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O corpo é o ponto de referência que os seres humanos buscam conhecer e assim interagir com
o mundo, servindo como base para o desenvolvimento nos aspectos cognitivos, sociais, físico-
motor e afetivo-emocional. Fonseca (1988) informa que etimologicamente podemos definir o
termo psicomotricidade como oriundo do grego psyqué = alma/mente e do verbo latino moto
= mover frequentemente, agitar fortemente. A terminologia está ligada ao movimento
corporal e sua intencionalidade.
A motricidade humana tem sua origem na própria história social do homem, sendo
fundamental às atividades no trabalho, em casa, na caça, na comunicação e na perpetuação da
espécie. Já o termo “Psicomotricidade” apareceu pela primeira vez no discurso médico, no
campo da neurologia, tendo como pioneiro o neurologista francês Ernest Dupré (1862 – 1921),
que no século XIX constatou disfunções graves evidenciadas no corpo sem que o cérebro
tivesse nenhuma lesão. São descobertos distúrbios da atividade gestual, da atividade práxica,
onde o "esquema anátomo-clínico" que determinava para cada sintoma sua correspondente
lesão focal já não podia explicar alguns fenômenos patológicos, tendo então a necessidade de
Em 1909, Dupré definiu a síndrome da debilidade motora através das relações entre o corpo e
a inteligência, dando partida para o estudo dos transtornos psicomotores, patologias não
relacionadas a nenhum indício neurológico estudados pela Psicomotricidade. Somente no
século XX a psicomotricidade passou realmente a ser considerada ciência. Contudo, a prática
psicomotora começou em 1935, com Eduard Guilmain, que elaborou protocolos de exames
para medir e diagnosticar transtornos psicomotores. Passa-se a ter uma visão integral do
indivíduo, de forma a respeitar suas limitações e necessidades, trabalhando-o integralmente o
físico, cognitivo e o afetivo. A psicomotricidade é sustentada por três conhecimentos básicos: o
movimento, o intelecto e o afeto. Sendo estruturada por três pilares: o querer fazer
(emocional) – sistema límbico, o poder fazer (motor) – sistema reticular e o saber fazer
(cognitivo) – córtex cerebral. Sendo importante que ocorra o equilíbrio entre eles, caso ao
contrário pode acarretar uma desestruturação no processo de aprendizagem da criança. A
motricidade tem a função de levar as experiências vivenciadas até o cérebro, que fará a
decodificação de cada estimulo enviado e armazenará as informações sensoriais, afetivas e
perceptivas que o individuo presenciou. De acordo com a Associação Brasileira de
Psicomotricidade, a mesma pode ser definida como:
Neste sentido Dupré, foi um dos autores que influenciaram fortemente a Psicomotricidade,
assim como Wallon, Piaget, Guilmain, Ajuriaguerra entre outros, que estudaram e
comprovaram a relação entre o movimento e a aprendizagem. Segundo Wallon (1925), seus
estudos estavam voltados para a relação entre as emoções e o certo comportamento tônico,
mostrando a importância dos movimentos no desenvolvimento psicológico da criança. Seu
olhar psicobiológico influenciou os psicomotricistas que estudam o desenvolvimento motor e
mental da criança, auxiliando nos estudos relacionados à aquisição do conhecimento da
criança, em seus aspectos intelectuais, motores e afetivos.
O que mais tarde será visto por Ferreira (1998), afirma que “não existe aprendizagem sem que
seja registrado no corpo”. (p. 18), destacando a importância dos movimentos nas ações de
construção do conhecimento. Nos estudos de De Meur & Staes (1984), assinala que “o
intelecto se constrói a partir da atividade física”. As funções motoras (movimento) não podem
ser separadas do desenvolvimento intelectual (memória, atenção, raciocínio) nem da
afetividade (emoções e sentimentos). Para que o ato de ler e escrever se processe
No enfoque das pesquisas de Levin (1995), “há uma diferença entre os pensamentos de
Wallon e Dupré”; para Wallon, o movimento está relacionado ao afeto, à emoção, ao meio
ambiente e aos hábitos das crianças; para Dupré, a motricidade está relacionada inteligência.
