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Curso de Gestão de Políticas Públicas

Ricardo Matheus

Municípios do Interior do Estado de São Paulo,


Investigações do Tribunal de Contas do Estado de
São Paulo (TCE/SP) e os Indicadores de Saúde,
Renda, Educação e Responsabilidade Social;
Estudo dos Municípios de Salto, Tatuí e Votorantim

Tutor: Prof. Dr. Jaime Crozatti


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São Paulo - 2008
1
Municípios do Interior do estado de São Paulo, Investigações do Tribunl de Contas do Estado
de São Paulo (TCE/SP) e os Indicadores de Saúde, Renda, Educação e Responsabilidade Social;
Estudo dos Municípios de Salto, Tatuí e Votorantim
Ricardo Matheus
Universidade de São Paulo – USP

Resumo: O estudo propõe a análise dos resultados da Educação Pública Municipal de Educação
Infantil e Fundamental apresentada ao Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE/SP) pelos
Municípios de Salto, Tatuí e Votorantim. Nosso intuito é descobrir relações e disparidades entre os
indicadores da Receita Total do Município, Renda per capita municipal, Indicadores de Violência,
Indicadores de Educação e Indicadores de Saúde para verificar se existe alguma relação que possa
existir entre bons e maus resultados apresentados por estes Semelhantes Municípios. Elegemos estes
municípios pois apresentam número de habitantes semelhante e são municípios que possuem grande
diversidade econômica nos setores de Indústria e Serviços.

Palavras-Chaves: Salto; Tatuí; Votorantim; Gestão de Políticas Públicas Municipais; Gestão


Municipal; Administração Pública Local

Abstract: The study proposes to analyze the results of the Public Education Hall of Children and
Education Foundation presented to the Court of Auditors of the State of Sao Paulo (ECA / SP) by
municipalities of Salto, Tatuí and Votorantim. Our aim is to find relationships and disparities
between indicators of the total revenue of the municipality, municipal income per capita, indicators
of violence, Indicators of Education and Health Indicators to see if there is any relationship that can
exist between good and bad results presented by these Similar Municipalities. Elected municipalities
because they have similar number of inhabitants and are municipalities that have great diversity in
economic sectors of industry and services.

Keywords: Salto; Tatuí; Votorantim; Public Policy Management in Cities, Municipal


Administration, Local Public Administration

2
Sumário
1. APRESENTAÇÃO DO ESTUDO...................................................................................................5
2. INTRODUÇÃO.................................................................................................................................5
3. O FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL
E DE VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO (FUNDEF).................................................................5
4. O FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE
VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO (FUNDEB)......................................6
5. A IMPORTÂNCIA DO FUNDEF E FUNDEB PARA O DESENVOLVIMENTO DAS
AUDITORIAS PÚBLICAS BRASILEIRAS .....................................................................................8
6. OS PERFIS DOS MUNICÍPIOS ESCOLHIDOS.........................................................................8
6.1.1. ESTÂNCIA TURÍSTICA DE SALTO.....................................................................................8
6.1.2. MUNICÍPIO DE TATUÍ..........................................................................................................12
6.1.3. MUNICÍPIO DE VOTORANTIM..........................................................................................15
7. AS ARRECADAÇÕES TOTAIS DOS MUNICÍPIOS E AS RENDAS PER CAPITA
MUNICIPAIS......................................................................................................................................17
7.1.1. MÉDIA DA ARRECADAÇÃO TOTAL ENTRE 1999 E 2004 NOS MUNICÍPIOS.........18
8. MÉDIA DA RENDA PER CAPITA DENTRE OS ANOS 1999 A 2004...................................18
9. ÍNDICE PAULISTA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL (IPRS).........................................18
10. A METODOLOGIA DO IPRS....................................................................................................19
11. IPRS 2000......................................................................................................................................20
12. IPRS 2002......................................................................................................................................20
13. IPRS 2004......................................................................................................................................21
14. IPRS MUNICIPAL.......................................................................................................................21
14.1.1. IPRS DO MUNICÍPIO DE SALTO......................................................................................21
14.1.2. IPRS DO MUNICÍPIO DE TATUÍ......................................................................................21
14.1.3. IPRS DE MUNICÍPIO DE VOTORANTIM.......................................................................22
15. DÍVIDA MUNICIPAL FUNDADA E FLUTUANTE...............................................................22
15.1.1. DÍVIDA MUNICIPAL FUNDADA NO ESTADO DE SÃO PAULO – MUNICÍPIOS. .22
16. DÍVIDA MUNICIPAL FUNDADA DA REGIÃO ADMINISTRATIVA DE SOROCABA
EM 2007...............................................................................................................................................23
17. DÍVIDA MUNICIPAL FLUTUANTE DA REGIÃO ADMINISTRATIVA DE SOROCABA
EM 2007...............................................................................................................................................23
18. DÍVIDA MUNICIPAL FUNDADA DOS MUNICÍPIOS SELECIONADOS EM 2007........23
19. DÍVIDA MUNICIPAL FLUTUANTE DOS MUNICÍPIOS SELECIONADOS EM 2007. .24
20. MORTALIDADE INFANTIL.....................................................................................................24
21. MORTALIDADE INFANTIL EM SALTO EM 2006 E 2007..................................................24
22. MORTALIDADE INFANTIL EM TATUÍ EM 2006 E 2007...................................................24

3
23. MORTALIDADE INFANTIL EM VOTORANTIM EM 2006 E 2007...................................25
24. ÍNDICE DE VIOLÊNCIA MUNICIPAL...................................................................................25
24.1.1. SALTO.....................................................................................................................................25
24.1.2. TATUÍ......................................................................................................................................26
24.1.1. VOTORANTIM......................................................................................................................26
25. OBJETIVOS..................................................................................................................................26
26. RELEVÂNCIA DO TEMA (JUSTIFICATIVA) ......................................................................26
27. MÉTODO .....................................................................................................................................27
28. QUESTÕES ORIENTADORAS E HIPÓTESES .....................................................................27
29. FLUXOGRAMA DA METODOLOGIA....................................................................................28
29.1. RESULTADO DE CADA MUNICÍPIO O TCE ...................................................................28
29.1.1. ESTÂNCIA TURÍSTICA DE SALTO.................................................................................28
29.1.2. MUNICÍPIO DE TATUÍ........................................................................................................29
29.1.3. MUNICÍPIO DE VOTORANTIM........................................................................................29
30. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................................30
31. BIBLIOGRAFIA..........................................................................................................................31

4
1. Apresentação do Estudo
Este estudo tem por objetivo ampliar o conhecimento sobre a correlação entre as mortes
violentas no município, a quantidade de recursos e verbas destinados a educação em cada município,
deste modo, conseguindo fazer análises qualitativas e quantitativas acerca da Educação Pública
Municipal e Local no Interior do Estado de São Paulo.
Para tal estudo escolhemos estudar os municípios de Salto, Tatuí e Votorantim. São
municípios vizinhos e que estão em uma das regiões mais dinâmicas da economia de todo o Estado
de São Paulo e apresentam qualidades semelhantes como população, arrecadação total e outros
indicadores.
Os dados foram colhidos de Institutos Oficiais do Governo do Estado de São Paulo como a
Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE), Tribunal de Contas do Estado de São
Paulo (TCE/SP) e também de Institutos Federais como o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística, o IBGE.

