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ESTRUTURA DO GRUPO

Cada sistema vivo, e os grupos podem ser considerados como tais, possui:
Uma estrutura; definido por seus elementos Um conjunto de processos; que com seu
movimento dinâmico, eles desenvolvem,
mantêm ou mudam essa estrutura.

Definição: a estrutura do grupo pode ser definida com base em 3 características-

chave:

Aordem ou distribuição dos elementos que compõem

Làconsistência e à estabilidade no arranjo destes elementos

produzidos por padrões ou padrões de relaçãoentre eles

A estrutura do grupo realiza uma função estabilizadora do grupo.

ORIGEM: a interação em relação a padrões e objetivos é o que, em última análise, dá origem à


estrutura de status, papéis e padrões de um grupo e lhes dá alguma estabilidade e
permanência.

ELEMENTOS QUE O COMPÕEM:

Status

Padrões

Papéis

Liderança

Comunicação

Cultura

RELAÇÃO entre processos e estrutura de Grupo: a interação repetida de membros gera


diferenças de posição (status) dentro do grupo e requisitos comportamentais (regras) que
resultam em: funções diferenciais (funções) que se cristalizam em 1 estrutura de potência no
ápice do qual é o líder

e o acesso diferencial aoscanais de comunicação.

Papéis
Para alguns autores, o papel é o conjunto de comportamentos esperados

vinculados a uma
Determinada posição dentro do grupo; Para outros; cada aspecto do comportamento
comportamento de um indivíduo que expressa alguma dimensão de sua

personalidade pode tornar-se parte do papel individual.

No entanto, duas dimensões são refletidas nas diferentes concepções existentes

do termo:

DIMENSÃO situacional: a partir desta dimensão o papel é considerado como um

conjunto de expectativasligadas a uma determinada posição (independentemente

da pessoa que a desempenha).

O componente de comportamento esperado é, portanto, a chave para a definição

de função.

É um conceito de papel passivo , pois é concebendo que a representação dos

papéis está estruturada para

com base nas expectativas dos outros; o indivíduo como um ator que represente

papéis socialmente predeterminados.

Estes artigos têm as seguintes características:

Eles são algo dado ao seu portador (ator);

são padrões comportamentais (em conexão com outros comportamentos para

formar um todo)

deve ser aprendido (a fim de ser representado)

Não são exaustivos ou exclusivos (o ator pode aprender e representar várias

funções)

seu conteúdo é definido e delimitado pela sociedade (não o ator)

e o não cumprimento desse comportamento implica um conjunto de sanções (que

não vêm tanto da sociedade a partir de grupos de referência específicos).

Cada função exerce determinadas responsabilidades (atribuídas de fora) que


influenciarão o seu desempenho, a tal ponto que a pessoa

pode conduzir considerado imoral sem você se sentir responsável se você sentir

que o seu papel prescreve-lo

DIMENSÃO pessoal: esta dimensão destaca as características pessoais no

desempenho do papel (versus expectativas sobre o comportamento de outros

destacados por outros autores).

Os papéis são subsumptados (incluído como parte de algo mais amplo) em

atitudes, se considerarmos estes como predisposições permanentes para agir de

uma certa maneira na frente de outros dentro de um g


Considerar essa dupla dimensão do papel (situacional e pessoal) é considerar que

A reciprocidade e a interdependência entre as duas dimensões é o elemento-

Chave na concepção do papel; o comportamento do papel reflete uma síntese

Entre o expectativas-demandas do g. Membros e as característicaspessoais

Domembro de execução.

Diferenciação de papéis: está associada às características do grupo

(especialmente seus objetivos e objetivos); com base na conexão entre os papéis

E os objetivos do grupo, podemos falar sobre 3 tipos de papéis:

Funções diretamente relacionadas à tarefa e explicitamente destinadas a alcançar

Objetivos coletivos: facilitar e coordenar os esforços do grupo em relação à tarefa.

Papéis sócio-emocionais ou constituição e manutenção de grupos: visam

Estruturar atitudes e orientações voltadas para o grupo ou para a manutenção e

Perpetuação desse tipo de comportamento.

Funções individuais: destinadas a satisfazer as necessidades pessoais que são

Praticamente irrelevantes para a tarefa em grupo ou mesmo negativas para a

Manutenção da coesão.