Assim é possível observar que no início a psicomotricidade tinha seus estudos voltados para a
patologia. Porém Wallon, Piaget e Ajuriaguerra aprofundaram seus estudos voltados para o
campo do desenvolvimento, nesta perspectiva Wallon se preocupou com a relação
psicomotora, afeto e emoção, já Piaget se preocupou com a relação evolutiva da
psicomotricidade com a inteligência e Ajuriaguerra consolida as bases da evolução
psicomotora, de forma mais específica para o corpo e sua relação com o meio. Para ele, a
evolução da criança está na conscientização do seu corpo. Estas contribuições muito
avançaram para o conceito da psicomotricidade e as ações metodológicas para o
desenvolvimento da aprendizagem, principalmente na aquisição da leitura e escrita. Assim
para a psicomotricidade o indivíduo, para aprender, precisa sentir, pensar e agir, a
psicomotricidade é a expressão de um pensamento pelo ato motor preciso, econômico e
harmonioso. (AJURIAGUERRA, 1983) Em 1948, Ajuriaguerra redefiniu o conceito de debilidade
motora e delimitou com clareza os transtornos psicomotores no seu Manual de Psiquiatria
Infantil. Ele é o responsável por delimitar com clareza os transtornos psicomotores que oscilam
entre o neurológico e o psiquiátrico. Com estas novas contribuições, a psicomotricidade
diferencia-se de outras disciplinas, adquirindo sua própria especificidade e autonomia. O corpo
é eixo comum na prática da psicomotricidade, porta-voz dos sintomas e sede dos problemas
de aprendizagem e/ou psicomotores, podendo ser trabalhados através da reeducação, porém
o profissional de educação deve se apropriar deste recurso para aplicá-lo nas rotinas
educacionais.
Assim surge o período da ruptura, onde os autores Lapierre e Aucouturier acabaram tendo
suas práticas distanciadas. Lapierre trabalhou com base na potencialização dos jogos
simbólicos, acreditando que sempre há uma intenção por trás deles, e que o adulto interviria
no jogo simbólico da criança. Já Aucouturier defendia a potencialização dos jogos sensório-
motor. Segundo Alves (apud SILVA, 2004), “A psicomotricidade tem como principal propósito
melhorar ou normalizar o comportamento geral do individuo, promovendo um trabalho
constante sobre as condutas motoras, através das quais o indivíduo toma consciência do seu
corpo, desenvolvendo o equilíbrio, controlando a coordenação global e fina e a respiração bem
como a organização das noções espaciais e temporais.” É uma pratica pedagógica que
contribui para o desenvolvimento da criança no processo de ensino aprendizagem. Favorece
os aspectos físicos, mental, afetivo emocional e sócio cultural. É uma forma de ajudar a criança
a superar as suas dificuldades e precaver possíveis inadaptações. (OLIVEIRA, 2002). O papel da
psicomotricidade na educação é estimular o desenvolvimento das percepções da criança e seu
esquema corporal. O ato de movimentar-se fisicamente é privilegiado com o trabalho
psicomotor, porém leva-o ao trabalho mental, onde é aprendido a ouvir, interpretar, imaginar,
organizar, representar e passar do abstrato para o concreto. O desenvolvimento é adquirido
através de suas tentativas e erros. Ela transforma seus erros em aprendizado. Portanto a
atividade motora é de extrema importância no desenvolvimento da criança. A
psicomotricidade de Le Boulch (1983) justifica sua ação pedagógica colocando em evidencia a
prevenção das dificuldades pedagógicas, dando importância a uma educação do corpo que
busque um desenvolvimento total da pessoa, tendo como principal papel na escola preparar
seus educandos para vida, utilizando métodos pedagógicos renovados, procurando ajudar a
