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Gestão da
Produtividade em
Sistemas de Produção
Escola Politécnica da USP
Departamento de Engenharia de Produção
Prof. Dr. Dario Ikuo Miyake
2022
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
-2-
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Estudo da diferença
da competitividade
dos países
https://www.weforum.org/reports/the-brazil-competitiveness-and-inclusive-growth-lab-report –3–
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Índice da
Competitividade
Global
Ranking 2015-
2016
Onde está
75o
posicionado o
Brasil?
Fonte:
The Global Competitiveness Report 2015–2016
Klaus Schwab (ed.), World Economic Forum, Geneva, 2015.
https://www.weforum.org/reports/global-competitiveness-
report-2015 p. xv
acesso em Set/2016
–4–
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Índice da
Competitividade
Global
Ranking 2017
Onde está
posicionado o
Brasil?
80o
Fonte:
The Global Competitiveness Report 2017–2018
Klaus Schwab (ed.), World Economic Forum, Geneva.
http://www3.weforum.org/docs/GCR2017-
2018/05FullReport/TheGlobalCompetitivenessReport2017%E2%80%93201
8.pdf p. ix
acesso em Jun/2018
–5–
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Índice da
Competitividade
Global
Ranking 2018
Onde está
75o
posicionado o
Brasil?
Fonte:
The Global Competitiveness Report 2018
Klaus Schwab (ed.), World Economic Forum, Geneva.
http://www3.weforum.org/docs/GCR2018/05FullReport/TheGlobalCompe
titivenessReport2018.pdf p. xI
acesso em Jul/2019
–6–
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Índice da
Competitividade
Global
Ranking 2019
71o
Onde está
posicionado o
Brasil?
Fonte:
The Global Competitiveness Report 2019
Klaus Schwab (ed.), World Economic Forum, Geneva.
http://www3.weforum.org/docs/WEF_TheGlobalCompetitivenessReport2
019.pdf p. xiii
acesso em Ago/2020
–7–
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Empresa/Negócio
Processos ou Operações de Produção de Bens/Serviços
Recursos de Produção
Tecnologia embutida nos recursos
Contexto da gestão
de produtividade
considerado em
PRO3444 - 8 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Contexto
considerado
em PRO3443
Administrando Administrando
– Projeto da processos cadeias de valor
Fábrica
Estratégia de processo Estratégia de cadeia de
Layout do processo suprimentos
Contexto
Localização
Análise de processo
considerado Previsão de demanda
em PRO3444 Racionalização de
– Gestão de
processo Planejamento de recursos
Operações de
Manufatura Desempenho e qualidade Administração de estoques
do processo Planejamento de
Administração das operações
restrições Programação
Fonte: adaptada de Krajewski, Ritsman, Malhotra (2009, p. 13) -9-
PRO 3443 - Projeto da Fábrica - Prof. Dario Miyake Poli
Poli -USP
-USP // 2022
2020
Estudo de Tempos e
Métodos:
A Organização do Trabalho e
o ET&M
Escola Politécnica da USP
Departamento de Engenharia de Produção
Prof. Dr. Dario Ikuo Miyake
2022
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Algumas questões
corriqueiras para as
quais os gestores
necessitam de
dados confiáveis - 11 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Sistema artesanal
– Como
Cooperação simples
planejar e
controlar a
produção? Vários artesãos numa
mesma fábrica
- 12 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Baixa produtividade
- 13 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Sistema artesanal
– Como
Cooperação simples
planejar e
controlar a
produção? Vários artesãos numa
mesma fábrica
Divisão Econômica do
trabalho
- 14 -
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Lillian Gilbreth
Frederick
Adam Smith (1878-1972) Henry Ford
Winslow Taylor
(1723-1790) Frank Gilbreth (1863-1947)
(1856-1915)
(1868-1924) - 15 -
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Divisão de trabalho
Processo de fabricação de alfinetes descrito por Adam
Smith em Riqueza das Nações (1776)
Processo de trabalho
1. Um homem estica o arame
2. Outro endireita-o
3. Outro corta-o
4. Outro aguça-o Sequência de
5. Outro afia-lhe o topo para receber a cabeça tarefas
específicas que
... individualmente
. .. são bem triviais
a fabricação da cabeça requer 2 ou 3 operações
a sua colocação é um trabalho especializado
...
...
18.Outro embala - 16 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Divisão de trabalho
Processo de fabricação de alfinetes descrito por Adam
Smith em Riqueza das Nações (1776)
► Numa pequena fábrica alfinetes a ► Um trabalhador não treinado nestas
execução do processo era dividida por 10 operações e não familiarizado com o uso
trabalhadores, então cada um executava das máquinas envolvidas, provavelmente,
somente 1, 2 ou 3 operações mal conseguiria produzir sozinho 1
► Uso de máquinas desenvolvidas para alfinete num dia
operações específicas ► Com certeza, ele não seria capaz de
► Produção da fábrica: cerca de 48.000 produzir 20 alfinetes/dia sendo que isso
alfinetes/dia corresponde a 1/240 do que seria
► Produtividade de 4.800 alfinetes/dia por possível atingir com uma divisão do
trabalhador trabalho apropriada
Divisão de trabalho
Divisão de trabalho
Mas ... mesmo que num sistema de produção haja
uma divisão do trabalho, se o processo estiver
organizado com base em critérios desconhecidos e
não formalizados, o potencial de obter ganhos de
produtividade serão bastante limitadas
Matérias Produtos
primas Acabados
(M.P.) (P.A.)
- 19 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Administração Científica
Movimento de racionalização industrial
idealizado por Frederick Winslow Taylor,
considerado o “Pai da Administração
Científica”, autor de Princípios de
Administração Científica, introduzido
nos EUA no início do século 20.
Ref. https://www.asme.org/engineering-topics/articles/manufacturing-processing/frederick-winslow-taylor
Fundamentos conceituais:
Separação das funções de “pensar” e “fazer”
Produtividade depende diretamente da remuneração
O homem é um mero instrumento de trabalho
- 20 -
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- 21 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Exemplo de aplicação da
Administração Científica por Taylor
Local: Bethlehem Steel Works, Pennsylvania (1898)
Tarefa focada: Movimentação de minério de ferro e
carvão no pátio
Como era: 400 a 600 homens
Trabalho supervisionado por mestres
responsáveis por grupos de 50 a 60 homens
Cada operário adotava uma pá própria
- 25 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Exemplo de aplicação da
Administração Científica por Taylor
Local: Bethlehem Steel Works, Pennsylvania (1898)
Tarefa focada: Movimentação de minério de ferro e
carvão no pátio
Exemplo de aplicação da
Administração Científica por Taylor
Qual a carga ideal para a execução repetitiva desta tarefa?
Tonelada/dia
Kg/pá.ciclo
9,75 kg
Exemplo de aplicação da
Administração Científica por Taylor
- 28 -
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Exemplo de aplicação da
Administração Científica pelos Gilbreth
Lillian e Frank Gilbreth
(Purdue University, School of Industrial Engineering)
Ref. https://engineering.purdue.edu/IE/GilbrethLibrary/gilbreth.html
Exemplo de aplicação da
Administração Científica pelos Gilbreth
- 30 -
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Exemplo de aplicação da
Administração Científica pelos Gilbreth
Melhoria adotada
Invenção de um andaime
móvel (patente em 1894)
Resultados obtidos:
Padronização do preparo da argamassa
Tijolos e argamassa dispostos numa altura de fácil alcance
Tijolos pré-posicionados em molduras
Redução de 75% dos movimentos
Produtividade: 350 tijolos/homem.hora
https://www.youtube.com/watch?v=lDg9REgkCQk - 31 -
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Fordismo
Idealizado por Henry Ford
http://www.thehenryford.org/exhibits/hf/
Aprofunda a proposta
Taylorista
http://www.thehenryford.org/rouge/historyofrouge.aspx
Montagem da
carroceria sobre o
Características: chassis na produção do
Ford T (1908-1927)
Intensifica a lógica de fragmentação do processo produtivo e de redução dos
movimentos necessários à execução de cada tarefa ao mínimo
Introdução da adoção da esteira transportadora na linha de montagem na indústria
automobilística
Tempo alocado x Tempo imposto (pela linha):
A prática do Planejamento e Controle da Produção (PCP) se baseava na lógica de
controlar a produção com base no tempo alocado para a conclusão das ordens
programadas. Ao adotar o uso da esteira transportadora, Henry Ford sujeitou a
execução das tarefas à velocidade de avanço da esteira e assim pôde aumentar o
controle da produção impondo o tempo de execução das tarefas programadas
- 32 -
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Fordismo
Evolução da produção do Ford Modelo T
Com o aprimoramento da linha de
montagem criada para a sua produção, passou a ser montado
consumindo 1/10 do tempo que veículos similares requeriam para
serem montados https://www.youtube.com/watch?v=S4KrIMZpwCY&feature=youtu.be
1908Ano de lançamento ao preço de cerca de US$ 950. Market share da Ford nos EUA: 9,4%
190910.666 unidades produzidas
191019.050 unidades produzidas
1913 Com a inauguração de mais uma fábrica, o volume de produção salta para 170.211 unidades e
o preço cai para o patamar de US$ 525
1914 Market share da Ford nos EUA: atinge 48%
1916 501.462 unidades produzidas e o preço cai para o patamar de US$ 345
1917~1919 Com a I Guerra Mundial, o preço sobre para o patamar de US$ 500 devido ao encarecimento
dos insumos
1923 2.011.125 unidades produzidas (pico de produção). Preço de cerca de US$ 364
1927 No último ano de fabricação foram produzidas 399.725 unidades. O preço da versão mais
simples era de aproximadamente US$ 290.