Quanto ao seu processo de atribuição (que executa quais funções) é gerado que,
No caso em que ninguém no grupo exibe o tipo de comportamento exigido pode

Ser importado de outros grupos que atendem a uma função de modelo; no

Entanto, esse processo coloca alguns problemas (falta de conhecimento,

Capacidade, motivação).

Se a atribuição de função apresenta dificuldades, assim como seu desempenho

Ou execução.

É verdade que as expectativas geradas pelo papel servem como um guia cognitivo

Para o comportamento, por isso seria suficiente conhecer e aceitar essas diretrizes

Para realizá-la corretamente; no entanto, isso não é tão simples como às vezes o

Desconforto surge em indivíduos quando tentam atender às expectativas de papel,

Exemplo:

Ambiguidade do papel: isso surge da discrepância entre as informações mantidas

Pelo ocupante de uma posição e as informações que ele precisa para o

Desempenho do papel adequado.

Conflito de papéis: estes podem ser conflitos intrasubjectivos (se ocorrerem na

Mesma pessoa) ou conflitos intersubjetivos (se entre pessoas de um grupo por

Uma conceituação diferente de seu conteúdo).

Os principais antecedentes dos papéis de conflito e ambigüidade são entre outros:

Sobrecarga qualitativa e quantitativa, definição de objetivos, clima de trabalho,

Supervisão

No que diz respeito às consequências,tais conflitos levam ao declínio da

Produtividade e ao aumento do stress sobre os trabalhadores; facilitar a resolução

De conflitos

Padrões

As normas foram conceitualizadas como elemento fundamental da estrutura


Social; fornecer orientação e motivação, simplificar as escolhas comportamentais,

Organizar interações e tornar as respostas um do outro previsíveis.

Os 3 significados os mais importantes o conceito do padrão receberam são:

Padrão como uniformidade de comportamento(o que todo mundo faz): a norma é

Algo culturalmente dado.

Padrão como pressão social: a norma como uma sanção direta ou como uma

Percepção da possibilidade de recebê-la (intimamente relacionada com os

Conceitos de poder e influência social)

Padrão como um quadro de referência compartilhado(para comportamentos e

Percepções).

Quanto às suas funções, além de estar relacionado com a conformidade,

Dependência, restrições, controle social.. as normas têm outras funções:

Função cognitiva: eles servem como um quadro de referência para interpretar o

Mundo (especialmente em situações novas ou ambíguas).

Garantir a distintividade social: ajudar a demarcar os membros do grupo daqueles

Que não são, definindo mais claramente a identidade social

Coordenação de atividades: o que contribui para o efetivo funcionamento do

Grupo.

Papel importante na emotividade do Grupo: eles reduzem a insegurança no

Comportamento, o medo dos membros,

Atenuando conflitos e regulando o comportamento entre os membros.

As normas começam a ser concebidas como quadros de referênciapara

Comportamentos e percepções, e não têm de ser impostas por uma autoridade

Externa ou um líder (às vezes eles são o resultado da influência recíproca dos

Membros do grupo, eles também podem ser do contexto social, etc.).

As regras institucionais são estabelecidas pelo líder do grupo ou por autoridades


Externas.

Regras voluntárias: são negociadas por membros do grupo em resposta a um

Conflito

Normas evolutivas: elas emergem gradualmente quando comportamentos que

Satisfazem uma pessoa são aprendidos por outros.

Em relação ao desempenho (execução) regulam o comportamento produtivo em

Aspectos como: procedimento para realizar a tarefa, interação dos membros,

Esforço, resultados e manutenção do grupo.

Os padrões, em suma, são mecanismos fortes para melhorar a produtividade e

Reduzir o absenteísmo, e também levar à uniformidade (mas isso, como veremos,

Dificulta a qualidade da tomada de decisões e faz menos soluções encontradas,

Tornando-a mais difícil flexibilidade, adaptabilidade à mudança e uma vontade de

Assumir riscos, que são os traços desejáveis de qualquer empresa do novo

Século).

Foram propostas 3 dimensões normativas:

Distribuição grau de conhecimento do padrão, extensão de sua aceitação e

Realização manifesta de conduta normativa.

Imposição aqui é importante identificar o agente dessa imposição e as dimensões

De consistência e severidade.