2. Introdução
A Educação Municipal no Brasil está passando por um processo de transição da
responsabilidade do Estado para encargo dos municípios. Esta ação veio para promover melhorias na
Educação Infantil e Fundamental através do entendimento da diversificação regional dos desafios e
soluções de cada região brasileira, inclusive das diferenças regionais de cada Estado.
Este processo começou com a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do
Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF) e a alteração da Constituição
Federal (CF) através de emenda parlamentar, em que as prefeituras passam a serem responsáveis pela
educação Fundamental e Infantil. Foi estabelecido também que os Estados Municípios e a União
teriam de colaborar, progressivamente, como fundo para que as metas estabelecidas na lei fossem
cumpridas dentro do prazo de 5 anos.
Uma destas metas era de ampliar os recursos destinados aos alunos. Enquanto em 1997
tínhamos um valor mínimo nacional de R$ 300,00 para cada aluno matriculado na escola de 1ª a 8ª
série, em 2006 este valor chegou ao montante de R$ 716,73 para alunos na região urbana e R$ 730,38
para alunos de zonas especiais e rurais.
O mais recente programa de desenvolvimento da Educação Brasileira é o Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação
(FUNDEB). O FUNDEB é um fundo de natureza contábil, regulamentado pela Medida Provisória nº
339, posteriormente convertida na Lei nº 11.494/2007.
Sua implantação foi iniciada em 1º de janeiro de 2007, de forma gradual, com previsão de ser
concluída em 2009, quando estará funcionando com todo o universo de alunos da educação básica
pública presencial e os percentuais de receitas que o compõem terão alcançado o patamar de 20% de
contribuição. O FUNDEB substituiu o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino
Fundamental e de Valorização do Magistério - Fundef, que só previa recursos para o ensino
fundamental.

3. O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização


do Magistério (FUNDEF)
O FUNDEF foi instituído pela Emenda Constitucional n.º 14, de setembro de 1996, e
regulamentado pela Lei n.º 9.424, de 24 de dezembro do mesmo ano, e pelo Decreto nº 2.264, de
5
junho de 1997. O FUNDEF foi implantado, nacionalmente, em 1º de janeiro de 1998, quando passou
a vigorar a nova sistemática de redistribuição dos recursos destinados ao Ensino Fundamental.
A maior inovação do FUNDEF consiste na mudança da estrutura de financiamento do Ensino
Fundamental no País(1ª a 8ª séries do antigo 1º grau), ao subvincular a esse nível de ensino uma
parcela dos recursos constitucionalmente destinados à Educação. A Constituição de 1988 vincula
25% das receitas dos Estados e Municípios à Educação.
Com a Emenda Constitucional nº 14/96, 60% desses recursos (o que representa 15% da
arrecadação global de Estados e Municípios) ficam reservados ao Ensino Fundamental. Além disso,
introduz novos critérios de distribuição e utilização de 15% dos principais impostos de Estados e
Municípios, promovendo a sua partilha de recursos entre o Governo Estadual e seus municípios, de
acordo com o número de alunos atendidos em cada rede de ensino.
Genericamente, um fundo pode ser definido como o produto de receitas específicas que, por
lei, vincula-se à realização de determinados objetivos. O FUNDEF é caracterizado como um fundo
de natureza contábil, com tratamento idêntico ao Fundo de Participação dos Estados (FPE) e ao
Fundo de Participação dos Municípios (FPM), dada a automaticidade nos repasses de seus recursos
aos Estados e Municípios, de acordo com coeficientes de distribuição estabelecidos e publicados
previamente. As receitas e despesas, por sua vez, deverão estar previstas no orçamento, e a execução
contabilizada de forma específica.
Entretanto podemos apontar alguns problemas que o FUNDEF possuía, como:
1. Exclusão das creches
2. Política de curto prazo (14 anos)
3. Sem verbas para novas matrículas
4. Sem piso salarial (e remunera só magistério)
5. Sem plano de carreira efetivo
6. Sem qualidade (alunos/turma, t. integral...)
7. Sem diferenciações explícitas por modalidade
8. Controle social frágil
9. União centraliza decisão sobre custo-aluno
10. Aposentados sem definição
Para solucionar estes problemas por definitivo, o Governo Federal decidiu criar o FUNDEB,
que substituiria o FUNDEF e criaria uma política de Longo Prazo para a Educação Brasileira, com
metas e objetivos mais específicos. Abaixo apresentamos esta política pública social.

4. O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos


Profissionais da Educação (FUNDEB)
As propostas para as soluções dos problemas encontradas no FUNDEF foram:
1. Incluir toda a Educação Básica
2. Política de longo prazo
3. Prever verbas para novas matrículas
4. Incluir piso salarial para trabalhadores da educ.
5. Dispositivo forçando plano de carreira ativo
6. Incluir qualidade (escola em tempo integral, diminuir relação aluno por classe)
7. Diferenciações claras de custo / modalidade
8. Controle social – mais atribuições e unificação
9. Conta automática de custo-aluno e Planos de Educação
10. Definir fontes para aposentados
6
Para isso, o governo planejou e tem executado a seguinte tabela de repasses de
responsabilidades bem específicas de cada ente da Federação, onde em cada estado o Fundo é
composto por percentuais das seguintes receitas:
1. Fundo de Participação dos Estados – FPE.
2. Fundo de Participação dos Municípios – FPM.
3. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS.
4. Imposto sobre Produtos Industrializados, proporcional às exportações– IPIexp.
5. Desoneração das Exportações (LC nº 87/96).
6. Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doações – ITCMD.
7. Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores – IPVA.
8. Cota parte de 50% do Imposto Territorial Rural-ITR devida aos municípios.
Simplificadamente os destinos dos recursos arrecadados em cada Estado constituiu uma tabela
elaborada abaixo:
Receita/Ano 2007 2008 2009 2010/2020
FPE 16,66% 18,33% 20%
FPM 16,66% 18,33% 20%
ICMS 16,66% 18,33% 20%
IPIexp 16,66% 18,33% 20%
Desoneração Exportações 16,66% 18,33% 20%
20%
ITCMD 6,66% 13,33% 20%
IPVA 6,66% 13,33% 20%
ITR – Cota Municipal 6,66% 13,33%
Complementação da União R$ 2 bilhões R$ 3 bilhões R$ 4,5 bilhões 10% da
contribuição de
estados e
municípios
Fonte: Ministério da Educação (MEC)
Os recursos do Fundeb são distribuídos de forma automática, onde não há a necessidade de
autorização ou convênios, além de ser periódica, mediante crédito na conta específica de cada
governo estadual e municipal.
A distribuição é realizada com base no número de alunos da educação básica pública, de
acordo com dados do último censo escolar, sendo computados os alunos matriculados nos respectivos
âmbitos de atuação prioritária, conforme art. 211 da Constituição Federal.
Ou seja, os municípios recebem os recursos do Fundeb com base no número de alunos da
educação infantil e do ensino fundamental, e os estados, com base no número de alunos do ensino
fundamental e médio, observada a seguinte escala de inclusão:
Etapa/modalidade de ensino 2007 2008 A partir de
2009
Ensino Fundamental Regular e Especial 100% 100% 100%

Educação Infantil, Ensino Médio e Educação de Jovens e 33,33% 66,66% 100%


Adultos
Fonte: MEC

A distribuição dos recursos leva em conta também fatores de ponderação, que variam de
acordo com os seguintes desdobramentos da educação básica:

7
Nível de Ensino Fator de
Ponderação
Creche 0,80
Pré-escola 0,90
Séries iniciais do ensino fundamental urbano 1,00
Séries iniciais do ensino fundamental rural 1,05
Séries finais do ensino fundamental urbano 1,10
Séries finais do ensino fundamental rural 1,15
Ensino fundamental em tempo integral 1,25
Ensino médio urbano 1,20
Ensino médio rural 1,25
Ensino médio em tempo integral 1,30
Ensino médio integrado à educação profissional 1,30
Educação especial 1,20
Educação indígena e quilombola 1,20
Educação de jovens e adultos com avaliação no processo 0,70
Educação de jovens e adultos integrada à educação profissional de nível médio, 0,70
com avaliação no processo
Fonte: MEC

5. A importância do FUNDEF e FUNDEB para o desenvolvimento das auditorias públicas


brasileiras
A contribuição do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de
Valorização do Magistério (Fundef) para a melhoria do perfil educacional no Pará não é de se
comemorar. Os relatórios de auditorias feitas por fiscais da Controladoria Geral da União põem
muitos prefeitos na linha de frente de desvios dos recursos e sinalizam o impacto num dos principais
direitos constitucionais dos cidadãos.
Faltam concursos públicos, controle social das finanças, conselhos de acompanhamento,
capacitação dos professores, ambiente adequado de ensino, projetos pedagógicos eficientes, planos
de carreira. Mas, para além da má fé de governantes, existem outros fatores que contribuem
decisivamente para a composição do quadro. Nem gestores nem professores entendem bem de
financiamento.
A estrutura do sistema não dá conta da complexidade e das proporções que tomou o processo
educacional. O imediatismo tornou impossível a conciliação entre execução de tarefas e capacitação
de pessoal. E o ranço coronelista engessa algumas tentativas de autonomia administrativa.

