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PROBLEMA
● CRP 13-8965
FACILITADOR(A)
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
● Autismo;
● Alguns conceitos básicos em análise do comportamento;
● Avaliação Funcional;
● Comportamentos Problema;
● Possíveis estratégias de manejo.
Discussão Inicial
● Já ouviram falar em algum dos termos à baixo? Sabe o que eles significam?
● Assentimento;
● ABA contemporânea;
Ø DEFINIÇÃO:
q É um transtorno que acomete a sequência e a qualidade do desenvolvimento infantil,
caracterizado por alterações significativas na comunicação e na interação social e pela
presença de interesses restritos e comportamentos repetitivos.
q Porque é utilizado o termo espectro?
Lacerda (2017)
DIAGNÓSTICO
Lacerda (2017)
TEORIAS COGNITIVAS DO TRANSTORNO DO
ESPECTRO DO AUTISMO
● Teoria da mente:
● Estados mentais que são utilizados para explicar ou prever o
inibição de respostas.
Miltenberger (2018)
CONCEITOS BÁSICOS EM ANÁLISE
DO COMPORTAMENTO
Ø REFORÇAMENTO POSITIVO:
● Reforçamento: fortalecimento da resposta, aumento na frequência da resposta.
● Positivo: após a emissão da resposta, há a liberação ou a apresentação de um
estímulo consequente.
q É um evento que quando apresentado imediatamente após o comportamento, faz
com que o comportamento aumente de frequência ou probabilidade de ocorrer.
q É a adição de alguma coisa que resulta no fortalecimento do comportamento.
q O reforço positivo é essencial para a aprendizagem de novos comportamentos.
CONCEITOS BÁSICOS EM ANÁLISE DO
COMPORTAMENTO
EXEMPLOS DE REFORÇAMENTO POSITIVO:
CONCEITOS BÁSICOS EM ANÁLISE DO
COMPORTAMENTO
Ø EXTINÇÃO:
● É a suspensão do reforçamento.
● Se numa dada situação, um indivíduo emitir uma resposta previamente
reforçada e essa resposta não for seguida por uma consequência reforçadora,
então essa pessoa terá menor probabilidade de fazer a mesma coisa novamente
quando encontrar uma situação semelhante.
● O comportamento é enfraquecido por ser emitido e não ser reforçado;
● Vídeo de birra no supermercado.
CONCEITOS BÁSICOS EM ANÁLISE DO
COMPORTAMENTO
Ø REFORÇAMENTO NEGATIVO:
q Ocorre quando algo aversivo é retirado do ambiente.
qSituações em que o indivíduo se comporta para eliminar algo desagradável;
qÉ negativo, pois significa que a consequência do responder é a remoção de um
estímulo do ambiente do organismo.
qExemplo: Pedro é levado para um ensaio em uma auditório, um ambiente com
muitas crianças e barulho, o que é aversivo para ele. Neste contexto, Pedro
começa a balançar as mãos e os braços. Desse modo, ele pode ficar cada vez
menos afetado pelo barulho no auditório.
CONCEITOS BÁSICOS EM ANÁLISE DO
COMPORTAMENTO
● A mãe cede (retira a ordem) para não ficar ouvindo a criança gritar e
choramingar (eliminação do acontecimento aversivo).
Caballo, (2016).
CONCEITOS BÁSICOS EM ANÁLISE DO
COMPORTAMENTO
● A mãe dá a ordem.
Caballo, (2016).
CONCEITOS BÁSICOS EM ANÁLISE
DO COMPORTAMENTO
ØFUGA:
qConsideramos que um comportamento é fuga no momento em que um
determinado estímulo aversivo está presente no ambiente, e esse
comportamento retira-o do ambiente.
qEx.: Alguém contando uma história muito chata e você diz: "colega, me
desculpe, mas estou atrasado para um compromisso, tenho que ir...".
qCrianças que se comportam agressivamente, porque dessa maneira fogem
das exigências impostas sobre elas.
CONCEITOS BÁSICOS EM ANÁLISE
DO COMPORTAMENTO
ØESQUIVA:
estímulo aversivo.
qEx.: choro no momento de vestir a farda da escola.