Transmissão podem ser transferidos para membros através de g. (regras de

Grupo) ou através de agentes externos (por exemplo, organização),

Dependendo do tipo de padrão.

As regras na explicação conduta: o comportamento é determinado diretamente

Pela intenção comportamental, e indiretamente por atitude e padrão subjetivo

(julgamento probabilístico sobre o que a maioria das pessoas importantes para o

Assunto pensar em realizar um determinado comportamento).)


Mas a conduta da maioria é consistente com a norma social dominante apenas às

Vezes; o que parece estar relacionado ao grau em que a pessoa foca sua atenção

Nessa norma.

O grupo é neste sentido o campo direito para este foco (e conseqüentemente para

Fazer o comportamento mais previsível das réguas) desde que nele a influência

Das réguas no indivíduo é mais clara e mais vigorosa

(Sherif e Asch já destacaram o forte impacto do grupo no comportamento do

Indivíduo).

O poder regulador do grupo no indivíduo é explicado por questões como a

Alunagem de informações dos sujeitos, o objetivo do grupo, ou a antecipação das

Conseqüências positivas/negativas da formação (que está relacionada com os

Processos de identidade social).


Por outro lado, nem todos os membros do g. são igualmente influenciados pelas

Regras; que os membros atuam de acordo com as regras do grupo dependem do

Contexto(e dosalienty de membros do grupo),bem como o seucompromisso com o

Grupo.

A deflexão relativa às normas: regras gerais e as relativas aos aspectos

Periféricos da g. vida têm uma ampla tolerância, enquanto em questões centrais

Para a existência de g. ou que têm a ver com lealdade a ele as margens são b

Restritivo astante.

Diante do desvio da norma, o grupo reage de acordo com a hipótese da teoria de

Festinger; os membros direcionarão suas comunicações a que se afasta da

Opinião do descanso, e se o esforço provar infrutífero, eles apareceria em a

Maioria sentimentos de rejeição do desviador (as pessoas rejeitam os membros

Que não mostram a solidariedade normativa com o g. quer em termos de normas


Ou realização de grupos).

Por outro lado, a conscientização das normas afeta as avaliações intragrupo

Desviar;

Condições não regulatórias,os membros normativos e desviados do endogrupo

São sempre julgados de forma mais favorável do que os membros do exogrupo, no

Entanto,

Quando os sujeitos da existência de uma norma prescritiva são conscientizar,eles

Favorecem os membros do endogrupo e do exogrupo que estão mais próximos do

Padrão do endogrupo.

Em quem é desviado e que é permitido desviar há 3 grupos de explicações:

Próprio da perspectiva do pequeno grupo (enfatiza o papel interdependente

Dos membros):

O modelo de cálculo social: afirma que indivíduos com alto status social sentem-se

Livres para dar respostas diferentes para a maioria e não levá-lo em conta quando

Eles agem, porque mesmo que eles estão errados não serão penalizados.

O modelo de sistema de crédito: argumenta que cada sujeito possui um certo

“crédito” ou acumulação de provisões favoráveis de outros para com ele, de modo

Que quanto maior a confiança que lhe é concedida e em melhor condição vai

Encontrar-se a desvio e agir sem ter que ter em conta a maioria (agindo de forma

Não conformista).

Para grupos maiores (a interdependência entre membros é menos extrovertido):

A perspectiva da identidade social: perspectiva que trata grupos como categorias

Sociais, centra-se no que tem sido chamado de grupos de identidades comuns;

Nestes grupos, o principal objectivo para os membros é reforçar uma diferenciada,


De modo que o desviante pode vivenciar reações negativas, colocando em risco a

Confiança dos membros do grupo quanto às características e diferenças com o


Exogrupo.

COMUNICAÇÃO DO GRUPO

Nossa capacidade de se relacionar com os outros e trabalhar efetivamente com os

Outros depende fortemente de nossas habilidades de comunicação.

Para uma boa comunicação, precisamos enviar mensagens claras e aprender a

Ouvir e coletar informações suficientes para entender as mensagens de outros (no

Contexto de grupos isso é mais complicado, dado o número e variedade de inter-

Relações que são estabelecer).

REDES DE COMUNICAÇÃO

Das muitas redes de comunicação, as redes de cinco pessoas têm atraído a maior

Atenção dos pesquisadores; nomeadamente o seguinte:

CHAIN: hierarquia de nível 5 em que a comunicação não pode fluir lateralmente,

Apenas verticalmente, para cima e para baixo.

Em uma organização formal, esse tipo de função está em relacionamentos diretos

De autoridade on-line sem quaisquer desvios.

HORQUILLA ou Y: hierarquia de 4 níveis; dois subordinados que reportam a um

Supervisor com dois níveis hierárquicos acima (as comunicações passam através

Do supervisor).

RODA ou estrela: um supervisor e diversos subordinados entre que não há

Nenhum Interrelationship.

CIRCULE: hierarquia 3-Level com comunicação entre supervisores e

Subordinados, e comunicação lateral nos níveis os mais baixos.

COMUNICAÇÃO ou rede em todos os sentidos: permite que cada membro se

Comunique com os quatro restantes; todos os membros são iguais, nenhum

Assume uma posição de autoridade.

Os aspectos que foram estudados nas redes de comunicação têm sido:


Emergência da liderança: nas correntes onde há uma posição central (roda, Y)

Tende a ser identificado como a posição do líder.

Parece que a relação entre centralidade e emergência de um líder tem a ver com

A disponibilidade deinformações e a consequente disponibilidade para coordenar

As atividades do grupo.

Desenvolvimento da organização; como um grupo realiza uma tarefa: este tipo de

Estudo centra-se no padrão informal de comunicação que define o grupo dentro

Dos limites impostos pela rede de comunicação : cada um com todos (a

Informação é transmitida a todos os Membros centralizados e cada um resolve o

Problema de forma independente) centralizado (a informaçãoé canalizada para

Uma pessoa que resolve o problema e distribui a solução para os outros).

A imposição de uma rede de comunicação centralizada predispõe o grupo a

Desenvolver uma organização centralizada (quando a comunicação não envolve

Restrições ou coloca ninguém em uma posição muito centralizada, tende a

Desenvolver uma comunicação com todos com todos).

Reações de membros do grupo com base em sua posição na rede de

Comunicação: redes descentralizadasproporcionam um maior nível de satisfação

Do que os centralizados.

Solução de problemas de eficiência:

Rede centralizada: a mais eficiente para solução de problemas.

Rede circular: o menos eficiente em termos de tempo necessário,número de erros

E mensagens necessárias; neste o mais eficiente são a roda e o Y (a corrente tem

Resultados similares).

Estes estudos são limitados pelo tamanho do grupo, tipo de população e tarefa:

Tarefa simples que requer apenas uma soma de informações: centralizado é o


Mais eficiente.

Tarefa mais complexa para executar operações em informações: os

Descentralizados são mais eficientes em termos de tempo e precisão

Conclusões:

 Tenha em mente que, na realidade, tudo isso é complicado, pois os problemas

São mais complexos do que em uma situação experimental.

 O critério centralizado/descentralizado das redes de comunicação não se refere

Às estruturas de tomada de decisão.

 Nenhuma rede é melhor por si só; depende do objetivo pretendido.

Como vemos, as redes de comunicação influenciam a efetividade do grupo e o

Fazem através de 2 processos:

Independência: o grau de liberdade com que o sujeito pode operar no grupo.

Saturação (canal/mensagem): sobrecarga de informação dos Membros que

Ocupam uma posição central na rede; o menos exposto à saturação são

Descentralizados, portanto, eles são mais eficazes na resolução de problemas

Complexos.

Na sequência de uma revisão da pesquisa realizada, são propostos 7 cenários

Verificados :

As diretrizes de comunicação do grupo são determinadas em parte pelo arranjo

Dos assentos ocupados pelos membros do grupo.

O layout dos assentos influencia a qualidade da interação do grupo.

Emergência de liderança; é mais fácil para um líder emergir em uma rede

Centralizada do que em um descentralizada.

O desenvolvimento de uma organização é mais rápido em redes centralizadas do

Que em redes descentralizadas.


Moral do grupo; os membros têm uma moral mais elevada em redes

Descentralizadas do que em redes centralizadas.

Tipo de problema; redes descentralizadas são mais eficientes para problemas

Complexos e centralizadas para problemas simples.

Saturação as redes centralizadas são mais vulneráveis à saturação do que redes

Descentralizadas .

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