1) A análise da descrição de cargo é essencial para avaliação de desempenho e construção de estruturas salariais. O valor do cargo depende de suas atividades e da organização.
2) Estruturas de remuneração organizam cargos, hierarquia e importância relativa dos cargos para a área e negócio. Método de pontos é usado para avaliar cargos de forma quantitativa e estabelecer escalas salariais.
3) Planos de sucessão identificam potenciais sucessores para
1) A análise da descrição de cargo é essencial para avaliação de desempenho e construção de estruturas salariais. O valor do cargo depende de suas atividades e da organização.
2) Estruturas de remuneração organizam cargos, hierarquia e importância relativa dos cargos para a área e negócio. Método de pontos é usado para avaliar cargos de forma quantitativa e estabelecer escalas salariais.
3) Planos de sucessão identificam potenciais sucessores para
1) A análise da descrição de cargo é essencial para avaliação de desempenho e construção de estruturas salariais. O valor do cargo depende de suas atividades e da organização.
2) Estruturas de remuneração organizam cargos, hierarquia e importância relativa dos cargos para a área e negócio. Método de pontos é usado para avaliar cargos de forma quantitativa e estabelecer escalas salariais.
3) Planos de sucessão identificam potenciais sucessores para
1) Poderiam sim, mas seria necessária uma análise daa descrição de cargo antes da
avaliação de desempenho. Essa análise é a base de grande parte dos modelos de
construção de estruturas de cargos e remuneração. É através da análise da função, ou seja, das atividades desenvolvidas que o cargo recebe maior valor e importância do que um outro qualquer. Essa valoração, está intimamente ligada às características da organização e também ao plano estratégico.
2) Em primeiro lugar, é importante ressaltar que não é possível falar em estruturas de
cargos sem falarmos também em estruturas de salários. Na verdade, ambas as informações, relacionadas a cargo e salário, fazem parte de um mesmo conjunto de informações. Esse conjunto chama-se estrutura de remuneração. As estruturas de remuneração das empresas são responsáveis pela organização e distribuição dos cargos nas áreas de especialidade, pela hierarquização e também pela atribuição de importância relativa do cargo, tanto para a área como para o negócio. É pouco provável, e na verdade até contraproducente, que uma empresa construa uma estrutura apenas de cargos; geralmente a estrutura contempla: • Cargo. • Área. • Pontuação relacionada à avaliação. • Faixa de remuneração ou classe salarial. • Salários propostos em uma amplitude salarial, geralmente composta por salário inicial, médio e máximo. • Outras informações que possam ser relevantes para aquela organização. As ferramentas mais comumente utilizadas pelas empresas para construir suas estruturas de remuneração são quase todas, senão todas, provenientes de uma metodologia surgida nos Estados Unidos, na primeira metade do século XX, e vinda a público através do artigo de Merryl R. Lott intitulado Wage scales with a reason, e posteriormente através do livro Wage scales and a job evaluation. Esse é o método denominado comumente como método de pontos, amplamente utilizado para a avaliação e valoração de cargos, pois além de fornecer excelentes resultados, requer poucos recursos, uma vez que a tecnologia já está em domínio público. Através do método de pontos a avaliação é feita por meio de fatores que podem ser comuns para grupos de cargos. Tanto esses fatores de avaliação como a ponderação específica que recebem podem ser diferentes entre empresas, o que dá grande flexibilidade à ferramenta. Os fatores recebem pontuação de acordo com a significância que possuem para os cargos. As somas dos diversos fatores, bem como sua ponderação, resultam em uma medida quantitativa que é disposta numa estrutura e depois transformada em valores financeiros, que vão representar os salários. O principal atrativo da ferramenta é funcionar no sentido de transformar questões qualitativas, como Requisitos Intelectuais ou Responsabilidades, em fatores numéricos mensuráveis, ou seja, quantitativos. Nesse sentido, o trabalho de venda do conceito aos “heads” (cabeças, líderes) da organização é facilitado, uma vez que estabelece padrões quantificáveis, tão valorizados no mundo dos negócios. Importante lembrar que um cuidado a ser tomado na implantação da metodologia de pontos é que os cargos sejam, ao menos, sumariamente descritos, e posteriormente agrupados, visando obter fatores de avaliação que sejam de certa forma comparáveis. Caso contrário, os fatores não terão significado e não será possível construir a estrutura. 3) O plano de sucessão é o processo que visa criar ações de desenvolvimento e retenção dos profissionais, permitindo identificar potenciais sucessores para as posições-chave da organização. É um trabalho que visa envolver as principais lideranças, no sentido de prepararem as suas áreas para processos de promoção, de deslocamento e transferência, de fusões e aquisições, entre outros, e que requerem preparo dos profissionais para assumirem maiores responsabilidades, especificamente como tomadores de decisões estratégicos de negócio. O plano de sucessão precisa efetivamente ser um trabalho preventivo, em que alguns questionamentos relativos à organização precisam ser respondidos: • Haverá crescimento? • Se sim, o crescimento será orgânico ou através de fusões e aquisições? • Há possibilidade de crises no médio ou longo prazo? • Haverá mudanças significativas nos modelos adotados pela organização para fazer negócios? • A organização atuará de forma importante para se diversificar? • Diante do ambiente da concorrência, a empresa possui as competências ou vantagens competitivas que manterão a sua sustentabilidade? Se houver resposta afirmativa para pelo menos uma das perguntas, então a recomendação é que se pense no plano de sucessão. Vale lembrar o que já discutimos anteriormente, que as alterações importantes e a estratégia são conduzidas pelas pessoas. Nesse sentido, as lideranças, especificamente, têm responsabilidade preponderante nesse processo e o plano de sucessão deve ser feito para as posições- chave, notadamente as lideranças. O processo é relativamente simples, mas requer bastante maturidade da organização para que não haja nenhuma exposição desnecessária e nem tampouco nenhuma suscetibilidade ferida nos quadros da organização. A área de RH precisa ter a sensibilidade necessária para conduzir o processo de forma lisa e profissional. O processo requer os seguintes passos: • Identificar potenciais sucessores. • Definir seu perfil, através de uma ferramenta de assessment. • Verificar seus indicadores (resultados frente a metas estabelecidas). • Traçar perfil ideal da posição que será foco da sucessão. • Comparar o perfil e os resultados do potencial sucessor com o perfil da posição, identificando os gaps (lacunas). • Definir o plano de desenvolvimento. É sempre importante ter em mente que o futuro da organização pode ser impactado, positiva ou negativamente, por uma escolha de sucessor. Nesse sentido, é recomendável colegiar a decisão, através de um comitê de sucessão do qual os principais heads (líderes) da organização participem. A fim de dar excelência ao programa, alguns requisitos são importantes aos participantes dos comitês de sucessão, a saber: • Que conheçam os executivos em todas as posições de primeiro e segundo níveis da organização. • Que conheçam os potenciais sucessores de curto, médio e longo prazo em cada posição. • Que conheçam as potenciais alterações de estrutura organizacional de curto e médio prazo. • Que conheçam as lacunas entre pessoas preparadas e necessidades de posições críticas (posições e prazos). • Que se comprometam com a confidencialidade do que for discutido nas reuniões de comitê de sucessão. Como o plano de sucessão é um trabalho de análise aprofundada de perfis, há alguns ganhos marginais que se obtém desse trabalho, como identificação de problemas de performance, eventuais discussões sobre desligamentos, remuneração, retenção etc. O plano tem algumas particularidades que devem ser observadas para que a possibilidade de atingir o sucesso seja ainda maior: • Confidencialidade – O plano de sucessão em si não é comunicado aos potenciais sucessores. Somente o plano de desenvolvimento é comunicado, dissociado do plano de sucessão. • Decisão compartilhada – O processo possibilita compartilhar decisões sobre promoções ou desligamentos para posições-chave. • Comprometimento – O compartilhamento das decisões aumenta o apoio e suporte dos heads (líderes) da organização em relação aos novos gestores que forem escolhidos no plano de sucessão, fazendo-os se comprometerem com o sucesso deles. • Gestão de talentos – Com o plano de sucessão, a organização age com proatividade na gestão de talentos estratégicos. • Tomada de decisão – O plano de sucessão ajuda a embasar investimentos em treinamento, desenvolvimento, job rotations, desligamentos e remuneração.
4) Diferentemente dos cargos operacionais, os postos diretivos é ampla visão estratégica,
capacidade de gerir e engajar pessoas, capacidade de lidar com múltiplas tarefas, metas mais agressivas, garantir a participação de todos na estratégia do negócio. A escolaridade mínima é Pós Graduação, experiência de 8 a 10 anos, sendo pelo menos 2 em níveis diretivos e o salário vária entre R$ 12.000,00, porém depende da área de atuação.
Referências Bibliográficas
MALFERRARI, Carlos J. Métodos e fases da avaliação de cargos. Revista de Administração de
Empresas, São Paulo, 1970. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75901970000300001>. Acesso em: 01 out. 2019.
MARRAS, Jean P. Administração da remuneração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2002.RUZZARIN, Ricardo; SIMIONOVSCI, Marcelo. Competências: uma base para a governança corporativa. Porto Alegre: AGE, 2010.