O documento discute a abordagem de grupos operativos desenvolvida por Pichon-Rivière. Pichon-Rivière observou como indivíduos interagem em grupos e desenvolveu grupos operativos focados em tarefas para promover mudanças nos participantes ao quebrar posturas estereotipadas. Os grupos operativos visam dissolver resistências à mudança por meio da colaboração em tarefas e esclarecimento mútuo de dificuldades.
Descrição original:
grupos operativos
Título original
Pichon-rivière e Os Grupos Operativos Dinamica Grupo 17.08
O documento discute a abordagem de grupos operativos desenvolvida por Pichon-Rivière. Pichon-Rivière observou como indivíduos interagem em grupos e desenvolveu grupos operativos focados em tarefas para promover mudanças nos participantes ao quebrar posturas estereotipadas. Os grupos operativos visam dissolver resistências à mudança por meio da colaboração em tarefas e esclarecimento mútuo de dificuldades.
O documento discute a abordagem de grupos operativos desenvolvida por Pichon-Rivière. Pichon-Rivière observou como indivíduos interagem em grupos e desenvolveu grupos operativos focados em tarefas para promover mudanças nos participantes ao quebrar posturas estereotipadas. Os grupos operativos visam dissolver resistências à mudança por meio da colaboração em tarefas e esclarecimento mútuo de dificuldades.
grupos (Zimerman e Osrio, 1997) Pichon-Rivire -Nasceu na Sua, em 1907; - Mudou-se para Argentina ainda quando criana, vivendo um grande choque cultural ao habitar uma regio habitada por indgenas. - Constri a noo de Grupos Operativos em 1945, durante experincia no hospital psiquitrico de Rosrio, quando submete seus pacientes aprendizagem da tarefa dos enfermeiros. - Pichon foi buscar na psicanlise subsdios para compreender o que ocorria com os indivduos no contexto grupal, na dinmica de grupo encontrou uma forma de operacionalizar sua abordagem grupal por meio dos chamados laboratrios sociais de Lewin.
- Podemos compreender que seu trabalho foi o de fazer
a incluso do vrtice psicanaltico na leitura dos processos grupais, feitas anteriormente por Kurt Lewin, no que convencionou denominar 'dinmica dos grupos'. para Pichon, indivduo "o resultante dinmico no interjogo estabelecido entre o sujeito e os objetos internos e externos, e sua interao dialtica atravs de uma estrutura dinmica que Pichon denomina de VNCULO".
uma estrutura complexa que inclui
um sujeito, um objeto, e sua mtua inter-relao com processos de comunicao e aprendizagem.
*V o indivduo no como isolado, mas incluido dentro de um grupo, basicamente
o familiar! O que um grupo operativo? "caracteriza o grupo como um conjunto restrito de pessoas, que, ligadas por constantes de tempo e espao e articuladas por sua mtua representao interna, prope-se, em forma explcita ou implcita, a uma tarefa que constitui sua finalidade, interatuando atravs de complexos mecanismos de assuno e adjudicao de papis".
Os grupos operativos podem ser de ensino-aprendizagem,
institucionais, comunitrios e teraputicos! Todo grupo operativo teraputico, mas nem todo grupo teraputico operativo. Para Pichon, "o grupo operativo um instrumento de trabalho, um mtodo de investigao e cumpre, alm disso, uma funo teraputica". Todo grupo que tiver uma tarefa a realizar e puder, atravs desse trabalho operativo, esclarecer suas dificuldades individuais, romper com os esteretipos e possibilitar a identificao dos obstculos que impedem o desenvolvimento do individuo e que, alm disso, o auxilie a encontrar suas prprias condies de resolver ou se enfrentar com seus problemas teraputico. a partir de sua observao e experincia com pacientes hospitalizados, percebia que havia um interjogo evidente na relao entre o paciente, o grupo familiar que se originava e a relao com a instituio que estava se tratando. Pichon comea ento a delinear os principais conceitos dos grupos operativos, construindo, assim, a sua teoria, tendo como premissa principal o indivduo includo num grupo. Qual o OBJETIVO de um grupo operativo? Objetiva-se, em um Grupo Operativo, quebrar a resistncia a mudana: pretende-se dissolver as posturas estereotipadas e a obteno das mudanas: "por que esse assunto est aparecendo aqui-agora- comigo com este exerccio de pensar?" - investiga-se interseco entre a verticalidade do sujeito que enuncia o problema e a horizontalidade do grupo. Ao fazer uma colocao que pode ser entendida como uma transferncia, o paciente introduz uma possibilidade de explicitao das fantasias que esto bloqueando sua atividade grupal. - explicita-las fundamental pra mudana. Quanto mais plsticos os papeis, mais saudvel o grupo; quanto mais estereotipado, mais patolgico. CURA: h trs momentos do grupo, para que se atinja a mudana de pautas estereotipadas e a integrao do sentir, pensar e agir: pr-tarefa, tarefa e projeto. O processo teraputico do qual o grupo operativo instrumento consiste, em ltima instncia, na diminuio dos medos bsicos atravs da centralizao na tarefa do grupo que promove o esclarecimento das dificuldades de cada integrante aos obstculos. o grupo operativo age de forma a fornecer aos participantes, atravs da tcnica operativa, a possibilidade de se darem conta e explorar suas fantasias bsicas, criando condies de mobilizar e romper suas estruturas estereotipadas.