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Matéria
1. Galbraith – Capítulo 1 – Modelo Estrela
2. Metodologia de Pesquisa Organizacional (texto Robert Weiss)
3. Mintzberg – Capítulos 1, 2, 3, 4, 7, 8, 9, 10, 12, 13
4. Cultura Organizacional (texto Maria Fleury)
Assim, cria-se uma relação intrínseca entre ambas, visto que a estrutura
escolhe os responsáveis por definir a estratégia. Por sua vez, para determinada
estratégia torna-se mais importante escolher tal ou qual estrutura organizacional.
Dessa forma, uma molda a outra por serem diretamente relacionadas.
Para que uma empresa seja bem sucedida, ela precisa de pessoas que
desempenhem suas funções corretamente e com qualidade. Assim, o sistema de
pessoas atua na seleção e recrutamento, visando a estratégia e a missão
estabelecidos. Além disso, é ele quem define o salário e bônus das pessoas envolvidas
e sua evolução de carreira.
Os sistemas de recompensa são os responsáveis por gerar dados que sejam
indicadores de gestão e comportamento da empresa, ou seja, valores que sejam
importantes para se realizar uma avaliação do trabalho da mesma nos períodos
indicados. Assim, apesar do nome sugerir recompensas financeiras aos trabalhadores,
o sistema de recompensa é responsável por avaliar o trabalho realizado. Dentro do
sistema de recompensas estão também inclusos os valores cultuados, ou seja, a
doutrinação da empresa.
MINTZBERG
Núcleo Operacional
A forma como serão coordenadas as tarefas pode ser dada por algum dos
mecanismos de coordenação:
Uma empresa não está completa com sua estrutura e agrupamentos, visto que é
necessário o controle de sua estratégia e a conexão entre as partes. Assim, outro
parâmetro de design são os sistemas de planejamento e controle, que podem ser de
planejamento de ação, ou seja, especificação de resultados, ou de controle de
desempenho, para verificar se o planejado foi atendido. Muitas vezes está relacionado
à tecnoestrutura e formas de avaliar o desempenho.
Burocracia Mecanizada
Por serem muito treinados, o núcleo operacional tem uma forte especialização
horizontal, mas grande amplitude vertical e descentralização, ou seja, cada funcionário
tem um controle muito grande sobre o seu próprio trabalho. Dessa forma, os
profissionais trabalham de forma relativamente independente de seus colegas, e
muito próximos ao cliente final. Graças a essa proximidade do cliente final, é
importante que o funcionário seja doutrinado de acordo com os valores da empresa,
visto que é ele quem passa as impressões da companhia ao cliente.
Adhocracia
Para tratá-las como sistema, a ideia que Minstzberg usa é que as configurações
são como impulsos dentro de uma organização, mais ou menos evidentes, que
impulsionam a companhia em cinco direções diferentes. Essas direções são dadas
pelas estruturas descritas e os impulsos podem ser tratados como descrito abaixo.
Assim, uma organização pode ser descrita por quão forte cada impulso está.
Uma segunda aplicação coloca as estruturas como tipos puros, ou seja, cada
qual como uma referência de organização e situação. Assim, cada configuração estaria
mais orientada a uma dessas configurações puras. Ambas as ideias estão retratadas na
figura abaixo, colocando as configurações e seus impulsos.
Uma terceira forma de aplicação das configurações como sistema é tratá-las
como base para a descrição de estruturas híbridas, tanto as disfuncionais (às vezes
obrigatórios, por conta do ambiente em que se insere, ou facultativos em companhias
que se confundem) como as que parecem atender a diferentes forças de forma lógica.
Existem também as estruturas híbridas que utilizam diferentes configurações em
diferentes partes da organização, como uma área de apoio mecanizada e o núcleo
operacional profissionalizado.
Organização Missionária
Ainda, dado que existem tantas organizações híbridas, existe uma considerada
sexta configuração que pode ser colocada como uma sexta configuração, ou seja, uma
mistura efetiva de todas as configurações e impulsos. Essa configuração é a chamada
missionária, cujo mecanismo de coordenação é a padronização das normas ou
socialização, com a doutrinação sendo o seu principal parâmetro de design e a
ideologia a parte chave da organização. Ela é dada como uma mistura das
configurações, por ter uma liderança carismática (estrutura simples), trabalho simples
e rotineiro (burocracia mecanizada), trabalho feito em células ou grupos semi-
autônomos (forma divisionalizada), com cooperação mútua (adhocracia).
CULTURA ORGANIZACIONAL
Resumo do Texto
Passagem (treinamento)
Integração (festas)
Uma vez que todos os sujeitos estão submetidos a um contato cultural prévio à
organização, chamado de back ground, é importante identificar os pressupostos
básicos que compõe a cultura de uma organização. O paradigma cultural para ser
entendido, deve ter compreensão de sua relação com a natureza, se a realidade é
verdadeira, o que é considerado correto e a natureza das relações (cooperativa,
competitiva?). Para isso, a investigação deve analisar a forma com que os novos
membros se socializam, as crenças e valores dos criadores de cultura (em geral, os
fundadores), bem como analisar a resposta da organização a incidentes críticos.
Por fim, a terceira teoria estudada contrapõe-se à segunda na medida em que não
atua somente como observador clínico da organização, identificando a cultura
consensual e explícita. Os autores dessa última teoria, assim como a autora do texto,
acreditam que o sujeito não é mais parte da cultura da empresa somente, sendo
responsável por cocriá-la e mantê-la. Assim, existe uma dimensão política e quase
religiosa que também é parte da empresa, ou seja, que se utiliza de diversos aspectos
da realidade organizacional. Assim, analisa-se não só os aspectos formais e
econômicos, mas toda a gama de dogmas (princípios) e ritos (avaliação, reuniões,
programas de treinamento) dos quais participam os funcionários. A autora, então,
analisa a cultura organizacional segundo essa teoria e a segunda, ou seja, um conjunto
de valores e pressupostos básicos, mas que tenham signos e construam uma
identidade para a instrumentalização das relações.
Técnicas de Investigação