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Introdução

O presente trabalho é resultado de uma pesquisa bibliográfica que tem como o tema: IVA
(imposto sobre o valor acrescentado), E o presente trabalho este estruturado da seguinte forma;
Capa, contracapa, índice, introdução, desenvolvimento, bibliografia e conclusão.

A cobrança do IVA tem lugar quando uma empresa vende um produto ou serviço e emite a
fatura correspondente. As companhias, regra geral, tem o direito de receber um reembolso do
IVA que pagaram as outras empresas, contra faturas, o que lhes resta do mo montante do IVA
que cobram aos seus clientes (debito fiscal). A diferença entre o crédito fiscal e o débito fiscal
deve ser entregue au fisco.

É um imposto plurifásico porquanto é liquidado em todas as fases do circuito económico, desde


o produtor ao retalhista. Sendo um imposto plurifásico não é cumulativo (i.e., o pagamento do
imposto devido é fracionado pelos vários intervenientes do circuito económico, através do
método do crédito do imposto).

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1. Conceito

Iva significa: imposto sobre o valor acrescentado: trata-se de um imposto sobre o consumo e que
é financiado pelo consumidor final. Diz-se que é um imposto indireto, uma vez que o fisco não
aufere diretamente o contribuinte.

O IVA é um imposto geral sobre o consumo incidindo sobre as transmissões de bens, as


prestações de serviços, as aquisições intracomunitárias e as importações. É um imposto
plurifásico porquanto é liquidado em todas as fases do circuito económico, desde o produtor ao
retalhista. Sendo um imposto plurifásico não é cumulativo (i.e., o pagamento do imposto devido
é fracionado pelos vários intervenientes do circuito económico, através do método do crédito do
imposto).

A cobrança do IVA tem lugar quando uma empresa vende um produto ou serviço e emite a
fatura correspondente. As companhias, regra geral, tem o direito de receber um reembolso do
IVA que pagaram as outras empresas, contra faturas, o que lhes resta do mo montante do IVA
que cobram aos seus clientes (debito fiscal). A diferença entre o crédito fiscal e o débito fiscal
deve ser entregue au fisco.

1.2 Histórico/Desenvolvimento Das Taxas De IVA

No passado, não tão distante, a tributação era realizada de forma separada entre consumo interno
e aduana. Nos dias atuais, ela é realizada conjuntamente, portanto a adaptação dos países é
necessária para a adaptação na forma atual de tributação.

As bases de cálculo, antes dos anos 1.500, eram sobre a propriedade pois a economia era baseada
na agricultura e, assim, essa era a forma de exteriorização da riqueza. Esse tipo de tributação
forçava ao proprietário tornar suas terras produtivas devido a necessidade do pagamento do
tributo. Hoje, esse tipo de tributação não tem valor relevante na arrecadação.

Com o início das navegações, até o século XX, o foco da tributação tornou-se o comércio
internacional, ou seja, voltado a aduana. Naquela época 90% dos tributos arrecadados advinham
dessa tributação. Nos dias atuais, assim como a tributação sobre a propriedade, esse tributo não
arrecada quase nada.

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1.3Incidência Subjetiva

Para que exista incidência de IVA, é necessário que o sujeito que efetua determinada transmissão
de bens ou prestação de serviços seja sujeito passivo de IVA, nos termos do art. 2.º do C. IVA.
São sujeitos passivos do imposto as pessoas singulares ou coletivas que, de modo independente e
com carácter de habitualidade, realizem atividades de produção, comércio ou prestação de
serviços; e ainda aquelas que, também de modo independente, pratiquem um ato isolado.

Considera-se que a atividade é exercida de modo independente quando o sujeito passivo não está
subordinado, na sua realização, a uma qualquer entidade. Por seu lado, é habitual a atividade
prosseguida de forma permanente e contínua, ainda que diversificada. O ato isolado é aquele
que, relacionado ou não com o exercício das referidas atividades, é praticado de modo não
habitual.

O Estado e outras entidades públicas são sempre sujeitos passivos de IVA, excepto quando
atuem no exercício de poderes de autoridade cuja não tributação não origine distorções de
concorrência, como acontece, por exemplo, com as expropriações, (art. 2.º, nos 2 e 4).

1.4 Incidência Objetiva

Apenas estão sujeitas a impostos as transmissões de bens e prestações de serviços efetuadas no


território nacional, a título oneroso, por sujeito passivo de IVA, e ainda as importações de bens e
as operações intracomunitárias. Estão por isso sujeitas a IVA as seguintes atividades :

a) Transmissões bens: considera-se transmissão de bens a transferência onerosa de bens


corpóreos por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, realizada em
território nacional. São ainda considerados para este efeito os bens elencados no n.º 2 do art. 3.
(gás e eletricidade) e as operações do n.º 3. Excluem-se do conceito as operações previstas nos 4
a 7 do mesmo artigo.

b) Prestações de serviços: as prestações de serviços definem-se por exclusão de partes: tudo o


que não é transmissão de bens, aquisição intracomunitária ou importação de bens é prestação de
serviços, desde que efetuada a título oneroso e em território nacional. Consideram-se ainda

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prestações de serviços as definidas no n.º 2 do art. 4.º (por ex., prestações gratuitas efetuadas pela
empresa a favor do pessoal).

c) Importações de bens (art. 5.º): consideram-se importações de bens a entrada em território


nacional de bens originários ou procedentes de países terceiros e que não se encontrem em livre
prática, ou que tenham sido colocados em livre prática no âmbito de acordos de união aduaneira,
bem como os bens procedentes de territórios terceiros e que se encontrem em livre prática.
Quando os bens fiquem em depósito provisório, em zona franca ou noutro regime especial a
importação considera-se feita apenas quando forem introduzidos no consumo (art. 5.º, n.º 2).

d) Operações intracomunitárias: constituem as operações efetuadas no território nacional, tal


como definidas e reguladas no Regime do IVA nas Transações Intracomunitárias (Decreto-Lei nº
290/92, de 28 de Dezembro, que transpôs a Diretiva nº 91/680/CEE, de 16 de Dezembro).