6. Os perfis dos Municípios Escolhidos

6.1.1. Estância Turística de Salto


• Estatísticas de Território e População:
Território e População Ano Município Reg. Gov. Estado
Área (Em km2) 2008 411,78 2.934,86 248.209,43
População 2008 34.527 137.130 41.139.672
Densidade Demográfica 2008 83,85 46,72 165,75
(Habitantes/km2)
Taxa Geométrica de 2008 0,38 0,65 1,34
Crescimento Anual da
População - 2000/2008 (Em %
a.a.)
Grau de Urbanização (Em %) 2000 90,66 84,33 93,41

8
Índice de Envelhecimento (Em 2008 87,85 81,3 44,83
%)
População com Menos de 15 2008 18,04 18,66 23,47
Anos (Em %)
População com 60 Anos e Mais 2008 15,85 15,17 10,52
(Em %)
Razão de Sexos 2008 93,79 104,26 95,69

• Estatísticas Vitais de Saúde:


Estatísticas Vitais e Saúde Ano Município Reg. Estado
Gov.
Taxa de Natalidade (Por mil 2007 10,59 10,78 14,65
habitantes)
Taxa de Fecundidade Geral 2007 38 41,49 51,55
(Por mil mulheres entre 15 e
49 anos)
Taxa de Mortalidade Infantil 2007 30,22 19 13,07
(Por mil nascidos vivos)
Taxa de Mortalidade na 2007 30,22 21,03 15,2
Infância (Por mil nascidos
vivos)
Taxa de Mortalidade da 2007 97,18 127,64 127,5
População entre 15 e 34 Anos
(Por cem mil habitantes nessa
faixa etária)
Taxa de Mortalidade da 2007 3.711,30 3.786,17 3.750,80
População de 60 Anos e Mais
(Por cem mil habitantes nessa
faixa etária)
Mães Adolescentes (com 2006 7,36 8,24 7,59
menos de 18 anos) (Em %)
Mães que Tiveram Sete e Mais 2006 83,92 81,27 74,89
Consultas de Pré-natal (Em %)
Partos Cesáreos (Em %) 2006 81,1 69,13 54,77
Nascimentos de Baixo Peso 2006 8,82 8,06 9,06
(menos de 2,5kg) (Em %)
Gestações Pré-termo (Em %) 2006 5,79 6,34 8,2
Leitos SUS (Coeficiente por 2003 8,78 4,25 1,98
mil habitantes)

• Estatísticas de Condição de Vida:


Condições de Vida Ano Municíp Reg. Gov. Estado
io
Índice Paulista de Responsabilidade 2002 36 34 50
Social - IPRS - Dimensão Riqueza 2004 38 ... 52
Índice Paulista de Responsabilidade 2002 64 66 67
Social - IPRS - Dimensão 2004 69 ... 70
Longevidade
Índice Paulista de Responsabilidade 2002 78 66 52
Social - IPRS - Escolaridade 2004 77 ... 54
Índice Paulista de Responsabilidade 2002 Grupo 4 - Municípios que
Social - IPRS apresentam baixos níveis de riqueza
e nível intermediário de longevidade

9
e/ou escolaridade
2004 Grupo 3 - Municípios com nível de
riqueza baixo, mas com bons
indicadores nas demais dimensões
Índice de Desenvolvimento Humano 2000 0,812 ... 0,814
Municipal - IDHM
Renda per Capita (Em salários 2000 2,34 1,81 2,92
mínimos)
Domicílios com Renda per Capita até 2000 3,14 4,52 5,16
1/4 do Salário Mínimo (Em %)
Domicílios com Renda per Capita até 2000 8,84 14,54 11,19
1/2 do Salário Mínimo (Em %)

• Indicadores de Habitação e Infra-Estrutura


Habitação e Infra-estrutura Ano Município Reg. Gov. Estado
Urbana
Domicílios com Espaço 2000 93,89 93,76 83,16
Suficiente (Em %)
Domicílios com Infra-estrutura 2000 96,5 94,02 89,29
Interna Urbana Adequada (Em
%)
Coleta de Lixo - Nível de 2000 99,8 98,65 98,9
Atendimento (Em %)
Abastecimento de Água - 2000 99,71 99,46 97,38
Nível de Atendimento (Em %)
Esgoto Sanitário - Nível de 2000 97,63 87,91 85,72
Atendimento (Em %)
Esgoto Sanitário Tratado (Em 2003 40 NA NA
%)
Lixo Domiciliar/Comercial 2003 100 NA NA
Destinado a Formas
Sanitariamente
Recomendáveis (Em %)

• Indicadores de Educação
Educação Ano Município Reg. Gov. Estado
Taxa de Analfabetismo da 2000 9,48 12,1 6,64
População de 15 Anos e Mais
(Em %)
Média de Anos de Estudos da 2000 7,74 7,03 7,64
População de 15 a 64 Anos
População de 25 Anos e Mais 2000 58,69 66,11 55,55
com Menos de 8 Anos de
Estudo (Em %)
População de 18 a 24 Anos 2000 52,01 46,19 41,88
com Ensino Médio Completo
(Em %)

• Indicadores de Emprego e Rendimento


Emprego e Rendimento Ano Município Reg. Gov. Estado
Participação dos Vínculos 2007 7,92 11,53 3,3
Empregatícios na
Agropecuária no Total de
Vínculos (Em %)
10
Participação dos Vínculos 2007 24,39 26,03 24,01
Empregatícios na Indústria no
Total de Vínculos (Em %)
Participação dos Vínculos 2007 2,52 1,43 3,9
Empregatícios na Construção
Civil no Total de Vínculos (Em
%)
Participação dos Vínculos 2007 24,52 20,09 18,82
Empregatícios no Comércio no
Total de Vínculos (Em %)
Participação dos Vínculos 2007 40,66 40,92 49,96
Empregatícios nos Serviços no
Total de Vínculos (Em %)
Rendimento Médio nos 2006 696,73 702,93 701,54
Vínculos Empregatícios na
Agropecuária (Em reais
correntes)
Rendimento Médio nos 2006 714,27 777,65 1.698,00
Vínculos Empregatícios na
Indústria (Em reais correntes)
Rendimento Médio nos 2006 667,74 688,43 1.043,45
Vínculos Empregatícios na
Construção Civil (Em reais
correntes)
Rendimento Médio nos 2006 714,99 677,59 1.007,85
Vínculos Empregatícios no
Comércio (Em reais correntes)
Rendimento Médio nos 2006 976,84 883,28 1.557,85
Vínculos Empregatícios nos
Serviços (Em reais correntes)
Rendimento Médio no Total de 2006 822,35 789,09 1.441,44
Vínculos Empregatícios (Em
reais correntes)

• Indicadores de Economia
Economia Ano Município Reg. Gov. Estado
Participação nas Exportações 2007 0,13737 0,1923 100
do Estado (Em %)
Participação da Agropecuária 2005 5,18 9,75 1,84
no Total do Valor Adicionado
(Em %)
Participação da Indústria no 2005 21,34 20,87 31,7
Total do Valor Adicionado (Em
%)
Participação dos Serviços no 2005 73,47 69,38 66,46
Total do Valor Adicionado (Em
%)
PIB (Em milhões de reais 2005 349,37 1.099,90 727.052,82
correntes)
PIB per Capita (Em reais 2005 10.162,68 8.469,30 17.977,31
correntes)
Participação no PIB do Estado 2005 0,048053 0,151282 100
(Em %)