criança a ser desenvolver da maneira possível, contribuindo dessa forma para uma boa
formação da vida social. Muitos estudos tem na psicomotricidade um olhar apenas para o
corpo e o movimento, porém vai além. É responsável também pela contribuição mental e pelo
comportamento, neste sentido podemos observar que:
De acordo com a afirmação de Alves (2012, p.144), “A psicomotricidade existe nos menores
gestos e em todas as atividades que desenvolve a motricidade da criança, visando ao
conhecimento e ao domínio do seu próprio corpo”. A estruturação psicomotora é a base para
o processo de desenvolvimento intelectual da criança. O desenvolvimento evolui do geral para
o específico. Apresentando desta forma ser um dos fatores essenciais ao desenvolvimento
global e uniforme da criança. Alexander Romanovich Luria foi um famoso psicólogo soviético
especialista em psicologia do desenvolvimento e agrupou as bases psicomotoras em unidades
funcionais ou neuroblocos, a primeira composta pela tonicidade e o equilíbrio, a segunda
composta pela noção de corpo, lateralidade e estruturação espaço-temporal e a terceira é
composta pelas praxias global e distal.
A criança não nasce pronta, tudo se constrói aos poucos, por meio das próprias ações, cada ser
tem seu eixo corporal que ao decorrer do tempo é adquirido pelo movimento e as
experiências vividas. O ser humano necessita através do seu corpo, perceber as coisas que
estão ao seu redor, adquirindo as noções de em cima, embaixo, perto, longe, na frente e atrás,
sendo sempre estimulada a se auto-independe. No entanto esses desenvolvimentos variam de
criança para criança, pois cada uma apresenta competências diferentes. A psicomotricidade
trabalha os movimentos da criança, motiva a capacidade sensitiva, cultiva a capacidade
perceptiva através da resposta corporal, organiza a capacidade dos movimentos, utilizando
objetos reais e imaginários, amplia e valoriza a identidade própria, cria segurança e respeito
aos espaços dos demais. Os estudos baseados na psicomotricidade nos auxiliam a entender a
importância do corpo para o desenvolvimento global do ser humano, associando
dinamicamente o ato ao pensamento, o gesto à palavra, o símbolo ao conceito, e está
relacionada ao processo de maturação. Antigamente a educação propôs que os aspectos
motores e intelectuais poderiam ser medidos por testes, sendo o sujeito fragmentado, e assim
vieram novos tempos e novas ideias, e com isso o corpo e a imaginação só poderiam andar
juntos, e o brincar passou a fazer parte da educação, contribuindo para aprendizagem. E as
relações com o outro e com o meio, o ser humano se desenvolvia plenamente.
Os ossos mudam em três aspectos: ficam maiores, mais largos e mais rígidos. Em algumas
partes do corpo também ocorrem mudanças na quantidade de ossos. O bebê de um ano de
idade tem somente 3 ossos na mão, enquanto um adulto tem 28. As partes do corpo em que
há aumento do número de ossos são: mãos, pulso, tornozelo, artelho e pés. Isso ocorre em
função de serem áreas de articulação, com diferentes movimentos (BEE, 2003). Conforme Bee
(2003), o bebê nasce com todas as fibras musculares que ele terá por toda a vida. O que muda
é o comprimento e a densidade dessas fibras musculares. O crescimento muscular é lento até
a adolescência, quando começa a se acelerar, dando ao adolescente um aumento de força
considerável. Esse aumento de força ocorre com adolescentes de ambos os sexos, mas é mais
acentuado nos meninos.
Essas mudanças são diretamente observáveis, mas outra tão importante quanto as que foram
apresentadas, só podemos conhecer indiretamente: o desenvolvimento do cérebro.