motivação
elementos (necessários)
Minimizar o tempo - 34 -
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Definição de ET&M
Estudo de Tempos e Métodos (ET&M) é o estudo
sistemático dos sistemas de trabalho com os
seguintes objetivos:
Desenvolver o método mais adequado que em geral é aquele
de menor custo
Padronizar este método
Determinar o tempo gasto por uma pessoa qualificada e
devidamente treinada para executar uma determinada tarefa
ou operação, trabalhando em um ritmo normal
Orientar o treinamento no método especificado
- 36 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Escopo do ET&M
Estudo de Tempos e
Métodos
Motivações do ET&M
- 38 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Medição do Trabalho
Processo de definição de tempo que um trabalhador qualificado
precisa para realizar um trabalho especificado, com um nível
definido de desempenho.
Trabalho especificado: possui especificações que definem a
maior parte de seus aspectos.
Trabalhador qualificado: aquele que possui os atributos físico,
inteligência, habilidades, educação e conhecimento para
desempenhar a tarefa com padrões satisfatórios de segurança,
qualidade e quantidade.
Desempenho padrão: taxa de saída atingida sem esforço
excessivo (definida como a média atingida em um dia de
trabalho com motivação)
Fonte: Cap. 9 “Projeto e Organização do Trabalho” de Nigel Slack
et al. (2009) Administração da Produção, São Paulo, Atlas. - 40 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Aplicações do ET&M
Avaliação do desempenho atual ou passado:
Medida de produtividade
Remuneração salarial
Plano de incentivos
Avaliação de métodos de trabalho alternativos
Controle
- 42 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Aplicações do ET&M
Previsão do desempenho futuro:
Planejamento de capacidade
Programação de atividades (no tempo)
Estimativa de custos (interno ou terceirizado)
Seleção de recursos (comparação)
Organização das tarefas (distribuição)
Arranjo físico das instalações
- 43 -
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Organização Internacional do
Trabalho (OIT)
Missão
Agência tripartite da ONU fundada em 1919 que reúne governos,
empregadores e trabalhadores de 187 Estados membros para definir
padrões de trabalho, desenvolver políticas e elaborar programas que
promovam trabalho decente para todas as mulheres e homens.
Objetivos
promover os direitos no trabalho,
encorajar oportunidades de emprego decente,
aumentar a proteção social e
fortalecer o diálogo sobre questões relacionadas ao trabalho
https://www.ilo.org/global/lang--en/index.htm - 45 -
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Gestão da Produtividade:
a abordagem da OIT
International Labour Office / Asian Productivity Organization.
Productivity and Quality Management: A Modular Programme -
Part I: Productivity and Quality Improvement: Concepts,
Processes and Techniques (Geneva / Tokyo, 1997, 828 p.)
Contents
How to use the Modular Programme: Introduction and guide
Organizational excellence and productivity culture
Productivity and quality factors and barriers
Diagnosing productivity and quality problems
Productivity measurement and analysis
Designing a company productivity improvement programme (PIP)
Implementing a company productivity improvement programme
Organizing a company P&Q movement
Managing organizational change
Total quality management
Industrial engineering techniques
Financial and cost analysis
Capital productivity management - 46 -
Fonte:http://www.nzdl.org/gsdlmod?e=d-00000-00---off-0cdl--00-0----0-10-0---0---0direct-10---4-------0-1l--11-en-50---20-about---00-0-1-00-0--4----0-0-11-10-0utfZz-8-10&a=d&c=cdl&cl=CL1.2&d=HASH01e93ba74e796c94b0bed947
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Gestão da Produtividade:
a abordagem da OIT
International Labour Office / Asian Productivity Organization.
Productivity and Quality Management: A Modular Programme -
Part II: High Potential Productivity and Quality Improvement
Areas (Geneva / Tokyo, 1997, 630 p.)
Contents
How to use the Modular Programme: Introduction and guide
Developing human resources
Productivity motivation and Gainsharing
Industrial relations and participation for productivity improvement
Innovation management and new technologies
Work organization and design
Production management
Materials management
Using energy efficiently
Productivity by maintenance
Information management
P&Q in the office - 47 -
Fonte:http://www.nzdl.org/gsdlmod?e=d-00000-00---off-0cdl--00-0----0-10-0---0---0direct-10---4-------0-1l--11-en-50---20-about---00-0-1-00-0--4----0-0-11-10-0utfZz-8-10&a=d&c=cdl&cl=CL1.2&d=HASH01e93ba74e796c94b0bed947
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Gestão da Produtividade:
a abordagem da OIT
Edited by D. E. N. Dickson
Improve Your Business: Handbook
Geneva, International Labour Office (ILO). 1st published
1986, 4th impression 1994.
Contents
What is improve your business?
For you in business
1. Buying and selling
2. Manufacturing and service operating
3. Bookkeeping
4. Costing and pricing
5. Marketing
6. Management accounting
7. Office work
8. Planning
Fonte: http://www.nzdl.org/gsdlmod?e=d-00000-00---off-0cdl--00-0----0-10-0---0---0direct-10---4-------0-1l--11-en-50---20-about---00-0-1-00-0--4----0-0-11-10-0utfZz-8-10&a=d&c=cdl&cl=CL1.2&d=HASH019b54bf8c7c5ceea9f043ac.1 - 48 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Gestão da Produtividade:
a abordagem da OIT
Edited by D. E. N. Dickson
Improve Your Business: Handbook
Geneva, International Labour Office (ILO). 1st published 1986, 4th
impression 1994.
Contents
What is improve your business?
For you in business
1. Buying and selling
2. Manufacturing and service operating
Manufacturing
The stages of manufacturing
Cutting the cost of raw materials
Cutting labour costs
Cutting the cost of machines
Cutting the cost of working capital tied up
Service operating
Know your costs
Fonte: http://www.nzdl.org/gsdlmod?e=d-00000-00---off-0cdl--00-0----0-10-0---0---0direct-10---4-------0-1l--11-en-50---20-about---00-0-1-00-0--4----0-0-11-10-0utfZz-8-10&a=d&c=cdl&cl=CL1.2&d=HASH019b54bf8c7c5ceea9f043ac.1 - 49 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Gestão da Produtividade:
a abordagem da OIT
Joseph Prokopenko
Productivity management: A practical handbook.
Geneva, International Labour Office (ILO). 1st published 1987, 2nd
impression (with corrections) 1992, 3rd impression 1998.
Contents
Part I - Productivity: Nature, role and sources
1 - Productivity: Concept and definition
2 - Productivity improvement factors
3 - Productivity analysis
Part II - Improving productivity
4 - Managing organisation effectiveness
5 - Productivity improvement techniques
Part III - Concentrating on vital areas
6 - Improving the use of capital resources
7 - Effective human resource management
8 - Productivity promotion at the national level
Fonte: http://www.nzdl.org/gsdlmod?e=d-00000-00---off-0cdl--00-0----0-10-0---0---0direct-10---4-------0-1l--11-en-50---20-about---00-0-1-00-0--4----0-0-11-10-0utfZz-8-10&a=d&c=cdl&cl=CL1.2&d=HASH0102f219eaef66a940b961c1 - 50 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
ESTUDO DE
Procedimento para Estudo
MÉTODOS:
para melhorar
métodos de produção
1 de Método segundo a ILO*
2
1. Selecionar o trabalho a ser examinado para se
3 obter vantagem econômica
2. Definir o escopo do estudo (no contexto de um
processo mais amplo ou de um posto de
4 trabalho específico)
3. Registrar o fluxo ou o método
4. Examinar criticamente a realidade do trabalho
5 tomado como objeto de estudo:
propósito, local, sequência, pessoa, meios
5. Buscar alternativas (para eliminar, combinar ou
6 substituir, ou simplificar movimentos)
7 6. Registrar a alternativa de método melhorado
7. Reexaminar a alternativa registrada para
estabelecer o melhor método sob as
circunstâncias predominantes definindo: i.e.
