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15/03/2016

Área de Contabilidade e Finanças

Fiscalidade - IVA

Conceitos
Noções

IVA
• Tributar o consumo em B/S, com incidência em todas as
fases do circuito económico, desde a produção ao retalho.
• A dívida tributária de cada operador económico - método do
crédito de imposto: aplicada a taxa ao valor global das
transações da empresa/período deduzindo o imposto por ela
suportado nas compras/período,(facturas de aquisição).
• O resultado corresponde ao montante a entregar ao Estado.
• Aplicado de um modo geral e uniforme em todo o circuito
económico
• O método do crédito de imposto assegura que os bens
utilizados na produção por uma empresa não sejam,
tributados: as aquisições são feitas com imposto, mas dão
lugar a uma dedução imediata no respectivo período de
pagamento

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IVA - Conceitos
• IVA (Imposto Sobre o Valor Acrescentado) é:
Sistema de tributação Indireta
um imposto geral sobre o consumo
Incide sobre as transmissões de bens, prestações de
serviços, Imp. e aquisições intracomunitárias, realizadas em
território nacional.
um imposto plurifásico não cumulativo
O pagamento do imposto é fraccionado em todas as fases
do circuito económico, através do método do crédito de
imposto.
um imposto de base comunitária
A sua génese e mudanças são normalmente motivadas por
normativos comunitários.

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IVA – Imposto Plurifásico


• Corresponde, em termos de receita arrecadada, a um
imposto monofásico lançado na fase do retalhista.

• Permite entregas repartidas do imposto por todos os


agentes do circuito económico e, consequentemente,
entregas de uma menor parcela de imposto, por cada
um deles, diminuindo a tendência para a evasão
fiscal.

• O mecanismo do direito à dedução permite ao Estado,


não sendo liquidado IVA numa das fases do circuito,
recuperá-lo em entregas posteriores.

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IVA - Métodos de cálculo


Método de cálculo mais utilizado para
apuramento do IVA devido por cada
operador económico é o Método
indirecto subtractivo, este também pode
ser conhecido por método de crédito de
imposto ou por método das facturas.

IVA=(t1*valor de venda)-(t2*valor de compra)

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IVA - Métodos de cálculo


• Outros métodos podem ser utilizados para
apuramento do IVA, tais como:
– Método directo subtractivo ou método de
dedução base da base:
• IVA = t × (O – I)
(t = taxa; O = outputs; I = inputs)

– Método directo aditivo:


• IVA = t × (S + L + J + R)
(t = taxa; S = salários; L = lucros; J = juros; R = rendas)

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CAPÍTULO I Incidência
Artigo 1.º Incidência objectiva.
Artigo 2.º Incidência subjectiva.
Artigo 3.º Conceito de transmissão de bens.
Artigo 4.º Conceito de prestação de serviços.
Artigo 5.º Conceito de importação de bens.
Artigo 6.º Localização das operações.
Artigo 7.º Facto gerador e exigibilidade do
imposto.
Artigo 8.º Exigibilidade do imposto em caso de
obrigação de emitir factura.
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IVA –ARTº 1-incidência objetiva


O que está sujeito a imposto sobre o valor acrescentado:

1. As transmissões de B/PS efetuadas no território


nacional, a título oneroso, por um sujeito passivo
2. As Imp. de B;
3. Operações intracomunitárias efetuadas no território
nacional, - Regime do IVA nas Transacções
Intracomunitárias.
4. transmissões de bens e às prestações de serviços
efectuadas a bordo de um navio/aeronave/comboio,
durante um transporte intracomunitário de passageiros,
entende-se por:
(Redacção dada pelo artigo 2.º do Decreto-Lei n.º
186/2009, de 12/08, em vigor a partir de 01/01/2010)

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IVA – artº 2 – incidência Subjectiva


• Sujeito Passivo são
As pessoas singulares/coletivas
(IRS/IRC) que, de um modo independente
e com carácter de habitualidade,
exerçam actividades de:
• Produção;
• Comércio;
• Prestação de serviços;
Incluindo as actividades extractivas,
agrícolas e das profissões liberais.
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IVA – artº 2 – incidência Subjetiva


• realizem Imp. de bens;
• que mencionem indevidamente IVA em fatura;
que efectuem operações intracomunitárias, nos termos do RITI
• Aquisição S. alínea a) do n.º 6 do artigo 6.º, quando os respetivos
prestadores não tenham, sede/estab estável no território nacional
• Adquirentes em transmissões de B/PS efetuadas no território nacional por
sujeitos passivos que aqui não tenham sede, estabelecimento
• Adquirentes dos B. ref. n.º 4 do artigo 6.º, nas condições aí previstas,
desde que os respectivos transmitentes não tenham, no território nacional,
sede, estabelecimento estável, domicílio,
• Adquirentes dos B/S mencionados no anexo E e tenham direito à dedução
total ou parcial do imposto, desde que os respetivos transmitentes ou
prestadores sejam sujeitos passivos do imposto;
• disponham de sede, est. estável ou domicílio em território nacional e que
pratiquem operações que confiram o direito à dedução total ou parcial do
imposto, quando sejam adquirentes de S. construção civil
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IVA – artº 2 – incidência Subjetiva


• pratiquem operações que confiram o direito à dedução, quando
sejam adquirentes de PS que tenham por objecto direitos de
emissão, reduções certificadas de emissões ou unidades de
redução de emissões de gases com efeito de estufa,
• Estado/pessoas coletivas de direito público não são, sujeitos
passivos do imposto quando realizem operações no exercício dos
seus poderees/autor Excepto quando exerçam
• Telecomunicações; Distribuição de água, gás e electricidade;
• Transporte de bens/pessoas; PS portuários e aeroportuários;
Transmissão de bens novos cuja produção se destina a venda;
• g) Operações de organismos agrícolas;
• h) Exploração de feiras e de exposições de carácter comercial;
• i) Armazenagem; j) Cantinas; l) Radiodifusão e radiotelevisão.