Antes de nascer, o sistema nervoso dos bebês apresentam funções sensoriais e motoras
elementares, como: mover-se espontaneamente, reagirem à luz e a sons, demostrando assim,
inclusive sistema de memória. Ao nascimento, as partes do cérebro denominadas de tronco
encefálico já estão bem desenvolvidas. Essas partes ficam na porção inferior do crânio
regulando funções, como: sono, vigília, eliminação de urina e fezes. A parte do cérebro menos
desenvolvida ao nascimento é o córtex, que regula funções, como: percepção, movimentos
corporais, o complexo de linguagem e pensamento (BEE, 2003). Um segundo processo
importante no desenvolvimento do sistema nervoso é a mielinização. Mielina é uma proteína
Como vimos na unidade anterior, existem três tendências básicas no desenvolvimento motor,
das quais retomaremos duas para compreendemos melhor as implicações no desenvolvimento
de novas habilidades pelo bebê. A primeira é que o desenvolvimento motor ocorre da cabeça
para os membros inferiores (cefalocaudal) e a segunda é do tronco para as extremidades
(proximodistal). Isso significa que o bebê consegue manter a cabeça firme antes de conseguir
sentar-se (desenvolvimento cefalocaudal) e consegue levantar o queixo antes de conseguir
movimentar os braços e mãos para pegar um objeto (desenvolvimento proximodistal).
Assim, fica fácil compreender porque o desenvolvimento segue algumas sequências e analisa
se há algo de errado. Uma delas é a sequência de movimentos das mãos para pegar um objeto.
No começo, o bebê pega um objeto com os dedos pressionados contra a palma da mão. O
próximo passo é usar o polegar em oposição aos outros quatro dedos e, por último, ele
consegue usar o polegar em oposição a um dedo somente. A mesma sequência pode ser
observada nos passos envolvidos no bebê ficar de pé, andar e subir escadas. Caso a criança
não consiga desenvolver estas sequências, mesmo que as condições ambientais as favoreçam
é um indicativo de que há algo a ser levado em conta sobre o desenvolvimento normal da
Conforme Palacios e Mora (2004), as aquisições motoras não devem ser analisadas como
conquistas independentes e guiadas somente pelo plano préinscrito nos genes ou no cérebro.
O desenvolvimento motor traz em si uma construção dinâmica em que cada habilidade soma-
se às demais para dar lugar a ações de graus mais complexos e refinados: “[...] o controle da
ação motora é multimodal (visual, proprioceptivo, postural etc.), as ações motoras estão
mutuamente entrelaçadas (postura, preensão, equilíbrio, locomoção etc.) [...]” (p.69). Todas
essas ações, segundo os autores, correspondem à articulação de um aparato neuromotor em
desenvolvimento, o grau de estimulação e as metas que o próprio bebê se propõe. A partir dos
dois anos até a adolescência é a extensão e o refinamento do controle sobre o corpo e
movimentos que se destacam no desenvolvimento físico e motor. De acordo com Palacios,
Cubero, Luque e Mora (2004), tais fatores os levaram a afirmar que esta etapa é de grande
importância para o desenvolvimento psicomotor tanto no que tange o âmbito da ação quanto
o da representação (simbólico). O desenvolvimento físico agora será mais linear até a chegada
da adolescência, período que ocorrerá um novo estirão tanto de altura quanto peso. Em
média, a criança cresce de 5 a 6 cm por ano e tem aumento de peso de 2 a 3kg (PALACIOS, et
al., 2004). O córtex pré-frontal, responsável pelo planejamento, controle das condutas
complexas e o comando das funções cognitivas, desenvolve-se mais lentamente. Um exemplo
abordado por Palacios et al. (2004) é o da atenção. Segundo os autores, a atenção é controlada
por estruturas cerebrais subcorticais e vai passando gradualmente para o controle pré-frontal,
tornando-se assim mais consciente e estável. Outro aspecto relevante é a continuidade da
mielinização dos neurônios, principalmente os motores até aproximadamente os cinco anos.