8 processo (geral) ou procedimento (específico),
layout, equipamento, materiais, qualidade,
9 instruções, condições de trabalho
Produtividade 8. Implantar o método melhorado
superior
9. Verificar regularmente se o método melhorado
está sendo aplicado tal como foi definido
* International Labour Organization (ILO)
Organização Internacional do Trabalho (OIT) Fonte: Productivity Management - A Practical Handbook (ILO, 1987)
- 51 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Tendência em
empresas com
práticas mais
“evoluídas”
- 52 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Estudo de Tempos e
Métodos:
Registro de Métodos (1)
ESTUDO DE
Procedimento para Estudo
MÉTODOS:
para melhorar
métodos de produção
1 de Método segundo a ILO*
2
1. Selecionar o trabalho a ser examinado para se
3 obter vantagem econômica
2. Definir o escopo do estudo (no contexto de um
processo mais amplo ou de um posto de
4 trabalho específico)
3. Registrar o fluxo ou o método
4. Examinar criticamente a realidade do trabalho
5 tomado como objeto de estudo:
propósito, local, sequência, pessoa, meios
5. Buscar alternativas (para eliminar, combinar ou
6 substituir, ou simplificar movimentos)
7 6. Registrar a alternativa de método melhorado
7. Reexaminar a alternativa registrada para
estabelecer o melhor método sob as
circunstâncias predominantes definindo: i.e.
8 processo (geral) ou procedimento (específico),
layout, equipamento, materiais, qualidade,
9
instruções, condições de trabalho
Produtividade 8. Implantar o método melhorado
superior
9. Verificar regularmente se o método melhorado
está sendo aplicado tal como foi definido
* International Labour Organization (ILO)
Organização Internacional do Trabalho (OIT) Fonte: Productivity Management - A Practical Handbook (ILO, 1987)
- 55 -
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- 56 -
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- 57 -
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Atividade 1 Atividade 2
Atividade 3 Atividade 4 Atividade 5 ... Atividade n
ou
Operação 1 Operação 2 Operação 3 Operação 4 Operação 5 ... Operação n
- 58 -
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Profundidade de análise
• GFP no nível de operação
Atividade 1 Atividade 2 Atividade 3 Atividade 4 Atividade 5 . Atividade n
.
.
• Gráfico de Atividades
• Gráfico Homem-Máquina
Elemento 3.1 Elemento 3.2 Elemento 3.3 Elemento 3.4 Elemento 3.5 ... Elemento 3.k • Gráfico da Mão Direita e Mão Esquerda
• Gráfico de Operações
Micro-movimento Micro-movimento Micro-movimento Micro-movimento Micro-movimento Micro-movimento Micro-movimento • Gráfico para Estudo de Micromovimentos
3.3.1 3.3.2 3.3.3 3.3.4 3.3.5 3.3.6 ... 3.3.m
- 60 -
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- 61 -
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Símbolos
para Gráfico
do Fluxo de
Processo
Operação Operar
Inspeção Inspecionar
Transporte Transportar
Estocar algo / Retirar
ou Estocagem algo do estoque
Espera (demora) Espera (demora)
ou - Manusear
O que o operador faz com ou sem algum
Que processo de transformação é
material ou o que o operador faz com
realizado no material ou o que é feito
algum outro objeto (ex. ferramenta,
com o material
*American Society of Mechanical Engineers
máquina, contentor, documento) - 65 -
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(material) D3 Espera 3
T3 Transporte 3
O3 Operação 3 na T-10
GFP simples X
em folha
padronizada 125
E1 - Depósito de Matéria Prima
T1 - Transporte 1 do DMP p/ F-70
O1 - Operação 1 na F-70
informação 40
D4 - Espera
T4 - Transporte 4 da T-10 p/ DPA
Desenho do
Arranjo Físico Depósito de
Matéria Prima
(DMP)
Depósito de
Produto Acabado
(DPA)
(layout) de
uma fábrica
Área para funções de
Área de processo
apoio à produção
Define como a fábrica está dividida
em áreas destinadas a:
processos de transformação
movimentação e armazenagem
de materiais e Área de processo Área de processo
5m - 70 -
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Mapa-fluxogramas
Mapa-fluxograma E1 Depósito de
Matéria Prima
Depósito de
Produto Acabado
E2
Representa a sequência de um
processo sobre um desenho de
arranjo físico da fábrica. T1 T4
Exibe o percurso físico seguido pelos
materiais e a localização das áreas Máquina T-10
ou recursos pelos quais passa. O3 O4 I2 D4
Mapa-fluxogramas
Mapa-fluxograma E1 Depósito de
Matéria Prima
Depósito de
Produto Acabado
E2
Detalhamento da O2:
Mapa-fluxograma do operador
T1 T4
I2o2 Contentor
Bancada T8o2 de peças saída
de processadas
Inspeção Máquina T-10
O6o2 O7o2 O3 O4 I2 D4
O2o2
T3o2 T1o2
T7o2
O1o2 T2o2
O4o2 D1o2 O2 desdobrada
Máquina em O1o2 a O7o2 T3
L-40
T4o2 Máquina F-70
Máquina L-40
T6o2 I1o2 O3o2 O1
T5o2 D3
I1
O5o2 Contentor O2 D1
de peças entrada D2
Painel de brutas
comando
1m - 72 -
5m T2
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Mapa-fluxogramas
Comparando o fluxo seguido pelo material e o fluxo
percorrido pelo operador em uma mesma área de processo
Detalhamento da O2: Detalhamento do Mapa-
Mapa-fluxograma do operador fluxograma do produto
I2o2 Contentor Contentor
Bancada T8o2 de peças saída Bancada de peças saída
de processadas de processadas
Inspeção Inspeção
O6o2 O7o2
O2o2 D3
T1o2 T3
T3o2 T7o2
O1o2 T2o2
O2 Detalhes ausentes
O4o2 D1o2
na visão do
Máquina Máquina
macroprocesso
L-40 L-40
T4o2
T6o2 I1o2 O3o2 D2
T5o2
O5o2 Contentor Contentor
de peças entrada de peças entrada
Painel de brutas Painel de brutas
comando comando
1m 1m T2
Da Máquina F-70 << - 73 -
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e Mapa-fluxograma 2,0 T1o2: Andar até a máquina L-40 e parar diante dela
D1o2: Esperar a máquina L-40 terminar o processo
0,9
T2o2: Avançar até a máquina L-40
O1o2: Desprender e retirar a peça processada
T3o2: Andar até a bancada de inspeção
trabalho do 3,5
O2o2: Colocar a peça retirada sobre a bancada de inspeção
T4o2: Andar até contentor de peças brutas (na entrada)
operador
O3o2: Obter a próxima peça bruta
I1o2: Verificar visualmente a peça bruta
3,2 T5o2: Levar peça bruta até a máquina L-40
Contentor
I2o2 T8o2 de peças saída 1,8
O4o2: Carregar e posicionar a peça bruta na máquina e fechá-la
T6o2: Andar até o painel de comando da máquina L-40
Bancada
de processadas O5o2: Acionar a máquina para processar peça bruta
Inspeção 3,6 T7o2: Andar até a bancada de inspeção
O6o2 O7o2
O2o2 O6o2: Obter instrumento de medição
T1o2 I2o2: Inspecionar a peça processada e preencher documento
T3o2 T7o2 1,7 T8o2: Transferir para o contentor de peças processadas (saída)
O7o2: Depositar no contentor de peças processadas
O1o2 T2o2
5m
O4o2 D1o2
Máquina
L-40
T4o2
T6o2 I1o2 O3o2
T5o2
O5o2 Contentor
de peças entrada
Painel de brutas
comando 17,7 7 8 2 1 -
1m 5m - 74 -
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e Mapa-fluxograma 2,0 T1o2: Andar até a máquina L-40 e parar diante dela
D1o2: Esperar a máquina L-40 terminar o processo
0,9
T2o2: Avançar até a máquina L-40
O1o2: Desprender e retirar a peça processada
T3o2: Andar até a bancada de inspeção
trabalho do 3,5
O2o2: Colocar a peça retirada sobre a bancada de inspeção
T4o2: Andar até contentor de peças brutas (na entrada)
operador
O3o2: Obter a próxima peça bruta
I1o2: Verificar visualmente a peça bruta
3,2 T5o2: Levar peça bruta até a máquina L-40
Contentor
I2o2 T8o2 de peças saída 1,8
O4o2: Carregar e posicionar a peça bruta na máquina e fechá-la
T6o2: Andar até o painel de comando da máquina L-40
Bancada
de processadas O5o2: Acionar a máquina para processar peça bruta
Inspeção 3,6 T7o2: Andar até a bancada de inspeção
O6o2 O7o2
O2o2 O6o2: Obter instrumento de medição
T1o2 I2o2: Inspecionar a peça processada e preencher documento
T3o2 T7o2 1,7 T8o2: Transferir para o contentor de peças processadas (saída)
O7o2: Depositar no contentor de peças processadas
O1o2 T2o2
5m
Estudo de Tempos e
Métodos:
Registro de Métodos (2)
Gráfico do Fluxo
do Processo de
trabalho
individual
Considera a sequência de
movimentos do trabalho
executado por um dado
operador em um ciclo
Pode ser registrado num
formulário padronizado para
GFP
Distinguir que o fluxo é do
operador e não do material
- 77 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof.Gráfico
DariodoMiyake Poli -USP / 2022
Fluxo do Processo para Grupos
Processo atual
Processo proposto
Data:
Processo: Resp.:
Gráfico No:
do Processo No Descrição
para Grupos +
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+ + + + + + + + + + + +
+ + + + + + + + + + + +
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+ + + + + + + + + + + +
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
encadeamento/sincronização de + + + + + + + + + + + +
- 78 -
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2 caixas
2 caixas
24 caixas
- 79 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Transportador 2 9 4
Transportador 6
Transportador 3 9 Empilhadores 1 e 2
5
Transportador 4 9 24 caixas
Transportador 5 6 7
8
- 80 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Apontar o
Exemplo propósito
do gráfico
de Gráfico
do Fluxo
do
Processo
para
Grupo
Cada descarregador
executa 6 ciclos,
descarregando 2
caixas por ciclo.
