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Grupo Indiana
Departamento Contábil-Fiscal
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Visão Geral
Este material visa facilitar o entendimento dos próximos colaboradores do Setor Fiscal sobre a legislação
e realização das rotinas relativas ao ICMS.
Além de um material para estudo, serve como um local de consulta em caso de dúvidas durante a
realização do processo.
Objetivos
1. Discriminar os conceitos e definições relativas ao ICMS
4. Montar um material de suporte para o caso de dúvidas durante a realização das atividades
LINKS ÚTEIS
● Portal GNRE - Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais
● ..:: ECONET Editora ::..
● Emissão de DAE (sefaz.ba.gov.br)
● Tarefas (holmesdoc.io)
● Login (grupoindiana.com.br)
● LinQ - Plataforma de Telefonia (gindiana.local)
RECOMENDAÇÃO DE LEITURA
● Rotina Fiscal
● CONVÊNIO ICMS 142/18 — Conselho Nacional de Política Fazendária CONFAZ
(fazenda.gov.br)
● decreto_2012_13780_ricms_texto_2021 (sefaz.ba.gov.br)
Marcos
CONCEITOS
■ ICMS
Imposto de competência dos Estados, que incide sobre a circulação de mercadorias e transporte
(frete) dessas mercadorias quando ocorre entre dois municípios e/ou dois estados.
Obs: Transporte dentro de um mesmo município não incide ICMS e sim ISS - Imposto sobre
serviço.
Obs: Energia elétrica e telecomunicações são considerados produtos em questão Fiscal, logo
são lançados no sistema como mercadorias e tem suas naturezas de operação própria.
■ ANTECIPAÇÃO PARCIAL
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É uma antecipação de parte do imposto, que não encerra a tributação da mercadoria (quando
for revendida irá destacar icms na nota fiscal novamente), e será calculado aplicando-se a
alíquota interna sobre o valor da operação constante na nota fiscal de compra, excluindo-se do
valor obtido o crédito fiscal destacado pelo fornecedor.
As compras de dentro do estado as mercadorias vêm destacando 18% (19% a partir de 2023),
porém como mas operações interestaduais as notas vem com uma alíquota menor, temos de
recolher ao estado da bahia a diferença entre 18% e a alíquota da nota (4%, 7%, ou 12%)
Obs: Aplica-se nos produtos que não estão sujeitos à substituição tributária.(ex comuns: aditivos,
fluidos de freio, kit de limpeza)
■ ANTECIPAÇÃO TRIBUTÁRIA/TOTAL
Regime fiscal em que Estados realizam acordos entre si (convênios) para que o ICMS de todas
as operações sejam recolhidas “antes”, passando a responsabilidade pelo ‘pagamento’ para
outra empresa, geralmente importadores e fábricas.
Nesse caso a ‘fase de tributação’ da mercadoria é encerrada “na fonte”, utilizando uma margem
de valor agregada (MVA) informada pelos próprios Estados para servir de estimativa do preço
final que aquele produto iria ter.
Este regime de substituição -do responsável pelo recolhimento- serve tanto para operações
destinadas à revenda (antecipação tributária) quanto para destinadas a uso/consumo ou
imobilizado (Diferencial de alíquotas - DIFAL)
Obs: O setor de autopeças está incluso no Conv. 142/18, logo a maioria dos produtos do grupo
se enquadram como 'substituídas', sendo o ICMS recolhido pelas Montadoras.(via de regra)
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● MONITOR DE NOTAS
Uma das principais rotinas para conferência de notas fiscais é acompanhar o monitor de notas,
neste campo podemos conferir todas as notas emitidas e filtrar as com problema de emissão,
para analisarmos e corrigirmos:
Importante: O ICMS nunca deve ser apurado sem antes observar todos os campos, e
garantir que estão todos zerados (nenhuma NF com erro ou pendente de
cancelamento/inutilização).
Cadastro > Nota Fiscal Eletrônica > NFe (para produtos) / NFSe (para serviços)
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No capítulo MANUAIS DIVERSOS, tem um manual com os principais erros que costumam
acontecer.
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Passo - a -passo:
Preencher conforme a NF, estados como SP e Es não constam nas opções da GNRE, nesses
casos tem de emitir diretamente no site da Sefaz do Estado.
Nesse passo a passo iremos utilizar a segunda opção (CFO x Natureza de operação),mas é uma
escolha pessoal.
Escrita Fiscal > Relatório > Estaduais > CFO x Natureza Operação
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Dica: Sempre gerar os livros do dia 01 até o dia da conferência, alguma nota pode ser cancelada ou
lançada com data anterior.
