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Considerando o contexto do crime e dos envolvidos, tal prática utiliza do dialogo como
forma principal de intervenção visto que busca a atingir as potencialidades de ambos os
lados, assumir o delito e a cura do vitimando. Esse modelo democrático de resolução de
conflitos relaciona-se diretamente a construção de uma nova e melhor forma de fazer
justiça mas, prioritariamente de possibilidade de mudança nas estruturas socias dos
indivíduos em conflito com lei, sua visão de si, do outro, do mundo ao seu redor e da
sociedade em geral uma vez que a compreensão um do outro diante desse processo
iguala os níveis da conversa e abre portas para que as necessidades desse sejam vistas,
ouvidas e atendidas.
No Brasil
Pensando o ser humano em toda sua subjetividade e sua formação caracterizada como
biopsicossocial, ele nem sempre é o que é ou cometeu um (ou mais) atos
inconstitucionais por apenas querer ou por “ser da natureza dele”, aliás, na maioria das
vezes ele é apenas um reflexo de uma sociedade doente que visa possuir bens e ser mais
que os outros, não mais semelhantes, seres da mesma espécie, com os mesmo direitos e
deveres, assim, aquele que cresce e vive fora desse modelo não possui grandes chances,
porém, não pode violar o patrimônio alheio (numa tentativa de ser como ele) e para
garantir isso pode-se matar, agredir, privar-lhe a liberdade e violar o outro, tudo em
nome da justiça, menos que com as próprias mãos.
Ela dá a oportunidade de que aquele que comete o delito seja ouvido frente as suas
necessidades, os motivos que o levaram até o crime e dessa maneira se possa tentar
solucionar suas dificuldades, numa tentativa de que não volte novamente a cometer tais
atos e possa ao menos vislumbrar um futuro diferente e mais próximo ao que é digno do
ser humano e previsto na constituição nacional.
Análise Crítica
Conclusão