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IVA – Conceitos (artº 3)


• Transmissão de bens é:
a transferência onerosa de bens corpóreos
por forma correspondente ao exercício do
direito de propriedade.

• A energia eléctrica, o gás, o calor, o frio e similares


são considerados bens corpóreos, (artº 3 CIVA)

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IVA – Conceitos (artº 3)


3 – São transmissões de bens:
a) entrega material de bens / contrato de locação (transferência de propriedad)
b) entrega material de bens móveis (contrato de compra/venda c/reserva prop)
c) Transferências de bens entre comitente e comissário-contrato de comissão
d) A não devolução por 1 ano das mercadorias à consignação;
e) A entrega de bens móveis produzidos ou montados sob encomenda;
f) Afetação permanente de bens da empresa, a uso próprio (titular/pessoal), ou
a fins alheios à mesma / transmissão gratuita, tenha havido dedução total ou
parcial do imposto;
g) A afectação de bens por um SP a um sector A. Isento e, a afectação ao uso
da empresa de bens (n.º1-art 21.º), quando tenha havido dedução total ou
parcial do imposto.

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IVA - Exemplo
• Transferência de bens, em virtude de um
contrato de comissão
– A... (produtor) vendeu uma máquina, no valor
de 5.000 € a B... (cliente), por intermédio de
C... (comissário) que a facturou em seu nome
mas por conta do produtor, levando uma
comissão de 10% do valor da venda.

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IVA -Remessa de mercadorias à consignação

• A remessa de mercadorias pelo consignante ao


consignatário não determina, só por si, o
nascimento da obrigação de imposto.

• A obrigação verificar-se-á quando se der a


transmissão para terceiro.

• Para não prolongar indefinidamente o período de


suspensão de IVA, estabelece-se uma presunção
de transmissão quando as mercadorias não sejam
devolvidas ao consignante no prazo de 1 ano a
contar da remessa ao consignatário.

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IVA –Auto-consumo al f)n.3artº3


• Externo
– Afectação permanente de bens da empresa, a
uso próprio do seu titular, do pessoal ou a fins
alheios à mesma.

• Interno
– Afectação a sector de actividade isentos ou ao
activo imobilizado de bens mencionados no artº
21, nº 1, CIVA, quando:
• Relativamente a esses bens ou aos elementos que o
constituem, tenha havido dedução total ou parcial, o
IVA é devido e exigível no momento em que as
afectações tiverem lugar.

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IVA

• Amostras e Ofertas
– Artº 3, nº 7 do CIVA Excluem-se (al. f), n.º 3)
Bens não destinados a posterior comercialização
(características=tamanho/formato) visem, sob a
forma de amostra, apresentar ou promover bens
produzidos ou comercializados
As ofertas de valor unitário igual ou inferior a 50€
Valor global anual < 0,005* VN(ano civil anterior)

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IVA
• Não se considera transmissão de bens:
Trepasse, direito ao arrendamento, marcas,
patentes, etc.
– artº 4, nº 5 do CIVA
– As cessões onerosas/gratuitas, de
estabelecimentos comerciais + todo/ parte de
um património sempre que o adquirente seja,
ou venha a ser em resultado da aquisição,
um sujeitamos passivo de imposto

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IVA – Conceitos (artº4)


• Prestações de serviços são:
as operações efectuadas a título
oneroso que não constituem
transmissões, aquisições
intracomunitárias ou Imp. de bens.

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IVA – Conceitos(artº5)
• Considera-se importação a entrada em
território nacional de:
– Bens originários ou procedentes de países
terceiros e que não se encontrem em livre
prática ou que tenham sido colocados em
livre prática no âmbito de acordos de união
aduaneira;

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Regras de Localização (artº6)


transmissões de bens - sujeitas a IVA em Pt. as que se encontrem no TN no momento em
que se inicia: transporte/à disposição do adquirente.
Serviços- sujeitas a IVA em Pt. as prestações de serviços efetuadas a:
• Sujeito passivo cuja sede/est. Estavel/domicilio, se situe em PT (regra “B2B”);
• Sujeito Não passivo, quando o prestador tenha no S/E.E./D em PT. (“B2C”).
Exceção - Sujeitos a IVA em Pt., serviços executados em PT independente do lugar onde
o prest/adq (ser/não um S.P.) estejam estabelecidos, :
• serviços relacionados com imóveis;
• transporte de passageiros pela distância percorrida em Portugal;
• de carácter cultural, artístico, científico, desportivo, recreativo, de ensino e similares;
• serviços de alimentação e bebidas;
• locação de curta duração (< 30 dias, de um meio de transporte
• Sujeitos a IVA em Pt, os Serviços quando executados em Pt e o adquirente não ser SP :
• transporte de bens, pela distância percorrida em Portugal;
• transporte intracomunitário de bens, quando o lugar de partida ocorra em Portugal;
• trabalhos efetuados sobre bens móveis corpóreos e peritagens a eles referentes;

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transmissões de bens - que se encontrem no


território transporte/à disposição

Serviços- as prestações de serviços efetuadas a:


