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INTRODUÇÃO
1.OBJECTIVOS
1.1.Objectivo geral
1.2.Objectivos específicos
2.Metodologia
3.IVA – IMPOSTO SOBRE VALOR ACRESCENTADO
3.1.Caracteristicas gerais do IVA
3.2.Regimes de Tributação
3.3.Regimes Específicos
3.4.Incidência
3.5.Sujeito passivo em sede de IVA
3.6.Isenções
3.7.Classificação das isenções
3.8.Isenções simples (sem direito à dedução)
3.9.Taxas
4.CARACTERÍSTICAS DO IVA EM MOÇAMBIQUE
4.1. Aplicação do imposto no tempo (exigibilidade do imposto)
O IVA é devido e torna-se exigível a
4.2.Factura ou documento equivalente no IVA
4.3.Pagamento do imposto
4.4.Títulos de cobrança
4.5.Meios de pagamento
4.6.Autoliquidação efectuada por valor inferior ao devido
4.7.Atraso na liquidação ou no pagamento
4.8.Apuramento do imposto devido
4.9.Âmbito de aplicação
5.Exclusaõ da aplicação do IVA
Conclusão
Bibliografia
INTRODUÇÃO
O Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) é um caso de sucesso a nível mundial,
depressa se tendo tornado um imposto em moda, contagiando os distintos sistemas
fiscais. Embora revestindo modelos diversos, o certo é que actualmente quase
duzentos países a nível mundial basearam o seu sistema de tributação das
transacções neste imposto.
Países como o Vietname, a Zâmbia, o Vanuatu, o Uganda, o Uruguai, a Tunísia, a
Tailândia, a Tanzânia, o Senegal, a Rússia, a Palestina, o Panamá, as Filipinas, o
Paraguai, o Nepal, a Nicarágua, a Nigéria inspiraram o seu sistema de tributação das
transacções no modelo IVA. Nos países de expressão portuguesa, podemos
encontrar este tributo em Moçambique e em Cabo Verde, estando a respectiva
introdução a ser equacionada em Angola e no Brasil.
Contudo, trata-se, inequivocamente, de um caso de sucesso, de um fenómeno de
contágio fiscal que alastrou pelo mundo com uma espécie de linguagem fiscal
universal a que, de forma pouco técnica, costumamos designar por «ivês». O sucesso
deste imposto deve-se, fundamentalmente, às suas características, em especial à
generalidade e à neutralidade, obtidas através do chamado método das facturas, do
crédito de imposto ou método subtractivo indirecto.
1.OBJECTIVOS
1.1.Objectivo geral
Analisar o impacto sobre o imposto sobre valor acrescentado em
Moçambique.
1.2.Objectivos específicos
Caracterizar o iva em Moçambique;
Mostrar o atraso na liquidação ou no pagamento;
Especificar Apuramento do imposto devido.
2.Metodologia
Para elaboração deste trabalho foi feito uma revisão bibliográfica. Onde foi usado o
método indutivo, que é um método responsável pela generalização, isto é, partimos
de algo particular para uma questão mais ampla, mais geral.
Para Lakatos e Marconi (2007:86), Indução é um processo mental por intermédio do
qual, partindo de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma
verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas. Portanto, o objectivo
dos argumentos indutivos é levar a conclusões cujo conteúdo é muito mais amplo do
que o das premissas nas quais me baseio.
3.IVA – IMPOSTO SOBRE VALOR ACRESCENTADO
O conceito base do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) é de que se trata de
um imposto indirecto sobre a despesa. Este imposto recai sobre as transmissões de
bens ou prestações de serviços realizados no território nacional (incluindo as
importações), em todas as fases do circuito económico, desde a
produção/importação ou aquisição até à venda pelo retalhista sem efeitos
cumulativos, como o próprio nome indica, através do seu mecanismo particular de
apuramento.
De facto, cada um dos sujeitos passivos intervenientes no circuito, através do
mecanismo de apuramento, apenas entrega o imposto devido pelo valor que
acrescenta ao produto, correspondente a uma fracção do total do imposto a
arrecadar pelo Estado, sendo no fim do circuito, suportado pelo consumidor e
utilizador final.
O mecanismo de apuramento considera por um lado, o direito que o sujeito passivo
tem em deduzir o imposto que suportou nas aquisições e, por outro, a obrigação de
liquidar o imposto sobre o valor das vendas realizadas no âmbito da sua actividade
económica, reportados a um determinado período de tributação. Assim, na prática,
cada sujeito passivo interveniente no circuito adquire uma posição devedora perante
o Estado pelo valor do imposto facturado nas vendas que realizou (A) e credora pelo
imposto que deduziu relativamente às aquisições que efectuou (B), sendo o imposto
apurado igual à diferença entre as duas posições, podendo resultar num saldo
devedor (A maior que B) ou credor (B maior que A) perante o Estado:
IVA apuramento = A (Valor das Vendas x 17%) – B (Valor das aquisições x17%).
