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indirecto sobre a despesa. Este imposto recai sobre as transmissões de bens e/ou prestações
de serviços realizados no território nacional (incluindo as importações), em todas as fases do
circuito económico, desde a produção/importação ou aquisição até à venda pelo retalhista sem
efeitos cumulativos, como o próprio nome indica, através do seu mecanismo particular de
apuramento. De facto, cada um dos sujeitos passivos intervenientes no circuito, através do
mecanismo de apuramento, apenas entrega o imposto devido pelo valor que acrescenta ao
produto, correspondente a uma fracção do total do imposto a arrecadar pelo Estado, sendo no
fim do circuito, suportado pelo consumidor/utilizador final. O mecanismo de apuramento
considera por um lado, o direito que o sujeito passivo tem em deduzir o imposto que suportou
nas aquisições e, por outro, a obrigação de liquidar o imposto sobre o valor das vendas
realizadas no âmbito da sua actividade económica, reportados a um determinado período de
tributação. Assim, na prática, cada sujeito passivo interveniente no circuito adquire uma
posição devedora perante o Estado pelo valor do imposto facturado nas vendas que realizou
(A) e credora pelo imposto que deduziu relativamente às aquisições que efectuou (B), sendo o
imposto apurado igual à diferença entre as duas posições, podendo resultar num saldo
devedor (A maior que B) ou credor (B maior que A) perante o Estado: IVA apuramento = A
(Valor das Vendas x 16%) – B (Valor das aquisições x16%).
Regimes de Tributação
Regime Normal
Regimes Especiais:
- Regime de Isenção
Regimes Específicos
Chama-se a atenção para o facto de ter entrado em vigor no dia 1 de Janeiro de 2009, através
da Lei n.° 5/2009, um novo imposto designado – Imposto Simplificado para Pequenos
Contribuintes (ISPC) com o objectivo de: “reduzir os custos de cumprimento das obrigações
tributárias e os encargos de fiscalização e controlo através da simplificação dos procedimentos,
propiciando, assim, o alargamento da base tributária”.
Este novo imposto aplica-se, com carácter opcional, às pessoas singulares e colectivas que
exercem, no território nacional, actividades agrícolas, industriais ou comerciais, incluindo a
prestação de serviços, cujo volume de negócios anual seja igual ou inferior a 2.500.000,00MT e
não sejam, para efeitos de Impostos sobre o Rendimento, obrigados a possuir contabilidade
organizada. Assim, para os sujeitos passivos que optem pela tributação em ISPC, sobre as
transmissões de bens e prestações de serviços que realizem não há lugar ao Imposto sobre o
Valor Acrescentado, não se aplicando o preceituado no Código e regulamento do IVA a estes
sujeitos passivos.
Incidência
As importações de bens.
- serviços de publicidade;
- serviços de telecomunicações;
- obrigação de não exercer, mesmo a título parcial, uma actividade profissional ou um direito
mencionado nestes pontos;
- locação de bens móveis corpóreos, bem como a locação financeira dos mesmos bens.