A criança atua no mundo por meio de seus movimentos. Esta relação é estabelecida devido
suas capacidades motoras, intelectuais e afetivas. As experiências vivenciadas pela criança
através da sua relação com o meio são de grande importância para o desenvolvimento de sua
independência e autonomia corporal, além da sua maturidade sócio emocional. O
desenvolvimento infantil não acontece de um modo regular, mas de forma gradativa, onde os
progressos vão acontecendo qualitativamente de acordo com a maturação de cada criança.
Para que haja uma evolução competente é necessário que a criança possa integrar cada um de
seus progressos, antes de adquirir um novo.
O desenvolvimento motor nas crianças até o primeiro ano de vida envolve, principalmente, as
funções motoras: estruturação do esquema corporal, maturação do tônus e a coordenação.
Segundo Wallon apud Bueno (1998, p. 27) “o movimento é a primeira estrutura de relação
com o meio, com os objetos e com os outros. Além disso, é a primeira expressão da emoção e
do comportamento”. Para Wallon o desenvolvimento infantil passa por fases que não podem
ser limitadas porque sofrem influências biológicas e sociais. Estas fases são colocadas na
seguinte sequência: impulsiva, tônico-postural, sensório-motora, projetiva e a personalística. A
fase impulsiva é característica do recém -nascido. Trata da dependência total na relação com o
meio aplicando uma grande impulsividade motora: atividades reflexas provocando prazer e
desprazer. Na fase tônico-postural (6-12 meses) o movimento já esboça significados: simbiose
afetiva com a mãe, a emoção desencadeando ações e um exagero nas funções tônicas. A fase
sensório-motora (12 aos 24 meses) é a fase em que o motor e a sensação estão integrados,
destacando o surgimento do andar. Além disso, a organização das emoções, a percepção mais
precisa proporciona um movimento repetido com maior eficácia. Este movimento sempre
voltado para o outro com uma linguagem emocional e não-verbal. A fase seguinte é a projetiva
que vai dos 3 aos 4 anos. Nesse período a aquisição da linguagem facilita a objetivação da
intenção, ou seja, a ação já é produto da atividade mental. A criança apresenta uma
autonomia postural e a imitação surge como elo de ligação entre percepção e movimento.
Finalmente, a fase personalística que vai dos 5 aos 6 anos. Agora as ações passam a ser os
primeiros esboços dos desejos e evidencia-se a evolução do “eu” através da consciência da sua
pessoa.
Todo esse funcionamento foi identificado a partir de pacientes que sofreram lesões restritas
ao lobo frontal, nas quais houve deterioração das estruturas cerebrais específicas que afetou
diretamente a motricidade direta e voluntária no que diz respeito ao comportamento motor.
Esse circuito envolve diversas estruturas do sistema nervoso para o recebimento das
informações pelos nervos sensitivos, interpretado por hipotálamo, giro cingulado e
hipocampo, tendo ativações viscerais responsáveis pela sistematização do funcionamento
fisiológico das emoções (Holanda, p. 8, 2013; Machado, p. 277-281,1993; Lent, 2004). O
neurologista Ledoux (2001), especialista em estudo de emoções e funções do sistema límbico,
A linguagem tem diversas interligações e processos integradores. O ato de falar tem suas
relações diretas com a construção articulada do movimento, expressões faciais e gestos
executados ao falar. Isso ocorre devido à interdependência das funções psicomotoras. Quando
se fala da linguagem oral, a fala e sua articulação têm envolvimento com o comportamento
motor. A estrutura cerebral localizada no lobo frontal, mais precisamente no hemisfério
esquerdo, é conhecida classicamente como área de Broca e tem por responsabilidade a
execução da expressão da linguagem oral em um viés motor, o que, por sua vez, tem ligação
direta com a compreensão da fala e envolve as estruturas de lobo temporal e parietal,
conhecidas como área de Wernicke (Cosenza; Guerra, 2011, p. 100). Abaixo segue, a descrição
desse processo a partir de uma figura ilustrativa do cérebro: