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1 DESCRIÇÃO DO CASO
1
Case apresentado à disciplina de PSICOLOGIA PROCESSOS GRUPAIS, da Unidade de Ensino Superior Dom
Bosco – UNDB.
2
Aluna do 8° período, do curso de Psicologia, da UNDB.
3
Professora, Especialista, Orientadora, da disciplina de PSICOLOGIA PROCESSOS GRUPAIS do 8° período
do curso de Psicologia, da Unidade de Ensino Superior Dom Bosco – UNDB.
a) Esclarecimento dos papeis desempenhados e a importância da coesão para a produtividade
do grupo.
A partir da leitura do case, pode-se perceber que falta ao grupo esclarecimentos dos
papéis desenvolvidos e alinhamento a partir disso. A European Agency for Safety and Health
at Work (2009, apud RISSI ET AL, 2016) recomenda algumas práticas que podem contribuir
para o desenvolvimento de uma estratégia que ajude o grupo citado no case: (a) dar liberdade,
por parte dos trabalhadores, para escolher o modo de realizar o seu trabalho; (b) difundir
amplamente os objetivos organizacionais; (c) o desenvolvimento de lideranças; (d) clareza na
descrição de funções e tarefas; (e) o desenvolvimento de políticas organizacionais que
favoreçam relações sócio profissionais positivas; (f) o desenvolvimento de programas e
políticas que esclareçam e combatam esse tipo de problema dentro da organização.
Segundo Griffin (2006 apud VENTURELLA et al, 2011)
os grupos podem ser classificados de acordo com o grau de formalização (formal
ou informal) e de permanência (relativamente permanente ou relativamente
temporário). Os grupos formais são aqueles instituídos para realizar o trabalho da
organização, que participam ou não do organograma da empresa. Eles podem ser
grupos de comando ou funcionais, grupos de tarefas ou grupos por afinidade.
Este grupo é um grupo formal, mantido e organizado pela empresa em que
trabalham. Cada participante de um grupo tem um papel que em linhas gerais é o
comportamento que se espera dele como integrante desse grupo. Como podemos ver na
descriição do caso, por exemplo: Vera, que é a colaboradora mais antiga do setor, que
acaba assumindo informalmente a posição de liderança no setor. Desta forma ainda que
informalemente espera-se que ela dê assistência aos membros da sua equipe e controle
seus processos e garanta os resultados e, da mesma forma se espera que todos os membros
do grupo desempenhem o seu papel. Mas, o papel esperado é apenas um tipo de papel. Há
também o papel percebido pelos outros e o papel realizado. O papel percebido é o
conjunto de atitudes e comportamentos que o integrante de um determinado grupo
acredita dever realizar. Neste grupo podemos perceber a falta de alinhamento claro sobre
os papéis que são desempenhados por cada um. Logo a difculdade em manter um grupo
coeso. Pois, o papel realizado é o comportamento que a pessoa realmente leva a cabo e
neste momento, alguns elementos do grupo seguem em falta sobre o que deveriam
desempenhar. (VENTURELLA et al, 2011).
Falta neste grupo, uma unidade, conexão para o desenvolvimento de objetivos
comuns. A coesão é um fenômeno de grupo que pode ser definido como a força que atrai
os membros do grupo e os mantém unidos. Para que um grupo seja coeso é necessário que
seus membros tenham o desejo de permanecer nele, o que está relacionado com a
satisfação no trabalho dentro do grupo. Segundo Robbins (1999, apud VENTURELLA et
al, 2011), a coesão está relacionada com a produtividade do grupo associada às normas de
desempenho estabelecidas pelo próprio grupo.
Propões neste case que seja desenvolvido o papel do líder, para a coodenação
das atividades que não estão sendo desempenhadas de forma alinhada. Pode ser Vera, mas
também pode ser levado em consideração o desejo do grupo, para a instituição de outro.
Para Bedani (2007, p.4), a “melhoria da performance das organizações e a manutenção
dos resultados positivos a longo prazo, estariam, portanto, significativamente relacionados
com a capacidade da liderança em criar um ambiente energizador e produtivo para a força
de trabalho”. A qualidade da liderança e o suporte ao desempenho impactam
consideravelmente nos resultados, tendo em vista a influência da hierarquia, a influência
psicológica do líder, o suporte e a confiança, o papel de facilitador do líder nos processos
de interação e a ênfase do líder no atingimento dos objetivos. Dessa forma, uma mudança
na liderança pode alterar o clima organizacional da empresa e pode fazer com que os
impactos sejam positivos ou negativos, de acordo com a visão do novo líder.
Silvia e Murta (2009) propõe uma dinâmica grupal que tem como objetivo o
treino da observação, o autoconhecimento e a colaboração entre os participantes.
Chamada "Quem está no comando", que consisti na formação de um círculo com os
participantes, enquanto um dos membros do grupo ficava do lado de fora da sala. Quando
ele entra na sala, deve adivinhar quem estava coordenando os diversos movimentos
realizados pelos participantes (ex: bater palma) e depois de descobrir volta para o grupo e
dá lugar a outro componente para sair da sala e assim sucessivamente. Essa dinâmica tem
a finalidade de enfatizar o papel do líder e descontrair os componentes.