• A Sujeito passivo cuja sede/est. Estavel/domicilio,
se situe em PT (regra “B2B”);
• A Sujeito Não passivo, quando o prestador tenha
no S/E.E./D em PT. (“B2C”).
Exceção - Sujeitos a IVA em Pt., serviços
executados em PT

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Intermediação - Países 3º e UE
Prestador (SP nacional) , agindo em nome e por conta de outrem, a
operação a que se refere a intermediação tenha lugar no território
nacional – TN, e:
• i) Adquirente/SP nacional), a operação localiza-se no território
nacional - TN, (al. a),nº 6,art. 6º do CIVA);
• Adquirente (comunitário/fora da EU), a operação localiza-se no local
da sede, estabelecimento estável ou domicilio do adquirente, al. a)
do nº 6 do art. 6º do CIVA (à contrário);
• ii) Adquirente/Particular da UE ou pessoa estabelecida fora da
comunidade, a operação localiza-se no TN, al. e) do nº 10 do art. 6º
do CIVA
Prestador/SP nacional, agindo em nome e por conta de outrem, a
operação a que se refere a intermediação tenha lugar fora do TN, e:
• iii) Adquirente/SP nacional, a operação localiza-se no território
nacional - TN, al. a) do nº 6Técnicas
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do art. 6º do CIVA;
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• Adquirente/SP comunitário ou de fora da UE, a operação localiza-se
no local da sede, estabelecimento estável ou domicilio do
adquirente, al. a) do nº 6 do art. 6º do CIVA (à contrário);
• iv) Adquirente seja particular da UE ou pessoa estabelecida fora da
comunidade, a operação localiza-se fora do TN, al. e) do nº 9 do art.
6º do CIVA.
• Caso a intermediação se relacione com imóveis,
Facto gerador e exigibilidade
independentemente da qualidade do adquirente, a regra de
localização das operações de intermediação segue o da localização
dos imóveis, al. a) do nº 8 e nº 9, do art. 6º do CIVA
•• O IVA é devido no momento em que os bens
Contudo, as prestações de serviços de intermediação relacionadas
transmitidos
com a transmissão são colocados
de bens para fora à dadisposição do isentas
comunidade, estão
adquirente
de imposto, ao abrigo da isenção prevista na alínea s) do n.º 1 dose
e em que as prestações de serviços
art. 14.º do CIVA,realizadas.
considerem independentemente do lugar onde se situe a
sede, o estabelecimento estável ou o domicílio do prestador.
• Havendo obrigação de emissão de Fatura/Fatura
Simplificada, o IVA é devido o mais tardar no
prazo de 5 dias úteis sem prejuízo do disposto no
regime de IVA de caixa.
• Em caso de adiantamentos ou pagamentos
antecipados, o IVA é devido no momento do seu
recebimento.

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CAPÍTULO II - Isenções
• SECÇÃO I Isenções nas operações internas
• Artigo 9.º Isenções nas operações internas.
• Artigo 10.º Conceito de organismos sem finalidade lucrativa.
• Artigo 11.º Sujeição a imposto em caso de distorções da
concorrência.
• Artigo 12.º Renúncia à isenção.
• SECÇÃO II Isenções na importação
• Artigo 13.º Isenções nas Imp..
• SECÇÃO III Isenções na exportação, operações assimiladas a
exportações e transportes internacionais
• Artigo 14.º Isenções nas exportações, operações assimiladas e
transportes internacionais.
• SECÇÃO IV Outras isenções
• Artigo 15.º Isenções nas operações relacionadas com regimes
suspensivos.

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IVA - Isenções
• Isenções simples ou incompletas / São isentas de IVA as prestações:
– Caracterizam-se por uma não liquidação do IVA nas operações
activas ou realizadas a jusante, que por sua vez lhes veda o
direito à dedução do IVA suportado nas aquisições, a montante.
(transacções internas e de regime especial de acordo com o art.
53, do CIVA)
• de serviços médicos e de ensino;
• a transmissão e arrendamento de bens imóveis;
• as quotas dos organismos sem finalidade lucrativa;
• determinadas operações financeiras;
• as operações de seguro e resseguro; e
• os serviços de alimentação e bebidas fornecidos pelas entidades patronais
aos seus empregados.
• Em algumas destas operações, e mediante o cumprimento de
determinadas condições, é possível optar por liquidar IVA nestas
operações. A renúncia à isenção de IVA permite que o IVA incorrido a
montante seja deduzido.

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Art 53º
1 - Beneficiam da isenção do imposto os sujeitos passivos
• Não possui contabilidade organizada (IRS ou IRC)
• Sem prática de operações de Imp./Exp./ativid.conexas
• Não exerça atividade transmissão de B/PS do anexo E
• Não tenham atingido, ano civil ant. VN + (euro) 10 000.
2 - isentos do imposto SP com um VN de 10m€ a 12,5m€,
nas condições de inclusão no regime dos pequenos
retalhistas.
3 –SP que iniciem a sua atividade, VN estabelecido de
acordo com a previsão efetuada. ( VN definido artigo 42)

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IVA - Isenções
• Isenções completas
– Caracterizam-se por uma não liquidação do IVA
nas operações activas ou realizadas a jusante, e
pelo direito à dedução do IVA suportado nas
aquisições, a montante o que faz com que a
carga fiscal incidente nos estádios anteriores seja
totalmente anulada
• Estas isenções aplicam-se às exportações, a
determinadas operações assimiladas a exportações, a
algumas operações ligadas a regimes aduaneiros
suspensivos e ainda às transmissões de bens para
outros EM da U.E.

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IVA - Isenções
• Isenções completas - Estão isentas de IVA:
• as transmissões intracomunitárias de bens;
• as exportações, operações assimiladas a
exportações e transportes internacionais;
• as transmissões de bens que se destinem a ser
colocados em entrepostos aduaneiros e fiscais e
enquanto os bens estiverem sob um regime
suspensivo;
• as transmissões a título gratuito: de B. para
distribuição a pessoas carenciadas/Estado/ IPSS
e a organizações não governamentais sem fins
lucrativos;

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IVA – Isenções / Importações


a) As Imp. definitivas de bens isentos;
c) As Imp. De aeronaves e objectos incorporados utilizados para a sua
exploração (al.g),n.º 1,art14.º,;
d) As Imp. de bens de abastecimento que, desde entrada em TN até à
chegada (Aero)Porto nacionais de destino
As Imp. de bens de abastecimento que sejam consumidos
Se encontrem a bordo das embarcações que efectuem navegação marítima
internacional ou de aviões que efetuem navegação aérea internacional;
f) PS conexas com a importação cujo valor esteja incluído no valor tributável
(alínea b) do n.º 2 do artigo 17.º;
j) As Imp. de triciclos, cadeiras de rodas, com ou sem motor, automóveis para
uso próprio das pessoas com deficiência
3 - A isenção referida na alínea d) do n.º 1 não é aplicável a:
a) Provisões de bordo que se encontrem nas seguintes embarcações: II) As
utilizadas como hotéis, restaurantes ou casinos flutuantes ou para fins
semelhantes,

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IVA –Isenções - Artigo 14.º


• Isenções nas exportações, operações
assimiladas e transportes
internacionais

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Valor tributável

• Artigo 16.º - Valor tributável nas


operações internas.

• Artigo 17.º - Valor tributável nas


importações.

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Valor tributável
Valor da contraprestação a obter
• VT x incide o IVA
• VT (inclui impostos+direitos+tx +outras
imposições+despesas acessórias).
• VT: -(juros mora+Desc+ abati/os+bónus
concedidos+embalagens que não
transacionadas)

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IVA –Taxas (Artº 18, CIVA)

• Lista I = Taxa reduzida 6%


• Lista II = Taxa intermédia 13%
• As restantes Imp., transmissões de bens e
prestações de serviços, a taxa de 23%.

a) 4 %, 9 % e 18 %, Região Autónoma dos
Açores
b) 5%, 12% e 22%, na Região Autónoma da
Madeira.

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IVA –Taxas (Artº 18, CIVA)


4 – Trans. B. (várias mercadorias=prod.comercial distinto)
a) Não sofram alterações, se lhes couberem taxas
diferentes, a mais elevada;
b) sofram alterações é taxa aplicável
5 –PS - contratos de locação financeira,(aplicação da taxa
da Trans.B.)
6 – PS -alínea c) do n.º 2 do artigo 4.º a taxa é a mesma
no caso de transmissão B obtidos após a execução da
empreitada.
7 –PS por via eletrónica, (anexo D), aplica-se a taxa
referida na alínea c) do n.º 1.

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IVA - Dedução
• Artigo 19.º - Direito à dedução.

• Artigo 20.º - Operações que conferem o direito à dedução.

• Artigo 21.º - Exclusões do direito à dedução.

• Artigo 22.º - Momento e modalidades do exercício do direito à dedução.

• Artigo 23.º - Métodos de dedução relativa a bens de utilização mista.

• Artigo 24.º - Regularizações das deduções relativas a bens do ativo imobilizado.

• Artigo 25.º - Regularizações relativas a bens do activo imobilizado por motivo de alteração
da actividade ou imposição legal

• Artigo 26.º - Regularizações das deduções relativas a imóveis não utilizados em fins
empresariais.

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IVA – Direito à dedução

• Cada operador económico:


– É devedor do Estado pelo valor do imposto facturado
aos clientes nas vendas efectuadas em determinado
período
– É credor do Estado pelo total do imposto suportado
nas compras efectuadas nesse mesmo período

• Direito à dedução:
– Um direito financeiro e não físico
(Significa que o seu exercício por parte do SP é feito
com referência a um período e não a um bem)

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IVA – Dedução
– Condições Formais
• Art. 19º
– Condições Objetivas
• Art. 20º
– Condições Temporais
• artº 22, CIVA
– Exclusão do direito à dedução
• artº 21, CIVA

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IVA Dedução – artº 19


SP deduzem, imposto devido/pago :
a) pela aquisição de B/S a outros sujeitos passivos;
b) pela importação de bens;
c) pelas aquisições de B/S abrangidas pelas alíneas
e), h), i), j) e l) do n.º 1 do artigo 2.º
d) como destinatário de operações tributáveis
efetuadas por SP estabelecidos no estrangeiro,
e) pelo SP à saída dos bens de um regime de
entreposto não aduaneiro, (n.º 6 do artigo 15.º )

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IVA - Dedução
• Métodos de dedução de imposto
– Método da subtracção
• IVA Liquidado – IVA dedutível (no mesmo período)
– Método do reporte
• IVA Liquidado – IVA dedutível <0 (período 1 ou
seguintes)
• Reporte aos períodos seguintes (na DP IVA dentro do
prazo normal)
– Método do reembolso
• IVA Liquidado – IVA dedutível <0 (período 1 ou
seguintes)
• Crédito de IVA pode ser solicitado em certas condições

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IVA Dedução – artº 19


Condições Formais
Só confere direito a dedução o imposto mencionado em nome e na
posse do sujeito passivo:
a) Em faturas passadas na forma legal; (artigos 36.º ou 40.º)
b) No recibo de pagamento do IVA que faz parte das declarações de
importação,
documentos emitidos por via eletrónica pela Autoridade Tributária e
Aduaneira,
c) Nos recibos emitidos a SP enquadrados no «regime de IVA de
caixa»,