CONCEITOS BÁSICOS EM ANÁLISE
DO COMPORTAMENTO
ØPUNIÇÃO POSITIVA:
qDiminui a probabilidade de o comportamento ocorrer novamente
pela adição de um estímulo aversivo(punitivo) no ambiente.
qEx: jogar bola dentro de casa, "levar uma surra" e não jogar mais
bola nesse local.
q"dizer palavrão", "receber uma bronca" e diminuir bastante a
frequência dessa atitude.
CONCEITOS BÁSICOS EM ANÁLISE
DO COMPORTAMENTO
ØPUNIÇÃO NEGATIVA:
(Martin, 2009).
VAMOS EXERCITAR?
ANTECEDENTE RESPOSTA CONSEQUÊNCIA HIPÓTESE
Uma criança de 3 A criança vai até a A mãe
anos, que brincava TV e começa a imediatamente vem
com seu livro de remexer nos botões até ela e diz: “acho
colorir, se levanta e que você está
começa a andar cansada de brincar
pela sala. sozinha; vamos dar
uma volta”
No supermercado a A criança chora e se O pai compra o
criança pede uma joga no chão. chocolate para o
barra de chocolate. filho.
O pai nega.
2. APLICADA
3. ANALÍTICO
4. CONCEITUAL
5. TECNOLÓGICO
6. EFETIVO
7. GENERALIZÁVEL
● 1. Clara;
● 2. Objetiva;
● 3. Completa.
Algumas características gerais do comportamento
● Topografia.
● Frequência.
● Latência.
● Duração.
Avaliação funcional
● Definição: é a identificação das relações de dependência entre as respostas de um
organismo, o contexto em que ocorrem (condições antecedentes), seus efeitos no
mundo (eventos consequentes) e as operações motivadoras em vigor.
§ Objetivos:
● Identificar o comportamento- alvo e as condições ambientais que o mantém;
● Determinar a intervenção apropriada;
● Monitorar o progresso da intervenção.
● Auxiliar na medida do grau de eficácia e efetividade da intervenção.
EU, XXXXXX, responsável pela menor XXXXXXX, autorizo que seja realizada uma
Análise Funcional Experimental com relação aos comportamentos autoestimulatórios
(xxxxxxxx) da criança em questão. A avaliação acontecerá em dois dias (consecutivos ou
não), onde serão avaliadas cinco condições com a duração de cinco minutos cada, que
serão descritas a seguir:
ANÁLISE FUNCIONAL
● Autoestimulação: XXX estará sozinha e uma câmera será deixada no local para
posterior análise.
● Atenção: o local deverá não ter estímulos (brinquedos e etc); deverá estar o mais
neutro possível. Toda vez que o comportamento ocorrer a observadora dirá: ‘não faça
isso’, ‘não pode’.
● Redirecionamento: a observadora terá o controle dos reforçadores. Cada vez que
ocorrer, a observadora irá pegar a mão da menina e irá redirecionar para acesso a um
reforçador (por 10s), após isso, o reforçador deverá ser retirado.
ANÁLISE FUNCIONAL
● Demanda: programa ou atividade que a criança não goste de fazer. Caso
● Não faça solicitações que levem a batalhas que você não está pronto para elas.
Ex.: “senta na cadeira “em uma situação que a chance de colaboração seja
pequena.
Ambientti TEA
Importância do Controle Instrucional
Ambientti TEA
Social Pairing
1. Identifique as preferências de seu ● O que ela gosta de fazer com os objetos?
filho/clientinho ● O que faz sua criança sorrir?
Interagir com ele usando brinquedos ou atividades que
● O que o acalma ?
ele goste, motiva-o a continuar interagindo e isso
proporcionará muitas oportunidades de ensino
Vamos praticar?
● Qual o tipo de interesse da sua criança ?
● Quais as brincadeiras físicas ela gosta?
● Quais os objetos ou atividades preferidos?
Ambientti TEA
Social Pairing
2. Organize o ambiente
● Separe os reforçadores preferidos da criança (brinquedos,
alimentos, brincadeiras com contato físico, vídeos, etc.)
● Organize o ambiente para que os reforçadores fiquem sob seu
controle. Guarde os brinquedos em armários, estantes ou caixas.
● Retire do ambiente itens que podem distraí-lo. “Elimine a
concorrência”. Evite TV ligada, tablet, brinquedos espalhados no
chão.