11
6.1.2. Município de Tatuí
• Indicadores de Território e População
Território e População Ano Municípi Reg. Estado
o Gov.
Área (Em km2) 2008 411,78 2.934,8 248.209,
6 43
População 2008 34.527 137.130 41.139.6
72
Densidade Demográfica 2008 83,85 46,72 165,75
(Habitantes/km2)
Taxa Geométrica de Crescimento Anual 2008 0,38 0,65 1,34
da População - 2000/2008 (Em % a.a.)
Grau de Urbanização (Em %) 2000 90,66 84,33 93,41
Índice de Envelhecimento (Em %) 2008 87,85 81,3 44,83
População com Menos de 15 Anos (Em 2008 18,04 18,66 23,47
%)
População com 60 Anos e Mais (Em %) 2008 15,85 15,17 10,52
Razão de Sexos 2008 93,79 104,26 95,69

• Indicadores de Estatísticas Vitais de Saúde


Estatísticas Vitais e Saúde Ano Municípi Reg. Estado
o Gov.
Taxa de Natalidade (Por mil 2007 10,59 10,78 14,65
habitantes)
Taxa de Fecundidade Geral (Por mil 2007 38 41,49 51,55
mulheres entre 15 e 49 anos)
Taxa de Mortalidade Infantil (Por mil 2007 30,22 19 13,07
nascidos vivos)
Taxa de Mortalidade na Infância (Por 2007 30,22 21,03 15,2
mil nascidos vivos)
Taxa de Mortalidade da População 2007 97,18 127,64 127,5
entre 15 e 34 Anos (Por cem mil
habitantes nessa faixa etária)
Taxa de Mortalidade da População de 2007 3.711,30 3.786,17 3.750,80
60 Anos e Mais (Por cem mil
habitantes nessa faixa etária)
Mães Adolescentes (com menos de 18 2006 7,36 8,24 7,59
anos) (Em %)
Mães que Tiveram Sete e Mais 2006 83,92 81,27 74,89
Consultas de Pré-natal (Em %)
Partos Cesáreos (Em %) 2006 81,1 69,13 54,77
Nascimentos de Baixo Peso (menos 2006 8,82 8,06 9,06
de 2,5kg) (Em %)
Gestações Pré-termo (Em %) 2006 5,79 6,34 8,2
Leitos SUS (Coeficiente por mil 2003 8,78 4,25 1,98
habitantes)

• Indicadores de Condições de Vida


Condições de Vida Ano Município Reg. Gov. Estado
Índice Paulista de 2002 36 34 50
Responsabilidade Social -
IPRS - Dimensão Riqueza
2004 38 ... 52
12
Índice Paulista de 2002 64 66 67
Responsabilidade Social -
IPRS - Dimensão
Longevidade
2004 69 ... 70
Índice Paulista de 2002 78 66 52
Responsabilidade Social -
IPRS - Escolaridade
2004 77 ... 54
Índice Paulista de 2002 Grupo 4 - Municípios que apresentam baixos
Responsabilidade Social - níveis de riqueza e nível intermediário de
IPRS longevidade e/ou escolaridade
2004 Grupo 3 - Municípios com nível de riqueza
baixo, mas com bons indicadores nas demais
dimensões
Índice de 2000 0,812 ... 0,814
Desenvolvimento
Humano Municipal -
IDHM
Renda per Capita (Em 2000 2,34 1,81 2,92
salários mínimos)
Domicílios com Renda 2000 3,14 4,52 5,16
per Capita até 1/4 do
Salário Mínimo (Em %)
Domicílios com Renda 2000 8,84 14,54 11,19
per Capita até 1/2 do
Salário Mínimo (Em %)

• Indicadores de Habitação e Infra-Estrutura


Habitação e Infra-estrutura Urbana Ano Municí Reg. Estado
pio Gov.
Domicílios com Espaço Suficiente (Em 2000 93,89 93,76 83,16
%)
Domicílios com Infra-estrutura Interna 2000 96,5 94,02 89,29
Urbana Adequada (Em %)
Coleta de Lixo - Nível de Atendimento 2000 99,8 98,65 98,9
(Em %)
Abastecimento de Água - Nível de 2000 99,71 99,46 97,38
Atendimento (Em %)
Esgoto Sanitário - Nível de Atendimento 2000 97,63 87,91 85,72
(Em %)
Esgoto Sanitário Tratado (Em %) 2003 40 NA NA
Lixo Domiciliar/Comercial Destinado a 2003 100 NA NA
Formas Sanitariamente Recomendáveis
(Em %)

• Indicadores de Educação
Educação Ano Municípi Reg. Estado
o Gov.
Taxa de Analfabetismo da População de 2000 9,48 12,1 6,64
15 Anos e Mais (Em %)
Média de Anos de Estudos da População 2000 7,74 7,03 7,64
de 15 a 64 Anos
População de 25 Anos e Mais com Menos 2000 58,69 66,11 55,55
13
de 8 Anos de Estudo (Em %)
População de 18 a 24 Anos com Ensino 2000 52,01 46,19 41,88
Médio Completo (Em %)

• Indicadores de Emprego e Renda


Emprego e Rendimento Ano Municípi Reg. Estado
o Gov.
Participação dos Vínculos Empregatícios 2007 7,92 11,53 3,3
na Agropecuária no Total de Vínculos (Em
%)
Participação dos Vínculos Empregatícios 2007 24,39 26,03 24,01
na Indústria no Total de Vínculos (Em %)
Participação dos Vínculos Empregatícios 2007 2,52 1,43 3,9
na Construção Civil no Total de Vínculos
(Em %)
Participação dos Vínculos Empregatícios 2007 24,52 20,09 18,82
no Comércio no Total de Vínculos (Em %)
Participação dos Vínculos Empregatícios 2007 40,66 40,92 49,96
nos Serviços no Total de Vínculos (Em %)
Rendimento Médio nos Vínculos 2006 696,73 702,93 701,54
Empregatícios na Agropecuária (Em reais
correntes)
Rendimento Médio nos Vínculos 2006 714,27 777,65 1.698,0
Empregatícios na Indústria (Em reais 0
correntes)
Rendimento Médio nos Vínculos 2006 667,74 688,43 1.043,4
Empregatícios na Construção Civil (Em 5
reais correntes)
Rendimento Médio nos Vínculos 2006 714,99 677,59 1.007,8
Empregatícios no Comércio (Em reais 5
correntes)
Rendimento Médio nos Vínculos 2006 976,84 883,28 1.557,8
Empregatícios nos Serviços (Em reais 5
correntes)
Rendimento Médio no Total de Vínculos 2006 822,35 789,09 1.441,4
Empregatícios (Em reais correntes) 4

• Indicadores de Economia
Economia Ano Município Reg. Estad
Gov. o
Participação nas Exportações do Estado 2007 0,13737 0,1923 100
(Em %)
Participação da Agropecuária no Total 2005 5,18 9,75 1,84
do Valor Adicionado (Em %)
Participação da Indústria no Total do 2005 21,34 20,87 31,7
Valor Adicionado (Em %)
Participação dos Serviços no Total do 2005 73,47 69,38 66,46
Valor Adicionado (Em %)
PIB (Em milhões de reais correntes) 2005 349,37 1.099,90 727.0
52,82
PIB per Capita (Em reais correntes) 2005 10.162,68 8.469,30 17.97
7,31
Participação no PIB do Estado (Em %) 2005 0,048053 0,151282 100