3.2.Regimes de Tributação
Regime Normal
Regimes Especiais:
Regime de Isenção
Regime de Tributação Simplificada.
3.3.Regimes Específicos
Estes regimes aplicam-se a actividades que têm características particulares:
Regime Aplicável às Agências de Viagem e Organizadores de Circuitos
Turísticos;
Regime Aplicável aos Bens em Segunda Mão;
Regime Aplicável aos Organizadores de Vendas em Sistema de Leilão;
Regime aplicável às Empreitadas e Subempreitadas de Obras Públicas.
3.4.Incidência
Âmbito de aplicação
As transmissões de bens e prestações de serviços efectuadas no território
nacional a título oneroso, por um sujeito passivo agindo como tal;
As importações de bens.
3.6.Isenções
Qualquer situação de isenção constitui uma excepção às regras de incidência, o que
em sede de IVA, se consubstancia na não liquidação e consequente não entrega de
imposto por parte dos sujeitos passivos.
3.7.Classificação das isenções
As isenções podem ser classificadas por:
3.7.1 Tipo de operações:
Operações Internas;
Importações;
Exportações.
3.9.Taxas
A taxa de imposto é única de 17%.
4.3.Pagamento do imposto
O pagamento do imposto liquidado pelo contribuinte, ou por iniciativa dos
serviços deve observar o disposto nos artigos 23 e 24 do Código do IVA.
O pagamento do Imposto sobre o Valor Acrescentado deve ser efectuado na
Recebedoria de Fazenda competente ou em instituições de crédito autorizadas para
o efeito.
Considera-se Recebedoria de Fazenda competente, a da Direcção de Área
Fiscal onde o sujeito passivo tiver a sua sede, estabelecimento principal ou na falta
deste a do domicílio.
O pagamento do imposto devido na importação é liquidado e cobrado no acto
do desembaraço alfandegário, nos termos da legislação aduaneira aplicável.
As pessoas singulares ou colectivas que não possuam, no território nacional,
sede, estabelecimento estável, domicílio ou representação, efectuam o pagamento
do imposto, nos termos dos artigos 26 do Código do IVA e 56 deste Regulamento.
4.4.Títulos de cobrança
1. Para efeitos do pagamento do imposto, os sujeitos passivos devem preencher a
declaração periódica prevista no artigo 32 do Código do IVA e entregá-la à Direcção
de Área Fiscal competente, simultaneamente com o meio de pagamento do valor
correspondente ao imposto devido.
2. Nos casos em que o imposto é liquidado pelos serviços e nas situações de sujeitos
passivos que pratiquem uma só operação tributável, ou aqueles que mencionem
indevidamente Imposto sobre o Valor Acrescentado, nos termos dos artigos 24 e 33
e da alínea e) do n.º 1 do artigo 2, todos do Código do IVA e 31 do presente
Regulamento, o imposto é pago através da declaração de modelo apropriado.
3. Tratando-se de sujeitos passivos enquadrados no regime de tributação
simplificada o pagamento do imposto é efectuado através da declaração de modelo
apropriado.
4.4.Meios de pagamento
1. O pagamento do Imposto sobre o Valor Acrescentado pode ser efectuado através
dos seguintes meios de pagamento:
a) Moeda com curso legal no país;
b) Cheques emitidos à ordem do Recebedor de Fazenda ou do Tesoureiro da
Alfândega no caso do imposto devido na importação;
c) Vales de correio; e
d) Transferência bancária.
2. Cada meio de pagamento deve respeitar a uma única declaração.
3. Devem ser recusados os meios de pagamento de quantitativo diferente ao
imposto que se destina a pagar.
4. São considerados nulos todos os pagamentos que não permitam a arrecadação da
receita relativa ao imposto.
4.8.Âmbito de aplicação
1. A disciplina da presente secção regulamenta as transmissões de bens em segunda
mão efectuadas por sujeitos passivos revendedores, de acordo com a alínea g) do n.º
3 do artigo 3 do Código do IVA, quando não optem pela aplicação de regime geral do
referido Código.
2. Para efeitos deste regime específico, são também considerados bens em segunda
mão os objectos da arte, de decoração e as antiguidades, tal como são definidos nas
alíneas a) a f) do n.º 6 do artigo 3 do Código do IVA.
3. Esta disciplina é, porém, obrigatória nas transmissões dos mesmos bens,
efectuadas por organizadores de vendas em leilão que actuem em nome próprio mas
por conta de um comitente, no âmbito de um contrato de comissão de venda.
Internet:
https:///por/Processos-Fiscais/Imposto-sobre-o-Valor-Acrescentado-IVA
Manuais
MANUAL DO IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO
Fumo, Graça e Magane, Idália – Código do IVA Comentado 1ª edição – Maputo, Julho de 2004
Ministério das Finanças – Autoridade Tributária de Moçambique – DGI – Perguntas Mais Frequentes
em sede do IRPS, IRPC e IVA – Maputo.