3 - Não pode deduzir-se imposto de


operação simulada/simulado o preço constante da fatura.
operações não entregar nos cofres do Estado o imposto liquidado.
imposto relativo a bens imóveis afetos à empresa,

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IVA – Dedução – art 20º


Condições Objetivas
deduzir o imposto que tenha incidido sobre B/S adquiridos/importados/
utilizados pelo SP para a realização das operações seguintes:
a) Trans. B/S sujeitas a imposto e dele não isentas;
b) Trans. B/S que consistam em:
– (Exportações/op. isentas (ART14.º)
– Op. efetuadas no estrangeiro que seriam tributáveis;
– PS cujo valor esteja incluído na base tributável de bens importados (al
b),n.º 2, art 17.º);
– Trans. B/S abrangidas pelas al b) a e) ,n.º 1, 8 e 10 do art 15.º;
– Op. isentas - n.os 27) e 28) do art 9.º - destinatário c/ estabel/domicilio
fora da CE
– ou que ligadas a bens, destinados a ser exportados;
Não confere direito à dedução o imposto – Op. com pagamentos al c),n.º
6,art 16.º) (pagamentos por conta)
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IVA – Dedução – art 22º


Condições Temporais
• Direito à dedução nasce no momento em que o imposto se torna exigível
• Dedução deve ser efetuada na declaração do período /posterior àquele em
que se tiver verificado a receção das faturas
• Qdo a dedução>liquidado = excesso é deduzido nos períodos de imposto
seguintes.
• Se +12 meses persistir crédito a favor do SP e +250€ pode solicitar o seu
reembolso.
• Pode solicitar reembolso antes dos 12meses (cessação de actividade) ou
art 29.ou art 54.º ou art 61.º (reembolso +25€)
• bem como quando o crédito a seu favor exceder (euro) 3000.
• Reembolsos + de 30 000, ATA pode exigir caução/fiança bancária/ garantia
• Reembolsos de imposto- até ao fim do 2.º mês seguinte ao do pedido
• SP obrigados a apresentarem – documentos/informações relativos às
operações
14 - A inscrição no regime de reembolso mensal a que se refere o n.º 8 é
efetuada a pedido do sujeito passivo, até ao final de novembro do ano anterior

15/03/2016 Técnicas Financeiras 44

IVA –Exc. Dedução – art 21º


a) Despesas ref. viaturas de turismo,+barcos de recreio, helicópteros, aviões,
motos e motociclos.
b) Despesas respeitantes a combustíveis de automóveis
Excepção gasóleo, (GPL), gás natural e biocombustíveis, cujo imposto é
dedutível na proporção de 50 %, c) Despesas de transportes e viagens de
negócios do sujeito passivo do imposto e do seu pessoal, incluindo as
portagens;
d) Despesas alojamento,/alimentação/bebidas/tabacos/despesas de recepção;
e) Despesas de divertimento e de luxo, não constituam despesas normais de
exploração.

• 3 - Não conferem direito à dedução - as aquisições de bens , alínea f) do


n.º 2 do artigo 16.º, quando o valor da sua transmissão posterior, de acordo
com legislação especial, for a diferença entre o preço de venda e o preço
de compra.

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15/03/2016

IVA –Exc. Dedução – art 21º


• 2 - Não se verifica, a exclusão do direito à dedução nos seguintes casos:
a) Despesas mencionadas na alínea a), quando respeitem a bens cuja venda ou exploração constitua
objecto de actividade do sujeito passivo
b) Despesas relativas a fornecimento ao pessoal da empresa, pelo próprio sujeito passivo, cantinas,
economatos, dormitórios e similares;
c) Despesas mencionadas nas alíneas, quando efectuadas SP agindo em nome próprio mas por
conta de um terceiro, ( a faturar)
d) Despesas mencionadas, efectuadas para as necessidades directas dos participantes, relativas à
organização de congressos, feiras, exposições, seminários, conferências e similares,- contratos
celebrados - cujo imposto é dedutível na proporção de 50 %;
e) Despesas, relativas à participação em congressos, (…)e similares, quando resultem de contratos
celebrados directamente com as entidades organizadoras dos eventos e comprovadamente
contribuam para a realização de operações tributáveis, cujo imposto é dedutível (25 %).
f) Despesas em viaturas elétricas ou híbridas plug-in, de viaturas ligeiras de passageiros ou mistas
elétricas ou híbridas plug-in, quando consideradas viaturas de turismo, cujo custo de aquisição
não exceda o definido na portaria a alínea e) do n.º 1 do artigo 34.º do CIRC;
g) Despesas em viaturas movidas a GPL ou a GNV, quando consideradas viaturas de turismo, cujo
custo de aquisição não exceda o definido na portaria a que se refere a alínea e) do n.º 1 do artigo
34.º do Código do IRC, na proporção de 50 %.