14
6.1.3. Município de Votorantim
• Indicadores de Território e População
Território e População Ano Munic Reg. Estado
ípio Gov.
Área (Em km2) 2008 411,78 2.934, 248.20
86 9,43
População 2008 34.527 137.1 41.139.
30 672
Densidade Demográfica (Habitantes/km2) 2008 83,85 46,72 165,75
Taxa Geométrica de Crescimento Anual da 2008 0,38 0,65 1,34
População - 2000/2008 (Em % a.a.)
Grau de Urbanização (Em %) 2000 90,66 84,33 93,41
Índice de Envelhecimento (Em %) 2008 87,85 81,3 44,83
População com Menos de 15 Anos (Em %) 2008 18,04 18,66 23,47
População com 60 Anos e Mais (Em %) 2008 15,85 15,17 10,52
Razão de Sexos 2008 93,79 104,2 95,69
6

• Indicadores de Estatísticas Vitais de Saúde


Estatísticas Vitais e Saúde Ano Municí Reg. Esta
pio Gov. do
Taxa de Natalidade (Por mil habitantes) 2007 10,59 10,7 14,6
8 5
Taxa de Fecundidade Geral (Por mil mulheres 2007 38 41,4 51,5
entre 15 e 49 anos) 9 5
Taxa de Mortalidade Infantil (Por mil nascidos 2007 30,22 19 13,0
vivos) 7
Taxa de Mortalidade na Infância (Por mil 2007 30,22 21,0 15,2
nascidos vivos) 3
Taxa de Mortalidade da População entre 15 e 2007 97,18 127, 127,
34 Anos (Por cem mil habitantes nessa faixa 64 5
etária)
Taxa de Mortalidade da População de 60 Anos e 2007 3.711, 3.78 3.75
Mais (Por cem mil habitantes nessa faixa 30 6,17 0,80
etária)
Mães Adolescentes (com menos de 18 anos) 2006 7,36 8,24 7,59
(Em %)
Mães que Tiveram Sete e Mais Consultas de 2006 83,92 81,2 74,8
Pré-natal (Em %) 7 9
Partos Cesáreos (Em %) 2006 81,1 69,1 54,7
3 7
Nascimentos de Baixo Peso (menos de 2,5kg) 2006 8,82 8,06 9,06
(Em %)
Gestações Pré-termo (Em %) 2006 5,79 6,34 8,2
Leitos SUS (Coeficiente por mil habitantes) 2003 8,78 4,25 1,98

• Indicadores de Condições de Vida


Condições de Vida Ano Municípi Reg. Estad
o Gov. o
Índice Paulista de Responsabilidade 2002 36 34 50
15
Social - IPRS - Dimensão Riqueza 2004 38 ... 52
Índice Paulista de Responsabilidade 2002 64 66 67
Social - IPRS - Dimensão Longevidade 2004 69 ... 70
Índice Paulista de Responsabilidade 2002 78 66 52
Social - IPRS - Escolaridade 2004 77 ... 54
Índice Paulista de Responsabilidade 2002 Grupo 4 - Municípios que
Social - IPRS apresentam baixos níveis de
riqueza e nível intermediário
de longevidade e/ou
escolaridade
2004 Grupo 3 - Municípios com
nível de riqueza baixo, mas
com bons indicadores nas
demais dimensões
Índice de Desenvolvimento Humano 2000 0,812 ... 0,814
Municipal - IDHM
Renda per Capita (Em salários mínimos) 2000 2,34 1,81 2,92
Domicílios com Renda per Capita até 1/4 2000 3,14 4,52 5,16
do Salário Mínimo (Em %)
Domicílios com Renda per Capita até 1/2 2000 8,84 14,54 11,19
do Salário Mínimo (Em %)

• Indicadores de Habitação e Infra-Estrutura


Habitação e Infra-estrutura Urbana Ano Munic Reg. Est
ípio Gov. ado
Domicílios com Espaço Suficiente (Em %) 2000 93,89 93,76 83,1
6
Domicílios com Infra-estrutura Interna Urbana 2000 96,5 94,02 89,2
Adequada (Em %) 9
Coleta de Lixo - Nível de Atendimento (Em %) 2000 99,8 98,65 98,9
Abastecimento de Água - Nível de Atendimento 2000 99,71 99,46 97,3
(Em %) 8
Esgoto Sanitário - Nível de Atendimento (Em %) 2000 97,63 87,91 85,7
2
Esgoto Sanitário Tratado (Em %) 2003 40 NA NA
Lixo Domiciliar/Comercial Destinado a Formas 2003 100 NA NA
Sanitariamente Recomendáveis (Em %)

• Indicadores de Educação
Educação Ano Municí Reg. Esta
pio Gov. do
Taxa de Analfabetismo da População de 15 2000 9,48 12,1 6,64
Anos e Mais (Em %)
Média de Anos de Estudos da População de 15 2000 7,74 7,03 7,64
a 64 Anos
População de 25 Anos e Mais com Menos de 8 2000 58,69 66,11 55,5
Anos de Estudo (Em %) 5
População de 18 a 24 Anos com Ensino Médio 2000 52,01 46,19 41,8
Completo (Em %) 8

• Indicadores de Emprego e Renda


Emprego e Rendimento Ano Muni Reg. Estado
16
cípio Gov.
Participação dos Vínculos Empregatícios na 2007 7,92 11,53 3,3
Agropecuária no Total de Vínculos (Em %)
Participação dos Vínculos Empregatícios na 2007 24,39 26,03 24,01
Indústria no Total de Vínculos (Em %)
Participação dos Vínculos Empregatícios na 2007 2,52 1,43 3,9
Construção Civil no Total de Vínculos (Em %)
Participação dos Vínculos Empregatícios no 2007 24,52 20,09 18,82
Comércio no Total de Vínculos (Em %)
Participação dos Vínculos Empregatícios nos 2007 40,66 40,92 49,96
Serviços no Total de Vínculos (Em %)
Rendimento Médio nos Vínculos Empregatícios 2006 696,7 702,93 701,54
na Agropecuária (Em reais correntes) 3
Rendimento Médio nos Vínculos Empregatícios 2006 714,2 777,65 1.698,0
na Indústria (Em reais correntes) 7 0
Rendimento Médio nos Vínculos Empregatícios 2006 667,7 688,43 1.043,4
na Construção Civil (Em reais correntes) 4 5
Rendimento Médio nos Vínculos Empregatícios 2006 714,9 677,59 1.007,8
no Comércio (Em reais correntes) 9 5
Rendimento Médio nos Vínculos Empregatícios 2006 976,8 883,28 1.557,8
nos Serviços (Em reais correntes) 4 5
Rendimento Médio no Total de Vínculos 2006 822,3 789,09 1.441,4
Empregatícios (Em reais correntes) 5 4

• Indicadores de Economia
Economia Ano Municí Reg. Estado
pio Gov.
Participação nas Exportações do Estado (Em 2007 0,1373 0,1923 100
%) 7
Participação da Agropecuária no Total do 2005 5,18 9,75 1,84
Valor Adicionado (Em %)
Participação da Indústria no Total do Valor 2005 21,34 20,87 31,7
Adicionado (Em %)
Participação dos Serviços no Total do Valor 2005 73,47 69,38 66,46
Adicionado (Em %)
PIB (Em milhões de reais correntes) 2005 349,37 1.099, 727.052
90 ,82
PIB per Capita (Em reais correntes) 2005 10.162, 8.469, 17.977,
68 30 31
Participação no PIB do Estado (Em %) 2005 0,0480 0,1512 100
53 82

7. As Arrecadações Totais dos Municípios e as Rendas per capita Municipais


Para a produção deste estudo foi necessária a coleta de informações sobre as rendas totais e
per capita dos municípios da região em que delimitamos nossos estudos. Deste modo teríamos uma
noção exata sobre a quantidade de renda que o Município possui, determinando suas características
financeiras. E de acordo com o IBGE, tivemos as seguintes estatísticas coletadas entre 1999 a 2004,
apresentadas nos gráficos a seguir:

17
7.1.1. Média da Arrecadação Total entre 1999 e 2004 nos Municípios

1400
1200
1000
800 Salto
600 Tatuí
400 Votorantim

200
0
PIBemMilhões

8. Média da Renda per capita dentre os anos 1999 a 2004

14.000,00
12.000,00
10.000,00
8.000,00 Salto
6.000,00 Tatuí
4.000,00 Votorantim
2.000,00
0,00
99-2004

9. Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS)


O Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS) é um sistema de indicadores
socioeconômicos referenciado a cada um dos município do Estado de São Paulo, destinado a
subsidiar a formulação e a avaliação de políticas públicas na esfera municipal. O IPRS compartilha o
paradigma que sustenta o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), proposto pelo Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
O indicador pressupõe a insuficiência da renda per capita como o único indicador das
condições de vida de uma população, considerando que outras dimensões devem ser incluídas para
essa mensuração. Longevidade e escolaridade – ou seja, os níveis de saúde e de educação da
população – são as dimensões que o IDH incorpora à renda para gerar um indicador mais abrangente
sobre condições de vida.
Com o IPRS, a Fundação Seade procurou criar para o Estado de São Paulo um indicador que,
preservando as três dimensões componentes do IDH – renda, escolaridade e longevidade –, tivesse
como base:
• variáveis aptas a captar mudanças nas condições de vida do município em curto espaço de
tempo;
• registros administrativos, que satisfazem as condições de periodicidade e cobertura,
necessárias para atualização do indicador para os anos entre os censos demográficos e para
todos os municípios do Estado;

18
• uma tipologia de municípios que permitisse identificar, simultaneamente, a situação de cada
um nas dimensões renda, escolaridade e longevidade. Esse tipo de indicador, apesar de não
ser passível de ordenação, possibilita um maior detalhamento das condições de vida existentes
no município, o que é fundamental quando se pensa no desenho de políticas públicas
específicas para municípios com diferentes níveis e padrões de desenvolvimento.

A partir desses parâmetros compôs-se o IPRS de quatro indicadores: três setoriais, que
mensuram as condições atuais do município em termos de renda, escolaridade e longevidade –
permitindo, nesse caso, o ordenamento dos 645 municípios do Estado de São Paulo segundo cada
uma dessas dimensões – e uma tipologia constituída de cinco grupos, denominada grupos do IPRS,
que resume a situação dos municípios segundo os três eixos considerados. Assim, apesar de
representarem as mesmas dimensões, os componentes dos indicadores setoriais são distintos daqueles
utilizados pelo IDH.
Em cada uma das três dimensões, foram criados indicadores sintéticos, que permitem a
hierarquização dos municípios paulistas conforme seus níveis de riqueza, longevidade e escolaridade.
Esses indicadores, expressos em uma escala de 0 a 100, constituem uma combinação linear das
variáveis selecionadas para compor cada dimensão.
A estrutura de ponderação foi obtida de acordo com um modelo de análise fatorial, em que se
estuda a estrutura de interdependência entre diversas variáveis. Para melhor captar o padrão de
desenvolvimento dos municípios, a presente edição do IPRS incorpora várias alterações
metodológicas. A principal foi a geração de um indicador de escolaridade baseado em registros
administrativos e não em base censitária. Deveu-se isso ao fato de o indicador sintético de
escolaridade, nas edições anteriores, praticamente centrar-se em informações do Censo Demográfico.
Longe de ser um processo trivial – grandes foram os desafios de ordem operacional e analítica
–, a substituição das fontes de dados significou a possibilidade de atualização do indicador em
períodos intercensitários. Da mesma forma, alteraram-se as faixas etárias consideradas nas variáveis
componentes do indicador sintético de escolaridade, com a finalidade de garantir a adequação dos
indicadores para a realidade atual do Estado de São Paulo.
O indicador de riqueza também sofreu pequena alteração, decorrente de mudança no cálculo
do consumo anual de energia elétrica por ligação residencial. A forma de operacionalização dessa
variável foi alterada para os 61 municípios definidos por lei como estâncias turísticas, de acordo com
demanda surgida.

10. A metodologia do IPRS


Dimensões Componentes Contribuição
para o Indicador
Sintético
Riqueza Consumo residencial de energia elétrica 44%
Municipal

Consumo de energia elétrica na agricultura, no comércio e nos 23%


serviços

Remuneração média dos empregados com carteira assinada e 19%


do setor público

Valor adicionado fiscal per capita 14%

Longevidade Mortalidade perinatal 30%


Mortalidade infantil 30%

19
Mortalidade de pessoas de 15 a 39 anos 20%
Mortalidade de pessoas de 60 anos e mais 20%
Escolaridade Porcentagem de jovens de 15 a 17 anos que concluíram o 36%
Ensino Fundamental
Porcentagem de jovens de 15 a 17 anos com pelo menos 8%
quatro anos de escolaridade
Porcentagem de jovens de 18 e 19 anos que concluíram o 36%
Ensino Médio
Porcentagem de crianças de cinco e seis anos que freqüentam 20%
pré-escola

11. IPRS 2000

12. IPRS 2002

20
13. IPRS 2004

14. IPRS Municipal


Agora iremos estudar graficamente o que está ocorrendo nos municípios que destacamos para
eventuais discussões acerca do estudo em questão:

14.1.1. IPRS do Município de Salto

14.1.2. IPRS do Município de Tatuí

21
14.1.3. IPRS de Município de Votorantim

15. Dívida Municipal Fundada e Flutuante


Esta seção vai mostrar as dívidas dos municípios e da Região dministrativa de Sorocaba, a
qual os municípios estão sob jurisdição no Estado de São Paulo. Ela serve como base para avaliar
quanto o governo municipal está devendo publicamente e o quanto ele irá pagar nos próximos anos.
Isso nos dá uma base do quanto os municípios poderão investir para melhorar a qualidade de vida dos
seus cidadãos.
Um município mai endividado pode ter piores desempenhos em políticas sociais pois está
injetando recursos ao pagamento da dívida, por exemplo, e tomaremos este indicador como algo que
pode modificar a realidade dos resultados na Educação apresentados no TCE do Estado de São Paulo.
A seguir os indicadores.

15.1.1. Dívida Municipal Fundada no Estado de São Paulo – Municípios

22
16. Dívida Municipal Fundada da Região Administrativa de Sorocaba em 2007

17. Dívida Municipal Flutuante da Região Administrativa de Sorocaba em 2007

18. Dívida Municipal Fundada dos Municípios Selecionados em 2007

23
19. Dívida Municipal Flutuante dos Municípios Selecionados em 2007

20. Mortalidade Infantil


Para medir as condições de saúde - considerando-se que a saúde é um direito de todos e dever
do Estado, como preconiza a nossa Constituição – fazemos uso de indicadores, ou seja, dados que
possibilitem a verificação da ocorrência de um fato específico. Assim, um dos indicadores
fundamentais para se avaliar a qualidade de vida é o da mortalidade infantil, que mensura quantas
crianças menores de um ano, dentre as que nasceram vivas, morreram em determinado tempo,
período e local, permitindo-nos comparar a qualidade de vida de uma região com outra.
O coeficiente de mortalidade infantil pode ser obtido através da seguinte fórmula: número
total de óbitos em crianças menores de um ano dividido pelo número total de crianças nascidas vivas
(no mesmo tempo, período e local) e multiplicado por 1000. O resultado obtido nos permitirá
conhecer quantas crianças menores de um ano morreram em cada 1.000 nascidas vivas.
Veremos agora indicadores das três cidades estudadas para que possamos fazer uma análise
sobre a perspectiva de algumas das condições que a cidade oferta para seus munícipes e depois tentar
compararmos com outros indicadores para tentarmos produzir relatórios a respeito delas.

