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AN02FREV001/REV 4.0
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escrituração obedecendo outras regras gerais para que essa importante fase do
processo contábil e empresarial seja feita de forma correta e atenda aos objetivos a
que se propõe.
Assim sendo, dentro dos aspectos gerais da escrituração, tem-se o fato de que
a mesma sempre deve ser realizada por profissional qualificado, ou seja, a
escrituração fiscal e contábil deve ser feita por pessoas competentes, experientes e
que tenham o conhecimento real e específico para desempenhar tal procedimento.
Nesse aspecto, a escrituração sempre ficará sob a responsabilidade de um
profissional, que deve ser a pessoa especializada nesse processo, visto que é esta
pessoa que será responsável por tudo que deve estar registrado na escrita. Dessa
maneira, sempre que ocorrer algum erro, ou estiver escrita alguma informação que
não seja verdadeira, ou não se possa comprovar, a responsabilidade cairá sobre este
profissional que é o responsável por tal escrita.
Em alguns casos, em que não seja possível que a escrituração seja feita por
profissionais especializados nesse campo, é permitido que o próprio contribuinte, ou
seja, o empresário ou sócio, realize a escrita fiscal, sendo responsável pela mesma.
Em contrapartida, se a escrituração for realizada por profissionais que não
sejam qualificados e capacitados para tal função, a responsabilidade será do próprio
contribuinte, que arcará com as consequências da escrituração.
Outro aspecto da escrituração que se torna pertinente nesse processo é que a
mesma deverá ser completa, ou seja, não é possível realizar a escrituração de forma
parcial, ou emitindo períodos de tempo, de valores, etc.
Além disso, a escrituração deve ser feita em idioma e moeda correntes no
Brasil. Também é necessário que a escrituração seja escrita com clareza e
desenvolvida por ordem cronológica de dia, mês e ano.
Também não se deve deixar espaços em branco, nem entrelinhas, nem
borraduras, nem rasuras, emendas e transporte das informações para além das
margens (Decreto-lei 486/69. art. 2).
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É possível utilizar-se do uso de códigos e abreviaturas. No entanto, esses
devem constar em livro próprio e feitos com as formalidades que estão previstas na
lei. Todos os erros que forem cometidos deverão ser corrigidos por meio do
lançamento de estornos, transferências ou complementação (Decreto-lei 486/69.
Artigo 2). Todos os registros relativos à determinação do lucro real deverão ser feitos
exclusivamente no LALUR (Decreto-lei 1.598/77, art. 8, § 2°)
O regime de escrituração deve ser o de competência contábil, ou seja, as
receitas e despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em
análise, independente do pagamento.
Dessa forma, a receita só acontecerá, por exemplo, quando a entrega de um
bem solicitado for feito, com o devido faturamento, independente do pagamento
financeiro pelo produto, que pode acontecer em momento futuro.
Por exemplo, a empresa CALOLO realizou a prestação de serviços em janeiro
de 2013 no valor total de R$ 5.000,00. O lançamento será:
Débito: Contas a receber – Cliente. Crédito: Receita de Serviços Prestados.
Valor: R$ 5.000,00.
Além do exposto acima, também deverão ser feitos os lançamentos
relacionados aos tributos, como PIS/COFINS/CSLL/ISS, etc. Outro aspecto a ser
considerado na escrituração é a possibilidade de ser realizada de forma eletrônica,
por meio da chamada Escrituração Fiscal Digital (EFD)
De acordo com o Ajuste SINIEF nº. 2, de 03 de abril de 2009, a EFD: [...]
compõe-se da totalidade das informações, em meio digital, necessárias à apuração
dos impostos referentes às operações e prestações praticadas pelo contribuinte, bem
como outras de interesse das administrações tributárias das unidades federadas e da
Secretaria da Receita Federal do Brasil.
Dessa maneira, o contribuinte poderá fazer em meio eletrônico digital a
escrituração dos principais livros fiscais a que está sujeito, como o Livro de Registro
de Entradas, Livro de Registro de Saídas, Livro de Inventário e Livro de Registro de
Impostos (ICMS e IPI).
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Essa escrituração deve ser composta de todas as informações necessárias à
apuração dos impostos que estão relacionados às operações e prestações a que está
sujeita a empresa contribuinte, bem como outras que se fizerem necessárias à Receita
Federal do Brasil.
Para a grande maioria das empresas, a EFD já é obrigatória, desde 2009, como
é exposto pelo Protocolo do ICMS nº 77/08. No Estado de São Paulo, outras empresas
contribuintes estão obrigadas a realizar a EFD, a partir de janeiro de 2011, conforme
Comunicado DEAT nº 05/2010.
