O documento discute como o conhecimento científico não deve ser dividido em ciências naturais e sociais. Ao invés, todas as ciências estão inter-relacionadas e devem ser estudadas de forma não-dualista, sem distinções entre aspectos naturais e sociais. O documento também argumenta que as ciências sociais não podem ser explicadas apenas pelos modelos das ciências naturais.
O documento discute como o conhecimento científico não deve ser dividido em ciências naturais e sociais. Ao invés, todas as ciências estão inter-relacionadas e devem ser estudadas de forma não-dualista, sem distinções entre aspectos naturais e sociais. O documento também argumenta que as ciências sociais não podem ser explicadas apenas pelos modelos das ciências naturais.
O documento discute como o conhecimento científico não deve ser dividido em ciências naturais e sociais. Ao invés, todas as ciências estão inter-relacionadas e devem ser estudadas de forma não-dualista, sem distinções entre aspectos naturais e sociais. O documento também argumenta que as ciências sociais não podem ser explicadas apenas pelos modelos das ciências naturais.
Todo conhecimento científico-natural é científico social
O primeiro paradigma trata das distinções em que se fazia das ciências
naturais e sociais, como se tratassem de eventos totalmente independentes e que não se relacionassem, formando uma visão mecanicista que deixa de lado os aspectos do homem, da sociedade e da cultura em que vive. Não há mais sentido em estudar os fenômenos em “caixinhas”, o futuro se encontra na inter-relação, como cita no texto, exemplos de físicos que buscavam explicações de teóricos como Jung da psicologia. Deixa de haver uma ruptura entre o Homem e a Natureza, o orgânico e o inorgânico, a consciência e a realidade física externa. O que leva a um saber não-dualista que acaba com a distinção entre Ciências Exatas e Humanas. Por essas distinções incompatíveis que existem nas ciências, muitas delas tiveram que se fragmentar internamente para poderem se adequar a esse antigo paradigma. Como é o caso da antropologia, geografia e a psicologia, não existem nessas ciências modos de fazer uma separação total entre natural e social. Após o estabelecimento desse paradigma, é necessário saber qual será o “parâmetro de ordem” dessa superação, se as ciências naturais ou sociais. O texto fala também que os modelos explicativos das ciências sociais são providos da racionalidade das ciências naturais quando se constituíram no século XIX. Isso torna o modo de ver as ciências sociais como suporte para esse novo modo de pensar ilusório.