Liquidado < IVA Dedutível, temo IVA a recuperar do Apuramento IVA Liquidado
IVA Liquidado = IVA Dedutível, não temos nada a entregar ao Estado (Nulo)
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3.3) Demonstração de Resultados e Balanço Final
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Empresa Mobiliário LM, Lda, Balanço final do período exercício económico 2020,
valores expressos em Kwanzas.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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