21. Mortalidade Infantil em Salto em 2006 e 2007


Estes dados são de acordo com mil crianças nascidas vivas:
Município Neonatal Pós-Neonatal Total
Precoce Tardia Total
Salto 4,3 4,3 8,6 3,61 2,2
• Indicadores de 2007
Município População Nascidos Óbitos Taxa de Mortalidade Infantil por
Residente Vivos Infantis mil nascidos vivos

Salto 108.686 1.414 17 12,0

22. Mortalidade Infantil em Tatuí em 2006 e 2007


Estes dados são de acordo com mil crianças nascidas vivas:
• Indicadores de 2006
Município Neonatal Pós-Neonatal Total
Precoce Tardia Total
Tatuí 7,4 - 7,4 1,8 9 ,2
• Indicadores de 2007

24
Município População Nascidos Óbitos Taxa de Mortalidade Infantil
Residente Vivos Infantis por mil nascidos vivos

Tatuí 3,6 1.477 15 10,2

23. Mortalidade Infantil em Votorantim em 2006 e 2007


Estes dados são de acordo com mil crianças nascidas vivas:
• Indicadores de 2006
Município Neonatal Pós-Neonatal Total
Precoce Tardia Total
Votoranti 3,6 2,4 6 ,0 4,8 10,8
m
• Indicadores de 2007
Município População Nascidos Óbitos Taxa de Mortalidade Infantil por mil
Residente Vivos Infantis nascidos vivos
Votorantim 106.816 1.627 27 16,6

24. Índice de Violência Municipal

24.1.1. Salto

Como visto a tabela acima, a tendência das mortes violentas no município é de queda, ou seja,
há alguma diferenciação nas políticas públicas adotadas pelo governo e que estão surtindo efeitos.
Uma dessas políticas pode ser a educação. Se formos pensar como ela está fazendo efeito na cidade
pode ser através dos números descobertos acima, como o investimento em educação.
Quando apontamos que os números da educação municipal são bons, estamos dizendo que a
qualidade do Ensino está melhorando e portanto, menos jovens saem da escola, faltam as aulas ou
deixam de ter prioridade em suas vidas a escola. Isso é muito bom a longo prazo, pois mostra que os
investimentos feitos em um aluno durante toda sua vida não acabam por se perder quando aos 17
anos ele morre por uma morte violenta na periferia da cidade.
Esse processo de perda do cidadão com 17 anos custa muito caro a toda a população que
pagou os custos da educação deste garoto. Se formos analisar o custo, pegamos os investimentos
médios de 4 anos de 680 reais mensais para o Ensino Fundamental, mais 4 anos de ensino
Fundamental valendo em São Paulo 1200 reais em média e mais dois anos de Ensino Médio por 2200
reais. Temos no final um cálculo de perda R$ 142.460,00 somente neste aluno morto por causas
violentas. Fora os custos inerentes, como a dor, sofrimento da família em questão.
Ou seja, investimentos foram perdidos em um potencial cidadão que não vai mais contribuir
para o desenvolvimento e a riqueza do cidadão. Isto é trágico em uma democracia, não estamos
olhando para como é importante cada indivíduo para a produção de mudança no cenário de
desigualdade neste país.

25
24.1.2. Tatuí

Procedem as informações a respeito de Salto sobre a violência e mortes por agressões no


Município. Também gostaria de enfatizar que um cidadão não pode ter um desenvolvimento pleno de
sua vida se seus pais, irmãos ou familiares e amigos são mortos na esquina de suas casas por uma
morte violenta. Há de se coibir estes tipos de situações. Uma das maneiras é o investimento em
educação que promove a diminuição das chances de um adolescente cometer o crime esta semana e
ser morto semana que vem. São escolhas das políticas públicas que oferecem caminhos ou obstáculos
para nosso desenvolvimento.
Entretanto há no município bruscas quedas e subidas íngremes de morte por agressão e
violência. Ou seja, diga-se de passagem, que neste município há outra variável que não sabemos
dizer que está afetando diretamente nos indicadores. Pode ser a falta de investimentos em segurança
pública que ocasionou as ascensões e quedas deste indicador.

24.1.1. Votorantim

25. Objetivos
O objetivo do trabalho era estudar alguns municípios do Interior do Estado de São Paulo e
comparar dados sobre receita total, receita per capita, indicadores de violência nos Municípios e
também das verbas e recursos destinados a educação. Tentaríamos estudar qual a relação entre bons
indicadores alcançados nos municípios com estes indicadores propostos, para elaborar um estudo de
caso futuro para todos os municípios do Estado de São Paulo.

26. Relevância do tema (Justificativa)


A justificativa para a produção deste trabalho é da pouca disposição de estudos e trabalhos
desenvolvidos com esta temática no interior do Estado de São Paulo. Com este tema não há registros
de procedimentos de estudos em comparação com o nível de renda per capita, arrecadação total
municipal, assim como outros indicadores aqui utilizados como a violência, mortalidade infantil e
outros.
Além disso houve a motivação por parte da disciplina de Auditoria no Setor Público
ministrado por técnicos do TCE do estado de São Paulo em parceria com o professor da Universidade
de São Paulo (USP), Professor Doutor Jaime Crozatti. Este estudo é fruto da disciplina e será
26
utilizado como objeto de estudo em 2009 por parte do aluno por questões de afinidade, portanto,
além de um estudo de casos, passa a integrar a linha de pesquisa do autor.

27. Método
O caminho para conseguirmos as respostas de nossas questões, a metodologia, foi de observar
dados oferecidos por Instituições Estaduais e Federais como o Instituto Brasileiro de Grandezas e
Estatísticas (IBGE), a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE) e o Tribunal de
Contas do Estado de São Paulo (TCE/SP).
Através destes dados então faremos a comparação entre a Arrecadação Total do Município, a
renda per capita do município, os índices de violência no Município, indicadores de Saúde e outros.
Deste modo estaremos aptos a fazer um estudo comparativo entre os municípios.

28. Questões Orientadoras e hipóteses


As questões orientadoras do projeto foram as de que uma cidade de maior dinamismo
econômico, maior Renda Total, maior renda per capita e menores índices de violência municipal
apresentariam melhores e mais transparentes resultados na apresentação dos resultados para o
Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.
Portanto, temos como hipótese as seguintes questões orientadoras no estudo:

• Municípios com maior renda apresentam melhores resultados na Gestão da Educação?


• Um município com maior renda per capita apresenta melhor resultado na Gestão da Educação
e nos resultados da Educação apresentados no TCE/SP?
• Altos índices de violência dentro do Município influenciam em resultados ruins na gestão da
Educação Municipal?
• A Gestão da Educação Municipal depende de outros fatores para ter bons resultados?

27
29. Fluxograma da Metodologia
Revisão Definição do
Bibliográfica Objetivo e Escopo
da Pesquisa

Definição do Método Análise


Quantitativa dos
Municípios

Análise Qualitativa dos


Municípios
Análise dos Dados e
Produção de Tabelas dos
Municípios

Impactos dos
resultados
apresentados ao Tabulação e
TCE Digitalização de Comparação e Análise
Gráficos dos Dados dos Municípios
Coletados

Tabulação e
Digitalização de Revelação do cenário
Gráficos dos sócio-econômico
Dados Coletados

Relatório Final e Produção de Artigos


menores para publicação e envio a
Órgãos e Entidades Oficiais

29.1. Resultado de Cada Município o TCE


De acordo com os resultados apurados pelo TCE do Estado de São Paulo para cada
Município, temos os seguintes resultados:

29.1.1. Estância Turística de Salto


Os dados apresentados por Salto foram reais, buscados na Fundação SEADE e condizem com
a realidade municipal. Ou seja, É um município que até o momento não possui irregularidades nas
contas públicas e também não está enviando dados incorretos para o TCE, já que estamos fazendo o
papel de busca por irregularidades, feito conforme o TCE nos metodologicamente lecionou em aula.
Desta forma podemos afirmar que fazendo a “lição de casa” de investir 25% do orçamento
municipal nos últimos 5 anos, o município apresentou resultados excelentes conforme os gráficos do
Índice Paulista de Responsabilidade Social, além de demonstrar em gráficos mais específicos,

28
aumento da longevidade de seus cidadãos, queda na mortalidade infantil, queda na mortalidade de
mortes por agressões e também aumento de receita e diminuição na dívida municipal flutuante e
fundada.
Pode-se dizer que o TCE está fazendo um excelente trabalho quando ao investigar
irregularidades, premia os cidadãos com a melhora na qualidade da gestão municipal, haja vista s
resultados da Estância Turística de Salto, que já não possui mais crianças fora da escola, entre os 7
aos 14 anos, oferecendo um futuro digno aos munícipes.