Além da Escrita Fiscal Digital para o ICMS e IPI, também é possível realizar
esse tipo de escrituração para os tributos PIS e COFINS, por meio do sistema
chamado de EFD-PIS/COFINS.
Esse sistema consta de um arquivo digital instituído no Sistema Público de
Escrituração Digital – SPED, e que pode ser utilizado pelas pessoas jurídicas de direito
privado na escrituração da Contribuição para o PIS/PASEP e COFINS, tanto nos
regimes de tributação pelo lucro presumido ou pelo lucro real.
Assim sendo, além da escrituração específica para a apuração do PIS e
COFINS, também é necessário que todos os documentos e operações da escrituração
representativos de receitas auferidas e outras aquisições, além de custos, despesas
e encargos incorridos, sejam relacionados no mesmo arquivo da EFD-PIS/COFINS
em relação a cada estabelecimento empresa que é contribuinte dos mesmos.
Porém, não é necessário que sejam informados na EFD-PIS/COFINS os
demais documentos que não se refiram a operações que produzam receitas ou de
créditos de PIS/PASEP e de COFINS.
Após ser realizado o preenchimento do arquivo digital da escrituração, o
mesmo deve ser validado, assinado digitalmente e transmitido, via Internet, ao
ambiente SPED, impreterivelmente até o 10º dia útil do 2º (segundo) mês subsequente
a que se refira a escrituração.
A partir do ano de 2012, a Receita Federal do Brasil iniciou o processo de
obrigatoriedade da entrega da EFD – PIS/COFINS, de acordo com alguns aspectos:
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• Todas as empresas optantes pelo regime do Lucro Real deverão
realizar a EFD –PIS/COFINS a partir de janeiro de 2012.
• Todas as empresas optantes pelo regime do Lucro Presumido ou
Arbitrado deverão realizar a EFD –PIS/COFINS a partir de julho de 2012.
Empréstimo de material de ativo fixo Não incide Artigo 7º, Inciso XIV, Decreto
(operação interna) 45.490/00
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Retorno de empréstimo de material de ativo fixo Não incide Artigo 7º, Inciso XIV, Decreto 45.490/00
(operação interna)
Empréstimo de material de ativo fixo Não incide Artigo 7º, Inciso XIV, Decreto
(operação interestadual) 45.490/00
Retorno de empréstimo de ativo fixo Não incide Artigo 7º, Inciso XIV, Decreto
(interestadual) 45.490/00
Retorno de mercadoria depositada Não Artigo 7º, Inciso III do Decreto 45.490/00
(operação interna) incidência
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Remessa de moldes (ou modelos) Suspenso Artigo 327, do Decreto 45.490/00
para uso fora do estabelecimento.
(operação estadual)
Locação de bens do ativo fixo Não incide Artigo 7º, Inciso IX Decreto
45.490/00
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Da mesma forma, são demonstradas na Tabela algumas situações de acordo
com a legislação e ocorrência do IPI:
Retorno de conserto Não incide Artigo 5º, Inciso XI, Decreto 7.212/10
Empréstimo de material de ativo fixo Não incide Artigo 5º, Inciso XI , Decreto 7.212/10
(operação interna)
Retorno de empréstimo de material de Não incide Artigo 5º, Inciso XI, Decreto 7.212/10
ativo fixo (operação interna)
Empréstimo de material de ativo fixo Não incide Artigo 5º, Inciso XI, Decreto 7.212/10
(operação interestadual)
Retorno de empréstimo de ativo fixo Não incide Artigo 5º, Inciso XI Decreto 7.212/10
(interestadual)
Remessa para industrialização Suspenso Artigo 43, Inciso VI Decreto 7.212/10
(operação interna)
Remessa de moldes (ou modelos) para Suspenso Artigo 43, Item XII, Decreto 7.212/10
uso fora do estabelecimento (operação
interestadual)
Remessa para industrialização Suspenso Artigo 43, Inciso VI, Decreto 7.212/10
(operação interestadual)
Retorno de industrialização (operação Suspenso Artigo 42, Inciso VII, alínea “b”
interna) Decreto 7.212/10
Retorno de industrialização (operação Suspenso Artigo 43, Inciso VII, alínea “b”
interestadual) Decreto 7.212/10
Locação de bens do ativo fixo Não constitui fato Artigo 38, Inciso II, alínea “a”
gerador Decreto 7.212/10
Remessa de moldes (ou modelos) para Suspenso Artigo 43, Item XII, Decreto 7.212/10
uso fora do estabelecimento. (operação
estadual)
2013.