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ANÁLISE DO COMPORTAMENTO APLICADA – ABA

O ensino ABA pode ocorrer de um para um ou em grupo. O atendimento em grupo, deve atender os seguintes
critérios:
 Crianças com Autismo leve, com um pequeno atraso no desenvolvimento;
 Trabalhar a interação social;
 Trabalhar a troca de turno (minha vez e sua vez);
 Trabalhar regras de jogo;
 Trabalhar ecolalia; defasagem na linguagem;
 Trabalhar o seguir regras;

A sessão deve ser planejada; estruturada com começo, meio e fim.


 Separar um tempo para estimular os programas;
 Separar um tempo para descanso, com um brincar livre;
 Separar um tempo para outras atividades:
 Colocar música e dançar com a criança;
 Contar história;
 Fazer pintura ou desenho de colorir;

REFORÇO POSITIVO: é aquilo que motiva acriança a aprender. É tudo que aumenta a probabilidade de um
comportamento ocorrer novamente. Se o objetivo é manter um determinado comportamento no repertório do
indivíduo, basta reforça-lo por meio do reforço positivo. Dessa forma, se a consequência foi reforçadora, vai
aumentar a probabilidade de o comportamento ocorrer novamente.

GENERALIZAÇÃO: levar para outros contextos o que foi aprendido.

EXTINÇÃO: é quando o comportamento deixa de ocorrer. Pode ser aplicada a comportamentos inadequados.
Ex: A criança que se morde. Toda vez que damos uma demanda ela se morde.
 Primeiro é preciso entender qual a função deste comportamento (obter atenção, ter acesso ao objeto
desejado, devido a uma estereotipia ou fugir de uma demanda);
 Análise Funcional do comportamento:
 Qual é a função do comportamento? R: fuga de demanda
 O que poderia ser feito? R: Bloqueio físico das mãos antes de dar a demanda

PUNIÇÃO: Alguns comportamentos podem gerar consequências que são aversivas. Essa técnica de controle
comportamental produz vários efeitos colaterais e não é efetiva, uma vez que seus efeitos enfraquecedores tendem
a ser temporários.

O que se pode fazer em casos de crianças agressivas é o manejo do comportamento inadequado ou pareamento do
reforçador potente, pois dificilmente a criança irá agredir o terapeuta se o mesmo tiver em mãos um reforçador que
seja potente para ela.
A grande maioria dos indivíduos que apresentam agressividade são aqueles que não falam, que tem dificuldade na
comunicação. Daí surge a frustração e o comportamento inadequado. É sempre importante colocar programas
adequados, de acordo com a necessidade e capacidade da criança, fazer o pareamento de um reforço potente com
outros possíveis reforçadores, se colocar de forma motivadora na vida dessa criança, para que quando você chegar
a criança já fique feliz,

CUSTO DE RESPOSTA: custo de resposta baixo é quando a criança vai executar a demanda. E custo de
resposta alto é quando a criança começa a não responder a demanda, neste caso, precisamos encontrar um
reforçador muito potente para que ela execute a demanda.

MUDANÇA COMPORTAMENTAL: A mudança de um comportamento envolve a extinção de um


comportamento inadequado e a aprendizagem do comportamento adequado.
Ex: A criança quando quer algo ela bate. Isso está errado, é um comportamento inadequado. Precisamos ensinar a
criança que ela só vai ganhar algo quando fizer o pedido correto, seja por meio do apontar, da fala verbal “me dá”,
do pegar o braço do individuo e levar até o item desejado, olhar para o objeto desejado, tudo isso é adequado.

A mudança comportamental é um processo em conjunto com a extinção. Na medida em que ensinamos a nova
habilidade automaticamente está extinguindo o comportamento ruim. A criança precisa aprender o comportamento
novo de forma adequada. Senão ela volta a repetir o comportamento ruim.

A criança vai testar e voltar a fazer o comportamento ate ser extinto de vez. Precisamos ser consistentes. Por
exemplo você já ensinou a ela o modelo correto, ela veio e deu um tapa no seu braço. O correto é ignorar e não dá
atenção. Em um momento seguinte você vai falar “você quer? Mostra a ela o item desejado” “Então aponta,
mostra pra mim o que você quer”. Neste momento a criança pode querer te bater, bater na cadeira, jogar para cima,
gritar, chorar.

É importante entender que toda mudança comportamental terá um pico. Ela vai subir (aumentar a intensidade e a
duração) para depois começar a cair e o comportamento mudar. A criança tende a piorar o comportamento antes de
mudar.

É importante só dar uma demanda para criança quando ela se acalmar. Nunca queira dar um comando, ou falar
algo para a criança quando ela estiver desorganizada. Não falar “para com isso”, “que coisa feia”, “não faz isso”,
“assim você não vai ganhar tal coisa”. Você está dando atenção para um comportamento inadequado.

Se a criança apresenta um comportamento inadequado, precisamos ignorar. Se prevenir para que a criança não te
machuque e não se machuque. Se for uma criança maior, fazer a terapia com outro profissional para lhe dar
suporte. E depois que ela se acalmar, dar uma demanda baixa, com custo de resposta baixo (toque aqui, bate
palma, olha para mim, jogar um jogo). Aí você dará atenção, vai brincar e dar o modelo correto.

AVALIAÇÃO FUNCIONAL – ABC


Ex: a criança entrou na cozinha olhou o pote de biscoito (A) e começou a chorar (B) porque queria o biscoito. A
mãe pegou o biscoito e deu para a criança (C).
 Antecedente (A): é o que ocorre antes de o comportamento alvo acontecer.
 Verificar se houve alteração na rotina diária da criança;
 Em qual o ambiente ocorreu;
 Se havia alguém outras pessoas no local. Quem eram e o que faziam no momento;
 Comportamento (B): é a resposta que o sujeito apresenta, ou a falta dela, diante de um estímulo.
 Topografia (descrição do comportamento)
 Duração
 Intensidade
 Consequência (C): é o que ocorre imediatamente depois do comportamento.
 Alguém deu atenção? Quem?
 Como se deu atenção?
 Alguém se retirou do ambiente? Quem?
 O ambiente físico foi alterado de alguma forma?
Qual a função desse comportamento? R: ter acesso ao item desejado. O comportamento de choro, foi reforçado
pelo acesso ao item desejado.
O que poderia ser feito? R: A mãe fala, então você quer o biscoito, pede para a mamãe “dá”, se a criança fizer o
pedido ela ganha o biscoito e se não fizer não ganha o biscoito.

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