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Psicomotricidade

Ana Beatriz Vilela e Letícia Alves De Lima

Resumo do texto: A criança e seu desenvolvimento psicomotor

A psicomotricidade é a área da ciência que estuda a relação entre o


corpo, a mente e o movimento. Antes, seus estudos limitavam-se a
compreender o “anormal” o desenvolvimento de uma criança. Hoje, são
abordados outros fatores que visam observar padrões no desenvolvimento
normal, possibilidade de intervenção e melhorias nos moldes de aprendizado
do movimento integrado ao corpo.

Parâmetros e modelos de performance foram desenvolvidos a partir dos


estudos sobre o tema, as fases do desenvolver dentro do esperado para cada
faixa etária, sendo: 0-7 precisão; 7-10 rapidez e 10-15 força muscular. Segundo
o texto, a ápice do desenvolvimento psicomotor humano é aos 15 anos de
idade, após todo processo de educação progressiva da relação entre corpo e
mente.

Considerando, primeiramente, a evolução normal da movimentação o


texto apresenta as fases de diferenciação e integração onde o resultado do
percorrer correto e simultâneo das habilidades é a rapidez, facilidade, força e
precisão. Existem, portanto, os movimentos estáticos que necessitam do
equilíbrio e os dinâmicos que são executados por grupos musculares em ação
conjunta e voluntaria com maior complexidade.

O texto é enfático quanto a necessidade dos profissionais da educação


receberem vasto conhecimento das concepções de psicomotricidade visto que
eles podem (ou normalmente) são os primeiros a notarem anormalidades no
desenvolver da criança pela comparação dos que estam presentes no cotidiano
escolar.

Distúrbios psicomotores são apontados como causadores de problemas


na totalidade do indivíduo e podem surgir de lesões, acidentes e disfunções
cerebrais. Salienta também a presença de fatores afetivos no desenvolvimento
de distúrbios psicomotores, que se influenciam mutuamente e se agravam em
decorrência dessa proximidade, afetando o ritmo, a atenção, o comportamento,
esquema corporal, orientação espacial e temporal, lateralidade e maturação
(retardos). Os distúrbios são: Instabilidade psicomotora; Debilidade
psicomotora; Inibição psicomotora; Lateralidade cruzada e Imperícia.

O primeiro deles, a instabilidade psicomotora é o mais complexo dos


distúrbios e causadora de uma série de transtornos e nela são expressas
atividades musculares incessantes além de instabilidade emocional nítida, falta
de atenção, déficit em coordenação motora geral e fina, falta de equilíbrio e
hiperatividade.

A debilidade psicomotora é divida em: paratenia e sincinesia, que são,


respectivamente a rigidez muscular involuntária nas quatro extremidade (ou
mesmo em apenas duas) que reporta deselegância geral da postura ou, a
participação desnecessária de um membro durante uma atividade fechando,
abrindo ou apertando as mãos, etc..

Inibição motora se configura na presença constante da ansiedade e da


tensão que desencadeia dificuldades motoras, de conduta e glandulares, mas
que, em suma, é de certa forma a menos dificultosa para tratamento.

A lateralidade cruzada é a situação onde o indivíduo não apresenta


dominância de lateralidade (destro ou sinistro) e por isso, durante um
movimento seja de coordenação motora geral ou fina, existe confusão entre a
divisão das tarefas laterais e ela resulta na deformação do esquema corporal
principalmente em questões aparentemente distintas como o olhar dominante,
a escuta dominante, ou mão e pé dominante.

Imperícia se define como a inteligência normal, porém, com graus de


frustração quando não se consegue realizar um movimento que exija
habilidade motoras especificas.

O texto ainda apresenta maneiras de trabalhar as noções de


psicomotricidade afim de identificar possíveis portadores de distúrbios dessa
classe e ainda de favorecer o tratamento com exercícios amplos e específicos.

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