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INSTITUTO DE PSICOLOGIA
PERGUNTA 1:
“[...]processa-se uma transformação capital com relação ao século XVIII, uma vez que se
passa a distinguir ciência de metafísica, esta entendida como um saber sem fundamento.
É aí que ameaçavam ser alojados os saberes psicológicos do século XVIII, relegados à mera
metafísica na impossibilidade de serem ciências legítimas, graças às críticas kantianas.”
(FERREIRA, A., p.85)
Resposta:
De acordo com a teoria kantiana, para que a psicologia se enquadre como empírica e
consequentemente se encaixe na classificação científica, seriam necessários três procedimentos
de filtragem: descobrir o elemento de estudo, por meio do reducionismo metodológico; estudar
tal objeto de maneira objetiva, ou seja, descartando possíveis subjetividades; e produzir uma
matematização do estudo do objeto. Portanto, não seria possível que a psicologia comunitária
viesse a ser classificada como parte da ciência, uma vez que:
1 – Sendo o(s) objeto(s) de estudo da psicologia comunitária, de acordo com Maritza Montero,
os atores sociais - ou seja, os sujeitos dentro de suas relações com outros em uma comunidade
e, não, os sujeitos fisicamente e individualmente constituídos - não seria possível efetivar o 1º
procedimento, uma vez que os desdobramentos diante das relações comunitárias não possuem
uma origem primordial e única.
PERGUNTA 2:
TEXTO 1
"[...] Eu sou, eu existo: isto é certo; mas por quanto tempo? A saber, por todo o tempo em que
eu penso; pois poderia, talvez, ocorrer que, se eu deixasse de pensar, deixaria ao mesmo tempo
de ser ou de existir. Nada admito agora que não seja necessariamente verdadeiro: nada sou,
pois, falando precisamente, senão uma coisa que pensa, isto é, um espírito, um entendimento
ou uma razão, que são termos cuja significação me era anteriormente desconhecida."
A partir da leitura dos dois textos, apesar de pertencerem a momentos históricos e sociais
distintos, apresentam uma construção de sujeito definida e embasada. Dessa forma, como a
ideia de Pateman, em sua crítica ao contrato social, e Descartes na sua segunda meditação,
diferem na concepção ontológica e como isso implica na construção da psicologia como
ciência?
Resposta:
PERGUNTAS RESERVA:
PERGUNTA 3:
Resposta:
PERGUNTA 4:
Resposta:
• Existência de um ser transcendental que a partir dele as ações humanas são orientadas;
• A existência de duas fontes que determinam as relações: a fonte divina e paixões , vontades,
afetos, etc.
Na proporção que essas ideias passam a ser contestadas outras surgem para construção de um
novo pensamento acerca dos indivíduos; algumas delas são:
PERGUNTA 5:
Tendo como base a seguinte citação “Com o uso do método histórico nos é dado
conhecer a ordem de apresentação do conhecimento que se inicia, na base, com as ideias
simples, chegando ao conhecimento geral. Com outras palavras, pode-se dizer que a
preocupação de Locke é esclarecer o problema da origem das ideias, isto é, como elas aparecem
na mente dos homens e como se dá a relação entre ideias e a realidade das coisas.” Dessa forma,
como as ideias de John Locke e o Associacionismo se relacionam com a terceira meditação
de Descartes?
Resposta:
PERGUNTA 6:
Resposta:
Quando relacionamos essa citação com a teoria do paradigma vencido de Thomas Kuhn,
podemos ver como os conceitos se entrelaçam. A teoria de Kuhn, apresentada em "A Estrutura
das Revoluções Científicas", argumenta que a ciência avança através de mudanças
paradigmáticas, onde paradigmas estabelecidos eventualmente cedem lugar a novos. Isso
acontece quando as anomalias acumuladas desafiam a capacidade do paradigma vigente de
explicar certos fenômenos.
Da mesma forma, a citação de Carole Pateman sugere que os paradigmas sociais, como
o que forçava as mulheres ao casamento e os trabalhadores ao assalariamento, podem estar
sofrendo transformações semelhantes. Novas compreensões das desigualdades de gênero, bem
como as mudanças nas relações de poder na sociedade, podem estar questionando a validade
desses paradigmas sociais anteriores.