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IVA - Isenções
• Artº 21, nº 1, a), CIVA
Não confere direito à dedução o IVA suportado
nas despesas relativas à aquisição, fabrico,
locação, utilização, transformação e reparação de
viaturas de turismo...
– Viatura de turismo:
• Qualquer veículo automóvel com inclusão do reboque, que
pelo seu tipo de construção e equipamento que não seja
destinado unicamente ao transporte de mercadorias ou a
uma utilização com carácter agrícola, comercial ou industrial
ou, sendo misto ou de transporte de passageiros, não tenha
mais de 9 lugares, com inclusão do condutor.
• Artº 21, nº 1, b), CIVA

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15/03/2016

Métodos/regularizações deduções
• Art 23.º-Metodo (bens de utilização mista)
• Artigo 24.º Regul. (bens imobilizado)
• Artigo 25.º Regul. (B.Imobilizado por
alteração da atividade ou imposição L)
• Artigo 26.º Regul. (imóveis não utilizados
em fins empresariais)

15/03/2016 Técnicas Financeiras 48

Obrigações dos contribuintes


• Artigo 29.º Obrigações em geral.
• Artigo 30.º Representante fiscal.
• Artigo 31.º/35.º Declaração de início de atividade/alterações/cessação atividade
• Artigo 36.º Prazo de emissão e formalidades das facturas.
• Artigo 37.º Repercussão do imposto.
• Artigo 38.º Facturação de mercadorias enviadas à consignação.
• Artigo 39.º Facturas emitidas por retalhistas e prestadores de serviços.
• Artigo 40.º Faturas simplificadas.
• Artigo 41.º Prazo de entrega das declarações periódicas.
• Artigo 42.º Conceito de volume de negócios.
• Artigo 44.º Requisitos da contabilidade.
• Artigo 45.º Registo das operações em caso de emissão de facturas.
• Artigo 46.º Registo das operações em caso de não emissão de facturas.
• Artigo 47.º Registo das transmissões de bens efectuadas por retalhistas.
• Artigo 48.º Registo das operações efectuadas ao sujeito passivo.
• Artigo 49.º Apuramento da base tributável nas facturas com imposto incluído.
• Artigo 50.º Livros de registo.
• Artigo 51.º Registo dos bens de investimento.
• Artigo 52.º Prazo de arquivo e conservação de livros, registos e documentos de suporte.
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15/03/2016

Obrigações dos contribuintes


Artigo 29.º - Decl.Inicio
• a) Entregar, declaração de início, de alteração ou de cessação da sua actividade;
• b) Emitir obrigatoriamente uma fatura por cada transmissão B/PS + pagamentos Antecipados
• c) Declaração Mensal relativa às operações efectuadas no exercício da sua actividade no decurso do
segundo mês precedente (Imposto devido vs crédito );
• d) Entregar uma declaração de informação contabilística e fiscal e anexos respeitantes à aplicação do
Decreto-Lei n.º 347/85, - declaração anual;
• e) f) Entregar mapa recapitulativo com identificação dos sujeitos passivos seus clientes/Fornecedores
(+25M€) (anexo O e P) ,
• g) Dispor de contabilidade adequada ao apuramento e fiscalização do imposto;
• h) Enviar, por transmissão electrónica de dados, a declaração, os anexos e os mapas recapitulativos
até ao dia 15 de Julho
• i) Indicar na declaração recapitulativa (alínea c) do n.º 1 do art 23.º do RITI + arti 30.) as prestações de
serviços efectuadas a sujeitos passivos CE (alínea a) do n.º 6 do artigo 6.º ) –
• 6 – O SP pode recorrer ao processamento de facturas globais, desde que por cada transacção seja
emitida nota de remessa
• 7 - Se o valor tributável de uma operação ou o imposto , deve ser emitido documento retificativo de
fatura.
• 8 – B/PS Exportadas. º devem ser comprovadas através dos documentos alfandegários
• 15 obrigados a emitir uma factura por cada aquisição de bens ou de serviços aí mencionados quando o
respectivo transmitente ou prestador não seja um sujeito passivo,
16 - Ficam dispensados de apresentar a declaração, os anexos e os mapas recapitulativos – SP que
não possuam nem sejam obrigados a possuir contabilidade organizada para efeitos de IRS.
• 19 - Não é permitida aos sujeitos passivos a emissão e entrega de documentos de natureza diferente da
fatura para titular a transmissão de bens ou prestação de serviços

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Obrigações dos contribuintes


Declarações de início/alterações/cessação deverão:
• ser enviadas por transmissão eletrónica de dados
• apresentadas em qualquer serviço de finanças ou
noutro local legalmente autorizado
• declaração verbal (art. 35º do CIVA).
• O comprovativo das declarações mencionadas, é
entregue ao sujeito passivo, após autenticação
pelo funcionário receptor e aposição da vinheta do
técnico oficial de contas, se for caso disso.

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15/03/2016

Obrigações dos contribuintes


36/40.º
Prazo de emissão e formalidades das faturas
no 5.º dia útil ou 15.º dia do mês seguinte (prestações intracomunitárias de serviços
Na data do recebimento, no caso de pagamentos r
facturas globais, o seu processamento - 5 dias úteis do termo.
5 - As faturas devem ser datadas, numeradas sequencialmente e conter os seguintes elementos:
• a) Os nomes, firmas ou denominações sociais e a sede (NIF) do fornecedor + destinatário;
• B) quantidade + denominação usual à determinação da taxa aplicável;+ preço líquido de
imposto+ outros elementos incluídos no valor tributável;
• d) As taxas aplicáveis e o montante de imposto devido;
• e) O motivo justificativo da não aplicação do imposto, se for caso disso;
• f) A data em que os bens foram colocados à disposição do adquirente,
6 – Guias/Notas de devolução , incluir referência à fatura
10 - As faturas podem,ser emitidas por via eletrónica (Reserva de aceitação pelo destinatário)
11 - A elaboração de faturas por parte do adquirente :
• a) acordo prévio, na forma escrita;
• b) O adquirente provar conhecimento/aceitação da emissão da factura pelo transmitente/Prest
• c) Conter a menção 'autofaturação
13 – situações (alíneas i), j) e l) do n.º 1 do artigo 2.º) o destinatário for o devedor do imposto, as
faturas emitidas pelo transmitente dos bens ou prestador dos serviços devem conter a expressão
'IVA - autoliquidação'.
16 - A indicação na fatura do número de identificação fiscal do adquirente ou destinatário não sujeito
passivo é sempre obrigatória quando este o solicite.

