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Sabemos que a família é uma instituição fundamental na vida dos indivíduos pois,
ela é o primeiro núcleo cultural e social dos seres humanos onde tomamos contato
primário com o mundo, aprendemos a conviver com o outro, incorporamos valores e
tradições além de desenvolver em cada um raízes com as quais lidamos por toda a vida.
Existe, não se pode descartar, a negligência por parte dos pais e responsáveis por
diversos motivos e discutiremos no presente trabalho a ausência ou influência no
desenvolver infantil por causas de problemas psicológicos.
Os problemas psicológicos dos pais, sejam eles de curto ou longo prazo, trazem
mudanças nas tarefas diárias da família segundo a psicóloga infanto-juvenil Sandra
Helena (2017). Ela afirma que a alteração da dinâmica familiar se dá pelos sintomas que
os pais doentes manifestam. A apatia, a tristeza, a falta de iniciativa, as perturbações, os
surtos e crises, entre outros sintomas, comprometem a presença dos pais/responsável
frente ao ato de educar, cuidar ativamente, atentar-se as necessidades afetivas, a
participação na vida escolar e social da criança e do adolescente, assim como abre
portas para a negligência mesmo que não haja a intenção de cometê-la.
Por outro lado, o pai que se encontra em tal situação também faz falta na vida da
criança ou adolescente pois, este já não conta mais coma presença ativa dele em casa,
como já dito, os sintomas dos problemas psicológicos o tiram da realidade ou o tornam
apático a ela. Dessa forma, o carinho, a atenção, a educação e o comprometimento com
os assuntos que envolvem o filho não são mais atrativos e ficam na responsabilidade de
outro que conviva no âmbito familiar.
O Fator Genético
Um estudo de 2011 realizado pela King’s College London, apontou que a chance de
um pai ou mãe passarem geneticamente um problema psicológico para o filho depende
do tipo do problema que ele apresenta.
A mesma pesquisa mostra que se um dos pais tiver transtorno bipolar, o filho tem
15% de chance de desenvolver o mesmo problema, comparado com 2 a 3% da
população geral. Se os dois pais têm transtorno bipolar, o fator de risco sobe para 50%.
Essa proporção é semelhante para a esquizofrenia, com 13% de chance de desenvolver a
doença se um dos pais a tem e 45% de chance se os dois têm.
A Atuação Do Psicólogo
Referências