Ambientti TEA
Social Pairing
3. Ao interagir com sua criança esteja de frente para ela
Intensifica a comunicação social; permita que a criança fique
sob controle de suas expressões faciais (fala, olhar etc.)
Brincadeiras (de acordo com as preferências dele). Exemplos:
leitura de livros; cócegas na barriga ou brincadeiras com dedos
e para jogos sociais “cadê o queijinho que eu deixei aqui?”;
“polegares, polegares, onde estão?”; minhoca, minhoca, me dá
uma beijoca”.
Ambientti TEA
Social Pairing
4. Brinque junto com a criança
● Use tom de voz alegre e amigável.
● Narre a brincadeira, ou seja, enquanto observa ativamente, acrescente palavras
simples ou frases curtas para descrever o que a criança está fazendo
● Se possível imite as ações e vocalizações da criança durante a brincadeira
● Durante as brincadeiras, entregue os brinquedos quando a criança demonstrar
interesse. Diga o nome dos itens enquanto entrega, de preferência um de cada
vez. Ex: Se a criança tenta alcançar algo, diga “Quer banana? Toma a banana”,
e entregue lhe a banana. Ambientti TEA
Social Pairing
5. Acompanhe as motivações de sua criança
● Ao invés de mudar o foco ou atividade que seu filho está fazendo, junte-se a ele na atividade.
● Sorria, gesticule, comente, elogie, comemore, ofereça ajuda
● Se tiver outro objeto ou brinquedo igual, fique com um e ele com outro. Assim você pode: imitar as
ações de seu filho, dar modelos de ações com aquele objeto (oportunidade para que ele atente e
imite)
● Evite insistir em uma brincadeira que a criança já demostrou que não quer (se levanta, chora, afasta
o brinquedo, etc) ou iniciar a brincadeira tirando o brinquedo dele ou pedindo muitas demandas
(“faz isso”, “pega aquilo”)
● Sua criança precisa entender que quando você vai brincar com ele a brincadeira fica mais
divertida!
Ambientti TEA
Social Pairing
6. Mostre que ela pode confiar em você
● Cumpra o que prometer
● NUNCA retire um item da criança a força.
● Para que ela não fique muito tempo com um único reforçador, tente oferecer outro no lugar.
● Não insira demandas de ensino ( “Coloca a peça aqui” “ Que número é esse ?” “ O carro é de que
cor “)
Ambientti TEA
Social Pairing
Ambientti TEA
Social Pairing
Ambientti TEA
Social Pairing
Ambientti TEA
Atenção
Ambientti TEA
Informações importantes
● Ensino de habilidades de substituição;
● Os comportamentos disruptivos são geralmente aprendidos ao longo de anos de condicionamento;
● Leva tempo para aprender comportamentos alternativos;
● Ensino pró-ativo (ensinar quando seu filho provavelmente seja mais receptivo);
● Tarefa muito difícil ou por um tempo prolongado e em contrapartida o reforço dado não é
suficiente. Isso pode ocasionar comportamentos problema.
● Uso de ameaças;
● A consequência deve ser estabelecida pela pessoa que está presente no momento.
● Nunca faça ameaças se não está realmente preparado para realizá-las.
● Cuidado para que os comportamentos inadequados não se tornem dica para aumento de reforço.
Ø ATENÇÃO!
● Ao elogiar, elogie exatamente o comportamento adequado que deseja
fortalecer no repertório comportamental da criança.
DRO (reforçamento diferencial de outro comportamento):
(Miltenberger, 2018).
DRI (reforçamento diferencial de comportamento incompatível):
ENSAIO
INSTRUÇÃO MODELAGEM FEEDBACK
COMPORTAMENTAL
ETAPAS DO BST
● Instrução - Forneça uma descrição da habilidade, sua importância ou
justificativa e quando e quando não usar a habilidade. Repita esta etapa
conforme necessário.
● Modelagem - Mostre ao seu participante como executar a
habilidade. Recomenda-se modelagem in vivo.
● Ensaio - Prática, prática e prática! Permita ao participante oportunidades de
praticar a habilidade. O treinador deve registrar dados sobre a resposta correta e
incorreta durante esta etapa.
● Feedback - O treinador deve elogiar positivamente a resposta correta e alguma
forma de feedback corretivo por respostas incorretas.
A importância do cuidado com o cuidador
Kassia Evanily
kassiaevanilypsi@gmail.com