15/03/2016 Técnicas Financeiras 52

Obrigações – art.41.º
alínea c) do n.º 1 do artigo 29.º -
DECLARAÇÃO PERIÓDICA
a) Até ao dia 10 do 2.º mês – VN >= (euro)
650 000 no ano civil anterior;
b) Até ao dia 15 do 2.º mês seguinte ao
trimestre – VN< (euro) 650 000.
2 – SP, alínea b), optar Regime mensal (>=
3 anos)

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15/03/2016

Pagamento do imposto apurado


pelo sujeito passivo -29º
SP são obrigados a entregar o montante do imposto exigível, apurado
nos termos dos artigos 19.º a 26.º e 78.º, no prazo previsto no artigo
41.º, nos locais de cobrança legalmente autorizados.
Pessoas singulares/coletivas que mencionem indevidamente IVA e/ou
pratiquem uma só operação tributável, devem entregar nos locais o
imposto nos prazos de, 15 dias a contar da emissão da fatura e até ao
final do mês seguinte ao da conclusão da operação.
SP - alíneas e), g) e h) do n.º 1 do artigo 2.º - Não Obrigados à
apresentação da declaração ( 41.º), devem enviar, por transmissão
electrónica de dados, a declaração correspondente às operações
tributáveis realizadas e efectuar o pagamento do respectivo imposto,
nos locais de cobrança legalmente autorizados, até ao final do mês
seguinte àquele em que se torna exigível.

15/03/2016 Técnicas Financeiras 54

Obrigações – Artº 44.º/45.º


Contabilidade organizada de forma a possibilitar:
• Conhecimento claro e inequívoco dos elementos
necessários ao cálculo do imposto
• Permitir o seu controlo, suporte ao preenchimento Decl.
a) Transmissões/importação B/PS (suporte faturas)
– valor das operações não isentas;
– valor das operações isentas sem direito à dedução;
– valor das operações isentas com direito à dedução;
– valor do imposto liquidado/Dedutivel, segundo a taxa
– valor das operações cujo imposto é total/parcialmente
– valor das operações - excluído do direito à dedução;
– valor das aquisições de gasóleo, ….
15/03/2016 Técnicas Financeiras 55

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15/03/2016

Obrigações – Art. 50.º


LIVROS DE REGISTOS
• SP não enquadrados nos regimes especiais ou que não possuam
contabilidade organizada (IRS/IRC), para cumprimento 45.º e 48.º:
a) Livro de registo de compras de mercadorias / matérias-primas …;
b) Livro de registo de vendas de mercadorias / produtos fabricados;
c) Livro de registo de serviços prestados;
d) Livro de registo de despesas e de operações ligadas a bens de
investimento;
e) Livro de registo de mercadorias, matérias-primas e de consumo, de
produtos fabricados e outras existências à data de 31 de Dezembro de
cada ano.
• dispensados - SP não obrigados a possuir contabilidade organizada
e possuam, um sistema de contabilidade que satisfaça os requisitos

15/03/2016 Técnicas Financeiras 56

Obrigações – Art. 51.º


Registo dos bens de investimento
1 - SP - obrigados a efetuar registo dos bens de investimento,
controle das deduções efetuadas e das regularizações
processadas.
2 - O registo Dos seguintes elementos:
• a) Data da aquisição / conclusão das obras;
• b) Valor do imposto suportado;
• c) % de dedução em vigor no momento da aquisição;
• d) Somatório das deduções … das obras em bens imóveis;
• e) % definitiva de dedução …. obras em bens imóveis;
• f) %de dedução de cada um dos anos do período de
regularização.
15/03/2016 Técnicas Financeiras 57

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15/03/2016

Obrigações – Art. 52.º


Prazo de arquivo/conservação de
livros/registos/documentos
• 1 - … em boa ordem durante os 10 anos civis
subsequentes todos os livros… meios
informáticos
• 4 - permitido o arquivamento em suporte
eletrónico das faturas emitidas por via eletrónica
desde que se encontre garantido o acesso
completo.

15/03/2016 Técnicas Financeiras 58

Regime de isenção
Artigo 53.º Âmbito de aplicação.
Artigo 54.º Passagem dos regimes de tributação ao regime especial
Artigo 55.º Renúncia.
Artigo 56.º Mudança de regime.
Artigo 57.º Facturação.
Artigo 58.º Obrigações declarativas e período passa a ser devido imp
Artigo 59.º Dispensa de obrigações.
Regime dos pequenos retalhistas
• Artigo 60.º Âmbito de aplicação.
• Artigo 61.º Passagem do regime normal ao regime especial.
• Artigo 62.º Facturação.
• Artigo 63.º Renúncia.
• Artigo 64.º Mudança de regime.
• Artigo 65.º Registo das operações
15/03/2016 e livros obrigatórios.
Técnicas Financeiras 59

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15/03/2016

Regime de isenção - Art 53º


1 - Beneficiam da isenção do imposto os sujeitos passivos
• Não possui contabilidade organizada (IRS ou IRC)
• Sem prática de operações de Imp./Exp./ativid.conexas
• Não exerça atividade transmissão de B/PS do anexo E
• Não tenham atingido, ano civil ant. VN + (euro) 10 000.
2 - isentos do imposto SP com um VN de 10m€ a 12,5m€,
nas condições de inclusão no regime dos pequenos
retalhistas.
3 –SP que iniciem a sua atividade, VN estabelecido de
acordo com a previsão efetuada. ( VN definido artigo 42)
SP não isentos pretendem a aplicação - apresentar a
declaração
15/03/2016
a que se refere o artigo 32.º
Técnicas Financeiras 60

Regime de isenção – Art. 57.º


• As faturas emitidas pelos sujeitos
passivos referidos no artigo 53.º no
exercício da sua atividade devem sempre
conter a menção «IVA - regime de
isenção».

15/03/2016 Técnicas Financeiras 61

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15/03/2016

Regime de isenção – Art. 60.º


REGIME DE PEQUENOS RETALHISTAS
• Retalhistas pessoas singulares, ( IRS)
• Não possuam nem obrigados a possuir contabilidade organizada
• volume de compras < (euro) 50 000,
• Apurar o imposto devido ao Estado = 25 % do imposto suportado
nas aquisições de bens destinados a vendas
• é deduzido o valor do imposto suportado na aquisição ou locação
de bens de investimento e outros bens para uso da própria
empresa, (excluídos do direito à dedução artigo 21.º )
• consideram-se retalhistas aqueles cujo volume de compras de bens
destinados a venda sem transformação atinja pelo menos 90 % do
volume de compras
• Exlcuidos - os retalhistas que pratiquem operações de importação,
exportação ou actividades com elas conexas, ou PS não isentas de
valor anual + 250 e T. B/PSTécnicas
15/03/2016 anexo E
Financeiras 62

Disposições comuns

• Artigo 78.º Regularizações.


• Artigo 78.º-A Créditos de cobrança duvidosa ou incobráveis -
Dedução a favor do sujeito passivo
• Artigo 78.º-B Procedimento de dedução
• Artigo 78.º-C Retificação a favor do Estado de dedução
anteriormente efetuada
• Artigo 78.º-D Documentação de suporte
• Artigo 79.º Responsabilidade solidária do adquirente.
• Artigo 80.º Responsabilidade solidária dos sujeitos passivos.
• Artigo 81.º Volume de negócios dos sujeitos passivos isentos
com actividade acessória tributável.

15/03/2016 Técnicas Financeiras 63

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15/03/2016

Regularizações
o valor tributável ou o respetivo imposto venham a sofrer retificação por qualquer motivo.
• 2 – APOS EMISSÃO FATURA- art 45.º, for anulada a operação ou reduzido o seu
valor tributável em consequência de invalidade, resolução, rescisão ou redução do
contrato, pela devolução de mercadorias ou pela concessão de abatimentos ou
descontos, o fornecedor do bem ou prestador do serviço pode efectuar a dedução
• 3 - facturas inexactas que já tenham dado lugar ao registo - rectificação é obrigatória
quando houver imposto liquidado a menos
• 4 - O adquirente do bem ou destinatário do serviço que seja um sujeito passivo do
imposto, se tiver efectuado já o registo de uma operação relativamente à qual o seu
fornecedor ou prestador de serviço procedeu a anulação, redução do seu valor
tributável ou rectificação para menos do valor facturado
• 5 - Quando o valor tributável de uma operação ou o respectivo imposto sofrerem
rectificação para menos, a regularização a favor do sujeito passivo só pode ser
efectuada quando este tiver na sua posse prova de que o adquirente tomou
conhecimento da rectificação ou de que foi reembolsado do imposto, sem o que se
considera indevida a respectiva dedução.
• 7 - Os sujeitos passivos podem deduzir ainda o imposto respeitante a créditos
considerados incobráveis
15/03/2016 Técnicas Financeiras 64

Regularizações
8 - SP podem igualmente deduzir o imposto respeitante a outros créditos :
a) < a (euro) 750, IVA incluído, a mora do pagamento se prolongue para além de 6meses
e o devedor (particular ou sujeito passivo de operações isentas que não confiram direito
a dedução;
b) (euro) 750 a (euro) 8000, IVA incluído, quando o devedor, sendo um particular ou um
sujeito passivo que realize exclusivamente operações isentas que não conferem o direito
à dedução, conste no registo informático de execuções
c) (euro) 750 a (euro) 8000, IVA incluído, tenha havido aposição de fórmula executória
em processo de injunção ou reconhecimento em acção de condenação e o devedor seja
particular ou sujeito passivo que realize exclusivamente operações isentas que não
confiram direito a dedução;
d) < a (euro) 6000, IVA incluído, deles sendo devedor sujeito passivo com direito à
dedução e tenham sido reconhecidos em acção de condenação ou reclamados em
processo de execução e o devedor tenha sido citado editalmente.
e) (euro) 750 a (euro) 8000, IVA incluído, quando o devedor, sendo um particular ou um
sujeito passivo que realize exclusivamente operações isentas que não conferem direito a
dedução, conste da lista de acesso público de execuções extintas com pagamento
parcial ou por não terem sido encontrados bens penhoráveis no momento da dedução.
15/03/2016 Técnicas Financeiras 65

9 - O valor global dos créditos referidos no número anterior, o valor global do imposto a
deduzir, a realização de diligências de cobrança por parte do credor e o insucesso, total
ou parcial, de tais diligências devem encontrar-se documentalmente comprovados e ser
certificados por revisor oficial de contas, devendo este certificar, ainda, que se
encontram verificados os requisitos legais para a dedução do imposto respeitante a
créditos considerados incobráveis nos termos do n.º 7 deste artigo. (Redação dada 32

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