29.1.2. Município de Tatuí


Tatuí não possui dados tão convincentes quanto a realidade apresentada por outros dados do
Governo. Por exemplo, não possui todas as crianças na escola, segundo o TCE: “97,12% das crianças
com 7 anos estão estudando, entre 8 e 11 estão 100% matriculadas, com 12 anos o índice é de
98,88%, com 13 anos - 98,65%, 14 anos 91,80%” (TCE/SP, 2008). Isso mostra que há diferenciações
entre os municípios e a publicização das contas públicas abre caminhos para estudos como estes
descobrirem se os investimentos e gastos na Administração Pública Municipal estão sendo bem feitos
ou não.
Entretanto, é público e notório que Tatuí sofreu de políticas públicas diferenciadas. Haja vista
que os índices de saúde e de violência tiveram resultados estranhos, como a diminuição brusca em
2004 e aumento violento em 2005, provocando um gráfico de vales e montanhas. Isso mostra que há
no município uma falta de manutenção das políticas sociais e está atrapalhando o desenvolvimento
municipal.
Há de se destacar que o papel do TCE/SP é sempre de oferecer ajuda para promover o
desenvolvimento municipal. A publicização das contas ofertou a pesquisadores como eu
desenvolverem um trabalho como este e ofertando ao Poder Público, opções para entender o que está
ocorrendo com a cidade através dos dados, informações e estatísticas que o Governo do estado
oferece gratuitamente. Este município eu aconselho investir mais em soluções caseiras de pesquisa
para o desenvolvimento.
Quanto aos resultados da Educação, atento para a compra de livros para as escolas, sem
qualquer política pública de incentivo a leitura ou qualquer promoção de reunião junto ao Conselho
Municipal de educação para a discussão sobre os títulos e qualidade dos livros comprados. Isto é falta
de governança para com o município que poderia ser revertida com a instalação do conselho
Municipal, que já foi aprovado pela Câmara, mas ainda não foi implementado.

29.1.3. Município de Votorantim


O Município de Votorantim pode se considerar um dos exemplos na Educação e também nos
resultados apresentados ao TCE. A realidade apontada pelas tabelas e gráficos acima estão
condizentes com os resultados apresentados no relatório entregue ao TCE/SP. Isto significa que a
Gestão Municipal está sendo feita e de acordo com as Leis de Responsabilidade Fiscal e outras Leis
que o TCE/SP julga e preconiza para que não fiquem irregulares.
Também é importante ressaltar a qualidade do relatório de Votorantim, onde apresentam
tópicos inerentes a metas e objetivos do município, assim como descritos no Plano Plurianual
Municipal (PPA) de quando o atual prefeito assumiu a gestão municipal. Há projetos de políticas
públicas de acordo com pro exemplo a compra de matérias pedagógicos especiais e contratação de
professores. A partir disso eles criaram políticas públicas de integração social de deficientes físicos e
mentais, um exemplo que deve ser seguido por todas as prefeituras deste país. E isto foi feito sem
loucuras orçamentárias, apenas com planejamento e vontade política.
Além disso, assim como o Município de Salto, Votorantim também está desenvolvendo o
Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD), que consiste em um
esforço cooperativo entre a Policia Militar e Família para oferecer atividades educacionais a fim de
prevenir ou reduzir o uso de drogas e a violência entre as crianças e adolescentes. Essa política
pública mostra o impacto no gráfico referente a morte por violência e agressão, que por sinal reduziu

29
nas duas cidades onde há o programa e inexplicavelmente aumentou em Tatuí, onde ainda não existe
Conselho e muito menos programa parecido.

30. Considerações finais


O TCE/SP tem feito um trabalho de excelência na procura de melhorar a qualidade da gestão
pública municipal, através da busca por irregularidades e também alertando aos municípios, possíveis
desvios da Lei de Responsabilidade Fiscal e entre outras. Também é digno de destaque as iniciativas
de sucesso que o TCE/SP está promovendo para potencializar o desenvolvimento destas atividades
como é o caso da Auditoria Eletrônica de Órgãos Públicos (AUDESP). Ela é base de troca de
informações e dados entre as Prefeituras e Estado para com o TCE/SP.
No entanto, digno de nota é também a falta de padronização ainda do portal do TCE/SP, a
falta de usabilidade e também das auditorias publicizadas. Por exemplo, os quadros da educação,
setor que estudamos, não possuía padronização entre os municípios. Portanto, é dever do TCE/SP
promover uma padronização no envio destes dados, assim como ocorre em outros setores do próprio
órgão do Legislativo Estadual. Fica para um próximo estudo, apontar como poderiam ser estas
páginas, criando um modelo, a fim de melhorar a qualidade dos dados e ampliar a produção de
estudos e trabalhos sobre a temática no Estado de São Paulo e inclusive no cenário nacional.
É preciso também destacar que das três cidades, Salto e Votorantim se destacaram tanto pelo
desenvolvimento econômico quanto o desenvolvimento de sua educação, através de políticas
públicas programadas de acordo com o orçamento e planejadas em parceria com a população, com a
criação do Conselho Municipal de educação.
A redução de índices que não estão correlacionados diretamente com a Educação como
mortalidade infantil e mortalidade por violência e agressão podem ser correlacionadas sim através de
políticas públicas feitas dentro da escola, como é o caso do PROERD e também da compra de livros,
reforma de escola e abertura social de espaços para alunos deficientes físicos e mentais. Isto mostra
como uma gestão eficiente pode provocar mudanças significativas sem gastos desnecessários e custos
altíssimos. Basta planejar de acordo com seu orçamento e compartilhar as informações com a
sociedade.
Outro ponto a se destacar é o fato de que os municípios estão tendendo a possuir uma dívida
municipal flutuante e fundada menor que em épocas passadas, diferentemente da região
administrativa que estão inseridos. Isso mostra que não é por acaso que são os municípios que
possuem equilíbrio em desenvolvimento econômico e social. Os índices de IPRS no Estado estão
entre os 100 melhores do Estado.
Entretanto, há ainda muito o que melhorar, como é o caso da mortalidade infantil que não está
em níveis alarmantes, bem abaixo da média da região Administrativa, no entanto, seria interessante
esforços para abaixar esta média, já que como apontado neste estudo, a perda de cidadãos é cara aos
cofres públicos, já que sempre há investimentos neste futuro cidadão. No entanto é de nosso
entendimento que zerar a mortalidade infantil é algo difícil e que além d exigir tempo, mudanças
paradigmáticas de cultura da sociedade, os gastos são elevados e muitos governantes optam pó
investir estes recursos em outros locais, como a educação ou outras áreas da saúde e etc.

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31. Bibliografia
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Resenha Bibliográfica:
Nome: Ricardo Matheus
Estudante de Graduação do Curso de Gestão de Políticas Públicas
Universidade: Universidade de São Paulo (USP)
Unidade: Escola de Artes Ciências e Humanidades (EACH)
E-mail: ricardomatheus@gmail.com
Telefone: 55+ (11) 7227-7521 / 55+(11)4029-6033
Rua Presidente Wenceslau, 263. Salto – São Paulo. CEP: 13320-070
Página: http://www.uspleste.usp.br/gpp/
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