1.5 Isenções Do Iva

As isenções em IVA classificam-se em:

1. Simples ou incompletas - o operador econômico não liquida IVA nas suas operações mas
também não pode deduzir o imposto suportado nas suas aquisições;
2. Completas ou taxa 0 - o operador econômico não liquida IVA nas suas operações mas
pode deduzir o imposto suportado nas suas aquisições;

Estas isenções estão subdivididas em 4 grupos:

 Isenções nas operações internas;


 Isenções nas importações;
 Isenções nas exportações;
 Outras isenções.

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1.6 Deduções
Apenas confere direito à dedução do imposto mencionado em faturas, emitidas na forma legal,
bem como o recibo de pagamento do IVA que faz parte das declarações de importação e os
documentos emitidos por via eletrónica pela Autoridade Tributária e Aduaneira nos quais conste
o número e data do movimento de caixa. Adicionalmente, o imposto objeto de dedução deverá
ter incidido sobre:
Bens e serviços adquiridos para utilização efetiva na atividade tributável do sujeito passivo;

Bens para exportação ou adquiridos no âmbito das operações assimiladas a exportações e dos
transportes internacionais;

Bens e serviços adquiridos para a realização de operações financeiras isentas, quando o


adquirente esteja estabelecido fora da União Europeia;

Outros bens e serviços adquiridos para a realização de determinadas operações isentas;

Nos casos em que é aplicável o mecanismo de autoliquidação do IVA, apenas é dedutível o


montante liquidado por força dessa obrigação.

Não é dedutível, ainda que destinadas a uma atividade tributável, o IVA relativo a despesas
respeitantes a:

Viaturas de turismo, barcos de recreio, helicópteros, aviões, motos e motociclos;

Combustíveis das viaturas automóveis, com exceção do gasóleo, gases de petróleo liquefeitos
(GPL), gás natural e biocombustíveis, cujo imposto é dedutível na proporção de 50%;

Transportes, refeições e alojamento;

Tabaco, entretenimento e luxo.

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No caso das despesas de transportes, refeições e alojamento destinadas à organização de
congressos, feiras, exposições, seminários, conferências e similares, o respetivo IVA é dedutível
em 50%. Caso estas despesas se refiram à participação nos mencionados eventos, a dedução
permitida será na proporção de 25%.

O IVA só é dedutível quando mencionado em documento devidamente emitido nos termos


legais, que seja pago pela aquisição, importação ou utilização de bens ou serviços que visem a
realização pelo sujeito passivo de operações tributáveis ou das operações não tributáveis
previstas no CIVA; só os sujeitos passivos de IVA que pratiquem operações tributáveis ou
isentas com direito a dedução podem deduzir o imposto suportado.

1.7 Exclusões ao IVA

O IVA contido nas despesas previstas no CIVA, o IVA suportado nas aquisições de bens e
serviços efetuadas por sujeitos enquadrados no Regime Especial de Isenção e o IVA suportado
nas aquisições de bens e serviços efetuadas por sujeitos passivos mistos.

1.8 Valor Tributável

Salvo algumas excepções, o valor tributável (sobre o qual incide a taxa) é o valor da contra
prestação obtida ou a obter do adquirente, do destinatário ou de um terceiro (art. 16.º, n.º 6).

Existe a obrigação de pagar imposto a partir do momento em que os bens são disponibilizados ou
é realizada a prestação de serviços.

1.9 Liquidação E Pagamento

Para apuramento do imposto devido, os sujeitos passivos deduzem ao imposto incidente sobre as
operações tributáveis que efetuaram o imposto suportado pela aquisição de bens e serviços a
outros sujeitos passivos, mencionado em facturas passadas na forma legal.

Excluem-se, todavia, do direito à dedução as despesas não relacionadas com a atividade


realizada pelo sujeito passivo (por exemplo, a compra de um automóvel não comercial), que
confundam a espera privada com esfera empresarial.

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Conclusão

Realizado o trabalho, conclui-se que habilidades e conhecimentos são frutos da aprendizagem,


isto é, do nosso intelecto. E concluo que o IVA só é dedutível quando mencionado em
documento devidamente emitido nos termos legais, que seja pago pela aquisição, importação ou
utilização de bens ou serviços que visem a realização pelo sujeito passivo de operações
tributáveis ou das operações não tributáveis previstas no CIVA; só os sujeitos passivos de IVA
que pratiquem operações tributáveis ou isentas com direito a dedução podem deduzir o imposto
suportado.

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Bibliografia

 José Guilherme Xavier de Basto, A tributação do consumo e a sua coordenação


internacional, Cadernos de Ciência e Técnica Fiscal, n.º 164, DGCI/CEF, Lisboa,
1991.
 Clotilde Celorico Palma, Estudos de Imposto sobre o valor acrescentado, Almedina,
Coimbra, 2006.
 Rui Laires, Apontamentos sobre a jurisprudência comunitária em matéria de
isenções do IVA, Almedina, Coimbra, 2006.

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