A dupla descarrega
24 caixas no período
considerado.
Exemplo
de Gráfico
do Fluxo
do
Processo
para
Grupo
Cada um dos 6
transportadores
transfere um
carrinho carregado
de 4 caixas e retorna
com um carrinho
vazio no período
considerado.
Exemplo
de Gráfico
do Fluxo
do
Processo
para
Grupo
Cada empilhador
executa 6 ciclos,
empilhando 2 caixas
por ciclo.
A dupla empilha 24
caixas no período
considerado.
Exemplo
de Gráfico
do Fluxo
do
Processo
para
Grupo
A forma como o
trabalho é realizado
ao lado mantém os
descarregadores e
empilhadores bem
ocupados mas os
transportadores são
subutilizados.
Exemplo
de Gráfico
do Fluxo
do Para transportadores: 6/12 =
50% de seu ciclo individual
Processo consiste de Demoras
para
Grupo
Em um ciclo de
trabalho de todo este
grupo:
Total de posições (pontos)
preenchidas = 10x12 = 120
Total de pontos de Demora
= 6x6 = 36
% de pontos de Demora =
36/120 = 30%
Fluxograma de “ramos”
Fluxograma de montagem de um produto
Exemplo: Aplicação para a representação da
montagem de um aquecedor elétrico
Estudo de Tempos e
Métodos:
Registro de Métodos (3)
- 94 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Gráfico de Atividades
Indica como as atividades que fazem parte da execução de uma
tarefa são realizadas no tempo
Classifica cada parte que compõe o método em:
Operação x Espera; Produtiva x Improdutiva
Proporcional
ao tempo Produtivo Improdutivo
Somente Interação de 2 ou
1 recurso mais recursos
Gráfico de Gráfico de
Atividades Simples Atividades Múltiplas
- 98 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Nível de automação
As máquinas podem ter diferentes níveis de automação
conforme indica o quadro abaixo
Os elementos de movimento executados pelo operador
diminuem com o aumento do nível de automação
Nível de 1. Carregamento da 2. Processo da 3. 4. Transferência da
automação máquina máquina Descarregamento peça para etapa
da máquina seguinte
1 Manual Manual Manual Manual
Gráfico Homem-Máquina
Pode ser aplicado na descrição/análise de tarefas
cíclicas em que pessoas operam máquinas que
executam algum processo de transformação
2. Processamento
da peça pela
máquina
1. Preparar 3. Descarregar
máquina, carregar e dispor a
a peça e acionar a peça
máquina
Op CP1 RP1 IP1 CP2 RP2 IP2 CP3 RP3 IP3 CP4
- 101 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Máquina (Mq) Operador (Op)
Op CP1 RP1 IP1 CP2 RP2 IP2 CP3 RP3 IP3 CP4
Op CP1 RP1 CP2 IP1 RP2 CP3 IP2 RP3 CP4 IP3 RP4 CP5
Op CP1 RP1 IP1 CP2 RP2 IP2 CP3 RP3 IP3 CP4
Op CP1 RP1 CP2 IP1 RP2 CP3 IP2 RP3 CP4 IP3 RP4 CP5
Gráfico Homem-Máquina
Caso particular do Gráfico de Atividades Múltiplas que
registra o trabalho conjunto de operador(es) e
máquina(s)
Objetivos:
Determinação do Tempo de Ciclo (TC) tempo requerido para
execução de um ciclo de uma sequência repetitiva de
atividades
Minimização do tempo improdutivo (esperas) ou maximização
da taxa de utilização da capacidade identificando
Paradas de equipamentos,
Ociosidade da mão-de-obra,
Gráfico
PROCESSO: MÁQUINA
EM TRABALHO:
OPERADOR
MÉTODO: ATUAL PROPOSTO MÁQUINA
Homem-Máquina
MÁQUINA: EM ESPERA:
CARACTERÍSTICAS: OPERADOR
MÁQUINA
OPERADOR: . UTILIZAÇÃO (%):
OPERADOR
CORRIGIDO POR: DATA:
MÁQUINA
Obs:
centésimo de minuto = 0,01 min = 1 cmin
1 min = 100 cmin = 60 s
Atividade
independente
Atividade
combinada
Espera
- 106 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake
GRÁFICO HOMEM-MÁQUINA RESUMO Poli -USP / 2022
ITEM: ATUAL PROPOSTO DIFERENÇA
TEMPO CICLO: cmin cmin cmin
Tampas de Garrafa MD 3B
OPERADOR 160,0
Gráfico
PROCESSO: MÁQUINA 160,0
EM TRABALHO:
Prensagem de tampas de baquelite
OPERADOR 90,0
MÉTODO: ATUAL PROPOSTO MÁQUINA 144,0
1 Prensa para baquelite EM ESPERA:
Homem-Máquina
MÁQUINA:
CARACTERÍSTICAS: Com abertura e fechamento OPERADOR 70,0
hidráulico MÁQUINA 16,0
OPERADOR: J.C.S. UTILIZAÇÃO (%):
90/160
OPERADOR 56,3%
CORRIGIDO POR: G.M.R. DATA: MÁQUINA 90,0%
Operador Tempos em Máquina 144/160
cmin
Este exemplo representa um Aciona botão 4 4 Abrindo
instante inicial)
Coloca baquelite Recebendo baquelite
74 74
Aciona botão Fechando
90 90
Como melhorar a
eficiência deste Prensando
Espera
processo? Atividade
independente
Atividade
combinada
Espera
160 160 - 107 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake
GRÁFICO HOMEM-MÁQUINA RESUMO Poli -USP / 2022
ITEM: ATUAL PROPOSTO DIFERENÇA
TEMPO CICLO: cmin cmin cmin
Tampas de Garrafa MD 3B
OPERADOR 160,0 144,0 -16,0
Gráfico
PROCESSO: MÁQUINA 160,0 144,0 -16,0
EM TRABALHO:
Prensagem de tampas de baquelite
OPERADOR 90,0 90,0 0,0
MÉTODO: ATUAL PROPOSTO MÁQUINA 144,0 144,0 0,0
Homem-Máquina
MÁQUINA: 1 Prensa para baquelite EM ESPERA:
cmin,
os tempos em “espera” diminuem, e Atividade
os indicadores de utilização 144 144
independente
Atividade
aumentam tanto para o operador combinada
Abrir
Fechar
- 109 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Abrir a Salamandra AS 5
Fechar
Fechar a Salamandra FS 5
Colocar a i-ésima Fatia de carne CFi 5
Descongelar um lado da Fatia de carne DF 120 Posição 1 Posição 2
Virar a i-ésima Fatia de carne VFi 5
Retirar a i-ésima Fatia de carne RFi 5
- 110 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
AS AS AS
10 CF1 CF1 10
15 CF2 CF2 15
20 FS FS FS 20
DF DF
120 s
140
145 AS AS AS
150 VF1 VF1
155 VF2 VF2
160 FS FS FS
tempo
425
430 AS AS AS
435 VF3 VF3
440 FS FS FS
120 s DF
TC = 570 s 560
565 AS AS AS
570 RF3 RF3 - 111 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
AS AS AS AS AS AS
10 CF1 CF1 10 CF1 CF1
15 CF2 CF2 15 CF2 CF2
20 FS FS FS 20 FS FS FS
DF DF DF DF
120 s 120 s
140 140
145 AS AS AS 145 AS AS AS
150 VF1 VF1 150 VF1 VF1
155 VF2 VF2 155 RF2 RF2
160 FS FS FS 160 CF3 CF3
tempo
165 FS FS FS
DF DF
120 s DF DF
120 s
280
285 AS AS AS 285
290 RF1 RF1 290 AS AS AS
295 RF2 RF2 295 RF1 RF1
300 CF3 CF3 300 VF3 VF3
305 FS FS FS 305 CF2 CF2
310 FS FS FS
120 s DF
DF DF
120 s
425
430 AS AS AS 430
435 VF3 VF3 435 AS AS AS
440 FS FS FS 440 RF2 RF2
445 RF3 RF3
120 s DF
- 113 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
2. Gráfico de Atividades
a) Gráfico de Atividades Simples
b) Gráfico de Atividades Múltiplas
• Gráfico Homem-Máquina
3. Gráfico da Mão Direita – Mão Esquerda Representação