O CFOP 1102:
Pesquisa o número da nota no Holmes e verifica se o ICMS está destacado na nota fiscal:
Empresas optantes pelo Simples Nacional não destacam crédito no campo padrão, destacam no campo de
informações complementares no campo inferior da nota fiscal.
Antes de verificar se o valor do crédito está de acordo a NF, tem que verificar se o produto
realmente é tributado; no Grupo Indiana (GI) os principais produto tributados, são: Aditivos,
Fluidos (ncm: 38200000), alguns silicones (ncm 3214) e Alguns Carros, como o I/FORD
TRANSIT 410B (ncm: 87042190)
Exemplo de notas fiscais de produtos tributados para visualizar melhor (pesquisar no holmes):
No link acima constam todos os produtos que se enquadram como substituídos, pode pesquisar
com ctrl + f, o ncm do produto que está na nota fiscal, geralmente os 4 primeiros números.
A descrição do NCM não condiz com o produto da NF, logo o produto não está incluso no convênio 142/18
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OBS: Nem todos os NCM de autopeças estarão descritas no Conv. 142 atentar-se ao último item
do anexo II - Autopeças que diz:
Logo mesmo se o ncm não estiver no convênio mas se enquadrar como Autopeça será
substituído, e não será permitido tomar crédito de ICMS.
R:\ contabilidade\ contabilidade\ empresas do grupo\ (empresa que está conferindo)\ fiscal\
entrada\ Antecipação parcial
Obs: Antecipação (parcial e total) é devida no dia 25 do mes subsequente a data da emissão da
NF. Ex: Nota emitida dia 28/12/2022, e lançada no sistema dia 02/01/2023. a data de vencimento
é 25/01/2023, por isso temos criamos abas de antecipação complementar
O CFOP 1403:
Porém no em certas situações algumas peças não vem com o ST “retido” e a responsabilidade
pelo pagamento passa para o destinatário.
Nota fiscal com ICMS Normal e ICMS ST já destacado pelo fornecedor, nesse caso não gera antecipação
tributária.
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EXEMPLO IMPORTANTE:
Lançamento:
O CFOP 1353/2353:
Temos que conferir e analisar duas questões quando conferimos notas de frete:
Obs: Só pode ser associada à nota de produto, caso ambos sejam lançados no mesmo mês, em casos
como: frete entre empresas do grupo, transferência entre filiais e notas de venda (empresa como
remetente) o frete deve ser lançado como despesa.
Despesa:
Caso os CT-e’s não possam ser associados a uma NF de compra, devem ser classificados como
despesa, dentro de despesa ainda temos despesa compra e despesa venda, segue esquema abaixo
para facilitar o entendimento:
No fim do mês geramos uma planilha da conta 2438 - FRETES E CARRETOS para conferir se os CTes
foram lançados corretamente ao longo do mês, é importante essa conferência pois interfere na apuração
do PIS E COFINS, os fretes despesa venda geram crédito, enquanto frete despesa compra, não.
Resumo:
● Notas de compra lançadas no mesmo mês que a nf de produto, associa com a nf e lança como
frete compra peças;
● Notas de venda: lança como despesa venda;(mesmo entre empresas do grupo)
● Notas entre filiais: lança como despesa compra
● Em casos de CTes de fora do estado, o calculo será de acordo com a nota de compra, ex:
compra material consumo, o CTes calcula DIFAL. Nota de compra peças, o CTes calcula
antecipação. etc
●
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Conferência:
Segue passo a passo para conferência:
Passo 2:
Passo 4:
Passo 5:
Passo 6: preencha com os dados da nota de produto, se precisar pode abrir duas guias do Dealer WF
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Esta conta sempre tem que estar zerada, mas vamos analisá-la melhor no capítulo de apuração e fechamento.
Nos casos citados em que não pode associar como custo (frete entre empresas do grupo, transferência entre
filiais e notas de venda), tem de corrigir o lançamento:
Produto > NF Entrada Item Avulso > Pesquisa a nota e clica no ícone da engrenagem; Altera a natureza
de operação para FRETE DESPESA
A fórmula do cálculo será o mesmo das notas de mercadoria (inclusive a mesma planilha)
Obs: Podem vir itens desmembrados na NF mas que representam apenas um produto como ar
condicionado que às vezes vem como se fossem 2 peças diferentes.