detalhada da
4. Gráfico de Operações execução de
atividades manuais
5. Gráfico para Estudo de Micromovimentos - 114 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Gráfico da
Mão Direita – Mão Esquerda
Registra as atividades realizadas por um operador
com as suas duas mãos
É constituído de 2 sequências de atividades: uma
para cada mão
Evidencia:
quando as mãos são usadas ou permanecem ociosas
como o trabalho é dividido entre as duas mãos
Gráfico da Assunto:
Departamento:
Resp.:
Folha No:
Lista de materiais
Mão Direita –
Produto
Cód. Descri ção
MD-ME)
Visão geral do
formulário
impresso
- 116 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Gráfico da
Mão Direita – Mão Esquerda
Desdobramento de uma operação que num GFP é descrito
por um único em seus movimentos elementares
Símbolo Descrição
Selecionar, Inserir (montar), Girar, Pressionar, Retirar
(desmontar),
Alcançar um objeto (com a mão vazia), Transportar
um objeto
Segurar algum objeto como se estivesse
“acomodando-o” (“estocando-o”) momentaneamente
Esperar (demora)
área de
trabalho usual
Demarcação dos
contentores
Central (C), à
Esquerda (Ei) e à
trabalhador Direita (Di)
- 118 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Braçadeira
constituída de
4 peças Sela
(peça
fundida)
Como é o método
de montagem desse
2 porcas
conjunto?
área de trabalho
normal
~30 cm
E2
- 120 -
~120 cm
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Exemplo de
Gráfico da
MD-ME
Legenda para identificar a localização
dos contentores com cada componente
Conjunto completo
- 121 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
- 122 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Assunto:
Departamento:
Data:
Resp.:
- 124 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Gráfico de
Operações
Exemplo:
Arruela de borracha: 4o
Arruela de aço: 3o
Arruela de pressão: 2o
Parafuso: 1o
- 126 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Estudo de Micro-Movimentos
Análise detalhada das operações
Visão dos “movimentos fundamentais das mãos”
Therbligs: subdivisões elementares dos movimentos das mãos
Uma operação manual pode ser entendida como execução de uma
sucessão de therbligs
Incorpora dados de tempo
Originalmente realizado por meio
da aplicação da técnica de filmagem
com inclusão de um relógio na cena
do trabalho observado
Aplicação da filmagem para análise dos movimentos pelos Gilbreth
ver: http://www.youtube.com/watch?v=dVKTX_Sbwzw
- 127 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Estudo de
Micro-
Movimentos
Relação de 17 therbligs
para a análise detalhada
dos movimentos
fundamentais da mão
Exemplo de
descrição do
método de
montagem do
conjunto
“parafuso +
arruela de pressão Solta o conjunto montado na caixa
+ arruela de aço +
arruela de
borracha” por
meio de therbligs
Gráfico para
Estudo de Micro-
Movimentos
Dependendo do objetivo do
estudo (ex. análise de uma tarefa
com risco de causar lesão por
esforço repetitivo/LER), pode ser
requerido o nível de detalhe
maior que possibilite registrar
separadamente os esforços dos
dedos, pulso e olhos
O exemplo ao lado, descreve
como na execução de cada
therblig os braços, antebraços e
as partes de cada mão (pulso,
palma, polegar + 4 dedos) são
solicitadas
Fonte: R.M. Barnes “Estudo de movimentos e de tempos”,
Ed. Edgard Blücher, São Paulo, 1977. Cap. 14, Fig. 107. - 130 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
• Mapa-fluxograma
• GFP
Profundidade de análise
Contexto de
aplicação de cada
ferramenta
• Tempo de Ciclo Curto
• Elevada Frequência de Execução (produto com alta demanda)
• Produto com pouca variedade (padronização)
• Processo permanente
• Elevado número de funcionários que executam a tarefa
• Identificação de oportunidades para automação - 132 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Referências Bibliográficas
- 133 -
PRO 3443 - Projeto da Fábrica - Prof. Dario Miyake Poli
Poli -USP
-USP // 2022
2020
Estudo de Tempos e
Métodos (ET&M):
Medida do Trabalho
Escola Politécnica da USP
Departamento de Engenharia de Produção
Prof. Dr. Dario Ikuo Miyake
2022
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Definição de ET&M
Estudo de Tempos e Métodos (ET&M) é o estudo
sistemático dos sistemas de trabalho com os
seguintes objetivos:
Desenvolver o método mais adequado que em geral é
aquele de menor custo
Padronizar este método
Determinar o tempo gasto por uma pessoa qualificada e
devidamente treinada para executar uma determinada
tarefa ou operação, trabalhando em um ritmo normal
Orientar o treinamento no método especificado
-2-
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Escopo do ET&M
Estudo de Tempos e
Métodos
Foco da
Motivações do ET&M Medida do
Trabalho
-4-
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Estudo de Tempos:
Medida do Trabalho
Objetivo:
Determinação do Tempo Padrão (TP)
-7-
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
-8-
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Tolerância para
fadiga
Percentagem de tolerância devido à
fadiga deve ser definida em função do
esforço físico e mental e das condições
do local de trabalho (ex. calor, umidade,
poeira): quanto mais fatigante for o
trabalho, maior deve ser a % a ser 3
concedida.
O exemplo da figura ao lado fornece a % 2
de tolerâncias pessoais e para fadiga
consideradas para tarefas realizadas num
armazém.
1) carimbar etiquetas: 10,5%
2) varrer pavimento de concreto áspero: 15% 1
+
Tempo Normal (TN) Tolerância
Estudo de Tempos e
Métodos (ET&M):
Cronometragem
(
Cronometragem
- 22 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Recomendações para
Cronometragem
Verificar se a operação a ser medida é repetitiva
Entrar em contato com os envolvidos
Gerente/supervisor do setor onde a medição será feita
Grupo(s)/funcionário(s) a ser(em) observado(s)
Cronometragem
Técnica de medida
observando-se in loco (ou
através de vídeos) o método
no local de trabalho
Exige preparação prévia
Requer:
Cronômetro
Folha de observações
Prancheta
Fonte: Fig. 214 de Ralph Barnes “Estudo de movimentos e
de tempos”, Edgard Blücher, São Paulo, 6ª ed., 1977.
- 24 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Recomendações
Considerar que o ciclo a ser medido é composto
por uma sequência de elementos de movimentos
Na identificação e delimitação dos elementos que
Repetido
compõem uma tarefa, distinguir:
em todos
os ciclos
durante a
Elemento regular x Elemento menos frequente
execução
da tarefa Ex: colocar peças na caixa X fechar/lacrar a caixa
Recomendações
Considerar que o ciclo a ser medido é composto
por uma sequência de elementos de movimentos
Dividir a operação em elementos considerando:
Delimitação de elementos curtos
O tamanho (duração) de cada elemento deve permitir a
anotação dos tempos cronometrados pelo analista
Identificar claramente o início e o fim de cada elemento.
Exemplos de pontos de separação de elementos
sucessivos (término do anterior/início do seguinte):
Instante em que ocorre uma perda de contato
Instante em que ocorre um ganho de contato
- 26 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Recomendações
Divisão do ciclo da operação a ser analisada em elementos
ciclo 1 ciclo 2 ciclo 3 ciclo 4 ciclo 5 ciclo 6 ciclo .. ... ... ciclo k
Perda de contato Ganho de contato Perda de contato Ruído ... Definir fronteiras
(peça anterior) (próxima peça) (peça posicionada na (da máquina) (fim de um
elemento e início
máquina) do seguinte)
facilmente
percebíveis
- 27 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Recomendações
Coleta e registro de dados
Uso de cronômetro/coletor de dados
Técnicas de leitura
Repetitiva: Disparar o cronômetro no início de um ciclo e parar o
cronômetro ao final deste para ler e registrar o tempo do ciclo medido.
Repetir este procedimento o número de vezes necessário.
Contínua: Disparar o cronometro e medir vários ciclos sucessivos
continuamente, registrando o instante em que ocorreu a passagem de um
ciclo (ou de um elemento) ao ciclo (ou elemento) imediatamente seguinte.
Folha de
Observações de
Cronometragem
Formulário para:
Descrever os elementos e
movimento que compõem a
tarefa a ser medida
Coletar dados de tempos por
elemento de movimento
- 31 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
ciclos
i elemento i total TOi
dados por
la no gabarito L 0,12 1,29 2,39 3,54 4,66 5,77 6,92 8,01 9,14 10,32
2 apertar parafuso de T
fixação L 0,25 1,41 2,51 3,68 4,77 5,89 7,04 8,14 9,26 10,43
contínua de
L 0,91 2,02 3,14 4,26 5,39 6,54 7,63 8,74 9,92 11,06
6 retirar parafuso de T
fixação L 0,97 2,08 3,21 4,32 5,45 6,60 7,69 8,80 9,99 11,14
ciclos
i elemento i total TOi
dados por
la no gabarito L 0,12 1,29 2,39 3,54 4,66 5,77 6,92 8,01 9,14 10,32
2 apertar parafuso de T
fixação L 0,25 1,41 2,51 3,68 4,77 5,89 7,04 8,14 9,26 10,43
contínua de
L 0,91 2,02 3,14 4,26 5,39 6,54 7,63 8,74 9,92 11,06
6 retirar parafuso de T
fixação L 0,97 2,08 3,21 4,32 5,45 6,60 7,69 8,80 9,99 11,14
ciclos
i elemento i total TOi
dados por
la no gabarito L 0,12 1,29 2,39 3,54 4,66 5,77 6,92 8,01 9,14 10,32
2 apertar parafuso de T
fixação L 0,25 1,41 2,51 3,68 4,77 5,89 7,04 8,14 9,26 10,43
contínua de
L 0,91 2,02 3,14 4,26 5,39 6,54 7,63 8,74 9,92 11,06
6 retirar parafuso de T
fixação L 0,97 2,08 3,21 4,32 5,45 6,60 7,69 8,80 9,99 11,14
Tratamento
i elemento i total TOi
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 levantar peça e colocá- T 0,12 0,11 0,12 0,13 0,12 0,10 0,12 0,12 0,14 0,12
la no gabarito L 0,12 1,29 2,39 3,54 4,66 5,77 6,92 8,01 9,14 10,32
coletados
a broca L 0,30 1,45 2,55 3,72 4,82 5,93 7,08 8,18 9,29 10,47
4 abrir furo de 1/4" T 0,57 0,54 0,56 0,51 0,54 0,58 0,52 0,53 0,59 0,56
L 0,87 1,99 3,11 4,23 5,36 6,51 7,60 8,71 9,88 11,03
(após a crono-
5 retirar a broca do furo T 0,04 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,04 0,03
L 0,91 2,02 3,14 4,26 5,39 6,54 7,63 8,74 9,92 11,06
6 retirar parafuso de T 0,06 0,06 0,07 0,06 0,06 0,06 0,06 0,06 0,07 0,08
metragem)
fixação L 0,97 2,08 3,21 4,32 5,45 6,60 7,69 8,80 9,99 11,14
7 retirar peça do gabarito T 0,08 0,09 0,08 0,08 0,09 0,08 0,07 0,08 0,09 0,07
L 1,05 2,17 3,29 4,40 5,54 6,68 7,76 8,88 10,08 11,21
8 limpar cavaco com ar T 0,13 0,10 0,12 0,14 0,13 0,12 0,13 0,12 0,12 0,11
comprimido L 1,18 2,27 3,41 4,54 5,67 6,80 7,89 9,00 10,20 11,32
Cálculo da média dos 9 T
tempos observados (TOi) L
10 (1) T 0,12 0,11 0,13 0,14 0,12 0,12 0,11 0,13 0,12 0,12 2,42 0,12
L 11,44 12,56 13,69 14,82 15,87 17,01 18,09 19,21 20,31 21,42
Neste exemplo n = 20 11 (2) T 0,12 0,14 0,12 0,11 0,12 0,10 0,13 0,15 0,12 0,11 2,44 0,12
L 11,56 12,70 13,81 14,93 15,99 17,11 18,22 19,36 20,43 21,53
para todos os 8 12 (3) T 0,04 0,04 0,04 0,03 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,80 0,04
elementos L 11,60 12,74 13,85 14,96 16,03 17,15 18,26 19,40 20,47 21,57
13 (4) T 0,54 0,53 0,55 0,52 0,57 0,54 0,50 0,53 0,55 0,54 10,87 0,54
L 12,14 13,27 14,40 15,48 16,60 17,69 18,76 19,93 21,02 22,11
15 (6) T 0,06 0,06 0,06 0,07 0,06 0,05 0,06 0,06 0,05 0,06 1,23 0,06
do elemento L 12,23 13,36 14,49 15,58 16,69 17,77 18,85 20,02 21,10 22,20
16 (7) T 0,08 0,08 0,09 0,08 0,08 0,07 0,08 0,06 0,08 0,08 1,59 0,08
L 12,31 13,44 14,58 15,66 16,77 17,84 18,93 20,08 21,18 22,28
L: leitura do instante 17 (8) T 0,14
L 12,45
0,12
13,56
0,10
14,68
0,09
15,75
0,12
16,89
0,14
17,98
0,15
19,08
0,11
20,19
0,12
21,30
0,12
22,40
2,43 0,12
marcado no 18 T
L tempo observado do ciclo: 1,12
cronômetro dados em minuto centesimal
1 minuto e 12 centésimos - 35 -
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Tratamento
ciclos
i elemento i total TOi FRi TNi TOL% i TPi
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 T
dos dados
L
2 T
L
coletados
3 T
4
Caso medidas específicas de Fator de Ritmo (FRi) e
L
T
percentual de Tolerâncias (TOL%i) sejam obtidas
(após a crono-
L
5
para cada elemento de movimento i, então:
T
L
6 T
metragem) 7
1 TNi pode ser obtido em função de TOi e FRi
L
2 TPi pode ser obtido em função de TNi e TOL%i
T
L
8 T
Para o ciclo de um método composto de k
L
9 T
elementos, o TNciclo e TPciclo podem ser obtidos
L
10 conforme segue:
T
TNciclo i 1 TNi pi
L
k
11 T
L
TPciclo i 1 TPi pi
12 T
k
L
13 T
L
onde pi é a proporção dos ciclos em que cada
T: duração de tempo 14 T
elemento ocorre. Caso um elemento ocorra em
L
15 T
do elemento todos os ciclos pi = 1, caso não pi < 1.
L
16 T
L
L: leitura do instante 17 T
L
marcado no 18
TN ciclo TPciclo
cronômetro - 37 -
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Dados de tempos
dos 4 elementos que
constituem uma
tarefa medidos em
minutos
ao longo de 10 ciclos
? ? t t
σt Pelo Teorema do n
Limite Central
t t
μt t t
σt = desvio padrão da população dos tempos t - 39 -
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Estimação da média
Se o σt for conhecido, o Intervalo de
Confiança para a média μt ao nível
de confiança 1−α é dado abaixo: ( t eo ) t
z / 2
t
t t n
n
eo z / 2
t
α/2 1-α α/2
t n
t eo t t eo
eo = semi-amplitude do intervalo de
confiança para estimação da média
eo eo
Padronizando o
ponto que define t z / 2
t
este limite superior n
- 40 -
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Estimação da média
Se o valor de σt for desconhecido, ele pode ser estimado pelo desvio-
padrão da amostra (st) de tempos de t e podemos obter um Intervalo
de Confiança para a média μt ao nível de confiança 1−α como segue:
tν (t de Student)
t za / 2 t
z (Normal) n
Se σt = ?
Obs. No Anexo I encontra-se uma tabela de
probabilidades para distribuições t de Student
t t
st
2
i t t n 1,a / 2
st i 1 n
n 1
- 41 -
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t
2 2
20 n´ ti ti
2 2
i
2
2
40 n´ t
n i
n
ti
ti
Dispensa: S
conhecimento e cálculo do desvio padrão (st) dos dados de
tempos da amostra coletada
conhecimento e consulta da tabela da distribuição t de Student
com ν graus de liberdade - 44 -
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Anexo I:
Tabela da
distribuição
t de Student
Estudo de Tempos e
Métodos (ET&M):
Amostragem do Trabalho
Escola Politécnica da USP
Departamento de Engenharia de Produção
Prof. Dr. Dario Ikuo Miyake
2022
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Estudo de Tempos:
Amostragem do Trabalho
Métodos de medida direta do trabalho
Cronometragem
Amostragem do Trabalho (AT): segundo método de medição
do trabalho por observação direta
Amostragem do Trabalho
Características do método:
Medição de aspectos gerais do trabalho
Normalmente, não há expectativa de obter resultados com
precisão muito rigorosa (e0 muito pequeno)
Pode envolver a observação de múltiplos operadores ou
máquinas num mesmo estudo
Procedimento de coleta de dados simples que não requer
tanta qualificação e experiência do analista
Coleta de dados baseada na anotação de observações
instantâneas (sim/não)
- 49 -
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Estudo de Tempos:
Amostragem do Trabalho
1 Definir o número de observações instantâneas a serem realizadas, o
período de observação e como as observações serão distribuídas neste
período.
Ex. Planejar a realização de 25 observações ao longo de um turno de
produção de 8 horas
T (tempo
de turno)
0 1 2 3 4 5 6 7 8
- 50 -
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Estudo de Tempos:
Amostragem do Trabalho
2 Definir as categorias de estado f
estados ou atividades a serem Trabalhando na produção
observadas e preparar um de peças/produtos
formulário para a coleta de Em outra atividade
dados de frequência Ocioso
Total:
T (tempo
de turno)
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Possibilidades de
estado em que o
recurso observado
pode se encontrar:
Trabalhando na Em outra atividade.
produção de Ex. limpeza, reunião, Ocioso
peças/produtos preparação, manutenção
- 51 -
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Estudo de Tempos:
Amostragem do Trabalho
3 Realizar as observações estado f
instantâneas planejadas Trabalhando na produção
18
verificando em que estado o de peças/produtos
recurso observado se Em outra atividade 4
encontrava e anotando as Ocioso 3
ocorrências de cada estado Total: 25
T (tempo
de turno)
0 1 2 3 4 5 6 7 8
A régua de tempo abaixo é uma representação gráfica simplificada do que
ocorreu no posto de trabalho observado durante o período de coleta de dados
T (tempo
de turno)
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Estado do Trabalhando na produção de peças/produtos
recurso Em outra atividade. Ex. limpeza, reunião, preparação, manutenção
observado: Ocioso - 52 -
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Estudo de Tempos:
Amostragem do Trabalho
4 Estimar a proporção do estado f p’
tempo (p) em que o recurso Trabalhando na produção
18 18/25 = 0,72
observado se encontrava em de peças/produtos
cada estado considerado Em outra atividade 4 4/25 = 0,16
com base na frequência (f) e Ocioso 3 3/25 = 0,12
na frequência relativa (p’) Total: 25 25/25 = 1,00
T (tempo
de turno)
- 53 -
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Estudo de Tempos:
Amostragem do Trabalho
Aplicações da Amostragem do Trabalho (AT):
Estimativa da percentagem para tolerância de espera (demoras
fora do controle do operador)
Estimativa da percentagem de utilização do tempo de
máquinas em um dado setor
Estimativas das percentagens de tempo despendido em
diversas atividades (que não são tão repetitivas) por
elementos como supervisores, engenheiros, técnicos de
manutenção, inspetores de qualidade, pessoal administrativo
entre outros
Estimativa de tempo-normal para uma dada operação
repetitiva
- 54 -
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Estudo de Tempos:
Amostragem
do Trabalho
Um exemplo
ilustrativo:
AT para verificar a proporção
da carga de trabalho
atualmente atribuída à
equipe de engenharia que
poderia ser delegada a um n=25
pessoal de nível técnico.
A Folha de Observações ao
lado fornece os dados
coletados que foram
coletados em 25 observações
realizadas num dia.
14 6 - 55 -
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Estudo de Tempos:
Amostragem
do Trabalho
Um exemplo
ilustrativo (cont.):
Realizando 25 observações/dia
num período de 20 dias de
trabalho, um total de 500
observações foram realizadas.
Como a investigação é sobre a
natureza do trabalho assumido
pela equipe de Engenharia em
geral, procurou-se observar
cada engenheiro um igual
número de vezes.
O quadro ao lado fornece os
dados consolidados. - 56 -
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Estudo de Tempos:
Amostragem
do Trabalho
Um exemplo
ilustrativo (cont.):
Os dados consolidados
revelam que uma
parcela significativa
(36,4%) do tempo total
da equipe de
engenheiros está sendo
consumida na realização
de atividades delegáveis
ao pessoal de nível
técnico.
Isso sugere ações
gerenciais para reduzir
esta parcela.
- 57 -
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Estudo de Tempos:
Amostragem do Trabalho
Aplicação da Amostragem do Trabalho (AT) para a
determinação do tempo padrão de um método padronizado
Período total % de tempo Avaliação média
de observação × trabalhado × do ritmo em %
Tempo
Normal = TNpeça =
por peça Número de peças
produzidas
100
TPpeça TN peça FT TN peça
100 TOL%
- 58 -
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Estudo de Tempos:
Amostragem do Trabalho
Procedimento para aplicação da Amostragem do Trabalho (AT)
1. Preparação
Definição de objetivos (que categorias de atividade serão observadas?)
Projeto do procedimento para obtenção de amostras:
Estimativa do número de observações a serem feitas
Seleção da abrangência do estudo (período, pessoas, equipamentos, etc.)
Determinação detalhada do procedimento de coleta de amostras. Isso inclui:
Programa de observações
Projeto da Folha de Observações
Roteiro a seguir
2. Coleta de dados / Execução do Plano de Amostragem
3. Tratamento e análise dos dados
Cálculo das estimativas das proporções de cada atividade
Análise dos resultados
4. Apresentação dos resultados - 59 -
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Amostragem do Trabalho:
Dimensionamento de Amostras
Seja X uma variável com distribuição de Bernoulli, então:
(média, variância)
1 se " Sucesso"
X X ~ Bernoulli ( p, pq )
0 se " Fracasso"
Sendo: p = probabilidade de “Sucesso”
q = 1–p = probabilidade de “Fracasso”
Amostragem do Trabalho:
Dimensionamento de Amostras
Seja Y o número de “Sucessos” (ex. número de vezes em que foi
observado que a pessoa estava “Trabalhando” ou que a máquina
estava “Operando”) numa série de n observações, então:
(média, variância)
Amostragem do Trabalho:
Dimensionamento de Amostras
Como Y tem distribuição binomial a distribuição da frequência relativa
FR = p’ também será uma binomial conforme segue:
(média, variância)
pq
FR p ' ~ Binomial ( p, )
n
Quando n é suficientemente grande, sua distribuição tende a uma
Normal:
pq
FR p ' ~ Normal ( p, )
n
Binomial Normal
n suficientemente
grande: pq
n
n.p ≥ 5
FR=p’ n(1-p) ≥ 5 FR=p’
0 ... ... 1 p - 62 -
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Amostragem do Trabalho:
Dimensionamento de Amostras
A figura abaixo representa um Padronizando o ponto que define o
intervalo de confiança para estimação limite superior deste intervalo (p+e0)
da proporção p em que temos que:
eo = semi-amplitude do intervalo
( p e0 ) p
z / 2
pq
1-α
n
pq
pq
n
e0 z / 2
α/2 α/2 n
FR=p’
p eo p p eo Isolando o n temos que:
2
z / 2
eo eo n p q (1)
e0
- 63 -
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Amostragem do Trabalho:
Dimensionamento de Amostras
Sendo p desconhecido o n pode ser determinado pelos seguintes modos:
a) Coletar uma amostra piloto com n’ elementos, obter uma estimativa p´
para p e verificar se n’.p’ ≥ 5 e n’(1 − p’) ≥ 5
Caso afirmativo, adotar a aproximação pela Normal e usar a equação (1)
b) Considerando que na equação (1) o valor máximo que o termo
p.q = p(1−p) = p − p2 pode assumir é 1/4, adotar tamanho nmax que é
mais que suficiente considerando os valores de e0 e dados:
p − p2
1/4 = 0,25
2 2
z / 2 z / 2
nmax .1 / 4
p e0 2e0
0 0,5 1
- 64 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Amostragem do Trabalho
Recomendações para aplicação:
Limitar o total das categorias de estado do recurso ou de
atividade que o analista deve ser capaz de identificar na
descrição das observações a serem realizadas
Os horários das observações devem ser previamente definidos
de forma aleatória
O analista responsável pela coleta de dados deve alterar
constantemente o trajeto a ser percorrido (roteiro) para a
realização das observações (e assim dificultar a sua previsão)
- 65 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Amostragem do Trabalho
Recomendações para aplicação:
As observações instantâneas devem ser bem distribuídas no decorrer do
período de observação
produtividade Produtividade
relativamente alta
Produtividade
relativamente baixa
T (tempo
0 2 4 6 8 de turno)
- 68 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Anexo II:
Tabela da
distribuição
Normal
Estudo de Tempos e
Métodos (ET&M)
Medida Indireta do Trabalho
Escola Politécnica da USP
Departamento de Engenharia de Produção
Prof. Dr. Dario Ikuo Miyake
2022
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Grasp
(ou Agarrar)
Move
(ou Movimentar)
Position
Release
Turn
Delay
Hold
- 75 -
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Características:
Desenvolvido a partir de filmagens de operações
Não exige a estimação do ritmo observado pelo analista
Fornece Tempos Normalizados (TN) organizados em tabelas
Unidade de medida de tempo: TMU ( ou UMT)
TMU = 0,00001 hora
0,0006 min
0,036 seg
1 seg = 27,8 TMU
- 76 -
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Movimentos
manuais
Movimentos
de olho
Movimentos
com outras
partes do Fonte: Barnes (1977), Cap. 31
corpo
- 78 -
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1 lb = 0,4536 kg
1 polegada = 2,54 cm
- 80 -
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Um exemplo de
obtenção de
dado de tempo
parametrizado:
Tempo básico
para M6B
1 lb = 0,4536 kg
1 polegada = 2,54 cm
Tempo para “mover, distância de 6 polegadas, caso B,objeto com peso > 7,5 lb e < 12,5 lb” = ?
Tempo básico = t = 8,9 TMU → tempo de M6B12.5 = a + b.t = 3,9 + 1,11.(8,9) = 13,8 TMU - 81 -
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Tabela 48.
1 lb = 0,4536 kg
Fonte: Barnes (1977), Cap. 31
1 polegada = 2,54 cm - 82 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
47,8
Tipo de posicionamento:
Peça - “simétrica” (S), “semi-simétrica (SS), “não simétrica” (NS) - 84 -
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Soltar
(Release)
Alcançar
(Reach)
Ciclo de
movimentos
fundamental
Agarrar
Posicionar (Grasp)
(Position)
Mover
Fonte: M. BORBA et al. (2015) “Aplicação do Methods Time Measurement (MTM) para o
diagnóstico e melhorias do setor de estofaria de uma empresa do ramo de equipamentos (Move)
odontológicos e médicos da Grande Florianópolis”. Anais do XXXV ENEGEP, Fortaleza. - 91 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
- 92 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
voltado para
processos em lotes
Agrega Get and Place
numa única operação
Adicionalmente considera:
Place
Handle tool
Operate
Motion cycles
Body motions
Visual control
Disseminação do MTM
International
MTM Directorate
http://mtm-international.org/
- 96 -
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Disseminação do MTM
http://www.mtm.org/
- 97 -
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- 98 -
PRO 3444 – Gestão de Operações de Manufatura - Prof. Dario Miyake Poli -USP / 2022
Características do Modapts
Classes de elementos
considerados pelo Modapts
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Características do Modapts
Unidade de tempo: 0,00215 minutos ou 0,129 segundos por MOD
Codificação de atividades: as atividades são identificadas por um
código constituído de dois componentes como segue
Um componente Um componente
alfabético que numérico que indica o
indica o tipo da tempo de execução da
atividade atividade em MODs
Características do Modapts
Algumas classes de elementos considerados pelo Modapts
1” dedo
Distância típica do 2” 1 MOD mão
movimento 2 MODs
envolvendo objeto
pequeno antebraço
6” 3 MODs
Movimento “M”
M1: movimento de dedo + junta (1 MOD)
M2: movimento de mão + pulso (2 MODs)
braço
M3: movimento de antebraço + cotovelo (3 MODs) 12”
4 MODs
M4: movimento de braço inteiro + articulação do
ombro (4 MODs)
M5: movimento de braço inteiro estendido +
articulação do ombro (5 MODs) Braço estendido
18”
M7: movimento do tronco + articulação da cintura 5 MODs
(7 MODs)
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Características do Modapts
Algumas classes de elementos considerados pelo Modapts
Elementos terminais:
Get “G”
̶ G0: tocar em algo
̶ G1: apanhar algo dedo mão antebraço braço braço tronco
inteiro+ inteiro+
̶ G3: pegar algo que requer atenção visual cotovelo ombro
e/ou sensorial
Put “P”
̶ P0: colocar simples, soltar algo (requer baixo
controle consciente)
̶ P2: colocar algo em uma posição definida,
geralmente após reposicionamento (depende de
feedback simples )
̶ P5: posicionar algo em uma posição definida com
precisão, geralmente com múltiplas correções
(depende de múltiplos feedbacks)
Nota: O tempo de execução de G0 e P0 é desprezível - 102 -
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Características do Modapts
Algumas classes de elementos considerados pelo Modapts
Auxiliares:
Foot action “F” (com o calcanhar
no chão)
Bend and Arise “B” (descer a mão até dedo mão antebraço braço braço tronco
abaixo do joelho) inteiro+ inteiro+
cotovelo ombro
Sit and Stand “S” (inclui puxar/
empurrar banco)
Walk “W” (um passo com um pé
ultrapassando o outro)
Juggle “J” (passar de uma mão à
outra)
Crank “C” (girar manivela)
Características do Modapts
Codificação de uma sequência de atividades e
estimação do seu tempo de execução
Exemplo: Notar que atividades de movimento e terminais são
realizadas em pares
1) Mover o braço para tocar num objeto (M3G0)
Tempo de execução: 3+0 MODs, ou seja, 3 MODs (3 x
0,129 = 0,387 s)
2) Mover o braço para pegar um objeto plano (M3G3) e em
seguida mover esse objeto para um lugar genérico como a
outra mão (M4P0) → M3G3M4P0.
Tempo de execução: 3+3+4+0 MODs, ou seja, 10 MODs
(10 x 0,129 = 1,29 s)
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Bibliografia
Barnes, R. M. Estudo de Movimentos e de
Tempos: Projeto e Medida do Trabalho. São
Paulo, Edgard Blücher, 1977.
Slack, N. et al. Cap. 9 – Projeto e Organização do
Trabalho. In: Administração da Produção. 2ª
edição, São Paulo, Atlas, 2002.
Lira, E.G. Estudo de Tempos e Movimentos: uma
abordagem lean para aumentar a eficiência de
processos físicos e digitais. Elisa Granha Lira,
Belo Horizonte, 2020.
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Q1 – Adm Científica
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Q2 – Registro de Métodos
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Q3 – Estudo de Tempos
Q3 – Estudo de Tempos
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