R:\ contabilidade\ contabilidade\ empresas do grupo\ (empresa que está conferindo)\ fiscal\
entrada\ DIFAL - Entradas
Além das compras interestaduais de imobilizado (2551) as compras de uso/consumo fora do estado
(2556) também geram Difal. Segue abaixo resumo para visualização
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decreto_2012_13780_ricms_texto_2021 (sefaz.ba.gov.br)
Caso abaixo: Compra de computadores e periféricos (NCM 8471), como a alíquota interna para estes
itens é de 12% ajustamos o campo "alíquota interna” conforme a legislação.
No capítulo “PATRIMONIAL” tem um manual completo para conferência do imobilizado (entrada, baixa
transferência etc) e fechamento.
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Após conferir os lançamentos, geramos um livro de apuração para verificar quais CFOp’s estão
destacando crédito, e ajustar conforme o caso:
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Erros comuns: CFOP 1551/2551, 1403/2403 destacando base de cálculo e crédito, caso tenha, entra no
lançamento da NF e tira a BC e o ICMS.
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Escrita Fiscal > Relatório > Estaduais > CFOxNatureza de operação. > Filtro Seleção > Natureza
Operação:
No caso acima vemos que os CFOP que destacaram débito foram 5102, 5152 e 6411, são esses
Código que vamos filtrar e gerar um relatorio CFOxNatureza:
Agora que sabemos de onde vem a diferença vamos realizar o ajuste no livro de apuração para
deixar os valores iguais ao da contabilidade:
Após esses ajustes, confrontamos novamente o livro resumo de apuração com a Contabilidade,
caso estejam iguais, fazemos a transferência do ICMS a recolher para o ICMS a recuperar,
conforme imagem abaixo:
Após todos esses processos podemos salvar os livros, o balancete e as planilhas de cálculo na
pasta de Apuração Fiscal de ICMS:
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O total do mês tem que bater exatamente com o valor total da planilha de antecipação tributária.
Essa conta sempre tem que estar zerada no fechamento, se tiver algum valor de saldo tem que
verificar qual o frete e associá-la com uma nota de produto, ou corrigir e lançar como FRETE
DESPESA.
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Existe uma natureza de operação própria para isso (venda para revenda) que ja calcula
automaticamente o ICMS ST, e os vendedores encaminham para nós emitirmos a guia de
recolhimento, nosso trabalho consiste em:
- Verificar o cálculo
- Gerar a Guia (via de regra a GNRE)
VERIFICAR O CÁLCULO:
A fórmula do cálculo consiste em:
GERAR A GNRE:
Entra no site:
PATRIMONIAL
● LANÇAMENTO DE NF NO MAXPATRIMONIAL
OBS. Imobilizado que seja fora do estado tem que calcular o DIFAL. (2551)
O que devo colocar no patrimonial? Tudo aquilo que seja para ativo da empresa que ultrapasse o
valor de R$1.200,00 e que tenha um tempo de vida útil grande.
Conferir o relatório da escrita fiscal – CFOP para ver se teve compra/venda/transferência/devolução de imobilizado
Filtra os CFOP:
Compra de dentro do estado: 1.550 até 1.555; Compra de fora do estado: 2.550 até 2.555
Venda de dentro do estado: 5.550 até 5.555; Venda de fora do estado: 6.550 até 6.555
Obs: Apenas as notas lançadas como "materiais - obra” não devem ser lançadas no patrimonial, de resto, devem
ser todas lançadas. (desde que respeite a regra do valor de R$1200,00)
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DECLARAÇÕES
● DMA
É uma declaração bem antiga, com basicamente as mesmas informações do EFD porém menos
detalhadas. Por ser antigo só roda em sistemas 32 bits logo tem que ser feito em uma máquina
específica.
Passo a Passo:
1. Gera o arquivo Escrita Fiscal > Exportações > Estaduais > DMA-BA
2. Corrigi o arquivo
3. Importar e corrigir as pendências
4. Confronta com as apurações
5. Gera e transmite o arquivo sem pendências
Para as NF de fora do estado tem de gerar o relatório por unidade federativa, e corrigir na DMa:
Outro ajuste comum que tem de ser feito é nos dados do contador, deixar conforme print abaixo:
Quando não tiver mais pendências, gera o resumo da DMA e confronta com o
registro de apuração e resumo de apuração para verificar se estão iguais: →
Caso estejam iguais, pode gerar o
Gera o arquivo, recomendo gerar pela Indiana Iguatemi que já está configurada corretamente:
● CIAP / PATRIMONIAL
Como o controle do ativo imobilizado é feito em um sistema a parte (MaxPatrimonial) devemos importar
as informações desse sistema também, juntando os dois arquivos podemos começar a conferir os erros.